View
223
Download
1
Category
Preview:
Citation preview
BIOFÍSICA DA AUDIÇÃO
PROF. ÍTALO JOSÉ ALVES MOREIRA
ARACAJU - SE 2016
FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU
Disciplina: Biofísica
Ondas Sonoras
Ondas Sonoras
Informações que o ser humano recebe são
produzidas por ondas sonoras.
Sistema auditivo dos animais captam as
ondas e reconhecem a informação.
Ondas Sonoras
As ondas sonoras são produzidas pela deformação de um meio,
causadas por diferenças de pressão.
Para propagação das ondas sonoras necessitamos de um meio
material, líquido, sólido ou gasoso.
Ondas Sonoras
Ondas Sonoras
Não há propagação de ondas sonoras no vácuo.
Os sons são, na sua maioria, produzidos pela vibração de
objetos sólidos, como o diafragma de um alto-falante de
uma caixa de som.
2 1. O som entra;
2. O fundo do copo vibra rapidamente;
3. A vibração é transmitida para o barbante que vibra o fundo do segundo copo;
4. O som sai
1
3
4
Ondas Sonoras
Infra-som
Onda longitudinal com frequência inferior a 20 hertz.
Exemplos: Elefantes e tigres.
Ultra-som
Onda longitudinal com freqüência superior a 20.000 hertz.
Exemplos: Morcegos e Golfinhos.
Ultra-som
Qualidades do som
Altura
Graves e agudos
Intensidade
Timbre
Farfalhar das folhas – 10 dB
Ondas Sonoras
Descrição do som dB W/m2
Limiar de dor 130 101
Show de rock 120 100
Britadeira de rua 100 10-1
Rua com muito trânsito 80 10-2
Estações e aeroportos 60 10-4
Grande loja 50 10-6
Auditório cheio 40 10-18
Igreja vazia 20 10-10
Limiar de audibilidade 0 10 -12
Ondas Sonoras
A sensação sonora (o som) é estimulada
em nossos ouvidos por uma
longitudinal cuja frequência
onda
está
compreendida, aproximadamente, entre,
20 hertz e 20.000 hertz.
O Aparelho Auditivo
O Aparelho Auditivo
Mecanismos pelos quais a orelha recebe ondas
sonoras, discrimina suas frequências, e transmite
informações auditivas para o SNC, onde seu
significado é decifrado.
O Aparelho Auditivo
Partes do aparelho
auditivo humano:
Ouvido externo
Ouvido médio
Ouvido Interno
Nervo acústico
Aparelhos auditivos cerebrais
O Aparelho Auditivo
Ouvido
externo
Ouvido
médio Ouvido
interno
O Aparelho Auditivo
Ouvido externo
Orelha
Cartilagem revestida por pele
Meato acústico externo
Tubo no osso temporal
± 2,5 cm
Tímpano
Membrana divisória entre o meato
acústico externo e o ouvido médio
O Aparelho Auditivo
Membrana Timpânica
Desafio do aparelho auditivo: Transmitir
ondas para o líquido do ouvido interno
Diferença de densidade entre ar e água
A onda sonora promove vibração da
membrana timpânica
O Aparelho Auditivo
Ouvido médio
Formado pela tuba auditiva
conectada a rinofaringe
(trompa de Eustáquio);
Tuba ação do
auditiva se abre pela
músculo tensor do
palato.
O Aparelho Auditivo
Ouvido médio
Encontra-se a cadeia de ossículos:
Martelo 20mg
Bigorna 27mg
Estribo 2,5mg
O Aparelho Auditivo
Ouvido médio
Ossículos acústicos
Martelo, bigorna e estribo
Janelas oval e redonda
Aberturas cobertas por membrana
Músculo tensor do tímpano
Mantém a membrana timpânica tensionada
Músculo estapédio
Afasta o estribo da janela oval
O Aparelho Auditivo
Ouvido Interno
Comunicação com o ouvido médio
através das janelas oval e redonda
Canais semicirculares
envolvidos com o equilíbrio estão
Ouvido externo e médio
preenchidos por ar, ouvido interno,
por líquido
O Aparelho Auditivo
Ouvido Interno
Cóclea
Órgão de Corti
Células sensoriais auditivas
Sistema vestibular
Canais semicirculares
Sentido do equilíbrio
Nervo auditivo
Transmissão de Ondas
Via
aérea
Via
óssea
Som: sensação percebida pelo SNC relacionada
com a chegada de ondas no ouvido.
Anatomia Funcional da Cóclea
Janela
oval
Estribo
Janela
redonda Rampa
timpânica
Rampa
vestibular e média
Membrana
basilar
Helicotrema
Anatomia Funcional da Cóclea
Sistema de
tubos em
espiral
Membrana
basilar
Ligamento
espiral
Órgão espiral
de Corti Membrana
vestibular Rampa
vestibular
Estria
vascular
Rampa
média
Rampa
timpânica Nervo coclear Gânglio espiral
Corte transversal
Anatomia Funcional da Cóclea
Membrana tectorial
Rampa vestibular
Limbo espiral
Gânglio espiral
Rampa
timpânica
Membrana de
Reissner
Estria vascular
Rampa
média
Proeminência
espiral
Órgão de
Corti
Membrana
basilar
Órgão de Corti
(Unidade de transdução sonora)
Contém células eletromecanicamente
sensíveis, as células ciliadas,
receptoras do som.
Excitação das Células Ciliadas
Membrana tectorial
Células ciliadas internas Células ciliadas externas
Fibra basilar
Gânglio
espriral Nervo óptico
Estimula 90% das fibras
nervosas auditivas
Excitação das Células Ciliadas
Lâmina reticular Cílios Membrana tectorial
Fibra basilar Bastões de corti
Modíolo
Excitação das Células Ciliadas
A flexão dos cílios nos pontos de contato com a membrana tectorial excita as
células sensoriais, gerando impulsos nervosos nas pequenas terminações
nervosas filamentares da cóclea.
Mecanismos Auditivos Centrais
GÂNGLIO ESPIRAL
DE CORTI Núcleos
Cocleares
Núcleo
Olivar
Superior
NÚCLEO GENICULADO
MEDIAL
Coliculo
Inferior
CÓRTEX AUDITIVO
Projeção bilateral
SONS INTENSOS (acima de 120dB) Rompimento do tímpano,
lesões ossiculares e da
membrana basilar
INFECÇÕES Otite externa e média (trompa
de Eustáquio)
IDADE
Desgaste natural do sistema de
transmissão óssea, morte de células sensoriais
Principais Causas Da Perda De Função Auditiva
Diagnosticando Anomalias da Audição
Teste de Weber:
Um diapasão vibrante é
colocado no plano
sagital em contato com
a testa para verificar
ambos os ouvidos.
Diagnosticando Anomalias da Audição
Teste de Rinne:
Ele compara a percepção
dos sons transmitidos pelo ar ou através
da condução óssea do osso temporal.
Desta maneira, pode-se suspeitar se
tem perda auditiva condutiva.
Diagnosticando Anomalias da Audição
Teste da orelhinha:
Um teste simples feito 48 horas após o nascimento do
bebê pode detectar se ele tem algum problema
auditivo.
Doenças relacionadas ao ouvido
Vertigem:
É um sintoma de problemas nos canais
semicirculares no ouvido interno;
Causa falsa impressão de que as coisas ao
redor estão girando;
Provoca a perda de equilíbrio, tontura,
náuseas, entre outros.
Otosclerose:
É um crescimento ósseo esponjoso anormal
na entrada do ouvido interno.
Costuma imobilizar a base do estribo,
impedindo ele de transmitir algumas ondas
causando a perda de audição condutiva.
Doenças relacionadas ao ouvido
Anomalias da Audição
• Podem ser divididas em dois grupos:
Surdez de condução
Surdez nervosa
Surdez de Condução
Obstrução no canal auditivo externo, ou lesões no
tímpano ou ossículos.
Causas:
Obstrução no meato por cerume;
Secreções purulentas incrustadas;
Graves lesões nos ossículos.
Surdez de Condução
Tratamentos:
Desobstrução do pavilhão auditivo
drenando o fluído;
Cirurgia;
Medicamentos.
Surdez Nervosa
Lesões na cóclea ou no nervo auditivo podendo resultar
infecções que destroem as cadeias de conexão com o
sistema nervoso central.
Causas:
Doenças neurológicas;
Pode ser decorrente do envelhecimento.
Surdez Nervosa
Tratamento:
É indicado uso de aparelhos auditivos;
Transplante;
mais graves não possuem cura.
Aparelhos Auditivos
Dispositivo eletrônico com função de amplificar as ondas sonoras.
Função: ajudar as pessoas com perda auditiva a perceber sons.
Aparelhos Auditivos
GARCIA, E. A. C. - Biofísica, Sarvier Editora de livros médicos Ltda., São Paulo, 2005.
OLIVEIRA, J. R. – Biofísica: para ciências biomédicas. EDIPUCRS, Porto Alegre, 4ª Edição, 2014.
HENEINE, I. F. Biofísica básica. São Paulo: Atheneu, 2002.
GUYTON, A. C. e HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica, 12ª Edição. Editora
Elsevier, 2011.
italofarma@yahoo.com.br
Bibliografia
Recommended