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Uso da vírgula em palavras ou orações justapostas

assindéticas:

A mobília, os utensílios domésticos, os pertences de toda

a família, tudo foi levado para a nova casa.

As moças saíram, dançaram, namoraram e voltaram.

Uso da vírgula em orações intercaladas e outras que

manifestam comentário ou explicação:

Conforme indicam as pistas, eles rumaram para o norte.

O salário-mínimo, declarou o presidente, não terá

aumento neste ano.

O homem, como alguns o consideram, é o único animal

racional.

Pelo que me disseram, ela chegou embriagada esta

manhã.

Em orações adjetivas explicativas, dá-se o uso da

vírgula, obrigatoriamente:

Os três gols foram marcados pelo centroavante Quequé, o

qual estava sempre sem marcador.

No dia 5, que era sempre esperado por todos,

recebíamos o pagamento e íamos nos divertir na cidade.

Expressões de caráter explicativo ou retificativo requerem o

uso da vírgula:

O equilíbrio do relacionamento, isto é, a harmonia, é o

maior problema dos casais de hoje.

Se ele ligar, diga que estou no banho, ou melhor, diga que

já saí.

Na separação de vocativos, ocorre o uso da vírgula:

Veja, João, os trabalhadores já concluíram a obra.

Tem-se o uso da vírgula para separar orações

adverbiais reduzidas:

Ele entrou, sem ser convidado, na festa de 15 anos da

Fabíola.

A moça tímida, contrariando todas as expectativas,

levantou-se e discursou brilhantemente.

Em frases de estruturas semelhantes de um provérbio

sempre ocorre o uso da vírgula:

Casa de ferreiro, espeto de pau.

Verão bem trabalhado, inverno tranquilo.

É obrigatório o uso da vírgula para assinalar a

elipse do verbo ou de um termo mais extenso:

Eu comprei um carro. Ela, uma moto.

Tem dias que sinto vontade de esganá-la; noutros, de

amá-la.

Para separar datas do nome do lugar, o uso da vírgula é

obrigatório:

São Paulo, 11 de maio de 2009.

Exige-se o uso da vírgula para separar algumas

conjunções prepositivas, como contudo, entretanto,

pois, porém e portanto.:

Disseram-me, porém, que ela já havia saído.

Anuncie, pois, a palavra de Jesus a toda criatura.

Aqueles que estudarem esta lição, portanto, não

vacilarão no uso da vírgula.

Só NÃO DEVE OCORRER o uso da vírgula diante das

conjunções "e", "nem", quando o verbo se referir ao

mesmo sujeito, e "ou". Diante das demais conjunções é

necessário:

Pedro foi ao colégio e fez a prova de português.

Não falarei nem escreverei sobre esse assunto.

Os trabalhadores devem aceitar a proposta ou serão

demitidos.

O poder da vírgula

Bem vindos!Prof. Alex França

O uso do ponto final é exigido para encerrar o

período:

Concurseiro dos bons está sempre estudando.

As abreviaturas encerram-se pelo uso do ponto

final:

adv. (advérbio);

dir. penal (direito penal);

S. (Sul) etc.

Recorre-se ao uso do ponto-e-vírgula para separar

itens de uma lista:

Os fundamentos da República Federativa do Brasil são:

I. a soberania;

II. a cidadania;

III. a dignidade da pessoa humana;

IV. os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

V. o pluralismo político.

Dá-se o uso do ponto-e-vírgula para separar

considerandos:

O Conselho Executivo da Associação dos Moradores de

Amargosa, no uso de suas atribuições, tendo em vista o

disposto no artigo 1º do seu estatuto;

considerando a decisão proferida na reunião geral de

30/4/2009;

considerando a necessidade de ampliar seu quadro social;

considerando que as disposições estatutárias faculta a

este Conselho a decisão do aumento do quadro de

associados.

Faz-se uso do ponto-e-vírgula para separar orações

coordenadas extensas:

O motorista conduziu o velho ônibus repleto de religiosos

ruidosos; suas rezas, contudo, tiveram que ser feitas em

voz baixa.

Para indicar a fala das personagens, dá-se o uso dos

dois pontos:

O comandante tomou o microfone e disse aos

passageiros:

— Por favor, tranquilizem-se, pois já passamos pela pior

parte da tempestade.

O bombeiro abriu a porta, bruscamente, exclamando:

— Abandonem o prédio, rápido, vamos!

Antes de alguns apostos, especialmente nas

enumerações, deve ocorrer o uso dos dois pontos:

O corpo humano divide-se em três partes: cabeça, tronco

e membros.

Eu, que vivi com ela uns bons cinco anos, não sabia de

seu grande desejo: um sítio com uma espaçosa casa em

estilo colonial.

Uma coisa a distingue das demais moças: a sua

sinceridade.

O uso dos dois pontos vem antes de uma citação:

Como diz o provérbio: Nada melhor do que um dia

depois de outro.

Os paulistas têm um ditado: malandragem demais

atrapalha.

Tem-se o uso dos dois pontos para anunciar algum

esclarecimento ou síntese do que se disse:

Toda aquela fortuna não fora formada por mera

casualidade: foi resultado de muito esforço e sacrifícios.

O Policarpo parece um velho: ranzinza que só!

É o seguinte: preciso de seu caminhão para fazer uma

mudança.

Resumindo a história: ela ganhou o prêmio.

Exige-se o uso do ponto de interrogação para

assinalar uma pergunta direta nos períodos,

orações, frases e vocábulos:

Vais mesmo comprar a casa que o Machado construiu

na Praia de Ubatuba?

Que horas são?

E daí?

Onde?

Quê?

Depois de Frases que expressem sentimentos

distintos, tais como: entusiasmo, surpresa, súplica,

ordem, horror e espanto:

Iremos viajar! (entusiasmo)

Por favor não me deixe aqui! (súplica)

Poxa vida! Que absurdo é esse! (espanto)

Ah! Lembrei-me agora de seu nome. (surpresa)

Fogo! (espanto)

Corram já daqui! (ordem)

Indicação da interrupção do pensamento pelo uso

das reticências:

— Não há fumaça na chaminé da fábrica. Então os

grevistas decidiram ...

— Eu gostei da casa, mas do quintal...

O uso das reticências em corte provocado pelo

interlocutor:

— Poxa! A janela da casa foi arrombada. Não esperava

que ladrões ...

— Foram espiões, interrompeu o major.

O uso das reticências para cortar termos que não

interessam:

... mas que bobagem, as rosas não falam. Simplesmente,

as rosas exalam o perfume que roubam de ti. (Cartola)

Serve-se do uso das aspas para indicar textos de

autoria alheia:

Como dizia Castilho: "batalham cristãos e mouros".

Também ocorre o uso das aspas para indicar que uma

palavra está sendo tomada fora de seu sentido usual:

Como era considerado o "xerife" da família, todos fingiam

ouvi-lo.

O uso das aspas indica, também, termos de gíria e

palavras estrangeiras:

O "cara" levou uma "porrada".

Esse é seu "slogan"

Sempre que se desejar pôr em evidência qualquer palavra,

expressão ou frase; como também, pode-se substituir o

uso das aspas pelo grifo em itálico:

Comprei duas "Istoé", ontem. / Comprei duas Istoé, ontem.

O seu discurso foi uma "barbaridade daquelas". / O seu discurso foi

uma barbaridade daquelas.

Depois que se formou em direito, ele se sente mais importante

quando está "travestido de doutô" com seu terno marrom. / Depois

que se formou em direito, ele se sente mais importante quando

está travestido de doutô com seu terno marrom.

Comentário intercalado pelo uso dos parênteses:

O vício que o dominava (hoje, o alcoolismo ceifa milhares

de vidas) o destruiu completamente.

O uso dos parênteses acrescentando uma reflexão:

Ele vai desistir da empreitada (penso eu).

Definição intercalada pelo uso dos parênteses:

Os fonemas (as menores unidades sonoras da fala) são

objeto de estudo da fonética.

O uso dos colchetes no modo de remissão das

citações, em bibliografias:

ABREU, Caio Fernandes. O ovo apunhalado. Porto

Alegre, Globo, 1975. [Abreu, OA] (Celso Pedro Luft)

Nos verbetes de dicionários e enciclopédias, dá-se o

uso dos colchetes:

desvelejar. [De des- + velejar.] V. int. Náut. Ant. Amainar

as velas. [Conjug.: v. pelejar.] (Aurélio)

DESAFIO 1

Refazer em 4 sentidos diferentes a frase

mudando as pontuações:

Meu relógio sumiu não está na gaveta

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