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CURSO AVANADO DE ATENDIMENTO A EMERGNCIAS - CAAE MANUAL DO PARTICIPANTE
ESTADO DE SANTA CATARINA
SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANA PBLICA
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
COORDENADORIA DE PROGRAMAS COMUNITRIOS
1 Edio
2013
CURSO AVANADO DE ATENDIMENTO A EMERGNCIAS - CAAE MANUAL DO PARTICIPANTE
APRESENTAO
Todos os dias nos deparamos com situaes que podem colocar em risco nossa
integridade fsica, nosso conforto e nossos bens. Muitas vezes, por desconhecimento de
determinados riscos, acabamos provocando ou contribuindo com acidentes que podem ser
evitados com adoo de simples medidas de preveno.
Vivemos iludidos de que os acidentes s acontecem com os outros, at que somos atingidos por algum evento natural adverso, acidente ou incidente que expe toda a nossa
fragilidade e nos acorda para o mundo real, demonstrando que devemos estar sempre preparados.
Visando contribuir ainda mais com a comunidade catarinense, buscando a preparao das
pessoas e a formao de mentalidade e cultura de preveno, de antecipao e de disseminao
de conhecimentos, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, disponibiliza a comunidade
o Curso Avanado de Atendimento de Emergncia CAAE. O CAAE tem por finalidade a formao do agente comunitrio de proteo civil nvel II e
brigadista particular, curso que o capacita a atuar no auxlio da comunidade em emergncias,
tambm o tornam apto a se candidatar ao ingresso no servio comunitrio do Corpo de
Bombeiros Militar. Inserida nesta capacitao esto o Atendimento pr-hospitalar, o Controle de
incndios, a Preveno e sistemas preventivos, a Brigada de incndio e o Estgio Operacional.
Dentre outros critrios o candidato a frequentar o CAAE dever ter sido aprovado no
Curso Bsico de Atendimento a Emergncias CBAE, e ter concludo este a menos de dois anos, ter conceito favorvel da Coordenadoria do Servio Comunitrio da OBM e estar
classificado no nmero de vagas oferecidas pela OBM.
Deste modo, disponibilizamos este manual para voc aluno (a) do Curso Avanado de
Atendimento as Emergncias, visando fornecer informaes necessrias para que possa
aprimorar seus conhecimentos de proteo civil, que far a diferena quando algum necessitar
no salvamento de vidas ou proteo do patrimnio.
CURSO AVANADO DE ATENDIMENTO A EMERGNCIAS - CAAE MANUAL DO PARTICIPANTE
IMPORTANTE
ORIENTAES GERAIS DO ALUNO
Apresentaes das Unidades Didticas (UD)
Todas as matrias possuem apresentaes pr-definidas, nelas esto definidas o assunto abordado, o tempo de instruo e os objetivos que devem ser alcanados.
Ao final os objetivos so revistos para que verifiquem se foram ou no cumpridos.
Cada slide possui um assunto para ser apresentado em aproximadamente 2 a 3 minutos. Existem casos que alguns slides so considerados mais importantes ou requerem um tempo
maior para sua apresentao ou execuo, o caso de aulas prticas por exemplo. Neste caso o
tempo vir discriminado no prprio slide (Canto inferior direito) com o tempo mdio necessrio
para execuo da tarefa.
Ao final da aula, toda a apresentao prevista dever ser repassada, pois as apresentaes seguem rigidamente o plano de aula, qualquer reposio deve ser feita em horrio extra ao
previsto, para que no afete a quantidade e qualidade dos temas abordados pelo referido curso.
As apresentaes foram organizadas de maneira que seja de fcil localizao, obedecendo aos seguintes critrios:
A sigla CAAE refere-se ao Curso Avanado de Atendimento a Emergncias.
Os primeiros dois caracteres aps a sigla CAAE se referem ao Mdulo, identificado com a letra M, seguido do numero deste modulo, exemplo: M1, ou seja, Mdulo 1;
Os prximos dois caracteres se referem a Lio, identificado com a letra L, seguido do numero desta lio, exemplo, L1, ou seja, Lio 1;
Seguido do nome da unidade didtica desta lio, exemplo, Noes Bsicas de anatomia e fisiologia (corpo humano);
Exemplos: CAAE-M1L1 - Noes Bsicas de anatomia e fisiologia (corpo humano), ou seja, Mdulo 1, lio 1 Unidade Didtica: Noes Bsicas de anatomia e fisiologia (corpo humano); CAAE-M4L3 - Aspectos Tcnicos, ou seja, Modulo 4, lio 3- Unidade Didtica: Aspectos Tcnicos.
BOA SORTE E BOM APRENDIZADO!
CURSO AVANADO DE ATENDIMENTO A EMERGNCIAS - CAAE MANUAL DO PARTICIPANTE
CURSO AVANADO DE ATENDIMENTO A EMERGNCIAS - CAAE
Comisso de Elaborao
MDULO I - Atendimento pr-hospitalar
2 Ten BM Fbio Luiz Alves Pacheco
2 Ten BM Marcos Luciano Colla
MDULO II - Controle de incndios
2 Ten BM Maicon der Motelievicz
Sd BM Clodoaldo Ribas dos Santos
MDULO III - Preveno e sistemas preventivos
2 Ten BM Maicon der Motelievicz
MDULO IV - Brigada de incndio
2 Ten BM Marcos Luciano Colla
Sd BM Marcio Floriano Barbosa
MDULO V - Estgio Operacional
2 Ten BM Fbio Luiz Alves Pacheco
Edio e Diagramao
2 Ten BM Marcos Luciano Colla
Superviso
Tenente Coronel BM Altair Francisco Lacowicz
COORDENADORIA DE PROGRAMAS COMUNITRIOS
Ten Cel BM Altair Francisco Lacowicz
Ten Cel BM Edson Biluk
Cap BM Jorge Artur Cameu Junior
1 Ten BM Davi Pereira de Souza
2 Ten BM Nauro Ricardo Muck
1 Edio
2013
CURSO AVANADO DE ATENDIMENTO A EMERGNCIAS - CAAE MANUAL DO PARTICIPANTE
SUMRIO
APRESENTAO...................................................................................................................................................... 3
PLANO DE ESTUDO (PROGRAMA DE MATRIAS) .................................................................................................... 7
1. ATENDIMENTO PR-HOSPITALAR ...................................................................................................... 15 1.1 NOES BSICA DE ANATOMIA E FISIOLOGIA (CORPO HUMANO) ......................................................... 15 1.2 PRINCPIOS BSICOS DE BIOSSEGURANA (SEGURANA DO SOCORRISTA) .............................................. 28 1.3 SINAIS VITAIS: PRTICA E VERIFICAO .............................................................................................. 31 1.4 AVALIAO DO PACIENTE ................................................................................................................... 37 1.5 PARADA RESPIRATRIA E OXIGENOTERAPIA......................................................................................... 45 1.6 PARADA CARDACA E PRTICA DE RCP ................................................................................................ 61 1.7 HEMORRAGIAS E ESTADO DE CHOQUE .................................................................................................. 70 1.8 INTOXICAO E ENVENENAMENTO ...................................................................................................... 78 1.9 FERIMENTOS EM TECIDOS MOLES E USO DE BANDAGENS E ATADURAS ................................................... 84 1.10 TRAUMA CRNIO ENCEFLICO ............................................................................................................ 91 1.11 TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR ......................................................................................................... 95 1.12 PARTOS EM SITUAO DE EMERGNCIA ............................................................................................. 100 1.13 ESCALA DE TRAUMA E FICHAS DE APH ............................................................................................. 106 1.14 FRATURAS, LUXAES E ENTORSES .................................................................................................... 110 1.15 TCNICAS DE REMOO .................................................................................................................... 115 1.16 LIMPEZA E DESINFECO .................................................................................................................. 119 1.17 QUEIMADURAS E LESES AMBIENTAIS ................................................................................................ 124 2. EXTINO DE INCNDIOS .................................................................................................................... 132 2.1 FUNDAMENTOS BSICOS DO COMBATE AOS SINISTROS ........................................................................ 132 2.2 EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL - EPI ................................................................................. 151 2.3 CLASSES DE INCNDIO ....................................................................................................................... 157 2.4 FUNDAMENTOS OPERACIONAIS .......................................................................................................... 169 2.5 FUNDAMENTOS TCNICOS .................................................................................................................. 189 2.6 TCNICAS E TTICAS DE EXTINO .................................................................................................... 216 2.7 OPERAES DE COMBATE A INCNDIO E SALVAMENTO ....................................................................... 235 2.8 TREINAMENTO PRTICO .................................................................................................................... 250 3. PREVENO E SISTEMAS PREVENTIVOS ........................................................................................ 253 3.1 SISTEMAS PREVENTIVOS .................................................................................................................... 253 3.2 RELATRIOS ..................................................................................................................................... 264 3.3 INSPEES PREVENTIVAS .................................................................................................................. 272 4. BRIGADA DE INCNDIO ......................................................................................................................... 275 4.1 ASPECTOS LEGAIS ............................................................................................................................. 279 4.2 ASPECTOS TCNICOS ........................................................................................................................ 287 5. ESTGIO OPERACIONAL ...................................................................................................................... 313 5.1 DO ESTGIO OPERACIONAL SUPERVISIONADO .................................................................................... 313 REFERNCIAS ...................................................................................................................................................... 318
CURSO AVANADO DE ATENDIMENTO A EMERGNCIAS - CAAE MANUAL DO PARTICIPANTE
PLANO DE ESTUDO
O plano de estudos visa a orient-lo/a no desenvolvimento da disciplina. Possui
elementos que o/a ajudaro a conhecer o contexto da disciplina e a organizar o seu tempo de
estudos.
Objetivo Geral:
O Curso Avanado de Atendimento de Emergncias e destina formao do agente
comunitrio de proteo civil nvel II e brigadista particular, curso que o capacita a atuar no
auxlio da comunidade em emergncias, tambm o torna apto a se candidatar ao ingresso no
servio comunitrio do Corpo de Bombeiros Militar.
CONTEDO PROGRAMTICO
Programa de matrias do curso avanado de atendimento a emergncias
Contedo Programtico Carga horria horas/aula
I Atendimento pr-hospitalar 40
II Extino de incndios 40
III Preveno e sistemas preventivos 15
IV Brigada de incndio 15
V Estgio Operacional 240
TOTAL 350
MDULO I
ATENDIMENTO PR-HOSPITALAR
40 horas/aula
Unidade Didtica Assunto Horas/
Aula
01 Noes Bsicas de Anatomia e Fisiologia
(Corpo Humano)
Conhecer principais termos utilizados em APH.
Descrever as funes gerais dos seguintes sistemas: respiratrio, circulatrio, muscular, esqueltico,
nervoso, reprodutivo (masc. e fem.) e digestivo.
Definir as cavidades do corpo humano com seus componentes.
Listar o nome dos principais ossos do sistema esqueltico.
Descrever a coluna vertebral.
04
02 Princpios Bsicos de Biossegurana (segurana
do Socorrista)
Listar os principais EPI utilizados pelo socorrista.
Citar e enumerar as principais enfermidades infecciosas a qual o socorrista est sujeito e os meios
de transmisso no ambiente pr-hospitalar
01
Conhecer principais riscos no APH.
03- Sinais Vitais, Prtica e
Verificao.
Definir sinais/sintomas.
Listar os sinais diagnsticos.
Demonstrar o uso correto dos principais equipamentos utilizados para aferio dos sinais vitais.
Executar de forma correta a aferio FR e FC e a qualidade de cada.
Definir as principais alteraes pupilares
02
04 - Avaliao do paciente
Avaliao geral do paciente dimensionamento da cena.
Avaliao inicial.
Avaliao dirigida.
Avaliao detalhada.
Avaliao continuada.
Mensurao e colocao do colar cervical.
04
05 Parada Respiratria e Oxigeno terapia
Revisar as principais partes do sistema respiratrio, listando 5 componentes e funes, bem como percurso
do ar.
Descrever a importncia de O2 no organismo.
Listar os sinais e sintomas de uma obstruo de vias areas superiores por corpo estranho (OVACE).
Listar os sinais e sintomas de uma parada respiratria.
Descrever o uso correto dos equipamentos auxiliares utilizados para reanimao respiratria.
Citar a importncia da oxigeno terapia, riscos, inalao uso correto do gs e dos equipamentos.
03
06 Parada Cardaca e Prtica de RCP
Listar sinais/sintomas de uma parada cardaca e das principais patologias cardiovasculares.
Aplicar corretamente o tratamento ao nvel de suporte bsico as emergncias cardiovasculares.
Executar corretamente RCP para adulto, criana e beb.
03
07 Hemorragias e Estado de Choque
Descrever o funcionamento do sistema circulatrio, bem como sua importncia e nomenclatura bsica.
Demonstrar os mtodos para o controle de hemorragias.
Descrever o procedimento a ser aplicado para hemorragia interna.
Definir estado de choque.
Descrever os mecanismos fisiopatolgicos do choque.
Diferenciar os principais tipos de choque.
Identificar os principais sinais e sintomas.
Executar corretamente o tratamento pr-hospitalar no estado de choque.
03
08- Intoxicao e
envenenamento
Definir intoxicao e envenenamento
Identificar as formas mais comuns do envenenamento.
Descrever os tratamentos bsicos, ao nvel de SB das vtimas envenenadas.
01
09 Ferimentos em tecidos moles e uso de bandagens
Definir os principais tipos de ferimento
Descrever os procedimentos bsicos usados no 01
e ataduras cuidado de feridas.
Executar corretamente a aplicao da bandagem e ataduras
10 Traumatismo Crnio Enceflico
Revisar aspectos anatmicos e fisiolgicos da cavidade craniana.
Descrever sinais e sintomas de vtima com TCE.
Descrever sinais e sintomas das principais leses cranianas e enceflicas. E procedimentos.
01
11 Traumatismo Raquimedular
Revisar aspectos anatmicos e fisiolgicos da cavidade espinhal.
Descrever sinais e sintomas de vtima com TRM.
Descrever sinais e sintomas das principais leses da coluna e procedimentos.
01
12 Partos em situao de emergncia
Descrever a anatomia de uma mulher grvida.
Descrever os sinais e sintomas indicativos de perodo expulsivo.
Identificar as principais complicaes do parto e os procedimentos no atendimento pr-hospitalar.
Demonstrar os procedimentos a serem aplicados no parto normal para a me e o beb. Praticar com
boneco, se possvel.
02
13 Escala de Trauma e fichas de APH
Definir escala de Trauma
Descrever o correto preenchimento das escalas de trauma.
Descrever o correto preenchimento da documentao do atendimento pr-hospitalar.
02
14 Fraturas, Luxaes e Entorses.
Revisar aspectos anatmicos do sistema msculo esquelticos
Definir as leses musculoesquelticas e articulares.
Identificar sinais e sintomas de cada tipo de leso.
Aplicar corretamente as tcnicas de imobilizao ao trauma de extremidade.
03
15 Tcnicas de remoo Executar corretamente a remoo de vtima em locais
tpicos e atpicos do ambiente pr-hospitalar 02
16 Limpeza e desinfeco
Descrever a importncia dos procedimentos de limpeza e desinfeco de viaturas e equipamentos.
Citar os cuidados e acondicionamento adequado do lixo hospitalar.
Citar os produtos qumicos, materiais e EPI, utilizados nos procedimentos de desinfeco terminal e
concorrente, ao nvel de equipamento pr-hospitalar.
01
17 Queimaduras e Leses Ambientais
Revisar os aspectos anatmicos do sistema tegumentar.
Definir os tipos de queimaduras e leses ambientais.
Descrever os procedimentos de atendimento pr-hospitalar para atender vtimas de queimaduras e
leses ambientais.
02
Verificao Final Avaliao terica e/ou prtica 04
MDULO II
EXTINO DE INCNDIOS
40 horas/aula
Unidade Didtica Assunto Horas/
Aula
01- Fundamentos bsicos
do combate aos sinistros
Comportamento do Fogo: Calor, combustvel, comburente e reao em cadeia, fases do fogo, formas
de combusto e mtodos de extino.
Caractersticas da edificao: tipo construo, material, ambientes, outros.
Ambiente do Incndio: Calor, visibilidade, estrutura fsica e produtos da combusto.
04
02 Equipamentos de Proteo Individual
Capacete, capa, cala, bota, luva, cinto, lanterna,
Equipamentos de proteo respiratria: Tipos, caractersticas, uso, manuteno.
Procedimentos em ambientes de incndio
04
03 Classes de incndio
Combate a Incndio Classe A;
Combate a Incndio Classe B;
Combate a Incndio Classe C;
Combate a Incndio Classe D;
Incndio em Ambientes Fechados;
Segurana na Extino;
Procedimento no Rescaldo;
Preservao do Local Sinistrado.
04
04 Fundamentos Operacionais
Extintores portteis: Tipos, verificao, emprego, manuteno.
Mangueiras de incndio: classificao, conservao, manuteno, acondicionamento, transporte, manuseio,
esguichos, ferramentas e acessrios.
Guarnies de Incndio: Completa, reduzida, funes e procedimentos.
Linhas de mangueiras e evolues.
Escada de bombeiros: escada simples, de gancho, prolongvel.
Outros equipamentos.
04
05- Fundamentos Tcnicos
Emprego de gua e espuma: Propriedades extintoras, presso e tipos de jatos, manuseio de esguicho.
Formas de emprego da gua, vantagens e desvantagens;
Ventilao;
Backdraft;
Salvatagem e rescaldo.
04
06 Tcnicas e tticas de extino
Identificao e gerenciamento de riscos
Estratgia ofensiva e defensiva
Combate interno e externo
Produtos Qumicos identificao, riscos e cuidados.
04
07- Operaes de Combate
a incndios e Salvamento
Operaes de combate a incndio em edificaes
Operaes de combate a incndio florestal e em veculos;
04
Operaes de salvamento em incndios.
Treinamento Prtico
Prtica com mangueiras e escadas;
Prtica de combate a incndios;
Prtica de salvamento em locais confinados.
08
Verificao Final Avaliao terica e/ou prtica 04
MDULO III
PREVENO E SISTEMAS PREVENTIVOS
15 horas/aula
Unidade Didtica Assunto Horas/
Aula
Sistemas Preventivos
Identificar quais os sistemas preventivos exigidos para a edificao;
Conhecer os princpios de funcionamento e manuteno
Conhecer as tcnicas de preveno para avaliao dos riscos em potencial
4
Relatrios Confeco dos relatrios de inspeo 4
Inspees Preventivas Inspeo dos sistemas preventivos da edificao 5
Verificao Final Avaliao terica e/ou prtica 02
MDULO IV
BRIGADA DE INCNDIO
15 horas/aula
Unidade Didtica Assunto Horas/
Aula
01 Objetivo geral Objetivo Geral da Brigada de Incndio 1
2 Aspectos legais e
Aspectos tcnicos
Aspectos legais do brigadista
Atuaes do Brigadista
Preveno de incndio
Psicologia em emergncias
Abandono de rea
Pessoas com mobilidade reduzida
Planos de emergncia em edificaes
Preservao de local para Percia
13
Verificao Final Avaliao terica 01
MDULO V
ESTGIO OPERACIONAL
240 horas/aula
Unidade Didtica Assunto Horas/
Aula
Parte Terica
Preparao para o estgio
O que e o seu objetivo;
Uniforme padro e procedimentos bsicos;
Comportamento do estagirio nas guarnies de servio;
Forma de atuao na guarnio de servio em apoio s equipes operacionais;
Riscos e responsabilidades.
Relacionamento com os bombeiros profissionais e comunitrios;
240*
Estgio no Servio de
Atendimento Pr-hospitalar
e de preveno e controle
de incndios
Auxiliar os bombeiros militares em execuo de atividades de atendimento pr-hospitalar.
Auxiliar os bombeiros militares em execuo das atividades preventivas e reativas nos casos de
incndios
* A critrio do Comando local poder ser reduzida a carga horria do Estgio Operacional
para 140horas desde que previsto e justificado no plano de ensino.
CAAE Mdulo I
40 h/a
CBMSC
Instrutor
_______________________________________________
_______________________________________________
ATENDIMENTO PR-HOSPITALAR
CURSO AVANADO DE ATENDIMENTO A EMERGNCIAS - CAAE MANUAL DO PARTICIPANTE
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE SANTA CATARINA MP 14
Mdulo I Unidade Didtica 1
Noes Bsica de Anatomia e Fisiologia (Corpo Humano)
Objetivos:
Ao final desta lio, os participantes sero capazes de:
1) Conhecer principais termos utilizados em APH; 2) Descrever as funes gerais dos seguintes sistemas: respiratrio, circulatrio, muscular,
esqueltico, nervoso, reprodutivo (masculino e feminino) e digestivo;
3) Definir as cavidades do corpo humano com seus componentes; 4) Listar o nome dos principais ossos do sistema esqueltico; 5) Descrever a coluna vertebral.
Quando a preveno falha o acidente acontece
CBMSC
Instrutor: _______________________________________________
Assistente: _____________________________________________
Aluno: ________________________________________________
Tempo previsto para a lio: 4 h/a
CURSO AVANADO DE ATENDIMENTO A EMERGNCIAS - CAAE MANUAL DO PARTICIPANTE
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE SANTA CATARINA MP 15
1. ATENDIMENTO PR-HOSPITALAR
1.1 Noes Bsica de Anatomia e Fisiologia (Corpo Humano)
Termos utilizados no APH
Durante todo seu estudo voc ir se deparar com termos novos que so de uso comum no
atendimento pr-hospitalar. Alguns por si s j se fazem compreender como, por exemplo,
Presso Alta, outros como necessitar de pesquisa ou auxlio do instrutor para melhor compreenso como diaforese. Aproveite e pesquise o que significa esse termo! Significado de Diaforese: o mesmo que sudorese, suor intenso.
Anote outros termos
Ocorrncia:
Socorrista:
Omisso de socorro:
Negligncia:
Imprudncia:
Impercia:
Consentimento implcito:
Consentimento explcito:
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Resumo das Funes Geais dos Sistemas do Corpo Humano
Sistema Circulatrio
Movimenta o sangue, transporta o oxignio e nutrientes para as clulas do corpo, remove
os resduos e o dixido de carbono das clulas.
O sistema circulatrio composto por _______________ (veias, artrias e capilares) _______ e
________.
Sistema Respiratrio
Promove a troca de ar, introduzindo o oxignio e expelindo o dixido de carbono. Este
oxignio deslocado para o sangue, enquanto o dixido de carbono removido. O sistema
respiratrio e o sistema circulatrio so intimamentes ligados, pois o sangue que leva o
oxignio at as clulas e capta o gs carbnico para lev-lo at o pulmo a fim de realizar a troca
por oxignio e trocar por gs carbnico nas clulas novamente.
O sistema respiratrio composto pelas __________________ e _________.
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Sendo estas compostas basicamente por:
Vias areas superiores: cavidade oral, lngua, faringe, laringe e parte da traqueia; Vias areas inferiores: parte da traqueia, brnquios e bronquolos.
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Sistema Musculoesqueltico
O Esqueleto
O sistema esqueltico composto de ______ e __________.
Conceito de Cartilagem: uma forma elstica de
tecido conectivo semirrgido forma partes do esqueleto nas quais ocorre movimento. A cartilagem no possui suprimento
sanguneo prprio; consequentemente, suas clulas obtm
oxignio e nutrientes por difuso de longo alcance.
Conceito de Ossos: Ossos so rgos esbranquiados, muito duros, que se unindo aos
outros, por intermdio das junturas ou articulaes constituem o esqueleto. uma forma
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especializada de tecido conjuntivo cuja principal caracterstica a mineralizao (clcio) de sua
matriz ssea (fibras colgenas e proteoglicanas).
O osso um tecido vivo, complexo e dinmico. Uma forma slida de tecido conjuntivo,
altamente especializado que forma a maior parte do esqueleto e o principal tecido de apoio do
corpo. O tecido sseo participa de um contnuo processo de remodelamento dinmico,
produzindo osso novo e degradando osso velho.
O osso formado por vrios tecidos diferentes: tecido ______, ________________,
conjuntivo denso, epitelial, adiposo, nervoso e vrios tecidos formadores de sangue.
Funes do Sistema Esqueltico:
- __________________________________ (apoio para o corpo) - __________________________________ (corao, pulmes, crebro). - __________________________________ (movimentao) - __________________________________ (clcio, por exemplo). - __________________________________ (suprimento contnuo de clulas sanguneas
novas)
Nmero de Ossos do Corpo Humano:
clssico admitir o nmero de 206 ossos.
Cabea = 22
Crnio = 08
Face = 14
Pescoo = 8
Trax = 37
24 costelas
12 vrtebras
1 esterno
Abdmen = 7
5 vrtebras lombares
1 sacro
1 cccix
Membro Superior = 32
Cintura Escapular = 2
Brao = 1
Antebrao = 2
Mo = 27
Membro Inferior = 31
Cintura Plvica = 1
Coxa = 1
Joelho = 1
Perna = 2
P = 26
Ossculos do Ouvido Mdio = 3
Diviso do Esqueleto
Esqueleto Axial Composta pelos ossos da _______, _______ e do _______. Esqueleto Apendicular Composta pelos membros _________ e _________. A unio do esqueleto axial com o apendicular se faz por meio das cinturas ________ e
_________.
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Crnio
O crnio possui duas divises principais: caixa enceflica (crnio propriamente dito):
composto por 8 ossos ________ e irregulares que se fundem formando a cobertura que protege o
encfalo. Face: composta por 14(quatorze) _______ que se fundem para dar sua forma.
Coluna vertebral
A coluna vertebral uma estrutura ssea central, composta de 33(trinta e trs)
_________, dividida em cinco regies:
Coluna cervical (pescoo): composta de ____________ vrtebras; Coluna torcica (parte superior do dorso): composta de ____________ vrtebras; Coluna lombar (parte inferior do dorso): composta de ____________ vrtebras; Coluna sacral (parte da pelve): composta de ____________ vrtebras; Coluna coccgea (cccix ou cauda): composta de ____________ vrtebras.
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Os msculos
Conceito de Msculos:
So estruturas individualizadas que cruzam uma ou mais articulaes e pela sua
contrao so capazes de transmitir-lhes movimento. Este efetuado por clulas especializadas
denominadas fibras musculares, cuja energia latente ou pode ser controlada pelo sistema
nervoso. Os msculos so capazes de transformar energia qumica em energia mecnica.
O msculo vivo de cor vermelha. Essa colorao denota a existncia de pigmentos e de
grande quantidade de sangue nas fibras musculares.
Os msculos representam 40-50% do peso corporal total.
Funes dos Msculos:
a) Produo dos __________________: Movimentos globais do corpo, como andar e
correr.
b) Estabilizao das __________________: a contrao dos msculos esquelticos
estabilizam as articulaes e participam da manuteno das posies corporais, como a de ficar
em p ou sentar.
c) Regulao do __________________: a contrao sustentada das faixas anelares dos
msculos lisos (esfncteres) pode impedir a sada do contedo de um rgo oco.
d) Movimento de __________________: as contraes dos msculos lisos das paredes
vasos sanguneos regulam a intensidade do fluxo. Os msculos lisos tambm podem mover
alimentos, urina e gametas do sistema reprodutivo. Os msculos esquelticos promovem o fluxo
de linfa e o retorno do sangue para o corao.
e) _________________: quando o tecido muscular se contrai ele produz calor e grande
parte desse calor liberado pelo msculo usada na manuteno da temperatura corporal.
Sistema reprodutor
O sistema reprodutor humano fica localizado na cavidade plvica.
Encontramos na espcie humana diferenas anatmicas sexuais entre homem e mulher que so
muito relevantes para a procriao da espcie. A clula reprodutora masculina recebe o nome de
espermatozoide e a clula feminina conhecida como vulo.
Tanto o espermatozoide como o vulo caracteriza-se por apresentar somente a metade do
nmero de cromossomos encontrados normalmente nas clulas que constituem o corpo humano.
Todas as diferenas anatmicas e sentimentais experimentadas pelo homem e pela mulher
so provenientes dos hormnios sexuais, que tambm so diferentes em ambos os sexos.
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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE SANTA CATARINA MP 22
No homem atua a testosterona e na mulher a progesterona e o estrogeno. Tambm na
mulher h o ciclo menstrual onde h aproximadamente cada 28 dias ela perde aproximadamente
20 a 80 ml de sangue atravs da vagina. Hemorragia natural designada de metrorragia.
Sistema nervoso
Funes
Colher informaes do meio externo e interno e transform-las em estmulos; Controlar e coordenar as funes de todos os sistemas do organismo.
Diviso
Sistema Nervoso Central SNC O sistema nervoso central uma poro de
recepo de estmulos, de comando e
desencadeadora de respostas. A poro perifrica
est constituda pelas vias que conduzem os
estmulos ao sistema nervoso central ou que levam
at aos rgos, as ordens emanadas da poro
central. Pode-se dizer que o SNC constitudo por
estruturas que se localizam no esqueleto axial
(___________ __________ e __________): a
medula espinhal e o encfalo.
Sistema Nervoso Perifrico SNP O sistema nervoso perifrico compreende os
nervos cranianos e espinhais, os gnglios e as
terminaes nervosas.
Sistema Nervoso Visceral SNV: O sistema nervoso visceral relaciona o indivduo com o meio interno, compreendendo fibras sensitivas (aferente) interoceptores e motoras (eferente) msculo liso e gnglios. A este ltimo, est relacionado o sistema nervoso autnomo (SNA), ou
involuntrio, constitudo apenas da parte motora do SNV.
Sistema Nervoso Somtico SNS: O sistema nervoso somtico relaciona o indivduo com o meio externo, compreendendo fibras sensitivas (aferente) exteroceptores e motoras
(eferente) msculo estriado esqueltico.
Sistema nervoso central
Meninges: O encfalo e a medula espinhal so envolvidos e protegidos por lminas (ou
membranas) de tecido conjuntivo chamado em conjunto, de meninges. Estas lminas so de fora
para dentro: dura-mter, aracnoide e pia-mter.
O Sistema Nervoso Central SNC dividido anatomicamente em:
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__________: Poro do sistema nervoso central localizado na caixa craniana e que
compreende o crebro, o cerebelo e o tronco enceflico.
_________________: a continuao direta do encfalo, localizada dentro do canal
vertebral. A medula espinhal tem papel fundamental na recepo de estmulos sensitivos e
retransmisso de impulsos motores. Todos os centros importantes do encfalo so conectados
atravs de longos feixes nervosos, diretamente aos rgos ou msculos que controlam. Estes
feixes se unem formando a medula espinhal, transmitindo mensagens entre o encfalo e o
sistema nervoso perifrico. Estas mensagens so passadas ao longo do nervo sob a forma de
impulsos eltricos. Da base do crnio, a medula se estende pelo tronco at o nvel da primeira ou
segunda vrtebra lombar. Na poro final da medula localizam-se nervos espinhais que formam
uma espcie de cabeleira nervosa, comparada cauda equina. ___________: Constitui a parte mais importante do encfalo, localiza-se na caixa
craniana, centro da conscincia. As funes do crebro normal incluem a percepo de ns
mesmos e do ambiente ao nosso redor, controla nossas reaes em relao ao meio ambiente,
respostas emocionais, raciocnio, julgamento e todas as nuances que formam a conscincia, as
sensaes e origem dos movimentos, compreendendo o telencfalo e o diencfalo.
Cerebelo: Possui a funo de determinar o _____________________ e sua orientao no
espao, bem como, a regulao do tnus muscular e a coordenao das atividades motoras do
organismo.
Tronco enceflico: Parte do encfalo que une a medula espinhal aos hemisfrios
cerebrais e por onde transitam todas as grandes vias sensitivas e motoras.
Telencfalo: O telencfalo a poro mais anterior e mais desenvolvida do crebro,
ocupa a maior parte da cavidade craniana e envolvido pelas meninges, sendo o segmento mais
desenvolvido do encfalo humano. Nele encontra-se o crtex cerebral que uma lmina
cinzenta, de espessura varivel e que constitui a superfcie do hemisfrio cerebral.
Diencfalo: um dos principais centros receptores de impulsos eltricos oriundos das
vias perifricas, possui volumosos ncleos cinzentos.
Mesencfalo: Protuberncia que constitui o ponto de juno do crebro, do cerebelo e da
medula espinhal. Comunica-se com o crebro atravs de fibras nervosas encarregadas de
conduzir estmulos oculares, visuais, acsticos e outros.
Ponte: Localizada na parte mediana do tronco enceflico, formada por agrupamentos
de fibras e clulas nervosas. A Ponte possui trs pares de nervos responsveis pela inervao dos
msculos que movimentam os olhos para os lados, dos msculos mmicos da face, das glndulas
salivares e lacrimais, e conduz sensaes de paladar captadas na lngua.
Bulbo: Poro inferior do tronco enceflico no sentido craniocaudal, sendo que o grande
forame (forame magno) constitui o limite convencional com a medula espinhal. Possui feixes de
fibras motoras que comandam os movimentos dos msculos voluntrios. Essas fibras dirigem-se,
paralelamente, at o forame occipital, onde trocam de lado. No resto do percurso, caminham do
lado oposto quele em que estavam originalmente. Este cruzamento de fibras faz com que as
ordens emitidas, a partir do hemisfrio cerebral direito, sejam transmitidas ao lado esquerdas do
corpo e vice-versa. Por isso, acidentes que lesem o lado esquerdo da cabea provocam, em geral,
paralisia do lado direito. Alm disso, no bulbo, localizam-se dois centros vitais, encarregados de
controlar a respirao e o funcionamento vasomotor. Um tiro que atinja o bulbo mata
instantaneamente. A presso sangunea cai de forma to acentuada que no permite mais a
irrigao dos diversos rgos. Com a leso do bulbo, so cortados os impulsos que controlam o
funcionamento dos vasos sanguneos e dos pulmes.
Sistema nervoso perifrico
O Sistema Nervoso Perifrico SNP dividido anatomicamente em:
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Nervos: So cordes esbranquiados formados por fibras nervosas unidas por tecido conjuntivo,
tendo como funo conduzir impulsos ao SNC e tambm conduzi-los do SNC ao perifrico.
Distinguem-se dois grupos, os nervos cranianos e os espinhais.
Nervos cranianos: So 12 pares de nervos que fazem conexo com o encfalo. A maioria deles
(10) originam-se no tronco enceflico. Alm do seu nome, os nervos cranianos so tambm
denominados por nmeros em sequncia craniocaudal.
Nervos espinhais: Os 31 pares de nervos espinhais mantm conexo com a medula e
abandonam a coluna vertebral atravs de forames intervertebrais. A coluna pode ser dividida em
pores cervical, torcica, lombar, sacral e coccgea. Da mesma maneira, reconhecemos nervos
espinhais que so cervicais, torcicos, lombares, sacrais e coccgeos.
Sistema digestrio
O trato digestrio e os rgos anexos constituem o sistema digestrio. O trato digestrio
____________ que se estende da cavidade bucal ao nus, sendo tambm chamado de canal
alimentar ou trato gastrintestinal. As estruturas do trato digestrio incluem:
___________________________________________________________________________.
O comprimento do trato gastrintestinal, medido no cadver, de cerca de 9m. Na pessoa
viva menor porque os msculos ao longo das paredes dos rgos do trato gastrintestinal
mantm o tnus.
Os rgos digestrio acessrios so os dentes, a lngua, as glndulas salivares, o fgado,
vescula biliar e o pncreas. Os dentes auxiliam no rompimento fsico do alimento e a lngua
auxilia na mastigao e na deglutio. Os outros rgos digestrios acessrios, nunca entram em
contato direto com o alimento. Produzem ou armazenam secrees que passam para o trato
gastrintestinal e auxiliam na decomposio qumica do alimento.
O trato gastro intestinal um tubo longo e sinuoso de 10 a 12 metros de comprimento
desde a extremidade ceflica (cavidade oral) at a caudal (nus).
Funes
Destina-se ao aproveitamento pelo organismo, de substncias estranhas ditas alimentares, que asseguram a manuteno de seus processos vitais.
Transformao mecnica e qumica das macromlculas alimentares ingeridas (protenas, carbohidratos, etc.) em molculas de tamanhos e formas adequadas para serem
absorvidas pelo intestino.
Transporte de alimentos digeridos, gua e sais minerais da luz intestinal para os capilares sanguneos da mucosa do intestino.
Eliminao de resduos alimentares no digeridos e no absorvidos juntamente com restos de clulas descamadas da parte do trato gastro intestinal e substncias secretadas
na luz do intestino.
Fases
____________: Desintegrao parcial dos alimentos, processo mecnico e qumico.
____________: Conduo dos alimentos atravs da faringe para o esfago.
____________: Introduo do alimento no estmago.
____________: Desdobramento do alimento em molculas mais simples.
____________: Processo realizado pelos intestinos.
____________: Eliminao de substncias no digeridas do trato gastro intestinais.
Noes de anatomia humana
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Posio anatmica
Posio Anatmica a posio padronizada de descrio do
organismo, empregando-se os termos de posio e direo.
O corpo humano dever estar em:
em posio ortosttica;
com a face voltada para frente;
com o olhar dirigido para o horizonte;
com os membros superiores estendidos ao longo do tronco;
com as palmas voltadas para frente;
com os membros inferiores unidos.
Diviso do corpo humano e planos anatmicos
O corpo humano dividido em:
Cabea;
Pescoo;
Tronco; e
Membros.
Nos membros empregam-se termos
especiais de posio
Proximal: situado mais prximo raiz do membro;
Mdio: situado entre proximal e distal; e
Distal: situado mais distante da raiz do membro.
Alm desta diviso, para identificar as
partes do corpo humano, so definidos como
Planos Anatmicos:
Plano mediano: direito e esquerdo;
Plano transversal: superior e inferior;
Plano frontal: anterior (ventral) e posterior (dorsal).
Quadrantes abdominais
Divide-se o abdmen em quatro para avaliar possveis leses internas. Podemos referir a
eles como Quadrante superior esquerdo e direito e quadrante inferior esquerdo e direito. Ou nos
referimos como 1, 2, 3 ou 4 quadrante, em sentido horrio. Observe a figura:
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QSD
Maior parte do fgado
Vescula biliar
Parte do intestino
delgado
Parte do intestino grosso
Parte do pncreas
Parte do estmago
QSE
Bao
Maior parte do estmago
Parte do intestino grosso
Parte do intestino
delgado
Parte do pncreas
Parte do fgado
QID
Apndice
Parte do intestino
delgado
Parte do intestino grosso
Parte do ovrio (mulher)
QIE
Parte do intestino grosso
Parte do intestino
delgado
Parte do ovrio (mulher)
Cavidades do corpo humano e seus componentes
O corpo humano possui 5 cavidades. As cavidades tm por objetivo alojar e proteger os
rgos vitais. As cinco cavidades so:
1. Cavidade _____________; 2. Cavidade _____________; 3. Cavidade _____________; 4. Cavidade _____________; e 5. Cavidade _____________.
Pulsos palpveis
Cabea e pescoo
Membros inferiores e superiores
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Mdulo I - Unidade Didtica 2
Princpios Bsicos de Biossegurana (Segurana do Socorrista)
Objetivos:
Ao final desta lio, os participantes sero capazes de:
1) Conceituar Biossegurana.
2) Conceituar Doenas infectocontagiosas;
3) Listar os principais EPIs utilizados pelos socorristas;
4) Citar e enumerar as principais enfermidades infecciosas a qual o socorrista est sujeito e
os meios de transmisso no ambiente pr-hospitalar;
Quando a preveno falha o acidente acontece
CBMSC
Instrutor: _______________________________________________
Assistente: _____________________________________________
Aluno: ________________________________________________
Tempo previsto para a lio: 1 h/a
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1.2 Princpios bsicos de biossegurana (segurana do socorrista)
Biossegurana
o conjunto de aes voltadas para a preveno, minimizao ou eliminao de riscos
inerentes s atividades de pesquisa, produo, ensino, desenvolvimento tecnolgico e prestao
de servios, que pode comprometer a sade do homem, dos animais, do meio ambiente ou a
qualidade dos trabalhos desenvolvidos.
O servio pr-hospitalar, devido sua peculiaridade, faz com que o socorrista fique muito
exposto a riscos, entre eles o biolgico. Por isso, necessria a utilizao rigorosa dos
Equipamentos de Proteo Individual (EPIs): luva de ltex ou de vinil, culos protetor, mscara
facial e coletes. Estas normas devem ser seguidas, para diminuir os riscos pelos quais o
socorrista est exposto.
Doenas infectocontagiosas
So enfermidades causadas por micro-organismos patognicos (bactrias, vrus ou
parasitas) que so transmitidas a outra pessoa atravs da gua, alimentos, ar, sangue, fezes,
fludos corporais (saliva, muco ou vmito) ou ainda pela picada de insetos transmissores de
doenas.
Principais EPIs utilizados pelos socorristas
__________________;
__________________;
__________________;
__________________
Saiba mais
Coloque aqui as definies de cada equipamento:
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luvas descartveis:.
culos de proteo:
mascaras faciais:
colete:
Principais enfermidades infecciosas
Em ambiente pr-hospitalar
Dentre as enfermidades mais comuns encontram-se: AIDS, hepatite, tuberculose,
meningite, gripe, entre outras.
Meios de Transmisso
Pelas mos at a boca, nariz, olhos ou feridas na pele;
Por objetos ou roupas contaminadas, em contato com a boca, nariz, olhos ou ferimentos
na pele;
Por acidentes com perfuro cortantes.
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Mdulo I - Unidade Didtica 3
Sinais Vitais, Prtica e Verificao
Objetivos:
Ao final desta lio, os participantes sero capazes de:
1) Definir sinais/sintomas.
2) Listar os sinais diagnsticos.
3) Demonstrar o uso correto dos principais equipamentos utilizados para aferio dos sinais
vitais.
4) Executar de forma correta a aferio FR e FC e a qualidade de cada.
5) Definir as principais alteraes pupilares.
Quando a preveno falha o acidente acontece
CBMSC
Instrutor: _______________________________________________
Assistente: _____________________________________________
Aluno: ________________________________________________
Tempo previsto para a lio: 2 h/a
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1.3 Sinais vitais: prtica e verificao
Sinais e sintomas
A avaliao dos sinais e sintomas ajuda o socorrista a definir a suspeita das leses ou
emergncia mdica que acomete a vtima.
Sinal: tudo o que possvel verificar, aferir, medir, mesurar.
Ex.: palidez, diaforese, cianose, mese.
Sintoma: tudo o que descrito pelo paciente, que no pode ser verificado, medido,
mensurado, aferido.
Ex.: dor, enjoo, tontura, astenia.
Idades referenciais para APH
No APH classificamos as pessoas conforme as idades da seguinte forma:
Adulto: maior que 8 anos;
Criana: entre 1 ano e 8 anos;
Lactente: do nascimento at 1 ano.
Essa diviso feita para facilitar o atendimento pr-hospitalar para cada faixa etria.
Considerando as diferenas fisiolgicas e anatmicas em cada uma das faixas etrias que
existem tcnicas diferenciadas em algumas situaes, como por exemplo, no RCP e OVACE e
uso do DEA. (LBS da NSC, 2007).
Sinais vitais e suas referncias
Os quatro sinais vitais so:
temperatura corporal;
pulso;
respirao; e
presso arterial.
Para cada faixa etria temos referencias diferentes, observe:
Temperatura corporal
A temperatura corporal de 36,5 37C para todas as idades.
Podemos aferir tambm a temperatura relativa da pele, que pode se apresentar fria, normal ou
quente. Essa aferio se faz com o dorso da mo na regio frontal da cabea (testa).
PULSO (bpm batimentos por minuto)
Adulto: ___________;
Criana: 60 a 140 bpm;
Lactente: 100 a 190 bpm.
O pulso ideal para de aferir os batimentos cardacos de um adulto e criana o pulso
radial (punho). Em um lactente o braquial (prximo axila).
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RESPIRAO (frm frequncia respiratria por minuto)
Adulto: __________;
Criana: 15 a 30 frm;
Lactente: 25 a 50 frm.
PRESSO ARTERIAL (mmHg milmetros de mercrio)
ADULTO
Sistlica mxima 150 mmHg e mnima 100 mmHg Diastlica mxima 90 mmHg e mnima 60 mmHg
A PA de um adulto ideal 120x80 mmHg
Recomendado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia
IMPORTANTE
- No APH no se afere PA em criana menor de 2 anos.
- Numa situao de emergncia as pessoas sofrem abalo emocional que pode alterar a PA.
- A PA no algo que se manifesta da mesma forma em todas as pessoas. Algumas pessoas no
apresentam PA 120x80 mmHg e considerado normal. Cada um tem um padro de PA diferente
que aceitvel dentro dos limites estabelecidos.
Sinais diagnsticos e suas referncias
Sinais diagnsticos so utilizados para ajudar a confirmar alguma suspeita de leso ou
emergncia mdica. Os trs sinais diagnsticos so:
a) pupila; b) colorao da pele; e c) perfuso sangunea.
Pupilas
Isocoria: iguais;
Anisocoria: desiguais;
Midrase: dilatadas;
Miose: contradas;
Fotorreagentes: quando h atividade cerebral a pupila reage luz, contraindo na presena
e dilatando na ausncia de luz.
Colorao da pele
A pele pode apresentar-se: normal, plida, avermelhada, ciantica.
Perfuso sangunea
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Perfuso sangunea a circulao presente nas extremidades. Quando um trauma ou
emergncia mdica acomete uma pessoa, essa perfuso pode diminuir por vrios motivos. Sendo
assim, a perfuso sangunea avaliada pressionando o dedo, a extremidade perde a colorao,
que dever retornar de 2 a 3 segundos para ser considerada normal. Se demorar, a voltar, pode
ser uma indicao de que h uma falha na circulao sangunea.
Equipamentos para avaliao do paciente
Lanterna pupilar:
Esfigmomanmetro;
Estetoscpio;
Oxmetro de dedo.
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Avaliao da lio
1. Atividade terica
Preencha as lacunas com as idades referencias para APH.
Lactente: ________________________;
Criana: ________________________;
Adulto: ________________________;
2. Cite os quatro sinais vitais e os trs sinais diagnsticos.
Sinais vitais:
___________________;
___________________;
___________________; e
___________________;
Sinais diagnsticos:
___________________;
___________________;
___________________;
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3. Atividade prtica
Formao de duplas; Orientaes do instrutor; Avaliao dos sinais vitais e diagnsticos; Anotao na planilha.
Nome socorrista: ____________________________________________
Nome paciente: ______________________________ Idade: __________________
Temperatura corporal ou relativa da pele
Pulso
Respirao
Presso arterial
Perfuso sangunea
Colorao da pele
Pupilas*
* Pupilas:
anisocricas ou isocricas mitica, midritica ou normal; fotorreagente ou no fotorreagente;
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Mdulo I - Unidade Didtica 4
Avaliao do Paciente
Objetivos:
Ao final desta lio, os participantes sero capazes de:
1) Avaliao geral do paciente dimensionamento da cena;
2) Avaliao inicial;
3) Avaliao dirigida;
4) Avaliao detalhada;
5) Avaliao continuada;
6) Mensurao e colocao do colar cervical;
Quando a preveno falha o acidente acontece
CBMSC
Instrutor: _______________________________________________
Assistente: _____________________________________________
Aluno: ________________________________________________
Tempo previsto para a lio: 4 h/a
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1.4 Avaliao do paciente
Avaliao geral do paciente
Para realizarmos a avaliao de um paciente devemos observar uma sequncia de
procedimentos que ajudam o socorrista a tomar decises em relao s prioridades em cada caso.
Essa sequencia foi dividida em cinco etapas, onde mostra claramente o que fazer em cada
uma delas. Temos que salientar que cada caso nico, sendo assim um atendimento nunca ser
igual ao outro, mas essas sequncias nos guiam de forma a no pularmos passos durante um
atendimento.
As cinco fases da avaliao geral do paciente so:
1) Avaliao da cena; 2) Avaliao inicial; 3) Avaliao dirigida; 4) Avaliao detalhada; 5) Avaliao continuada.
Avaliao da cena
Na avaliao da cena o socorrista deve ter uma viso ampla da cena para poder identificar
caractersticas da cena. Essa etapa da avaliao geral geralmente rpida, e quando no h
gerenciamento de risco, no compromete mais que 30 segundos. Avaliar a cena o mesmo que
dimensionar a cena que consiste na observao dos seguintes aspectos:
Confirmar a solicitao
Muitas vezes o ocorrido no condiz com a situao real.
Ex.: o SEM acionado para atender um desmaio, e no local encontra uma PCR.
Identificar o tipo de situao
A situao se trata de um trauma ou emergncia mdica;
Observar dos mecanismos de trauma
Em uma ocorrncia de trauma, para podermos determinar as suspeitas de leses das
vtimas envolvidas, devemos imaginar como o trauma aconteceu e, com isso imaginar onde se
encontrar as possveis leses.
Avaliar riscos potenciais:
Riscos que a cena pode produzir para o socorrista, vtimas e terceiros;
Gerenciar os riscos:
Tomar atitudes que minimizam os riscos;
Ex.: Em acidente de transito, acionar a PM para controle do trnsito, estabilizar veculos
antes de atender pacientes que esto dentro do veculo, etc.
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Checar nmero de vtimas
Saber quantas vtimas tem na cena de emergncia;
Checar necessidade de recursos adicionais
Solicitar os recursos adicionais se faz necessrio;
Ex.: apoio da Celesc, em caso risco com energia, PM em caso de controle do trnsito, etc.
Colocao de EPI
Colocar todos os EPIs necessrios antes de abordar a vtima.
Avaliao inicial
A avaliao inicial tambm chamada de avaliao primria, nessa etapa da avaliao
que o socorrista tem o primeiro contato com a vtima. Aps toda a avaliao da cena o socorrista
se dirige vtima e deve:
Formar a impresso geral do paciente
Verifica a posio do paciente, qualquer
deformidade maior ou leso bvia e qualquer sinal ou
sintoma indicativo de emergncia clnica.
Ex.: Paciente dentro do veculo, sentado com a
cabea sobre o volante, de olhos fechados.
Apresentar-se como socorrista
O socorrista deve se apresentar falando o nome, informando que socorrista e pedindo
consentimento para atender.
AVDI
Para avaliar o nvel de conscincia, usamos a tcnica AVDI.
A o paciente est alerta? V responde a estmulo verbal? D responde a estmulo doloroso? I determina inconscincia.
Devem-se seguir os passos descritos acima para determinar a inconscincia.
SBV
Oferecer o Suporte bsico da vida, atravs do ABC da vida.
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Abertura das vias areas: hiperextenso da cervical para casos clnicos e trao
mandibular para casos traumticos. A colocao do colar cervical adequada garante
permeabilidade das VA.
VOS: para avaliar a respirao utilizamos a tcnica VOS.
V Ver o movimento torcico; O ouvir a respirao; S Sentir a respirao;
Para realizar esse procedimento o socorrista deve aproximar o ouvido at face e voltar o
olhar para o trax do paciente.
Verificao de presena de pulso: no caso de ausncia de respirao deve-se pesquisar
presena de pulso, de preferencia no ponto carotdeo.
Colocao do colar cervical
Em caso traumtico a colocao do colar se faz nessa fase da avaliao. Em caso clnico
o uso do colar dispensado.
Oxigenioterapia
A saturao mostra a quantidade de oxignio presente no sangue. A saturao normal
deve estar entre 90% e 100%. O oxmetro o aparelho que mostra esta porcentagem. Alguns
ainda mostram o pulso e o grfico do pulso.
Pacientes que sofrem trauma ou caso clnico, podem apresentar uma deficincia na saturao.
Portanto deve-se sempre ofertar oxignio em pacientes traumatizados e emergncias clnicas.
Hemostasia de hemorragias visveis
Ao realizar a impresso geral, o socorrista perceber hemorragias evidentes que devem
ser contidas depois de realizada o ABC da vida.
Escala CIPE
Aps as avaliaes acima descritas, e com as informaes colhidas o socorrista deve
decidir a prioridade de transporte do paciente, para isso utiliza-se da feramente CIPE. Veja:
C Crtico: parada respiratria ou cardiorrespiratria; I Instvel: paciente inconsciente, com choque descompensado, dificuldade respiratria severa, com leso grave de cabea e/ou trax;
P Potencialmente Instvel: paciente com choque compensado portador de leses isoladas importantes;
E Estvel: paciente portador de leses menores e sinais vitais normais.
Sabendo classificar o paciente, o socorrista deve observar que pacientes crticos e
instveis devem ser tratados na cena de emergncia em no mximo 5 minutos. Os
pacientes Potencialmente instveis e estveis em no mximo 12 minutos.
Crtico e instvel: 3 a 5 minutos
Potencialmente instvel e estvel: 10 a 12 minutos
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Avaliao dirigida
a fase da avaliao onde o socorrista se dirige ao problema do paciente, realizando,
ainda, mais algumas avaliaes, a fim de detectar problemas que ameacem a vida do paciente.
dividida em trs fases: __________, ___________________, e __________________________.
Entrevista
Etapa da avaliao onde o socorrista conversa com o paciente buscando obter
informaes dele prprio, de familiares ou de testemunhas, sobre o tipo de leso ou enfermidade
existente e outros dados relevantes:
1) Nome e idade (se menor, procure contatar com seus pais ou um adulto conhecido);
2) O que aconteceu? (para identificar a natureza da leso ou doena)
3) H quanto tempo isso aconteceu?
4) Isso j ocorreu antes? (emergncia clnica)
5) Voc tem algum problema de sade?
6) Voc tem tomado algum remdio?
7) Voc alrgico a alguma coisa?
Exame rpido
O exame rpido realizado conforme a queixa principal do paciente ou em todo
segmento corporal, para descobrir leses e hemorragias no aparentes.
Ex.: Dor no brao aps uma queda: se dirigir ao membro superior referido e avaliar
aspecto fsico, motricidade, sensibilidade e realizar o procedimento adequado a suspeita
(imobilizao em caso de fratura, curativos em caso de ferimento, etc.).
Aferio dos sinais vitais
Aferio do pulso, respirao, temperatura, PA. Avaliao das pupilas, temperatura
relativa da pele, e perfuso sangunea. Avalia-se tambm capacidade de movimentao e reao
dor.
Para Fixar: Vamos relembrar as referncias:
Adulto Criana Lactente
Pulso
respirao
PA ideal Varia com a idade No se afere no APH
Temperatura
A capacidade de movimentao (motricidade) e reao dor (sensibilidade) utilizada
para avaliar o quanto o membro lesionado foi afetado; realizada antes e depois da imobilizao.
Tambm utilizado em casos de leso cerebral; nestes casos avalia-se a capacidade de
movimentao e reao dor para obter resultados e para avaliar o nvel de conscincia. Para
essa avaliao utilizamos a Escala de Glasgow.
Avaliao fsica detalhada
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A avaliao fsica detalhada da cabea aos ps deve ser realizada pelo socorrista em cerca
de 2 a 3 minutos. Tem como objetivo a identificao de problemas que no foram relatados pelo
paciente (fraturas, pequenas hemorragias, ferimentos).
O exame completo no precisa ser realizado em todos os pacientes, podendo ser realizado
de forma limitada em pacientes que sofreram pequenos acidentes ou que possuem emergncias
mdicas evidentes. Em casos onde o paciente crtico ou instvel o exame deve ser realizado
dentro da ambulncia, ou se o percurso for pequeno e no der tempo, no h necessidade de faz-
lo.
Ao realizar o exame padronizado da cabea aos ps, o socorrista deve:
1) Verificar a cabea (couro cabeludo) e a testa;
2) Verificar a face do paciente. Inspecionar os olhos e as plpebras, o nariz, a boca, a
mandbula e os ouvidos;
3) Verificar a regio posterior, anterior e lateral do pescoo (antes da aplicao do colar
cervical, ou seja, essa verificao feita na avaliao inicial);
4) Inspecionar o ombro bilateralmente distal / proximal;
5) Inspecionar as regies anterior e lateral do trax;
6) Inspecionar o abdome em quatro quadrantes separadamente;
7) Inspecionar as regies anterior e lateral da pelve e a regio genital;
8) Inspecionar as extremidades inferiores (uma de cada vez). Pesquisar a presena de
pulso distal, a capacidade de movimentao (motricidade), a perfuso e a sensibilidade;
9) Inspecionar as extremidades superiores (uma de cada vez). Pesquisar a presena de
pulso distal, a capacidade de movimentao (motricidade), a perfuso e a sensibilidade;
10) Realizar o rolamento em monobloco e inspecionar a regio dorsal (essa avaliao
feita na hora que se coloca a vtima na maca).
Avaliao continuada
A avaliao continuada o cuidado que se dispensa ao paciente durante o deslocamento
at a unidade mdica. Consiste em avaliar constantemente da presena de conscincia, respirao
e pulso e garantir a temperatura corporal e conforto ao paciente.
Ou seja, aps a execuo de todas as etapas da avaliao geral, o socorrista deve se preocupar
periodicamente em reavaliar o paciente at a sua entrega unidade mdica.
Em pacientes crticos e instveis a reavaliao deve acontecer a cada 3 minutos e Em
pacientes potencialmente instveis e estveis, de 15 em 15 minutos.
Escala CIPE Avaliao Continuada
Estvel e potencialmente instvel A cada 15 minutos
Instvel e crtico A cada 3 minutos
Mensurao do colar cervical
Para a mensurao e colocao correta do colar deve-se seguir observar os seguintes
aspectos:
A vtima dever estar com a cabea em posio neutra; Verifique com seus dedos, a altura do pescoo que corresponde distncia entre uma
linha imaginria que passa pela borda inferior da mandbula e outra que passa pelo ponto
onde termina o pescoo e se inicia o ombro.
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importante salientar que o colar cervical:
- imobiliza a cervical verticalmente, a imobilizao horizontal feita em maca com os coxins;
- deve ser de tamanho adequado ao paciente; - no deve impedir a abertura da boca; - no deve obstruir ou dificultar ventilao; - se bem colocados auxiliam na permeabilidade das vias areas;
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Avaliao da lio
Relacione as colunas mostrando em que fase do atendimento se realiza cada
procedimento:
1) Avaliao da cena; 2) Avaliao inicial; 3) Avaliao dirigida; 4) Avaliao detalhada; 5) Avaliao continuada.
( ) Hemostasia de hemorragias visveis
( ) Avaliao fsica detalhada da cabeo aos ps
( ) Oxigenioterapia
( ) Avaliar riscos potenciais
( ) Aferio dos sinais vitais
( ) Decidir prioridade de transporte (Escala CIPE)
( ) Confirmar a solicitao
( ) Entrevista
( ) Colocao de EPI
( ) Colocao do colar cervical
( ) Monitoramento do paciente durante o percurso
( ) Identificar o tipo de situao
( ) Oferecer o Suporte bsico da vida
( ) Checar nmero de vtimas
( ) Gerenciar os riscos
( ) Exame rpido
( ) AVDI
( ) Observar dos mecanismos de trauma
( ) Apresentar-se como socorrista
( ) Checar necessidade de recursos adicionais
( ) Formar a impresso geral do paciente
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Mdulo I - Unidade Didtica 5
Parada Respiratria e Oxigenoterapia
Objetivos:
Ao final desta lio, os participantes sero capazes de:
1) Revisar as principais partes do sistema respiratrio e fisiologia;
2) Descrever o mecanismo da respirao e a importncia do O2 no organismo;
3) Definir Parada Respiratria e listar suas causas;
4) Conceituar OVACE e listar suas causas;
5) Listar os sinais e sintomas de uma OVACE;
6) Descrever o uso correto dos equipamento auxiliares utilizados para reanimao
respiratria;
7) Citar a importncia da oxigenoterapia, riscos, uso correto do gs e dos equipamentos.
Quando a preveno falha o acidente acontece
CBMSC
Instrutor: _______________________________________________
Assistente: _____________________________________________
Aluno: ________________________________________________
Tempo previsto para a lio: 3 h/a
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1.5 Parada respiratria e oxigenoterapia
Suporte bsico da vida
Suporte bsico da vida - corrente da sobrevivncia
No momento em que nos deparamos com problemas que ameaam a vida em pouco
tempo, iniciamos a avaliao do ABC da vida.
A VIAS AREAS B RESPIRAO C PULSO
Poderemos encontrar problemas relacionados permeabilidade das vias areas,
respirao e pulso.
As obstrues das vias areas podem ocorrer por objetos estranhos ou por fechamento da
glote, que, no segundo caso, somente uma interveno invasiva ser eficaz. A respirao pode
ser afetada pela impermeabilidade das vias areas ou uma parada sbita, de procedncia clnica
ou traumtica. Por fim, a circulao pode ser afetada pela parada sbita do corao por diversos
motivos.
De qualquer forma, vias areas, respirao e circulao esto diretamente ligadas umas s
outras, tendo que ser lembradas sempre como um mecanismo s.
Nesse sentido destaca-se a corrente da sobrevivncia:
Corrente da sobrevivncia um conceito criado pela Citizen CPR Foundation, a fim de
identificar rapidamente a parada cardaca, iniciar o procedimentos de RCP, desfibrilar, obter
atendimento mdico e fornecer atendimento ps RCP, todos com carter imediato. Segundo esta
fundao, essa sequncia visa aumentar o ndice de sobrevida de pacientes com PCR.
Mudanas recentes
Em setembro de 2010 a Associao Americana do Corao (AHA American Heart Association) divulgou novas mudanas para o atendimento do suporte bsico da vida. Essas
mudanas causaram muitas dvidas entre os profissionais da sade e de resgate, uma delas em
relao sequncia ABC.
Estudos mostraram que a tcnica protocolar ABC complexa, e quando utilizadas por
pessoas leigas ou com pouco treino, no eram eficazes. Portanto a AHA mudou a sequncia
ABC para CAB. O socorrista, ao encontrar um paciente no responsivo, ao invs de comear a
avaliao pela abertura das vias areas, iniciaria pela verificao de pulso.
Porm essa alterao compete somente aos leigos; no alterou a sequncia para o servio
pr-hospitalar. Ou seja, mudou para quem presta os primeiros socorros, mas no para quem
realiza o atendimento pr-hospitalar.
TCNICAS DE SBV
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Antes de iniciar o estudo das tcnicas para promover o suporte bsico da vida, deve-se
lembrar de que, para o servio pr-hospitalar, teremos no mnimo trs tipos de pacientes:
adultos: pessoas maiores que 8 anos; crianas; pessoas entre 1 ano e 8 anos; e lactentes: pessoas menores que 1 ano;
e que para cada tipo de paciente existe uma tcnica diferente. Podemos encontrar tambm
pacientes obesos e gestantes onde as tcnicas sofrem algumas alteraes.
Alm do tipo de paciente temos outros fatores que influenciam na tcnica, como o nmero de
socorristas e a qualificao (leigo ou treinado). Sendo assim, temos que ficar muito atentos nas
diferenas para aplicar a tcnica certa para o paciente certo.
Abertura das vias areas
Hiperextenso cervical Abertura mandibular
Casos clnicos Casos traumticos
A abertura de vias areas deve ser feita conforme o tipo de situao. A manobra de
hiperextenso da cervical s pode ser utilizada em casos clnicos e sem nenhuma suspeita de
leso na cervical. A manobra de abertura mandibular utilizada quando o paciente foi vtima de
trauma e em casos clnicos onde h suspeita de leso na cervical.
VOS: ver, ouvir e sentir a respirao.
V - Ver o movimento torcico;
O - Ouvir a respirao;
S - Sentir o ar saindo;
Alm de detectar presena de respirao,
essa tcnica permite que o socorrista tenha
condies de avaliar a condio da respirao: se
rpida ou lenta, profunda ou superficial e se o
trax se expande lateralmente, ou de um lado s.
Esses dados servem como sinais para identificar
alguns tipos de leses e emergncias clnicas.
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CHECAGEM DAS VAs
A checagem das vias areas feita em casos de
obstruo ou quando o ar no passa nas tentativas de
ventilaes. Consiste em ver e retirar objetos que estejam
impedindo a passagem do ar aps a inconscincia do
paciente.
- Adulto: pina s cegas;
- Criana: pina somente se visualizar o objeto;
- lactente: pina com dedo mnimo somente se ver o
objeto.
VENTILAES
As ventilaes devem durar 1,5 a 2 segundos.
Boca a boca e nariz: Lactentes
O socorrista deve selar sua boca na boca e nariz
do lactente.
BOCA A BOCA: CRIANAS E ADULTOS
A boca do socorrista deve selar a boca do
paciente e as narinas devem ser seladas com os dedos
do socorrista em forma de pina para impedir a sada
do ar pelo mesmo.
BOCA MSCARA: TODOS
A boca mscara permite que o socorrista
e a vtima no tenham contato com a boca
evitando contaminao de ambos. As mscaras
tm tamanhos variados que se adaptam a cada
idade de pacientes. Algumas possuem vlvula
de entrada para O2, o que potencializa a
eficcia da ventilao.
USO DO AMBU E COLOCAO DA CNULA
O Ambu um ventilador mecnico manual onde necessrio o uso da cnula a fim de
evitar a obstruo das VA pelo relaxamento do msculo da lngua. A mensurao da cnula
feita do canto da boca at o lbulo da orelha em adultos e crianas e do canto da boca at a
mandbula do lactente. A cnula deve ser colocada em adulto com a extremidade contra o palato,
girando-a em 180; criana e lactente com a extremidade contra a lngua, sem giro.
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VERIFICAO DE PULSO
O pulso mais utilizado para verificao de PCR
em adultos e crianas o carotdeo. Para verificar
o pulso localize a cartilagem da tireoide e coloque
a ponta dos dedos (indicador e mdio) ao lado
deste ponto, deslize os dedos no sulco entre a
traqueia e o msculo lateral do pescoo mais
prximo a voc e sinta o pulso. Deve-se sempre
verificar o pulso do mesmo lado que se est para
no obstruir as VA.
Em lactentes o pulso mais palpvel o braquial
que achamos colocando dois dedos na regio
medial interna pressionando contra o mero.
Atividade de fixao - prtica
Formar duplas e alternar os socorristas
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Sugesto de avaliao prtica de SBV
Aluno: Avaliador:
Tcnica: abertura de VA
1 tentativa Clnico Traumtico
Apto inapto apto inapto
2 tentativa Clnico Traumtico
Apto inapto apto inapto
3 tentativa Clnico Traumtico
Apto inapto apto inapto
Aluno: Avaliador:
Tcnica: VOS
1 tentativa apto inapto
2 tentativa apto inapto
3 tentativa apto inapto
Aluno: Avaliador:
Tcnica: verificao de pulso
1 tentativa Adulto ou criana lactente
apto inapto apto inapto
2 tentativa Adulto ou criana lactente
apto inapto apto inapto
3 tentativa Adulto ou criana lactente
apto inapto apto inapto
Pontuao:
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Reviso do sistema respiratrio
Promove a troca de ar,
introduzindo o oxignio e expelindo o
dixido de carbono. Este oxignio
deslocado para o sangue, enquanto o
dixido de carbono removido. O sistema
respiratrio e o sistema circulatrio so
intimamente ligados, pois o sangue que
leva o oxignio at as clulas e capta o
gs carbnico para lev-lo at o pulmo a
fim de realizar a troca por oxignio e
trocar por gs carbnico nas clulas
novamente.
O sistema respiratrio composto pelas vias areas inferiores e superiores. Sendo estas
compostas basicamente por:
- Vias areas superiores: cavidade oral, lngua, faringe, laringe e parte da traqueia;
- Vias areas inferiores: parte da traqueia, brnquios e bronquolos.
Fisiologia da respirao
Inspirao
Durante a inspirao o diafragma e os msculos intercostais se contraem. Quando o
diafragma se contrai, movendo-se para baixo, aumentando a cavidade torcica. Quando os
msculos intercostais se contraem, elevam as costelas e estas aes se combinam para aumentar
a cavidade torcica em todas as dimenses, os pulmes so puxados com ela, que se expande.
A presso area interna, menor que a externa, permite a entrada de ar pela traqueia
enchendo os pulmes. O ar se mover de uma rea de maior presso para uma de menor presso,
at tornarem-se equivalentes.
Troca gasosa
Com o pulmo cheio de ar oxigenado ocorre a troca gasosa. retirado do sangue que est
nos capilares do pulmo o dixido de carbono e colocado o oxignio. Por isso no momento da
inspirao o ar sai com menos oxignio e mais dixido de carbono.
Expirao
O diafragma e os msculos intercostais se relaxam e a cavidade torcica diminui de
tamanho em todas as dimenses. medida que a cavidade torcica diminui, o ar nos pulmes
pressionado em um espao menor, a presso interna aumenta e o ar empurrado atravs da
traqueia para o exterior.
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Importncia do oxignio no organismo
O oxignio o combustvel que as clulas humanas utilizam para gerar energia. Sem ele
elas morreriam. Quando elas utilizam o oxignio para gerar energia produzem como resduo o
dixido de carbono que liberado na expirao.
O ar atmosfrico contm cerca de 21% de oxignio. Quando respiramos no consumimos toda
essa porcentagem. Inspiramos 21% e expiramos 16% de oxignio mais dixido de carbono.
Pesquisa
Procure saber o que significa o termo hipxia.
O que acontece ao organismo quando h excesso de oxignio?
O gs oxignio bastante txico, embora ele seja essencial para a manuteno da vida,
por ser utilizado pelos organismos que obtm energia por meio da respirao aerbica. No
entanto, a vida s possvel se a sua concentrao na atmosfera no exceder os atuais 21%. O
oxignio altamente reativo e, nos organismos vivos, o seu excesso resulta em radicais livres
que roubam eltrons de outros elementos, causando assim a sua oxidao. Isso provoca
alteraes nos componentes celulares e, consequentemente, nos tecidos que constituem esse
organismo, impossibilitando assim o seu funcionamento normal e a sua sobrevivncia.
Obstruo de Vias Areas por Corpos Estranho - OVACE
Definio de OVACE
So obstrues de vias areas causadas por corpos estranhos. Podem ser totais,
impedindo totalmente o ar de passar, ou podem ser parciais, quando permite uma pequena
entrada e sada de ar.
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Causas de obstruo
lngua (engolir a lngua); epiglote (devido a inspiraes sucessivas); corpo estranho (ex.: alimento); danos aos tecidos (ex.: ferimentos nas vias areas superiores);
As obstrues que podem ser tratadas no atendimento pr-hospitalar so somente os
causados por objetos que possam ser expelidos, ou seja, OVACE, obstruo de vias areas por
corpos estranhos. Em uma obstruo clnica o socorrista fica limitado pois a interveno dever
ser invasiva, procedimento para qual o socorrista no habilitado.
Sinais de obstruo grave
Sinal universal de asfixia; ----------------> Incapacidade para falar; Tosse fraca e ineficaz; Sons inspiratrios agudos ou ausentes; Dificuldade respiratria crescente; Pele ciantica; Em lactente agitao extrema dos braos e cabea.
Tratamento para OVACE
Existem tcnicas diferentes para tratar OVACE em adultos, crianas e lactentes.
Para adultos e crianas utilizamos a Manobra de Heimlich. A manobra de Heimlich consiste em
comprimir a regio abdominal do paciente com obstruo total ou parcial, na regio mdia dos
quadrantes superiores, com o objetivo de expelir o objeto. Isso acontece pelo fato de que com a
manobra a presso interna, que antes era menor que a externa, aumenta e impulsiona o objeto
para fora, no sentido de maior presso para o de menor presso. Ou seja, aperta-se o estmago,
empurrando o objeto para fora.
A manobra de Heimlich utilizada em adultos e crianas, com diferena de mensurao
no ponto de compresso e para pacientes conscientes e inconscientes.
J para tratar OVACE em lactentes, a tcnica muda consideravelmente. Usam-se compresses
torcicas e tapagens no trax posterior.
Considerando que os lactentes so pacientes que sofrem engasgamento por substncias
lquidas (leite materno, mistura de leite de vaca com farinha, etc.) essa tcnica permite mais
eficcia no tratamento. H tambm muita dvida em relao compresso torcica, j que nem
sempre o lactente estar em PCR. Porm a compresso torcica deve ser realizada em lactentes
sem parada pelo fato de sua fisiologia ser diferenciada dos pacientes na idade infantil e adulta.
Tcnicas para tratamento de OVACE
Manobra de Heimlich
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- PACIENTES CONSCIENTES -
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