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Boletim Epidemiológico 64 • Fevereiro 2017 1
Boletim EpidemiológicoEquipe de Vigilância das Doenças Transmissíveis
64
Sugestões e colaboraçõespodem ser enviadas para:
Av. Padre Cacique, 372 - EVDT
Menino Deus - Porto Alegre - RS
Fev/17
Coordenadoria Geral de Vigilância em SaúdeSecretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre
Secretário Municipal de Saúde
Erno Harzheim
Coordenador da Coordenadoria
Anderson Araújo Lima
das Doenças Transmissíveis
Benjamin Roitman
Membros da Equipe de Vigilância
Geral de Vigilância em Saúde
Chefe da Equipe de Vigilância
das Doenças Transmissíveis
Jornalista Responsável
Patrícia Costa Coelho de Souza
M b 5691 - DRT/RST
Nesta primeira edição de 2017,o Boletim Epidemiológico traz, já noeditorial, um resumo do Perfil daTuberculose em População em Situaçãode Rua (PSR), trabalho feito por técnicosda EVDT e área técnica da SMS comparticipação de estagiárias e que seencontra publicado na íntegra nos i t e d a C G V S , n o l i n khttp://www2.portoalegre.rs.gov.br/cgvs/default.php?p_secao=32. No mesmolink se encontra o artigo completo sobreTB entre pessoas privadas de liberdadecujo resumo se encontra na página 5. Oprincipal artigo, traz uma análisepreliminar, qualitativa, da ConsultaPública "O Uso e os Riscos Associados aosAgrotóxicos em Porto Alegre", realizadaem 2016. Também estão incluídas nestevo l u m e a s t r a d i c i o n a i s t a b e l a scomparativas dos casos notificados einvestigados que constam no SINAN -Sistema de Informação dos Agravos deNotificação de Porto Alegre, sendoapresentados os diagnósticos dos anosde 2015/2016 e 2016 e 2017 até aSemana Epidemiológica 09. Completamo BE as informações sobre calendárioanual de vacinas. Tuberculose - Segundoo Ministério da Saúde, a população emsituação de rua tem 44 vezes maischance de ter tuberculose quandocomparada à população em geral. EmPorto Alegre, foi realizado um censo pelaFASC (Fundação de Assistência Social eCidadania) no ano de 2011, identificando1.347 moradores de rua. Estudo recente,de 2016, foi realizado pela UniversidadeFederal do Rio Grande do Sul em parceriacoma FASC, quando foram identificados2.115 moradores de rua; no mesmo ano,111 casos novos de tuberculose foramregistrados nessa população, o quegerou uma incidência de 5.248c a s o s / 1 0 0 . 0 0 0 h a b i t a n t e s .Aparentemente, há uma queda naincidência, isso se ao fato de até o ano de2015 ter se considerado como universoda população em situação de rua umquantitativo de 1.347 pessoas, númeroque chegou a 2.115 pessoas no anopassado. Entretanto, o número absoluto
Editorialde casos novos de tuberculose emmoradores de rua vem aumentando,bem como o número de pessoas vivendonas ruas da cidade. Em relação aos tiposde entradas no SINAN (Sistema deInformação Nacional de Agravos deNotificação) de PSR com tuberculose, de2011 a 2016; observa-se um equilíbrio napopulação de rua entre os que nãotinham história pregressa de tuberculose(casos novos) e aqueles que já tinhama nte ce d e nte s ( re i n gre s s a nte s erecidivantes). Entre os casos novos, omaior percentual é de pulmonares comconfirmação laboratorial – formatransmissível da doença – impactante nas a ú d e c o l e t i v a . N o t r a b a l h od e s e n v o l v i d o p e l a S M S , e s t ádocumentado que o perfil da PSR domunicípio de Porto Alegre vai aoencontro do perfil da PSR nacional. Amaioria é do sexo masculino, da raça/corbranca, faixa etária dos 20 aos 49 anos,com ensino fundamental incompleto.Além disso, em relação à coinfecção, éimportante lembrar que nossa cidade é acapital brasileira com maior incidênciade AIDS, e que a taxa de coinfecção TB-HIV, no ano de 2016, em residentes dePorto Alegre, ficou em 24,6%. Na PSR dePorto Alegre, nos anos de 2011 a 2016, ataxa de coinfecção TB-HIV evidencia amaior vulnerabilidade dessa população.Mais da metade da PSR faz uso de drogas.Esse dado só pôde ser mensurável apartir do ano de 2015, pois em dezembrode 2014, houve mudança na ficha denotificação da tuberculose – cominclusão desta variável. A tuberculoserepresenta somente mais uma das tantasvulnerabilidades a que essas pessoasestão expostas. Comprova-se que não sepode pensar somente em resolver atuberculose, quando o cenário de fundoapresenta outros agravos, como acoinfecção por HIV e a drogadição. Porisso, abordar população de rua requer ot ã o p r e c o n i z a d o o l h a r p a r a a"integralidade" dos sujeitos – diretriz doSistema Único de Saúde (SUS). No BE 65,de maio, o tema principal será aleishmaniose visceral humana e canina.Boa leitura.
Editorial 1
Calendário Vacinas
Consulta Pública Agrotóxicos 2
Tuberculose PPL 5
6
Tabela Notificações 7
............................
...............
.......
.............
Adelaide K. Pustai, Ana Salete de G. Munhoz,Andréia R. Escobar, Benjamin Roitman, Ceura B.C. Souza, Elisangela da S. Nunes, FabianeSaldanha B.Demenghe, Isete M. Stella, Laís H.Lanziotti, Letícia P. Muller, Lisiane M. W. Acosta,Marcelo Rodrigues, Márcia C. Sant’anna, Maria daGraça S. de Bastos, Maria de Fátima P. de Bem,Marilene R. Mello, Maristela Fiorini, Maristela L. deAquino, Melissa S. Pires, Olino Ferreira, PatríciaC. Wiederkehr, Patrícia Z. Lopes, Raquel C.Barcella, Rosane S. Gralha, Roselane C. da Silva,Selane C. da Silva, Sandra R. da Silva, Simone SáB.Garcia, Sonia Eloísa O. Freitas, Sonia R.Coradini, Sonia V. Thiesen, Vera L. Ricaldi
Tabela Notificações
8.............
bit.ly/boletinsepidemiologicos
Acesso a esta e a edições anteriores:
..
Boletim Epidemiológico 64 • Fevereiro 20172
A Consulta Pública - O Uso e os RiscosAssociados aos Agrotóxicos em Porto Alegre ocorridano ano de 2016, teve seu início em 8 de junho e ficoudisponível até o dia 31 de dezembro. Nesse períodoobteve um total de 441 formulários preenchidos. Esseprocesso de consulta junto a população de PortoAlegre representa uma iniciativa da Vigilância emsaúde ambiental e do trabalhador na direção dofortalecimento de uma política pública de basepopular e representativa das lutas e necessidades dosmovimentos sociais da cidade.
DESCRIÇÃO E ANALISE PRELIMINAR DA CONSULTA PÚBLICA:O Uso e os Riscos Associados aos Agrotóxicos em Porto Alegre ocorrida no ano de 2016
Marla Kuhn – Assistente Social, Maria Inês Bello – Bióloga, Camila Bandeira- Acadêmica de Serviço Social- EVSAT
REGIÃO 01 – CENTRO
REGIÃO 06 - CENTRO-SUL E SUL
REGIÃO 02 - HUMAITÁ/ NAVEGANTES/ ILHAS E NOROESTE
REGIÃO 07 - LOMBA DO PINHEIRO / PARTENON
REGIÃO 05 - GLÓRIA/ CRUZEIRO/ CRISTAL
REGIÃO 03 - NORTE E EIXO BALTAZAR
NENHUM
REGIÃO 08 - RESTINGA/ EXTREMO-SUL
REGIÃO 04 - LESTE/NORDESTE
0 50 100 150 200 250
REGIÕES OP
70%
30%
SEXO
feminino masculino
54%30%
13%2%
VÍNCULO
Mora dor Tra ba lhador
Es tuda nte Nenhum
Entende-se que toda política para ser pública e socialdeve exercitar um olhar conjunto e popular sobre osimpactos e efeitos do modelo de desenvolvimento dosterritórios, e neste caso, o uso dos agrotóxicos.
No que diz respeito ao perfil das pessoas queresponderam o formulário, foi possível identificar osseguintes resultados: predominância do sexofeminino; a vinculação com a cidade se dá em suamaioria por moradores e a região de vinculação queapareceu de maneira mais expressiva foi a RegiãoCentro:
Boletim Epidemiológico 64 • Fevereiro 2017 3
A questão 08 do formulário perguntava o seguinte: “Na sua opinião, como a Secretaria Municipal deSaúde pode melhorar a comunicação para informar sobre as possíveis ameaças a saúde relacionadas aosagrotóxicos? (É possível assinalar mais de uma alternativa)”. Dentre as opções, havia a possibilidade de marcar aalternativa“outros”, que abria campo para a descrição. Dos 441 formulários, 54 tinham essa alternativa assinaladae a descreveram apontando os seguintes elementos:
A questão 21 do formulário que perguntava“Como você ficou sabendo dessa Consulta Pública?”tambémtinha em uma de suas alternativas a opção “outros”, onde a pessoa descreve o meio pelo qual ficou sabendo daconsulta. Das 367 respostas, 81 tinham essa opção marcada e descrita e dentre os diversos meios identificados, oque obteve maioria foi a divulgação da Consulta em Feiras Orgânicas no município de Porto Alegre:
Oficina s , ca mpanha s e dis tribuiçã o de materia l informa tivo sobre o tema para a popula çã o
Radio, outra s mídias e redes socia i s
Divulgaçã o em ponto de comércio de al imentos (fei ras , supermerca dos , etc)
Articula ção com outras equipes , comiss ões e ins tituições que estão envolvida s pelo tema
Rotula gens de al imentos
Audiência s Públ ica s
Capa ci ta ção dos profi ss iona is da saúde pa ra o reconhecimento de intoxica ções por a grotóxicos
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
CANAIS DE COMUNICAÇÃO DA SMS COM A POPULAÇÃO
Divulgação em Feira s Orgânicas de Porto Alegre
Emai l /Redes Socia i s/Informativo Onl ine
Fórum Ga úcho de Combate a os Impa ctos dos Agrotóxicos
No Ambiente de tra ba lho
Audiência Públ ica s obre os Impa ctos dos Agrotóxicos
Palestra sobre Agrotóxico na PMPA
Na Coordena doria Gera l de Vigi lâ ncia em Sa úde - CGVS
Curso Intoxica ção por Agrotóxicos - UFRGS
Conselho Municipa l de Sa úde
Works hop Sa úde do Tra ba lha dor
Workshop VIGIAR
Evento da Res erva do La mi
0 5 10 15 20 25
COMO FICOU SABENDO
Boletim Epidemiológico 64 • Fevereiro 20174
A questão descritiva que compõe o final do formulário, perguntava o seguinte:“A Equipe deVigilância emSaúde Ambiental e do Trabalhador – EVSAT, da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde – CGVS, com aparticipação do GT Agrotóxicos, composto por uma equipe multidisciplinar que abrange representantes dasaúde, agricultura e educação, como equipe responsável pela implantação e implementação das ações devigilância a saúde de populações expostas aos agrotóxicos, entende como fundamental o fortalecimento dasações em rede, principalmente, aquelas que busquem a participação da sociedade na formulação da políticapública de saúde ambiental e do trabalhador. O que não pode faltar nessa política?”
Para a análise preliminar das respostas dessa questão se utilizou o método segundo Bardin (2009), quecaracteriza a análise de conteúdo com algumas peculiaridades essenciais, constituindo um meio para estudar ascomunicações entre os homens. A função principal da análise de conteúdo é elucidar os materiais empíricoscoletados com embasamento teórico-crítico, utilizando o método dialético de aprofundamento de conexões dasideias, chegando, se possível a propostas básicas de intervenção, no limite da estrutura geral e específica doprojeto de intervenção.
Das 441 pessoas que responderam a consulta, 217 pessoas preencheram essa questão e a partir de seusapontamentos, elencamos as seguintes categorias:
Dentre as respostas foi possível perceber que predominaram os apontamentos em relação atransparência das ações e da divulgação de informações sobre o tema, já que é um direito da população sabercomo o agrotóxico se reflete na sua saúde e os impactos no ambiente. Foi apontado que somente em possedessas informações, pode haver um processo de conscientização por parte da população para efetivar suaparticipação nas políticas que regulam essa questão e adotar práticas alternativas. As outras três categorias quemais apareceram se referem respectivamente a “Fiscalização efetiva”, “Educação em saúde”, e “Incentivo àspráticas alternativas e agroecologia”, como aspectos que não podem faltar nessa política.
Assim, consideramos com base nas respostas qualitativas dos formulários que, preliminarmente, o papelda EVSAT / CGVS frente ao tema dos agrotóxicos seu uso na cidade, impactos e efeitos nocivos à saúde, devecontinuar realizando e reforçando denúncias que envolvam críticas as políticas públicas ineficientes, ao modelode agricultura predominante e a violação de direitos, contribuindo para uma articulação entre comunidades ediversos atores que atuam nos territórios impactados por meio de diálogos que promovam a convergência deações e lutas sociais.
DIVULGAÇÃO, TRANSPARÊNCIA, INFORMAÇÃO CLARA
FISCALIZAÇÃO EFETIVA, MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO
EDUCAÇÃO EM SAÚDE, EDUCAÇÃO POPULAR
INCENTIVO ÀS PRÁTICAS ALTERNATIVAS E AGROECOLOGIA
PARTICIPAÇÃO POPULAR
RESISTÊNCIA AO INTERESSE ECONÔMICO E POLÍTICO POR TRÁS DA INDÚSTRIA DO AGROTÓXICO
SE SENTEM INCOMODADOS COM A EXPOSIÇÃO/USO DE AGROTÓXICOS, PINCIPALMENTE OS JÁ BANIDOS EM OUTROS PAÍSES
AÇÕES MULTIDISCIPLINARES/ INTERSETORIAIS
MAIOR INVESTIMENTO EM ESTUDOS CIENTÍFICOS RELACIONADOS AO TEMA
ATENDIMENTO ESPECIALIZADO AOS TRABALHADORES E À POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE INTOXICAÇÃO POR AGROTÓXICOS
SUGESTÕES À ESTRUTURA DA CONSULTA (QUESTÃO DE GÊNERO NO PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO)
NÃO CONSIDERA A POLÍTICA NECESSÁRIA
0 20 40 60 80 100 120
CATEGORIAS
TUBERCULOSE NA POPULAÇÃO PRIVADA DE LIBERDADE – PPL – NOMUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE
Boletim Epidemiológico 64 • Fevereiro 2017 5
Laís Haase Lanziotti, Letícia Possebon Müller - Enfª da Vigilância Epidemiológica da TuberculosePatrícia Zancan Lopes, Simone Sá Britto Garcia - Aux. de Enf. da Equipe da Vigilância Epidemiológica da TuberculoseAndiel Ramos Krüger, Angélica Furquim dos Santos, Caroline Scola da Silva, Cynthia Antunes Moresco, Elisandra da SilvaMendes, Madine Viafore da Silva, Tainã Flores Telles - Estagiárias de Enf. da Equipe da Vigilância Epidemiológica Tuberculose
Porto Alegre é a 4ª capital com maior taxa deincidência de tuberculose do Brasil (80,4 casos/100.000habitantes), no ano de 2016, conforme dados doMinistério da Saúde (BRASIL, 2017). No distritoPartenon estão localizadas duas instituiçõesimportantes: o Hospital Sanatório Partenon (referênciaestadual para o tratamento da tuberculose) e o PresídioCentral de Porto Alegre (PCPA). O presídio vemmantendo os casos novos de tuberculose ao longo dosanos, principalmente na forma pulmonar comcomprovação laboratorial (forma transmissível dadoença). Em 2016, a incidência foi de 3.000casos/100.000 habitantes, o que caracteriza situaçãode epidemia (>1.000 casos/100.000 habitantes)(CLANCY, 1991 apud FIOCRUZ, 2008, p. 76). A situaçãoda tuberculose no PCPA é tão importante que foimencionada nos primeiros minutos de “Central – ofilme” (trailer do filme disponível no You tube, emhttps://www.youtube.com/watch?v=0-XXqPPsjkM.
Quando se faz um recorte por sexo e raça, amaior incidência de tuberculose em Porto Alegre estáentre homens pretos/pardos. O perfil da PPL comtuberculose, de Porto Alegre, ao longo do tempo,caracteriza-se por homens, brancos, com ensinof u n d a m e n t a l i n c o m p l e t o, n a f a i x a e t á r i aeconomicamente ativa, ou seja, de 20 a 39 anos. Deve-se lembrar que Porto Alegre é a capital brasileira commaior incidência de AIDS. Sendo que a taxa decoinfecção TB-HIV, no ano de 2016, em residentes dePorto Alegre foi de 24,6% e na PPL no mesmo ano foi de17,3%.
O percentual de PPL que fazia uso de drogasilícitas nos anos de 2015 e 2016, respectivamente, foi de16,6% e de 24,7%. Dado que ainda não pode sermostrado numa série histórica, pois só foi introduzidona ficha de notificação da tuberculose em dezembro de2014.
A maioria dos pacientes é diagnosticada comocasos novos (64,1% em 2016), ou seja, nunca haviamtido o diagnóstico de tuberculose anteriormente,tornando o presídio uma boa fonte de triagem paratuberculose em sintomáticos respiratórios, visto quedesde 2010 existem duas equipes de saúde prisionalcontratadas pelo Vila Nova e uma equipe de saúde daSUSEPE que data do início do presídio – 1959.
O manual de recomendações para o controleda tuberculose de 2011 preconiza rastreamento pormeio de baciloscopia e exame radiológico; rotina jáimplantada no PCPA no momento da admissão dopresidiário.
Quanto ao desfecho da PPL com tuberculose,aproximadamente metade da PPL concluiu otratamento conseguindo se curar (em 2015 a cura foi de46,9%), sendo essa cura realizada dentro do presídio oufora dele após liberdade. Entretanto, ainda muitosacabam abandonando o tratamento (em 2015, oabandono foi de 26,9%), evidenciando a necessidadede um maior investimento nessa população, poismúltiplos abandonos podem causar droga-resistência,deixando a saúde coletiva vulnerável.
A r t i g o d i s p o n í v e l n a í n t e g r a n o :http://www2.portoalegre.rs.gov.br/cgvs/default.php?p_secao=32
Cartaz do filme “Central – o filme”
Tabela comparativa dos casos notificados e investigados que constam no SINAN -Sistema de Informação dos Agravos de Notificação de Porto Alegre, diagnosticadosnos anos de 2015 e 2016.*
NA: Não se aplica/ considerado caso pela notificação * dados sujeitos a revisão **casos confirmados importados
Agravos
2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016
Acidentes com animais peçonhentos 65 66 65 66 22 25 22 25
Aids 1296 1115 1296 1115 1049 910 1049 910
>13 anos 1282 1100 1045 902
< 13 anos 14 15 4 8
Portadores de HIV 1108 843 1108 843 939 698 939 698
>13 anos 1100 833 934 689
< 13 anos 8 10 5 9
Atendimento anti-rábico 5437 4471 5437 4471 5402 4435 5402 4435
Botulismo 0 0 0 0 0 0 0 0
Carbunculo ou Antraz 0 0 0 0 0 0 0 0
Caxumba 169 4300 NA NA 156 4137 NA NA
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Coqueluche 42 73 29 49 29 38 23 23
Dengue 739 2354 98 495 585 1874 73 356
Autóctone Porto Alegre 17 301
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença de Chagas ( casos agudos) 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença de Creutzfeld-Jacob 0 1 0 0 0 1 0 0
Doença Exantemática 5 9 0 0 5 7 0 0
Rubéola 0 8 0 0 0 6 0 0
Sarampo 5 1 0 0 5 1 0 0
Esquistossomose 0 0 0 0 0 0 0 0
Eventos Adversos Pós-vacinação 470 401 470 401 470 401 470 401
Febre Amarela 0 1 0 0 0 1 0 0
Febre Chikungunya 5 124 0 30 4 118 0 30
Autóctone Porto Alegre 0 0
Febre do Nilo Ocidental 0 0 0 0 0 0 0 0
Febre Maculosa 2 0 0 0 2 0 0 0
Febre Tifóide 0 0 0 0 0 0 0 0
Febre pelo Virus Zika 3 228 1 28 3 182 1 28
Autóctone Porto Alegre 0 14
Gestantes HIV + e Criança Exposta 632 546 632 546 421 388 421 388
Hanseníase 71 63 71 63 14 17 14 17
Hantavirose 3 2 1 0 2 1 0 0
Hepatites Virais 2472 2302 2318 2121 1812 1711 1699 1576
Hepatite A 17 14 15 12
Hepatite B 359 371 256 270
Hepatite C 1922 1724 1415 1287
Hepatite B+C 18 11 12 7
Hepatite B+D 1 1 1 0
Hepatite A/B ou A/C 1 0 0 0
Influenza com SRAG 1597 2903 56 565 1000 1803 41 365
Leishmaniose Tegumentar Americana 1 0 1 0 1 0 1 0
Leishmaniose Visceral 2 3 0 2 1 2 0 2
Leptospirose 305 241 71 52 192 151 46 33
Malaria** 10 11 4 3 7 4 3 2
Meningites 680 590 529 434 378 326 298 239
Doença meningocócica 45 33 25 22
M. bacteriana 71 55 40 31
M. outras etiologias 47 21 20 16
M. haemophilus 1 1 1 1
M. não especificada 79 47 38 22
M. pneumococo 24 20 15 12
M. tuberculosa 33 36 15 18
M. viral 229 221 144 117
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Poliomielite/Paralisia Flácida Aguda 13 20 0 0 6 5 0 0
Raiva Humana 0 0 0 0 0 0 0 0
Sífilis Adquirida 2902 1907 2902 1907 2515 1572 2515 1572
Sífilis Congênita 803 794 803 794 585 571 585 571
Sífilis em Gestante 530 501 530 501 450 428 450 428
Síndrome da Rubéola Congênita 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano Acidental 4 5 3 4 3 3 2 2
Tétano Neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose( todas as formas clinicas) 2898 2648 2898 2648 2198 1931 2198 1931
Casos Novos 1894 1784 1487 1359
Tularemia 0 0 0 0 0 0 0 0
Varicela 754 611 NA NA 649 545 NA NA
Varíola 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 23023 27142 18905 22292
Confirmados
Casos Residentes em POA
Investigados Confirmados
Total de Casos
Investigados
Boletim Epidemiológico 64 • Fevereiro 20176
Agravos
2016 2017 2016 2017 2016 2017 2016 2017
Acidentes com animais peçonhentos 21 7 21 7 10 2 10 2
Aids 165 91 165 91 136 67 136 67
>13 anos 163 90 134 67
< 13 anos 2 1 2 0
Portadores de HIV 125 135 125 135 114 113 114 113
>13 anos 123 131 112 110
< 13 anos 2 4 2 3
Atendimento anti-rábico 846 9 846 9 832 7 832 7
Botulismo 0 0 0 0 0 0 0 0
Carbunculo ou Antraz 0 0 0 0 0 0 0 0
Caxumba 64 196 NA NA 61 183 NA NA
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Coqueluche 8 20 4 17 2 11 1 10
Dengue 612 212 224 2 528 162 97 1
Autóctone Porto Alegre 67 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença de Chagas ( casos agudos) 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença de Creutzfeld-Jacob 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Exantemática 1 1 0 0 1 1 0 0
Rubéola 1 1 0 0 1 1 0 0
Sarampo 0 0 0 0 0 0 0 0
Esquistossomose 0 0 0 0 0 0 0 0
Eventos Adversos Pós-vacinação 51 62 51 62 51 62 51 62
Febre Amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
Febre Chikungunya 24 30 5 1 20 27 5 1
Autóctone Porto Alegre 0 0
Febre do Nilo Ocidental 0 0 0 0 0 0 0 0
Febre Maculosa 0 0 0 0 0 0 0 0
Febre Tifóide 0 0 0 0 0 0 0 0
Febre pelo Virus Zika 67 7 9 1 61 7 8 1
Autóctone Porto Alegre 1 0
Gestantes HIV + e Criança Exposta 89 51 89 51 58 31 58 31
Hanseníase 9 5 9 5 3 0 3 0
Hantavirose 0 0 0 0 0 0 0 0
Hepatites Virais 343 286 327 261 1671 1527 253 205
Hepatite A 6 0 5 0
Hepatite B 60 30 49 27
Hepatite C 260 229 198 176
Hepatite B+C 1 2 1 2
Hepatite B+D 0 0 0 0
Hepatite A/B ou A/C 0 0 0 0
Influenza com SRAG 74 80 2 3 47 50 1 1
Leishmaniose Tegumentar Americana 0 1 0 1 0 0 0 0
Leishmaniose Visceral 0 3 0 0 0 3 0 0
Leptospirose 59 46 15 21 34 29 7 10
Malaria** 3 1 3 1 1 0 0 0
Meningites 87 99 61 69 55 47 40 32
Doença meningocócica 1 3 0 2
M. bacteriana 8 8 7 5
M. outras etiologias 4 4 4 0
M. haemophilus 0 0 0 0
M. não especificada 9 17 5 4
M. pneumococo 5 3 4 2
M. tuberculosa 1 7 1 5
M. viral 33 27 19 14
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Poliomielite/Paralisia Flácida Aguda 1 2 0 0 0 1 0 0
Raiva Humana 0 0 0 0 0 0 0 0
Sífilis Adquirida 385 185 385 185 298 140 298 140
Sífilis Congênita 148 93 148 93 101 69 101 69
Sífilis em Gestante 100 49 100 49 80 42 80 42
Síndrome da Rubéola Congênita 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano Acidental 1 1 1 0 0 1 0 0
Tétano Neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose( todas as formas clinicas) 399 393 386 391 286 290 276 290
Casos Novos 262 288 194 215
Tularemia 0 0 0 0 0 0 0 0
Varicela 55 57 NA NA 63 67 NA NA
Varíola 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 3738 2123 4514 2940
Confirmados
Casos Residentes em POA
Investigados Confirmados
Total de Casos
Investigados
Tabela comparativa dos casos notificados e investigados que constam no SINAN -Sistema de Informação dos Agravos de Notificação de Porto Alegre, diagnosticadosnos anos de 2016 e 2017 até a SE 9.*
NA: Não se aplica/ considerado caso pela notificação * dados sujeitos a revisão **casos confirmados importados
Boletim Epidemiológico 64 • Fevereiro 2017 7
Boletim Epidemiológico 64 Fevereiro 2017
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