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Governador do Estado
Alberto Pinto Coelho
Secretária de Estado de Planejamento e Gestão
Renata Maria Paes de Vilhena
Secretário de Estado Adjunto de Planejamento e Gestão
Paulo Sérgio Martins Alves
Subsecretário de Planejamento, Orçamento e Qualidade do Gasto
Jean Mattos Duarte
Superintendência Central de Coordenação Geral
Sílvia Caroline Listgarten Dias
Diretoria Central de Coordenação da Ação Governamental
Leonardo Carvalho Ladeira
Equipe do Governança em Rede
Elisa Borges Moreira
Fernando Rabelo Ribeiro
Grécia Mara Borges da Silva
Juliana Maron Ferreira
Marcelo Silva Borges de Andrade
Membros do Comitê Regional Sul de Minas
José da Paz Andrade Câmara Gerente Regional da EMATER-MG de Guaxupé
Amilton Ferri Vasconcelos
Superintendente Regional de Regularização Ambiental do Sul de Minas
Elina Jurema Costa Diretora Regional da SEDESE em Poços de Caldas
Mabelle de Barros Leite Nogueira
Superintendente Regional de Saúde de Varginha
Marcos Antônio Bertozzi Diretor da Superintendência Regional de Ensino de Poços de Caldas
Fernando Antônio Carneiro Ferreira
Coordenador Regional da 15ª CRG do DER em Poços de Caldas
Cel. PM Edilson Ivair Costa Comandante da 18ª Região da Polícia Militar em Poços de Caldas
Dr. Bráulio Stivanin Júnior
Chefe do 18º Departamento de Polícia Civil em Poços de Caldas
Ten.Cel. BM Ernande Brandão David Comandante do 9º Batalhão de Bombeiros Militar em Varginha
Eneas Castilho Chiarini
Diretor Regional do Núcleo de Interiorização da Secretaria de Cultura em Pouso Alegre
Weslley Antônio Tadeu Monteiro Cantelmo Secretaria de Desenvolvimento Regional, Política Urbana e Gestão Metropolitana
Mayara Ferreira de Abreu Secretaria de Defesa Social
Revisores do documento Caio Magno Lima Campos
Grécia Mara Borges da Silva
Diagramação do documento
Elisa Borges Moreira Marcelo Silva Borges de Andrade
Sumário
Caderno Regional do Sul de Minas .............................................................................................. 18
Breve contextualização histórica e território ............................................................................... 22
População ......................................................................................................................................... 28
Saúde ................................................................................................................................................. 37
Educação .......................................................................................................................................... 56
Desenvolvimento Social e Proteção ............................................................................................. 70
Defesa Social .................................................................................................................................... 80
Desenvolvimento Econômico ...................................................................................................... 91
Ciência, Tecnologia e Inovação .................................................................................................. 107
Desenvolvimento Rural ............................................................................................................... 121
Identidade Mineira ........................................................................................................................ 131
Habitação ....................................................................................................................................... 141
Infraestrutura Logística ................................................................................................................ 150
Quadro Natural ............................................................................................................................. 158
Comitê Regional ............................................................................................................................ 173
Lista de Gráficos
Caderno Regional do Sul de Minas
Gráfico 1. 1 – Porcentagem de execução financeira por Redes de Desenvolvimento
Integrado. Região do Sul de Minas, 2013. ................................................................................... 21
População
Gráfico 3. 1- Pirâmide etária da população de Minas Gerais, 2000 e 2010 ............................ 32
Gráfico 3. 2- Pirâmide etária da população de Minas Gerais e da Região do Sul de Minas
em 2010 ............................................................................................................................................ 32
Gráfico 3. 3 - Razão de dependência total, de jovens e de idosos do Sul de Minas, Minas
Gerais, 2010 ..................................................................................................................................... 33
Gráfico 3. 4- Taxa média de crescimento anual (%) da população total, urbana e rural em
Minas Gerais, 1970 a 2010 ............................................................................................................. 33
Gráfico 3. 5- Distribuição da população por situação censitária, Minas Gerais, 1970 a 2010
........................................................................................................................................................... 34
Gráfico 3. 6- Taxa média de crescimento anual (%) da população, entre 2000 e 2010, por
Região de Planejamento, Minas Gerais ........................................................................................ 34
Gráfico 3. 7- Taxa média de crescimento anual (%) da população urbana e rural do Sul de
Minas, 1970 a 2010, Minas Gerais ................................................................................................ 35
Gráfico 3. 8– Autodeclaração de raça/cor por microrregiões do Sul de Minas, 2010 ......... 36
Saúde
Gráfico 4. 1- Causas de óbitos em Minas Gerais e na Região do Sul de Minas, 2012 .......... 51
Gráfico 4. 2– Porcentagem de execução financeira na Rede de Atenção em Saúde por
programas. Região do Sul de Minas, 2013 ................................................................................... 54
Educação
Gráfico 5. 1– Média dos anos de estudo da população de 15 anos ou mais por Região de
Planejamento, Minas Gerais .......................................................................................................... 59
Gráfico 5. 2– Taxa de alfabetização da população de cinco ou mais anos de idade,
microrregiões do Sul de Minas, 2010 ........................................................................................... 59
Gráfico 5. 3– Evolução de indicadores de qualidade da educação da rede estadual de ensino
na Região de Planejamento do Sul de Minas, 2006 a 2012 ....................................................... 60
Gráfico 5. 4– Porcentagem de execução financeira na Rede de Educação e
Desenvolvimento Humano por programas. Região do Sul de Minas, 2013 .......................... 68
Desenvolvimento Social e Proteção
Gráfico 6. 1 – Porcentagem de execução financeira na Rede de Desenvolvimento Social e
Proteção por programas. Região do Sul de Minas, 2013 .......................................................... 78
Defesa Social
Gráfico 7. 1– Porcentagem de execução financeira na Rede de Defesa e Segurança por
programas. Região do Sul de Minas, 2013 ................................................................................... 88
Desenvolvimento Econômico
Gráfico 8. 1– Composição do PIB por agregado econômico. Região do Sul de Minas e
Minas Gerais – 2010 ....................................................................................................................... 97
Gráfico 8. 2– Participação da Região do Sul de Minas no PIB de Minas Gerais e Taxa de
Crescimento Anual do PIB (%) – Sul de Minas e Minas Gerais – 2003 a 2010 .................... 97
Gráfico 8. 3 – Porcentagem de execução financeira na Rede de Desenvolvimento
Econômico Sustentável. Região do Sul de Minas, 2013 .......................................................... 104
Ciência, Tecnologia e Inovação
Gráfico 9. 1– Proporção de IES por categoria administrativa. Região do Sul de Minas, 2012
......................................................................................................................................................... 111
Gráfico 9. 2– Proporção de IES por categoria acadêmica. Região do Sul de Minas, 2012 112
Gráfico 9. 3– Porcentagem de execução financeira na Rede de Ciência, Tecnologia e
Inovação. Região do Sul de Minas, 2013 ................................................................................... 119
Desenvolvimento Rural
Gráfico 10. 1– Evolução do Valor Adicionado da Agropecuária, 2000 a 2010 (Em R$ de
2010). Região de Planejamento do Sul de Minas e Minas Gerais .......................................... 123
Gráfico 10. 2 – Porcentagem de execução financeira na Rede de Desenvolvimento Rural
por programas. Região do Sul de Minas, 2013 ......................................................................... 128
Identidade Mineira
Gráfico 11. 1– Porcentagem de execução financeira na Rede de Identidade Mineira por
programas. Região do Sul de Minas, 2013 ................................................................................. 140
Habitação
Gráfico 12. 1– Distribuição dos domicílios particulares permanentes por condição de
ocupação. Região de Planejamento do Sul de Minas - 2010 ................................................... 143
Gráfico 12. 2– Porcentagem de execução financeira na Rede de Cidades por programa.
Região do Sul de Minas, 2013 ..................................................................................................... 148
Infraestrutura
Gráfico 13. 1– Porcentagem de execução financeira na Rede de Infraestrutura por
programas. Região do Sul de Minas, 2013 ................................................................................. 156
Comitê Regional
Gráfico 15. 1 - Tempo de serviço público dos entrevistados do Comitê Sul de Minas, 2014
......................................................................................................................................................... 207
Gráfico 15. 2 - Tempo que os entrevistados do Comitê Sul de Minas residem na região,
2014 ................................................................................................................................................. 207
Gráfico 15. 3 - Avaliação das informações disponibilizadas pelo Governança em Rede, em
uma escala de 1 a 5 – Comitê Sul de Minas, 2014 .................................................................... 208
Gráfico 15. 4 - Avaliação das reuniões do Comitê Sul de Minas, 2014 ................................ 208
Gráfico 15. 5 - Avaliação da gestão regionalizada do Governança em Rede – Comitê Sul de
Minas, 2014 .................................................................................................................................... 209
Gráfico 15. 6 - Avaliação dos planos de ação como ferramenta de construção de soluções
para problemas regionais, em uma escala de 1 a 10 – Comitê Sul de Minas, 2014 ............. 209
Gráfico 15. 7 - Avaliação das finalidades do Governança em Rede - Comitê Sul de Minas,
2014 ................................................................................................................................................. 210
Gráfico 15. 8 - Avaliação do site Governança em Rede – Comitê Sul de Minas, 2014 ..... 210
Gráfico 15. 9 - Satisfação geral dos entrevistados com o Governança em Rede, em uma
escala de 1 a 5 - Comitê Sul de Minas, 2014 ............................................................................. 211
Lista de Mapas
População
Mapa 3. 1- População residente por municípios do Sul de Minas, 2010 ................................ 35
Mapa 3. 2- Densidade demográfica (hab./km2) dos municípios do Sul de Minas, 2010 ...... 36
Saúde
Mapa 4. 1– Cobertura do Programa Saúde da Família – 2011 ................................................. 42
Mapa 4. 2- Proporção de nascidos vivos com 7 ou mais consultas pré-natal – 2011 ........... 43
Mapa 4. 3– Crianças (%) menores de cinco anos com baixo peso para idade - 2012 .......... 44
Mapa 4. 4- Razão entre exames citopatológicos do colo do útero na faixa etária de 25 a 59
anos e a população nessa faixa etária ........................................................................................... 45
Mapa 4. 5- Razão entre mamografias realizadas nas mulheres de 50 a 69 anos e a população
feminina nessa faixa etária ............................................................................................................. 46
Mapa 4. 6- Taxa de internações por diabetes mellitus e suas complicações - 2011 ................ 47
Mapa 4. 7- Taxa de internações por Acidente Vascular Cerebral (AVC) - 2011 ................... 48
Mapa 4. 8– Taxa de internação hospitalar de pessoas idosas por fratura do fêmur - 2011 . 49
Mapa 4. 9- Proporção de óbitos por causas externas (15 a 24 anos) - 2011 .......................... 50
Mapa 4. 10– Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) Longevidade, 2010
........................................................................................................................................................... 51
Mapa 4. 11– Unidades de serviço da Rede de Atenção à Saúde, 2014 ................................... 55
Educação
Mapa 5. 1– Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – Dimensão Educação – 2010
........................................................................................................................................................... 60
Mapa 5. 2-Alunos (%) no nível recomendável de alfabetização (PROALFA) – Rede
estadual de ensino, 2012................................................................................................................. 61
Mapa 5. 3- Alunos (%) do 9º ano do ensino básico no nível recomendável em matemática –
2012. Rede estadual de ensino....................................................................................................... 62
Mapa 5. 4- Alunos (%) do 9º ano do ensino básico no nível recomendável em língua
portuguesa – 2012. Rede estadual de ensino ............................................................................... 63
Mapa 5. 5- Alunos (%) do 3º ano do ensino médio no nível recomendável em matemática
(PROEB) – 2012. Rede estadual de ensino ................................................................................. 64
Mapa 5. 6- Alunos (%) do 3º ano do ensino médio no nível recomendável em língua
portuguesa (PROEB) – 2012. Rede estadual de ensino ............................................................ 65
Mapa 5. 7- Taxa de abandono escolar no ensino médio – 2011. Rede estadual de ensino.. 66
Mapa 5. 8– Unidades de serviço da Rede de Educação e Desenvolvimento Humano, 2014
........................................................................................................................................................... 69
Desenvolvimento Social e Proteção
Mapa 6. 1– IDS-b............................................................................................................................ 73
Mapa 6. 2– Índice de Desenvolvimento Humano 2010 ........................................................... 73
Mapa 6. 3 – Proporção de Pobres – 2000 ................................................................................... 74
Mapa 6. 4 – Proporção de Pobres - 2010 .................................................................................... 74
Mapa 6. 5– Proporção de Extremamente Pobres - 2010 .......................................................... 75
Mapa 6. 6– Índice de Gini - 2010 ................................................................................................. 75
Mapa 6. 7 – Unidades de serviço da Rede de Desenvolvimento Social e Proteção, 2014 ... 79
Defesa Social
Mapa 7. 1– Taxa trienal de crimes violentos - 2010/2011/2012. ............................................ 82
Mapa 7. 2– Taxa trienal de homicídios – 2010/2011/2012. .................................................... 83
Mapa 7. 3– Taxa trienal de crimes contra o patrimônio – 2010/2011/2012. ........................ 84
Mapa 7. 4– Ocorrências policiais envolvendo drogas – 2012. ................................................. 85
Mapa 7. 5– Unidades de serviços da Rede de Desenvolvimento Social e Proteção, Corpo de
Bombeiros Militares, 2014 ............................................................................................................. 89
Mapa 7. 6 - Unidades de serviços da Rede de Desenvolvimento Social e Proteção, Polícia
Civil, 2014 ........................................................................................................................................ 90
Mapa 7. 7 - Unidades de serviços da Rede de Desenvolvimento Social e Proteção, Polícia
Militar, 2014 ..................................................................................................................................... 90
Mapa 7. 8 - Unidades de serviços da Rede de Desenvolvimento Social e Proteção,
Unidades dos Sistemas Prisional e Socioeducativo, 2014 ......................................................... 91
Desenvolvimento Econômico
Mapa 8. 1– PIB per capita 2010 (em R$ de 2010) ........................................................................ 98
Mapa 8. 2– Taxa média de crescimento anual dos empregos formais – 2009 a 2012 .......... 99
Mapa 8. 3 – Renda domiciliar per capita 2010 (R$ de Ago/2010) ........................................... 100
Mapa 8. 4 – IDHM Renda ........................................................................................................... 101
Mapa 8. 5 – Unidades de serviço da Rede de Desenvolvimento Econômico e Sustentável,
Agência de Atendimento da CEMIG, 2014 .............................................................................. 105
Mapa 8. 6 – Unidades de serviço da Rede de Desenvolvimento Econômico e Sustentável,
Jucemg Minas Fácil, 2014 ............................................................................................................ 106
Mapa 8. 7 – Unidades de serviço da Rede de Desenvolvimento Econômico e Sustentável,
2014 ................................................................................................................................................. 106
Ciência, Tecnologia e Inovação
Mapa 9. 1– Número de Instituições de Ensino Superior em 2012 ....................................... 112
Mapa 9. 2– Proporção de empregados de alta escolaridade no Setor Formal em 2012 ..... 113
Mapa 9. 3 – Número de indústrias de alta e média-alta tecnologia, 2012 ............................. 114
Mapa 9. 4– Proporção de estabelecimentos formais classificados como Serviço Intensivo
em Conhecimento, 2012. ............................................................................................................. 115
Mapa 9. 5– Estimativa do percentual da população com acesso domiciliar à internet banda
larga ................................................................................................................................................. 116
Mapa 9. 6– Unidades de serviço da Rede de Desenvolvimento Econômico e Sustentável,
2014 ................................................................................................................................................. 120
Desenvolvimento Rural
Mapa 10. 1 – Valor Adicionado per capita, 2010........................................................................ 124
Mapa 10. 2 – Número de empregos formais no setor agropecuário - 2012......................... 125
Mapa 10. 3 – Unidades de serviço da Rede de Desenvolvimento Rural, EMATER e
Ruralminas, 2014 ........................................................................................................................... 129
Mapa 10. 4 – Unidades de serviço da Rede de Desenvolvimento Rural, EPAMIG, 2014 130
Mapa 10. 5 – Unidades de serviço da Rede de Desenvolvimento Rural, IMA, 2014 ........ 130
Identidade Mineira
Mapa 11. 1– IMRS Cultura, Esporte e Lazer - 2008 ............................................................... 134
Mapa 11. 2– Índice Mineiro de Desenvolvimento Esportivo - 2010 .................................... 134
Mapa 11. 3– Repasse de ICMS Cultural per capita – 2008 a 2010 ........................................... 135
Mapa 11. 4– Número de empregos formais em arte, cultura, esporte e lazer, 2012 ........... 136
Mapa 11. 5 – Número de empregos formais em atividades turísticas, 2012 ........................ 137
Habitação
Mapa 12. 1 – Proporção dos domicílios particulares permanentes com abastecimento de
água por rede geral, poço ou nascente – 2010. ......................................................................... 144
Mapa 12. 2 – Proporção dos domicílios particulares permanentes com esgotamento
sanitário adequado ........................................................................................................................ 145
Mapa 12. 3 – Proporção dos domicílios particulares permanentes atendidos por serviço de
coleta de lixo .................................................................................................................................. 145
Mapa 12. 4– Unidades de serviço da Rede de Cidades, 2014 ................................................. 149
Infraestrutura Logística
Mapa 13. 1 – Principais modalidades de transporte na Região do Sul de Minas ................. 153
Mapa 13. 2 – Unidades de serviço da Rede de Cidades, 2014 ................................................ 157
Lista de Tabelas
Saúde
Tabela 4. 1– Percentual da população coberta pelo Programa Saúde da Família (PSF),
Regiões de Planejamento e Minas Gerais – 2008 e 2011 .......................................................... 42
Tabela 4. 2– Proporção de nascidos vivos com 7 ou mais consultas pré-natal, Regiões de
Planejamento e Minas Gerais – 2006 e 2012 .............................................................................. 43
Tabela 4. 3– Percentual de crianças menores de cinco anos com baixo peso para a idade,
Regiões de Planejamento e Minas Gerais – 2008 e 2012 .......................................................... 44
Tabela 4. 4 – Razão entre exames citopatológicos do colo do útero na faixa etária de 25 a
59 anos e a população nessa faixa etária, Regiões de Planejamento e Minas Gerais – 2010 e
2011 ................................................................................................................................................... 45
Tabela 4. 5- Razão entre mamografias realizadas nas mulheres de 50 a 69 anos e a
população feminina nesta faixa etária, Regiões de Planejamento e Minas Gerais – 2010 e
2011 ................................................................................................................................................... 46
Tabela 4. 6- Taxa de internações por diabetes mellitus e suas complicações na população
entre 30 e 59 anos, Regiões de Planejamento e Minas Gerais – 2010 e 2011 ........................ 47
Tabela 4. 7– Taxa de internações por Acidente Vascular Cerebral (AVC) na população
entre 30 e 50 anos, Regiões de Planejamento e Minas Gerais – 2010 e 2011 ........................ 48
Tabela 4. 8- Taxa de internação hospitalar de pessoas idosas por fratura do fêmur, Regiões
de Planejamento e Minas Gerais – 2008 e 2011 ......................................................................... 49
Tabela 4. 9– Proporção de óbitos por causas externas de 15 a 24 anos, Regiões de
Planejamento e Minas Gerais – 2003 e 2011 .............................................................................. 50
Tabela 4. 10 – Execução financeira na Rede de Atenção em Saúde. Regiões de
Planejamento e Minas Gerais, 2013 ............................................................................................. 54
Educação
Tabela 5. 1- Alunos (%) no nível recomendável de alfabetização (PROALFA) – Rede
estadual de ensino. Regiões de Planejamento e Minas Gerais, 2006 e 2012 .......................... 61
Tabela 5. 2- Alunos (%) do 9º ano do ensino básico no nível recomendável em matemática
(PROEB) – Rede estadual de ensino. Regiões de Planejamento e Minas Gerais, 2006 a 2012
........................................................................................................................................................... 62
Tabela 5. 3- Alunos (%) do 9º ano do ensino básico no nível recomendável em língua
portuguesa (PROEB) - Rede estadual de ensino. Regiões de Planejamento e Minas Gerais,
2006 e 2012 ...................................................................................................................................... 63
Tabela 5. 4- Alunos (%) do 3º ano do ensino médio no nível recomendável em matemática
(PROEB) – Rede estadual de ensino. Regiões de Planejamento e Minas Gerais, 2006 e 2012
........................................................................................................................................................... 64
Tabela 5. 5- Alunos (%) do 3º ano do ensino médio no nível recomendável em português
(PROEB) – Rede estadual de ensino. Regiões de Planejamento e Minas Gerais, 2006 a
2012. .................................................................................................................................................. 65
Tabela 5. 6- Taxa de abandono escolar no ensino médio – Rede estadual de ensino. Regiões
de Planejamento e Minas Gerais, 2006 e 2012. .......................................................................... 66
Tabela 5. 7– Execução financeira na Rede de Educação e Desenvolvimento Humano.
Regiões de Planejamento e Minas Gerais, 2013 ......................................................................... 68
Desenvolvimento Social e Proteção
Tabela 6. 1– Execução financeira na Rede de Desenvolvimento Social e Proteção. Regiões
de Planejamento e Minas Gerais, 2013 ........................................................................................ 78
Defesa Social
Tabela 7. 1– Taxa de crimes violentos. Regiões de Planejamento e Minas Gerais, 2003 e
2012. .................................................................................................................................................. 82
Tabela 7. 2– Taxa de Homicídios. Regiões de Planejamento e Minas Gerais, 2003 e 2012. 83
Tabela 7. 3– Taxa de crimes contra o patrimônio. Regiões de Planejamento e Minas Gerais,
2003 e 2012. ..................................................................................................................................... 84
Tabela 7. 4– Número de ocorrências policias envolvendo drogas. Região de Planejamento e
Minas Gerais, 2007 e 2012. ............................................................................................................ 85
Tabela 7. 5– Execução financeira na Rede de Defesa e Segurança. Regiões de Planejamento
e Minas Gerais, 2013 ...................................................................................................................... 88
Desenvolvimento Econômico
Tabela 8. 1– Produto Interno Bruto (PIB) e Valor Adicionado (VA)dos principais
agregados econômicos das Regiões de Planejamento e Minas Gerais – 2010. (R$ mil de
2010) ................................................................................................................................................. 96
Tabela 8. 2– Participação das Regiões de Planejamento no VA dos principais agregados
econômicos e no PIB total - 2010 ................................................................................................ 96
Tabela 8. 3– Produto Interno Bruto (PIB) per capita e das Regiões de Planejamento e Minas
Gerais – 2010. (R$ de 2010) .......................................................................................................... 98
Tabela 8. 4– Empregos formais. Regiões de Planejamento e Minas Gerais, 2009 e 2012 ... 99
Tabela 8. 5– Renda domiciliar per capita. Regiões de Planejamento e Minas Gerais, 2000 e
2010. (R$ de Ago/2010) .............................................................................................................. 100
Tabela 8. 6– Execução financeira na Rede de Desenvolvimento Econômico Sustentável.
Regiões de Planejamento e Minas Gerais, 2013 ....................................................................... 104
Ciência, Tecnologia e Inovação
Tabela 9. 1– Número de Instituições de Ensino Superior em 2012. Regiões de
Planejamento e Minas Gerais ...................................................................................................... 111
Tabela 9. 2– Proporção dos empregados de alta escolaridade no Setor Formal em 2003 e
2012. Regiões de Planejamento e Minas Gerais ....................................................................... 113
Tabela 9. 3– Indústrias de alta e média alta tecnologia, 2003 e 2012. Regiões de
Planejamento e Minas Gerais ...................................................................................................... 114
Tabela 9. 4– Proporção dos estabelecimentos classificados como Serviços Intensivos em
Conhecimento, 2003 e 2012. Regiões de Planejamento e Minas Gerais .............................. 115
Tabela 9. 5 – Acesso da população à internet, 2010. Regiões de Planejamento e Minas
Gerais .............................................................................................................................................. 116
Tabela 9. 6 – Execução financeira na Rede de Ciência, Tecnologia e Inovação. Regiões de
Planejamento e Minas Gerais, 2013 ........................................................................................... 119
Desenvolvimento Rural
Tabela 10. 1 - Valor Adicionado da Agropecuária, 2010. Valor absoluto e participação das
microrregiões da Mata .................................................................................................................. 123
Tabela 10. 2 - Valor Adicionado da Agropecuária per capita, 2010. Regiões de Planejamento
e Minas Gerais ............................................................................................................................... 124
Tabela 10. 3 - Número de empregos formais no setor agropecuário, 2003 e 2012. Regiões
de Planejamento e Minas Gerais ................................................................................................. 125
Identidade Mineira
Tabela 11. 1– Repasse de ICMS cultural per capita, 2003 e 2010. Regiões de Planejamento e
Minas Gerais. (R$ de 2010) ......................................................................................................... 135
Tabela 11. 2– Empregos formais em artes, cultura, esporte e recreação, 2006 e 2012.
Regiões de Planejamento e Minas Gerais .................................................................................. 136
Tabela 11. 3 – Empregos formais em turismo, 2006 e 2012. Regiões de Planejamento e
Minas Gerais .................................................................................................................................. 137
Tabela 11. 4 – Execução financeira na Rede de Identidade Mineira. Regiões de
Planejamento e Minas Gerais, 2013 ........................................................................................... 140
Habitação
Tabela 12. 1– Média de pessoas por domicílio particular permanente – 2010. Regiões de
Planejamento e Minas Gerais ...................................................................................................... 143
Tabela 12. 2 – Proporção de domicílios particulares permanentes por condição adequada
de saneamento básico - 2010 ....................................................................................................... 144
Tabela 12. 3– Execução financeira na Rede de Cidades. Regiões de Planejamento e Minas
Gerais, 2013 ................................................................................................................................... 148
Infraestrutura
Tabela 13. 1 – Execução financeira na Rede de Infraestrutura. Regiões de Planejamento e
Minas Gerais, 2013 ....................................................................................................................... 156
Comitê Regional
Tabela 15. 1– Estratégias prioritárias eleitas pelo Comitê Regional do Sul de Minas ......... 143
Lista de abreviaturas e siglas
AISP – Áreas Integradas de Segurança Pública
ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações
ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica
APL – Arranjos Produtivos Locais
BPC – Benefício de Prestação Continuada
CadÚnico – Cadastro Único para Programas Sociais
Caged – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
CBMMG – Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
CEAPA – Centro Estadual de Apoio Profissional ao Adolescente
CEI – Centro de Informações Estatísticas
CENIBRA – Celulose Nipo-Brasileira
CGH – Central Geradora Hidrelétrica
CLT – Consolidação das Leis do Trabalho
CRAS – Centro de Referência de Assistência Social
CSESFA – Centro Socioeducativo São Francisco de Assis
DATASUS – Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde
DER-MG – Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais
DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte
EFVM – Estrada de Ferro Vitória-Minas
eSF – equipe Saúde da Família
FIEMG – Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais
FJP – Fundação João Pinheiro
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ICMS – Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços
IDS – Índice de Desproteção Social
IGESP – Integração da Gestão em Segurança Pública
IMDE – Índice Mineiro de Desenvolvimento Esportivo
IMRS – Índice Mineiro de Responsabilidade Social
INDI – Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais
INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor
MDIC – Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio
MTE – Ministério do Trabalho e Emprego
NESP – Núcleo de Estudos Sociopolíticos
NPC – Núcleo de Prevenção de Criminalidade
PAD – Pesquisa por Amostra Domiciliar
PCH – Pequenas Centrais Hidrelétricas
PCMG – Polícia Civil do Estado de Minas Gerais
PEA – População Economicamente Ativa
PIB – Produto Interno Bruto
PMDI – Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado
PMMG – Polícia Militar do Estado de Minas Gerais
PPAG – Plano Plurianual de Ação Governamental
Proalfa – Programa de Avaliação da Alfabetização
Proeb – Programa de Avaliação da Rede Pública de Educação Básica
PSF – Programa Saúde da Família
RAIS – Relação Anual de Informações Sociais
RISP – Regiões Integradas de Segurança Pública
RMBH – Região Metropolitana de Belo Horizonte
SBPS – Sistema Brasileiro de Proteção Social
SCN – Sistema de Contas Nacionais
SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
SEDE – Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais
SEE – Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais
SEF – Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais
SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
SEPLAG – Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais
SES – Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais
SETE – Secretaria de Estado de Trabalho e Emprego de Minas Gerais
SETUR – Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais
SUDENE – Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste
SUPRAM/SM – Superintendência Regional de Meio Ambiente do Sul de Minas
SUS – Sistema Único de Saúde
UBS – Unidade Básica de Saúde
UHE – Usina Hidrelétrica de Energia
USIMINAS – Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais
UTE – Usina Termoelétrica
VA – Valor Adicionado
18
Caderno Regional do Sul de Minas
A partir de 2011, o Governo de Minas
introduziu os conceitos de governança
em rede na rotina de planejamento e
atuação do Estado, como
aprofundamento do modelo de gestão
voltado para resultados, encontra-se em
execução o Governança em Rede. A
proposta desenvolvida tem como base
dois pilares: a gestão regionalizada e a
gestão participativa.
Por um lado, busca-se com o modelo
aproximar a estratégia central das
necessidades e particularidades regionais,
por meio da constituição de ambiente
colegiado, intersetorial e capaz de realizar
articulação horizontal e sistêmica entre os
diversos órgãos e entidades da
administração pública na discussão e
priorização de estratégias regionais. Por
outro lado, o modelo possibilita ao
Estado a oportunidade de apresentar as
estratégias e ações realizadas, bem como
ouvir as questões, sugestões e opiniões de
representantes da sociedade civil
organizada a respeito das prioridades
estratégicas regionais.
Para fins de operacionalização, o
Governança em Rede utilizou a divisão
territorial do Estado de Minas Gerais em
Regiões de Planejamento, criada pela
Fundação João Pinheiro (FJP) em 1992.
Essa regionalização foi estabelecida pela
FJP com base em critérios de
interdependência e de homogeneidade,
buscando respeitar os limites das
Microrregiões geográficas que eram
utilizados pela então SEPLAN-MG na
compilação e divulgação de informações.
Dessa maneira, o estado de Minas Gerais
foi dividido em dez (10) regiões de
planejamento:
Central;
Mata;
Rio Doce;
Jequitinhonha e Mucuri;
Norte de Minas;
Noroeste;
Alto Paranaíba;
Triângulo;
Centro Oeste de Minas;
Sul de Minas.
A consolidação da Gestão Regionalizada
contempla a constituição de um Comitê
Regional para cada região de
planejamento. Os Comitês Regionais, que
se reúnem periodicamente, têm a
finalidade de implementar mecanismos de
governança em rede e gestão integrada de
ações e informações de relevância para a
estratégia governamental, competindo-
lhes:
19
Difundir informações governamentais
setoriais;
Promover a articulação entre
representantes dos órgãos e entidades
governamentais nas regiões de
planejamento;
Discutir e propor soluções para
problemas intersetoriais;
Apoiar a coordenação técnica, no
monitoramento da estratégia
governamental;
Identificar prioridades regionais para
fins de implementação da estratégia
governamental;
Propor metas para o alcance das
estratégias regionais traçadas,
observados os parâmetros estabelecidos
nos instrumentos legais de
planejamento.
Os Comitês Regionais são formados por
representantes regionais das diversas
pastas governamentais (Secretaria
Estadual de Desenvolvimento Social; de
Educação; de Saúde; de Defesa Social; de
Meio Ambiente; de Transporte e Obras
Públicas; de Desenvolvimento Regional e
Urbano; de Cultura; de Agricultura,
Pecuária e Abastecimento; de Trabalho; a
Polícia Militar; a Polícia Civil e o Corpo
de Bombeiros Militar de Minas Gerais)
indicados pelos respectivos secretários
em exercício. Trata-se de uma instância
de governança inovadora que debate
realidades regionais em um grupo com
qualificação e experiência local.
A primeira reunião do Comitê Regional
Sul de Minas ocorreu em Varginha, no
dia 16 de fevereiro de 2012, objetivando
estimular o debate sobre os grandes
gargalos de implementação das políticas
públicas in loco, bem como as grandes
prioridades regionais. Em relação ao
primeiro ponto, as discussões resultam
em planos de ação intersetorias, que
permitem a união de esforços dos
diversos órgãos em torno de um objetivo
comum, potencializando os efeitos da
política pública e beneficiando, em última
análise, o cidadão.
Este Caderno Regional do Sul de Minas
contempla uma base rica de informações
demográficas e socioeconômicas sobre a
região, com indicadores e mapas que
retratam de forma inédita a realidade da
região do Sul de Minas; por outro lado,
indica as prioridades e trabalhos
intersetoriais promovidos para atuação
governamental com vistas a atender as
principais demandas e necessidades da
região nos diversos enfoques da política
pública.
Tendo em vista a potencialidade do
gerenciamento de informações
regionalizadas disponíveis para o
Governo do Estado, complementa-se
ainda o conteúdo dos Cadernos com as
20
informações regionalizadas de execução
do orçamento e com a indicação da
presença do Estado em cada uma das
regiões por meio de suas unidades de
prestação de serviço à população mineira
nas diversas políticas públicas orientadas
pelas Redes de Desenvolvimento que o
caderno apresenta. Após o
desenvolvimento dos indicadores de cada
rede apresentaremos as principais
unidades de serviços relacionadas, bem
como as informações orçamentárias.
Através das informações de
monitoramento do Sistema de
Informações Gerenciais e de
Planejamento – SIGPLAN, do Plano
Plurianual de Ação Governamental –
PPAG, é possível identificar o gasto
realizado em cada região de planejamento
do Estado.
Ao serem observadas de forma
regionalizada, as realizações financeiras
dos programas governamentais
executados por Redes de
Desenvolvimento Integrado, segundo
informações da Diretoria Central de
Planejamento, Programação e Normas
(DCPPN/SEPLAG). Nesse caso, a
informação é dinâmica e no momento de
elaboração desse Caderno era possível
apresentar a realização financeira dos
principais programas executados no
orçamento de 2013 por região. O gasto
será detalhado em cada um dos capítulos
Na região do Sul de Minas, as Redes de
Educação e Desenvolvimento Humano,
de Atenção em Saúde e de Infraestrutura
se destacaram no ano de 2013 como as
redes de maior porcentagem de execução
financeira, logo, de maior destinação de
recursos, respectivamente (Gráfico 1.1).
Gráfico 1. 1 – Porcentagem de execução financeira por Redes de Desenvolvimento Integrado. Região do Sul de Minas, 2013.
Fonte: Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento - Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão.
Rede de Atenção em Saúde
29,7%
Rede de Cidades 2,2%
Rede de Ciência,Tecnologia e
Inovação 2%
Rede de Defesa e Segurança
4,1%
Rede de Desenvolvimento
Econômico Sustentável
3,3%
Rede de Desenvolvimento
Rural 0,4%
Rede de Desenvolvimento Social e Proteção
1,9%
Rede de Educação e Desenvolvimento
Humano 44,8%
Rede de Governo Integrado, Eficiente
e Eficaz 1%
Rede de Identidade Mineira
0,5%
Rede de Infraestrutura
10,3%
22
Breve contextualização histórica e
território
Simone Ribeiro, 2011. Fonte: Blog Simone Ribeiro, 2014.
Simone Ribeiro é natural de São Lourenço, é pesquisadora da cultura e do
folclore popular brasileiro. A artista foi quem desenvolveu a imagem símbolo
do município de “capital brasileira do meio ambiente”, utilizando a técnica
aquarela. A composição destaca os dois monumentos símbolos do município, o
Balneário e a Fonte Vichy. A proposta foi criar uma imagem que transmitisse
a riqueza natural do local.
23
BREVE CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA E TERRITÓRIO
Caracterização do território
A Macrorregião de Planejamento do Sul
de Minas está localizada na porção
meridional do Estado de Minas Gerais,
limita-se com o estado de São Paulo, ao
leste, com o estado do Rio de Janeiro, ao
sul, e com as regiões de planejamento
Alto Paranaíba, Centro-Oeste de Minas,
Central e Mata. A região do Sul de Minas
abrange uma área de aproximadamente
50.738 km2, representando cerca de
8,72% da área total do Estado, ocupando
a 6° posição relativa no conjunto das dez
regiões de planejamento.
Atualmente, segundo os dados do Censo
Demográfico de 2010, a população da
Região de Planejamento do Sul de Minas
é de 2.588.280 habitantes e está
distribuída em 11 microrregiões e 155
municípios. As microrregiões são:
Alfenas (12 municípios), Andrelândia
(13), Itajubá (13), Lavras (9), Passos (14),
Poços de Caldas (13), Pouso Alegre (20),
Santa Rita do Sapucaí (15), São Lourenço
(16), São Sebastião do Paraíso (14) e
Varginha (16).
Segundo as estimativas do IBGE de
2010, a região do Sul de Minas possui o
segundo maior PIB do Estado,
responsável por 12,7% do Produto
Interno Bruto (PIB) total de Minas
Gerais. O PIB per capita da região Sul de
Minas foi de aproximadamente R$
16.862,00 (dezesseis mil e oitocentos e
sessenta e dois reais) – a preços de 2010,
o quarto maior entre as dez Regiões de
Planejamento do Estado de Minas
Gerais. Grande produtora de café, a
região é responsável por 13,1% das
exportações de Minas Gerais. Dentre as
demais atividades econômicas
desenvolvidas na região, destaque para a
pecuária leiteira, metalurgia-alumínio,
mineração, agroindústria,
eletroeletrônicos, helicópteros, autopeças,
bebidas, têxteis e turismo.
Histórico da ocupação e
desenvolvimento da Região do Sul de
Minas
A ocupação da região Sul de Minas, que
corresponde a uma grande área
delimitada pelo rio Grande, a Serra da
Mantiqueira e os estados do Rio de
Janeiro e São Paulo, remete à fundação da
Vila da Campanha em 1798, que além de
destaque político e econômico na região,
foi também, a partir de 1833, a mais
antiga sede da Comarca do Rio Sapucaí.
Criada por alvará da rainha D. Maria I,
Campanha passou por um processo
muito singular de ordenamento, dada a
preocupação de suas elites e das
autoridades instaladas na região, com
relação à urbanização e à civilidade de
seus habitantes. Na vila, os ideais liberais
24
encontraram solo fértil e rapidamente se
disseminaram, influenciando não só a
sociedade, como também a economia e a
política local. Resultado disso, a Vila de
Campanha foi o primeiro e principal
expoente da diversidade e da
dinamicidade características da região Sul
de Minas.
Passagem de inúmeros caminhos que
interligavam as principais áreas escravistas
da região Centro-Sul do Brasil, o Sul de
Minas se desenvolveu sustentado por
uma infinidade de atividades econômicas,
que por sua vez proporcionaram um
acelerado crescimento populacional e
urbano, numa região com potencial
aurífero muito inferior à região Central
do Estado.
No final do século XVIII e início do
XIX, a região se destacou como grande
produtora de gêneros alimentícios da
agropecuária, tendo em vista
especialmente o abastecimento do
mercado interno. Essa característica fez
com que o Sul se tornasse uma das
economias mais diversificadas do país e,
claro, da província das Minas Gerais. A
extensa massa trabalhadora que
compunha a estrutura demográfica da
região no final do século XIX foi
resultado da intensa produção de
alimentos e da vasta criação de animais
nas fazendas, que por sua vez exigia uma
volumosa mão de obra no campo.
Segundo alguns autores, as famílias
fazendeiras e donas de escravos se
enriqueceram no Sul de Minas com a
comercialização de animais como o gado,
o porco e o carneiro e de gêneros como o
queijo, o toucinho e o fumo. Nesses
empreendimentos, a mão de obra escrava
foi largamente utilizada e a diversidade de
culturas foi marca registrada da
agricultura local. Apesar da alta
concentração de terras e escravos, a
agropecuária sul mineira permitiu a
sobrevivência dos trabalhadores, na
medida em que garantia o abastecimento
da província, com produtos de origem
animal, o arroz, o feijão e o milho, além
da rapadura e do açúcar.
Apesar da diversificação característica das
lavouras locais, que dava origem às
fortunas de seus fazendeiros, as
propriedades eram ainda extremamente
dependentes do comércio com outras
províncias e outros países, como é o caso
dos escravos africanos, do sal litorâneo e
dos equipamentos agrícolas importados
de outros mercados.
Sendo esse o cenário até meados do
século XIX, a segunda metade do século
chegou trazendo uma série de
transformações, que se resumem na
redução da importância desse modelo de
diversificação e na expansão do café,
produzido em larga escala nos grandes
latifúndios escravistas da região. A esse
25
processo, somou-se a abolição definitiva
do tráfico internacional de escravos e o
crescimento das chamadas cidades
médias no Estado, que se desenvolviam
nas proximidades das regiões cafeeiras.
Nessa época, chegavam também a
eletricidade, o automóvel e o telefone,
além de ideais progressistas nascidos na
França, o avanço da infraestrutura urbana
e as manifestações culturais do início do
século XX.
No período em que se desenvolveu no
Brasil o sistema capitalista, compreendido
como a transição das relações senhorial-
escravistas, para as relações tipicamente
burguesas, o Sul de Minas viveu uma
forte expansão populacional, incentivada
pelo êxodo rural dos escravos libertos,
pela melhoria das condições de vida nas
cidades e pela intensificação da imigração
européia. Paralelamente, o final do século
XIX trouxe com ele o chamado surto
ferroviário, que impulsionou as regiões
cafeeiras e aumentou o mercado
consumidor dos produtos mineiros, e a
disseminação dos ideais evolucionistas,
que defendiam a substituição da mão de
obra nativa, como forma de branquear o
Brasil e torná-lo cada vez mais civilizado.
No entanto, nas últimas décadas do
século XIX, a região chegou a ser a
terceira do Estado em número absoluto
de escravos e a segunda em termos
comparativos com a população não
cativa. Se o grande número de cativos
revela a latente importância econômica da
região, a análise das bases políticas de
presidentes, senadores e deputados
demonstra a grande influência do Sul no
desenvolvimento de iniciativas
governamentais.
Sob forte influência das cidades do Rio
de Janeiro e São Paulo, alguns
historiadores acreditam que essa
característica contribuiu para a
prosperidade política da região, com a
formação de notáveis políticos como
Francisco Sales, Silviano Brandão e o
primeiro presidente nacional da região, o
advogado Wenceslau Brás.
Do mesmo modo, o surgimento do café
no Sul de Minas esteve ligado à expansão
da cafeicultura do Vale do Paraíba, que
depois de tomar o Oeste Paulista,
alcançou os primeiros municípios do
extremo sul da Província de Minas. Vale
destacar que os mineiros do Sul sempre
foram muito ligados ao Estado de São
Paulo, na medida em que o interior
paulista era caminho obrigatório para os
comerciantes que escoavam sua produção
pelas ferrovias que iam ao porto de
Santos. Conhecida pelas terras férteis e
baratas, a região tinha também mão de
obra ociosa e era destino das linhas
férreas em expansão no país. Com todas
as condições favoráveis, os preços em alta
e a disseminação do sistema de colonato,
26
que substituiu a escravidão em 1889, o
Sul de Minas viveu uma rápida expansão
da produção cafeeira e não demorou a
tomar da Zona da Mata o título de maior
produtor de café do Estado de Minas
Gerais.
Enfim, a região se destacou na produção
cafeeira no final do século XIX, mas
principalmente por todo o século XX,
quando assumiu a liderança nacional do
mercado e ganhou destaque não só na
economia, como também na chamada
Política do Café com Leite. Nessa época,
a aliança entre o Governo Federal e os
governantes estaduais permitiu o domínio
político dos estados de Minas Gerais e
São Paulo, que além de economicamente
mais fortes, detinham também o maior
número de cadeiras no Congresso
Nacional. Beneficiados pelo sistema
coronelista, mineiros e paulistas se
destacaram economicamente na
produção do café e do leite, subsidiada
pela abertura de linhas de crédito, pelos
preços favoráveis no mercado externo e
pela utilização da mão de obra européia
que chegava às lavouras em busca de
emprego.1
1 Referências: CASTILHO, Fábio Francisco de Almeida. Economia Sul-Mineira: O Abastecimento Interno e A Expansão Cafeeira (1870-1920). Revista de História Econômica & Economia Regional Aplicada – Vol. 4, Nº 6. Jan-Jun. 2009 LOPES DE ARAÚJO, Patrícia Vargas. Vila de Campanha da Princesa: urbanidade e civilidade em Minas Gerais no século XIX (1798-1840).
Tese defendida em 25/02/2008, para o Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP. Orientador: Maria Stella Martins Bresciani. Campinas, SP. 2008 ANDRADE, Marcos Ferreira. Elites Regionais e a Formação do Estado Imperial Brasileiro. Minas Gerais – Campanha da Princesa (1799-1850). Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2008.
27
28
População
Álvaro Apocalypse. Fonte: Site Itaú Cultural, 2014.
Álvaro Brandão Apocalypse nasceu em Ouro Fino em 1937 e faleceu em Belo
Horizonte em 2003. Foi um pintor, ilustrador, gravador, desenhista,diretor de
teatro, cenógrafo, professor, museólogo e publicitário brasileiro. Foi também
um dos fundadores do Grupo Giramundo. Para o artista, “o teatro é uma
forma de associar o movimento, a cor e a luz em uma linguagem que é um
resumo de gestos essenciais”.
29
DIAGNÓSTICO
População por idade e sexo
Seguindo tendência nacional de declínio
dos níveis de fecundidade e de aumento
do peso relativo da população de idosos,
Minas Gerais já apresenta mudanças
importantes na sua composição etária.
Entre 2000 e 2010, verifica-se redução do
peso relativo da população menor de
cinco anos de idade, que compõe a base
da pirâmide etária, e aumento da
proporção de indivíduos nos grupos
etários mais avançados, sobretudo da
população feminina idosa (Gráfico 3.1).
A Região do Sul de Minas, em
comparação com a população do Estado,
apresenta uma estrutura etária mais
envelhecida. Verifica-se na Região do Sul
de Minas uma base de pirâmide estreita e
um menor contingente de jovens. Além
disso, observa-se que a partir dos 40
anos, a proporção da população do Sul de
Minas nesta faixa etária supera a de Minas
Gerais (Gráfico 3.2).
Ainda com relação à composição etária
da população, utiliza-se como indicador a
razão de dependência para obter a
participação relativa do contingente
populacional potencialmente inativo, que
deveria ser sustentado pela parcela da
população potencialmente apta para
exercer uma atividade econômica. Esse
indicador relaciona a população
economicamente dependente (0 a 14
anos, e 65 anos e mais) e o segmento
etário potencialmente produtivo (15 a 64
anos), e pode ser calculada
separadamente para o grupo etário jovem
(razão de dependência de jovens) e para o
grupo etário de idosos (razão de
dependência de idosos), sinalizando para
o processo de rejuvenescimento ou
envelhecimento populacional. Esse
indicador é útil para formulação de
políticas nas áreas de saúde e de
previdência social, sendo, valores
elevados, um indicativo de maior encargo
assistencial para a sociedade.
Dados do Censo Demográfico 2010
indicam, para a Região do Sul de Minas,
44 dependentes para cada 100 indivíduos
em idade ativa (Gráfico 3.3). Assim como
em todas as Regiões de Planejamento de
Minas Gerais, a razão de dependência de
jovens ainda prepondera sobre a razão de
dependência de idosos, sendo, portanto, a
maior responsável pela razão de
dependência total. A Região do Sul de
Minas apresentou 31 jovens de 0 a 14
anos para cada 100 indivíduos em idade
ativa, e no que se refere à razão de
dependência de idosos, a Região do Sul
de Minas apresentou 13 idosos para cada
100 indivíduos em idade ativa.
30
População e sua distribuição no espaço
geográfico
No que se refere ao crescimento da
população nos últimos 40 anos, a
população total de Minas Gerais que
crescia a uma taxa média anual de 1,54%
ano entre 1970 e 1980, passou a crescer
ao ritmo de 0,91% ao ano entre 2000 e
2010, um valor bem inferior ao
observado para a população brasileira
também no último decênio (1,18%).
(Gráfico 3.4). A taxa média de
crescimento da população urbana
também declinou de 1970 a 2010, sendo
igual a 1,32% ao ano entre 2000 e 2010,
um valor inferior à taxa média de
crescimento da população brasileira no
meio urbano nos últimos 10 anos
(1,57%). Já no que se refere à população
rural, nota-se que apesar de ainda
apresentar taxas médias de crescimento
negativas, entre 2000 e 2010 esse ritmo
de decréscimo foi menor que no período
anterior (-2,17% entre 1991 e 2000, e -
1,18% entre 2000 e 2010). Em Minas
Gerais, a redução no declínio da
população rural pode ser creditada
também às mudanças no comportamento
das migrações, sobretudo, à diminuição
do êxodo rural.
Entre 1991 e 2000, o percentual de
população vivendo em áreas rurais
diminuiu cerca de 7%, ao passo que entre
2000 e 2010 essa redução caiu pela
metade (3,42%) (Gráfico 3.5). Entre as
Regiões de Planejamento do Estado são
verificados ritmos diferenciados de
crescimento da população total entre
2000 e 2010. As regiões menos dinâmicas
do ponto de vista socioeconômico e que
historicamente se caracterizam por
constituírem áreas de substantiva
emigração, como Jequitinhonha/Mucuri
(0,25%), Rio Doce (0,55%) e Mata
(0,68%), apresentaram taxas médias de
crescimento abaixo do registrado para
todo o Estado (0,91%). (Gráfico 3.6).
No que se refere à Região do Sul de
Minas, verificam-se nos últimos 40 anos
redução na taxa média de crescimento
anual da população total e taxas médias
de crescimento anual da população rural
negativas (Gráfico 3.7). Na Região do Sul
de Minas, no período de 1970 a 1980, a
população urbana crescia a uma taxa
média anual de 3,49%, valor inferior à
média do Estado (4,01%). Em Minas
Gerais, o período de prosperidade
experimentado durante a década de 1970,
em função de possibilidades de
crescimento abertas pela economia
nacional, foi marcado por aceleração do
êxodo rural e intensificação do processo
de urbanização (BRITO & HORTA,
2002). No decênio seguinte (1980 a
1991), a taxa média anual de crescimento
da população rural na Região do Sul de
31
Minas apresentou uma taxa de -0,92%, e
aumentou entre 1991 e 2000 (-1,16%).
Após 1980, a tendência que o Sul de
Minas apresentou foi de redução da sua
taxa média de crescimento anual da
população urbana, tendo passado de uma
taxa de 2,67% no decênio 1980/1991
para a uma taxa de 1,31% no decênio
2000/2010.
Em 2010, a população do Sul de Minas
contava com 2.588.280 habitantes, sendo
as microrregiões de Passos, Poços de
Caldas, Varginha e Pouso Alegre as mais
populosas (Mapa 3.1).
Com relação à densidade populacional,
que relaciona o número de habitantes à
extensão do território, verifica-se que na
Região do Sul de Minas, a maioria dos
municípios apresenta alta densidade de
habitantes por quilômetro quadrado
(Mapa 3.2).
Outro aspecto importante relacionado à
população é sua composição por
raça/cor. De acordo com dados do
Censo Demográfico 2010, a Região do
Sul de Minas apresentava 68,2% de
indivíduos autodeclarados brancos,
24,9% autodeclarados pardos, 6,3%
autodeclarados pretos, 0,5%
autodeclarados amarelos e 0,1%
autodeclarados indígenas (Gráfico 3.8).
32
Gráfico 3. 1- Pirâmide etária da população de Minas Gerais, 2000 e 2010
Fonte: Censos demográficos 2000 e 2010.
Gráfico 3. 2- Pirâmide etária da população de Minas Gerais e da Região do Sul de Minas em 2010
Fonte: Censos demográficos 2000 e 2010.
-0,15 -0,1 -0,05 0 0,05 0,1 0,15
0 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 24 anos
25 a 29 anos
30 a 34 anos
35 a 39 anos
40 a 44 anos
45 a 49 anos
50 a 54 anos
55 a 59 anos
60 a 64 anos
65 a 69 anos
70 a 74 anos
75 a 79 anos
80 a 84 anos
85 a 89 anos
90 a 94 anos
95 a 99 anos
100 anos ou mais
Mulheres Minas Gerais
Homens Minas Gerais
Mulheres Sul de Minas
Homens Sul de Minas
-0,15 -0,10 -0,05 0,00 0,05 0,10 0,15
0 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 24 anos
25 a 29 anos
30 a 34 anos
35 a 39 anos
40 a 44 anos
45 a 49 anos
50 a 54 anos
55 a 59 anos
60 a 64 anos
65 a 69 anos
70 a 74 anos
75 a 79 anos
80 a 84 anos
85 a 89 anos
90 a 94 anos
95 a 99 anos
100 anos ou mais
2000 Mulheres
2010 Mulheres
2000 Homens
2010 Homens
33
Gráfico 3. 3 - Razão de dependência total, de jovens e de idosos do Sul de Minas, Minas Gerais, 2010
Fonte: Censo Demográfico 2010.
Gráfico 3. 4- Taxa média de crescimento anual (%) da população total, urbana e rural em Minas Gerais, 1970 a 2010
Fonte: Censos demográficos 1970 a 2010.
43,6%
30,9%
12,8%
44,0%
32,3%
11,7%
Razão de dependência total Razão de dependência - Jovens Razão dependência - Idosos
Sul de Minas
Minas Gerais
1,54% 1,49% 1,44%
0,91%
4,01%
2,50% 2,45%
1,32%
-2,07%
-0,96%
-2,17%
-1,18%
População Total
População Urbana
População Rural
1970 - 1980 1980 - 1991 1991 - 2000 2000 - 2010
34
Gráfico 3. 5- Distribuição da população por situação censitária, Minas Gerais, 1970 a 2010
Fonte: Censo Demográfico 2010.
Gráfico 3. 6- Taxa média de crescimento anual (%) da população, entre 2000 e 2010, por Região de Planejamento, Minas Gerais
Fonte: Censo Demográfico 2010.
52,79%
67,14%
74,87%
81,87%
85,29%
47,21%
32,86%
25,13%
18,13%
14,71%
1970 1980 1991 2000 2010
POPULAÇÃO URBANA
POPULAÇÃO RURAL
35
Gráfico 3. 7- Taxa média de crescimento anual (%) da população urbana e rural do Sul de Minas, 1970 a 2010, Minas Gerais
Fonte: Brito & Horta, 2002; Censo Demográfico 2010.
Mapa 3. 1- População residente por municípios do Sul de Minas, 2010
1,32%1,49% 1,53%
0,82%
3,49%
2,67%
2,45%
1,31%
-1,50%
-0,92%
-1,16% -1,11%
1970-1980 1980-1991 1991-2000 2000-2010
População Total
População Urbana
População Rural
36
Mapa 3. 2- Densidade demográfica (hab./km2) dos municípios do Sul de Minas, 2010
Gráfico 3. 8– Autodeclaração de raça/cor por microrregiões do Sul de Minas, 2010
Fonte: Censo Demográfico 2010.
Branca; 68,2%
Preta; 6,3%
Parda; 24,9%
Amarela; 0,5% Indígena; 0,1%
37
Saúde
Ipês em São Lourenço, 2012, Jonas Lemes. Fonte: Site Artmajeur, 2014.
A arte de Jonas Lemes iniciou-se na infância, em Cambuquira (MG), sua
cidade natal. Possui mais de vinte premiações pelo Brasil. Optou pelo
material que expressasse a contemporaneidade da sua arte e que contribuísse
para a conservação do meio ambiente. Lonas de caminhão usadas viram obras
de arte nas mãos de Jonas Lemes e trazem importantes valores agregados: a
prática da cidadania, o estímulo da consciência crítica do seu público sobre
as artes e a reciclagem de recursos materiais.
38
DIAGNÓSTICO
A presente seção busca apresentar um
retrato das condições da saúde na Região
de Planejamento do Sul de Minas
utilizando indicadores finalísticos que
representam as diversas áreas de atuação
do Estado.
Utilizou-se como critério para seleção dos
indicadores as redes temáticas priorizadas
pela Secretaria de Saúde de Minas Gerais
com maior potencial de responder às
principais causas de mortalidade e
morbidade no Estado. Os indicadores
selecionados foram: Proporção de
nascidos vivos com sete ou mais
consultas pré-natal; Percentual de
crianças menores de cinco anos com
baixo peso para idade; Razão entre
exames citopatológico do colo do útero
na faixa etária de 25 a 59 anos e a
população nessa faixa etária; Razão entre
mamografias realizadas nas mulheres de
50 a 69 anos e a população feminina
nesta faixa etária (Rede Viva Vida); Taxa
de internação por diabetes mellitus e suas
complicações; Taxa de internação por
Acidente Vascular Cerebral (AVC) (Rede
Hiperdia); Taxa de internação hospitalar
de pessoas idosas por fratura do fêmur
(Rede Mais Vida); Proporção de óbitos
por causas externas (Rede Urgência e
Emergência). De forma complementar,
o indicador Cobertura do Programa Saúde da
Família (PSF) também é analisado, visto
que a Atenção Primária é a principal
porta de entrada do sistema e permite
inferir o acesso da população ao serviço
público de saúde. Outro indicador
analisado foi o IDHM Longevidade, que
é composto pelo indicador esperança de
vida ao nascer.
O Programa Saúde da Família (PSF)
atendia parcela significativa da população
residente na Região de Planejamento do
Sul de Minas (62,93%) em 2011, superior
ao observado para o Estado (61,5%)
(Tabela 4.1). Pode-se dizer que, em
média, as pessoas residentes no Sul de
Minas têm maior acesso ao serviço
público de saúde em relação ao restante
da população de Minas Gerais. Em
relação aos municípios da região, a
maioria deles tinha quase toda a sua
população coberta pelo PSF (Mapa 4.1).
O Percentual de Nascidos Vivos com sete ou
mais consultas pré-natal diz respeito ao
acesso das gestantes ao sistema de saúde.
O acompanhamento periódico da
gestante é de extrema importância para
saúde materna e da criança. Comparando
com as outras regiões de planejamento, a
o Sul de Minas ocupa o primeiro lugar
neste indicador, em que 78,5% das
crianças nascidas vivas eram filhos de
mães que tiveram o número de
atendimentos pré-natal adequado (Tabela
4.2).
39
Outro indicador relacionado à saúde
infantil e que diz respeito à atenção
primária, é o Percentual de crianças menores de
cinco anos com baixo peso para idade, utilizado
para acompanhar a situação global do
estado nutricional da criança. Entre o
período de 2008 a 2012, houve na região
do Sul de Minas uma redução de 10,8%
de crianças com baixo peso, refletindo
uma melhoria do indicador ao longo dos
anos. Em 2012, a região do Sul de Minas
apresentou o segundo melhor indicador
(3,29%) quando comparado com as
demais regiões do Estado (Tabela 4.3).
Os indicadores Razão entre exames
citopatológico do colo do útero na faixa etária de
25 a 59 anos e a população nessa faixa etária e
Razão entre mamografias realizadas nas
mulheres de 50 a 69 anos e a população
feminina nesta faixa etária, são importantes
para analisar a saúde da mulher. Os
indicadores apontam para questões tanto
do cuidado da mulher com sua saúde,
quanto do grau de cobertura do sistema
de saúde para a realização dos exames.
Razões muito baixas podem indicar
dificuldade de acesso aos exames em
determinada região ou município.
Em 2011, a razão entre exames
citopatológicos do colo do útero foi de
0,2 na região do Sul de Minas, acima do
observado para o Estado (0,17). Chama
atenção que o indicador reduziu em todas
as regiões entre 2010 a 2011. (Tabela 4.4).
Entre os municípios da região prevaleceu
a razão entre 0 a 0,24, sendo que nos
municípios de maior porte, a razão ficou
próxima à média da região (Mapa 4.4).
Em relação aos exames de mamografia, a
região do Sul de Minas ocupa a quarta
posição dentre as regiões de
planejamento (Tabela 4.5), com média
superior a do Estado. Percebe-se que em
apenas dois municípios da região não
foram realizados exames de mamografia,
possivelmente pelo não acesso das
mulheres a esse serviço (Mapa 4.5).
Chama atenção os municípios de maior
porte, como Alfenas e São Lourenço,
com uma razão pequena em comparação
com outros municípios. Uma possível
explicação seria a procura de serviços na
rede particular, subestimando o indicador
que utiliza apenas informações da rede
pública (Mapa 4.5).
Mediante o aumento da expectativa de
vida da população e a prevalência de
doenças crônicas causadas pelo
envelhecimento e os hábitos de vida não
saudáveis, é crucial acompanhar
indicadores que refletem esses
fenômenos. As taxas de internação causadas
pela Diabetes Mellitus e suas complicações e
o Acidente Vascular Cerebral (AVC) são
indicadores que ajudam a monitorar essa
realidade. As taxas são calculadas pela
razão entre a população de 30 a 59 anos
internada por esse tipo de agravo,
40
dividido pela população total nessa faixa
etária, multiplicado por dez mil.
Na região do Sul de Minas observou-se
uma taxa de internação por Diabetes
Mellitus e suas complicações de 6,71
indivíduos para cada 10 mil na população
em 2011, uma redução de 18,77% em
relação ao observado em 2010 (Tabela
4.6). Embora se tenha observado uma
melhora, a região do Sul de Minas
apresentou o quinto maior índice de
internação dentre as regiões do Estado, e
acima da média de Minas Gerais, que foi
de 5,9 internações para cada dez mil
habitantes.
Para cada 10 mil habitantes entre 30 a 59
anos, 6,69 foram internados por causa de
AVC na região do Sul de Minas em 2011,
a quinta maior taxa quando comparado
com as demais regiões de planejamento.
(Tabela. 2.7). Municípios pólo como São
Tomás de Aquino e Andrelândia,
apresentaram taxas maiores que a média
da região, enquanto que diversos
municípios da região não apresentaram
nenhum caso em 2011. (Mapa 4.7).
Em relação à qualidade de vida da
população idosa, a taxa de internação
hospitalar de pessoas idosas por fratura do fêmur
é um indicador que reflete a saúde da
população em idade avançada. A taxa é
obtida pelo número de internações por
fratura do fêmur de pessoas de 60 anos
ou mais internados e o total da população
desta faixa etária, multiplicado por dez
mil.
As quedas dos idosos são causadas por
fatores intrínsecos como visão, audição,
equilíbrio, força muscular, remédios e
demência. As quedas que têm como
consequência a fratura do fêmur
comprometem a independência da
pessoa. O indicador torna-se relevante
para a saúde pública, devido ao aumento
da parcela de idosos na população total.
Na região do Sul de Minas, 24,56 a cada
dez mil idosos foram internados por
causa de fratura no fêmur pelo SUS em
2011, uma média superior ao observado
para o Estado (19,64). Não obstante,
observou na região do Sul de Minas uma
redução de 14,9% na taxa entre 2008 e
2011 (Tabela 4.8).
A proporção de óbitos por causas externas tem
aumentado ao longo dos anos. Os
principais eventos externos que causam
morte são os acidentes de trânsito e a
violência, e tem crescido principalmente
entre a população jovem de 15 a 24 anos.
O aumento dessa forma de mortalidade
tem impactos importantes sobre a rede
urgência de saúde. Em 2011, 69,0% dos
óbitos entre a população de 15 a 24 anos
foi causada por eventos externos na
região de planejamento do Sul de Minas,
a terceira menor proporção quando
comparado com as demais regiões. Não
obstante, o indicador aumentou em
41
24,2% na região do Sul de Minas, quando
comparado aos números obtidos em
2003.
A análise da estrutura de causas de óbitos
também é importante para dar um
panorama da situação de saúde em
determinada região. Com o processo de
transição demográfica e epidemiológica,
tem ocorrido redução da carga de
doenças transmissíveis e aumento da
carga de doenças não transmissíveis e
causas externas. Na Região do Sul de
Minas, as doenças do aparelho
circulatório se destacam como principais
causas de óbito (29,7%), seguido pelas
neoplasias (16,6%) e as doenças do
aparelho respiratório (13,1%). De modo
geral as causas de mortalidade na região
do Sul de Minas são parecidas com o
observado para o Estado (Gráfico 4.1).
Por fim, apresenta-se o IDHM
Longevidade, que reflete o número médio
de anos que as pessoas viveriam dados os
padrões de mortalidade observados no
mesmo ano de referência. Os municípios
da região do Sul de Minas foram todos
classificados como muito alto
desenvolvimento no quesito longevidade
(Mapa 4.10), o que equivale a dizer que a
esperança de vida ao nascer nos
municípios da região é alta.
42
Tabela 4. 1– Percentual da população coberta pelo Programa Saúde da Família (PSF), Regiões de Planejamento e Minas Gerais – 2008 e 2011
Região de Planejamento Cobertura do Programa Saúde da Família (PSF)
2008 2011 Variação %
Alto Paranaíba 61,3 76,08 24,1%
Central 62,5 48,55 -22,3%
Centro-Oeste de Minas 73,9 73,39 -0,7%
Jequitinhonha/Mucuri 83,7 75,91 -9,3%
Mata 85,3 72,86 -14,6%
Minas Gerais 67,1 61,5 -8,3%
Noroeste de Minas 56,1 61,25 9,2%
Norte de Minas 89,7 79,31 -11,6%
Rio Doce 63,8 71,26 11,7%
Sul de Minas 58,7 62,93 7,2%
Triângulo 58,7 48,1 -18,1%
Fonte: Secretaria de Estado de Saúde
Mapa 4. 1– Cobertura do Programa Saúde da Família – 2011
43
Tabela 4. 2– Proporção de nascidos vivos com 7 ou mais consultas pré-natal, Regiões de Planejamento e Minas Gerais – 2006 e 2012
Região de Planejamento Nascidos vivos com sete ou mais consultas pré-natal
2006 2012 Variação %
Alto Paranaíba 67,54 75,4 11,6%
Central 61,49 70,7 15,0%
Centro-Oeste de Minas 57,98 77,3 33,3%
Jequitinhonha/Mucuri 30,17 63,1 109,1%
Mata 65,07 72,3 11,1%
Minas Gerais 59,35 71,62 20,7%
Noroeste de Minas 44,55 72 61,6%
Norte de Minas 49,15 70,2 42,8%
Rio Doce 47,75 65,4 37,0%
Sul de Minas 71,01 78,5 10,5%
Triângulo 74,54 77,2 3,6%
Fonte: Secretaria de Estado de Saúde
Mapa 4. 2- Proporção de nascidos vivos com 7 ou mais consultas pré-natal – 2011
44
Tabela 4. 3– Percentual de crianças menores de cinco anos com baixo peso para a idade, Regiões de Planejamento e Minas Gerais – 2008 e 2012
Região de Planejamento Crianças de cinco anos com baixo peso para a idade
2008 2012 Variação %
Alto Paranaíba 2,95 4,1 39,0%
Central 3,76 4,2 11,7%
Centro-Oeste de Minas 3,2 3,09 -3,4%
Jequitinhonha/Mucuri 5,27 4,86 -7,8%
Mata 4,82 3,43 -28,8%
Noroeste de Minas 3,88 4,13 6,4%
Norte de Minas 5,73 4,25 -25,8%
Rio Doce 4,2 3,6 -14,3%
Sul de Minas 3,69 3,29 -10,8%
Triângulo 2,82 3,52 24,8%
Fonte: Secretaria de Estado de Saúde
Mapa 4. 3– Crianças (%) menores de cinco anos com baixo peso para idade - 2012
45
Tabela 4. 4 – Razão entre exames citopatológicos do colo do útero na faixa etária de 25 a 59 anos e a população nessa faixa etária, Regiões de Planejamento e Minas
Gerais – 2010 e 2011
Região de Planejamento Exames citopatológicos do colo do útero na faixa etária de 25 a 59 anos
2010 2011 Variação %
Alto Paranaíba 0,26 0,2 -23,08%
Central 0,17 0,14 -17,65%
Centro-Oeste de Minas 0,22 0,19 -13,64%
Jequitinhonha/Mucuri 0,29 0,19 -34,48%
Mata 0,2 0,18 -10,00%
Minas Gerais 0,21 0,17 -19,05%
Noroeste de Minas 0,23 0,2 -13,04%
Norte de Minas 0,25 0,19 -24,00%
Rio Doce 0,23 0,17 -26,09%
Sul de Minas 0,24 0,2 -16,67%
Triângulo 0,21 0,17 -19,05%
Fonte: Secretaria de Estado de Saúde
Mapa 4. 4- Razão entre exames citopatológicos do colo do útero na faixa etária de 25 a 59 anos e a população nessa faixa etária
46
Tabela 4. 5- Razão entre mamografias realizadas nas mulheres de 50 a 69 anos e a população feminina nesta faixa etária, Regiões de Planejamento e Minas Gerais –
2010 e 2011
Região de Planejamento Mamografias realizadas em mulheres de 50 a 69 anos
2010 2011 Variação %
Alto Paranaíba 0,17 0,17 0,0%
Central 0,15 0,13 -13,3%
Centro-Oeste de Minas 0,19 0,16 -15,8%
Jequitinhonha/Mucuri 0,11 0,08 -27,3%
Mata 0,16 0,11 -31,3%
Minas Gerais 0,16 0,12 -25,0%
Noroeste de Minas 0,06 0,07 16,7%
Norte de Minas 0,1 0,1 0,0%
Rio Doce 0,14 0,1 -28,6%
Sul de Minas 0,17 0,14 -17,6%
Triângulo 0,19 0,15 -21,1%
Fonte: Secretaria de Estado de Saúde
Mapa 4. 5- Razão entre mamografias realizadas nas mulheres de 50 a 69 anos e a população feminina nessa faixa etária
47
Tabela 4. 6- Taxa de internações por diabetes mellitus e suas complicações na população entre 30 e 59 anos, Regiões de Planejamento e Minas Gerais – 2010 e 2011
Região de Planejamento Internações por diabetes mellitus
2010 2011 Variação %
Alto Paranaíba 8,63 6,1 -29,32%
Central 5,36 4,03 -24,81%
Centro-Oeste de Minas 8,54 7,08 -17,10%
Jequitinhonha/Mucuri 10,86 10,51 -3,22%
Mata 12,49 9,59 -23,22%
Minas Gerais 7,28 5,87 -19,37%
Noroeste de Minas 4,38 3,52 -19,63%
Norte de Minas 7,23 6,07 -16,04%
Rio Doce 7,29 6,73 -7,68%
Sul de Minas 8,26 6,71 -18,77%
Triângulo 4,3 3,51 -18,37%
Fonte: Secretaria de Estado de Saúde
Mapa 4. 6- Taxa de internações por diabetes mellitus e suas complicações - 2011
48
Tabela 4. 7– Taxa de internações por Acidente Vascular Cerebral (AVC) na população entre 30 e 50 anos, Regiões de Planejamento e Minas Gerais – 2010 e 2011
Região de Planejamento Internações por Acidente Vascular Cerebral (AVC)
2010 2011 Variação %
Alto Paranaíba 6,77 5,58 -17,6%
Central 6,67 5,02 -24,7%
Centro-Oeste de Minas 6,9 5,46 -20,9%
Jequitinhonha/Mucuri 9,25 8,66 -6,4%
Mata 11,13 8,64 -22,4%
Minas Gerais 7,73 7,73 0,0%
Noroeste de Minas 6,89 4,24 -38,5%
Norte de Minas 8,22 7,86 -4,4%
Rio Doce 8,25 6,56 -20,5%
Sul de Minas 8,77 6,69 -23,7%
Triângulo 5,47 4,62 -15,5%
Fonte: Secretaria de Estado de Saúde
Mapa 4. 7- Taxa de internações por Acidente Vascular Cerebral (AVC) - 2011
49
Tabela 4. 8- Taxa de internação hospitalar de pessoas idosas por fratura do fêmur, Regiões de Planejamento e Minas Gerais – 2008 e 2011
Região de Planejamento Internação hospitalar de pessoas idosas por fratura do fêmur
2008 2011 Variação %
Alto Paranaíba 28,24 23,58 -16,5%
Central 20,28 17,53 -13,6%
Centro-Oeste de Minas 22,32 19,31 -13,5%
Jequitinhonha/Mucuri 19,93 15,76 -20,9%
Mata 22,09 18,86 -14,6%
Minas Gerais 22,89 19,64 -14,2%
Noroeste de Minas 16,39 15,19 -7,3%
Norte de Minas 21,62 19,91 -7,9%
Rio Doce 26,98 20,98 -22,2%
Sul de Minas 28,85 24,56 -14,9%
Triângulo 22,68 21,29 -6,1%
Fonte: Secretaria de Estado de Saúde
Mapa 4. 8– Taxa de internação hospitalar de pessoas idosas por fratura do fêmur - 2011
50
Tabela 4. 9– Proporção de óbitos por causas externas de 15 a 24 anos, Regiões de Planejamento e Minas Gerais – 2003 e 2011
Região de Planejamento Óbitos por causas externas de 15 a 24 anos
2003 2011 Variação %
Alto Paranaíba 62,4 70,0 12,3%
Central 80,8 77,2 -4,5%
Centro-Oeste de Minas 63,4 78,6 24,0%
Jequitinhonha/Mucuri 58,0 58,1 0,1%
Mata 57,1 67,5 18,2%
Noroeste de Minas 63,8 71,6 12,2%
Norte de Minas 58,4 70,2 20,1%
Rio Doce 73,4 78,4 6,9%
Sul de Minas 55,6 69,0 24,2%
Triângulo 70,2 69,6 -0,9%
Fonte: Secretaria de Estado de Saúde
Mapa 4. 9- Proporção de óbitos por causas externas (15 a 24 anos) - 2011
51
Gráfico 4. 1- Causas de óbitos em Minas Gerais e na Região do Sul de Minas, 2012
Fonte: Secretaria de Estado de Saúde
Mapa 4. 10– Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) Longevidade, 2010
3,2
16,6
6,9
29,7
13,1
5,3
1,4
5,3
7,9
10,6
4,4
16,0
5,6
26,6
11,4
5,0
1,5
8,7
11,3
9,4
Infecciosas e Parasitárias
Neoplasias Doenças Endócrinas,
Nutricionais e Metabólicas
Doenças do Aparelho
Circulatório
Doenças do Aparelho
Respiratório
Doenças do Aparelho Digestivo
Algumas Afeccões
Orinadas no Período Perinatal
Causas mal definidas
Causas Externas
Demais causas
Sul de Minas
Minas Gerais
52
EXECUÇÃO FINANCEIRA
A Rede de Atendimento em Saúde
enfatiza a promoção de melhores
condições de saúde e a ampliação da
expectativa de vida de todos os mineiros.
Estrutura-se no desenvolvimento de
redes de atendimento primário,
secundário e de alta complexidade.
Nesse sentido, segundo informações de
monitoramento do Sistema de
Informações Gerenciais e de
Planejamento – SIGPLAN, do Plano
Plurianual de Ação Governamental –
PPAG, na região do Sul de Minas, a
execução financeira total na Rede de
Atenção em Saúde em 2013 somou-se em
mais de 504,6 milhões de reais, o
correspondente a um gasto de R$1.061,79
por habitante (Tabela 4.10).
Dentre os programas governamentais
executados no mesmo ano, o programa
“Atenção à Saúde” se destaca por ter
representado a maior porcentagem de
execução financeira da Rede de Atenção
em Saúde, de 55% (Gráfico 4.2). Foram
atendidos 155 municípios do Sul de
Minas pelo programa, que visava
promover, desenvolver e efetivar ações
de assistência à saúde a toda população
necessitada, conforme os princípios do
Sistema Único de Saúde (SUS):
universalidade de acesso aos serviços de
saúde, integralidade da assistência e
tratamento igualitário dos usuários.
Destaca-se também o programa
“Saneamento para todos”, o qual foram
destinados 14% dos recursos totais da
Rede de Atenção em Saúde na região do
Sul de Minas (Gráfico 4.2). O programa
tinha como finalidade promover acesso
adequado ao saneamento básico pela
implantação, ampliação e melhoria dos
sistemas de abastecimento de água,
esgotamento sanitário e destinação final
de resíduos sólidos, através da construção
de fossas sépticas e módulos sanitários,
visando à universalização desse acesso à
população. No ano de 2013, foram
concluídas 83 obras de sistemas de
abastecimento de água, de esgotamentos
sanitários e módulos sanitários na região
do Sul de Minas, além de 17.331
domicílios conectados à rede da
COPASA.
Já o programa “Redes Integradas de
Serviços de Saúde” foi o terceiro a
receber o maior montante de recursos
financeiros (11%) na Rede de Atenção
em Saúde, no ano de 2013 (Gráfico 4.2).
O programa atendeu financeiramente 54
municípios na região do Sul de Minas e
tinha como objetivo adequar a oferta e a
qualidade de cuidados secundários e
53
terciários, observada a distribuição
territorial das redes de atenção à saúde.
No ano de 2013, na região do Sul de
Minas, 9 Unidades de Assistência em
Saúde Mental foram implantadas, 7
Redes de Urgência e Emergência foram
mantidas e 1 implantada, 3 Pontos de
Atenção às gestantes foram implantados
e 23 profissionais foram capacitados para
o aprimoramento da assistência das
Redes de Atenção à Saúde.
54
Tabela 4. 10 – Execução financeira na Rede de Atenção em Saúde. Regiões de Planejamento e Minas Gerais, 2013
Região de Planejamento Rede de Atenção em Saúde
Realização Financeira Total (R$) % Per capita (R$)
Alto Paranaíba 103.458.216,59 2,1 1.200,39
Central 1.806.554.190,53 36,7 4.327,94
Centro-Oeste de Minas 199.561.747,42 4,1 1.571,86
Estadual 744.211.988,48 15,1 258,20
Jequitinhonha/Mucuri 296.580.666,99 6,0 803,19
Mata 468.852.031,11 9,5 1.123,89
Noroeste de Minas 30.123.759,72 0,6 377,49
Norte de Minas 336.643.883,14 6,8 683,61
Rio Doce 217.604.897,88 4,4 680,93
Sul de Minas 504.650.220,82 10,2 1.061,79
Triângulo 216.055.488,23 4,4 2.198,66
Minas Gerais 4.924.297.090,91 100,0 1.708,43
Fonte: Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento - Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão.
Gráfico 4. 2– Porcentagem de execução financeira na Rede de Atenção em Saúde por programas. Região do Sul de Minas, 2013
Fonte: Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento - Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão.
Atenção à Saúde 55%
Saneamento para todos 14%
Redes Integradas de Serviços de
Saúde 11%
Outros 20%
55
UNIDADES DE SERVIÇOS
Em relação às unidades de serviço, o
Mapa 4.1 apresenta as sedes das
Gerências Regionais de Saúde e a
localização das unidades de prestação de
serviços da Fundação Hospitalar de
Minas Gerais (FHEMIG) e da Fundação
Hemominas. A relação detalhada das
unidades encontra-se no ANEXO II
deste Caderno.
Mapa 4. 11– Unidades de serviço da Rede de Atenção à Saúde, 2014
56
Educação
Paisagem Rio Mantiqueira, 2011, Wendell Well. Fonte: Blog Wendell Well, 2014.
Wendell Well é um artista plástico brasileiro, nascido na cidade de Cabo
Verde – MG. Pintor, Escultor, Designer, Restaurador. Pintor adepto do Estilo
Surrealista, Estilo Abstracionista, Estilo Neo-Impressionista. Escultor adepto
do Estilo Pós-Modernista e Dadaísta. Designer adepto do Estilo Clean-
Contemporâneo, Estilo Neo-Gótico e Vanguardista. Restaurador no Estilo
Clássico, Impressionista e Barroco.
57
DIAGNÓSTICO
Assim como em todo o Brasil, os anos de
estudo da população mineira têm
apresentado elevação nos últimos anos.
Todavia, ainda permanecem importantes
desafios, como a qualidade e a eficiência
da educação oferecida, sobretudo nos
níveis básicos.
Dados da PAD 2011 indicam uma
escolaridade média de Minas Gerais é de
7,18 anos de estudo. Por sua vez, a
escolaridade média registrada para a
Região do Sul de Minas foi de 7,07 anos
de estudo completados com sucesso pela
população de 15 anos ou mais de idade,
que representou a sexta maior média em
comparação com as demais regiões
(Gráfico 5.1).
Com relação à taxa de alfabetização da
população de cinco anos ou mais nas
microrregiões do Sul de Minas, verificam-
se valores predominantes acima de 88%,
sendo a maior taxa verificada para as
microrregiões de Lavras e Poços de
Caldas (93,4%) e a menor, para a
microrregião de Andrelândia (88,4%). A
média da região foi de 92,2%. (Gráfico
5.2).
A escolaridade da população adulta
(acima de 18 anos) e o fluxo escolar (que
mede se as crianças e jovens estão na
série adequada na idade certa) são
medidas importantes para avaliar o acesso
ao conhecimento. Essas duas dimensões
compõem o componente Educação do
Índice de Desenvolvimento Humano
(IDHM-Educação). O IDHM Educação
obteve avanços significativos na região do
Sul de Minas ente os anos 2000 e 2010.
Percebe-se que a maioria dos municípios
da região foram classificados como baixo
e médio desenvolvimento humano em
educação em 2010. Persistem ainda três
municípios de muito baixo
desenvolvimento humano, e municípios
como Alfenas, Varginha, Lavras, Poços
de Caldas, Pouso Alegre e Itajubá
alcançaram o patamar de alto
desenvolvimento humano em educação
(Mapa 5.1).
Considerando aspectos da qualidade do
ensino da educação básica, os indicadores
calculados a partir dos resultados obtidos
nas avaliações realizadas pela Secretaria
de Estado de Educação (SEE),
PROALFA2 e PROEB3, apresentaram
evolução positiva na Região do Sul de
Minas (Gráfico 5.3). Entre 2006 e 2012
observou-se um aumento dos alunos em
nível recomendável para as diversas
etapas de ensino tanto em português
quanto em matemática na rede estadual.
2 Programa de Avaliação da Alfabetização. 3 Programa de Avaliação da Rede Pública da Educação Básica.
58
Em 2012, o percentual de alunos no nível
recomendável de alfabetização na Região
de Planejamento do Sul de Minas foi de
90,5%, um incremento de 33% em
comparação com 2006 (Tabela 5.1). A
maioria dos municípios da região tinha
mais de 70% dos alunos no nível
recomendável de alfabetização (Mapa
5.1).
Nos anos finais do ensino básico também
foi observado uma evolução importante
na Região do Sul de Minas, em que
27,8% dos alunos estavam em nível
recomendável em matemática em 2012,
8,7% a mais do aferido em 2006 (Tabela
5.3). Em português, o percentual de
alunos em nível recomendável em 2012
foi de 37,3%, 7,8% a mais que o
observado em 2006 (29,5%). Tanto em
matemática quanto em português, o
percentual de alunos em nível
recomendável foi superior ao observado
para o Estado como todo.
No que se refere à proficiência em língua
portuguesa e matemática de alunos que
estão concluindo o ensino médio,
verificam-se avanços na Região do Sul de
Minas, ainda que seja importante
observar que muitos esforços ainda
precisam ser realizados para o alcance de
níveis de proficiência ainda mais
elevados. Em 2012, 4,7% dos alunos
estavam no nível recomendável em
matemática, 0,7% a mais do que em 2006
(4,0%). A Região do Sul de Minas é a
quarta região com maior percentual de
alunos do terceiro ano do ensino médio
no nível recomendável em matemática.
No que se refere à língua portuguesa,
verificam-se também aumento no
percentual de alunos no nível
recomendável entre 2006 e 2012. Na
Região do Sul de Minas, 30,6% dos
alunos do terceiro ano do ensino médio
estavam no nível recomendável em língua
portuguesa em 2006, enquanto que em
2012 eram 33,1%, o terceiro maior
percentual em comparação com as
demais regiões (Tabela 5.5).
O abandono escolar ainda é um dos
principais problemas da educação
brasileira, principalmente no ensino
médio. Em 2012, registrou-se uma taxa
de abandono escolar no ensino médio de
10,4% na Região do Sul de Minas, contra
10,2% apurado para Minas Gerais. A
região do Sul de Minas tinha a quinta
maior taxa de abandono escolar quando
comparado com as demais regiões de
planejamento. (Tabela 5.6). Analisando os
municípios da região, percebe-se que a
maioria tinha uma taxa de abandono
próximo ao observado para a região, mas
com a existência de poucos municípios
com taxas elevadas de abandono (Mapa
5.7).
59
Gráfico 5. 1– Média dos anos de estudo da população de 15 anos ou mais por Região de Planejamento, Minas Gerais
Fonte: PAD 2011.
Gráfico 5. 2– Taxa de alfabetização da população de cinco ou mais anos de idade, microrregiões do Sul de Minas, 2010
Fonte: Censo Demográfico 2010.
0,00 2,00 4,00 6,00 8,00
Triângulo
Alto Paranaíba
Minas Gerais
Central
Sul de Minas
Centro Oeste de Minas
Mata
Rio Doce
Norte de Minas
Noroeste de Minas
Jequitinhonha/Mucuri
7,64
7,34
7,18
7,12
7,07
6,84
6,83
6,64
6,63
6,50
5,90
92,0
88,4
93,0
93,4
92,8
93,4
92,4
90,4
92,3
91,5
91,992,2
Alfenas Andrelândia Itajubá Lavras Passos Poços de Caldas
Pouso Alegre Santa Rita do Sapucaí
São Lourenço São Sebastião do Paraíso
Varginha Região de Planejamento
do Sul
60
Mapa 5. 1– Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – Dimensão Educação – 2010
Gráfico 5. 3– Evolução de indicadores de qualidade da educação da rede estadual de ensino na Região de Planejamento do Sul de Minas, 2006 a 2012
Fonte: Secretaria de Estado de Educação
57,5%
90,5%
19,1%
27,8%29,5%
37,3%
4,0% 4,7%
30,6%33,1%
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Alunos (%) no nível recomendável de alfabetização
Alunos (%) do 9º ano do ensino básico no nível recomendável em matemática
Alunos (%) do 9º ano do ensino básico no nível recomendável em língua portuguesa
Alunos (%) da terceira série do ensino médio no nível recomendável em matemática
Alunos (%) da terceira série do ensino médio no nível recomendável em língua portuguesa
61
Tabela 5. 1- Alunos (%) no nível recomendável de alfabetização (PROALFA) – Rede estadual de ensino. Regiões de Planejamento e Minas Gerais, 2006 e 2012
Região de Planejamento PROALFA
2006 2012 Incremento
Alto Paranaíba 63,2% 92,2% 29,0%
Central 45,7% 84,2% 38,5%
Centro-Oeste de Minas 60,3% 92,9% 32,5%
Jequitinhonha/Mucuri 34,5% 85,2% 50,7%
Mata 53,4% 87,6% 34,3%
Minas Gerais 48,6% 87,3% 38,7%
Noroeste de Minas 53,2% 88,3% 35,2%
Norte de Minas 42,6% 87,8% 45,1%
Rio Doce 52,0% 87,7% 35,7%
Sul de Minas 57,5% 90,5% 33,0%
Triângulo 54,3% 90,8% 36,5%
Fonte: Secretaria de Estado de Educação (SEE)
Mapa 5. 2-Alunos (%) no nível recomendável de alfabetização (PROALFA) – Rede estadual de ensino, 2012
62
Tabela 5. 2- Alunos (%) do 9º ano do ensino básico no nível recomendável em matemática (PROEB) – Rede estadual de ensino. Regiões de Planejamento e
Minas Gerais, 2006 a 2012
Regiões de Planejamento PROEB Matemática 9o ano do Ensino Fundamental
2006 2012 Incremento
Alto Paranaíba 20,2% 30,7% 10,5%
Central 13,7% 20,8% 7,1%
Centro-Oeste de Minas 20,8% 30,9% 10,1%
Jequitinhonha/Mucuri 8,9% 19,3% 10,4%
Mata 17,1% 24,7% 7,6%
Minas Gerais 14,5% 23,2% 8,7%
Noroeste de Minas 15,0% 17,5% 2,5%
Norte de Minas 7,8% 16,7% 8,9%
Rio Doce 12,6% 25,4% 12,8%
Sul de Minas 19,1% 27,8% 8,7%
Triângulo 15,2% 23,4% 8,2%
Fonte: Secretaria de Estado de Educação
Mapa 5. 3- Alunos (%) do 9º ano do ensino básico no nível recomendável em matemática – 2012. Rede estadual de ensino.
63
Tabela 5. 3- Alunos (%) do 9º ano do ensino básico no nível recomendável em língua portuguesa (PROEB) - Rede estadual de ensino. Regiões de Planejamento e
Minas Gerais, 2006 e 2012
Regiões de Planejamento PROEB Português 9
o ano do Ensino Fundamental
2006 2012 Incremento
Alto Paranaíba 32,5% 41,7% 9,2%
Central 27,2% 34,8% 7,6%
Centro-Oeste de Minas 32,7% 42,4% 9,6%
Jequitinhonha/Mucuri 17,3% 28,6% 11,3%
Mata 27,9% 35,6% 7,7%
Minas Gerais 25,9% 34,8% 8,9%
Noroeste de Minas 24,4% 30,4% 6,0%
Norte de Minas 16,2% 26,1% 9,9%
Rio Doce 22,7% 35,9% 13,1%
Sul de Minas 29,5% 37,3% 7,8%
Triângulo 29,5% 37,4% 7,9%
Fonte: SEE
Mapa 5. 4- Alunos (%) do 9º ano do ensino básico no nível recomendável em língua portuguesa – 2012. Rede estadual de ensino
64
Tabela 5. 4- Alunos (%) do 3º ano do ensino médio no nível recomendável em matemática (PROEB) – Rede estadual de ensino. Regiões de Planejamento e
Minas Gerais, 2006 e 2012
Regiões de Planejamento PROEB Matemática 3o ano do Ensino Médio
2006 2012 Incremento
Alto Paranaíba 4,4% 6,4% 1,9%
Central 2,5% 3,4% 0,8%
Centro-Oeste de Minas 4,1% 5,8% 1,7%
Jequitinhonha/Mucuri 1,4% 2,9% 1,5%
Mata 3,9% 4,9% 1,0%
Minas Gerais 2,8% 3,8% 1,0%
Noroeste de Minas 2,2% 1,5% -0,7%
Norte de Minas 1,3% 1,4% 0,2%
Rio Doce 2,3% 4,4% 2,1%
Sul de Minas 4,0% 4,7% 0,7%
Triângulo 2,6% 3,8% 1,2%
Fonte: SEE
Mapa 5. 5- Alunos (%) do 3º ano do ensino médio no nível recomendável em matemática (PROEB) – 2012. Rede estadual de ensino
65
Tabela 5. 5- Alunos (%) do 3º ano do ensino médio no nível recomendável em português (PROEB) – Rede estadual de ensino. Regiões de Planejamento e Minas
Gerais, 2006 a 2012.
Regiões de Planejamento PROEB Português 3o ano do Ensino Médio
2006 2012 Incremento
Alto Paranaíba 34,0% 39,4% 5,5%
Central 27,5% 31,4% 3,9%
Centro-Oeste de Minas 33,6% 38,0% 4,4%
Jequitinhonha/Mucuri 18,8% 26,3% 7,5%
Mata 29,6% 31,9% 2,3%
Minas Gerais 27,3% 30,7% 3,4%
Noroeste de Minas 23,9% 21,4% -2,5%
Norte de Minas 19,0% 20,3% 1,3%
Rio Doce 27,2% 32,9% 5,8%
Sul de Minas 30,6% 33,1% 2,4%
Triângulo 30,2% 32,3% 2,1%
Fonte: SEE
Mapa 5. 6- Alunos (%) do 3º ano do ensino médio no nível recomendável em língua portuguesa (PROEB) – 2012. Rede estadual de ensino
66
Tabela 5. 6- Taxa de abandono escolar no ensino médio – Rede estadual de ensino. Regiões de Planejamento e Minas Gerais, 2006 e 2012.
Regiões de Planejamento Abandono escolar no Ensino Médio
2006 2012 Incremento
Alto Paranaíba 15,5% 10,8% -4,7%
Central 14,9% 9,9% -5,0%
Centro-Oeste de Minas 15,9% 9,8% -6,1%
Jequitinhonha/Mucuri 18,3% 10,7% -7,6%
Mata 15,7% 9,9% -5,8%
Minas Gerais - 10,2% -
Noroeste de Minas 14,0% 11,4% -2,6%
Norte de Minas 14,8% 9,8% -5,0%
Rio Doce 18,8% 10,3% -8,6%
Sul de Minas 16,0% 10,4% -5,6%
Triângulo 17,2% 13,8% -3,5%
Fonte: SEE
Mapa 5. 7- Taxa de abandono escolar no ensino médio – 2011. Rede estadual de ensino
67
EXECUÇÃO FINANCEIRA
A educação é compreendida como base
para o crescimento econômico, qualidade
do trabalho e geração de renda. A
escolaridade é concebida como
promotora do desenvolvimento humano
e da produtividade do trabalho.
Nesse sentido, segundo informações de
monitoramento do Sistema de
Informações Gerenciais e de
Planejamento – SIGPLAN, do Plano
Plurianual de Ação Governamental –
PPAG, na região do Sul de Minas, a
execução financeira total na Rede de
Educação e Desenvolvimento Humano
em 2013 somou-se em mais de 760
milhões de reais, o correspondente a um
gasto de R$ 1.600,02 por habitante
(Tabela 5.7).
Dentre os programas governamentais
executados no mesmo ano, o programa
“Educação para crescer” se destaca por
ter representado significativamente a
maior porcentagem de execução
financeira da Rede de Educação e
Desenvolvimento Humano, de 88%
(Gráfico 5.4). O programa tinha como
objetivo aumentar o tempo de
permanência diária dos alunos nas
escolas; atingir o nível recomendado de
proficiência por meio de intervenções
pedagógicas, capacitação e
acompanhamento dos profissionais da
educação; criar um novo Ensino Médio,
mais atrativo, possibilitando a construção
de autonomia e emancipação dos jovens;
ampliar a participação das famílias na vida
escolar dos alunos; prover o ensino de
qualidade de forma a ampliar o acesso e
as taxas de conclusão com melhoria da
eficiência no uso dos recursos disponíveis
e avaliar a qualidade do ensino do sistema
público de educação. Na região do Sul de
Minas, no ano de 2013, 13.279 alunos
foram atendidos pela educação em tempo
integral, 6.512 profissionais foram
capacitados, 248 alunos foram
beneficiados com o ensino médio
reformulado, 2 escolas foram atendidas
com equipes do professor da família,
154.127 alunos foram atendidos no
ensino fundamental, 90.853 alunos foram
atendidos no ensino médio, 261.258
alunos foram avaliados pelo PROEB e o
plano de intervenção pedagógica foi
implantado em 383 escolas.
Destacam-se também os programas
“Melhoria da Educação Básica” e
“Cooperação Estado e Município na área
educacional”, os quais foram destinados
3% dos recursos totais da Rede de
Educação e Desenvolvimento Humano
para cada, na região do Sul de Minas
(Gráfico 5.4).
68
Tabela 5. 7– Execução financeira na Rede de Educação e Desenvolvimento Humano. Regiões de Planejamento e Minas Gerais, 2013
Região de Planejamento Rede de Educação e Desenvolvimento Humano
Realização Financeira Total (R$) % Per capita (R$)
Alto Paranaíba 242.275.745,28 3,4 2.811,05
Central 2.723.360.595,81 37,7 6.524,32
Centro-Oeste de Minas 342.863.969,07 4,7 2.700,59
Estadual 43.894.033,76 0,6 15,23
Jequitinhonha/Mucuri 521.739.869,97 7,2 1.412,96
Mata 655.078.145,26 9,1 1.570,30
Noroeste de Minas 143.972.998,73 2,0 1.804,17
Norte de Minas 761.755.788,47 10,5 1.546,86
Rio Doce 616.676.065,83 8,5 1.929,71
Sul de Minas 760.459.215,36 10,5 1.600,02
Triângulo 413.341.698,57 5,7 4.206,31
Minas Gerais 7.225.418.126,11 100,0 2.506,78
Fonte: Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento - Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão.
Gráfico 5. 4– Porcentagem de execução financeira na Rede de Educação e Desenvolvimento Humano por programas. Região do Sul de Minas, 2013
Fonte: Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento - Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão.
Educação para crescer
88%
Cooperação Estado e
Município na área educacional
3%
Melhoria da Educação Básica
3%
Outros 6%
69
UNIDADES DE SERVIÇOS
Em relação às unidades de serviço, o
Mapa 5.8 apresenta os municípios que
possuem escolas públicas estaduais e
destaca as sedes das Superintendências
Regionais de Ensino. A relação detalhada
das unidades encontra-se no ANEXO II
deste Caderno.
Mapa 5. 8– Unidades de serviço da Rede de Educação e Desenvolvimento Humano, 2014
70
Desenvolvimento Social e Proteção
Série as meninas, José Vasconcellos. Fonte: Site Vasconcellos, 2014.
Nascido em Passos, Minas Gerais, José Vasconcellos começou sua carreira com
o desenho, rico em símbolos e em detalhes, de traço preciso e meticuloso.
Cerceado em sua liberdade de expressão e perseguido pelo regime militar,
mudou-se em 1973 para Santiago do Chile e em 1974, o pintor refugiou-se
na Dinamarca, onde permanece trabalhando até hoje, como artista premiado
e bastante celebrado. Expõe freqüentemente em galerias e museus do Brasil e
de vários países da Europa e do Oriente.
71
DIAGNÓSTICO
O alcance de um pleno desenvolvimento
social pressupõe a superação de
desigualdades socioeconômicas, de modo
que sejam assegurados direitos básicos
como alimentação, moradia, educação,
saúde, dentre outros.
Um indicador importante que tem sido
utilizado pela Secretaria de Estado de
Desenvolvimento Social (SEDESE) é o
Índice de Desproteção Social (IDS).
Trata-se de um indicador sintético que
utiliza os dados do Cadastro Único para
Programas Sociais (CadÚnico). O IDS é
composto por mais de 40 indicadores e é
subdividido em quatro eixos principais:
Direitos incondicionais a cidadania
(Saúde e Educação), Infraestrutura Social
(Habitação e Saneamento), Assistência
Social e Combate a Fome, e Emprego e
Renda.
No IDS todas as famílias do CadÚnico
são consideradas como expostas a todas
as desproteções, implicando menor
precisão na identificação das
vulnerabilidades sociais de interesse. Uma
alternativa a essa limitação é a utilização
do IDS-b que considera apenas as
famílias que potencialmente podem ser
diagnosticadas como vulneráveis a
alguma desproteção. Destarte, o IDS-b é
capaz de indicar as desproteções com
maior precisão do que o IDS.
O IDS-b varia de 0 (total proteção) a 1
(total desproteção). O IDS-b calculado
para Minas Gerais em 2012 foi de 0,3.
Considerando um desvio padrão acima da
média, obteve-se o ponto de corte de
0,33. No Sul de Minas, poucos
municípios da região foram classificados
como desprotegidos. (Mapa 6.1).
Outro indicador importante a ser
destacado é o Índice de Desenvolvimento
Humano (IDH), utilizado para identificar
regiões mais e menos desenvolvidas. O
índice foi desenvolvido em 1990, e é uma
síntese de indicadores de educação, saúde
e renda. O IDH vem sendo utilizado
desde 1993 pelo Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento
(PNUD). No Brasil, é calculado a cada
dez anos o IDH Municipal (IDHM), uma
alternativa metodológica para calcular o
IDH para os municípios brasileiros com
base nos dados do Censo Demográfico.
O IDHM também incorpora as
dimensões saúde, educação e renda e
permite comparar o nível de
desenvolvimento entre os municípios
brasileiros.
72
Na região do Sul de Minas, os municípios
apresentaram nível médio e alto de
desenvolvimento humano em 2010.
(Mapa 6.2).
Outro indicador que contribui para a
análise da situação socioeconômica da
população é a proporção de pobres. O
indicador dimensiona o contingente de
pessoas em condições precárias de
sobrevivência, identificando estratos da
sociedade que demandam maior atenção
das políticas públicas. No Brasil, é
considerado pobre aquele que reside em
um domicílio cuja renda domiciliar per
capita mensal igual ou inferior à R$
140,00.
Entre 2000 e 2010 é possível perceber
uma redução do percentual de pobres na
população dos municípios da região do
Sul de Minas (Mapa 6.2 e 6.3). Percebe-se
que em municípios da microrregião como
de Andrelândia há uma maior
concentração de municípios com
percentuais mais elevados de pobreza, ao
passo que nos municípios de maior porte
como Varginha, Alfenas, Poços de
Caldas, menores proporções.
A pobreza extrema também é um
fenômeno que deve ser observado. O
indivíduo extremamente pobre é aquele
consegue comprar com sua renda apenas
uma cesta de alimentos com calorias
mínimas para sua sobrevivência. No
Brasil, pessoas residentes em domicílio
com renda per capita igual ou inferior a R$
70,00 são consideradas extremamente
pobres.
Na Região do Sul de Minas observa-se
que na maioria dos municípios o
percentual de pessoas extremamente
pobres é de, no máximo, 10,93%. No
entanto, observa-se que a maioria dos
municípios não está em situação de
extrema pobreza. (Mapa 6.5).
Finalmente, considera-se a desigualdade
da renda familiar per capita entre as
famílias através do Índice de Gini. O
Índice de Gini mede o grau de
concentração da distribuição da renda de
uma determinada população em um
determinado espaço geográfico. Quando
o índice tem valor igual a um (1), existe
perfeita desigualdade, isto é, a renda é
totalmente apropriada por apenas um
indivíduo. Quando ele tem valor igual a
zero (0), tem-se perfeita igualdade, isto é,
a renda é distribuída igualmente para
todos os domicílios.
Na região do Sul de Minas, predomina
municípios com Índice de Gini entre 0,32
e 0,55. Destacam-se os Itajubá e São
Lourenço como aqueles com maior
desigualdade de renda. (Mapa 6.6).
73
Mapa 6. 1– IDS-b
Mapa 6. 2– Índice de Desenvolvimento Humano 2010
74
Mapa 6. 3 – Proporção de Pobres – 2000
Mapa 6. 4– Proporção de Pobres - 2010
75
Mapa 6. 5– Proporção de Extremamente Pobres - 2010
Mapa 6. 6– Índice de Gini - 2010
76
EXECUÇÃO FINANCEIRA
A educação é compreendida como base
para o crescimento econômico, qualidade
do trabalho e geração de renda. A
escolaridade é concebida como
promotora do desenvolvimento humano
e da produtividade do trabalho.
A Rede de Desenvolvimento Social e
Proteção inclui ações de assistência social,
de proteção aos direitos sociais e
humanos, e de políticas voltadas para a
juventude. Objetiva o alcance de níveis
mais elevados de bem-estar da população.
Nesse sentido, segundo informações de
monitoramento do Sistema de
Informações Gerenciais e de
Planejamento – SIGPLAN, do Plano
Plurianual de Ação Governamental –
PPAG, na região do Sul de Minas, a
execução financeira total na Rede de
Desenvolvimento Social e Proteção em
2013 somou-se em mais de 32 milhões de
reais, o correspondente a um gasto de
R$67,58 por habitante,
consideravelmente abaixo do que foi
gasto em média por habitante do estado
de Minas Gerais (R$ 143,00) (Tabela 6.1).
Dentre os programas governamentais
executados no mesmo ano, o programa
“Cultivar, nutrir e educar” se destaca por
ter representado a maior porcentagem de
execução financeira da Rede de
Desenvolvimento Social e Proteção, de
54% (Gráfico 6.1). O programa visava
garantir o direito humano à alimentação
saudável, adequada e solidária,
contemplando o binômio educação-
alimentação para os alunos das escolas
públicas estaduais de educação básica,
potencializando a alimentação escolar,
fortalecendo a agricultura familiar e
promovendo a educação alimentar e
nutricional, observada a Lei Federal nº
11.947, de 2009. Na região Sul de Minas
só foi executado o Projeto Estratégico
“Alimentação Escolar”, que
complementa o valor repassado às
escolas pelo Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação (FNDE)
e por meio do qual foram atendidos, em
2013, 254.649 alunos.
Destaca-se também o programa
“Assistência Social e Direitos Humanos”,
o qual foram destinados 22% dos
recursos totais da Rede de
Desenvolvimento Social e Proteção na
região do Sul de Minas (Gráfico 6.1). O
programa tinha como finalidade
consolidar o Sistema Único de
Assistência Social (SUAS) em 100% das
cidades mineiras e promover, proteger e
restaurar os direitos humanos por meio
do desenvolvimento, da coordenação, do
monitoramento e da avaliação de políticas
públicas de direitos humanos, de forma a
77
combater as situações de vulnerabilidade
social, violação e ou ameaça aos direitos
humanos, com especial atenção às
demandas de grupos populacionais
historicamente vulnerabilizados,
observadas as diretrizes governamentais.
No ano de 2013, foram atendidas pelo
programa na região do Sul de Minas, 114
pessoas vítimas de crimes violentos e que
tiveram seus direitos humanos violados,
155 municípios co-financiados com o
piso mineiro de assistência social, 12
CRAS e serviços co-financiados, e 9
unidades de serviços de proteção especial
co-financiados nos municípios.
Já o programa “Apoio às políticas de
Desenvolvimento Social” foi o terceiro a
receber o maior montante de recursos
financeiros (16%) na Rede de
Desenvolvimento Social e Proteção
(Gráfico 6.1). O programa tinha como
objetivo apoiar material e
financeiramente políticas, projetos e
ações sociais voltadas à infraestrutura e
manutenção para entidades
governamentais e não governamentais,
visando promover o desenvolvimento
social na região. No ano de 2013, na
região do Sul de Minas, para fomentar a
política de assistência social, direitos
humanos e promoção social, 180
entidades/municípios foram apoiados
por meio da celebração de convênios e
para desenvolver técnicas e projetos que
divulgassem as vantagens do
associativismo e fomentassem a
assistência social, 2 entidades/municípios
também foram apoiados por meio da
celebração de convênios.
78
Tabela 6. 1– Execução financeira na Rede de Desenvolvimento Social e Proteção. Regiões de Planejamento e Minas Gerais, 2013
Região de Planejamento Rede de Desenvolvimento Social e Proteção
Realização Financeira Total (R$) % Per capita (R$)
Alto Paranaíba 10.002.618,66 2,4 116,06
Central 149.562.717,78 36,3 358,31
Centro-Oeste de Minas 14.902.587,34 3,6 117,38
Estadual 40.599.784,87 9,9 14,09
Jequitinhonha/Mucuri 33.292.318,07 8,1 90,16
Mata 29.886.911,00 7,3 71,64
Noroeste de Minas 5.704.808,36 1,4 71,49
Norte de Minas 51.396.400,22 12,5 104,37
Rio Doce 28.849.034,64 7,0 90,27
Sul de Minas 32.118.721,25 7,8 67,58
Triângulo 15.858.246,36 3,8 161,38
Minas Gerais 412.174.148,55 100,0 143,00
Fonte: Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento - Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão.
Gráfico 6. 1 – Porcentagem de execução financeira na Rede de Desenvolvimento Social e Proteção por programas. Região do Sul de Minas, 2013
Fonte: Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento - Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão.
Cultivar, nutrir e educar
54% Assistência Social e Direitos Humanos
22%
Apoio às políticas de desenvolvimento social
16% Outros
8%
79
UNIDADES DE SERVIÇOS
Em relação às unidades de serviço, o
Mapa 6.7 apresenta a localização das
Unidades de Atendimento ao
Trabalhador e destaca as sedes das
Diretorias Regionais da SEDESE. A
relação detalhada das unidades encontra-
se no ANEXO II deste Caderno.
Mapa 6. 7 – Unidades de serviço da Rede de Desenvolvimento Social e Proteção, 2014
80
Defesa Social
Ângela Meyer, 2004. Fonte: Espaço Cultural Banco Central, 2014.
Nasceu na cidade de Pouso Alegre (MG). Aos 15 anos, realizou seus primeiros
estudos inspirados na arte sacra. Em 1994, fez curso de pintura sobre
madeira na cidade Evreux, na França, aprimorando seus estudos nas técnicas
utilizadas na arte sacra. Hoje tem sua produção voltada para esta escola
artística, com forte influência dos ícones russos.
81
DIAGNÓSTICO
Minas Gerais tem experimentado uma
redução da criminalidade violenta
(ocorrências classificadas como
Homicídio, Homicídio Tentado, Estupro,
Roubo e Roubo a Mão Armada). Entre
2003 e 2012 observou-se uma redução de
36,4% na taxa de crimes violentos para
Minas Gerais. Na região do Sul de Minas
também observou a tendência de declínio
da criminalidade violenta, uma redução
de 19%. Chama-se a atenção para o nível
de criminalidade violenta observada na
região do Sul de Minas, que é inferior ao
observado para o estado e a segunda
menor observada em comparação com as
demais regiões (Tabela 7.1). Em 2012, a
taxa de crimes violentos na região foi de
103,8 crimes para cada 100 mil
habitantes, enquanto que em Minas
Gerais a taxa foi de 344,4 crimes.
Considerando as taxas médias de crimes
violentos do triênio 2010-2012 na Região
do Sul de Minas, observa-se que apenas o
município de Passos tem a maior taxa da
região (Mapa 7.1).
Já no que se refere à taxa de homicídios,
observou-se um crescimento de 0,9% na
região do Sul de Minas entre 2003 e 2012,
ao passo que o crescimento em Minas
Gerais foi de 3,3%. É importante chamar
a atenção que a região do Sul de Minas
registrou a menor taxa de homicídio do
estado em 2012 (Tabela 7.2). Observando
a taxa trienal de homicídios ente 2010 e
2012, apenas três municípios da região
(Passos, Albertina e São Sebastião da Bela
Vista) apresentaram altas taxas. A maioria
dos municípios da região não teve
registro de homicídios no período (Mapa
7.2).
Com relação às taxas de crimes contra
patrimônio, registrou-se 81,7 crimes a
cada 100 mil habitantes na Região do Sul
de Minas, ao passo que em Minas Gerais
observou-se 291,6 crimes dessa natureza.
Ao longo dos anos 2003 a 2012
observou-se uma queda nas taxas, sendo
uma redução de 21% na Região do Sul de
Minas e de 37,7% em Minas Gerais
(Tabela 7.3). Para os municípios da
Região do Sul de Minas, destaca-se o
registro das maiores taxas de crimes
violentos nas principais cidades da região,
como Passos, Alfenas, Pouso Alegre e
Itajubá (Mapa 7.3).
O número de ocorrência envolvendo
drogas é uma questão importante a ser
considerada pela Defesa Social. Em
Minas Gerais a redução foi de 43,4%
entre 2007 e 2012, e na região do Sul de
Minas a redução foi de 49,9%. Os dados
mostram que em 2012, houveram 7927
ocorrências, representando 15,12% dos
registros de Minas Gerais.
82
Tabela 7. 1– Taxa de crimes violentos. Regiões de Planejamento e Minas Gerais, 2003 e 2012.
Região de Planejamento Crimes violentos
2003 2012 Taxa de crescimento
Alto Paranaíba 221,0 239,4 8,3%
Central 1066,4 605,8 -43,2%
Centro-Oeste de Minas 173,0 236,0 36,4%
Jequitinhonha/Mucuri 168,3 102,8 -38,9%
Mata 181,8 135,6 -25,4%
Minas Gerais 541,6 344,4 -36,4%
Noroeste de Minas 240,2 275,8 14,8%
Norte de Minas 283,8 209,7 -26,1%
Rio Doce 272,6 185,5 -31,9%
Sul de Minas 128,1 103,8 -19,0%
Triângulo 666,2 418,7 -37,2%
Fonte: Secretaria de Estado de Defesa Social (SEDS)
Mapa 7. 1– Taxa trienal de crimes violentos - 2010/2011/2012.
83
Tabela 7. 2– Taxa de Homicídios. Regiões de Planejamento e Minas Gerais, 2003 e 2012.
Região de Planejamento Homicídios
2003 2012 Taxa de crescimento
Alto Paranaíba 8,2 14,4 75,2%
Central 31,7 27,4 -13,6%
Centro-Oeste de Minas 4,3 12,2 182,1%
Jequitinhonha/Mucuri 20,6 15,4 -25,3%
Mata 8,7 11,4 30,6%
Minas Gerais 18,5 19,1 3,3%
Noroeste de Minas 21,3 23,6 10,8%
Norte de Minas 13,7 17,7 29,3%
Rio Doce 18,6 23,6 27,0%
Sul de Minas 5,6 5,7 0,9%
Triângulo 11,2 18,8 68,5%
Fonte: SEDS
Mapa 7. 2– Taxa trienal de homicídios – 2010/2011/2012.
84
Tabela 7. 3– Taxa de crimes contra o patrimônio. Regiões de Planejamento e Minas Gerais, 2003 e 2012.
Região de Planejamento Crimes contra o patrimônio
2003 2012 Taxa de crescimento
Alto Paranaíba 175,6 187,3 6,7%
Central 958,0 534,5 -44,2%
Centro-Oeste de Minas 139,6 203,4 45,7%
Jequitinhonha/Mucuri 83,7 60,1 -28,1%
Mata 132,3 98,6 -25,5%
Minas Gerais 467,6 291,3 -37,7%
Noroeste de Minas 146,2 202,7 38,6%
Norte de Minas 217,0 164,7 -24,1%
Rio Doce 185,6 120,4 -35,1%
Sul de Minas 103,4 81,7 -21,0%
Triângulo 609,2 363,4 -40,4%
Fonte: SEDS
Mapa 7. 3– Taxa trienal de crimes contra o patrimônio – 2010/2011/2012.
85
Tabela 7. 4– Número de ocorrências policias envolvendo drogas. Região de Planejamento e Minas Gerais, 2007 e 2012.
Região de Planejamento
Ocorrências policiais envolvendo drogas
2007 2012 Taxa de crescimento
Alto Paranaíba 6804 2242 -67,0%
Central 19373 22418 15,7%
Centro-Oeste de Minas 6959 2829 -59,3%
Jequitinhonha/Mucuri 3754 1123 -70,1%
Mata 11457 4346 -62,1%
Minas Gerais 92682 52425 -43,4%
Noroeste de Minas 4398 1073 -75,6%
Norte de Minas 8102 1992 -75,4%
Rio Doce 8502 3702 -56,5%
Sul de Minas 15817 7927 -49,9%
Triângulo 7516 4773 -36,5%
Fonte: SEDS
Mapa 7. 4– Ocorrências policiais envolvendo drogas – 2012.
86
EXECUÇÃO FINANCEIRA
A Rede de Defesa e Segurança é
entendida como aspecto
multidimensional e que reúne a
participação de diversos órgãos, entidades
e a sociedade civil. A rede tem como
meta síntese manter o estado de Minas
Gerais com alta sensação de segurança,
menos violência e criminalidade.
Nesse sentido, segundo informações de
monitoramento do Sistema de
Informações Gerenciais e de
Planejamento – SIGPLAN, do Plano
Plurianual de Ação Governamental –
PPAG, na região do Sul de Minas, a
execução financeira total na Rede de
Defesa e Segurança em 2013 somou-se
em mais de 69,8 milhões de reais, o
correspondente a um gasto de R$ 147,03
por habitante, consideravelmente abaixo
do que foi gasto em média por habitante
do estado de Minas Gerais (R$ 670,69)
(Tabela 7.5).
Dentre os programas governamentais
executados no mesmo ano, o programa
“Infraestrutura de Defesa Social” se
destaca por ter representado a maior
porcentagem de execução financeira da
Rede de Defesa e Segurança, de 47%
(Gráfico 7.1). O programa visava prover
infraestrutura adequada à execução eficaz
das políticas públicas de segurança por
meio da expansão da infraestrutura
predial do sistema prisional e
socioeducativo, com vistas à melhoria da
qualidade do atendimento prestado ao
adolescente autor de ato infracional, ao
preso e ao recuperando, e da renovação
periódica e distribuição no espaço
territorial da frota das polícias civil e
militar, a partir da aquisição de viaturas
adequadas ao trabalho operacional para
garantir a eficiência da manutenção da
frota. No ano de 2013, na região do Sul
de Minas, 5.133 presos foram mantidos e
custodiados em unidade prisional sob
coordenação da Subsecretaria de
Administração Prisional, 260 adolescentes
foram atendidos a fim de propiciar o
rompimento da prática infracional e 75
viaturas da polícia militar foram mantidas
por empresa terceirizada.
Destaca-se também o programa “Polícia
Ostensiva”, o qual foram destinados 27%
dos recursos totais da Rede de Defesa e
Segurança na região do Sul de Minas
(Gráfico 7.1). O programa tinha como
finalidade planejar, controlar e executar
todas as atividades de polícia ostensiva,
assegurando a preservação da ordem
pública, segurança do trânsito rodoviário,
preservação do meio ambiente,
incolumidade do cidadão e do
patrimônio, em consonância com a
87
política nacional e estadual de segurança
pública e com as diretrizes de integração,
qualidade e eficiência estabelecidas pelo
governo do estado de Minas Gerais. No
ano de 2013, foram realizadas na região
do Sul de Minas, 201.567 ocorrências de
policiamento ostensivo, 53.194
ocorrências de policiamento de trânsito,
22.029 ocorrências de policiamento
ambiental, 133 blitz e 4 municípios
contemplados com recursos para dotar as
unidades especializadas com
equipamentos.
Já o programa “Administração de
trânsito” foi o terceiro a receber o maior
montante de recursos financeiros (14%)
na Rede de Defesa e Segurança (Gráfico
7.1). O programa tinha como objetivo
planejar, coordenar e supervisionar a
execução das atividades de trânsito nos
termos da legislação em vigor. No ano de
2013, na região do Sul de Minas, foram
emitidos pelo DETRAN, 2.238.095
documentos, entre eles, a Carteira
Nacional de Habilitação (CNH), o
Certificado de Registro de Veículo
(CRV), o Certificado de Registro de
Licenciamento de Veículo (CRLV) e as
notificações de infração de trânsito.
88
Tabela 7. 5– Execução financeira na Rede de Defesa e Segurança. Regiões de Planejamento e Minas Gerais, 2013
Região de Planejamento Rede de Defesa e Segurança
Realização Financeira Total (R$) % Per capita (R$)
Alto Paranaíba 29.402.651,34 1,5 341,15
Central 1.416.904.162,65 73,3 3.394,46
Centro-Oeste de Minas 38.678.593,45 2,0 304,65
Estadual 78.975.762,57 4,1 27,40
Jequitinhonha/Mucuri 19.863.175,28 1,0 53,79
Mata 65.123.765,61 3,4 156,11
Noroeste de Minas 20.017.376,48 1,0 250,84
Norte de Minas 45.749.213,08 2,4 92,90
Rio Doce 58.660.396,24 3,0 183,56
Sul de Minas 69.882.849,06 3,6 147,03
Triângulo 89.921.447,27 4,7 915,07
Minas Gerais 1.933.179.393,03 100,0 670,69
Fonte: Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento - Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão.
Gráfico 7. 1– Porcentagem de execução financeira na Rede de Defesa e Segurança por programas. Região do Sul de Minas, 2013
Fonte: Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento - Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão.
Infraestrutura de defesa social
47%
Polícia ostensiva 27%
Administração de trânsito
14% Outros
12%
89
UNIDADES DE SERVIÇOS
Em relação às unidades de serviços, os
Mapas 7.5, 7.6, 7.7 e 7.8 apresentam a
localização das unidades do Corpo de
Bombeiros Militar de Minas Gerais, da
Polícia Civil, da Polícia Militar e das
unidades dos sistemas prisional e
socioeducativo, que não se encontram na
região do Sul de Minas. A relação
detalhada das unidades descreve-se no
ANEXO II deste Caderno.
Mapa 7. 5– Unidades de serviços da Rede de Desenvolvimento Social e Proteção, Corpo de Bombeiros Militares, 2014
90
Mapa 7. 6 - Unidades de serviços da Rede de Desenvolvimento Social e Proteção, Polícia Civil, 2014
Mapa 7. 7 - Unidades de serviços da Rede de Desenvolvimento Social e Proteção, Polícia Militar, 2014
91
Mapa 7. 8 - Unidades de serviços da Rede de Desenvolvimento Social e Proteção, Unidades dos Sistema Prisional e Socioeducativo, 2014
92
Desenvolvimento Econômico
Fast-food, 1984, Rubem Grilo. Fonte: E-museus, 2014.
Mineiro de Pouso Alegre, MG, nascido em 1946, Rubem Grilo realizou as
primeiras xilogravuras em 1971. Ilustrou diversos jornais de 1973 a 1985,
como Opinião, Movimento, Folhetim, entre outros. Criou as vinhetas do
Segundo Caderno na reforma gráfica do jornal O Globo, em 1995.
Atualmente, é colaborador semanal da Ilustrada (Folha de São Paulo).
93
DIAGNÓSTICO
Essa seção fornece uma análise do
Produto Interno Bruto (PIB) da Região
de Planejamento do Sul de Minas e do
Valor Adicionado4 (VA) dos principais
agregados econômicos: agropecuária,
indústria e serviços. Procura-se ainda
abordar aspectos da dinâmica do
mercado formal de trabalho.
O PIB total da Região do Sul de Minas
em 2010 foi de aproximadamente R$
39,02 bilhões (em valores correntes de
2010), sendo que R$ 5,6 bilhões foram
referentes à produção da agricultura, R$
10,2 bilhões à indústria e R$ 23,2 bilhões
referentes ao setor de serviços. Em
comparação às demais regiões de
planejamento, o Sul de Minas é a segunda
com maior PIB do estado (Tabela 8.1).
A produção total da região do Sul de
Minas representou 12,7% da produção
total do estado. Em relação aos setores de
atividade econômica, representou 21,7%
da produção agropecuária, 9,9% da
produção industrial e 13% do que foi
4 Valor adicionado: „Valor que a atividade agrega aos bens e serviços consumidos no seu processo produtivo. É a contribuição ao produto interno bruto pelas diversas atividades econômicas, obtida pela diferença entre o valor de produção e o consumo intermediário absorvido por essas atividades‟. Fonte: Glossário do Sistema de Contas Nacionais, disponibilizado no site do Ipeadata. Disponível em: <www.ipeadata.gov.br>. Acesso em: 06 jun. 2012.
produzido em termos de serviços (Tabela
8.2).
O setor que mais contribuiu para a
composição do PIB na região do Sul de
Minas foi o de serviços (59,3%), seguido
pela indústria (26,1%) e, por fim, a
agricultura (14,5%). Em comparação com
estrutura produtiva de Minas Gerais,
nota-se que o peso da indústria na
economia do estado como um todo
(33,6%) é superior ao observado para o
Sul de Minas (Gráfico 8.1).
É importante chamar atenção que ao
longo dos anos a região do Sul de Minas
manteve com pouca variação sua
participação na economia de Minas
Gerais. Em 2003, a região representava
12,8% de toda economia do Estado, e em
2010 passou a representar 12,4%. A
economia do Sul de Minas teve o seu
melhor momento entre em 2010, quando
apresentou um crescimento do PIB de
9,4% em relação a 2009. O pior
momento foi em 2003 quando
apresentou um crescimento negativo de
3,1%. (Gráfico 8.2).
A taxa de crescimento do PIB per capita é
amplamente utilizada pelos economistas
para medir o desempenho econômico de
determinada região ou país. Entre 2003 e
2010, observou-se uma taxa média de
crescimento de 3,2% ao ano na região do
94
Sul de Minas, enquanto o observado para
o Estado foi de 3,5%. Em 2010, a região
do Sul de Minas tinha o terceiro maior
PIB per capita quando comparado com as
demais regiões do Estado (Tabela 8.3).
Olhando para os municípios da região
(Mapa 8.1), nota-se que a grande maioria
dos municípios encontra-se em uma faixa
de PIB per capita que varia R$2.459,28 a
R$ 17.802,04, valores superiores à média
observada para o Estado (R$ 14.099,32).
A geração de empregos é uma
consequência do crescimento econômico,
logo é importante analisar o
comportamento do mercado de trabalho,
sobretudo o mercado de trabalho formal.
O emprego formal possui um efeito
multiplicador na economia de maior
qualidade em comparação com o
emprego informal, gerando aumento da
movimentação da renda, maior acesso ao
crédito e circulação de mercadorias
legalizadas. Ademais, onde há mais
empregos formais recolhe-se mais
tributos, respeita-se as leis trabalhistas,
garantindo melhor qualidade de vida ao
trabalhador. Dessa forma, a dinâmica do
mercado formal de trabalho é um bom
parâmetro para analisar o
desenvolvimento econômico
local/regional.
Em 2009 haviam 507.165 trabalhadores
formalmente empregados na região do
Sul de Minas. Em 2012, o número de
empregos formais passou para 572.931,
um crescimento médio anual de 3,1%.
No mesmo período houve no estado um
crescimento médio anual de 3,2% nos
empregos formais (Tabela 8.4).
Parte significativa dos municípios da
região apresentou crescimento positivo
do emprego entre 2009 e 2012. No
entanto, é preciso destacar que
municípios importantes da região tiveram
o número de empregos formais reduzidos
no longo do período analisado (Mapa
8.2).
Por fim, interessa saber a renda absorvida
da população. Os dados do Censo
Demográfico 2010 mostram que a renda
domiciliar per capita da Região de
Planejamento do Sul de Minas foi de R$
727,66, um incremento de 28,9% em
relação à renda aferida no ano 2000.
Nota-se que a renda per capita da região
do Sul de Minas foi inferior à observada
para a média do estado, e a terceira maior
quando comparada com as demais
regiões. (Tabela 8.5).
A renda domiciliar per capita dos
municípios da região do Sul de Minas foi
bastante heterogêneo. Vale destacar os
municípios Lavras, Varginha, Poços de
Caldas, Pouso Alegre, Itajubá e São
Lourenço como aqueles com a maior
renda per capita da região (Mapa 8.3). De
95
forma complementar, apresenta-se o
IDHM Renda para os municípios da
região, em que todos os municípios se
situam no nível de médio e alto
desenvolvimento humano na dimensão
renda. (Mapa 8.4).
96
Tabela 8. 1– Produto Interno Bruto (PIB) e Valor Adicionado (VA)dos principais agregados econômicos das Regiões de Planejamento e Minas Gerais – 2010. (R$ mil
de 2010)
Região de Planejamento
Produto Interno Bruto
VA da agropecuária VA da indústria VA dos serviços (1) Total
Alto Paranaíba 3.477.560,80 3.106.695,20 5.946.489,70 12.530.745,70
Central 2.605.699,45 58.496.359,64 82.031.128,11 143.133.187,19
Centro - Oeste de Minas 1.948.505,94 3.705.851,07 8.336.641,32 13.990.998,33
Jequitinhonha/Mucuri 1.031.744,88 984.987,83 4.220.953,28 6.237.685,98
Mata 2.152.850,39 5.311.062,68 15.502.294,71 22.966.207,77
Noroeste de Minas 1.913.224,33 1.203.925,18 2.549.736,97 5.666.886,48
Norte de Minas 1.903.677,78 2.775.250,05 7.795.722,32 12.474.650,14
Rio Doce 1.262.150,28 6.782.860,93 10.740.662,53 18.785.673,74
Sul de Minas 5.673.615,32 10.196.997,20 23.156.567,15 39.027.179,67
Triângulo 4.132.775,56 10.812.332,43 18.106.540,85 33.051.648,83
Minas Gerais 26.101.804,73 103.376.322,18 178.386.736,94 307.864.863,85
Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP) (1) Inclui administração pública
Tabela 8. 2– Participação das Regiões de Planejamento no VA dos principais agregados econômicos e no PIB total - 2010
Região de Planejamento
% do Produto Interno Bruto
VA da agropecuária VA da
indústria VA dos serviços PIB total
Alto Paranaíba 13,3% 3,0% 3,3% 4,1%
Central 10,0% 56,6% 46,0% 46,5%
Centro-Oeste de Minas 7,5% 3,6% 4,7% 4,5%
Jequitinhonha/Mucuri 4,0% 1,0% 2,4% 2,0%
Mata 8,2% 5,1% 8,7% 7,5%
Noroeste de Minas 7,3% 1,2% 1,4% 1,8%
Norte de Minas 7,3% 2,7% 4,4% 4,1%
Rio Doce 4,8% 6,6% 6,0% 6,1%
Sul de Minas 21,7% 9,9% 13,0% 12,7%
Triângulo 15,8% 10,5% 10,2% 10,7%
Minas Gerais 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
Fonte: FJP
97
Gráfico 8. 1– Composição do PIB por agregado econômico. Região do Sul de Minas e Minas Gerais – 2010
Fonte: FJP
Gráfico 8. 2– Participação da Região do Sul de Minas no PIB de Minas Gerais e Taxa de Crescimento Anual do PIB (%) – Sul de Minas e Minas Gerais – 2003 a
2010
Fonte: FJP
14,5%
26,1%59,3%
Sul de Minas
VA da agropecuária
VA da indústria
VA dos serviços
12,8%13,1% 13,0% 13,1%
12,4% 12,2% 12,4% 12,4%
-3,1%
8,5%
2,7%
4,7%
0,0%
3,5%
-2,6%
9,4%
1,4%
5,9%
4,0%3,9%
5,6%5,2%
-4,0%
8,9%
-6,0%
-4,0%
-2,0%
0,0%
2,0%
4,0%
6,0%
8,0%
10,0%
12,0%
14,0%
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Participação do PIB do Sul de Minas no PIB de MG Taxa de crescimento do PIB do Sul de Minas Taxa de crescimento de Minas Gerais
98
Tabela 8. 3– Produto Interno Bruto (PIB) per capita e das Regiões de Planejamento e Minas Gerais – 2010. (R$ de 2010)
Região de Planejamento
PIB per capita
2003 2010 Taxa de crescimento
médio anual
Alto Paranaíba 17.139,07 20.681,83 2,7%
Central 17.138,67 23.927,99 4,9%
Centro-Oeste de Minas 11.883,13 13.845,86 2,2%
Jequitinhonha/Mucuri 5.343,54 6.547,04 2,9%
Mata 10.165,75 11.782,16 2,1%
Minas Gerais 14.099,32 17.931,89 3,5%
Noroeste de Minas 14.685,12 16.378,63 1,6%
Norte de Minas 6.912,02 8.430,72 2,9%
Rio Doce 11.568,93 12.945,06 1,6%
Sul de Minas 13.513,93 16.861,68 3,2%
Triângulo 23.876,21 26.342,91 1,4%
Fonte: FJP
Mapa 8. 1– PIB per capita 2010 (em R$ de 2010)
99
Tabela 8. 4– Empregos formais. Regiões de Planejamento e Minas Gerais, 2009 e 2012
Região de Planejamento Empregos formais
2009 2012 Taxa de crescimento médio
anual
Alto Paranaíba 131.232 153.386 4,0%
Central 2.162.874 2.448.074 3,1%
Centro-Oeste de Minas 236.948 269.678 3,3%
Jequitinhonha/Mucuri 86.144 94.716 2,4%
Mata 388.196 439.074 3,1%
Noroeste de Minas 59.319 69.059 3,9%
Norte de Minas 179.134 204.380 3,4%
Rio Doce 244.005 266.518 2,2%
Sul de Minas 507.165 572.931 3,1%
Triângulo 355.822 410.409 3,6%
Minas Gerais 4.350.839 4.928.225 3,2%
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego / Relação Anual de Informações Sociais (MTE/RAIS)
Mapa 8. 2– Taxa média de crescimento anual dos empregos formais – 2009 a 2012
100
Tabela 8. 5– Renda domiciliar per capita. Regiões de Planejamento e Minas Gerais, 2000 e 2010. (R$ de Ago/2010)
Regiões de Planejamento Renda domiciliar per capita
2000 2010 Incremento
Alto Paranaíba 573,65 761,04 32,7%
Central 663,25 961,82 45,0%
Centro-Oeste de Minas 526,53 721,28 37,0%
Jequitinhonha/Mucuri 244,23 431,75 76,8%
Mata 499,26 710,11 42,2%
Minas Gerais 539,86 773,41 43,3%
Noroeste de Minas 448,92 622,67 38,7%
Norte de Minas 260,30 455,33 74,9%
Rio Doce 412,76 599,69 45,3%
Sul de Minas 564,71 727,66 28,9%
Triângulo 677,75 908,04 34,0%
Fonte: Censo Demográfico. Elaboração: Fundação João Pinheiro
Mapa 8. 3 – Renda domiciliar per capita 2010 (R$ de Ago/2010)
101
Mapa 8. 4 – IDHM Renda
102
EXECUÇÃO FINANCEIRA
O objetivo da Rede de Desenvolvimento
Econômico Sustentável é fomentar
políticas públicas que promovam um
melhor ambiente de negócios no Estado,
ao estimular mudanças no processo
produtivo e nas relações entre a
sociedade e o meio ambiente. Busca-se
intensificar as conexões entre diferentes
esferas do Governo, setor privado e
sociedade em prol de um
desenvolvimento que visa conciliar o
crescimento econômico com a
sustentabilidade do meio ambiente,
redução de desigualdade de renda e da
pobreza.
Nesse sentido, segundo informações de
monitoramento do Sistema de
Informações Gerenciais e de
Planejamento – SIGPLAN, do Plano
Plurianual de Ação Governamental –
PPAG, na região do Sul de Minas, a
execução financeira total na Rede de
Desenvolvimento Econômico
Sustentável em 2013 somou-se em mais
de 56,8 milhões de reais, o
correspondente a um gasto de R$ 119,66
por habitante (Tabela 8.6).
Dentre os programas governamentais
executados no mesmo ano, o programa
“Energia para o desenvolvimento” se
destaca por ter representado a maior
porcentagem de execução financeira da
Rede de Desenvolvimento Econômico
Sustentável, de 42% (Gráfico 8.3). O
programa visava diversificar a matriz
energética em Minas Gerais, ampliando
sua sustentabilidade ambiental. No ano
de 2013, foram instalados pelo programa
na região do Sul de Minas, 25
transformadores MVA e 1 município
com demanda por gás natural foi
atendido.
Destaca-se também o programa “Gestão
de negócios”, o qual foram destinados
21% dos recursos totais da Rede de
Desenvolvimento Econômico
Sustentável na região do Sul de Minas
(Gráfico 8.3). O programa tinha como
finalidade promover o desenvolvimento
econômico e social do Estado por meio
da gestão de negócios, de arrendamentos
minero-industriais, de hotéis, parques,
balneários e turismo empresarial. No ano
de 2013, na região do Sul de Minas,
foram concluídas 5 obras civis, de
construção, reforma ou restauração nos
imóveis da CODEMIG, a fim de
viabilizar o novo sistema operacional dos
balneários, dos centros de convenções e
demais investimentos da CODEMIG.
Já o programa “Investimento competitivo
para o fortalecimento e diversificação da
103
economia mineira” foi o terceiro a
receber o maior montante de recursos
financeiros (7%) na Rede de
Desenvolvimento Econômico
Sustentável (Gráfico 8.3). O programa
tinha como objetivo ampliar a capacidade
de promoção do desenvolvimento
econômico, bem como a diversificação da
economia e aumentar a atração de
investimentos para Minas Gerais. Pelo
programa, na região do Sul de Minas em
2013, 25 empresas foram
internacionalizadas, possibilitando novos
mercados para produtos e serviços
mineiros, novos produtos e serviços
comercializados internacionalmente e
parcerias formalizadas; 294
financiamentos foram concedidos, a fim
de apoiar a maturação e consolidação de
empreendimentos de implantação,
expansão, modernização através de
financiamento do capital de giro; e 29
protocolos foram assinados, como
compromissos firmados entre o Estado e
as empresas, para a futura implantação
destas no estado de Minas Gerais.
104
Tabela 8. 6– Execução financeira na Rede de Desenvolvimento Econômico Sustentável. Regiões de Planejamento e Minas Gerais, 2013
Região de Planejamento Rede de Desenvolvimento Econômico Sustentável
Realização Financeira Total (R$) % Per capita (R$)
Alto Paranaíba 44.065.031,73 0,7 511,27
Central 608.303.712,08 9,3 1.457,30
Centro-Oeste de Minas 17.908.303,64 0,3 141,06
Estadual 5.634.898.660,59 86,0 1.954,96
Jequitinhonha/Mucuri 16.598.434,20 0,3 44,95
Mata 22.377.798,37 0,3 53,64
Noroeste de Minas 7.375.290,33 0,1 92,42
Norte de Minas 24.880.974,67 0,4 50,52
Rio Doce 82.624.967,12 1,3 258,55
Sul de Minas 56.873.494,07 0,9 119,66
Triângulo 32.812.939,30 0,5 333,92
Minas Gerais 6.548.719.606,10 100,0 2.272,00
Fonte: Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento - Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão.
Gráfico 8. 3 – Porcentagem de execução financeira na Rede de Desenvolvimento Econômico Sustentável. Região do Sul de Minas, 2013
Fonte: Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento - Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão.
Energia para o desenvolvimento
42%
Gestão de negócios 21%
Investimento competitivo para o
fortalecimento e diversificação da
economia mineira 7%
Outros 30%
105
UNIDADES DE SERVIÇOS
Em relação às unidades de serviço, os
Mapas 8.5, 8.6 e 8.7 apresentam a
localização das unidades de atendimento
da CEMIG e da Junta Comercial de
Minas Gerais – JUCEMG, que são
órgãos vinculados ao sistema, bem como
as unidades relacionadas à política
ambiental, Escritórios do Instituto
Estadual de Florestas – IEF e as sedes
das Superintendências Regionais de
Regularização Ambiental. A relação
detalhada das unidades encontra-se no
ANEXO II deste Caderno.
Mapa 8. 5 – Unidades de serviço da Rede de Desenvolvimento Econômico e Sustentável, Agência de Atendimento da CEMIG, 2014
Formatado: Cor da fonte: Destaque 5
106
Mapa 8. 6 – Unidades de serviço da Rede de Desenvolvimento Econômico e Sustentável, Jucemg Minas Fácil, 2014
Mapa 8. 7 – Unidades de serviço da Rede de Desenvolvimento Econômico e Sustentável, 2014
107
Ciência, Tecnologia e Inovação
M
a
r
c
e
l
Abuchalla. Fonte: Poços hoje, 2014.
Na cidade de Poços de Caldas em 1996, Marcelo Abuchalla criou o Estúdio
Abuchalla, espaço onde desenvolve suas obras e promove exposições e projetos.
Realiza trabalhos de pintura a partir de superposições e máscaras, com a
técnica de stencil. O uso de ícones e assuntos do cotidiano, a influência do
grafite de rua e de certas tendências da pintura atual vinculam a obra de
Marcelo Abuchalla à art pop.
108
DIAGNÓSTICO
Diante dos desafios de uma economia
cada vez mais globalizada, é necessário
um ambiente favorável ao
desenvolvimento tecnológico que garanta
maior competitividade para as empresas
mineiras.
Atualmente a concorrência entre as
empresas não é mais baseada somente
nos preços, e reconhece-se que a
capacidade de inovação de produtos e
serviços e o uso do conhecimento nos
processos produtivos assumem um papel
cada vez maior na competitividade das
empresas.
O ambiente favorável à inovação
necessita de um arranjo institucional que
envolve o sistema educacional, o setor
empresarial e industrial, governo,
articulado com as universidades, setor
financeiro, institutos de pesquisa,
cientistas e engenheiros engajados em
processos de inovação.
As instituições de ensino superior (IES)
são importantes difusoras do
conhecimento acumulado na sociedade e
em grande parte responsável pela
melhoria da qualificação da mão-de-obra.
De acordo com o Censo do Ensino
Superior realizado em 2012, haviam 346
IES em Minas Gerais, sendo que 55
(15,9%) se encontravam na região do Sul
de Minas (Tabela 9.1). Das 55 IES que se
encontram na região, 43 (78%) são
privadas sem fins lucrativos, 8 (14,5%)
são privadas com fins lucrativos e 4
(7,5%) são públicas federais. Não há IES
pública estadual e nem municipal na
região do Sul de Minas (Gráfico 9.1). Em
relação às categorias acadêmicas, são 44
Faculdades, 6 Universidades, um (1)
Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia e 4 Centros Universitários
(Gráfico 9.2). Destaca-se a presença de
um número elevado de IES nos
municípios de Passos, Pouso Alegre e
Itajubá (Mapa 9.1).
Outro fator importante favorável a um
ambiente propício às inovações é a
presença de trabalhadores com
escolaridade elevada. A mão-de-obra com
alto nível de escolaridade é condição
necessária para o desenvolvimento e
absorção de tecnologias, assim como para
inovação. Em 2003, 13,0% dos
trabalhadores formais em Minas Gerais
possuíam graduação completa, mestrado
ou doutorado, em 2012 esse percentual
passou para 16,1% Na região do Sul de
Minas, em 2003 o percentual de
trabalhadores com alta escolaridade era
de 9,6%, e em 2012 foi de 12,2%, um
incremento de 2,5% ao longo desses
nove anos (Tabela 9.2). Na maioria dos
109
municípios da região Sul de Minas, a
proporção de trabalhadores formais com
alta escolaridade era de 6,6% a 14,5%
(Mapa 9.2).
Em relação ao teor tecnológico do setor
produtivo, os dados da Relação Anual de
Informações Sociais mostram que em
Minas Gerais havia 3.006 indústrias de
alta e média-alta tecnologia5 em 2012,
26,1% a mais do que existia em 2003
(2.383). Na região do Sul de Minas,
constatou-se a presença de 650 indústrias
de alta e média-alta tecnologia no ano de
2012, um aumento de 66,7% em relação a
2003 (Tabela 9.3). Percebe-se que há
maior número de indústrias de alta e
média alta tecnologia no município de
Santa Rita do Sapucaí, seguido pelos
municípios Pouso Alegre, Itajubá e
Varginha (Mapa 9.3).
Chama-se atenção para a proporção de
estabelecimentos formais classificados
como de Serviços Intensivos em
5 O grau de intensidade tecnológica de uma
indústria foi definido através de um trabalho desenvolvido pelo IBGE em parceria com a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico). São consideradas indústrias de alta e média-alta tecnologia, segundo a classificação da CNAE: Fabricação de aparelhos e equipamentos de comunicações (alta tecnologia); Fabricação de produtos farmacêuticos (média-alta tecnologia); Fabricação de máquinas e equipamentos (alta tecnologia); Fabricação de máquinas para escritório e equipamento de informática (alta tecnologia);Fabricação de produtos químicos (média-alta tecnologia);Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (alta tecnologia).
Conhecimento (SIC). Os SIC se
caracterizam por utilizar, em média,
maior quantidade de mão-de-obra
qualificada do que o restante da
economia e são importantes para auxiliar
demais setores no processo de inovação
tecnológica. São exemplos de SIC os
serviços de design, consultoria em software
e em sistemas, contabilidade, advocacia,
consultoria financeira, entre outros6. Em
2012, 10% dos estabelecimentos formais
foram classificados como serviço
intensivo em conhecimento em Minas
Gerais, ao passo que na região do Sul de
Minas foram 8,4% (Tabela 9.4). Destaca-
se que na maior parte dos municípios da
região, os estabelecimentos de serviços
intensivos em conhecimento
representavam entre 8,4% a 12,5% do
total dos estabelecimentos formais (Mapa
9.4).
Por fim, faz-se uma análise do acesso às
Tecnologias de Informação e
Comunicação (TIC), tendo como
referencia a internet. Em 2010, a Agência
Nacional de Telecomunicações
(ANATEL) estimou que 22,7% da
população de Minas Gerais possuía
acesso domiciliar à internet banda larga.
De forma complementar, dados do
Censo Demográfico 2010 mostram que
6 As atividades econômicas classificadas como SIC foram baseadas nas categorias utilizadas pela OCDE e Eurostat, e sistematizadas pelo Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP).
110
em 29,5% dos domicílios mineiros havia
microcomputador com acesso à internet
(não necessariamente banda larga). Na
região do Sul de Minas, a estimativa da
ANATEL era que 16,9% da população
tinha acesso domiciliar à internet banda
larga, e que 27,6% dos domicílios
possuíam microcomputador com acesso à
internet (Tabela 9.5). Na maioria dos
municípios da região, a parcela da
população com acesso à internet banda
larga variava entre 0 a 14%. Destacam-se
municípios como Poços de Caldas, Pouso
Alegre, Santa Rita do Sapucaí, Varginha e
São Lourenço em que uma parcela maior
população tinha acesso a esse tipo de
tecnologia (Mapa 9.5).
111
Tabela 9. 1– Número de Instituições de Ensino Superior em 2012. Regiões de Planejamento e Minas Gerais
Região de Planejamento IES
2012 %
Alto Paranaíba 9 2,6%
Central 122 35,3%
Centro Oeste de Minas 23 6,6%
Jequitinhonha/Mucuri 7 2,0%
Mata 48 13,9%
Noroeste de Minas 8 2,3%
Norte de Minas 25 7,2%
Rio Doce 25 7,2%
Sul de Minas 55 15,9%
Triângulo 24 6,9%
Minas Gerais 346 100%
Fonte: Censo do Ensino Superior, 2012
Gráfico 9. 1– Proporção de IES por categoria administrativa. Região do Sul de Minas, 2012
Fonte: Censo do Ensino Superior, 2012
Privada com fins lucrativos; 8
Privada sem fins lucrativos; 43
Pública Federal; 4 Pública Municipal; 0
112
Gráfico 9. 2– Proporção de IES por categoria acadêmica. Região do Sul de Minas, 2012
Fonte: Censo do Ensino Superior, 2012
Mapa 9. 1– Número de Instituições de Ensino Superior em 2012
Centro Federal de Educação
Tecnológica; 0
Centro Universitário; 4
Faculdade; 44
Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia; 1
Universidade; 6
113
Tabela 9. 2– Proporção dos empregados de alta escolaridade no Setor Formal em 2003 e 2012. Regiões de Planejamento e Minas Gerais
Regiões de Planejamento Empregos formais de alta escolaridade
2003 2012 Incremento
Alto Paranaíba 8,1% 10,7% 2,6%
Central 17,3% 19,8% 2,5%
Centro-Oeste de Minas 7,1% 9,7% 2,7%
Jequitinhonha/Mucuri 4,5% 10,7% 6,3%
Mata 10,0% 13,3% 3,4%
Minas Gerais 13,0% 16,1% 3,1%
Noroeste de Minas 6,1% 10,2% 4,1%
Norte de Minas 5,4% 13,4% 7,9%
Rio Doce 8,2% 12,0% 3,8%
Sul de Minas 9,6% 12,2% 2,5%
Triângulo 11,6% 14,7% 3,1%
Fonte: MTE/RAIS
Mapa 9. 2– Proporção de empregados de alta escolaridade no Setor Formal em 2012
114
Tabela 9. 3– Indústrias de alta e média alta tecnologia, 2003 e 2012. Regiões de Planejamento e Minas Gerais
Regiões de Planejamento Indústrias de alta e média-alta tecnologia
2003 2012 Incremento
Alto Paranaíba 57 82 43,9%
Central 1.072 1.358 26,7%
Centro-Oeste de Minas 224 258 15,2%
Jequitinhonha/Mucuri 20 24 20,0%
Mata 179 212 18,4%
Noroeste de Minas 11 9 -18,2%
Norte de Minas 143 52 -63,6%
Rio Doce 70 106 51,4%
Sul de Minas 390 650 66,7%
Triângulo 217 255 17,5%
Minas Gerais 2.383 3.006 26,1%
Fonte: MTE/RAIS
Mapa 9. 3 – Número de indústrias de alta e média-alta tecnologia, 2012
115
Tabela 9. 4– Proporção dos estabelecimentos classificados como Serviços Intensivos em Conhecimento, 2003 e 2012. Regiões de Planejamento e Minas Gerais
Regiões de Planejamento Serviços Intensivos em Conhecimento (SIC)
2003 2012 Incremento
Alto Paranaíba 7,8% 7,9% 0,9%
Central 13,1% 12,1% -7,7%
Centro-Oeste de Minas 7,8% 8,0% 2,5%
Jequitinhonha/Mucuri 7,3% 8,0% 9,7%
Mata 10,2% 9,6% -5,5%
Minas Gerais 10,4% 10,0% -4,2%
Noroeste de Minas 5,9% 6,3% 6,6%
Norte de Minas 8,9% 8,5% -4,4%
Rio Doce 10,4% 10,2% -1,8%
Sul de Minas 8,6% 8,4% -2,6%
Triângulo 10,1% 9,8% -3,1%
Fonte: MTE/RAIS
Mapa 9. 4– Proporção de estabelecimentos formais classificados como Serviço Intensivo em Conhecimento, 2012.
116
Tabela 9. 5 – Acesso da população à internet, 2010. Regiões de Planejamento e Minas Gerais
Regiões de Planejamento
Acesso à internet
% da população com acesso domiciliar à internet banda larga
% de domicílios com microcomputador e acesso à internet
Alto Paranaíba 23,9 28,5
Central 34,2 38
Centro-Oeste de Minas 16,2 26,6
Jequitinhonha/Mucuri 4,9 12,2
Mata 16,5 26,2
Minas Gerais 22,6 29,5
Noroeste de Minas 11,6 17,7
Norte de Minas 5,9 13,8
Rio Doce 15,3 23,8
Sul de Minas 16,9 27,6
Triângulo 31,7 35,2
Fonte: ANATEL e Censo Demográfico 2010
Mapa 9. 5– Estimativa do percentual da população com acesso domiciliar à internet banda larga
117
EXECUÇÃO FINANCEIRA
A Rede de Ciência, Tecnologia e
Inovação tem como objetivo criar um
ambiente propício para a difusão do
conhecimento na sociedade e para a
inovação, com o intuito de transformar
tecnologia em novos negócios. Medidas
que visam potencializar a sinergia entre
universidade e iniciativa privada, apoio às
micros e pequenas empresas inovadoras e
incentivo a transição para a economia de
baixo carbono estão no cerne de atuação
da Rede.
Nesse sentido, segundo informações de
monitoramento do Sistema de
Informações Gerenciais e de
Planejamento – SIGPLAN, do Plano
Plurianual de Ação Governamental –
PPAG, na região do Sul de Minas, a
execução financeira total na Rede de
Ciência, Tecnologia e Inovação em 2013
somou-se em mais de 33,2 milhões de
reais, o correspondente a um gasto de
R$69,91 por habitante,
consideravelmente abaixo do que foi
gasto em média por habitante no estado
de Minas Gerais (R$ 138,77) (Tabela 9.6).
Dentre os programas governamentais
executados no mesmo ano, o “Programa
de apoio à indução e à inovação científica
e tecnológica para o desenvolvimento do
estado de Minas Gerais” se destaca por
ter representado a maior porcentagem de
execução financeira da Rede de Ciência,
Tecnologia e Inovação, de 71% (Gráfico
9.3). O programa visava apoiar a ciência,
tecnologia e inovação para promover o
desenvolvimento econômico, social e
cultural, melhorando a qualidade de vida
da população e a competitividade do
Estado. No ano de 2013, foram
concedidas pelo programa na região do
Sul de Minas, 1.233 bolsas de estudos
para a formação de pesquisadores e
cientistas; organizados 326 eventos para
aprimorar o conhecimento científico;
financiados 122 projetos de pesquisa;
apoiados a execução de 104 projetos,
aprovados pela FAPEMIG; além de 35
projetos apoiados com recursos oriundos
das parcerias entre o setor público e o
setor privado, e/ou setor não
governamental.
Destaca-se também o programa “Rede de
formação profissional orientada pelo
mercado”, o qual foram destinados 11%
dos recursos totais da Rede de Ciência,
Tecnologia e Inovação na região do Sul
de Minas (Gráfico 9.3). O programa tinha
como finalidade ampliar a capacidade
local e regional para combater a exclusão
social, gerar trabalho e renda, e contribuir
para a melhoria do nível de vida da
população, com foco na formação e
118
qualificação profissional, segundo as
demandas do mercado. Na região do Sul
de Minas, 126 centros vocacionais
tecnológicos e telecentros foram
implantados no ano de 2013.
Já o programa “Desenvolvimento do
ensino superior na Universidade do
Estado de Minas Gerais” foi o terceiro a
receber o maior montante de recursos
financeiros (10%) da Rede de Ciência,
Tecnologia e Inovação (Gráfico 9.3). O
programa tinha como objetivo promover
o desenvolvimento técnico, científico,
artístico e cultural, fortalecer a
competitividade do mercado por meio da
formação de qualidade no ensino
superior, realizar pesquisas de interesse
social e prestar serviços à comunidade.
Pelo programa, na região do Sul de Minas
em 2013, 8.868 bolsas foram concedias
para garantir a continuidade dos estudos
dos alunos carentes matriculados em
cursos de graduação das fundações
associadas à UEMG; 142 alunos foram
matriculados nos cursos de graduação e
pós-graduação da UEMG; 20 projetos de
pesquisa e 14 projetos de extensão foram
financiados.
119
Tabela 9. 6 – Execução financeira na Rede de Ciência, Tecnologia e Inovação. Regiões de Planejamento e Minas Gerais, 2013
Região de Planejamento Rede de Ciência, Tecnologia e Inovação
Realização Financeira Total (R$) % Per capita (R$)
Alto Paranaíba 802.163,41 0,2 9,31
Central 191.895.593,67 48,0 459,72
Centro-Oeste de Minas 9.785.826,58 2,4 77,08
Estadual 9.785.826,58 2,4 3,40
Jequitinhonha/Mucuri 6.181.413,39 1,5 16,74
Mata 35.779.510,54 8,9 85,77
Noroeste de Minas 3.968.523,83 1,0 49,73
Norte de Minas 50.490.332,37 12,6 102,53
Rio Doce 3.078.305,13 0,8 9,63
Sul de Minas 33.227.468,44 8,3 69,91
Triângulo 54.978.389,94 13,7 559,48
Minas Gerais 399.973.353,88 100,0 138,77
Fonte: Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento - Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão.
Gráfico 9. 3– Porcentagem de execução financeira na Rede de Ciência, Tecnologia e Inovação. Região do Sul de Minas, 2013
Fonte: Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento - Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão.
Programa de apoio à indução e à inovação
científica e tecnológica para o
desenvolvimento do estado de Minas
Gerais 71%
Rede de formação profissional orientada
pelo mercado 11%
Desenvolvimento do ensino superior na
UEMG 10%
Outros 8%
120
UNIDADES DE SERVIÇOS
Em relação às unidades de serviço, o
Mapa 9.6 apresenta a localização das
unidades de Centros Vocacionais
Tecnológicos e Telecentros, relacionadas
ao projeto implantado pela secretaria. A
relação detalhada das unidades encontra-
se no ANEXO II deste Caderno.
Mapa 9. 6– Unidades de serviço da Rede de Desenvolvimento Econômico e Sustentável, 2014
121
Desenvolvimento Rural
Cleuza Gonçalves, 2012. Fonte: Blog Glória Maria, 2014.
Cleuza Gonçalves nasceu em Itajubá em 1949. Uma artista de grande talento,
que além de retratar diversos temas, é referência em arte sacra. Participou da
restauração da Igreja Matriz de Itajubá. Cleuza também dá aulas de pinturas
no seu atelier que fica numa área extensa nos fundos de sua casa.
122
DIAGNÓSTICO
Diante das previsões de crescimento da
população mundial surge a preocupação
em atender a demanda cada vez maior
por alimentos. Neste cenário que se
configura, o Brasil aparece como país
central para abastecer o mundo com
alimentos, dado a sua vocação agrícola.
Minas Gerais é um dos principais estados
produtores do Brasil. Em termos de valor
adicionado (VA), Minas Gerais tem a
maior produção em comparação com
demais unidades da federação, e foi
responsável em 2010 por 15,2% do valor
adicionado do setor agropecuário
brasileiro, totalizando um montante de
R$ 26,1 bilhões. De acordo com os dados
da Pesquisa Agrícola Municipal do IBGE,
o valor da produção agrícola de Minas
Gerais em 2012 foi de R$ 25,4 bilhões, o
terceiro maior do país, ao passo que o
valor da produção pecuária foi de R$ 8,3
bilhões, o maior entre os estados
brasileiros.
De acordo com os dados do IBGE, a
região do Sul de Minas foi responsável
por 21,7% do valor adicionado da
agropecuária de Minas Gerais em 2010.
Tanto a região do Sul de Minas quanto
Minas Gerais apresentaram evolução
positiva no VA agropecuário entre os
anos 2000 e 2010, no entanto, a evolução
de Minas Gerais foi mais assídua que o
observado para o Sul de Minas (Gráfico
10.1).
O valor adicionado da agropecuária
aferido para a região do Sul de Minas em
2010 foi de R$ 6,7 bilhões, sendo que a
microrregião de Varginha foi a que mais
contribuiu para a produção da região
(15,2%), seguida pelas microrregiões de
São Sebastião do Paraíso (13,3%) e
Alfenas (10,8%) (Tabela 10.1).
Para comparar a produção agropecuária
entre as regiões de planejamento e Minas
Gerais, calculou-se o valor adicionado do
setor per capita. O VA agropecuário per
capita da região do Sul de Minas foi bem
superior ao observado para o estado e o
maior quando comparado com as demais
regiões de planejamento. O VA
agropecuário per capita da região cresceu
em 37,2% entre 2003 e 2010, enquanto o
estado teve um crescimento de 25,3% no
mesmo período (Tabela 10.2). Percebe-se
que muitos municípios possuem o
melhor índice do VA agropecuário per
capita (Mapa 10.1).
Ao analisar o número de empregos
formais no setor, observa-se um
crescimento de 22,6% entre 2003 e 2012
em Minas Gerais. Na região do Sul de
Minas houve um decréscimo de 24,5%,
assando de 61.119 em 2003 para 46.134
empregos formais em 2012 (Tabela 10.3).
123
Gráfico 10. 1– Evolução do Valor Adicionado da Agropecuária, 2000 a 2010 (Em R$ de 2010). Região de Planejamento do Sul de Minas e Minas Gerais
Fonte: IBGE. Sistema de Contas Regionais
Tabela 10. 1 – Valor Adicionado da Agropecuária, 2010. Valor absoluto e participação das microrregiões do Sul de Minas
Microrregião Valor Adicionado Agropecuária
R$ (mil) %
Alfenas 722283,12 10,8%
Andrelândia 124.544,48 1,9%
Itajubá 214.850,86 3,2%
Lavras 275.465,54 4,1%
Passos 675.551,73 10,1%
Poços de Caldas 503.729,06 7,5%
Pouso Alegre 435.551,00 6,5%
Santa Rita do Sapucaí 396.525,04 5,9%
São Lourenço 410.458,23 6,1%
São Sebastião do Paraíso 895.142,75 13,3%
Varginha 1.019.513,51 15,2%
Sul de Minas 6.705.360,20 100,0%
Fonte: IBGE. Sistema de Contas Regionais
24,0%
23,0%
24,4%
20,1%
22,2%
20,9%21,7%
20,0%
21,7%
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
25,0%
-
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Bilh
õe
s
VA agropecuário Sul de Minas/ VA agropecuário MG Minas Gerais Sul de Minas
26,8%
124
Tabela 10. 2 – Valor Adicionado da Agropecuária per capita, 2010. Regiões de Planejamento e Minas Gerais
Regiões de Planejamento VA agropecuária per capita
2003 2010 Crescimento
Alto Paranaíba 4.123,89 5.303,87 28,6%
Central 298,83 373,85 25,1%
Centro-Oeste de Minas 1.518,19 1.739,33 14,6%
Jequitinhonha/Mucuri 851,11 1.029,43 21,0%
Mata 807,50 989,70 22,6%
Minas Gerais 1.062,85 1.332,04 25,3%
Noroeste de Minas 4.908,10 5.221,91 6,4%
Norte de Minas 816,46 1.181,98 44,8%
Rio Doce 642,61 778,75 21,2%
Sul de Minas 1.597,29 2.191,59 37,2%
Triângulo 2.419,06 2.782,08 15,0%
Fonte: IBGE - Sistema de Contas Regionais
Mapa 10. 1 – Valor Adicionado per capita, 2010
125
Tabela 10. 3 – Número de empregos formais no setor agropecuário, 2003 e 2012. Regiões de Planejamento e Minas Gerais
Regiões de Planejamento Empregos formais no setor agropecuário
2003 2012 Crescimento
Alto Paranaíba 18.535 20.482 10,5%
Central 29.800 48.276 62,0%
Centro-Oeste de Minas 16.761 22.990 37,2%
Jequitinhonha/Mucuri 8.728 13.659 56,5%
Mata 19.831 25.624 29,2%
Noroeste de Minas 10.489 10.928 4,2%
Norte de Minas 14.007 30.247 115,9%
Rio Doce 8.564 25.028 192,2%
Sul de Minas 61.119 46.134 -24,5%
Triângulo 26.458 19.409 -26,6%
Minas Gerais 214.292 262.777 22,6%
Fonte: IBGE. Sistema de Contas Regionais
Mapa 10. 2 – Número de empregos formais no setor agropecuário - 2012
126
EXECUÇÃO FINANCEIRA
A Rede de Desenvolvimento Rural busca
meios de promover o desenvolvimento
sustentável no campo, conciliando
respeito ao meio ambiente,
responsabilidade social com aumento da
competitividade do agronegócio e da
agricultura familiar. As ações da rede
visam o provimento de infraestrutura,
crédito e apoio à comercialização.
Nesse sentido, segundo informações de
monitoramento do Sistema de
Informações Gerenciais e de
Planejamento – SIGPLAN, do Plano
Plurianual de Ação Governamental –
PPAG, na região do Sul de Minas, a
execução financeira total na Rede de
Desenvolvimento Rural em 2013 somou-
se em pouco mais de 6,4 milhões de reais,
o correspondente a um gasto de R$ 13,52
por habitante (Tabela 10.4).
Dentre os programas governamentais
executados no mesmo ano, o programa
“Assistência técnica e extensão rural para
a agricultura familiar” se destaca por ter
representado a maior porcentagem de
execução financeira da Rede de
Desenvolvimento Rural, de 39% (Gráfico
10.2). O programa visava viabilizar e
facilitar o acesso dos agricultores
familiares aos instrumentos e meios de
apoio a produção, transformação e
distribuição de produtos agropecuários,
nas áreas de metodologia e capacitação
técnica, gestão, implementação de planos,
programas e projetos e captação de
recursos. Pelo programa, foram atendidos
na região do Sul de Minas, 56.236
agricultores familiares em 2013.
Destaca-se também o programa
“Geração de conhecimento e de
tecnologia agropecuária”, o qual foram
destinados 25% dos recursos totais da
Rede de Desenvolvimento Rural na
região do Sul de Minas (Gráfico 10.2). O
programa tinha como finalidade
apresentar soluções para o agronegócio,
gerando, adaptando, transferindo e
difundindo alternativas tecnológicas
compatíveis com a necessidade dos
clientes e em benefício da qualidade de
vida da sociedade. Na região do Sul de
Minas, 76.067 mudas com qualidade
genética e sanitária foram transferidas;
7.796 sementes geneticamente
melhoradas foram transferidas; 80
eventos técnicos científicos foram
realizados; 47 tecnologias foram geradas
para atender os diferentes segmentos do
agronegócio e 19 publicações sobre
tecnologias e informações técnicas foram
realizadas.
127
Já o programa “Defesa Sanitária” foi o
terceiro a receber o maior montante de
recursos financeiros (6%) da Rede de
Desenvolvimento Rural (Gráfico 10.2). O
programa tinha como objetivo preservar
a sanidade dos animais e dos vegetais por
meio do controle e a erradicação de
pragas e doenças, visando aumentar a
produção e a produtividade, preservarem
a saúde pública e o meio ambiente. Pelo
programa, na região do Sul de Minas em
2013, 3.207 fiscalizações foram realizadas
em estabelecimentos rurais de aves,
suínos e bovinos, em relação à sanidade;
1.218 fiscalizações foram realizadas em
propriedades com exploração agrícola e
175 blitz foram realizadas, para a
fiscalização no trânsito de veículos
transportadores de animais, vegetais e
produtos de origem animal.
128
Tabela 10. 4 – Execução financeira na Rede de Desenvolvimento Rural. Regiões de Planejamento e Minas Gerais, 2013
Região de Planejamento Rede de Desenvolvimento Rural
Realização Financeira Total (R$) % Per capita (R$)
Alto Paranaíba 2.939.294,07 2,8 34,10
Central 19.188.031,86 18,1 45,97
Centro-Oeste de Minas 2.193.338,50 2,1 17,28
Jequitinhonha/Mucuri 20.141.119,65 19,0 54,55
Mata 6.350.355,47 6,0 15,22
Estadual 1.014.335,93 1,0 0,35
Noroeste de Minas 1.516.158,63 1,4 19,00
Norte de Minas 38.782.932,54 36,7 78,75
Rio Doce 3.786.982,95 3,6 11,85
Sul de Minas 6.424.037,44 6,1 13,52
Triângulo 3.419.387,97 3,2 34,80
Minas Gerais 105.755.975,01 100,0 36,69
Fonte: Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento - Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão.
Gráfico 10. 2 – Porcentagem de execução financeira na Rede de Desenvolvimento Rural por programas. Região do Sul de Minas, 2013
Fonte: Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento - Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão.
Assistência técnica e extensão rural para
a agricultura familiar 39%
Geração de conhecimento e de
tecnologia agropecuária
25%
Defesa sanitária 6%
Outros 30%
129
UNIDADES DE SERVIÇOS
Em relação às unidades de serviço, os
Mapas 10.3, 10.4 e 10.5 apresentam a
localização das unidades das entidades
vinculadas ao sistema: EMATER,
EPAMIG, IMA e Ruralminas. A relação
detalhada das unidades encontra-se no
ANEXO II deste Caderno.
Mapa 10. 3 – Unidades de serviço da Rede de Desenvolvimento Rural, EMATER e Ruralminas, 2014
130
Mapa 10. 4 – Unidades de serviço da Rede de Desenvolvimento Rural, EPAMIG, 2014
Mapa 10. 5 – Unidades de serviço da Rede de Desenvolvimento Rural, IMA, 2014
131
Identidade Mineira
José Raimundo, 2008. Fonte: Blog José Raimundo, 2014.
Nascido no sul de Minas Gerais, na zona rural de Pouso Alegre, José
Raimundo que antes era jardineiro descobriu seu talento no ano 1999,
quando foi trabalhar na casa de um artista plástico. Hoje o jardineiro é
artista, trabalha com pinturas e gravuras que representam a zona rural de
Pouso Alegre. Os quadros trazem imagens de festas típicas, trabalhadores do
campo, sítios e fazendas da região e cavaleiros. Com cores atrativas e traços
simples e delicados, o artista encanta o público.
132
DIAGNÓSTICO
A proteção do patrimônio cultural
representa um aspecto importante a ser
considerado para o fortalecimento da
identidade e da cultura de um
determinado grupo. A gestão e
preservação do patrimônio cultural, assim
como a disponibilidade de equipamentos
públicos são essenciais para a preservação
da cultura de uma sociedade.
A dimensão cultura do Índice Mineiro de
Responsabilidade Social (IMRS) é um
índice sintético composto por indicadores
relacionados à preservação e utilização de
equipamentos culturais, esportivos e de
lazer, à preservação do patrimônio
cultural público e o esforço orçamentário
em cultura, esporte, lazer e turismo. O
índice é um esforço de sintetizar os
diversos aspectos da cultura em um
município. Na região do Sul de Minas,
em boa parte dos municípios, o índice
ficou no patamar entre 0,44 a 0,68,
indicando que boa parte dos municípios
da região possuem boa pontuação no
índice, logo, um bom nível de
preservação e utilização de equipamentos
culturais e esportivos (Mapa 11.1).
O Índice Mineiro de Desenvolvimento
Esportivo (IMDE) é um instrumento
desenvolvido para todos os municípios
do Estado de Minas Gerais para avaliar a
situação esportiva e o esforço realizado
para melhorá-la. O IMDE é composto
por três componentes principais:
potencial humano disponível,
infraestrutura esportiva e financiamento
esportivo. O indicador varia de 0 a 1, e
sua polaridade é de quanto maior,
melhor. A maior parte dos municípios da
região se enquadrou na categoria „médio
baixo e baixo‟ desenvolvimento esportivo
(Mapa 11.2).
Com o objetivo de reduzir as
disparidades sociais entre os municípios e
incentivar a utilização dos recursos
públicos em áreas de interesse social, a
Lei Robin Hood7 estabelece critérios para
repasse de ICMS aos municípios
mineiros, sendo um deles, a preservação
do patrimônio histórico e cultural. Para
efeito de comparação, calculou-se o valor
do repasse de ICMS cultural per capita
7A constituição federal estabelece que 25% dos recursos do Imposto sobre Operações Relativas a Circulação de Mercadorias e sobre a prestação de Serviços de Transporte e de Comunicação – ICMS arrecadados pelos Estados devem ser repassados aos municípios. A constituição também estabelece que 75% desse montante deve ser repassado de acordo com o Valor Adicionado Fiscal (VAF) de cada município, e 25% de acordo com a legislação específica do estado. Em Minas Gerais, foi criada em 2009 a Lei Robin Hood, que dispõe sobre a distribuição do ICMS para os municípios, tendo como critério os esforços dos municípios em áreas de interesse social, entre elas, a cultura.
133
para os municípios e regiões de
planejamento. A região do Sul de Minas
recebeu em 2003 cerca de R$ 1,52 por
habitante, enquanto que em 2010, esse
valor foi de aproximadamente R$ 3,50,
um crescimento de 130,6% entre os dois
anos.
No que se refere ao turismo, de acordo
com as informações da Secretaria de
Estado de Turismo de Minas Gerais
(SETUR), a Região do Sul de Minas
apresenta oito circuitos turísticos: Águas,
Caminhos do Sul de Minas, Caminhos
Gerais, Malhas do Sul de Minas,
Nascentes das Gerais, Serras Verdes do
Sul de Minas, Terras Altas da Mantiqueira
e Vale Verde Quedas D‟água.
Um dos reflexos importantes do
desenvolvimento cultural, do turismo,
dos esportes e do lazer é a geração de
empregos no setor. Entre 2006 e 2012
houve uma expansão de 34,2% de
empregos no setor Artes, Cultura,
Esporte e Recreação8 em Minas Gerais,
enquanto que na região do Sul de Minas
foi de 17%. Em 2012, a região do Sul de
Minas foi responsável por 9,5% dos
empregos formais do setor em Minas
Gerais (Tabela 11.2). Destaca-se a maior
presença desses empregos nos municípios
Poços de Caldas, Pouso Alegre, Itajubá,
Passos, Varginha e Lavras (Mapa 11.4).
8 Sessão R da CNAE 2.0
No setor turístico9, por sua vez, o
crescimento dos empregos formais foi de
mais de 50% entre 2006 e 2012 em Minas
Gerais, enquanto que na região do Sul de
Minas foi de 42,7% (Tabela 11.3).
Novamente Poços de Caldas se destaca
como maior empregador de trabalhadores
desse setor na região, seguido por Pouso
Alegre e Camanducaia (Mapa 11.5).
9Considerou-se como atividades turísticas: transporte aéreo de passageiros; hotéis, outros tipos de alojamento; agencias de viagens e operadores turísticos; serviços de reservas e outros serviços de turismo.
134
Mapa 11. 1– IMRS Cultura, Esporte e Lazer - 2008
Mapa 11. 2– Índice Mineiro de Desenvolvimento Esportivo - 2010
135
Tabela 11. 1– Repasse de ICMS cultural per capita, 2003 e 2010. Regiões de Planejamento e Minas Gerais. (R$ de 2010)
Regiões de Planejamento ICMS cultural
2003 2010 Crescimento
Alto Paranaíba 2,70 3,13 16,0%
Central 1,77 2,16 22,1%
Centro-Oeste de Minas 1,30 2,93 126,1%
Jequitinhonha/Mucuri 4,68 4,03 -14,0%
Mata 2,20 3,96 80,5%
Minas Gerais 1,76 2,62 48,7%
Noroeste de Minas 0,52 2,09 298,9%
Norte de Minas 1,67 1,96 17,5%
Rio Doce 1,06 2,18 105,7%
Sul de Minas 1,52 3,50 130,6%
Triângulo 0,54 1,21 123,3%
Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP)
Mapa 11. 3– Repasse de ICMS Cultural per capita – 2008 a 2010
136
Tabela 11. 2– Empregos formais em artes, cultura, esporte e recreação, 2006 e 2012. Regiões de Planejamento e Minas Gerais
Regiões de Planejamento Empregos formais em artes, cultura, esporte e recreação
2006 2012 Incremento
Alto Paranaíba 558 728 30,5%
Central 10.028 14.153 41,1%
Centro-Oeste de Minas 850 1.284 51,1%
Jequitinhonha/Mucuri 256 249 -2,7%
Mata 1.686 2.460 45,9%
Minas Gerais 19.400 26.026 34,2%
Noroeste de Minas 96 197 105,2%
Norte de Minas 425 606 42,6%
Rio Doce 1.222 1.332 9,0%
Sul de Minas 2.110 2.469 17,0%
Triângulo 2.169 2.548 17,5%
Fonte: MTE/RAIS
Mapa 11. 4– Número de empregos formais em arte, cultura, esporte e lazer, 2012
137
Tabela 11. 3 – Empregos formais em turismo, 2006 e 2012. Regiões de Planejamento e Minas Gerais
Regiões de Planejamento Empregos formais em turismo
2006 2012 Incremento
Alto Paranaíba 1.177 1.529 29,9%
Central 15.889 25.493 60,4%
Centro-Oeste de Minas 1.286 1.865 45,0%
Jequitinhonha/Mucuri 478 791 65,5%
Mata 2.036 2.974 46,1%
Noroeste de Minas 380 737 93,9%
Norte de Minas 820 1.548 88,8%
Rio Doce 1.874 2.158 15,2%
Sul de Minas 5.242 7.478 42,7%
Triângulo 2.470 3.615 46,4%
Minas Gerais 31.652 48.188 52,2%
Fonte: MTE/RAIS
Mapa 11. 5 – Número de empregos formais em atividades turísticas, 2012
138
EXECUÇÃO FINANCEIRA
A Rede de Identidade Mineira é acessada
por meio de suas expressões culturais,
esporte e turismo. Essa rede objetiva
fortalecer essa identidade por meio de
políticas integrais e transversais que
envolvam a sociedade e o Governo do
Estado.
Nesse sentido, segundo informações de
monitoramento do Sistema de
Informações Gerenciais e de
Planejamento – SIGPLAN, do Plano
Plurianual de Ação Governamental –
PPAG, na região do Sul de Minas, a
execução financeira total na Rede de
Identidade Mineira em 2013 somou-se
em pouco mais de 7,7 milhões de reais, o
correspondente a um gasto de R$ 16,38
por habitante, consideravelmente abaixo
do que foi gasto em média por habitante
no estado de Minas Gerais (R$ 75,27)
(Tabela 11.4).
Dentre os programas governamentais
executados no mesmo ano, o programa
“Incentivo ao esporte” se destaca por ter
representado a maior porcentagem de
execução financeira da Rede de
Identidade Mineira, de 32% (Gráfico
11.1). O programa visava estimular o
esporte mineiro e a prática de atividades
físicas e lúdicas que contribuam para a
qualidade de vida da população, para o
desenvolvimento de hábitos saudáveis e
para o fortalecimento da imagem de
minas no cenário esportivo. Pelo
programa, seis espaços esportivos, na
região do Sul de Minas, foram
construídos ou reformados em 2013.
Destaca-se também o programa “Minas
Olímpica”, o qual foram destinados 18%
dos recursos totais da Rede de Identidade
Mineira na região do Sul de Minas
(Gráfico 11.1). O programa tinha como
finalidade promover o desenvolvimento
do esporte educacional, esporte de
participação e esporte de rendimento no
estado de Minas Gerais. Na região do Sul
de Minas, em 2013, 8.585 alunos foram
atendidos nas atividades de esporte
educacional; 2.711 alunos foram
atendidos para desenvolver habilidades
motoras; 798 atletas foram atendidos,
contribuindo para o desenvolvimento
integral do atleta; 83 atletas e equipes da
categoria de base do desporto e
paradesporto foram atendidos e 8 atletas
foram apoiados financeiramente.
Já o programa “Democratização do
acesso à cultura e aos seus mecanismos
de produção” foi o terceiro a receber o
maior montante de recursos financeiros
(15%) da Rede de Identidade Mineira
(Gráfico 11.1). O programa tinha como
objetivo apoiar, incentivar e realizar ações
de estímulo à democratização do acesso à
139
cultura e aos seus mecanismos de
produção visando à ampliação das redes e
ações de distribuição e exibição,
promovendo a socialização do
conhecimento, a fruição de bens e
serviços culturais e o fortalecimento das
identidades culturais no estado de Minas
Gerais. Pelo programa, na região do Sul
de Minas em 2013, 2.593 assessorias
foram prestadas para disseminar e
descentralizar a política cultural do
Estado; 14 projetos de caráter artístico-
cultural foram apoiados; e 4 apoios foram
concedidos mediante apresentação de
projetos culturais e artísticos,
selecionados de acordo com critérios e
normas legais estabelecidas.
140
Tabela 11. 4 – Execução financeira na Rede de Identidade Mineira. Regiões de Planejamento e Minas Gerais, 2013
Região de Planejamento Rede de Identidade Mineira
Realização Financeira Total (R$) % Per capita (R$)
Alto Paranaíba 1.937.356,21 0,9 22,48
Central 164.805.735,03 76,0 394,82
Centro-Oeste de Minas 3.013.746,23 1,4 23,74
Estadual 14.028.113,39 6,5 4,87
Jequitinhonha/Mucuri 3.808.937,10 1,8 10,32
Mata 10.159.896,44 4,7 24,35
Noroeste de Minas 1.248.736,74 0,6 15,65
Norte de Minas 4.065.035,35 1,9 8,25
Rio Doce 2.780.519,11 1,3 8,70
Sul de Minas 7.782.754,00 3,6 16,38
Triângulo 3.315.726,78 1,5 33,74
Minas Gerais 216.946.556,38 100,0 75,27
Fonte: Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento - Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão.
Gráfico 11. 1– Porcentagem de execução financeira na Rede de Identidade Mineira por programas. Região do Sul de Minas, 2013
Fonte: Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento - Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão.
Incentivo ao esporte 32%
Minas olímpica 18%
Democratização do acesso à cultura e
aos seus mecanismos de
produção 15%
Outros 35%
141
Habitação
Jorge Maciel, 2011. Fonte: Site Jorge Maciel, 2014.
Jorge Maciel é natural de Poços de Caldas, autodidata, professor de arte.
Começou a descobrir o seu talento fazendo desenhos desde oito anos. Aos 14
conheceu o artista plástico Pedro Santos que reconheceu o seu talento, e que
através dele teve grande incentivo e inspiração. Depois realizou exposições por
vários lugares da cidade e região adquirindo cada vez mais talento.
142
DIAGNÓSTICO
As demandas habitacionais representam
ponto importante a ser considerado no
planejamento regional e relacionam-se
intimamente com as características
socioeconômicas e demográficas de uma
determinada população. Entre os anos
2000 e 2010 o número de domicílios
particulares permanentes em Minas
Gerais cresceu 26,5%.
Em Minas Gerais, o número médio de
moradores por domicílio diminuiu entre
2000 (3,7 moradores) e 2010 (3,2
moradores), o que já era esperado tendo
em vista fatores como a redução dos
níveis de fecundidade, que tem implicado
redução do tamanho médio das famílias.
Na Região do Sul de Minas a média de
moradores por domicílio foi de 3,3, valor
inferior ao registrado para Minas Gerais
em 2010 (Tabela 12.1).
Segundo dados do Censo Demográfico
2010, a Região do Sul de Minas reúne
13,5% dos domicílios particulares
permanentes do Estado. Desses
domicílios, 69,7% são próprios, 19,2%
alugados, 10,8% cedidos e 0,3% tinham
outra condição (Gráfico 12.1).
O direito à moradia está diretamente
ligado às condições de urbanização onde
o domicílio está inserido. Diante disso, é
importante avaliar se os serviços de
saneamento dos domicílios estão
adequados.
No que se refere ao abastecimento de
água, na região do Sul de Minas, o
percentual dos domicílios atendidos de
maneira adequada por abastecimento de
água (rede geral, poço ou nascente na
propriedade) foi de 93,9% em 2010,
próximo ao observado para Minas Gerais
(94,5%). No que diz respeito ao
esgotamento sanitário, 83,6% dos
domicílios da região estavam destinando
seu esgoto de maneira adequada (rede
geral ou fossa séptica), ao passo que
90,4% dos domicílios tinham o lixo
coletado por serviço de limpeza ou era
atendido por caçamba de serviço de
limpeza (Tabela 12.2).
De um modo geral, observa-se que a
maioria dos municípios da região do Sul
de Minas usufrui de um bom serviço de
saneamento, possuem os melhores
índices do estado (Mapas 12.1, 12.2 e
12.3).
143
Tabela 12. 1– Média de pessoas por domicílio particular permanente – 2010. Regiões de Planejamento e Minas Gerais
Região de Planejamento Média de pessoas por domicílio particular permanente
2000 2010
Alto Paranaíba 3,7 3,2
Central 3,8 3,3
Centro Oeste de Minas 3,9 3,3
Jequitinhonha/Mucuri 3,7 3,2
Mata 3,8 3,3
Noroeste de Minas 3,8 3,3
Norte de Minas 3,7 3,2
Rio Doce 3,6 3,2
Sul de Minas 3,8 3,3
Triângulo 3,7 3,2
Minas Gerais 3,7 3,2
Fonte: IBGE. Censos Demográficos 2000 e 2010
Gráfico 12. 1– Distribuição dos domicílios particulares permanentes por condição de ocupação. Região de Planejamento do Sul de Minas - 2010
Fonte: IBGE. Censo Demográfico 2010
Próprio69,7%
Alugado19,2%
Cedido10,8%
Outra condição0,3%
144
Tabela 12. 2 – Proporção de domicílios particulares permanentes por condição adequada de saneamento básico - 2010
Regiões de Planejamento
Saneamento básico
Abastecimento de água
Esgotamento sanitário
Coleta de Lixo
Alto Paranaíba 96,1 86,0 87,9
Central 97,2 85,1 94,5
Centro-Oeste de Minas 97,2 87,0 91,7
Jequitinhonha/Mucuri 83,6 53,7 64,6
Mata 94,7 77,0 85,3
Minas Gerais 94,5 78,6 83,6
Noroeste de Minas 90,5 64,3 79,9
Norte de Minas 84,4 38,2 67,3
Rio Doce 94,4 75,9 80,2
Sul de Minas 93,9 83,6 90,4
Triângulo 98,6 92,4 94,4
Fonte: IBGE. Censo Demográfico 2010.
Mapa 12. 1 – Proporção dos domicílios particulares permanentes com abastecimento de água por rede geral, poço ou nascente – 2010.
145
Mapa 12. 2 – Proporção dos domicílios particulares permanentes com esgotamento sanitário adequado
Mapa 12. 3 – Proporção dos domicílios particulares permanentes atendidos por serviço de coleta de lixo
146
EXECUÇÃO FINANCEIRA
Atualmente, verifica-se maior
concentração de pessoas nos centros
urbanos na maioria das cidades brasileiras
e mineiras. A Rede de Cidades tem a
preocupação de ofertar e potencializar o
acesso a serviços públicos de qualidade
nas cidades, com alto grau de governança
e compromisso coletivo com o meio
ambiente.
Nesse sentido, segundo informações de
monitoramento do Sistema de
Informações Gerenciais e de
Planejamento – SIGPLAN, do Plano
Plurianual de Ação Governamental –
PPAG, na região do Sul de Minas, a
execução financeira total na Rede de
Cidades em 2013 somou-se em pouco
mais de 36,9 milhões de reais, o
correspondente a um gasto de R$ 77,77
por habitante, consideravelmente abaixo
do que foi gasto em média por habitante
no estado de Minas Gerais (R$ 212,02)
(Tabela 12.3).
Dentre os programas governamentais
executados no mesmo ano, o programa
“Apoio para o desenvolvimento
municipal, gestão e transferências de
recursos” se destaca por ter representado
a maior porcentagem de execução
financeira da Rede de Cidades, de 53%
(Gráfico 12.2). O programa visava
aumentar a capacidade de financiamento
de políticas públicas, em conformidade
com a estratégia governamental;
promover o desenvolvimento
socioeconômico nos municípios
mineiros, apoiando na implementação de
obras de infraestrutura urbana, rural,
saneamento, serviços e na aquisição de
equipamentos básicos, de modo a
proporcionar a melhoria da qualidade de
vida da população e; promover ainda o
controle do fluxo de repasses efetuados
pelo Estado. Pelo programa, no ano de
2013, 209 convênios foram celebrados, a
fim de promover o desenvolvimento
socioeconômico dos municípios da região
do Sul de Minas, por meio de repasses de
recursos e de ações que estimulassem o
desenvolvimento municipal sustentável.
Destaca-se também o programa
“Cidades: espaços de integração”, o qual
foram destinados 35% dos recursos totais
da Rede de Cidades na região do Sul de
Minas (Gráfico 12.2). O programa tinha
como finalidade reduzir os níveis de
pobreza e o déficit habitacional. Foram
entregues em 2013, 95 unidades
habitacionais.
Já o programa “Associativismo
municipal: fortalecendo a rede de
cidades” foi o terceiro a receber o maior
147
montante de recursos financeiros (11%)
da Rede de Cidades (Gráfico 12.2). O
programa tinha como objetivo
empreender ações de capacitação,
instrumentalização, elaboração de estudos
de viabilidade com o intuito de fortalecer
e desenvolver as associações
microrregionais existentes. Pelo
programa, 9 municípios foram atendidos
na região do Sul de Minas em 2013. O
atendimento contemplou tanto ações de
capacitação, como de assessoramento das
entidades do associativismo municipal.
148
Tabela 12. 3– Execução financeira na Rede de Cidades. Regiões de Planejamento e Minas Gerais, 2013
Região de Planejamento Rede de Cidades
Realização Financeira Total (R$) % Per capita (R$)
Alto Paranaíba 9.533.940,27 1,6 110,62
Central 337.051.304,84 55,2 807,47
Centro-Oeste de Minas 11.722.393,68 1,9 92,33
Estadual 14.513.446,24 2,4 5,04
Jequitinhonha/Mucuri 31.642.165,23 5,2 85,69
Mata 47.023.571,28 7,7 112,72
Noroeste de Minas 8.630.453,83 1,4 108,15
Norte de Minas 61.848.691,53 10,1 125,59
Rio Doce 37.224.453,42 6,1 116,48
Sul de Minas 36.961.082,39 6,0 77,77
Triângulo 14.968.064,81 2,4 152,32
Minas Gerais 611.119.567,52 100,0 212,02
Fonte: Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento - Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão.
Gráfico 12. 2– Porcentagem de execução financeira na Rede de Cidades por programa. Região do Sul de Minas, 2013
Fonte: Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento - Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão.
Apoio para o desenvolvimento
municipal gestão e transferências de
recursos 53%
Cidades: espaços de integração
35%
Associativismo municipal:
fortalecendo a rede de cidades
11%
Outros 1%
149
UNIDADES DE SERVIÇOS
Em relação às unidades de serviço, o
Mapa 12.4 apresenta a localização das
unidades das entidades vinculadas ao
sistema: COPASA e COHAB. A relação
detalhada das unidades encontra-se no
ANEXO II deste Caderno.
Mapa 12. 4– Unidades de serviço da Rede de Cidades, 2014
150
Infraestrutura Logística
Virgínia Peloso, 2013. Fonte: Blog do Madeira, 2014.
A artista plástica Virgínia Peloso nasceu em Boa Esperança e vive hoje em
Varginha. Foi professora de pintura por muitos anos e participou do Circuito
Internacional de Arte Brasileira, que passou por vários países como Tunísia,
Itália e República Dominicana. Virgínia não apenas representa o Estado, mas
principalmente a cidade de Varginha, em prestigiados circuitos culturais da
Europa.
151
DIAGNÓSTICO
As informações sobre infraestrutura de
transportes terrestres aqui apresentadas
são baseadas em dados disponibilizados
pelo Departamento Nacional de
Infraestrutura e Transporte (DNIT)10 e
do Departamento de Estradas de
Rodagem de Minas Gerais (DER-MG)11.
As principais vias terrestres de acesso à
Região do Sul de Minas são as rodovias
BR-381, BR-459, BR-267, BR-369, BR-
460; as rodovias estaduais MG-290, MG-
456, MG-383, MG-862 e MG-179 (Figura
11.1).
A BR-381 é a principal ligação entre as
regiões metropolitanas de Belo Horizonte
e São Paulo. Forma um dos mais
importantes eixos de transporte de carga
e de passageiros de todo o Brasil,
passando por municípios de médio porte
como Lavras, Varginha, Três Corações,
Santa Rita do Sapucaí, Pouso Alegre e
Extrema, na região Sul de Minas. A
rodovia Fernão Dias dá acesso também à
BR 116, que liga o Rio de Janeiro à Bahia,
além de Vitória, passando por
Governador Valadares, no Vale do
Rio Doce. O nome da rodovia
homenageia o bandeirante Fernão Dias,
10 www.dnit.gov.br
11 www.der.mg.gov.br
que contribuiu para desbravar o território
de Minas Gerais no século XVII.
A BR-459 faz a conexão entre Poços de
Caldas, Pouso Alegre, Santa Rita do
Sapucaí e Itajubá, nas regiões Sul e
Sudeste de Minas. E a BR-267 Liga a BR
381, no Sul do Estado, a Juiz de Fora, na
Zona da Mata mineira.
A BR-369, por sua vez, é uma rodovia
federal diagonal brasileira. Anteriormente
conhecida como Rodovia dos Cereais, a
rodovia BR-369 inicia-se no
entroncamento com a BR-494, no
município de Oliveira em Minas Gerais, e
atravessa o estado de São Paulo e parte
do Paraná até a cidade de Cascavel. Entre
os municípios atravessados pela BR-369
destacam-se: Alfenas, Poços de Caldas,
São João da Boa Vista, Aguaí,
Pirassununga, Brotas, Jaú, Pederneiras,
Bauru, Ourinhos, Londrina, Apucarana,
Campo Mourão, Ubiratã e Cascavel. No
estado de São Paulo, a rodovia é
denominada primeiro em SP-215 e depois
SP-225.
Outra rodovia de grande importância é a
BR-460. Uma rodovia federal de ligação
brasileira no estado de Minas Gerais.
Com 84 km de extensão, a rodovia faz
parte do Circuito das Águas e liga a BR-
267 em Cambuquira à BR-354 em São
152
Lourenço. A rodovia está localizada na
Mesorregião do Sul e Sudoeste de Minas
e passa pelos municípios de Cambuquira,
Lambari, Jesuânia, Olímpio Noronha,
Carmo de Minas e São Lourenço.
Em relação às rodovias estaduais,
destacam-se aquelas com maior
importância para a integração da Região
do Sul de Minas. A MG-290, por
exemplo, tem 96 km de extensão,
localizada na mesorregião do Sul e
Sudoeste de Minas. Pela direção e sentido
que ela percorre, é considerada uma
rodovia transversal. Ela começa no
município de Pouso Alegre, no
entroncamento com a BR-459 e termina
no município de Jacutinga, na divisa com
o estado de São Paulo. É uma importante
ligação entre o Sul de Minas e a Região
Metropolitana de Campinas. Também dá
acesso ao município de Monte Sião ao
Circuito das Águas Paulista a partir do
entroncamento com a rodovia MG-459.
Analisando a malha ferroviária da Região,
destaca-se o Trem da Serra da
Mantiqueira e o Trem das Águas. O Trem
da Serra da Mantiqueira é um trem
operado pela regional Sul de Minas da
ABPF na cidade de Passa Quatro. O trem
parte da estação central de Passa Quatro
em direção a estação Coronel Fulgêncio,
localizada no alto da Serra da
Mantiqueira, próxima ao Grande Túnel,
na divisa de estados entre São Paulo e
Minas Gerais.
Outra linha que passa pela Região do Sul
de Minas é o Trem das Águas, operado
pela regional na cidade de São Lourenço.
O trem parte da estação central de São
Lourenço, KM 80 da ferrovia Minas &
Rio, segue então para Soledade de Minas,
localizada no KM 90 da ferrovia,
totalizando um total de 20 km de passeio
ida e volta.
Quanto ao transporte aéreo, os principais
aeroportos da região do Sul de Minas se
localizam em Varginha (Aeroporto Major
Brigadeiro Trompowsky), Poços de
Caldas (Aeroporto Embaixador Walther
Moreira Salles), Pouso Alegre, Passos,
São Sebastião do Paraíso e Caxambu.
153
Mapa 13. 1 – Principais modalidades de transporte na Região do Sul de Minas
154
EXECUÇÃO FINANCEIRA
A Rede de Infraestrutura, conforme
expõe o texto do Plano Mineiro de
Desenvolvimento Integrado (PMDI), tem
como objetivo dar um salto de qualidade
na infraestrutura de Minas Gerais para
dar sustentabilidade a um novo ciclo de
desenvolvimento. Para isso, pretende-se
melhorar e ampliar os serviços básicos de
energia, telecomunicações, transporte e
logística, além da infraestrutura social,
que inclui prédios escolares, hospitais,
postos de saúde, penitenciárias e
presídios.
Nesse sentido, segundo informações de
monitoramento do Sistema de
Informações Gerenciais e de
Planejamento – SIGPLAN, do Plano
Plurianual de Ação Governamental –
PPAG, na região do Sul de Minas, a
execução financeira total na Rede de
Infraestrutura em 2013 somou-se em
pouco mais de 174,4 milhões de reais, o
correspondente a um gasto de R$ 367,11
por habitante (Tabela 13.1).
Dentre os programas governamentais
executados no mesmo ano, o programa
“Minas Logística” se destaca por ter
representado a maior porcentagem de
execução financeira da Rede de
Infraestrutura, de 75% (Gráfico 13.1). O
programa visava aumentar a
competitividade logística do Estado por
meio da superação dos principais gargalos
da infraestrutura. Pelo programa, no ano
de 2013, 2.456 km de rodovia foram
mantidos em contrato de recuperação e
manutenção e 35 km de rodovia foram
pavimentados na região do Sul de Minas.
Destaca-se também o programa
“Aumento da capacidade e segurança dos
corredores de transporte”, o qual foram
destinados 14% dos recursos totais da
Rede de Infraestrutura na região do Sul
de Minas (Gráfico 13.1). O programa
tinha como finalidade aumentar a
segurança e a capacidade de transporte
das rodovias da malha viária estadual e
federal delegada. Na região do Sul de
Minas, em 2013, 14.664 pessoas foram
orientadas e capacitadas; 402 operações
foram realizadas para melhorar as
condições de operação do trânsito nas
rodovias estaduais; 26 praças de pesagem
mantiveram em funcionamento, com
vistas à melhoria da fiscalização do
transporte de cargas nas rodovias; e 52
dispositivos de controle de velocidade
foram instalados e monitorados.
Já o programa “Melhoria da
infraestrutura de transportes” foi o
terceiro a receber o maior montante de
recursos financeiros (5%) da Rede de
155
Infraestrutura (Gráfico 13.1). O
programa tinha como objetivo integrar o
transporte ao desenvolvimento urbano,
reduzir as deseconomias da circulação,
ofertar um transporte público eficiente e
de qualidade e contribuir para o
desenvolvimento econômico. Foram
construídos ou melhorados quatro
aeroportos localizados na região do Sul
de Minas em 2013.
156
Tabela 13. 1 – Execução financeira na Rede de Infraestrutura. Regiões de Planejamento e Minas Gerais, 2013
Região de Planejamento Rede de Infraestrutura
Realização Financeira Total (R$) % Per capita (R$)
Alto Paranaíba 57.037.286,90 3,7 661,79
Central 531.588.160,10 34,5 1.273,52
Centro-Oeste de Minas 99.046.705,64 6,4 780,15
Estadual 117.459.363,46 7,6 40,75
Jequitinhonha/Mucuri 112.167.128,08 7,3 303,77
Mata 95.563.192,01 6,2 229,08
Noroeste de Minas 49.349.078,80 3,2 618,41
Norte de Minas 78.919.209,95 5,1 160,26
Rio Doce 81.275.837,30 5,3 254,33
Sul de Minas 174.481.893,11 11,3 367,11
Triângulo 141.745.331,28 9,2 1.442,45
Minas Gerais 1.538.633.186,63 100,0 533,81
Fonte: Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento - Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão.
Gráfico 13. 1– Porcentagem de execução financeira na Rede de Infraestrutura por programas. Região do Sul de Minas, 2013
Fonte: Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento - Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão.
Minas logística 75%
Aumento da capacidade e
segurança dos corredores de
transporte 14%
Melhoria da infraestrutura de
transportes 5%
Outros 6%
157
UNIDADES DE SERVIÇOS
Em relação às unidades de serviço, o
Mapa 13.2 apresenta a localização das
Coordenadorias Regionais do DER. A
relação detalhada das unidades encontra-
se no ANEXO II deste Caderno.
Mapa 13. 2 – Unidades de serviço da Rede de Cidades, 2014
158
Quadro Natural
Alex Luizi, 1992. Fonte: Site Alex Luizi, 2014.
Alexandre Luizi Campos é natural de Poços de Caldas (MG). Teve iniciação
artística aos 15 anos e direcionou seus estudos à arte acadêmica, sua
orientação inicial foi seu avô. O artista segue a trajetória de sua família como
paisagista e realiza um trabalho de lógica visual de espaço e forma,
retratando a natureza.
159
QUADRO NATURAL
O texto aqui exposto se refere às
características naturais da Região do Sul
de Minas e é baseado nas informações
fornecidas pela Superintendência
Regional de Regularização Ambiental do
Sul de Minas (SUPRAM/SM), coletadas
em ferramentas de gestão e em estudos
apresentados em processos de
regularização ambiental.
Meio Físico
Aspectos Geológicos
O contexto geológico regional da Área
Sul de Minas apresenta grande
diversidade litológica, compreendendo
sete unidades geológicas: Associação de
Gnaisses e Granitos Diversos, Associação
Varginha-Guaxupé, Associação Araxá-
Andrelândia-Canastra, Grupo São João
del Rei, Coberturas Aluvionares, Rochas
Intrusivas Alcalinas e Granito Intrusivo.
A Associação de Gnaisses e Granitos
Diversos é composta por rochas que
estão generalizadamente distribuídas no
estado de Minas Gerais, sendo contínuas
no Centro-Sul e Nordeste, e
apresentando-se sob a forma dômica no
Norte do estado.
Esta unidade é composta por vários tipos
de gnaisses (bandados, cataclásticos, etc.)
e pegmatitos. Localmente ocorrem
rochas manganesíferas, anfibolitos, xistos,
cataitabiritos, rochas básicas e
ultrabásicas. Faixas quartzíticas ocorrem
com frequência, formando cristas. Os
minerais que compõem estes tipos
petrográficos são: quartzo, feldspato,
muscovita, biotita, anfibólios, granadas,
sillimanita, zircão e apatita.
Normalmente, todo o conjunto encontra-
se perturbado, localmente podendo
apresentar até cinco fases de
dobramentos, com pelo menos três
sistemas de falhas de direções distintas.
Os litotipos acham-se intemperizados,
resultando num manto de rocha
decomposta, onde os elementos
presentes nos minerais instáveis são
lixiviados, concentrando normalmente o
óxido de ferro e o quartzo. São raros os
locais onde a rocha gnáissica não
decomposta é aflorante, a não ser
localmente, ao longo dos rios e
cachoeiras.
Localizam-se nessa unidade alguns
municípios da região do sul de minas
como Campo do Meio, Campos Gerais,
Três Pontas, Boa Esperança,
Nepomuceno, Lavras, Perdões, Bom
Sucesso, Santo Antônio do Amparo,
Passa Quatro, Itanhandu, Nepomuceno,
160
Lambari, Santana da Vargem, Três
Pontas, Três Corações, Itutinga, São
Gonçalo do Sapucaí e Cambuquira.
A Associação Varginha-Guaxupé
localiza-se no extremo Sudoeste do
estado, sendo constituída essencialmente
por gnaisses, granitos, granulitos e
migmatitos diversos. A mineralogia é
genericamente constituída por quartzo,
feldspato/plagioclásio, micas, anfibólios,
cordierita, sillimanita, granada, zirconita e
epidoto.
Do ponto de vista estrutural, a
Associação Varginha-Guaxupé encontra-
se balizada ao Sul e ao Norte por falhas
de empurrão. O intemperismo cria nessa
unidade um espesso manto de rocha
decomposta, com preservação das
principais estruturas sob o manto
laterítico.
Localizam-se nessa unidade alguns
municípios da região do sul de minas
como Guaxupé, Botelhos, Andradas,
Jacutinga, Ouro Fino, Santa Rita de
Caldas, Alfenas, Areado, Paraisópolis,
Brasópolis, Itajubá, Maria da Fé,
Varginha, Ilicínea, Borda da Mata, Santa
Rita do Sapucaí, Paraguaçu, Machado,
São Gonçalo do Sapucaí e Minduri.
A Associação Araxá-Andrelândia-
Canastra corresponde a um conjunto
litossomático semelhante, distribuído
principalmente na região de Andrelândia,
Passos, Ibiá, Araxá, Tapira e ao norte do
Triângulo Mineiro, no Vale do Rio
Paranaíba.
As rochas que constituem esta unidade
são: muscovita-sericita-biotita-xistos,
gnaisses, calco-xistos, anfibólio-xistos,
grafita-xistos, granada-xistos, quartzitos,
lentes de calcário, filitos, rochas básicas e
ultrabásicas. Os minerais presentes nestas
rochas são: muscovita, sericita, biotita,
quartzo, feldspato, granada, calcita,
dolomita, anfibólios, grafita, plagioclásio,
epidoto, zirconita, apatita, sulfetos e
óxidos.
Nas áreas de litologia quartzítica o manto
de decomposição é praticamente
inexistente, enquanto que nas demais é
proeminente, com espessuras variadas,
atingindo localmente até 15 metros. No
aspecto estrutural, o conjunto encontra-
se dobrado, além de apresentar extensas
falhas de cavalgamento.
Localizam-se nessa unidade alguns
municípios da região do sul de minas
como Liberdade, São Lourenço e
Caxambu.
161
As rochas do Grupo São João del Rei
distribuem-se segundo uma faixa de
direção aproximadamente Leste-Oeste,
desde a cidade de Três Pontas, passando
por São João del Rei, e estendendo-se até
as proximidades de Barbacena.
Os tipos litossomáticos são constituídos
principalmente por filitos, metassiltitos,
xistos, metagrauvacas, calcários,
calcoxistos, metaconglomerados e
quartzitos, sendo comuns mantos de
intemperismo com até 10 metros de
espessura.
Os minerais constituintes desses litotipos
são principalmente quartzo, muscovita,
sericita, biotita, carbonatos, feldspatos,
anfibólios, granadas, zirconita e epidoto.
O conjunto apresenta um sistema de
falhas inversas que exibe uma direção
preferencial leste-oeste.
Localizam-se nessa unidade alguns
municípios da região do sul de minas
como Itutinga, Minduri, Três Corações ,
Bom Sucesso, Lavras e Varginha.
As coberturas aluvionares são
encontradas em toda região Leste de
Minas Gerais (afluentes do rio Doce e do
rio Mucuri) e na região Nordeste, na
bacia do rio Jequitinhonha.
São constituídas principalmente por
areias, argilas e cascalhos.
Freqüentemente as camadas argilosas
adquirem espessuras consideráveis,
principalmente quando associadas a
material carbonoso. De um modo geral,
o manto arenoso é pouco espesso,
enquanto as cascalheiras atingem metros
de espessura.
Localizam-se nessa unidade alguns
municípios da região do sul de minas
como Pouso Alegre, Cambuí Caxambu,
Minduri, Cambuquira, Ilicínea, Santana
da Vargem, Borda da Mata, Santa Rita do
Sapucaí e Brasópolis.
As Rochas Intrusivas Alcalinas se
localizam em Poços de Caldas, Tapira,
Araxá e Passa Quatro. Os principais
litotipos são sienitos, carbonatitos,
brechas e tufos vulcânicos. De um modo
geral, o manto de intemperismo atinge
profundidade superior a 100 metros. Em
Tapira e Araxá é raro identificar-se rocha
sã, o que acontece em Poços de Caldas e
Passa Quatro.
Localizam-se nessa unidade alguns
municípios da região do sul de minas
como Poços de Caldas, Andradas e
Botelhos.
162
Os Granitos Intrusivos localizam-se
principalmente nos extremos Nordeste e
Sudoeste do estado. Constituem-se
principalmente de granodioritos,
quartzomonzonitos, tonalitos e dioritos.
Compõem-se essencialmente de K-
feldspato, quartzo, plagioclásio, biotita e
muscovita. O manto de intemperismo
dessas rochas é pouco espesso, com total
predominância de exposição de rocha sã.
Localizam-se nessa unidade alguns
municípios como Cambuquira e
Lambari.
Aspectos Geomorfológicos
A Área da região do Sul de Minas
apresenta relevo compartimentado em
cinco unidades geomorfológicas:
Planaltos Dissecados do Centro-Sul e do
Leste de Minas, Serra da Mantiqueira,
Planalto Dissecado do Sul de Minas,
Depressão do Rio Grande e Depressão
Periférica Paulista.
Os Planaltos Dissecados do Centro-
Sul e do Leste de Minas ocupam
grande extensão no estado de Minas
Gerais, estendendo-se desde as
proximidades da Serra da Canastra, no
Sul, por todo o Leste e extremo
Nordeste, ultrapassando os limites
estaduais. Esta unidade engloba parte do
médio vale do rio Jequitinhonha, as
cabeceiras do rio Mucuri e a maior parte
da bacia do rio Doce, onde é dividida
pela Depressão Interplanáltica do Rio
Doce.
A dissecação fluvial atuante nas rochas
predominantemente granito-gnáissicas do
embasamento Pré-Cambriano, resultou
em formas de colinas e cristas com vales
encaixados e/ou de fundo chato, de
maneira generalizada em toda a extensão
dos planaltos. Entre as suas características
morfológicas, destacam-se os
alinhamentos de cristas na direção geral
N-S. Observam-se nesta área
condicionamentos tectônicos na
conformação do relevo, determinando
uma adaptação parcial da drenagem e um
alinhamento de cristas segundo as
direções preferenciais do Pré-Cambriano.
Localizam-se nessa unidade alguns
municípios da região do sul de minas
como Bom Sucesso, Perdões e Santo
Antônio do Amparo.
A Serra da Mantiqueira estende-se a
partir das cabeceiras do rio Camanducaia,
no Sul do Estado, pela divisa de Minas
Gerais com São Paulo e Rio de Janeiro, e
prossegue de modo descontínuo ao longo
da divisa entre Minas Gerais e Espírito
Santo.
As formas de relevo se caracterizam ora
por escarpas, muitas delas envolvendo
163
anfiteatros de drenagem, cristas
subparalelas, vertentes retilíneas, vales
encaixados e orientados por fraturas na
direção ENE-OSO, ora por altas colinas,
de topos arredondados, vertentes
côncavo-convexas e drenagem dendrítica.
A Serra da Mantiqueira apresenta as
altitudes médias mais elevadas do estado,
entre 1.200 a 1.800m.
Localizam-se nessa unidade alguns
municípios da região do sul de minas
como Paraisópolis, Brasópolis, Itajubá,
Maria da Fé, Passa Quatro, São
Lourenço, Santa Rita do Sapucaí,
Itanhandu e Liberdade.
O Planalto Dissecado do Sul de Minas
localiza-se no extremo Sul do Estado, e
estende-se para Norte em direção à Serra
da Canastra, tendo como limites na parte
ocidental o prolongamento da Depressão
Periférica Paulista e o Planalto da Bacia
Sedimentar do Paraná. Seus limites a
Leste são descontínuos, estando o
planalto fragmentado em blocos, devido à
abertura da Depressão do Rio Grande e
ao trabalho erosivo de seus principais
afluentes da margem esquerda, os rios
Sapucaí e Verde.
As formas de relevo apresentam-se como
colinas de topo arredondado, vertentes
côncavo-convexas e algumas planícies
aluvionares abertas, que constituem uma
superfície com altitudes predominantes
entre 1.000 e 1.100 m. Nas proximidades
do rio Grande são identificadas cristas
que atingem até 1.600 m, e que são, em
sua maioria, quartzíticas, seguindo um
alinhamento de direção SO-NE.
Localizam-se nessa unidade alguns
municípios como Varginha,
Nepomuceno, Ilicínea, Lambari, Borda
da Mata, Botelhos, Andradas, Santa Rita
de Caldas, Jacutinga, Ouro Fino, Poços
de Caldas e Areado.
A Depressão do Rio Grande ocupa
grandes extensões no Sul de Minas e
pequena parte do Triângulo Mineiro,
sendo um amplo compartimento
rebaixado de relevo, desenvolvido ao
longo da drenagem do rio Grande.
Em seu desenvolvimento esta unidade
isolou trechos do Planalto Dissecado do
Sul de Minas, e promoveu o recuo
erosivo das camadas areníticas e
basálticas da Bacia Sedimentar do Paraná.
O setor meridional da depressão,
caracterizado por um relevo de colinas
com altitude média de 1000 m, delimita-
se com a Serra da Mantiqueira, ao Sul,
com os Planaltos Dissecados do Centro-
Sul e do Leste de Minas, ao Norte e a
164
Leste, e com o Planalto Dissecado do Sul
de Minas, a Oeste.
Apresenta formas mistas de aplainamento
e dissecação fluvial, resultantes da
combinação de processos erosivos e
processos de dissecação do relevo pelos
cursos d´água, com formas tabulares,
pedimentos residuais, patamares
rochosos com vertentes ravinadas, e vales
encaixados desenvolvidos pelo
entalhamento linear (aprofundamento)
dos cursos d´água.
Localizam-se nessa unidade alguns
municípios da região do sul de minas
como Pouso Alegre, Santa Rita do
Sapucaí, São Lourenço, Alfenas,
Paraguaçu, Machado, Campo do Meio,
Campos Gerais, Boa Esperança, Santana
da Vargem, Três Pontas, Varginha, Três
Corações, São Gonçalo do Sapucaí,
Cambuquira, Lavras, Minduri e Caxambu.
A Depressão Periférica Paulista,
prolongamento da depressão
caracterizada no Estado de São Paulo,
ocupa uma área restrita do Sul de Minas,
na região de Guaxupé. As formas de
relevo predominantes são colinas de topo
aplainado, elaboradas em rochas
migmatizadas e granitizadas do
Complexo Varginha-Guaxupé, com
altitude média entre 800 e 900 m.
Caracteriza-se como depressão periférica
à Bacia Sedimentar do Paraná, limitada a
leste pelo Planalto Dissecado do Sul de
Minas.
Localizam-se nessa unidade alguns
municípios da região do sul de minas
como Guaxupé e Muzambinho.
Pedologia Regional
A Área da região do Sul de Minas é
caracterizada pela presença de cinco
classes pedológicas, compreendendo
desde solos bastante evoluídos, como os
Latossolos, a solos jovens, como os
Neossolos; apresentando solos
alumínicos (elevada saturação em Al+++),
solos distróficos (reduzida saturação em
bases - Ca++, Mg++, K+ e Na+) e solos
eutróficos (elevada saturação em bases).
As principais classes regionais de solos
são Latossolos Vermelho-Amarelos e
Vermelhos, Argissolos Vermelho-
Amarelos, Cambissolos, Neossolos
Flúvicos e Neossolos Litólicos.
Os Latossolos são solos muito evoluídos,
com perfis profundos e bem drenados,
onde o intemperismo intenso ocasionou a
perda significativa de bases e sílica, e
concentração relativa de ferro e alumínio.
O acentuado processo de intemperismo
leva à formação de argilas de baixa CTC
(Capacidade de Troca de Cátions),
165
predominando, na massa do solo, óxidos
e caulinita; e faz com que os Latossolos
sejam deficientes em nutrientes, com
baixa fertilidade natural, sendo em sua
maioria ácidos, com baixos teores de
cálcio, magnésio, potássio e fósforo, e
alta saturação em alumínio. De um modo
geral, são muito porosos, bastante
permeáveis e muito resistentes à erosão,
características decorrentes do elevado
grau de floculação e da constituição da
argila do solo.
Os Argissolos são normalmente
profundos ou medianamente profundos,
forte a moderadamente ácidos e desde
forte a imperfeitamente drenados.
São caracterizados por elevada
suscetibilidade à ação dos processos
erosivos, principalmente em virtude do
gradiente textural existente entre o
horizonte A e o horizonte B, que diminui
a capacidade de infiltração de água desses
solos, ocasionando o aumento da
enxurrada e conseqüente erosão.
Os Cambissolos são solos pouco
desenvolvidos, com horizonte B
incipiente, sendo normalmente rasos ou
medianamente profundos.
Devido ao seu estágio não muito
avançado de intemperismo, os
Cambissolos apresentam fraco
desenvolvimento de estrutura, com
capacidade de infiltração extremamente
limitada, e grau de agregação fracamente
desenvolvido, sendo, portanto, altamente
susceptíveis às perdas de solo por erosão.
Os Neossolos são solos jovens, pouco
profundos e com reduzida atuação dos
processos de pedogênese.
Compreendem solos constituídos por
material mineral ou por material orgânico
pouco espesso, com pequena expressão
dos processos pedogenéticos em
conseqüência de reduzida intensidade de
atuação destes processos, que não
conduziram, ainda, a modificações
expressivas do material originário;
características do próprio material, pela
sua resistência ao intemperismo ou
composição química; e do relevo, que
pode impedir ou limitar a evolução desses
solos.
Em virtude da atuação pouco expressiva
dos processos de formação dos solos,
não possuem estrutura bem desenvolvida,
apresentando, portanto, reduzida
capacidade de infiltração de água, sendo
altamente propensos à erosão.
Clima
A distribuição anual das precipitações na
região indica a ocorrência de um regime
pluviométrico tipicamente tropical, com
166
concentração de chuvas no verão e seca
no inverno.
O trimestre mais chuvoso,
correspondente aos meses de dezembro,
janeiro e fevereiro, contribui, em média,
com aproximadamente 50% do total
anual de precipitação. O trimestre mais
seco, correspondente aos meses de junho,
julho e agosto, contribui com
aproximadamente 6% da precipitação
total, evidenciando a ocorrência de duas
estações, seca e chuvosa, bem definidas.
Em geral, o balanço hídrico da região
indica um prolongado período de
excedente hídrico, com início em
setembro e término em junho; e um
déficit hídrico pouco pronunciado, em
julho e agosto.
A partir de setembro, a elevação da
precipitação na área permite uma
disponibilidade de água acima daquela
que é armazenada pelo solo e
evapotranspirada pelo solo e pelas
plantas, ocasionando um período de
excesso hídrico, responsável pela
saturação do solo pela água da chuva.
O prolongado período de excesso hídrico
da região do Sul de Minas faz com que o
armazenamento máximo (capacidade de
campo) de água no solo seja igual ao
armazenamento efetivo de outubro a
junho, evidenciando a elevada
disponibilidade de água no solo na área.
A classificação climática para a maioria
dos municípios de região Sul de Minas
(AYOADE, 1998) é Cwa, clima
temperado chuvoso e moderadamente
quente, onde o mês mais frio tem
temperatura média menor que 18 ºC;
com chuvas concentradas no verão,
estação na qual o mês mais quente tem
temperatura média maior que 22ºC.
Hidrografia
A maioria da área do Sul de Minas
localiza-se na bacia hidrográfica do rio
Grande, que nasce no Alto do Mirantão,
na Serra da Mantiqueira, no município de
Bocaina de Minas, a uma altitude próxima
de 1.980 m. Uma pequena parte se
encontra na Bacia Hidrográfica PCJ.
Grande parte do volume de água do rio
Grande é gerada nas nascentes, onde
ocorrem os maiores índices
pluviométricos da bacia. A maior
descarga específica média ocorre no rio
Sapucaí, afluente da margem esquerda,
com o valor aproximado de 25 l/s/km2.
Daí até o encontro com o rio Paranaíba a
descarga específica média vai diminuindo
até o valor em torno de 14 l/s/km2.
167
Os principais afluentes do rio Grande
pela margem esquerda são os rios
Aiuruoca, Capivari, Sapucaí, São João,
Carmo, Sapucaí (paulista), Pardo e Turvo;
e pela margem direita, os rios das Mortes,
Jacaré, Santana, Pouso Alegre, Uberaba e
Verde ou Feio.
Os principais rios que drenam a área são:
rio Pardo e seu afluente Mogi-Guaçu, rio
Sapucaí e seus afluentes Machado e
Verde, rio das Mortes e rio Jacaré.
O rio Pardo nasce na Serra do Brejinho,
no município de Ipiúna. É o maior
afluente do rio Grande pela margem
esquerda, ao qual se lança após um curso
de cerca de 529 Km. Apesar de nascer em
Minas Gerais, 84% do seu curso se
desenvolve no Estado de São Paulo. A
área de sua bacia hidrográfica é de 35.414
km2. Seu maior afluente é o rio Mogi-
Guaçu, que também nasce em território
mineiro.
O rio Sapucaí nasce na Serra da
Mantiqueira, a montante da vila
Jaguaribe, no estado de São Paulo, a uma
altitude aproximada de 1.750 m. A partir
das nascentes até a foz, no rio Grande,
seu curso tem um desenvolvimento
longitudinal de cerca de 405 km e uma
área de drenagem de 24.853 km2. Seus
principais afluentes são os rios Vargem
Grande, Sapucaí-Mirim, Lourenço Velho,
Machado, Verde, Cabo Verde e Claro.
O rio das Mortes nasce na Serra da
Mantiqueira, nas proximidades da divisa
dos municípios de Barbacena e Senhora
dos Remédios, a uma altitude aproximada
de 1.200 m. A área da bacia hidrográfica é
da ordem de 6.617 Km2. Seus principais
afluentes são os rios Elvas, Santo
Antônio, das Mortes Pequeno,
Pirapetinga e Carandaí.
O rio Jacaré nasce na Serra da Galga, no
município de São Tiago. Das nascentes
até a foz no rio Grande, seu curso tem
uma extensão de 126 km e uma área de
drenagem de 2.516 km2.
De acordo com dados do projeto “Águas
de Minas” do Instituto Mineiro de
Gestão das Águas (IGAM, 2005), o
Índice de Qualidade das Águas (IQA) –
média anual de 2004 – foi classificado
como Bom na média da bacia do rio
Grande.
Meio Biótico
O Sul de Minas Gerais é uma região
caracterizada por um mosaico
vegetacional, compreendendo fragmentos
de Mata Atlântica (floresta estacional
semidecidual) e de cerrado (Eiten, 1982).
Este dois biomas estão incluídos entre as
168
áreas que abrigam extrema diversidade
biológica e elevados índices de
endemismo, denominadas “hotspots”
mundiais (Mittermeier et al. 1999).
Nos últimos vinte anos, estudos
florísticos e fitossociológicos nas áreas do
bioma Mata Atlântica, bem como análises
comparativas entre eles, contribuíram
para o conhecimento da flora local e
padrões de distribuição geográfica das
espécies (e.g. Oliveira-Filho & Ratter
1995; Lima & Guedes-Bruni 1997;
Thomas et al. 1998; Oliveira-Filho &
Fontes 2000; Oliveira-Filho et al. 2005).
Entretanto, muitos estudos ainda
precisam ser feitos concomitante às ações
de conservação, pois as áreas de floresta
Atlântica estão hoje restritas a pequenos
fragmentos isolados, restando poucas
áreas contínuas. No estado de Minas
Gerais, uma das áreas mais importantes
do bioma é a Serra da Mantiqueira, tendo
sido criada recentemente uma proposta
de corredor ecológico para esta região.
Para o bioma cerrado, comparações
florísticas entre as diferentes áreas de
ocorrência também já foram publicadas
(Ratter & Dargie, 1992; Ratter et al. 1996).
A situação do cerrado é crítica nesta
região, estando a maioria das áreas
bastante degradadas e empobrecidas na
sua composição florística.
Os fragmentos florestais da região do Sul
de Minas sofrem impactos do fogo, que
ainda é usado por pecuaristas da região,
pisoteio de gado e acentuado efeito de
borda, já que a maioria deles é muito
pequena (< 100 ha) (Pereira 2003; Silva et
al. 2005).
Flora
A região do Sul de Minas, foi coberta em
sua maior parte pela floresta atlântica
sensu lato. Entretanto, as florestas da
região, e mais especificamente, foram
quase totalmente destruídas para
implantação das lavouras de café e
pastagens. Como consequência, existem
pequenos remanescentes florestais,
geralmente em topos de morro. A
paisagem atual é uma matriz fragmentada,
onde ocorrem florestas em diferentes
estágios sucessionais, rodeadas por
pastagens e campos naturais ou
antropizados. A principal fisionomia de
floresta ocorrente na área é a floresta
estacional semidecidual submontana (de
300 a 400 m de altitude) e montana (400 a
1500 m de altitude). Além das florestas,
ocorrem manchas de cerrado na bacia do
Rio Grande e áreas de campo rupestre e
campos de altitude (altos da Serra da
Mantiqueira).
169
A alta riqueza de espécies arbóreas da
região provavelmente está relacionada
com a grande variação ambiental, uma
vez que existem ambientes de florestas
semidecíduas baixo-montanas e
montanas. Além disso, por ser uma
grande bacia de drenagem, existem
muitos fragmentos de matas ripárias, com
diferentes níveis de drenagem do solo, e
consequentemente de disponibilidade
hídrica, favorecendo a diversidade de
habitats (Pereira 2003). A vizinhança
com formações vegetais distintas, como o
cerrado, também favorece a diversidade
de espécies, já que existem espécies que
ocorrem tanto em florestas como no
cerrado (Botrel et al. 2002).
Fauna
A região Sul do Estado de Minas Gerais,
geograficamente está sob o domínio do
bioma Mata Atlântica, apresentando
eventualmente manchas de vegetação
onde se encontram espécies exclusivas de
ambientes abertos (bioma Cerrado).
Mastofauna
Segundo o Inventário Florestal de Minas
Gerais, publicado em 2005, em Minas
Gerais existe cerca de 19 milhões de
hectares de mata nativa, número que
corresponde a 33% do território do
Estado, e que uma parcela mínima dessa
cobertura corresponde às áreas
remanescentes de matas ombrófilas o que
sugere tratar-se de ambientes
extremamente vulneráveis e ao mesmo
tempo de vital importância para a
manutenção dos estoques silvestres,
configurando-se talvez como um dos
últimos refúgios chaves para fauna
regional (IEF, 2005).
A despeito de toda tentativa de melhoria
dos instrumentos de monitoramento da
cobertura vegetal e combate ao
desmatamento, as taxas de perda da
cobertura vegetal nativa ainda persistem.
Nesse contexto é que as unidades de
conservação localizadas na região
assumem papel essencial na conservação
da rica diversidade biológica regional. A
relevância da função dessas UC‟s é
demonstrada através da ocorrência de
espécies aparentemente mais vulneráveis
a caça e ao desmatamento, como a anta,
queixadas e onça-pintada, no interior de
unidades de conservação de proteção
integral, como o caso do PARNA do
Itatiaia MG/RJ.
Avifauna
Nas regiões tropicais os hábitats
perturbados ou secundários são
importantes para muitas espécies de aves,
tanto residentes, como base permanente
ou para uso de recursos em curto período
170
(Blake et al., 1990, Blake e Loiselle 1991),
como para migratórias (Martin, 1985,
Blake e Loiselle, 1991, 1992).
O Sul de Minas Gerais é uma região ainda
pouco conhecida com relação à sua
avifauna. Mais recentemente, autores
como: D‟Angelo Neto, 1996; D‟Angelo
Neto et al., 1998; Vasconcelos, 1999;
Ribon, 2000, têm procurado caracterizar
a avifauna do Sul de Minas Gerais.
Contudo, estes estudos ainda são pouco
expressivos em função da amplitude e da
diversidade de microhabitats da região
(Veja Eiten, 1982).
Embora vários trabalhos tenham sido
feitos, desde a década passada, com vistas
à elaboração de estudos de impacto
ambiental (EIAs) para vários
empreendimentos na região, os dados
oriundos dos mesmos, em sua maioria,
continuam não-publicados e são de difícil
acesso ou utilização por pesquisadores.
Petit e Petit (2003) estudaram a
importância de várias áreas cultivadas
para a conservação de aves neotropicais,
reconhecendo que plantações que
conferem um grau de sombreamento ao
ambiente (ex. café) são importantes por
abrigar espécies relacionados a diferentes
ambientes, entre elas florestais
generalistas e especialistas de arbustos e
áreas abertas.
Como exemplo, Vasconcelos et al.(2002)
relata a ocorrência de espécies de aves
nos município de Lavras, Bom Sucesso,
Ijaci, Perdões e Itumirim, Sul do estado
de Minas Gerais do total 8.7% são
endêmicas da Mata Atlântica e 2.1%
restritas ao Cerrado. As matas da região
também abrigam espécies florestais
consideradas restritas à região do Cerrado
(Silva, 1995).
Estudos têm mostrado que florestas
secundárias na Mata Atlântica, como as
encontradas na área do sul de Minas,
podem abrigar comunidades de aves
ricas, diversificadas e bastante similares
àquelas de florestas primárias.
Protomastro (2001) também registrou em
florestas secundárias em diferentes
estágios de sucessão, maior riqueza de
espécies que a floresta primária. Neste
tipo de hábitat pode-se encontrar maior
abundância de espécies de clareira, borda
de mata e ambientes alterados, devido à
coexistência de espécies de interior de
mata e espécies de ambientes de estágios
sucessionais iniciais.
Por ser uma área que apresenta espécies
de aves ameaçadas, além de endemismos
de dois “hotspots” mundiais, Mata
Atlântica e Cerrado e uma intensa
descaracterização da vegetação original
(Mittermeier et al., 1999), sugere que
171
esforços conservacionistas sejam
investidos na região.
Lopes (2006) ressalta que embora a região
de Varginha e Elói Mendes (Sul de Minas
Gerais) localize dentro dos limites de
distribuição original da Mata Atlântica
(Drummond et al., 2005), a maioria das
espécies registradas é típica de ambientes
abertos e alterados. Estas espécies
apresentam geralmente baixa
dependência florestal, baixa
especificidade de habitat, baixo índice de
vulnerabilidade e grande tamanho
populacional o que pode indicar o
elevado grau de alteração da cobertura
vegetal original.
Herpetofauna
A região do sul de Minas possui grande
variação altitudinal e fitofisionômica,
como áreas características do bioma Mata
Atlântica, com Florestas Ombrófilas e
Semideciduais e outros trechos com
fisionomia de Cerrado, Campos
Rupestres e de Altitude. Esta variação
fisionômica reflete diretamente na
composição e diversidade de espécies,
ocorrendo na região tanto as espécies
consideradas de ambientes abertos e
quanto as de ambientes fechados.
Segundo estudos, várias espécies dentre
os anfíbios, apresentam decréscimo em
sua população, a maioria destas ocorrem
em ambientes de mata e possuem
distribuição restrita a região sudeste entre
os estados de Minas Gerais, São Paulo e
Rio de Janeiro.
Todas as serpentes registradas vivem em
zonas rurais e periferias de grandes
cidades, estando também associadas a
áreas cultivadas (Seben, 1996; Mello,
2001).
Estrutura Produtiva e de Serviços
As atividades agropecuárias e o turismo, a
primeira com predomínio da cultura do
café e da pecuária leiteira, e o segundo
apoiado na localização de parte da região
no chamado Circuito das Águas,
constituíram a base econômica da maioria
dos municípios pertencentes à área de
estudo até meados da década de 1970.
A indústria regional apresenta taxas
elevadas de expansão a partir deste
período, favorecida por sua localização
estratégica entre os três maiores pólos
regionais - São Paulo, Rio de Janeiro e
Belo Horizonte - e a dotação de
incentivos fiscais, a atividade industrial se
expande na região. Alguns municípios
apresentam atividade industrial dinâmica
favorecida pela disponibilidade de infra-
estrutura, a localização de centros de
172
ensino de pesquisa modernos e a
localização privilegiada em relação aos
pólos regionais e nacionais.
A pauta produtiva agropecuária
apresenta-se bastante diversificada, com
lavouras comerciais importantes, entre
elas destacando-se a fruticultura e a
olericultura. Pequenas áreas irrigadas são
encontradas em vários municípios.
As atividades minerárias existentes em
diversos municípios, apontam para
formas de exploração artesanal das
rochas quartzíticas, o que constitui um
quadro típico de subsistência e com a
exploração por grandes empresas como a
Alcoa. Destacam-se também as
tradicionais atividades de explotação das
águas minerais em São Lourenço,
Cambuquira, Caxambu, Lambari e Passa
Quatro.
As possibilidades de exploração do
turismo rural têm feito parte do processo
de retomada econômica da região, por
meio da atuação de instituições de
fomento. Além dessa expressão do
turismo rural, os municípios de entorno
do reservatório de Furnas apresentam
vários atrativos (esportes náuticos,
relevância paisagística, pesca, ecoturismo
etc.). Entretanto, esta exploração tem
sido muito localizada. A maioria dos
municípios do entorno do lago de
Furnas, passadas quase quatro décadas do
enchimento do reservatório, preservam
suas antigas tradições culturais, muito
mais ligadas a um horizonte de
montanhas do que à comercialização de
suas praias.
173
Comitê Regional
Amilcar de Castro. Fonte: Portal Cultural Caleidoscópio, 2014.
Nascido na pequena cidade mineira de Paraisópolis, Amilcar de Castro
(1920-2002) é um dos artistas mais importantes da cultura brasileira.
Amilcar ganhou notoriedade com sua técnica de corte e dobra de aço, com
placas tratadas visualmente como se fossem folhas de papel. Daí a impressão
de leveza dessas esculturas que, apesar de parecerem suspensas no espaço,
chegam a pesar muitas toneladas.
174
COMITÊ REGIONAL
O Comitê Regional do Sul de Minas
reúne entre os seus membros alguns dos
participantes mais engajados do Projeto,
o que significa não só uma participação
ativa em todas as reuniões, como também
uma cobrança muito grande sobre a ação
do Estado na região. Logo na primeira
reunião, foi destacado, por exemplo, o
alto nível de exigência da população local
com relação aos serviços públicos,
proveniente, principalmente, da grande
influência exercida pela capital paulista
sobre os municípios da região. Com um
índice de desenvolvimento muito
superior a grande parte das regiões do
Estado, a maior reivindicação dos
membros é uma atenção maior do Estado
em áreas nas quais a situação da região é
superior às demais, mas em que a história
recente tem demonstrado um
agravamento nos últimos anos. É o caso
da segurança pública, que em comparação
às outras regiões tem índices muito bons
no Sul de Minas, mas que tem percebido
recentemente um aumento significativo
da criminalidade e do uso de drogas.
Por outro lado, como principais vocações
apontadas pelo Comitê, a agropecuária
coloca a região como a principal
produtora de café do país e o turismo faz
do Sul de Minas um dos destinos mais
procurados de Minas Gerais. Com uma
série de municípios pólo localizados
muito próximos uns dos outros e a
execução de programas como o Pró-MG
e o Caminhos de Minas, a produção sul-
mineira é facilmente escoada pelas
rodovias e o acesso às cidades turísticas é
cada vez melhor. Uma das preocupações
mais recorrentes nas reuniões, a extensa
malha rodoviária da região gira em torno
da BR-381, que liga São Paulo a Belo
Horizonte e, administrada pelo
Consórcio Fernão Dias, é hoje modelo de
atendimento e conservação no Brasil.
Todavia, se por um lado a ligação
rodoviária é um dos principais atrativos
da produção e do comércio na região, por
outro ela é rota fácil para os criminosos
que fogem do Estado de São Paulo e é
responsável por um grande número de
acidentes rodoviários, que por sua vez,
impactam decisivamente na demanda por
leitos da Rede de Urgência e Emergência
do Sul.
Com objetivos muito bem definidos
desde a primeira reunião, os participantes
procuraram discutir durante esses dois
anos de Projeto questões como a baixa
qualificação da mão de obra, os baixos
salários oferecidos pelas empresas e a
situação de imigrantes que chegam para
atender às demandas sazonais do setor
cafeeiro. Além disso, também permearam
os debates como possíveis objetos da
ação intersetorial desenvolvida no Estado
175
em Rede, a retenção da mão de obra
formada na região, que tem muitas
universidades de qualidade formando
profissionais que procuram o mercado de
São Paulo, pela facilidade de acesso e
atratividade dos salários, a melhoria da
qualidade de vida no campo, o
atendimento socioeducativo de jovens
infratores e a violência doméstica.
Resultado da soma entre o envolvimento
de seus membros e a discussão de temas
centrais para a região, surgiram no
Comitê várias parcerias de sucesso, como
por exemplo, as campanhas “Proteja” e
“Romper o Silêncio”, nas quais
participaram a SEDESE, o DER e as
Polícias, na mobilização e conscientização
da população sul-mineira.
• 1ª reunião – 16/02/2012 – Varginha
No dia 29 de março de 2012 foi realizada
a primeira reunião do Comitê Regional
Sul de Minas, no auditório da unidade
compartilhada do Governo de Minas na
cidade, na qual compareceram todos os
membros empossados em fevereiro
daquele ano.
Após a abertura dos trabalhos,
destacando-se a relevância da participação
e comprometimento de todos e
solicitando aos presentes que se
apresentassem, foi feita uma breve
apresentação dos pilares do Projeto, das
instâncias de governança, do fluxo de
atividades e do trabalho intersetorial
como comportamento indispensável às
ações de governo.
Em seguida foi pedido aos membros que
apresentassem as 3 (três) principais
características da Região Sul de Minas.
Foi consenso entre os participantes o
reconhecimento da região pelo
desenvolvimento avançado e pela grande
influência da capital paulista sobre os
municípios do Sul. Resultado disso, a
população regional é bastante exigente
com relação aos serviços públicos, haja
vista o incômodo gerado em 2011 pela
ocorrência de 3 (três) homicídios em
Poços de Caldas, o que em termos
absolutos é pouco, mas que diante do
histórico da região torna-se um número
grande. Outra característica citada foi a
força da agropecuária local e a
proximidade entre os municípios,
divididos em pólos bem definidos. Na
saúde, a insuficiência da oferta de leitos
de UTI se agrava pelo grande fluxo na
BR-381, cujos acidentes demandam uma
rede de saúde estruturada e completa.
A saúde pública ainda é afetada pelo uso
de drogas, que apesar de ainda estar
muito aquém das regiões mais
complicadas de Minas, observou um
crescimento exponencial nos últimos
anos, especialmente se considerados os
resultados da região ano a ano. Muitas
vezes ligada ao consumo de drogas, a
176
criminalidade na região é uma das
menores do Estado, mas ao mesmo
tempo uma das que mais cresceu entre
2010 e 2011. Além do déficit de vagas no
sistema prisional e do aumento da
violência na zona rural, a região ainda
sofria por ser a única do Estado ainda
sem uma Unidade Socioeducativa para
internação e tratamento de jovens.
Apesar dos bons resultados alcançados
com a integração das polícias, o
diagnóstico era de que faltava integração
entre os órgãos, para ações efetivas de
prevenção e conscientização.
Apesar dos problemas enfrentados pelo
sistema de Defesa Social, já existiam
conselhos tutelares em todos os
municípios da região Sul de Minas, mais
de 20 conselhos da mulher e uma
integração importante da SEDESE com a
Saúde, a Educação e as Polícias.
Com relação às estradas, foi citada a
importância do Pró-MG na recuperação
das estradas locais e do Caminhos de
Minas no asfaltamento de estradas rurais.
Além de facilitar o escoamento da
produção rural, ambos os programas
melhoraram as rotas escolares e
aumentaram o acesso da população rural
às cidades.
Outro consenso foi o alto potencial
turístico da região, voltado
principalmente para o Lago de Furnas,
cuja extensão abrange 31 municípios do
Sul. No entanto, apesar da dinamicidade
proporcionada pelo turismo local e pelo
grande número de universidades
instaladas na região, havia o problema da
baixa qualificação profissional da
população regional. Isso porque os
salários são baixos e os estudantes
universitários acabam prejudicando as
cidades, na medida em que fazem uma
verdadeira bagunça enquanto estão
estudando e voltam aos seus locais de
origem depois de formados.
Outro destaque foi feito ao PROERD
(Programa Educacional de Resistência às
Drogas e à Violência), que deu bons
resultados no Sul, aos Estágios no Ensino
Médio e à Educação Profissionalizante,
para garantir a inserção do jovem no
mercado de trabalho, e à Escola de
Tempo Integral, como meio de aumentar
o acesso da população carente à educação
de qualidade e ao lazer.
Por fim, os participantes ressaltaram
questões como os incêndios florestais e o
período entre safras, no qual os migrantes
de outras regiões do Brasil e de Minas,
que chegaram para a colheita
principalmente do café, voltam a ficar
sem emprego e acabam contribuindo para
o aumento da violência e do uso de
drogas.
Depois da abertura aos participantes para
a definição das principais características
da região Sul de Minas, foi apresentado o
177
organograma e a lógica de ação do
Estado em Rede, com destaque para a
priorização da estratégia governamental e
para os objetivos e redes dos quais saíram
os programas e ações. Divididos em redes
de desenvolvimento integrado, foram
apresentados o diagnóstico da região Sul
de Minas e os indicadores vinculados a
cada objetivo estratégico do PMDI.
Após a apresentação das estatísticas e
indicadores para a região Sul de Minas, os
participantes foram convidados a refletir
se as informações apresentadas
coincidiam com a sua percepção da
realidade local. Além disso, foram
levantadas questões sobre quais fatores
contribuem para alterar esses indicadores
e de que forma a atuação de cada um
pode colaborar para melhorá-los.
A partir daí, foram destacados diversos
pontos que perpassam a educação, o
trabalho, a juventude, o turismo, as
estradas, a agropecuária, o saneamento, as
drogas, a criminalidade, a saúde e a
violência doméstica.
A síntese das principais discussões sobre
os grupos de redes são apresentadas a
seguir.
Redes de Educação e
Desenvolvimento Humano, de
Tecnologia e Inovação e Identidade
Mineira
• Para os membros, há baixa
perspectiva de futuro para os estudantes,
fruto de um desinteresse crônico dos
alunos do ensino médio, que por sua vez
é resultado da baixa qualificação dos
professores, do baixo estímulo dos pais,
do alto índice de alcoolismo e do uso de
droga entre os jovens e da necessidade de
começar a trabalhar muito cedo. Para
superar o problema, destaque para a
infraestrutura de esportes, o Poupança
Jovem e o Reinventando o Ensino
Médio, que surgem como opções de
renda e ocupação para o jovem. Além
disso, foi citada a necessidade de articular
as ofertas de estágio para estudantes do
ensino médio e os cursos
profissionalizantes pelo sistema S, com
campanhas de divulgação e
conscientização dos alunos.
• Foi dado o exemplo do Programa
Educação e Cidadania, Um Novo
Amanhecer, que oferece escola em tempo
integral a alunos em situação de
vulnerabilidade social de comunidades
carentes e filhos de pais e mães presos; a
importância de projetos voltados ao
empreendedorismo juvenil, para reter,
sobretudo, a mão de obra formada no
grande número de universidades
instaladas no Sul; e os problemas em
absorver os migrantes sazonais que
chegam para o trabalho nas lavouras do
178
café, mas que ficam desempregados no
período entre safras e carregam famílias
inteiras.
• A necessidade de profissionais de
assistência social para lidar com os
estudantes envolvidos no álcool e nas
drogas foi outro ponto que teve destaque
e, em seguida, a discussão voltou-se para
o potencial turístico da região, que sofre
com entraves como a baixa remuneração,
os danos ambientais, a precariedade do
acesso rodoviário e a substituição do
turismo tradicional pelo turismo
ecológico concentrado no Lago de
Furnas.
Redes de Infraestrutura,
Desenvolvimento Rural e
Desenvolvimento Sustentável e de
Cidades
Surgiram nas discussões características
fortes da região Sul de Minas, como a
agropecuária, especialmente ligada ao
café, que oferece emprego sazonal e
temporário e a influência da malha viária
regional, puxada pela rodovia Fernão
Dias, que interfere em diversos setores.
• Para os membros, os programas
de certificação do café tem contribuído
na difusão e na valorização dos produtos
ambiental e socialmente corretos, mas
ainda é preciso uma série de ações e
articulações para adequação do cardápio
escolar, qualificação dos agricultores
familiares, ampliação dos mercados e a
melhoria da qualidade de vida no campo,
com infraestrutura e educação de
qualidade aos produtores e suas famílias.
Além disso, apontou-se a necessidade de
investir em segurança rural e melhorar a
gestão dos resíduos sólidos que vem
sendo negligenciada nos últimos anos, a
despeito dos bons resultados do
saneamento e do tratamento de esgoto.
• Por fim, com relação às rodovias
do Sul, o diagnóstico foi de que trechos
importantes tem sido esquecidos. Para
eles, é preciso que a definição dos trechos
seja feita com a participação das regionais
para que as escolhas levem em
consideração a importância da estrada
para o escoamento da produção regional.
Redes de Atendimento à Saúde,
Desenvolvimento Social, Proteção,
Defesa e Segurança
• A questão das drogas foi uma das
mais abordadas, em razão de um número
crescente de crianças e adolescentes
envolvidos em crimes de baixa gravidade,
ligados principalmente ao consumo do
crack. Segundo eles as drogas tem sido
uma porta de entrada para crimes mais
graves e causa recorrente de internações
na região. Com uma estrutura prisional
insuficiente, a região vem sofrendo com o
aumento desenfreado de crimes violentos
e com a falta de uma rede de proteção
179
estruturada para receber e recuperar esses
jovens. Por outro lado, enquanto as
polícias convivem com o baixo efetivo,
ganham força na região as organizações
criminosas paulistas e o tráfico
intermediado por adolescentes e jovens.
Além de um trabalho de prevenção e
conscientização, foi destacada a
importância dos centros socioeducativos,
que só não têm sede na região Sul de
Minas. Importante nos centros urbanos, a
violência tem chegado também muito
forte no campo, onde as drogas fazem
reféns produtores e jovens e o poder
público sofre com a falta de recursos e a
ausência de programas e ações de
governo.
• Foi colocada ainda a deficiência
da rede de urgência e emergência,
agravada pelos acidentes ocorridos na
Fernão Dias, e da necessidade de mais
investimento em saúde, com destaque
para os procedimentos de alta
complexidade, as campanhas e aulas de
primeiros socorros e o Programa Saúde
da Família, que reduz a mortalidade
materna e infantil.
• No final da discussão foi
destacada a questão da violência
doméstica, que apesar de evoluir
significativamente nos últimos anos,
precisa de ações coordenadas e
intersetoriais, que garantam o
envolvimento da educação e da
assistência social, a capacitação de
conselheiros tutelares, a integração entre
a Justiça e o Ministério Público e a
articulação de órgãos como a Polícia Civil
e a Secretaria de Estado de
Desenvolvimento Social.
Na sequência, foi dado início à
capacitação em planejamento, a partir da
apresentação de conceitos básicos do
planejamento estratégico, do orçamento,
dos Programas Estruturadores e da
gestão governamental. Em seguida, foi
detalhada a legislação competente e os
critérios legais para elaboração dos
instrumentos de planejamento no Estado
de Minas: o Plano Mineiro de
Desenvolvimento Integrado – PMDI, o
Plano Plurianual de Ação Governamental
– PPAG, a Lei de Diretrizes
Orçamentárias – LDO e a Lei
Orçamentária Anual – LOA. Além da
definição das vigências e prazos, a Lei
Maior do Estado vincula os instrumentos
de curto, médio e longo prazo, numa
iniciativa pioneira e modelo no Brasil e
no mundo.
Por fim, foram detalhadas a estrutura e
metodologia do PMDI, cujo objetivo
maior é “tornar Minas o melhor estado
para se viver”. Construído em torno de 4
pilares – prosperidade, qualidade de vida,
sustentabilidade e cidadania – o Plano é
composto por 11 redes de
desenvolvimento integrado, que por sua
180
vez são constituídas por uma meta
síntese, várias estratégias e uma série de
objetivos estratégicos. Enquanto as
estratégias representam os meios através
dos quais o Estado deve alcançar a meta
síntese, os objetivos estratégicos são
resultados que se busca atingir,
mensurados por indicadores e metas que
devem evoluir nos 20 anos de horizonte
do PMDI. A ligação com o PPAG se dá
na construção dos Programas e Projetos
governamentais, na medida em que cada
programa deve se inserir em uma ou mais
redes e buscar alcançar um ou mais
objetivos estratégicos.
• 2ª reunião – 20 e 21/06/2012 – Poços
de Caldas
A segunda reunião do Comitê Regional
Sul de Minas aconteceu nos dias 20 e 21
de junho de 2012, na sede do
SEST/SENAT de Poços de Caldas, à
Avenida Geraldo C. Abrantes, nº 200.
Durante a abertura, depois da
apresentação da pauta, a SEDESE levou
ao conhecimento de todos os bons
resultados alcançados na campanha
“Proteja” e “Romper o Silêncio”. O
sucesso da iniciativa foi fruto da
participação do DER, PM e PC na
mobilização dos atores, na organização
dos encontros e na distribuição de
adesivos. Assim como em outro
programa, no qual a SEDESE teve o
apoio da SES e da SEE, a parceria entre
os órgãos foi feita de forma pioneira e
efetiva, com envolvimento dos órgãos e a
criação de um canal de comunicação que
permanece até hoje.
Depois que cada participante se
apresentou para o grupo, explicitando a
sua área de atuação e falando
rapidamente sobre as reuniões realizadas
junto aos demais regionais, foi feita a
contextualização do projeto e a retomada
do que foi discutido na primeira reunião
do Comitê Regional Sul de Minas. Em
seguida, foram dadas as devolutivas da
Câmara Multissetorial, que após receber a
sistematização de tudo que foi discutido e
apontado na reunião anterior, deu alguns
caminhos e algumas respostas sobre o
que já vinha sendo feito e do que ainda
estava por vir para o Sul.
Foram levadas informações sobre o
“Jovem Aprendiz”, que, segundo a
SEDESE, não garante o atendimento de
quem necessita, já que as empresas
acabam contratando filhos de
funcionários ou indicações de pessoas
próximas. A solução, para eles, seria a
abertura de um cadastro de jovens pelo
SINE e a disponibilização dessas
informações às empresas. Foi informado
que essa possibilidade já havia sido
conversada com o Ministério do
Trabalho e Emprego – MTE e que seria
181
possível a partir de uma discussão entre
SINE e SEDESE.
Com cerca de 800 inscritos na região Sul
de Minas, o Programa de Educação
Profissional – PEP foi citado pela
Educação como exemplo de bons
resultados. Todavia, enquanto o Sistema
S tem feito um trabalho excelente, a
qualidade das escolas e seus professores
foi alvo de críticas severas da SEE.
Ainda nesse contexto, foram discutidos o
PRONATEC, cujos critérios não
atendem à maioria dos municípios
mineiros, e o Reinventando o Ensino
Médio, no qual as escolas podem sugerir
cursos profissionalizantes ao corpo
discente. Segundo os presentes, o Estado
vinha discutindo os critérios com o MEC
e preparando, junto com o Escritório de
Prioridades Estratégicas – EPE, um
planejamento estratégico dos cursos de
qualificação do Estado, de maneira
regionalizada e adequada à demanda e
oferta locais.
Segundo o representante da SEDRU, era
preciso buscar investimentos que gerem
demanda por mão de obra, de forma que
os empregos gerados sejam ocupados por
trabalhadores da região Sul de Minas.
Foram destacados os Arranjos
Produtivos Locais – APL, como
potenciais meios de auxiliar as demandas
regionais de qualificação profissional.
Para o representante da SETOP, a
demanda dos setores de transportes e
construção civil não vinha sendo
atendida, principalmente pela grande
dificuldade de contratar técnicos
especializados em áreas como topografia
e edificações. Em resposta, o
representante da SEE afirmou poder
sugerir alguns cursos para a educação
profissional, dentre os quais poderiam
estar as demandas apresentadas pela
SETOP. Com as mesmas dificuldades, a
representante da Saúde indicou que não
havia demanda pelos cursos de auxiliar de
enfermagem, porque os hospitais já
procuram médicos especializados e mais
avançados.
Outro grande dificultador é a diferença
salarial média entre a Região Sul de Minas
e o Estado de São Paulo. A despeito dos
bons resultados da região no quesito
qualidade de vida, o pequeno porte dos
municípios e o problema dos baixos
salários tornam a região muito pouco
competitiva diante das oportunidades na
economia paulista. Além de um comércio
muito pouco expressivo, a maioria dos
municípios do Sul são extremamente
dependentes do setor primário e têm
grandes dificuldades na geração de receita
própria.
Para o representante da SEMAD a
solução seria a implantação em Minas do
Zoneamento Industrial do Estado,
182
apresentado em Sorocaba com a proposta
de direcionar as empresas para as regiões
onde o Estado tem maior interesse em
desenvolver. Além de atrair mão de obra
qualificada para a região e dinamizar a
economia local, o zoneamento poderia
ser desenvolvido por iniciativa do Comitê
Regional.
No que se refere ao tratamento de
resíduos sólidos, o representante da
SEDRU reforçou a importância dos
consórcios públicos, mas ponderou que
não pode obrigar o município a se
consorciar. Apesar das multas e da
fiscalização constante pelo Ministério
Público, é preciso uma sensibilização
política, com a ajuda inclusive do Comitê
Regional.
Por fim, com relação ao potencial
turístico da região Sul de Minas, a
Educação defendeu a regionalização do
turismo, com a divulgação e a promoção
dos chamados circuitos.
A eleição dos objetivos estratégicos
prioritários para a região Sul de Minas, na
quantidade de 1 (um) por rede, foi feita
após a apresentação da estrutura do
PPAG, detalhada em suas diretrizes,
programas e ações, além do marco lógico
utilizado na construção dos projetos, com
suas causas, público-alvo e problema. Na
priorização, foi feita inicialmente a
apresentação da metodologia de trabalho,
que permitiu o uso da palavra a todos os
participantes, mediante inscrição e por até
3 (três) minutos. O orador deveria
apontar e justificar o seu voto e, após a
discussão em grupo, registrá-lo e entregá-
lo nas fichas de votação aos membros da
equipe SEPLAG. Por fim, depois de
apresentadas todas as metas sínteses e
objetivos estratégicos das redes de
desenvolvimento integrado, teve início a
plenária, da qual serão citadas as
principais intervenções a seguir.
Rede de Educação e
Desenvolvimento Humano
Segundo representante da Educação, os
problemas das superintendências são
basicamente os mesmos. A prioridade
seria fortalecer os demais segmentos,
como segurança pública e assistência
social, para melhorar as condições de
trabalho e reduzir as desigualdades. Um
dos principais gargalos estaria no
transporte escolar, que depende do
comprometimento das prefeituras e sofre
não só com o péssimo estado de
conservação das vias, mas também com a
condição precária de grande parte dos
veículos.
Foi citada ainda a situação dos estudantes
especiais, que na ausência das APAES
(Associações de Pais e Amigos dos
Excepcionais) acabam ficando sem
assistência médica, psicológica e
fisioterápica, o que evidencia a
183
dificuldade do Estado em prover uma
educação realmente inclusiva. Por fim, foi
consenso que a formação oferecida na
região é boa, mas que o mercado de
trabalho não absorve a mão de obra e que
a baixa remuneração se repete em
diversos setores, em especial nas escolas.
Rede de Atendimento em Saúde
A representante da saúde esclareceu que a
atenção primária é focada na saúde em
casa e que portanto é a porta de entrada
para toda a rede SUS. Sendo assim, não
haveria como fortalecer a rede de
urgência e emergência, sem investimento
na atenção primária. Ainda segundo a
SES, se o acesso ao sistema estiver
consolidado e a rede estiver funcionando,
as disparidades regionais serão sanadas. É
preciso fortalecer os pontos de atenção,
mas melhorar o trabalho em rede, para
que as pessoas saibam aonde ir e para que
não tenhamos serviços isolados de um
sistema único.
Rede de Defesa e Segurança
Apesar de a região Sul ser
estatisticamente a menos violenta do
Estado, a questão das drogas trouxe à
tona a criminalidade e diminuiu
significativamente a sensação de
segurança da população. A discussão na
Rede de Defesa e Segurança girou em
torno da dicotomia entre estratégias mais
genéricas e ações mais específicas, num
debate sobre qual seria o objetivo do
grupo com aquela ação.
O representante da Polícia Civil ressaltou
que já existem casos em que o combate
ao tráfico aumentou o índice de roubo e
homicídios e que, em termos de
segurança pública, enquanto não tivermos
uma ação articulada com todos os
parceiros, a violência não vai diminuir.
Além disso, a polícia contou que à
exceção de municípios como Passos, em
que o homicídio é o principal problema, a
tentativa de homicídio é responsável pela
maioria dos casos na região Sul de Minas.
Por outro lado, o representante da SEDS
defendeu a escolha de uma estratégica
mais ampla e criticou o foco na questão
das drogas, já que o uso e o tráfico não
são uma realidade de todos os municípios
da região.
Rede de Desenvolvimento Social e
Proteção
Segundo a representante da SEDESE,
não houve avanços na questão da mulher,
do negro, dos homossexuais e do idoso,
tanto quanto houve com a criança. Para
eles é preciso romper o ciclo da pobreza,
propiciando emprego e vida digna à
população carente. Apesar de não haver
miseráveis na região Sul, a prioridade é
atender as famílias que não tem
condições de prover aos seus filhos uma
184
“Quero registrar a minha satisfação em participar do Comitê Regional Sul, como
representante da PMMG, o que me permitiu conhecer melhor os diversos
órgãos que integram a estrutura do Estado de Minas Gerais e as suas respectivas
atribuições, potencialidades e necessidades. Assim, dentro desta premissa houve uma
facilitação no estabelecimento de parcerias visando a busca de soluções para os
problemas que afligem as comunidades do sul de Minas e até mesmo a nós enquanto
gestores.” Coronel Edilson Ivair Costa Comandante
da 18ª RPM
educação de qualidade, promovendo uma
mudança de perspectiva e realidade a
essas pessoas.
Rede de Desenvolvimento Econômico
e Sustentável
O debate sobre a Rede de
Desenvolvimento Econômico e
Sustentável abordou principalmente a
escolha entre priorizar o
desenvolvimento econômico ou
melhorar a qualidade
ambiental. Segundo
a representante da
SEMAD, os
principais
problemas do
Sul de Minas
nesses aspectos
são os resíduos
sólidos e o
lançamento de
efluentes sanitários nos
diversos rios da região Sul.
Ela defendeu a melhoria da
gestão dos recursos hídricos e
ressaltou que o Estado hoje já
consegue agregar valor à atividade
extrativista.
Para o representante da SEDRU, o
desenvolvimento sustentável é aquele que
respeita o meio ambiente, produz
riquezas, fica na região e não depende
exclusivamente de uma empresa ou de
um único produto. Segundo eles não se
discute desenvolvimento econômico sem
falar em meio ambiente e
sustentabilidade. Nesse sentido, ela
defendeu a promoção do
desenvolvimento, com base na
diversificação da economia e na
preservação ambiental.
Rede de Ciência, Tecnologia e
Inovação
Na rede de Ciência,
Tecnologia e
Inovação, o
diagnóstico da
representante da
SEMAD foi de
que falta
capacitação não
apenas no meio
empresarial, mas em
todos os setores da
economia local. A questão
salarial foi novamente e
insistentemente citada e a
atração e retenção de talentos
foi colocada pelo Corpo de
Bombeiros como uma das soluções para
alavancar o desenvolvimento tecnológico
na região.
Rede de Desenvolvimento Rural
185
Segundo representante da EMATER, o
principal desafio da região é aumentar a
produtividade e melhorar a
competitividade, proporcionando a
diminuição dos custos e
consequentemente o aumento do lucro.
Para ela, isso significa produzir mais, sem
agregar novas áreas, o que sugere a
necessidade de melhorar a gestão de
negócios no meio rural, a importância da
certificação dos produtos e a relevância
da agricultura familiar para o
desenvolvimento rural sustentável. De
acordo com as informações apresentadas
pela Empresa, o café, além de ser o
principal produto da balança comercial da
região Sul de Minas, é a cultura mais
social que a região possui, na medida em
que absorve o agricultor o ano todo e
garante às suas famílias emprego e renda
permanente.
Para ela, a produção familiar já tem tido
uma boa aceitação através de iniciativas
como o Programa Nacional de
Alimentação Escolar – PNAE, que ainda
deve ter o teto por agricultor elevado.
Além disso, ressaltou o espaço garantido
ao agricultor familiar nos mercados
institucionais e privados e destacou
exemplos de associações que juntaram
produtores para atender a escolas de mais
de 50 municípios da região Sul de Minas.
Por fim, foi valorizado o papel da
agricultura familiar na redução do êxodo
rural e na garantia da segurança alimentar
e a representante da EMATER finalizou
o debate diferenciando os agricultores do
Sul de Minas pela competitividade e
organização – estão na região as duas
maiores cooperativas de café do mundo.
Rede de Cidades
Na Rede de Cidades, assim como em
outras redes, a discussão ficou entre
estratégias mais abrangentes ou
intervenções mais concretas.
Paralelamente, a representante da
SEMAD afirmou não existir na região
uma cidade que respeite o ordenamento
territorial e que o crescimento
desordenado dos centros urbanos não
tem respeitado a preservação ambiental.
186
Tabela 15. 1 – Estratégias prioritárias eleitas pelo Comitê Regional do Sul de Minas
Rede de Educação e Desenvolvimento Humano
Consolidar a rede pública como um sistema inclusivo de alto desempenho
Rede de Atendimento em Saúde Consolidar as redes de atenção à saúde em todo o Estado
Rede de Defesa e Segurança Reduzir as incidências de violência, de criminalidade e de desastres nas
áreas urbanas e rurais
Rede de Desenvolvimento Social e Proteção
Romper o ciclo da pobreza e reduzir a desigualdade social
Rede de Infraestrutura Ampliar e diversificar a infraestrutura, proporcionando competitividade
logística, maior dinamismo e integração das diversas regiões do Estado
Rede de Cidades Melhorar a qualidade de vida nas cidades
Rede de Desenvolvimento Rural Aumentar a produtividade e a competitividade na área rural
Rede de Desenvolvimento Econômico Sustentável
Implementar e integrar a gestão, aprimorar a conservação, a preservação, a defesa e a melhoria da qualidade ambiental
Rede de Ciência, Tecnologia e Inovação
Ampliar os ambientes de inovação gerando empregos de qualidade, retendo e atraindo talentos
Rede de Identidade Mineira Aumentar a geração de negócios relacionados ao setor de cultura,
esporte e turismo em Minas Gerais
Fonte: Elaboração própria
O segundo dia de reunião começou com
a continuação das devolutivas, aberta pela
SEPLAG com dados sobre a rede de
urgência e emergência, a proporção de
internações e a oferta de leitos. Para a
Saúde, em portaria do mês anterior, o
Estado conseguiu atualizar a legislação e
flexibilizar os parâmetros de internação
para os hospitais. No entanto, a
flexibilização por si só não resolve o
problema, já que o atendimento à
demanda depende também da liberação
de recursos, para que mais unidades
possam receber os doentes. Segundo ela,
falta garantir o financiamento e organizar
os municípios para a rede de urgência e
emergência. O município tem que se
preparar para estabilizar e remover o
paciente e a central de regulação precisa
direcionar o enfermo de acordo com a
necessidade e a disponibilidade da rede.
Para resolver o problema dos hospitais de
pequeno porte, considerados a porta de
entrada para o sistema e o principal
gargalo da saúde, é preciso aumentar a
eficiência e diminuir os custos para os
municípios. A solução, segundo a SES,
seria transformá-los em UPAs (Unidades
de Pronto Atendimento), o que
significaria um processo mais eficiente e
um atendimento mais qualificado, na
medida em que os pacientes seriam
recebidos na sala de estabilização e
aguardariam ali a liberação de um leito
em um hospital de grande porte.
A SES destacou ainda a preocupação do
Governo do Estado em formatar e
estabelecer a rede, antes de construir
187
hospitais e unidades subutilizadas ou
insuficientes. No entanto, ela ressalta que
é preciso mudar a realidade dos hospitais
de pequeno porte, que atendem apenas a
casos simples, tendo em vista a recepção
de recursos e a manutenção da unidade.
A diferença no Sul é que a densidade
demográfica é muito alta e os municípios
muito próximos, o que influencia
diretamente a saúde.
Por último, foi retomada a discussão
sobre a comercialização da produção
rural, na qual houve divergências quanto
ao cumprimento ou não na região dos
30% da merenda escolar que devem ser
adquiridos da agricultura familiar. Em
seguida, foram apresentados os dados
sobre a escolaridade dos trabalhadores
rurais, a sazonalidade do café e a
comunicação no campo, objeto de um
programa do DETEL (Departamento
Estadual de Telecomunicações de Minas
Gerais) para a capilarização da
comunicação no meio rural.
Finalizando a reunião, foram
apresentados os próximos passos, a partir
de uma programação das reuniões
seguintes e, agradecendo a participação
de todos, deu por encerrada a 2ª Reunião
do Comitê Regional Sul de Minas.
• 3ª reunião – 19 e 20/09/2012 – Poços
de Caldas
A terceira reunião do Comitê Regional do
Sul de Minas ocorreu nos dias 19 e 20 de
setembro de 2012, no Salão de Reuniões
do Hotel Minas Gerais, localizado à rua
Pernambuco, 615, no centro de Poços de
Caldas. Nessa oportunidade, cada um dos
membros do Comitê Regional realizou
uma apresentação sobre as atividades
desenvolvidas por suas secretarias na
região. Foi solicitado que focassem na
apresentação de ações que pudessem
contar com o envolvimento de outras
secretarias, com vistas a fortalecer a
execução e maximizar os resultados
alcançados.
Após a abertura e apresentação de todos,
foi apresentada a pauta da reunião, assim
como os resultados esperados para o
encontro, que passaram pela apresentação
das atividades desenvolvidas por cada um
dos representantes, a discussão e
construção de planos de ação integrados
e as sugestões para pactuação da Agenda
Regional 2013. Foi feita ainda uma
retrospectiva dos trabalhos do Comitê e
uma releitura de suas atribuições, com
base nas atividades programadas para a
reunião.
Depois das devolutivas da Câmara
Multissetorial, que envolveram dados
sobre salário médio, nível de escolaridade
e proporção de trabalhadores sem carteira
188
assinada, os participantes discutiram se há
ou não exportação de mão de obra
qualificada na região e qual a importância
da imigração sazonal das lavouras do café
para o mercado de trabalho local.
Dando início às apresentações das
atividades desenvolvidas pelos órgãos e
das discussões sobre as potenciais
parcerias que poderiam ser feitas no
âmbito do Estado em Rede, apresentaram
suas ações SETOP, SEDS, PM, CBM,
PC, SEDESE, SES, SEMAD, SEE,
SEDRU, SEAPA e SEC, divididas nas
redes de desenvolvimento integrado e
organizadas segundo esta ordem.
Na rede de Infraestrutura, cujos dados
mostram que 80% dos recursos são
destinados para o setor energético, foram
apresentadas as obras do Caminhos de
Minas para a região, com destaque para
os trechos já licitados e aqueles em
execução. Já na Rede de Defesa e
Segurança, contextualizou-se a política de
segurança no Estado, a partir da segunda
metade da década de 90, quando surtos
de violência ocorreram em Minas Gerais
e teve início a chamada prática reativa das
polícias estaduais. Atualmente, no
entanto, já há uma prática de
planejamento e prevenção nas ações
policiais, que reflete inclusive nos
principais programas relacionados à rede.
A representante explicou ainda a
estrutura orgânica da SEDS e destacou a
preocupante informação de que não
existe hoje no Sul de Minas uma unidade
sequer para o cumprimento de medidas
socioeducativos em meio fechado. Foram
destacadas as vagas existentes em meio
aberto, cuja oferta é responsabilidade do
município, com recursos repassados via
convênio pelo governo do Estado. Por
último, foram ressaltadas as obras
previstas e as parcerias da defesa social
com a educação, a saúde e a SEDESE.
Na apresentação do representante da
Polícia Militar, destaque para o
PROERD, que visa evitar o primeiro
contato do jovem com as drogas, mas
que encontra dificuldades para ampliação
e obtenção de recursos; o JCC, que
articula as mesmas redes em parceria no
PROERD, mas também enfrenta a
escassez de orçamento para a elaboração
de materiais educativos; e a dificuldade de
se deslocar efetivo para se dedicar
exclusivamente às patrulhas rural e
escolar.
Para o representante do Corpo de
Bombeiros, os destaques foram o Projeto
Bombeiro na Escola, que ensina práticas
de primeiros socorros a alunos; a
identificação das chamadas zonas
quentes, para prevenção de afogamentos,
acidentes e queimadas, em parceria com a
agricultura, a saúde, a educação e a
SETOP; e a agricultura urbana em lotes
vagos, que auxilia a prevenção de
189
queimadas e contribui no combate a
vetores, como por exemplo, o mosquito
da dengue.
Já a Polícia Civil - PC apresentou as bem
sucedidas ações do Grupo de
Investigação Rural – GIR, que aproximou
a Polícia dos moradores da zona rural e
nasceu na região Sul com o intuito de
reduzir os crescentes índices de
criminalidade no campo. A PC
identificou ainda uma série de potenciais
parcerias, como a troca de informações
com o IGA, a Receita, a EMATER, o
DER e as escolas, e a possibilidade de
ações conjuntas para o atendimento à
mulher e ao homem agressor, por meio
da Delegacia Especializada de
Atendimento à Mulher.
Sobre a Rede de Desenvolvimento Social
e Proteção, a representante da SEDESE
começou a apresentação expondo os
objetivos, a estrutura orgânica e as metas
estabelecidas para a Secretaria, no âmbito
do Plano Plurianual de Ação
Governamental – PPAG. Além disso,
destacou as coordenadorias da criança e
adolescente, da pessoa com deficiência e
de política para mulheres, que, segundo
ela, são as mais ativas na região Sul de
Minas e nas quais foi colocada em prática
a intersetorialidade defendida pelo
Projeto. Por último, foram ressaltadas as
parcerias com as Polícias e a Secretaria de
Saúde e criticadas tanto a falta de
prioridade, quanto a insuficiência de
pessoal da SEDESE no Sul.
Em seguida, a representante da Saúde
apresentou as principais doenças
crônicas, epidemias e fatores de risco na
região, ressaltando a importância de ações
preventivas para a promoção da saúde.
Depois da exposição das redes de saúde,
como a rede de atenção psico-social, que
abrangem temas transversais e exigem do
poder público uma atuação
interinstitucional, foi sugerida uma grande
articulação contra as drogas, com a
formação de um comitê gestor e a
promoção da cidadania entre os jovens.
Enquanto o representante da SEMAD
colocou à disposição o sistema de
informações da Secretaria e chamou os
parceiros para pensar as compensações
ambientais, sob a ótica das atividades e
necessidades de cada órgão, a Educação
começou a sua apresentação elogiando os
programas governamentais e convidando
os participantes a discutir a participação
de cada área no processo de
aprendizagem e na escola. Teve destaque
o Projeto Escola Viva Comunidade Ativa,
que atua em áreas de maior
vulnerabilidade social, e a violência nas
escolas, que segundo a SEE vem
preocupando professores, alunos e pais.
Durante a discussão, destaque para a falta
de incentivo aos alunos, o distanciamento
e despreparo dos pais e a ausência de
190
punição e acompanhamento do jovem
infrator.
Na Rede de Cidades, o representante da
SEDRU começou se situando no
contexto do PMDI e apresentando os
programas de sua responsabilidade no
âmbito do PPAG. Além disso, a
Secretaria demonstrou os planos de
desenvolvimento regional já existentes,
chamou os órgãos para contribuir na
execução desses planos e sugeriu
parcerias como o acompanhamento de
famílias assentadas em unidades
habitacionais e a elaboração de projetos
para as unidades com a UFMG e escolas
locais.
Como representante do Sistema SEAPA,
a EMATER se colocou como um órgão
educador e destacou uma série de ações
muito importantes para a região, para as
quais sugeriu o envolvimento e a
participação do Comitê Regional.
Segundo ela, existe no Sul de Minas um
programa que ensina os presos a
cultivarem hortas dentro do próprio
presídio e um outro programa que
capacita o jovem em gestão de negócios,
tendo em vista a sua inserção no mercado
de trabalho e a geração de emprego e
renda nas pequenas propriedades rurais.
Existe ainda o Certifica Minas, que
garante maior aceitação e melhores
preços para a produção local e tem tido
ótimos resultados na certificação do café
regional. Por fim, ela ressaltou as
oportunidades de parceria, envolvendo
DER, Defesa e Desenvolvimento
Econômico na melhoria dos canais de
escoamento e comercialização da
produção rural, e citando exemplos como
o Encontro da Mulher no Campo e o
Plantando Saúde, que já atuam na
valorização da mulher e no combate aos
agrotóxicos.
Enfim, a Secretaria de Cultura fechou a
rodada de apresentações, informando aos
participantes as principais atividades da
SEC e destacando potenciais parcerias
com o IEPHA e as superintendências de
interiorização, que identificam as
prioridades locais e promovem a
descentralização da política de cultura no
Estado de Minas.
Ao final, foram construídos ao todo 10
planos de ação, que objetivaram:
(1) fortalecer o PROERD e o JCC, por
meio de parcerias que auxiliem a
obtenção de recursos para sua execução –
SEMAD, PM, SEE, SEDESE e SES;
(2) potencializar a prevenção ao uso de
álcool e drogas – SEAPA, PM, CBM,
SETOP e SES;
(3) reduzir o número de afogamentos na
região – CBM, SEE e SEAPA;
(4) reduzir a incidência de incêndios na
região – SEMAD, CBM, SEE, SEAPA,
SES e SETOP;
191
(5) reduzir os acidentes de trânsito na
região – SETOP, CBM, PM, SES e SEE;
(6) melhorar a segurança no meio rural –
SEAPA, SETOP, PM, CBM e PC;
(7) ampliar a rede de proteção à mulher
na região – SEDESE, SES, PM, PC e
SEE;
(8) promover a inclusão produtiva dos
deficientes na região – SETE e SEDESE;
(9) ampliar a utilização da compensação
ambiental para fortalecer ações de âmbito
regional – SEMAD; e
(10) fomentar o acesso à moradia digna –
SEE, SECTES, SETOP e SEDRU.
Por fim, discutiu-se a demanda vinculada
à Agenda Regional. Em síntese, o
Governo solicitou que os Comitês
Regionais apresentassem algumas
questões que demandavam reforço
urgente da atenção governamental. Após
diversas discussões, os membros do
Comitê elencaram sete itens, quais sejam:
Implantar unidade/centro
socioeducativo em Lavras e Passos;
Priorizar o trecho Delfinópolis –
Sacramento, 107 km, por sua
importância para a integração entre a
Região Sul e o Triângulo Mineiro;
Aportar recurso financeiro para
ampliação do número de leitos para
atender a rede de urgência e
emergência;
Implantar presídio em Poços de
Caldas.
• 4ª reunião – 11/06/2013 – Poços de
Caldas
Realizada mais uma vez na cidade de
Poços de Caldas, a 4ª Reunião do Comitê
Regional do Sul de Minas reuniu os
participantes na Sede Local da OAB,
localizada à Rua Rio Grande do Sul, 375,
Centro. Convidados pelos titulares,
compareceram ainda diversos servidores
da Secretaria de Educação, representando
as diretorias e superintendências regionais
de ensino, cuja área de atuação contém
municípios da região Sul de Minas.
Aberta oficialmente a reunião, a
SEPLAG apresentou a pauta dos
trabalhos, que se dividiram entre (I) a
apresentação das informações da Agenda
Regional, (II) a Capacitação sobre o
Acordo de Resultados, (III) a Política de
Atendimento Socioeducativo, (IV) o
acompanhamento dos Planos de Ação
integrados e (V) a discussão sobre a saúde
do trabalhador rural exposto a
agrotóxicos.
Retomando as fases do Choque de
Gestão e as principais diretrizes da
chamada Gestão para a Cidadania, foram
compartilhadas as últimas informações
referentes à construção do Presídio de
Poços de Caldas, definida como
prioridade da região para a pactuação da
Agenda Regional. Com a conclusão e
entrega do projeto executivo como
critério de aceitação da entrega, foi
192
informado que o projeto já estava em
execução, com previsão de conclusão em
agosto e a ordem de início para o ano
seguinte.
Além da meta da Agenda Regional 2013,
foram levantadas outras demandas da
região, para as quais foram passadas
informações atualizadas. Nesse ínterim,
foram apresentados os últimos dados
referentes à implantação de unidade
socioeducativa em Passos e Lavras, à
pavimentação do trecho Delfinópolis-
Sacramento, às intervenções na região
pelo Pró Município e à Rede de Urgência
e Emergência da Macro Sul.
Após a capacitação sobre o Acordo de
Resultados, oferecida por servidora da
unidade GERAES da SEPLAG, foi
compartilhada pela SEDS uma
apresentação sobre a execução de
medidas socioeducativas, na qual foram
destacadas a legislação competente, as
atribuições de estados e municípios, os
chamados pontos de interseção entre as
medidas de meio aberto e meio fechado e
a importância do trabalho em rede para o
sucesso do sistema socioeducativo.
Por último, foram discutidos todos os
planos de ação construídos na última
reunião, com o detalhamento das ações,
responsáveis e prazos para execução. Por
opção da SEPLAG, foi apresentado o
que já se tinha de ferramenta (“o que
temos”), o que já havia sido feito até
então (“o que já foi feito”) e o que
deveria ser feito dali para frente
(“próximos passos”).
193
“A participação no Estado em Rede nos possibilitou conhecer as realizações
do Estado em nossa região e o compartilhamento de informações e
melhor integração de todas as redes, contribuindo para uma melhor
prestação de serviço junto a comunidade.”
Ten. Cel. BM Ernande Brandão David
Comandante do 9º BBM
No caso do PROERD e do JCC, já
haviam sido levantadas as informações
sobre os atendimentos realizados em
2009, 2010 e 2011; o mapeamento dos
empreendimentos locais que estão em
processo de licenciamento ambiental ou
em alteração de licença; e o levantamento
dos municípios que possuem ações de
promoção e prevenção ao uso de álcool e
drogas, no âmbito da saúde.
Ademais, já havia sido
feita reunião com a
AGEI da SEDS
para verificar o
potencial de
investimento nas
ações do
PROERD;
conversa entre a
SEE e PM para
estruturação de parceria que
contemplasse ações nas áreas
de prevenção ao uso de
drogas, educação para o
trânsito e meio ambiente; e levantamento
pela PM dos serviços voltados para as
escolas, tendo em vista a definição de
prioridades e o desenho de uma parceria
futura. Por fim, para os próximos passos,
ficou o delineamento de ações que
possam ser desenvolvidas de forma
colaborativa entre as áreas de saúde e
defesa.
Para o plano de prevenção às drogas, já
havia sido compartilhado os contatos dos
policiais que são referência na área de
prevenção ao uso de drogas; a
programação anual do Circuito Sul
Mineiro de Cafeicultura; e as informações
sobre a realização de seminários de
educação para o trânsito pelo DER.
Entre as ações já realizadas, tiveram
destaque o compartilhamento
dos contatos dos
policiais com os
profissionais da
Educação e a
utilização do
espaço oferecido
pelo DER no
Seminário de
Educação para o
Trânsito para a
sensibilização com relação à
temática. Para os próximos
passos, foi acordado o
levantamento de escolas
prioritárias para a oferta de capacitação
oferecida pela PM aos professores; o
mapeamento de agentes do terceiro setor
envolvidos em ações para crianças e
jovens, tendo em vista a capacitação
desses atores por instrutores do
PROERD; e a definição de possíveis
ações da PM e do Corpo de Bombeiros
no Circuito Sul Mineiro de Cafeicultura.
194
Para os planos seguintes, foram
identificados apenas o problema
diagnosticado e as ações propostas, uma
vez que não havia andamento por parte
dos membros.
No caso da prevenção de acidentes,
foram propostas as seguintes ações:
mapear os trechos com maior número de
acidentes; definir o fluxo para que a
decisão de instalação de radares seja
tomada de forma conjunta; definir de
maneira conjunta as escolas que devem
abordar o tema em caráter prioritário;
definir cronograma de realização de
palestras nas escolas para conscientização
dos perigos da estrada; e definir o fluxo
para manipulação dos equipamentos do
CBM, junto à Superintendência Regional
de Saúde.
Com relação aos desabamentos, as ações
elencadas foram o mapeamento de áreas
de risco na região; o incentivo aos
municípios para criação do Grupo
Executivo em Áreas de Risco (GEAR); a
capacitação de agentes da Defesa Civil; e
a promoção de ações conjuntas com as
Coordenadorias Municipais de Proteção e
Defesa Civil (COMPDEC).
No que se refere aos afogamentos, foram
pactuadas: o levantamento das zonas
quentes de afogamentos na região; a
identificação de escolas próximas a essas
áreas, para realização de conscientização;
a busca de apoio para confecção de
material de sinalização para pontos de
risco; e a conscientização da população
rural, sobre os riscos de afogamento e os
meios de prevenção de acidentes.
Para o combate aos incêndios, a
expectativa era identificar as escolas onde
devem ser realizadas as ações de
educação ambiental; definir a
metodologia e identificar as
oportunidades de abordagem do
produtor rural; identificar as formas de
informação e prevenção de incêndios,
tendo em vista a abordagem de
empreendedores no processo de
licenciamento; e estabelecer uma rede de
informações com o DER, para
identificação de incêndio em estrada.
Na tentativa de diminuir a insegurança no
meio rural, foram propostas as seguintes
ações: reunir com o IGA para ampliar o
conhecimento sobre o território da região
Sul; articular parceria com a SEF para
facilitar a identificação de notas frias;
estabelecer o compartilhamento de
informações sobre produtores,
propriedades e produtos; compartilhar os
mapas das estradas locais e as denúncias
sobre movimentações suspeitas; e definir
metodologia para divulgação de dicas de
segurança, bem como do trabalho do
GIR pela zona rural.
Por último, com o objetivo de ampliar a
rede de proteção à mulher, foi
estabelecida a definição de fluxo para
195
compartilhamento de informações sobre
vítimas de violência, entre as polícias e a
assistência social; a ampliação das ações
de acolhimento das vítimas pela Saúde; a
otimização do fluxo de informações entre
a educação e a rede de proteção social; e
estabelecer os procedimentos para
comunicação de relatos de alunos sobre a
violência doméstica.
Ao final, foram discutidas as ações da
SES para vigilância em saúde de
populações expostas a agrotóxicos,
apresentadas sob a ótica da EMATER,
que criticou a maneira como as ações
foram planejadas e pediu maior
participação da agricultura na construção
do projeto.
• 5ª reunião – 12/11/2013 – Poços de
Caldas
A quinta reunião do Comitê Regional Sul
de Minas aconteceu novamente em Poços
de Caldas e contou com a participação da
presidente regional do Conselho de
Secretarias Municipais de Saúde –
COSEMS-MG e de representante da
Associação dos Municípios do Alto Rio
Pardo – AMARP.
Realizada no Salão Nobre do Serviço
Social do Comércio – SESC, localizado à
Rua Paraná, nº 229, Centro, a reunião
teve como objetivo: (a) a apresentação
das novas diretrizes do Estado em Rede;
(b) a apresentação dos resultados do
IDH-M 2010 para a região Sul de Minas;
(c) a realização de oficina de interação,
para construção das redes de
relacionamento entre os membros; (d) a
apresentação da Agenda Regional; (e) o
retorno sobre demandas levantadas em
reuniões anteriores; (f) a apresentação do
projeto Conservador das Águas do
município de Extrema-MG; (g) a
apresentação do cenário da dengue na
região e das ações do COSEMS-MG para
o combate ao vetor; (h) o retorno sobre a
execução dos planos de ação
intersetoriais; e (i) a apresentação do
Balcão Único, instituído pelo Decreto nº
46.289, de 31 de julho de 2013.
Depois da abertura e da apresentação dos
presentes a todos, foi compartilhada a
nova proposta do Projeto Estado em
Rede, que passou a focar em diretrizes
como a colaboração institucional, a
articulação horizontal e a identificação de
soluções regionais, ao mesmo tempo em
que reduziu o peso da Agenda Regional e
da vocalização de demandas ao nível
central. A idéia foi instituir um novo
modelo de administração e uma nova
cultura comportamental, incentivando a
criação de redes e aproveitando o seu
potencial para a identificação de soluções
locais para os principais problemas da
região.
Em seguida, foram apresentados os
dados do IDH-M 2000/2010, com
196
destaque para os municípios da região Sul
de Minas. Após uma breve explicação
sobre a metodologia de análise e cálculo
do índice, foram demonstrados os
números do Estado e da região, através
de tabelas e mapas com escalas por faixa,
divididas em (I) muito baixo
desenvolvimento – 0 a 0,499; (II) baixo
desenvolvimento humano – 0,500 a
0,599; médio desenvolvimento humano –
0,600 a 0,699; alto desenvolvimento
humano – 0,700 a 0,799; e muito alto
desenvolvimento humano – acima de
0,800.
Em geral, foi possível perceber uma
grande melhora dos índices do Estado de
2000 a 2010, especialmente na dimensão
educação, na qual a maioria dos
municípios estava abaixo dos 0,499.
Ademais, ficou nítido que a região Sul
figura entre as regiões com maior
desenvolvimento humano do Estado,
juntamente com o leste de Minas. Por
fim, ficou claro que vários municípios da
região passaram nesses 10 anos de baixo
e médio desenvolvimento, para a faixa de
alto desenvolvimento humano,
superando 100% dos índices
considerados baixos.
Após a exposição do IDH-M, que foi
amplamente discutida pelos membros,
sob manifestações de surpresa e interesse,
foi apresentada a chamada oficina de
interação, que, por sua vez, tinha como
objetivos: (a) conhecer como são
estabelecidas as relações e quais os
potenciais de influência delas sobre cada
gestão; (b) estimular os agentes públicos a
reconhecer os limites de suas relações
com outros agentes; e (c) traçar
estratégias para criar maior interação
entre os entes e órgãos. Depois de
explicada a dinâmica, na qual os
membros deveriam traçar as relações já
estabelecidas e aquelas ainda inexistentes,
mas com potencial para acontecer no
futuro, os participantes foram convidados
a pensar se o seu órgão tem conseguido
estabelecer relacionamentos, o que é
preciso para que relacionamentos ainda
não existentes possam ser construídos e
como ampliar a reciprocidade da rede.
Com ampla participação de todos os
membros presentes, a oficina foi muito
bem aproveitada pelos participantes. No
geral, foram identificadas várias parcerias
e uma série de ações conjuntas que já
eram executadas por dois ou mais órgãos.
No referente às relações já estabelecidas,
as Secretarias de Saúde, Desenvolvimento
Social, Educação e Transportes foram
aquelas que mais se destacaram,
juntamente com a Polícia Militar e os
Bombeiros. Para o estabelecimento de
relações futuras, destaque para a
Secretaria de Cultura, a Secretaria de
Agricultura e a Polícia Civil.
197
Em seguida, teve início o
acompanhamento da Agenda Regional
2013, com a notícia de que o projeto
executivo da Cadeia Pública de Poços
havia sido concluído pelo DEOP.
Incluído no planejamento do Estado
juntamente com outras 6 unidades, o
projeto de Poços aguardava a tomada de
preços e a especificação dos itens da
licitação. Com recursos garantidos em
operação de crédito junto ao Banco do
Brasil, a previsão era de que o edital fosse
publicado até o final de 2013 e que as
obras começassem no início do ano
seguinte.
Além da Agenda Regional, foram levadas
algumas devolutivas, referentes a assuntos
levantados nas reuniões passadas. A
primeira se referia à implantação do
Centro Socioeducativo de Passos, que já
tinha local definido e se encontrava em
fase de vistorias técnicas e elaboração do
Projeto Básico. A previsão era de que as
obras começassem no início de 2014,
após a solução de um imbróglio com a
população local, que resistia à instalação
da unidade na região central do
município.
Após a complementação das informações
referentes às medidas socioeducativas,
com esclarecimentos sobre o processo de
abertura de vagas em meio aberto, foram
compartilhadas também as últimas
atualizações relativas à Rede de Urgência
e Emergência na região. Para isso, foi
montada uma apresentação pela Saúde,
na qual se destacou o número de
municípios participantes do consórcio, o
presidente eleito, a contribuição devida a
cada município, os prazos de início e
concurso, as aquisições e as sedes das
unidades de saúde.
Em resumo, os retornos foram
exaustivamente discutidos e a cobrança
por resultados foi intensa. Enquanto a
Educação alertou sobre o crescimento da
violência na região, principalmente ligada
às drogas e cada vez mais presente na
escola, as Polícias reclamaram do tempo
de resposta do Estado, com relação à
demanda por um novo presídio em
Poços e por um Centro Socioeducativo
na região Sul de Minas.
As discussões sobre a criminalidade
crescente na região foram seguidas de 3
(três) apresentações, que além de
responder a um questionamento surgido
na reunião passada, trouxe um projeto de
parcerias de muito sucesso e um
diagnóstico de uma das piores epidemias
no Estado dos últimos anos.
Dando início às apresentações, o
Secretário Municipal de Meio Ambiente
de Extrema-MG levou ao conhecimento
dos participantes o premiado projeto
Conservador das Águas, que remunera o
produtor rural que recuperar e proteger
as nascentes do seu território. O projeto
198
que começou com uma carroça e 2 (dois)
funcionários, tem hoje uma equipe
extensa de profissionais, além de tratores,
máquinas e diversos insumos agrícolas.
De lição, o projeto deixou as várias
parcerias que garantem o financiamento e
o sucesso da iniciativa, já que a prefeitura
conta com o apoio de grandes empresas
privadas, instituições públicas, governos e
até mesmo organizações internacionais.
Se por um lado a água é o objeto final do
projeto de Extrema, é ela o principal
meio de proliferação de uma das mais
democráticas e mais importantes doenças
das últimas décadas. Segundo a Saúde, a
dengue pode ser identificada mesmo em
municípios não infestados, a partir do
estabelecimento de ações contínuas de
vigilância vetorial. É importante que os
gestores tomem ações preventivas, no
intuito de identificar precocemente, de
reduzir o índice de infestação e, nos casos
de dengue, diminuir a letalidade e as
complicações oriundas da febre
hemorrágica. O problema é que os
gestores preferem esperar a epidemia para
tomar as ações necessárias, o que
sobrecarrega a rede assistencial e dificulta
o combate à doença. No Sul de Minas,
enquanto municípios como Itajubá e
Poços de Caldas estão em estado de
alerta, em cidades como Paraisópolis,
Congonhal e Santa Rita de Caldas a
previsão é de que passarão para o estado
“Infestado” em 2014.
Por último, na terceira apresentação do
dia, a representante da Diretoria de Saúde
do Trabalhador compartilhou com os
participantes o diagnóstico regional e as
principais ações da SES para conter o
avanço da utilização de agrotóxicos nas
lavouras do Estado. Depois de detalhadas
as legislações e definições relacionadas ao
agrotóxico, foram listados os principais
marcos e datas da ação do Estado no
combate ao uso abusivo. Foi apresentado
ainda o cenário brasileiro, que figura
como o maior mercado mundial de
agrotóxicos, e as estatísticas de produção
agrícola, trabalhadores empregados,
consumo de venenos e intoxicações para
todas as microrregiões do Estado de
Minas Gerais.
Nesse contexto, o Ministério da Saúde
repassou ao Governo do Estado um total
de R$ 1 milhão, para a elaboração e
execução de ações de promoção à saúde
do trabalhador rural. O repasse resultou
na criação de um Centro de Referência de
Saúde do Trabalhador Rural (CEREST
Rural) e na construção de uma proposta
de ação conjunta, que envolveu não só os
diversos setores de vigilância e promoção
à saúde da SES, como também
instituições e órgãos relacionados, entre
os quais se destacam a SEAPA, a
EMATER e o IMA. A idéia era realizar
199
oficinas microrregionais de sensibilização
e elaboração de planos de ação
municipais; elaborar, publicar e distribuir
cartazes e painéis de conscientização;
distribuir kits educativos para alunos,
trabalhadores rurais e profissionais da
saúde; disponibilizar vídeo aula no Canal
Minas Saúde; estabelecer parcerias com a
mídia; e promover a premiação de
trabalhos artísticos que tratem do tema.
No geral, as apresentações do Projeto de
Extrema, das ações contra a dengue e da
Saúde do Trabalhador foram muito
esclarecedoras e ajudaram a divulgar
experiências de sucesso no Estado.
Enquanto a primeira foi motivo de
grande admiração dos ouvintes, a
segunda e a terceira deixaram os gestores
em estado de alerta. Por fim, cabe
ressaltar que a apresentação da Diretoria
de Saúde do Trabalhador respondeu a
todos os anseios apresentados na reunião
do primeiro semestre, quando a
EMATER criticou a maneira como foi
construído o projeto.
Com relação aos planos de ação, apesar
de se mostrarem dispostos a contribuir na
execução das ações acordadas, os
membros reclamaram do longo espaço de
tempo entre a reunião anterior e a atual,
bem como da troca da equipe central do
Projeto, que resultou em um extenso
período sem contato e sem o
acompanhamento da SEPLAG. Em
resumo, a única ação executada desde a
reunião do primeiro semestre foi a
inserção da conscientização contra as
drogas nos seminários de educação para o
trânsito do DER, com a participação da
PM e SEDESE. Essa iniciativa foi
inclusive compartilhada com os demais
Comitês e divulgada na Newsletter do
Estado em Rede como boa prática de
intersetorialidade.
No entanto, no que se refere aos outros
planos de ação construídos, as
percepções foram de que o PROERD
continua sendo prioridade, mas
permanece também a escassez de
recursos; o combate aos desabamentos,
incêndios e afogamentos são diretrizes
gerais dos Bombeiros, que todavia não se
aplicam à região Sul de Minas; a
criminalidade na zona rural foi reduzida
este ano em razão da redução do preço
do café para a última safra; e, para a
proteção à mulher, estaria sendo
desenhada a participação das Polícias nas
ações desenvolvidas pela SEDESE.
Por último, na apresentação do Balcão
Único, foram explicitadas as principais
diretrizes do Decreto 46.289, de 31 de
julho de 2013, que definiu a
racionalização, integração e unificação
das unidades regionais dos órgãos e
entidades do executivo estadual. Com um
pré diagnóstico sobre a estrutura das
unidades regionais do Estado na região, a
200
SEPLAG apresentou o formulário para
preenchimento e orientou que os
membros colhessem as informações das
regionais representadas por eles.
6ª Reunião – 25 e 26/03/2014 – Poços
de Caldas
A sexta reunião do Comitê Regional Sul
de Minas aconteceu nos dias 25 e 26 de
março, novamente no Salão Nobre do
Serviço Social do Comércio (SESC) de
Poços de Caldas. Estiveram presentes os
representantes da SEPLAG, PMMG, PC,
CBMMG, SEDRU, SEDESE, SEMAD,
SES, SETOP, SEAPA e AMARP.
Depois da abertura realizada pela
SEPLAG, na qual foram destacados o
cenário fiscal do Governo de Minas e a
importância de todo o trabalho realizado
até então, foi apresentado o Capítulo 15
do Caderno Regional do Sul de Minas,
proposto como construção coletiva do
Comitê para consolidar a experiência do
projeto na região. Além do resumo das
cinco reuniões já realizadas, foram
ressaltados os principais desafios, os
avanços e o perfil do Comitê Regional,
sob a ótica das memórias e de todas as
ações promovidas pela articulação de seus
membros.
Ao final, a SEMAD destacou a ausência
nas memórias de uma discussão sobre a
pressão industrial sobre os recursos
naturais e em especial dos recursos
hídricos. Para ela, é necessário pensar nos
conflitos que devem envolver esses
recursos nos próximos anos e planejar
uma atuação intersetorial que garanta o
envolvimento de todos os órgãos.
Em seguida, a SEPLAG apresentou a
metodologia que seria utilizada no debate
sobre entregas relevantes, explicando que
cada um faria um levantamento
individual, para em seguida discutir em
grupo a ordem de relevância daquelas
entregas. Depois da listagem individual,
foi entregue aos participantes as
realizações levantadas pela SEPLAG,
para o período de 2003 a 2013 na região
Sul de Minas. Após a reunião dos grupos,
que dividiram os membros em duas
equipes, os representantes entregaram a
ordenação das entregas, justificada pela
dimensão do impacto de cada uma na
região, pelo quantitativo de recursos ou
beneficiários atendidos em cada ação e
pela relação direta ou não com as
principais prioridades do Sul de Minas
nos últimos anos. Tanto o levantamento
realizado pela Coordenação, quanto as
entregas identificadas pelos participantes
e a classificação realizada por eles estão
no Anexo I deste Caderno, logo após o
Capítulo 15.
No dia seguinte, após um café de
confraternização, foi realizada a discussão
sobre as prioridades ainda não atendidas
pelo Governo de Minas, na qual os
201
"O Comitê Regional Sul de Minas apresenta-se como ferramenta inovadora e, ao serem
discutidas e apresentadas as diversidades de atribuições dos diferentes segmentos dos órgãos
governamentais, tornou-se possível a compreensão das especificidades regionais e
particularidades institucionais, neste estado de tantos „Brasis‟. É uma satisfação estar
vivenciando este momento do „Estado em Redes‟, integrada com dirigentes engajados nas
suas funções e, sobretudo, coesos da necessidade de integração, certos de que na complexidade das ações e com recursos finitos a eficiência e
eficácia das políticas dependem da nossa união." Mabelle de Barros Leite Nogueira
Superintendente Regional de Saúde de Varginha
participantes identificaram Programas
que precisam ser ampliados na região,
bem como instituições e ações que
devem ganhar força no Estado, iniciativas
pioneiras em Minas e obras diversas a
serem implantadas nos municípios da
região Sul de Minas. Assim como o
resultado do debate sobre entregas
relevantes, as prioridades identificadas na
reunião estão listadas no Anexo I,
num total de 21 ações
prioritárias para a
região, além
daquelas que
foram
levantadas
quando da
eleição de
metas para
a Agenda
Regional.
No levantamento
foram destacados ainda a
falta de participação na
definição dos trechos do
Programa Caminhos de Minas
e a questão da segurança e da
capacidade das estradas da região,
principalmente diante do aumento
exponencial do número de veículos nas
ruas.
Em seguida, deu-se início às devolutivas
das questões apresentadas nas reuniões
anteriores, começando-se pela meta
pactuada na Agenda Regional Sul de
Minas. Além da atualização da situação da
obra do Presídio de Poços de Caldas, foi
apresentada (a) uma nova ferramenta de
consulta do IDH-M mostrado no último
encontro; (b) o andamento da
implantação do Centro Socioeducativo de
Passos, (c) os municípios com convênio
vigente para o cumprimento de
medidas socioeducativas em
meio aberto; e (d) as
ações de vigilância
em saúde de
populações
expostas a
agrotóxicos
na região Sul
de Minas.
Nesse contexto,
destaque para as
colocações da
Polícia Civil, que
externou a necessidade de se
pensar numa forma de
desconstruir o Centro
Socioeducativo, com ações que
evitem a transgressão e que
dêem novas perspectivas aos jovens,
tornando a unidade de internação
desnecessária.
Depois disso, a Saúde trouxe as últimas
notícias sobre a implantação da Rede de
Urgência e Emergência na região,
202
destacando os prazos para o término das
obras, para a capacitação dos gestores e
para a operação das ambulâncias
recolhidas pelo Ministério da Saúde. Ela
ressaltou ainda as principais parcerias em
curso, os municípios que já aderiram ao
consórcio e o montante total de recursos
previstos para o funcionamento da rede.
Por último, o DER apresentou o
cronograma do Programa Caminhos de
Minas, listando todos os trechos
contemplados pelo Programa na região,
divididos por Coordenadoria Regional e
por fase da obra.
Pauta final da programação, a discussão
dos Planos de Ação trouxe à tona uma
série de parcerias em curso pelos
membros do Comitê, além de uma
dificuldade comum a todos os
participantes, quanto à contextualização e
ao conhecimento de todas as ações
realizadas por cada Secretaria na região,
para a ampliação das ações intersetoriais
promovidas pelo Projeto. Como
experiências exitosas do Comitê, sob a
ótica da intersetorialidade e da atuação
conjunta entre os órgãos, destacam-se:
• Campanha “Proteja” e “Romper
o Silêncio”, coordenada pela SEDESE e
executada em parceria com o DER, a
Polícia Rodoviária Federal, a Polícia
Militar e a Polícia Civil. Além do auxílio
na conscientização, na divulgação e na
distribuição dos materiais da campanha,
foi disponibilizado um tempo à SEDESE
nas abordagens da “Operação Carnaval”
nas estradas locais.
• Participação da SEDESE e das
Polícias nos Seminários de Educação para
o Trânsito do DER, em municípios
atendidos pelo Programa Caminhos de
Minas, tendo em vista a conscientização
da população contra o uso e o tráfico de
drogas.
• Realização de oficinas
microrregionais de Vigilância em Saúde
de Populações Expostas a Agrotóxicos.
Para além das ações executadas pela
Diretoria de Saúde do Trabalhador em
todo o Estado, em parceria com o
sistema da Agricultura e com recursos do
Ministério da Saúde, os representantes
regionais da Saúde e da EMATER no Sul
de Minas organizaram uma série de
oficinas de conscientização, divulgação e
disseminação de boas práticas no
combate aos agrotóxicos, com o
envolvimento de 58 municípios, além de
diversas instituições, universidades e
órgãos locais.
• Estruturação de convênio entre a
Superintendência Regional de Saúde, o
Consórcio Intermunicipal de Saúde do
Sul de Minas (CISSUL) e o 9º Batalhão
do Corpo de Bombeiros em Varginha,
tendo em vista a articulação entre os
órgãos para os atendimentos de urgência
e emergência e a operação dos tridígitos
203
193 e 192, evitando a duplicidade de
esforços e acelerando o atendimento às
ocorrências na região.
• Articulação entre a UAI Poços de
Caldas e o Centro de Referência em
Saúde do Trabalhador (CEREST), por
intermédio da Diretoria Regional da
SEDESE, para a realização de ações de
saúde no trabalho aos servidores em
atividade na UAI.
• Capacitação de professores da
rede pública estadual e de servidores em
atividade nos abrigos da SEDESE ou nos
Conselhos Regionais de Assistência
Social (CRAS) para multiplicação do
PROERD nesses espaços. Além disso,
foi disponibilizado um espaço na reunião
do CAD Único com os pais e
beneficiários do Bolsa Família, para que
as Polícias divulgassem o programa e
conscientizassem as famílias contra o uso
e o tráfico de drogas.
• Reuniões de apresentação e
alinhamento dos fluxogramas de entrada
da mulher violentada nas diversas
abordagens do poder público. O objetivo
é melhorar a comunicação entre as
Polícias, a SEDESE, a SEE e a SES, além
de garantir um apoio completo à vítima e
uma punição mais célere ao agressor.
• Coabitação entre DER e
SUPRAM, já que a Superintendência
funcionava em prédio alugado e o
Departamento possui apartamentos
antigamente destinados aos engenheiros
do órgão, que estão desativados e serão
usados pela SEMAD.
Para além dessas ações, que são sucesso e
exemplo de articulação e cooperação
entre todos os órgãos, foram citadas
ainda mais duas ações de grande
relevância para a região Sul de Minas.
Enquanto o CBM tem feito parcerias e
ações para identificar com exatidão os
locais de acidentes e conseguir mapear os
pontos mais críticos da região, tendo em
vista uma atuação mais direcionada e
preventiva nos trechos identificados, o
DER informou que já está prevista a
instalação de diversos pontos de
contagem de tráfego na região, tendo em
vista o mapeamento e a ampliação do
conhecimento do trânsito nas rodovias
locais.
204
Avaliação do Projeto Governança em Rede
Durante todo o processo do Governança
em Rede, foram realizadas avaliações
como forma de aprimorar a metodologia
adotada. Estas avaliações foram
respondidas espontaneamente pelos
membros dos Comitês Regionais e com
possibilidade de manifestação expressa
para quaisquer sugestões e apontamentos.
Para que fosse conhecida a identidade
com a região, foram perguntados o
tempo de serviço público estadual e o
tempo de moradia na região dos
entrevistados. Dos membros do Comitê
Regional Sul de Minas, 80% dos que
responderam a avaliação trabalham há
mais de 16 anos no serviço público
estadual e 60% residem na região há mais
de 16 anos (Gráficos 15.1 e 15.2), sendo
assim possível inferir sobre o grau de
conhecimento dos membros em relação à
região, contribuindo com o trabalho a ser
realizado.
Posteriormente, buscou-se avaliar a
satisfação dos membros em relação às
informações disponibilizadas e a utilidade
dessas informações. Em uma escala de 1
a 5, 50% dos entrevistados avaliaram em
4 e 40% avaliaram em 5 as informações
disponibilizadas. Quanto à utilidade
dessas informações, 50% atribuiu nota 4
e os outros 50% restantes nota 5, o que
confirma a satisfação dos membros do
Comitê Sul de Minas quanto às
informações disponibilizadas (Gráfico
15.3).
Na última rodada de reunião ocorrida no
primeiro semestre de 2014, os membros
presentes foram convidados a
responderem uma série de perguntas
sobre a estrutura da reunião do
Governança em Rede. Foram avaliados: o
interesse sobre os temas abordados, a
condução dos debates em grupo, a
clareza da dinâmica de trabalho, a clareza
das informações do nível central, a
interação entre os participantes, o local de
realização do evento e a duração da
reunião. De modo geral, todos os itens
foram muito bem avaliados,
demonstrando satisfação dos membros
em relação às reuniões realizadas no
Comitê Sul de Minas (Gráfico 15.4).
A regionalização é um dos pilares no qual
perpassa o projeto, por este motivo, foi
avaliada a percepção dos membros dos
Comitês quanto à possibilidade de atuar
como instância colaborativa para a
vocalização de demandas regionais para o
nível central de governo, como também
quanto ao propósito de contribuir para a
articulação horizontal dos representantes
regionais de governo na busca de
205
soluções locais para os desafios regionais
identificados, sendo esses itens
considerados por 67% dos membros
como eficaz, e 67% como muito eficaz,
respectivamente (Gráfico 15.5).
Os planos de ação são instrumentos
utilizados a fim de incentivar a
colaboração intersetorial entre os
diferentes órgãos participantes dos
Comitês Regionais, os quais se
comprometem a buscar soluções dentro
de suas áreas de competência e ainda,
articular com outros órgãos e entes. Ao
serem avaliados, em uma escala de 1 a 10,
67% dos membros do Comitê Sul de
Minas atribuíram nota 10, confirmando a
capacidade colaborativa expressa pelos
planos de ação (Gráfico 15.6).
O Projeto Governança em Rede também
foi avaliado na perspectiva do
atendimento de suas finalidades, quais
sejam:
Difundir informações governamentais
setoriais;
Promover a articulação entre
representantes dos órgãos e entidades
governamentais nas regiões de
planejamento;
Discutir e propor soluções para
problemas intersetoriais;
Apoiar a coordenação técnica, no
monitoramento da estratégia
governamental;
Identificar prioridades regionais para
fins de implementação da estratégia
governamental;
Propor metas para o alcance das
estratégias regionais traçadas,
observados os parâmetros
estabelecidos nos instrumentos legais
de planejamento.
O resultado sobre o alcance das
finalidades do Governança em Rede foi
favorável haja vista que pelo menos 33%
dos membros avaliaram positivamente o
projeto na melhora/ampliação sobre o
conhecimento da região, do
conhecimento sobre as políticas públicas
executadas por outros órgãos, da relação
com os demais membros do Comitê, da
atuação intersetorial e do fluxo de
informações entre a região e o nível
central (Gráfico 15.7).
O site do Governança em Rede também
foi avaliado na última reunião, visto que
disponibiliza diversas informações
importantes e é um dos meios de
divulgação do projeto. Nesse sentido,
60% dos membros do Comitê Sul de
Minas responderam que conhecem, mas
não acessam o site, 30% acessam e os
outros 10% declararam que não
conhecem o site (Gráfico 15.8).
Questionou-se ainda sobre a satisfação
geral dos membros com o Governança
em Rede. Em uma escala de 1 a 5, 22%
206
dos entrevistados avaliaram em 5, 67%
avaliaram em 4 e os outros 11% restantes
avaliaram em 3, o que expressa satisfação
dos participantes do projeto (Gráfico
15.9).
Por fim, no espaço dedicado a cada
membro para que fossem destacados
pontos negativos e positivos, foram
expostas as seguintes manifestações:
“Dada a sua importância há necessidade
de manter uma regularidade das
reuniões”; “Penso que poderia ser mais
intenso, visto que os resultados são
sempre positivos”; “Positivo o nível de
conhecimento e clareza de informações
dos participantes”.
207
Gráfico 15. 1 – Tempo de serviço público dos entrevistados do Comitê Sul de Minas, 2014
Gráfico 15. 2 – Tempo que os entrevistados do Comitê Sul de Minas residem na
região, 2014
De 1 a 5 anos 10%
De 11 a 15 anos 10%
Mais de 16 anos 80%
De 1 a 5 anos 20%
De 6 a 10 anos 10%
De 11 a 15 anos 10%
Mais de 16 anos 60%
208
Gráfico 15. 3 - Avaliação das informações disponibilizadas pelo Governança em Rede, em uma escala de 1 a 5 – Comitê Sul de Minas, 2014
Gráfico 15. 4 - Avaliação das reuniões do Comitê Sul de Minas, 2014
10%
50%
40%
50%
1 2 3 4 5
Informações disponibilizadas
Utilidade das informações disponibilizadas
100%
70% 70%
50% 50%
70%
20%
50%
30% 30% 30%
80%
Avaliação Geral
Interesse sobre os temas
abordados
Condução dos debates
em grupo
Clareza da dinâmica de
trabalho
Nível de clareza das
informações do nível central
Interação entre os
participantes
Local de realização do evento
Duração da reunião
Ruim
Regular
Bom
Muito bom
Excelente
209
Gráfico 15. 5 - Avaliação da gestão regionalizada do Governança em Rede – Comitê Sul de Minas, 2014
Gráfico 15. 6 - Avaliação dos planos de ação como ferramenta de construção de
soluções para problemas regionais, em uma escala de 1 a 10 – Comitê Sul de Minas, 2014
67%
33% 33%
67%
Possibilidade de atuar como instância colaborativa para a vocalização de
demandas regionais para o nível central de governo
Propósito de contribuir para a articulação horizontal dos representantes regionais de governo em busca de soluções locais
Pouco eficaz Eficaz Muito eficaz
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
22%
11%
67%
210
Gráfico 15. 7 – Avaliação das finalidades do Governança em Rede - Comitê Sul de Minas, 2014
Gráfico 15. 8 – Avaliação do site Governança em Rede – Comitê Sul de Minas, 2014
Não conheço 10%
Conheço, mas não acesso
60%
Acesso 30%
10% 10%
50% 50%
33%
60%
50%
67%
30%
40%
Seu conhecimento sobre a região
Seu conhecimento
sobre as políticas públicas
executadas por outros órgãos
Sua relação com os demais
membros do Comitê Regional
Sua atuação intersetorial
O fluxo de informações
entre a região e o nível central
Não se alterou
Melhorou/ ampliou-se
Melhorou muito/ ampliou-se muito
211
Gráfico 15. 9 – Satisfação geral dos entrevistados com o Governança em Rede, em uma escala de 1 a 5 - Comitê Sul de Minas, 2014
1 2 3 4 5
11%
67%
22%
212
Considerações Finais
No caso do Comitê Regional do Sul de
Minas, considera-se que muito já se
avançou, conforme relatado nesse
capítulo, no conhecimento dos principais
desafios da região. O Comitê validou o
seu perfil da seguinte forma: “O Comitê
Regional do Sul de Minas reúne entre
os seus membros alguns dos
participantes mais engajados do
Projeto, o que significa não só uma
participação ativa em todas as
reuniões, como também uma
cobrança muito grande sobre a ação
do Estado na região. Logo na
primeira reunião, foi destacado, por
exemplo, o alto nível de exigência da
população local com relação aos
serviços públicos, proveniente,
principalmente, da grande influência
exercida pela capital paulista sobre os
municípios da região. Com um índice
de desenvolvimento muito superior a
grande parte das regiões do Estado, a
maior reivindicação dos membros é
uma atenção maior do Estado em
áreas nas quais a situação da região é
superior às demais, mas em que a
história recente tem demonstrado um
agravamento nos últimos anos. É o
caso da segurança pública, que em
comparação às outras regiões tem
índices muito bons no Sul de Minas,
mas que tem percebido recentemente
um aumento significativo da
criminalidade e do uso de drogas.”
Como principais desafios a serem
superados na região, foram destacados (I)
reduzir a criminalidade crescente, com a
ampliação dos sistemas prisional e
socioeducativo na região, bem como com
a realização de ações preventivas, que
reduzam o uso e o tráfico de drogas e
dêem melhores perspectivas aos jovens e
adolescentes; (II) melhorar a
infraestrutura viária, aumentando a
segurança nas rodovias e melhorando o
acesso aos centros urbanos; e (III) reter a
mão de obra qualificada na região, com o
aumento da atratividade dos postos de
trabalho e ampliação das oportunidades
de emprego.
Os principais pontos de avanço do
trabalho do Comitê foram a articulação
realizada para a divulgação das
Campanhas Proteja e Romper o Silêncio,
numa parceria entre a SEDESE, o DER,
a PM e Polícia Civil, e a participação da
SEDESE e das Polícias nos Seminários
de Educação para o Trânsito do DER em
municípios atendidos pelo Programa
Caminhos de Minas, tendo em vista a
conscientização da população contra o
uso e o tráfico de drogas.
A concepção do Projeto Estado em Rede
demandou uma qualificada percepção do
Governo de Minas Gerais para os
grandes desafios lançados quando da
213
publicação do PMDI, o planejamento em
longo prazo do Estado: a “Gestão para a
Cidadania” e o “Estado em Rede”.
O projeto apresenta alguns aspectos que
retratam seu caráter inovador. O principal
deles são as suas diretrizes de
implementação, isto é, a metodologia de
trabalho construída para o projeto e que
desdobra o conceito de governança em
ações concretas pautadas em instâncias
colegiadas de discussão e solução de
problemas focados na intersetorialidade
das políticas públicas sob
responsabilidade do poder Executivo,
bem como nas especificidades e
necessidades de cada uma das regiões de
planejamento do Estado de Minas Gerais.
As discussões estabelecidas em âmbito
regional pelas instâncias de governança já
citadas, produzem soluções intersetoriais
para problemas regionais relacionados às
diversas políticas públicas. Por sua vez,
essas soluções devem ser transcritas em
ações concretas com metas e prazos para
seu cumprimento e que aparecem no
acordo de resultados das Pastas
Governamentais competentes, gerando
transparência e comprometimento no seu
cumprimento.
O grande desafio da iniciativa é permitir a
mudança da tomada de decisões
governamentais a partir da implantação
dos instrumentos de regionalização e
participação. A experiência de Minas
Gerais pode contribuir no avanço desses
modelos no sentido do amadurecimento
de suas práticas de gestão de prioridades
e contratualização de metas e resultados.
214
ANEXO I – ENTREGAS RELEVANTES E PRIORIDADES REGIONAIS
Na VI Reunião do Comitê Regional do Sul de Minas foram debatidas as entregas do
governo de maior relevância na região no período de 2003-2013. Para isso, foram
apresentadas as entregas relevantes levantadas pela SEPLAG nos sistemas de
monitoramento e listadas as entregas escolhidas pelos membros que não necessariamente
correspondiam às atividades do órgão ao qual o membro pertencia. Assim, foram
destacadas as seguintes entregas:
Entregas relevantes levantadas pelo Comitê
• Construção do Centro Administrativo de Varginha.
• Integração das Polícias e criação de mais duas Regiões Integradas de Segurança
Pública (RISP).
• Criação do SAMU Regional.
• Criação da Taxa de Incêndio e aquisição de viaturas e equipamentos para o Corpo
de Bombeiros.
• Criação do Cinturão de Segurança (viaturas e armamentos).
• Construção do Centro Socioeducativo de Passos.
• Construção do Presídio de Poços de Caldas.
• Renovação da frota da Polícia Militar.
• Criação do IGESP.
• Assunção das Cadeias Públicas de Poços, Passos, Alfenas, Poço Fundo e Jacuí.
• Recomposição dos quadros da PC, em especial dos delegados.
• Execução do Programa PROACESSO.
• Execução do Programa PRÓ-MG.
• Execução do Programa Caminhos de Minas.
• Execução do Programa Pró Município.
• Capacitação Telepresencial do SUAS.
• Gestão do SUAS.
• Execução do Programa TRAVESSIA.
• Execução do Programa Mães de Minas.
• Execução do Programa Com Licença, Vou a Luta.
• Construção de unidade do HEMOMINAS.
• Criação da Diretoria Regional da SEDESE de Passos.
• Execução do Programa PRÓ-HOSP.
• Organização do Sistema de Saúde em Redes.
215
• Estruturação da Rede de Urgência e Emergência na região.
• Ampliação da Infraestrutura de Unidades Básicas de Saúde.
• Implantação das unidades do Programa Farmácia de Minas.
• Execução do Projeto de Fortalecimento das Vigilâncias em Saúde.
• Criação do Canal Minas Saúde.
Entregas relevantes levantadas pela SEPLAG nos sistemas de monitoramento e eleitas
pelos grupos como alta relevância
• Incubadora PROINTEC modernizada e com capacidade de atendimento ampliada
em Santa Rita do Sapucaí
• Empresas/instituições atendidas pelas atividades de pesquisa, desenvolvimento,
certificação, capacitação, comunicação e marketing do Bureau do APL de
eletroeletrônicos.
• Parques Tecnológicos implantados em Itajubá e Lavras.
• Redes de distribuição de gás natural construídas - ramal Sul de Minas.
• Unidades de Atendimento Integrado implantadas ou reformadas.
• Investimentos atraídos, com protocolos de intenção assinados para implantação.
• Unidades de habitação construídas/entregues no programa Lares Geraes.
• Unidades de defesa social assumidas em Baependi, Boa Esperança, Campos Gerais
e Três Pontas.
• Convênios para financiamento de tratamento de usuários de álcool, crack e outras
drogas do programa Aliança pela Vida.
• Municípios com termo de adesão assinado para o programa Aliança pela Vida.
• Roteirização do Circuito Turístico das Águas; Grutas de Mar de Minas; Caminhos
do Sul de Minas; Serras Verdes do Sul de Minas; Nascentes das Gerais; Terras Altas
da Mantiqueira; Lago de Furnas concluídas.
• Propriedades de café certificadas pelo IMA.
• Alunos atendidos pelo Programa de Educação Profissional – PEP.
• Alunos atendidos em Tempo Integral.
• Usinas de triagem e compostagem implantadas.
• Obras complementares do aterro sanitário concluídas em Andrelândia e Varginha.
• Municípios com a disposição final de resíduos sólidos urbanos adequada.
• Estações de tratamento de esgoto construídas.
• Unidades Farmácia de Minas implantadas.
216
• Instituições beneficiadas com incentivo financeiro para investimento em melhoria
de instalações e equipamentos (PROHOSP).
• Centro Viva Vida implantado em Lavras e São Lourenço.
• Casas de Apoio a Gestante e Puérpera implantadas.
• Unidades Básicas de Saúde com recursos recebidos para construção.
• Municípios cofinanciados pelo Piso Mineiro de Assistência Social.
• CRAS construídos.
• Rodovias pavimentadas no programa Pró-Acesso.
• Rodovias em recuperação permanente pelo Pro-MG.
No segundo momento da dinâmica proposta foram debatidas as prioridades regionais que
ainda são necessárias, seja diante da continuidade de projetos que foram destaque como
grandes entregas no período 2003-2013 ou retomada de antigas ações que ainda se fazem
necessárias.
• Ampliação do Programa Bolsa Verde e vinculação do pagamento à preservação das
águas
• Asfaltamento do trecho Delfinópolis – Sacramento
• Assunção de todas as cadeias públicas pela SUAPI
• Renovação do Cinturão de Segurança e reestruturação da fiscalização
• Revitalização das delegacias e renovação da frota da Polícia Civil
• Regionalização da Atenção Especial – abrigo e CREAS
• Implantação da Rede de Proteção à Mulher vítima de violência
• Fortalecimento dos Programas da Saúde, Assistência e SEDS
• Efetivação da Rede Viva Vida em toda a região
• Implantação da Rede de Saúde Mental, álcool, crack e outras drogas
• Efetivação dos processos da rede de urgência e emergência, abrangendo o aumento
dos leitos
• Ampliação das ações de preservação das nascentes e recursos hídricos
• Implantação de novas frações do Corpo de Bombeiros
• Ampliação das vagas do sistema prisional e socioeducativo
• Ampliação das ações de conscientização dos jovens e famílias contra as drogas
• Criação de viveiros regionais de espécies nativas
217
• Fortalecimento do IMA e da EMATER na assistência e fiscalização das associações
e cooperativas
• Apoio aos municípios na elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico
• Recuperação de estradas vicinais
• Ampliação do Programa Certifica Minas Café
218
ANEXO I – UNIDADES DE SERVIÇO DO GOVERNO ESTADUAL
CIDADE NOME ENDERECO
Alfenas Gerência Regional de Saúde - GRS Praça Dr. Pedro Martins Siqueira, 167 - Centro
Passos Gerência Regional de Saúde - GRS Rua Coronel João de Barros, 800 - Centro
Poços de Caldas Unidade de Coleta da Hemominas Av. José Remígio Prezia, 303
Pouso Alegre Gerência Regional de Saúde - GRS Rua Manoel Augusto Machado, 40 - Jardim Noronha
Pouso Alegre Hemocentro Regional Rua Comendador José Garcia, 846 - Centro
Três Corações Casa de Saúde Santa Fé - Ssfe Avenida Nossa Senhora do Monte Calvário, 577
Varginha Gerência Regional de Saúde - GRS Rua Silvianópolis, 96 - Jardim Andere
UNIDADES DA REDE DE SAÚDE
CIDADE NOME ENDERECO
Aiuruoca Escola Estadual Conselheiro Fidélis Rua Jonas Benfica, 190 - Centro
Alagoa Escola Estadual Maria do Carmo Lima Pinto Rua Gumercindo Ferreira Pinto, 308 - Centro
Alagoa Escola Estadual do Bairro Rio Acima Bairro Rio Acima
AlterosaEscola Estadual Bolívar Boanerges da
SilveiraRua Deodoro da Fonseca, 167 - Centro
Alterosa Escola Estadual Deputado Jales Machado Praça Benedito Valadares, 316 - Centro
AndradasEscola Estadual Adolfo Firmino Souza
MarquesPraça Antônio Borges dos Santos, S/Nº - Centro
Andradas Escola Estadual Coronel João Mosconi Avenida Benedito Beraldo, S/Nº - Sete Setembro
Andradas Escola Estadual Daniel Ribeiro Moggi Rua Tupinambás, 187 - Vila Leandro Previato
Andradas Escola Estadual Professor Edmundo Vieira Rua Tiradentes, 133 - Centro
AndradasEscola Estadual de Ensino Fundamental e
MédioRodovia Vereador Antônio de Lima Valim, S/Nº - Ipê
Andradas Escola Estadual Dr. Alcides Mosconi Rua Vereador Alceu de Oliveira Rangel, 194 - Centro
Areado Escola Estadual João Lourenço Praça Wenceslau Braz, 276 - Rosário
Baependi Escola Estadual Anísio Esaú dos Santos Povoado São Pedro
BaependiEscola Estadual do Povoado Vargem da
LagePovoado Vargem da Lage
Baependi Escola Estadual Joaquim Alvarenga Maciel Povoado de Piracicaba
BaependiEscola Estadual Nossa Senhora de
MontserratAvenida Berenice Catão, 12 - São Cristóvão
Bandeira do Sul Escola Estadual José Bandeira de Carvalho Avenida Pedro de Castro Muniz, 188 - Centro
Bocaina de Minas Escola Estadual Cônego João Severo Avenida Álvaro Benfica, 210 - Centro
BotelhosPecon - Posto de Educação Continuada de
BotelhosRua João Pedro Anunciação, 157 - Centro
Botelhos Escola Estadual João de Souza Gonçalves Rua Adornírio Gonçalves, S/Nº - Centro
Botelhos Escola Estadual São José Praça Virgílio Silva, 365 - Centro
Botelhos Escola Estadual Ernesto Santiago Avenida Dr. Ulisses Silva, 385 - Cento
Botelhos Escola Estadual Afonso Romão de Siqueira Rua Professora Izaltina Alves Esteves, 500 - Centro
BrasópolisCentro de Educação Profissional Tancredo
Neves - CEPPraça Nossa Senhora Aparecida, 70 - Centro
Cabo VerdeEscola Estadual Professor Pedro Saturnino
de MagalhãesAvenida Oscar Ornelas, 09 - Centro
Cabo Verde Escola Estadual Major Leonel Avenida Oscar Ornelas, 269 - Centro
Caldas Cesec Professora Elvira Rodrigues Pereira Praça Melo Viana, 323 - Centro
CaldasEscola Estadual Indígena Xucuru Kariri
Warkanã de AruanãFazenda Boa Vista
Caldas Escola Estadual José Franco Avenida Vergílio Ferreira Franco, 150 - Centro
Caldas Escola Estadual Souza Novais Rua Dr. Souza Novais, 118 - Centro
Caldas Escola Estadual Vicente Landi Júnior Rua do Ginásio, S/Nº - Centro
Campestre Escola Estadual Coronel José Custódio Rua Antônio Carlos, 300 - Centro
Campestre Escola Estadual Rui Barbosa Rua Dr. Francisco Capobianco, 170 - Centro
Campestre Escola Estadual Elias Jorge Zenun Rua Dr. Francisco Capobianco, 874 - Centro
Capetinga Escola Estadual Dr. José Teodoro de SouzaRua Dona Alzira de Carvalho, 100 - Loteamento Dr. José
Teodoro de Souza
Carrancas Escola Estadual Sarah Kubitschek Avenida Brasil, 250 - Centro
Carvalhos Escola Estadual Ana Dantas Motta Rua Maestro José Venâncio, 84 - Centro
Cássia Escola Estadual São Gabriel Rua Teófilo Batista, 100 - São Gabriel
UNIDADES DA REDE DE EDUCAÇÃO
219
CIDADE NOME ENDERECO
Caxambu Superintendência Regional de Ensino - SRE Avenida Camilo Soares, 68 - Centro
Caxambu Escola Estadual Cabo Luiz de Queiroz Avenida Evaristo Sá Guedes, 664 - Vila Verde
CaxambuCentro de Educação Profissional de
Caxambu - CEPAvenida Barão do Rio Branco, S/Nº - Trancador
Caxambu Escola Estadual Ruth Martins de Almeida Praça Alfredo Pinto, 52 - Centro
Caxambu Escola Estadual Domingos G. Mello Mingote Rua Domiciano Noronha Sá, S/Nº - Santa Tereza
Conceição da Aparecida Escola Estadual Padre José Antônio Panucci Rua Tiradentes, 525 - Centro
Conceição da Aparecida Escola Estadual Dona Cotinha Praça Afonso Pena, 33 - Centro
Conceição do Rio VerdeEscola Estadual Padre Pedro Ribeiro de
CastroRua Sarah Lopes Vieira, 30 - Caixa D'Água
Conceição do Rio Verde Escola Estadual Dom Othon Motta Praça Irmã Cassiana, 46 - Centro
Cruzília Escola Estadual Dona Leonina Nunes Maciel Praça Monsenhor João Câncio, 192 - Centro
Cruzília Escola Estadual Monsenhor João Câncio Rua Coronel Serafim Pereira, 497 - Kennedy
Cruzília Escola Estadual São Sebastião Praça Monsenhor João Câncio, 87 S/Nº - Centro
Delfim Moreira Escola Estadual Marquês de Sapucaí Rua Paulino de Faria, S/Nº - Centro
Divisa Nova Escola Estadual Secretário Tristão da Cunha Praça Governador Valadares, 435 - Centro
Guaranésia Escola Estadual Carvalho Brito Praça Dr. Getúlio Vargas, 21 - Centro
GuaxupéEscola Estadual Dona Queridinha Bias
FortesPraça Dom Assis, 102 - Centro
Guaxupé Escola Estadual Dr. André Cortez Granero Avenida Dona Floriana, 1209 - Centro
Guaxupé Escola Estadual Major Luiz Zerbini Avenida Antônio Gabriel, 186 - Vila Meziara
Ibiraci Escola Estadual Dr. Antônio Carlos Rua Presidente Getúlio Vargas, 49 - Centro
Ibitiúra de Minas Escola Estadual Caliméria Silveira Rua Antônio Pinto de Carvalho, 227 - Centro
Ijaci Escola Estadual Maurício Zakhia Praça Elias Antônio Filho, 124 - Centro
Ingaí Escola Estadual Ramiro de Souza Andrade Rua Aureliano de Souza Pinto, S/Nº - Centro
Itajubá Superintendência Regional de Ensino - SRE Rua Tabelião Thiago Carneiro Santiago, 364 - BPS
Itajubá Escola Estadual Coronel Casimiro Osório Rua José Manso Pereira Cabral, 329 - São Vicente
ItajubáCentro de Educação Profissional de Itajubá -
CEPRua Brasópolis, 630 - São Judas Tadeu
Itajubá Escola Estadual Wenceslau Braz Avenida Olégário Maciel, 01 - Avenida
Itajubá Cesec Padre Mário Penock Rua Miguel Braga, 330 - Boa Vista
Itajubá Escola Estadual Barão do Rio Branco Vila Mestre Sebastião Ernesto Coelho, S/Nº - Imbel
Itajubá Escola Estadual Professor Rafael Magalhães Rua Maurício Keisermann, 06 - Boa Vista
Itamogi Escola Estadual de Itamoji Praça São Sebastião, 626 - Centro
Itamonte Escola Estadual Nilo Peçanha Avenida Campos Elíseos, 266 - Centro
Itanhandu Escola Estadual Professor Souza Nilo Avenida Professor Brito, 346 - Centro
Itanhandu Escola Estadual Dona Semiana Rua Zequinha Pinto, 495 - Nossa Senhora de Fátima
Itumirim Escola Estadual de Macuco de Minas Avenida Evaristo Aureliano, 100 - Centro
Itumirim Escola Estadual Dom Delfim Rua Dr. Hélio Andrade, 182 - Centro
Itumirim Escola Estadual Cerrado do Rosário Avenida Lourenço Marques, S/Nº - Povoado do Rosário
Itutinga Escola Estadual Jaime Ferreira Leite Rua Nadir Ribeiro Leite, 49 - Centro
Jesuânia Escola Estadual João de Almeida Lisboa Rua Ernesto Rodrigues da Silva, 83 - Centro
Lavras Escola Estadual Dora Matarazzo Rua João Gonçalves Godinho, S/Nº - Jardim Europa
Lavras Escola Estadual Tiradentes Rua Comandante Nélio, 07 - Jardim Floresta
Lavras Escola Estadual Cinira Carvalho Rua Augusto Vieira Silva, 440 - Santa Efigênia
LavrasEscola Estadual de Ensíno Fundamental e
MédioAvenida Ernesto Matiolli, 982 - Santa Efigênia
Lavras Escola Estadual Azarias Ribeiro Rua Orlandino Pinto Ribeiro, 254 - Vila Cruzeiro do Sul
Lavras Escola Estadual Dr. João Batista Hermeto Rua Jair Ferreira, 285 - Serra Azul
Lavras Escola Estadual Firmino Costa Rua Barbosa Lima, 361 - Centro
Lavras Escola Estadual Crístiano de Souza Avenida Duque da Rocha, 501 - Nova Lavras
Liberdade Escola Estadual Frei José Wulff Rua Chiquito Barbosa, 216 - Santa Rita de Cássia
Liberdade Escola Estadual Baú Rodovia BR 267 - KM 220 - Fazenda Baú
Machado Escola Estadual de Douradinho Praça Belo Horizonte, 09 - Centro
Machado Escola Estadual Dom Pedro I Praça Getúlio Vargas, 282 - Centro
Machado Escola Estadual Gabriel Odorico Avenida Santa Cruz, 315 - Centro
Machado Escola Estadual Paulina Rigotti de Castro Rua Artur Pereira Caixeta, 235 - Chamonix
Machado Escola Estadual Rubens Garcia Rua Rubi, 88 - Jardim Nova Esperança
Maria da Fé Escola Estadual São José Praça da Igreja, S/Nº - Centro
Maria da Fé Escola Estadual Nossa Senhora de Lourdes Rua Padre Juca, 225 - Centro
Minduri Escola Estadual Fernando Melo Viana Rua Paraná, 321 - Vila Vassalo
Monsenhor Paulo Escola Estadual Professor João Mestre Rua Dona Inês Salote, 130 - Centro
UNIDADES DA REDE DE EDUCAÇÃO
220
CIDADE NOME ENDERECO
Monte Belo Escola Estadual Frei Levino Rua Clarinda Tardeli Boneli, 1090 - Centro
Monte BeloEscola Estadual Presidente Tancredo de
Almeida NevesPraça João Pedro Boneli, 20 - Centro
MuzambinhoEscola Estadual Professor Salatiel de
AlmeidaAvenida Dr. Américo Luz, 09 - Centro
MuzambinhoPecon - Posto de Educação Continuada de
MuzambrinhoRua Professor Salatiel de Almeida, 88 - Centro
Muzambinho Escola Estadual Cesário Coimbra Praça Pedro de Alcântara Magalhães, 16 - Centro
Muzambinho Escola Estadual Coronel José Martins Rua Rodrigues Magalhães, 57 - Centro
Natércia Escola Estadual João Goulart Santiago Brum Rua Santa Catarina, 94 - Centro
Nepomuceno Escola Estadual Coronel Joaquim Ribeiro Rua Padre Hélvio Martuscello, 272 - Centro
Nepomuceno Escola Estadual de Nazaré de Minas Rua Boaventura Pereira Neto, S/Nº - Centro
Nepomuceno Escola Estadual Dr. Ernane Vilela Lima Rua Lagoinha, S/Nº - Lagoinha
Nova Resende Escola Estadual Professor Caio Albuquerque Rua Viceprefeito João Bachião Dolivo, 25 - Centro
Nova Resende Escola Estadual Padre Luiz Moreno Praça Cândido Carvalho de Rezende, 22 - Centro
Olímpio NoronhaEscola Estadual Professora Maria Antonieta
R. SalgadoRua Treze de Maio, 126 - Centro
Paraguaçu Escola Estadual Pedro Leite Praça Pedro Leite, 52 - Centro
Paraisópolis Escola Estadual Eulália Gomes de Oliveira Avenida Guarda Mor Carneiro, 289 - Centro
Paraisópolis Escola Estadual Antônio Eufrásio de Toledo Rua Silviano Brandão, 350 - Centro
Passa Quatro Escola Estadual Presidente Roosevelt Praça Dr. Castro, 71 - Centro
Passa QuatroEscola Estadual Professora Lourdes Castilho
FreitasAvenida Capitão Nicolau Motta, 473 - São Geraldo
Passa Quatro Escola Estadual Coronel Artur TibúrcioPraça Prefeito José Joaquim de Almeida, 30 - Santa
Terezinha
Passa Quatro Escola Estadual Nossa Senhora Aparecida Avenida Coronel Ribeiro Pereira, 722 - Centro
Passa Vinte Escola Estadual Coronel Rezende Rua Seritinga, 189 - Centro
Passos Superintendência Regional de Ensino - SRE Rua Olegário Maciel, 439 - Centro
PedralvaEscola Estadual Comendador Mário Goulart
SantiagoAvenida Dr. Jorge Bacha, 172 - Centro
Piranguçu Escola Estadual Mário Casassanta Rua João Antunes Siqueira, 200 - Centro
Piranguinho Escola Estadual Sebastião Pereira Machado Avenida Alferes Renó, 643 - Centro
Poços de Caldas Superintendência Regional de Ensino - SRE Rua Marechal Deodoro, 168 - Centro
Poços de Caldas Cesec Professora Heloísa Lacerda Avenida João Pinheiro, 1672 - Vila Cruz
Poços de CaldasEscola Estadual Dr. João Eugênio de
AlmeidaRua Mato Grosso do Sul, 155 - Jardim São Paulo
Poços de CaldasEscola Estadual de Ensino Fundamental e
MédioAvenida Portugal, S/Nº - Parque das Nações
Poços de CaldasEscola Estadual Professor José Castro de
AraújoAvenida Yolanda Junqueira de Mello, 31 - Cohab
Poços de Caldas Escola Estadual David Campista Rua Mato Grosso, 110 - Centro
Poços de Caldas Escola Estadual Francisco Escobar Rua Newton Delgado, 105 - José Carlos
Poços de CaldasEscola Estadual Dona Francisca Tamm Bias
Fortes
Rua Capitão Maneco Junqueira, 65 - Nossa Senhora
Aparecida
Poços de Caldas Escola Estadual Professor Arlindo Pereira Avenida Padre Cletus Francis Cox, 400 - Country Club
Poços de CaldasEscola Estadual Professora Cleusa Lovato
CaliariRua Luiz Zangiacomi, 48 - Jardim Centenário
Poços de CaldasEscola Estadual Dr. Edmundo Gouveia
CardilhoRua Coronel Virgílio Silva, 4110 - Chácara Alvorada
Pouso AlegreConservatório Estadual de Música Juscelino
Kubitschek de OliveiraRua Francisco Sales, 116 - Centro
Pouso Alegre Superintendência Regional de Ensino - SRE Rua Comendador José Garcia, 314 - Centro
Pouso Alto Escola Estadual Felizarda Russano Praça Dr. Felipe Tiago Gomes, 147 - Centro
Ribeirão Vermelho Escola Estadual Antônio Novais Rua José Ramalho, 64 - Centro
Santa Rita de Caldas Escola Estadual Carlos Magno de Carvalho Rua Manoel Monteiro Peçanha, 03 - Centro
Santa Rita de CaldasEscola Estadual Dona Rita Amélia de
CarvalhoRua Capitão Joaquim Dias, 175 - Rio Claro
São José do Alegre Escola Estadual Maria Lina de Jesus Rua Maria Lina de Jesus, 175 - Centro
São Lourenço Escola Estadual Nossa Senhora de FátimaRua Presidente Arthur Bernardes, 350 - Nossa Senhora
de Fátima
São LourençoEscola Estadual Professor Antônio
Magalhães AlvesRua J C Soares, 753 - Vila Nova
São LourençoEscola Estadual de Ensino Fundamental e
Médio - EJARua Ipiranga, S/Nº - Centro
São Lourenço Cesec Professora Noêmia Goulart FerreiraRua Presidente Arthur Bernardes, 95 - Nossa Senhora de
Fátima
São LourençoEscola Estadual Professor Mário Junqueira
Ferraz
Praça Frei Nazário Knabben, S/Nº - Nossa Senhora de
Fátima
São Lourenço Escola Estadual Dr. Humberto Sanches Rua Dr. Antônio Carlos, 03 - São Lourenço Velho
São Lourenço Escola Estadual Euripedes Prazeres Reavessa Professora Wilma A. N. de Souza
São Sebastião do Paraíso Superintendência Regional de Ensino - SRE Rua Dr. Placidino Brigagão, 961 - Centro
São Sebastião do Paraíso Escola Estadual Clóvis Salgado Avenida Monsenhor Mancini, 435 - Irmãos Bello
São Sebastião do ParaísoEscola Estadual Comendadora Ana Cândida
de FigueiredoPraça Bireno Marcolini, 274 - Vila Formosa
São Sebastião do Paraíso Escola Estadual Paraisense Avenida Monsenhor Mancini, 519 - Vila Dalva
São Sebastião do Rio Verde Escola Estadual José Ribeiro Mira Praça Getulino Maciel, 05 - Centro
São Tomás de AquinoEscola Estadual Dr. Tancredo de Almeida
NevesRua Alves de Figueiredo, 602 - Centro
Sapucaí-MirimEscola Estadual Professor Figueiredo
BrandãoAvenida Presidente Tancredo Neves, 393 - Centro
UNIDADES DA REDE DE EDUCAÇÃO
221
CIDADE NOME ENDERECO
São Lourenço Escola Estadual Euripedes Prazeres Reavessa Professora Wilma A. N. de Souza
São Sebastião do Paraíso Superintendência Regional de Ensino - SRE Rua Dr. Placidino Brigagão, 961 - Centro
São Sebastião do Paraíso Escola Estadual Clóvis Salgado Avenida Monsenhor Mancini, 435 - Irmãos Bello
São Sebastião do ParaísoEscola Estadual Comendadora Ana Cândida
de FigueiredoPraça Bireno Marcolini, 274 - Vila Formosa
São Sebastião do Paraíso Escola Estadual Paraisense Avenida Monsenhor Mancini, 519 - Vila Dalva
São Sebastião do Rio Verde Escola Estadual José Ribeiro Mira Praça Getulino Maciel, 05 - Centro
São Tomás de AquinoEscola Estadual Dr. Tancredo de Almeida
NevesRua Alves de Figueiredo, 602 - Centro
Sapucaí-MirimEscola Estadual Professor Figueiredo
BrandãoAvenida Presidente Tancredo Neves, 393 - Centro
Serrania Escola Estadual Diretor Nelson Rodrigues Rua Coronel Antônio Faustino, 681 - Centro
SerranosEscola Estadual Nossa Senhora do
BonsucessoRua Almirante Tamandaré, 02 - Centro
Soledade de MinasEscola Estadual Dona Mariana Carvalhal
CostaRua Manoel Guimarães, 790 - Centro
VarginhaConservatório Estadual de Música Maestro
Marciliano BragaPraça João Pessoa, 137 - Centro
Varginha Escola Estadual Pedro de Alcântara Rua Dr. Antônio Francisco Oliveira, 555 - Bom Pastor
Varginha Escola Estadual Brasil Rua Resende Xavier, 230 - Centro
VarginhaEscola Estadual Coronel Gabriel Penha de
PaivaRua Gabriel Penha de Paiva, 254 - Vila Paiva
VarginhaEscola Estadual Professor Antônio
Domingues ChavesAvenida Antônio Frederico Ozanan, S/Nº - Sion
Varginha Escola Estadual Professora Aracy MirandaRua Higino Luiz Ferreira, 235 - Conjunto Habitacional
Centenário
VarginhaEscola Estadual Dr. Wladimir de Rezende
PintoRua José Augusto Sigiani, S/Nº - Vila Registânea
VarginhaEscola Estadual Deputado Domingos de
FigueiredoAvenida Francisco Navarra, 267 - Centro
Varginha Escola Estadual Coração de Jesus Avenida BVenjamim Constant, 451 - Centro
Virgínia Escola Estadual Professor Manoel Machado Povoado da Serra Verde
Virgínia Escola Estadual Delfim Moreira Rua Raul da Costa Pinto, 103 - Centro
Wenceslau Braz Escola Estadual Major Lisboa da Cunha Rua Isaltina Goulart, 37 - Centro
UNIDADES DA REDE DE EDUCAÇÃO
CIDADE NOME ENDERECO
AlfenasUnidade de Atendimento ao Trabalhador -
UATRua Manoel Pedro Rodrigues, 126 - Centro
Boa EsperançaUnidade de Atendimento ao Trabalhador -
UATRua João Camilo da Silva, 72 - Nova Era
Campos GeraisUnidade de Atendimento ao Trabalhador -
UATRua Nossa Senhora do Carmo, 505 - Centro
Elói MendesUnidade de Atendimento ao Trabalhador -
UATRua 7 de Setembro, 155 - Centro
GuaxupéUnidade de Atendimento ao Trabalhador -
UATRua Tiradentes, 19 - Centro
ItajubáUnidade de Atendimento ao Trabalhador -
UATRua Coronel Francisco Braz, 42 - Centro
MachadoUnidade de Atendimento ao Trabalhador -
UATPraça Antônio Carlos, 101 - Centro
Passos Diretoria Regional Rua Praça Monsenhor Messias Bragança, 80A - Centro
PassosUnidade de Atendimento ao Trabalhador -
UAT / UAIRua dos Engenheiros, 199 - Belo Horizonte
Poços de Caldas Diretoria Regional Rua Rio de Janeiro, 100 - Centro
Poços de CaldasUnidade de Atendimento ao Trabalhador -
UAT / UAIRua Rio de Janeiro, 100 - Centro
Pouso AlegreUnidade de Atendimento ao Trabalhador -
UAT / UAIRua Comendador José Garcia, 420 - Centro
São LourençoUnidade de Atendimento ao Trabalhador -
UATRua Dr. Ribeiro da Luz, 384 - Centro
São Sebastião do ParaísoUnidade de Atendimento ao Trabalhador -
UATRua Pimenta de Pádua, 1237 - Centro
Três CoraçõesUnidade de Atendimento ao Trabalhador -
UATRua Pedro Bonésio, 415 - Centro
Três PontasUnidade de Atendimento ao Trabalhador -
UATRua Doze de Outubro, 110 - Centro
Varginha Diretoria Regional Rua São Paulo, 11 - Centro
VarginhaUnidade de Atendimento ao Trabalhador -
UATRua Presidente Antônio Carlos, 364 - Centro
VarginhaUnidade de Atendimento ao Trabalhador -
UAT / UAIRua Joaquim Paraguai, 20 - Vila Isabel
UNIDADES DA REDE DE TRABALHO, DESENVOLVIMENTO SOCIAL E PROTEÇÃO
222
CIDADE NOME ENDERECO
Aiuruoca Delegacia de Polícia Civil Rua Franklin de Massena, S/Nº - Centro
Aiuruoca Grupamento de PM de Meio Ambiente Rua Felipe Senador, 157 - Vila Dr. Julinho
Aiuruoca Pelotão de PM Rua Joaquim Correia Lima, 06 - Vila Dr. Julinho
Aiuruoca Cadeia Pública Rua Franklin de Massena, S/Nº - Centro
Alagoa Delegacia de Polícia Civil Rua João Sena, S/Nº - Centro
Alagoa Destacamento de PM Rua José Luiz de Siqueira, 274 - Centro
Albertina Delegacia de Polícia Civil Rua Benevides Inácio Diniz, 109 - Centro
Albertina Destacamento de PM Rua Benevides Inácio Diniz, 109 - Centro
Alfenas Delegacia Regional de Polícia Civil Rua Dom Silvério, 338 - Aparecida
Alfenas Posto de Identificação Rua Gabriel Monteiro da Silva, 1210 - Centro
Alfenas Companhia de PM Especializada Rua Guimarães Rosa, 151 - Jardim São Carlos
Alfenas Grupamento de PM de Meio Ambiente Praça da Saudade, 12 - Centro
Alfenas Pelotão de PM Rodoviária Rua Gabriel Monteiro da Silva, 1260 - Centro
Alfenas2º Pelotão de Bombeiros Militar - Alfenas / 2ª
Companhia BM - 9º BBMAvenida Benjamim Constant, 1500 - Jardim São Carlos
Alpinópolis Delegacia de Polícia Civil Rua Antônio Anacleto de Resende, 121 - Centro
Alpinópolis Pelotão de PM Rua Antônio Anacleto Resende, 132 - Centro
Alpinópolis Subdestacamento de PM Rua Guapé, 874 - Furnas
Alterosa Delegacia de Polícia Civil Rua Floriano Peixoto, 640 - Centro
Alterosa Destacamento de PM Rua Padre Hipólito, 64 - Centro
Alterosa Subdestacamento de PM Rua Duque de Caxias, 369 - Divino Espírito Santo
Andradas Circunscrição Regional de Trânsito Rua Érico Busato, 234 - Vila Busato
Andradas Companhia de PM Rua Manoel Lopes Júnior, 520 - Vila Buzato
Andradas Delegacia de Polícia Civil Rua Ériko Buzato, 234 - Vila Buzato
Andrelândia Delegacia de Polícia Civil Rua Joaquim Emerenciano, 155 - São Dimas
Andrelândia Pelotão de PMRua Antônio de Almeida e Silva, 02 - Nossa Senhora de
Fátima
Andrelândia Grupamento de PM de Meio AmbienteRua Antônio de Almeida e Silva, 02 - Nossa Senhora de
Fátima
Arantina Destacamento de PM Rua Angelino Pereira, 40 - Centro
Arantina Delegacia de Polícia Civil Rua Angelino Pereira, 40 - Centro
Arceburgo Delegacia de Polícia Civil Rua Coronel Cândido Souza Dias, 398 - Centro
Arceburgo Destacamento de PM Avenida Aniceto Caldas, S/Nº - Centro
Areado Delegacia de Polícia Civil Rua Joaquim Pio da Silveira, 160 - Jardim Palmieri
Areado Destacamento de PM Rua Professora Dona Anésia Gonçalves, 69 - Centro
Baependi Delegacia de Polícia Civil Rua Capitão Mor Thomé Rodrigues, 258 - Centro
Baependi Grupamento de PM Rua Amaro Carlos Nogueira, 20 - Centro
Bandeira do Sul Delegacia de Polícia Civil Rua Joaquim Ferreira de Oliveira, 79 - Centro
Bandeira do Sul Destacamento de PM Rua Idelfonso Ferreira de Oliveira, 68 - Centro
Boa Esperança Pelotão de PM Rua Nicésio Ferreira Maia, 78 - Centro
Boa Esperança Delegacia de Polícia Civil Rua Presidente Getúlio Vargas, 736 - Centro
Boa Esperança Grupamento de PM de Meio Ambiente Avenida Delduque Barbosa, S/Nº - Centro
Boa Esperança Delegacia de Polícia Civil Rua Professora Mariquinha Gomes, 215 - Nova Era
Bocaina de Minas Destacamento de PM Rua Capitão João Mariano Dias, 120 - Centro
Bom Jardim de Minas Delegacia de Polícia Civil Rua Altivo Alves, 295 - Centro
Bom Jardim de Minas Destacamento de PM Rua Antônio Jacinto de Faria, 150 - Centro
Bom Jesus da Penha Delegacia de Polícia Civil Rua Delfim Moreira, 22 - Centro
Bom Jesus da Penha Destacamento de PM Rua Braulino Santos, 40 - Centro
Bom Repouso Destacamento de PM Rua Padre Florentino, 517 - Centro
Bom Repouso Delegacia de Polícia Civil Rua Padre Florentino, 517 - Centro
Borda da Mata Delegacia de Polícia Civil Rua Alvarenga Pereira Cintra, 345 - Centro
Borda da Mata Posto de Policiamento Rodoviário Rodovia MG 290 - Km 29
Borda da Mata Pelotão de PM Rua Sebastião Gonçalves Pinto, 13 - Centro
Botelhos Delegacia de Polícia Civil Rua Inalda Xavier Lopes, 976 - Centro
Botelhos Destacamento de PM Rua Dr. Guilermer Bolzan, 550 - Centro
Botelhos Subdestacamento de PM Rua Francisco Pessoa, 54 - Palmeiral
Brasópolis Delegacia de Polícia Civil Rua Gonçalves Cintra, 188 - Centro
Brasópolis Pelotão Independente de PM Rua Dona Ana Chaves, 01 - Centro
Bueno Brandão Delegacia de Polícia Civil Rua Capitão Eduardo Carneiro, 255 - Centro
Bueno Brandão Destacamento de PM Rua Anselmo Alves Peres, 120 - Centro
Cabo Verde Delegacia de Polícia Civil Rua André Ventura de Oliveira, 13 - Centro
Cabo Verde Pelotão de PM Rua André Ventura de Oliveira, S/Nº - Centro
Cachoeira de Minas Delegacia de Polícia Civil Rua Getúlio Vargas, 137 - Centro
Cachoeira de Minas Destacamento de PM Praça Coronel Portugal, 30 - Centro
Caldas Pelotão de PM Rua 1º de Maio, 326 - Santa Cruz
Caldas Delegacia de Polícia Civil Rua Primeiro de Maio, 326 - Santa Cruz
UNIDADES DA REDE DE DEFESA SOCIAL
223
CIDADE NOME ENDERECO
Camanducaia Grupamento de PM de Meio Ambiente Rua Líbero Badaró, 265 - Centro
Camanducaia Subdestacamento de PM Rua Silvestre, 155 - Distrito Monte Verde
Camanducaia Delegacia de Polícia Civil Rua Eucalíptos, 311 - Monte Verde
Camanducaia Pelotão de PM Especializada Rua Líbero Badaró, 265 - Centro
Camanducaia Delegacia de Polícia Civil Rua Tiradentes, 294 - Centro
Cambuí Delegacia de Polícia Civil Rua Lino Lopes da Conceição, 114 - Centro
Cambuí Companhia de PM Avenida Prefeito José Barbosa, 48 - Centro
Cambuí Delegacia de Polícia Civil Rua Lino Lopes da Conceição, 114 - Centro
Cambuquira Delegacia de Polícia Civil Avenida Júlio Kalil, 225 - Centro
Cambuquira Pelotão de PM Avenida Francisco Leme, 131 - Estação
Campanha Delegacia de Polícia Civil Avenida Ministro Alfredo Valadão, 329 - Centro
Campanha Pelotão de PM Rua Cesarino, 267 - Centro
Campestre Pelotão de PM Rua Mateus Aparecido de Souza, 100 - Centro
Campestre Delegacia de Polícia Civil Praça Delfim Moreira, 323 - Centro
Campo do Meio Delegacia de Polícia Civil Rua Cônego Victor, 341 - Centro
Campo do Meio Grupamento de PM Rua Belmiro Bueno de Almeida, 545 - Centro
Campos Gerais Pelotão de PM Rua Nossa Senhora do Carmo, 558 - Centro
Campos Gerais Subdestacamento de PM Rua Teodorico Pereira Alvim, 50 - Córrego do Ouro
Campos Gerais Delegacia de Polícia Civil Rua Coronel Joaquim José de Araújo, 393 - Centro
Capetinga Delegacia de Polícia Civil Rua Horácio Faleiros, 492 - Centro
Capetinga Destacamento de PM Rua José Cláudio de Souza, 330 - Centro
Capitólio Destacamento de PM Rua Pedro Messias, 23 - Centro
Capitólio Delegacia de Polícia Civil Avenida Avelino de Queiroz, 809 - Centro
Careaçu Destacamento de PM Rua Otávio Junqueira, 262 - Centro
Careaçu Delegacia de Polícia Civil Rua Joaquim Lopes Siqueira, 351 - Centro
Carmo da Cachoeira Delegacia de Polícia Civil Rua Dr. Veiga Lima, 725 - Centro
Carmo da Cachoeira Grupamento de PM Rua Deputado Manoel Costa, 283 - Centro
Carmo de Minas Delegacia de Polícia Civil Rua Justino Dias, S/Nº - Centro
Carmo de Minas Pelotão de PM Rua Francisco Dias de Castro, 361 - Centro
Carmo do Rio Claro Grupamento de PM Florestal Rua Professora Maria Peres, 300 - Jardim América
Carmo do Rio Claro Delegacia de Polícia Civil Rua Professora Maria Perez, 14 - Centro
Carmo do Rio Claro Pelotão de PM Rua Professora Maria Peres, 300 - Centro
Carrancas Delegacia de Polícia Civil Avenida Brasil, S/Nº - Centro
Carrancas Destacamento de PM Avenida Brasil, 105 - Centro
Carvalhópolis Delegacia de Polícia Civil Rua Alfredo Pereira de Macêdo, S/Nº - Centro
Carvalhópolis Destacamento de PM Rua João Norberto de Lima, S/Nº - Centro
Carvalhos Delegacia de Polícia Civil Praça Ibrahim Pereira da Cunha, S/Nº - Centro
Carvalhos Destacamento de PM Avenida Esdras Tomaz Salvador, 136 - Centro
Cássia Delegacia de Polícia Civil Avenida Antônio Lemos, 141 - Patrimônio
Cássia Grupamento de PM Florestal Rua Pedro Cassiense, 120 - Centro
Cássia Pelotão de PM Rua Padre Donizete Tavares de Lima, 105 - Centro
Caxambu Grupamento de PM Florestal Rua Cônego José Castilho, 26 - Centro
Caxambu Pelotão de PM Especializada Rua Manoel Joaquim, 311 - Centro
Caxambu Grupamento de PM Rodoviária Rodovia Caxambu a Baependi - Km 01
Caxambu Delegacia de Polícia Civil Avenida Gabriel Alves Fernandes, 912 - Centro
Claraval Destacamento de PM Rua Minas Gerais, 393 - Centro
Claraval Delegacia de Polícia Civil Rua Minas Gerais, 70 - Centro
Conceição da Aparecida Delegacia de Polícia Civil Rua Barão do Carmo, 109 - Centro
Conceição da Aparecida Destacamento de PM Rua Duque de Caxias, 16 - Centro
Conceição das Pedras Destacamento de PM Rua José Vitor, 43 - Centro
Conceição das Pedras Delegacia de Polícia Civil Rua José Victor, 43 - Centro
Conceição do Rio Verde Grupamento de PM Rua Romão Carneiro, S/Nº - Centro
Conceição do Rio Verde Delegacia de Polícia Civil Rua Coronel José Lúcio Siqueira, 48 - Centro
Conceição dos Ouros Destacamento de PM Rua Duque de Caxias, 35 - Centro
Conceição dos Ouros Delegacia de Polícia Civil Rua Duque de Caxias, 25 - Centro
Congonhal Delegacia de Polícia Civil Rua João Lúcio dos Santos, 245 - Centro
Congonhal Destacamento de PM Rua João Lúcio dos Santos, 257 - Centro
Consolação Destacamento de PM Rua Capitão Antônio Pereira, 11 - Centro
Consolação Delegacia de Polícia Civil Rua Capitão Antônio Pereira, 11 - Centro
Coqueiral Delegacia de Polícia Civil Rua Boa Esperança, 23 - Centro
Coqueiral Pelotão de PM Praça Dom Pedro II, 69 - Centro
Cordislândia Delegacia de Polícia Civil Rua Adolfo Costa e Silva, 40 - Centro
Cordislândia Destacamento de PM Rua Adolfo Costa Silva, 40 - Centro
Córrego do Bom Jesus Delegacia de Polícia Civil Rua Deputado Milton Sales, S/Nº - Centro
Córrego do Bom Jesus Destacamento de PM Rua Deputado Milton Salles, 86 - Centro
UNIDADES DA REDE DE DEFESA SOCIAL
224
CIDADE NOME ENDERECO
Cristina Delegacia de Polícia Civil Rua Coronel Batista Pinto, 37 - Centro
Cristina Grupamento de PM Rua Coronel Batista Pinto, 39 - Centro
Cruzília Delegacia de Polícia Civil Rua Coronel Serafim Pereira, 215 - Centro
Cruzília Grupamento de PM Rua Adélia Lollobrígida, 31 - Ypiranga
Delfim Moreira Delegacia de Polícia Civil Rua Manoel José Lebrão, 175 - Centro
Delfim Moreira Destacamento de PM Praça Getúlio Vargas, 43 - Centro
Delfinópolis Destacamento de PM Avenida João Pinheiro, 48 - Centro
Delfinópolis Delegacia de Polícia Civil Avenida João Pinheiro, S/Nº - Centro
Divisa Nova Destacamento de PM Avenida Padre Canton, 138 - Centro
Divisa Nova Delegacia de Polícia Civil Rua Pará, 241 - Centro
Dom Viçoso Grupamento de PM Rua Valdemar de Oliveira, S/Nº - Centro
Dom Viçoso Delegacia de Polícia Civil Rua Benedito Valadares, S/Nº - Centro
Elói Mendes Companhia de PM Rua Imperatriz Leopoldina, 192 - Centro
Elói Mendes Delegacia de Polícia Civil Rua Sagrado Coração, 47 - Centro
Espírito Santo do Dourado Destacamento de PM Praça Cônego Paulo Monteiro, 20 - Centro
Espírito Santo do Dourado Delegacia de Polícia Civil Rua Antônio Paulino, 04 - Centro
Estiva Destacamento de PM Praça Sebastião Garcia Pereira, 65 - Centro
Estiva Delegacia de Polícia Civil Avenida Prefeito Gabriel Rosa, 217 - Centro
Estiva Subdestacamento de PM Rua Principal, S/Nº - Pântano
Extrema Delegacia de Polícia Civil Rua São Lucas, 15 - Jardim São Cristóvão
Extrema Companhia de PM Avenida Lava-Pés, 513 - Centro
Fama Pelotão de PM Avenida Capitão Pedro Pinto Fernandes, 173 - Centro
Fama Delegacia de Polícia Civil Avenida Padre José Nasser, 44 - Centro
Fortaleza de Minas Destacamento de PM Rua Santa Cruz, S/N - Centro
Fortaleza de Minas Delegacia de Polícia Civil Rua Padre Licínio, 265 - Centro
Gonçalves Delegacia de Polícia Civil Rua Conselheiro Alfredo Pinto, 228 - Centro
Gonçalves Destacamento de PM Rua Conselheiro Pinto, 235 - Centro
Guapé Delegacia de Polícia Civil Rua Dona Leopoldina Maia, 417 - Centro
Guapé Pelotão de PM Rua Dona Leopoldina Maia, 435 - Centro
Guaranésia Pelotão de PM Rua Cardeal Carmelo, 488 - Centro
Guaranésia Delegacia de Polícia Civil Rua Sete de Setembro, 828 - Centro
Guaxupé Companhia de PM Avenida Dona Floriana, 1202 - Centro
Guaxupé Posto de Identificação Avenida Dona Floriana, 272 - Centro
Guaxupé Cadeia Pública Rua Luiz Costa Monteiro, 89 - Centro
Guaxupé Delegacia Regional de Polícia Civil Avenida Dona Floriana, 272 - Centro
Guaxupé Grupamento de PM Florestal Avenida Dona Floriana, 1202 - Centro
Heliodora Destacamento de PM Praça da Inconfidência, 30 - Centro
Heliodora Delegacia de Polícia Civil Praça da Inconfidência, 30 - Centro
Ibiraci Delegacia de Polícia Civil Rua Padre Teodoro Fernandes, S/Nº - Centro
Ibiraci Destacamento de PM Rua Padre Teodoro Fernandes, 148 - Centro
Ibitiúra de Minas Delegacia de Polícia Civil Praça Prefeito Abílio Pereira Caldas, 235 - Centro
Ibitiúra de Minas Destacamento de PM Rua Antônio Pinto de Carvalho, 521 - Centro
Ijaci Delegacia de Polícia Civil Rua Florípedes A. de Jesus, 351 - Centro
Ijaci Destacamento de PM Rua Idelfonso R. de Carvalho, 132 - Centro
Ilicínea Delegacia de Polícia Civil Rua Doze de Outubro, 113 - Centro
Ilicínea Grupamento de PM Rua Coqueiral, 62 - Centro
Inconfidentes Delegacia de Polícia Civil Rua Sargento Mor Toledo Piza, 178 - Centro
Inconfidentes Destacamento de PM Rua Sargento Mor Toledo Pizza, 03 - Centro
Ingaí Destacamento de PM Rua José Augusto Ribeiro de Andrade, 300 - Centro
Itajubá Delegacia Regional de Polícia Civil Rua Antônio Correia Cardoso, 40 - Centro
Itajubá Grupamento de PM de Meio Ambiente Rua Engenheiro Pedro Fonseca Paiva, 288 B - Avenida
Itajubá Companhia Independente de PM Rua Antigo Poddis, 120 - Vila Poddis
Itajubá Grupamento de PM Rodoviária Avenida Engenheiro Pedro Paiva, 288 - Centro
Itajubá Posto de Identificação Avenida Coronel Carneiro Júnior, 400 - Centro
Itamogi Destacamento de PM Rua Israel Pinheiro, 514 - Cerrado
Itamogi Delegacia de Polícia Civil Rua Olegário Maciel, 660 - Cerrado
Itamonte Delegacia de Polícia Civil Avenida Campos Elíseos, 171 - Campos Elíseos
Itamonte Pelotão de PM Rua 13 de Maio, 61 - Centro
Itamonte Grupamento de PM de Meio Ambiente Rodovia BR 354 - Km 717
Itanhandu Pelotão de PM Rua Professor Brito, 59 - Centro
Itanhandu Delegacia de Polícia Civil Rua Dr. Arlindo Luz, 129 - Centro
Itapeva Delegacia de Polícia Civil Rua Castro Alves, 300 - Centro
Itapeva Destacamento de PM Rua Castro Alves, 310 - Centro
Itaú de Minas Destacamento de PM Rodovia MG 050 - KM 339 - Zona Rural
Itaú de Minas Delegacia de Polícia Civil Avenida Um, S/Nº - Sagrada Família
UNIDADES DA REDE DE DEFESA SOCIAL
225
CIDADE NOME ENDERECO
Itumirim Destacamento de PM Rua São José, 08 - Centro
Itumirim Delegacia de Polícia Civil Rua Nastral Nassur, S/Nº - Centro
Itutinga Destacamento de PM Rua Gabriel Leite, 145 - Centro
Itutinga Delegacia de Polícia Civil Rua Gabriel Leite, 145 - Centro
Jacuí Delegacia de Polícia Civil Rua Evaristo de Souza Vieira, 92 - Centro
Jacuí Destacamento de PM Praça Presidente Vargas, S/Nº - Centro
Jacutinga Delegacia de Polícia Civil Rua Dr. Sebastião de Souza, 16 - Centro
Jacutinga Pelotão de PM Avenida Vírginio Oliveira Prado, 44 - Centro
Jesuânia Delegacia de Polícia Civil Rua Jovenita de Barros, 99 - Centro
Jesuânia Grupamento de PM Rodoviária Rua Juveita de Barros, 99 - Centro
Juruaia Destacamento de PM Rua dos Matias, 404 - Centro
Juruaia Delegacia de Polícia Civil Rua Tiradentes, S/Nº - Centro
Lambari Pelotão de PM Rua dos Andradas, 100 - Silvestrini
Lambari Delegacia de Polícia Civil Praça Conselheiro João Lisboa, 82 - Centro
Lavras Companhia de PM Rodoviária Rua Comandante Nélio, 111 - Santa Efigênia
Lavras Batalhão de PM Rua Comandante Nélio, 111 - Santa Efigênia
Lavras Delegacia Regional de Polícia Civil BR 265, 215 - Serra Verde
Lavras Posto de Identificação Avenida Pedro Sales, 317 - Centro
Lavras Companhia de PM de Ensino e Treinamento Avenida Comandante Nélio, 111 - Santa Efigênia
Lavras Companhia de PM Travessa Guadalupe, 25 - Centro
Lavras Grupamento de PM de Meio Ambiente Rua João Teodoro de Souza, 825 - Santa Efigênia
Lavras5º Pelotão de Bombeiros Militar - Lavras / 1ª
Companhia BM - 9º BBMAvenida Ernesto Matiolli, 918 - Santa Efigênia
Liberdade Destacamento de PM Rua Adalgiza de Barros Mendes, 80 - Centro
Liberdade Delegacia de Polícia Civil Rua Adalgisa de Barros Mendes, 80 - Centro
Luminárias Destacamento de PM Rua Haifa, 278 - Espigão
Luminárias Delegacia de Polícia Civil Rua Silva Pinto, 112 - Centro
Machado Delegacia de Polícia Civil Rua Dr. Atayde Pereira de Souza, 150 - Centro
Machado Companhia de PMAvenida Comendador Lindolfo de Souza Dias, 326 -
Chamonix
Maria da Fé Delegacia de Polícia Civil Rua Capitão João Ribeiro, 25 - Centro
Maria da Fé Destacamento de PM Rua Olímpio Pereira, 05 - Jardim das Palmeiras
Marmelópolis Destacamento de PM Rua Ministro Tancredo Neves, 81 - Centro
Marmelópolis Delegacia de Polícia Civil Rua Ministro Tancredo Neves, S/Nº - Centro
Minduri Delegacia de Polícia Civil Rua Penha, 209 - Centro
Minduri Destacamento de PM Rua Penha, 209 - Vila Vassalo
Monsenhor Paulo Delegacia de Polícia Civil Rua Zoroastro de Oliveira, 330 - Centro
Monsenhor Paulo Grupamento de PM Rua Inês Salote, 56 - Centro
Monte Belo Destacamento de PM Rua Venâncio Teixeira, 06 - Centro
Monte Belo Delegacia de Polícia Civil Rua Benjamim Constant, 336 - Centro
Monte Santo de Minas Delegacia de Polícia Civil Avenida Dr. Aristides Cunha, 15 - Centro
Monte Santo de Minas Subdestacamento de PM Rua Natal Piovan, 760 - Milagre
Monte Santo de Minas Pelotão de PM Praça Castelo Branco, 561 - Centro
Monte Sião Pelotão de PM Avenida Rafael David Comparini, 195 - Tijuco Preto
Monte Sião Delegacia de Polícia Civil Rua Carlos Pennachi, 16 - Centro
Munhoz Destacamento de PM Rua José Teodoro de Godoy, 60 - Centro
Munhoz Delegacia de Polícia Civil Rua Santa Cruz, 192 - Centro
Muzambinho Delegacia de Polícia Civil Rua Francisco Marques de Almeida, 40 - Alto do Anjo
Muzambinho Pelotão de PM Rua Duque de Caxias, 161 - Jardim Paineiras
Natércia Delegacia de Polícia Civil Rua Treze de Maio, 06 - Centro
Natércia Destacamento de PM Praça João Honorato Vilas Boas, 29 - Chapada
Nepomuceno Delegacia de Polícia Civil Rua Professor João de Abreu Salgado, 32 - Centro
Nepomuceno Pelotão de PM Rua José Veiga, 350 - Marciolândia
Nova Resende Delegacia de Polícia Civil Rua Delfim Moreira, 22 - Centro
Nova Resende Destacamento de PM Rua Francisco Cândido de Souza, 159 - Centro
Olímpio Noronha Delegacia de Polícia Civil Rua 1º de Janeiro, 472 - Centro
Olímpio Noronha Grupamento de PM Rua 1º de Janeiro, 142 - Centro
Ouro Fino Companhia de PM Rua Pedro José de Melo, 238 - Centro
Ouro Fino Delegacia de Polícia Civil Rua Marechal Deodoro, 700 - Centro
Ouro Fino Grupamento de PM de Meio Ambiente Rua Pedro José de Melo, 238 - Centro
Paraguaçu Pelotão de PM Avenida Dom Bosco, 139 - Centro
Paraguaçu Delegacia de Polícia Civil Avenida Dom Bosco, 248 - Centro
Paraisópolis Pelotão de PM Rua Dogbert Guimarães, 167 - Centro
Paraisópolis Delegacia de Polícia Civil Travessa Alves de Lima, 102 - Centro
Passa Quatro Grupamento de PM de Meio Ambiente Rua Romeu Hespanha, 62 - Centro
Passa Quatro Delegacia de Polícia Civil Avenida Coronel Antônio Ribeiro Pereira, 910 - Centro
UNIDADES DA REDE DE DEFESA SOCIAL
226
CIDADE NOME ENDERECO
Passa Vinte Destacamento de PM Rua Santo Antônio, 68 - Centro
Passa Vinte Delegacia de Polícia Civil Rua Santo Antônio, 76 - Centro
Passos Companhia de PM Rua Dr. Carvalho, 1650 - Nossa Senhora das Graças
Passos Pelotão de PM Rodoviária Rua Sete de Setembro, 1461 - Belo Horizonte
Passos Posto de Identificação Praça Coronel Francisco Gomes, S/Nº - Centro
Passos Batalhão de PM Rua Dr. Carvalho, 1650 - Nossa Senhora das Graças
Passos Pelotão de PM Florestal Rua Pardal, 141 - Nossa Senhora das Graças
PassosDelegacia Especializada de Crimes Contra a
MulherRua José Merchioratto, 23
Passos Delegacia de Polícia Civil Avenida Juca Stockler, S/Nº - Centro
Passos Delegacia Regional de Polícia Civil Praça Coronel Francisco Gomes, 46 - Centro
Passos2ª Companhia de Bombeiros Militar - Passos -
10º BBMAvenida Juca Stockler, 1530 - Nossa Senhora das Graças
Passos1º Petotão de Bombeiros Militar - Passos / 2ª
Companhia BM - 10º BBMAvenida Juca Stockler, 1530 - Nossa Senhora das Graças
Passos Posto de Policiamento Rodoviário Rua Sete de Setembro, 1461 - Belo Horizonte
Pedralva Pelotão Independente de PM Rua Presidente Vargas, 156 - Centro
Pedralva Delegacia de Polícia Civil Rua Presidente Vargas, 140 - Centro
Piranguçu Destacamento de PM Rua Antônio Antunes Siqueira, 40 - Centro
Piranguçu Delegacia de Polícia Civil Praça Paulo Chiaradia, 116 - Centro
Piranguinho Destacamento de PM Avenida Alferes Renó, S/Nº - Centro
Piranguinho Delegacia de Polícia Civil Avenida Alferes Renó, 200 - Centro
Poço Fundo Delegacia de Polícia Civil Avenida Dr. Lélio de Almeida, 200 - Centro
Poço Fundo Destacamento de PM Rua Tiradentes, 432 - Centro
Poços de Caldas Grupamento de PM Florestal Rua Berilo, 211 - Jardim Marçal Santos
Poços de Caldas Companhia de PM Rua Prefeito Chagas, 539 - Centro
Poços de Caldas Batalhão de PM Rua Amâncio Mazzaropi, 195 - Estância São José
Poços de Caldas Posto de Identificação Avenida João Pinheiro, 647 - Centro
Poços de Caldas Grupamento de PM Rodoviária Rua Marechal Deodoro, 944 - Centro
Poços de Caldas2ª Companhia de Bombeiros Militar - Poços
de Caldas - 9º BBMRua São José, 383 - Country Clube
Poços de Caldas Delegacia de Trânsito e Acidente Avenida José Remídio Prézia, 492 - Jardim dos Estados
Poços de Caldas Delegacia Regional de Polícia Civil Avenida José Remígio Prézia, 502 - Jardim dos Estados
Poços de Caldas1º Pelotão de Bombeiros Militar - Poços de
Caldas / 2ª Companhia BM - 9º BBMRua São José, 383 - Country Clube
Pouso Alegre Companhia de PM Avenida Aeroporto, 02 - Aeroporto
Pouso Alegre Pelotão de PM RodoviáriaAvenida Erickson Flávio da Silva, 2207 - Jardim
Amazonas
Pouso Alegre Delegacia Regional de Polícia Civil - Noroeste Rua Silvestre Ferraz, 362 - Centro
Pouso Alegre Circunscrição Regional de TrânsitoRua Irmã Elizabeth de Barros Cobra, 93 - Nova Pouso
Alegre
Pouso Alegre Companhia de PM Rua João Basílio, 22 - Centro
Pouso Alegre Pelotão de PM de Meio AmbienteAvenida Erickson Flávio da Silva, 2207 - Jardim
Amazonas
Pouso Alegre Batalhão de PM Avenida Aeroporto, 02 - São Cristóvão
Pouso Alegre Posto de Identificação Rua Silvestre Ferraz, 362 - Centro
Pouso Alto Grupamento de PM Avenida Haroldo Russano, 134 - Centro
Pouso Alto Delegacia de Polícia Civil Rua Haroldo Russano, 79 - Centro
Pratápolis Destacamento de PM Travessa Evangelista de Pádua, 244 - Centro
Pratápolis Delegacia de Polícia Civil Rua Evangelista de Pádua, 244 - Centro
Ribeirão Vermelho Delegacia de Polícia Civil Rua Joaquim Braga, 46 - Centro
Ribeirão Vermelho Destacamento de PM Rua Joaquim Braga, 38 - Centro
Santa Rita de Caldas Delegacia de Polícia Civil Rua Prefeito Sebastião Januzzi, 437 - Centro
Santa Rita de Caldas Destacamento de PMRua Miguel Martins de Carvalho, 21 - Nossa Senhora
Aparecida
Santa Rita do Sapucaí Delegacia de Polícia Civil Rua Quintino Bocaiuva, 176 - Centro
Santa Rita do Sapucaí Companhia de PM Rua Quintino Bocaiúva, 284 - Centro
Santana da Vargem Delegacia de Polícia Civil Rua José Teodoro da Silva, S/Nº - Centro
Santana da Vargem Grupamento de PM Rua José Teodoro da Silva, 114 - Centro
São Bento Abade Delegacia de Polícia Civil Rua Miguel Nassar, 214 - Centro
São Bento Abade Grupamento de PM Avenida Miguel Nassar, 328 - Centro
São Gonçalo do Sapucaí Delegacia de Polícia Civil Rua Antônio Deub Jacob, 23 - Centro
São Gonçalo do Sapucaí Destacamento de PM Rua Rio São Francisco, 17 - Vila de Fátima
São João Batista do Glória Delegacia de Polícia Civil Rua São Paulo, 44 - Centro
São João Batista do Glória Destacamento de PM Rua Natal, 20 - Centro
São João da Mata Delegacia de Polícia Civil Rua Maria José de Paiva, 501 - Centro
São João da Mata Destacamento de PM Rua João Eduardo Rodrigues, 226 - Centro
São João da Mata Posto de Policiamento Rodoviário Rodovia MG 424 - Km 24
UNIDADES DA REDE DE DEFESA SOCIAL
227
CIDADE NOME ENDERECO
São José da Barra Destacamento de PM Rua Cândido Braga, 45 - Centro
São José do Alegre Delegacia de Polícia Civil Rua Torídio Barbosa Lima, 48 - Centro
São José do Alegre Destacamento de PM Praça Nestor Daniel de Carvalho, 08 - Centro
São Lourenço Companhia Independente de PM Rua Heráclito Antônio Moreira, 741 - Centro
São Lourenço Grupamento de PM de Meio Ambiente Rua Heráclito Antônio Moreira, 741 - São Lourenço Velho
São Lourenço Companhia de PM Especializada Rua Heráclito A. Moreira, 741 - São Lourenço Velho
São Lourenço Delegacia Regional de Polícia Civil Avenida Damião Junqueira de Souza, 167 - Federal
São Lourenço3º Pelotão de Bombeiros Militar - São
Lourenço / 2ª Companhia BM - 9º BBMRua Dr. Ribeiro da Luz, 305 - Centro
São Lourenço Delegacia de Trânsito e Acidente Rua Idalage, 102 - Federal
São Lourenço Posto de Identificação Rua Idalage, 102 - Federal
São Pedro da União Delegacia de Polícia Civil Rua João Jacob Miqueri, 08 - Centro
São Pedro da União Destacamento de PM Rua Marques Padilha, 406 - Centro
São Sebastião da Bela Vista Destacamento de PM Praça Coronel Francisco Avelino, 248 - Centro
São Sebastião da Bela Vista Delegacia de Polícia Civil Praça Erasmo Cabral, 30 - Centro
São Sebastião do Paraíso Posto de Policiamento Rodoviário Rodovia MG 050 - Km 368
São Sebastião do Paraíso Grupamento de PM Rodoviária Rodovia MG 050 - Km 400
São Sebastião do Paraíso Delegacia Regional de Polícia Civil Rua Sargento Lima, 250 - Centro
São Sebastião do Paraíso Companhia de PM Especializada Praça Antônio Tonin, S/Nº - Mocoquinha
São Sebastião do Paraíso Subdestacamento de PM Rua Germano Guerra, 379 - Centro
São Sebastião do Rio Verde Delegacia de Polícia Civil Rua Belo Horizonte, 272 - Centro
São Sebastião do Rio Verde Grupamento de PM Rua Sebastião Guimarães, 427 - Centro
São Tomás de Aquino Delegacia de Polícia Civil Rua Antônio Peixoto, 196 - Centro
São Tomás de Aquino Destacamento de PM Rua Antônio Peixoto, 180 - Centro
São Vicente de Minas Destacamento de PM Rua São Vicente de Paula, 16 - Tijuco
São Vicente de Minas Delegacia de Polícia Civil Rua 15 de Novembro, 159 - Centro
Sapucaí-Mirim Destacamento de PMAvenida Presidente Tancredo de Almeida Neves, 223 -
Centro
Sapucaí-Mirim Delegacia de Polícia Civil Avenida Presidente Tancredo Neves, 223 - Centro
Senador Amaral Destacamento de PM Rua João Silvério, 63 - Centro
Senador Amaral Delegacia de Polícia Civil Rua Silvestre Ferraz, 362 - Centro
Senador José Bento Destacamento de PM Rua Nossa Senhora das Graças, 328 - Centro
Senador José Bento Delegacia de Polícia Civil Rua Francisco de Assis, 135 - Centro
Seritinga Delegacia de Polícia Civil Rua Itapeva, S/Nº - Centro
Seritinga Destacamento de PM Rua Nicolau Bianco, 301 - Centro
Serrania Destacamento de PM Avenida dos Expedicionários, 10 - Centro
Serrania Delegacia de Polícia Civil Rua Antônio de Jesus Santos, 64 - São Pedro
Serranos Delegacia de Polícia Civil Rua Santos Dumont, S/Nº - Centro
Serranos Destacamento de PM Rua Castro Alves, 61 - Centro
Silvianópolis Delegacia de Polícia Civil Rua Prefeito Júlio Corrêa Beraldo, 100 - Centro
Silvianópolis Destacamento de PM Rua Sagrado Coração de Jesus, 446 - Centro
Soledade de Minas Delegacia de Polícia Civil Rua Manoel Guimarães, 597 - Centro
Soledade de Minas Grupamento de PM Rua Maria Francisca de Carvalho, 108 - Centro
Tocos do Moji Destacamento de PM Rua Antônio Mariano Silva, 19 - Centro
Tocos do Moji Delegacia de Polícia Civil Rua Antônio Mariano da Silva, 36 - Centro
Toledo Destacamento de PM Rua Padre Capele, 22 - Centro
Toledo Delegacia de Polícia Civil Praça Presidente Vargas, 07 - Centro
Três Corações Delegacia Regional de Polícia Civil Avenida Deputado Renato Azeredo, 1360 - Novo Horizonte
Três Corações Delegacia de Polícia Civil Avenida Deputado Renato Azeredo, 1343 - Novo Horizonte
Três Corações Companhia de PMAvenida Deputado Renato Azeredo, 683 - Nossa Senhora
Aparecida
Três Corações Delegacia de Trânsito e Acidente Avenida Nestlé, 777 - Jardim Santa Teresa
Três Corações Seção Técnica Regional de Criminalística Avenida Deputado Renato Azeredo, 1561 - Novo Horizonte
Três Corações4º Pelotão de Bombeiros Militar - Três
Corações / 1ª Companhia BM - 9º BBMRua João Rodrigues Beck, 64 - Novo Horizonte
Três Corações Posto de Identificação Avenida Nestlê, 677 - Jardim Santa Tereza
Três Pontas Delegacia de Polícia Civil Avenida Caio de Brito, 245 - Centro
Três Pontas Companhia de PM Rua Imperatriz Leopoldina, 634 - Botafogo
Turvolândia Destacamento de PM Rua Ildefonso Ventura, 49 - Centro
Turvolândia Delegacia de Polícia Civil Rua Coronel Quincas Martins, 47 - Centro
UNIDADES DA REDE DE DEFESA SOCIAL
228
CIDADE NOME ENDERECO
Varginha Delegacia Regional de Polícia Civil Praça João Gonzaga, 79,
VarginhaDelegacia Especializada de Investigação de
Furto e Roubo de CargaPraça João Gonzaga, 91 - Centro
Varginha Cadeia Pública Rua Eugênio Paiva Ferreira, S/Nº - Padre Victor
Varginha Companhia de PM Rodoviária Avenida Princesa do Sul, 1015 - Jardim Andere
Varginha Companhia de PM Rua Delfim Moreira, 602 A - Centro
Varginha Pelotão de PM Rodoviária Avenida Manuel Diniz, 165 - Industrial J K
Varginha Batalhão de PM Avenida Celina Ferreira Otoni, 3655 - Jardim Sion
Varginha9º Batalhão de Bombeiros Militar - Varginha -
9º BBMAvenida Antônio de Pádua Amâncio, 145 - Industrial J K
Varginha Pelotão de PM de Meio Ambiente Avenida Manoel Diniz, 165 - Industrial J K
Varginha1ª Companhia de Bombeiros Militar -
Varginha - 9º BBMAvenida Antônio da Silva Neto, 199 - Jardim Primavera
Varginha3º Pelotão de Bombeiros Militar - Sede / 1ª
Companhia BM - 9º BBMAvenida Antônio da Silva Neto, 199 - Jardim Primavera
Varginha1º Pelotão de Bombeiros Militar - Sede / 1ª
Companhia BM - 9º BBMAvenida Antônio da Silva Neto, 199 - Jardim Primavera
Varginha2º Pelotão de Bombeiros Militar - Sede / 1ª
Companhia BM - 9º BBMAvenida Antônio da Silva Neto, 199 - Jardim Primavera
Virgínia Delegacia de Polícia Civil Rua Antônio da Costa Pinto, 611 - Centro
Virgínia Grupamento de PM Rua Crispin Gomes Pinto, 30 - Centro
Wenceslau Braz Destacamento de PM Avenida Major Lisboa da Cunha, 220 - Centro
Wenceslau Braz Delegacia de Polícia Civil Avenida Major Lisboa da Cunha, 220 - Centro
UNIDADES DA REDE DE DEFESA SOCIAL
229
CIDADE NOME ENDERECO
Alfenas Agência de Atendimento CEMIG Praça Emílio da Silveira, 134 - Centro
Andradas Agência de Atendimento CEMIG Rua Balbina Lopes Bragança, 155 - Vila Santa Cecília
Andrelândia Agência de Atendimento CEMIG Rua Coronel José Bonifácio, 122 - Centro
Baependi Agência de Atendimento CEMIG Rua Padre Inácio Kusck, 225 - Centro
Boa Esperança Agência de Atendimento CEMIG Avenida Marechal Floriano Peixoto, 187 - Centro
Botelhos Agência de Atendimento CEMIG Rua São José, 237 - Centro
Brasópolis Agência de Atendimento CEMIG Travessa Major Joaquim Carlos, 102 - Centro
Campanha Agência de Atendimento CEMIG Praça Dom Ferrão, 82 - Centro
Campestre Agência de Atendimento CEMIG Rua Sete de Setembro, 231 - Centro
Campos Gerais Agência de Atendimento CEMIG Rua Barão do Rio Branco, 193 - Centro
Cássia Agência de Atendimento CEMIG Praça J K, 104 - Centro
Caxambu Agência de Atendimento CEMIG Rua Carlos Bustamante, 45 - Centro
CaxambuNúcleo Operacional de Florestas, Pesca e
BiodiversidadeRua Dr. Carlos Bustamante, 165 - Centro
Elói Mendes Agência de Atendimento CEMIG Rua Dom Inocêncio, 100 - Centro
Guaxupé Agência de Atendimento CEMIG Avenida Dona Floriana, 462 - Centro
ItajubáAgência de Atendimento de Florestas, Pesca
e BiodiversidadeRua Olegário Maciel, S/Nº - Centro
Itajubá Agência de Atendimento CEMIG Avenida Coronel Carneiro Júnior, 270 - Centro
Itanhandu Agência de Atendimento CEMIG Avenida Monsenhor Jatobá, 23 - Centro
Lambari Agência de Atendimento CEMIG Rua Eurico Bulhões Dutra, 90 - Centro
Lavras Agência de Atendimento CEMIG Rua Chagas Dória, 95 - Centro
Machado Agência de Atendimento CEMIG Rua Astolfo Pio, 344 - Centro
Muzambinho Jucemg Minas Fácil - Muzambinho Rua Vereador Fausto Martimiano, 25 - Centro
Muzambinho Agência de Atendimento CEMIG Praça Pedro A. Magalhães, 126 - Centro
Nepomuceno Agência de Atendimento CEMIG Rua Joaquim Alves Vilela, 148 - Centro
Ouro Fino Agência de Atendimento CEMIG Praça Monsenhor Teófilo, 111 - Centro
Paraguaçu Agência de Atendimento CEMIG Rua Gabriel Junqueira, 302 A - Centro
Paraisópolis Agência de Atendimento CEMIG Avenida Cristóvam Chiaradia, 05 - Centro
Passos Agência de Atendimento CEMIG Rua dos Médicos, 460 - Belo Horizonte
PassosNúcleo Operacional de Florestas, Pesca e
BiodiversidadeRua Lavras, 418 - Umuarama
Poços de CaldasNúcleo Operacional de Florestas, Pesca e
BiodiversidadeRua Pernambuco, 299 - Centro
Pouso Alegre Agência de Atendimento CEMIG Rua Santos Dumont, 88 - Centro
Pouso AlegreNúcleo Operacional de Florestas, Pesca e
BiodiversidadeRua Francisco Sales, 171
Santa Rita do Sapucaí Agência de Atendimento CEMIG Rua Antônio M. Costa, 200 - Centro
São Gonçalo do Sapucaí Agência de Atendimento CEMIG Rua Lúcio Lemos, 52 - Centro
São Lourenço Agência de Atendimento CEMIG Avenida Getúlio Vargas, 444 - Centro
São Sebastião do Paraíso Agência de Atendimento CEMIG Praça Comendador João Alves, 232 - Centro
São Sebastião do ParaísoAgência de Atendimento de Florestas, Pesca
e BiodiversidadeAvenida Ângelo Calafiori, 443 - Centro
Três Corações Agência de Atendimento CEMIG Avenida Barão do Rio Branco, 212 - Centro
Três Pontas Agência de Atendimento CEMIG Rua Barão do Rio Branco, 48 - Centro
Varginha
Superintendência Regional de Meio Ambiente
e Desenvolvimento Sustentável do Sul de
Minas
Rua Júlio César de Oliveira, 309 - Jardim dos Pássaros
VarginhaAgência de Atendimento de Florestas, Pesca
e BiodiversidadeAvenida Benjamim Constant, 1000 - Centro
Varginha Agência de Atendimento CEMIG Rua Presidente Antônio Carlos, 538 - Centro
UNIDADES DA REDE DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL
230
CIDADE NOME ENDERECO
Alfenas Telecentro Alfenas Rua Vereador José Ernesto, 67 - Jardim Aeroporto
Alfenas Centro Vocacional Tecnológico - CVT Rua Barão de Mauá, 45 - Santa Luzia
Andradas Centro Vocacional Tecnológico - CVT Rua Professor Xanico, 176 - Centro
Baependi Telecentro Baependi Rua Cônego Monte Raso, 71 - Centro
Boa Esperança Centro Vocacional Tecnológico Rua Marília de Dirceu, 749 - Santa Rita
Bocaina de Minas Telecentro Bocaina de Minas Praça Nossa Senhora do Rosário, S/Nº - Centro
Bom Repouso Telecentro Bom Repouso Rua Tiradentes, 20 - Vila Nossa Senhora do Rosário
Botelhos Telecentro Palmeiral Distrito Palmeiral
Botelhos Telecentro Botelhos Rua Treze de Maio, 519 - Centro
Brasópolis Telecentro Brasópolis Avenida Coronel Francisco Braz, S/Nº - Centro
Cabo Verde Telecentro Cabo Verde Avenida Nossa Senhora da Assunção, 477 - Assunção
Cachoeira de Minas Telecentro Cachoeira de Minas Praça Governador Valadares, 14 - Centro
Cachoeira de Minas Telecentro Cachoeira de Minas Rua Garcia Borges, S/Nº - Itaim
Caldas Telecentro Câmara Municipal Rua Veríssimo João, 180 - Centro
Cambuquira Telecentro Cambuquira Alamêda Padre Joel, 64 - Centro
Cambuquira Telecentro Cambuquira Avenida José Bacha, 362 - Centro
Campanha Telecentro Campanha Rua Dr. Brandão, 59 - Centro
Capetinga Telecentro Capetinga Rua São Vicente, S/Nº - Centro
Capitólio Telecentro Capitólio Rua Cirilo Gonçalves Machado, 221 - Centro
Carmo do Rio Claro Telecentro Unidade II Rua Capitão João Evaristo, 221 - Jardim América
Carmo do Rio Claro Telecentro Unidade I Rua Antônio Jacinto Ferreira, S/Nº - Acampamento
Carmo do Rio Claro Telecentro Unidade IV Rua Monsenhor Marie, 400 - Centro
Carmo do Rio Claro Telecentro Unidade III Praça Maria Goulart, 37 - Centro
Cássia Telecentro Cássia Avenida Idelfonso Del Bianco, 870 - Parque da Nascente
Conceição dos Ouros Telecentro Conceição dos Ouros Rua Capitão Francisco de Oliveira, 10 - Centro
Coqueiral Telecentro Coqueiral Rua Pedro Botelho, 174 - Centro
Córrego do Bom Jesus Telecentro Córrego do Bom Jesus Praça Miguel Chiaradia, 29 - Centro
Cruzília Telecentro Cruzília Rua José Ribeiro de Arantes, S/Nº - Vila Magalhães
Delfim Moreira Telecentro Delfim Moreira Rua Professor Gustavo Sinfrônio Moreira, 40 - Centro
Delfinópolis Telecentro Delfinópolis Avenida Ivo Soares de Matos, 888 - Centro
Delfinópolis Telecentro Delfinópolis Avenida Ivo Soares Matos, 856 - Centro
Espírito Santo do Dourado Telecentro Espírito Santo do Dourado Avenida Antônio Paulino, 47 - Centro
Fortaleza de Minas Telecentro Fortaleza de Minas Rua Passos, S/Nº - Nossa Senhora Aparecida
Fortaleza de Minas Telecentro Fortaleza de Minas Rua Espírito Santo, 105 - Centro
Gonçalves Telecentro Gonçalves Rua Antônio Caetano da Rosa, 327 - Centro
Heliodora Telecentro Heliodora Rua Vital, 114 - Centro
Ijaci Telecentro Ijaci Travessa Florípedes de Jesus, 15 - Centro
Inconfidentes Telecentro Inconfidentes Avenida Alvarenga Peixoto, 742 A - Centro
Itamonte Telecentro Itamonte Rua Presidente Vargas, 332 - Centro
Itanhandu Centro Vocacional Tecnológico - CVT Rua Nicolau Scarpa, 332 - Centro
Itapeva Telecentro Itapeva Travessa Rui Barbosa, 25 - Centro
Itaú de Minas Telecentro Itaú de Minas Rua Antônio Pedro Amorim, 48 - Centro
Jacuí Telecentro Jacuí Praça Presidente Vargas, 160 - Centro
Jacutinga Telecentro Jacutinga Rua Professor Augusto Felipi Wolf, S/Nº - Centro
Jesuânia Telecentro Jesuânia Praça Bom Jesus, 01 - Centro
Lavras Centro Vocacional Tecnológico - CVT Rua Raul Soares, 65 - Centro
Liberdade Telecentro Liberdade Avenida Dr. Pitágoras Barbosa Lima, 125 - Centro
Machado Centro Vocacional Tecnológico - CVT Rua João Miguel da Silva, 25 - Centro
Maria da Fé Telecentro Pintos Negreiros Distrito Pintos Negreiros - Centro
Monsenhor Paulo Telecentro Monsenhor Paulo Rua José Marcolino, 20 - Nossa Senhora Aparecida
Natércia Telecentro Natércia Praça Prefeito Justino Lisboa Carneiro, 100 - Centro
Passos Centro Vocacional Tecnológico - CVT Avenida Juca Stockler, 1130 - Belo Horizonte
Piranguçu Telecentro Piranguçu Rua Caetano Lopes da Silva, S/Nº - Centro
Poço Fundo Telecentro Paiolinho Rua João Justino Pereira, 32 - Paiolinho
Poço Fundo Telecentro Poço Fundo Rua Joaquim Ferreira Lima, 371 - Centro
Pouso Alegre Centro Vocacional Tecnológico - CVTAvenida Prefeito Olavo Gomes Oliveira, 1950 - Aristeu da
Costa Rios
Pouso Alto Telecentro Pouso Alto Praça Desembargador Ribeiro da Luz, 190 - Centro
UNIDADES DA REDE DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
231
CIDADE NOME ENDERECO
Santa Rita de Caldas Telecentro São Bento de Caldas Praça Uriel Alvim, 25 - Distrito de São Bento de Caldas
Santa Rita de Caldas Telecentro Santa Rita de Caldas Rua João Batista Filho, 34 - Centro
Santa Rita do Sapucaí Telecentro da E.E. Sanico Teles Rua Olavo Marques, 181 - Centro
Santa Rita do Sapucaí Centro Vocacional Tecnológico - CVT Rua Alamêda Nilo Costa e Silva, 45 - Centro
São José do Alegre Telecentro São José do Alegre Praça Nestor Daniel Carvalho, 08 - Centro
Sapucaí-Mirim Telecentro Sapucaí-Mirim Rua Maria Nazaré, 35 - Vila Maria Mendes
Senador Amaral Telecentro Senador Amaral Rua João Silvério, 63 - Centro
Senador José Bento Telecentro Senador José Bento Rua Nossa Senhora das Graças, 378 - Centro
Silvianópolis Telecentro Silvianópolis Praça Santana, S/Nº - Centro
Tocos do Moji Telecentro Tocos do Moji Rua Antônio Mariano da Silva, 36 - Centro
Três Corações Centro Vocacional Tecnológico - CVT Avenida Deputado Renato Azeredo, 1561 - Bandeirantes
Três Pontas Centro Vocacional Tecnológico - CVT Rua Travessa Aparecida, 143 - Centro
Virgínia Telecentro Virgínia Rua José Ribeiro Chagas, 526 - Centro
Wenceslau Braz Telecentro Wenceslau Braz Rua Oswaldo Reinaldo, 05 - Centro
UNIDADES DA REDE DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
CIDADE NOME ENDERECO
Aiuruoca Escritório Local da EMATER Rua Jonas Benfica, 126 - Centro
Alagoa Escritório Local da EMATER Rua Capitão Manoel Borges Pinto, 201 - Centro
Alfenas Unidade Regional da EMATER Praça São José, 988 - Centro
Alfenas Escritório Local da EMATER Praça José Paulino da Costa, 545 - Vila Teixeira
Alfenas Escritório Seccional do IMA Avenida José Paulino da Costa, 64 - Centro
Alpinópolis Escritório Local da EMATER Rua Vicente José Freire, S/Nº - Santa Efigênia
Alterosa Escritório Local da EMATER Rua São Vicente, 201 - Centro
Alterosa Escritório Seccional do IMA Rua Duque de Caxias, 154 - Centro
Andradas Escritório Local da EMATER Rua Major Bonifácio, 820 - Centro
Andrelândia Escritório Local da EMATER Rua Cônego Miguel, 15 - Cento
Arceburgo Escritório Local da EMATER Rua Coronel Cândido Souza Dias, 954 - Centro
Areado Escritório Local da EMATER Rua João Pinheiro, 77 - Centro
Baependi Escritório Local da EMATER Rua Coronel José Eugênio Ferreira, 189 - Centro
Baependi Escritório Seccional do IMA Avenida Juscelino Kubitscheck, 433 - Centro
Boa Esperança Escritório Local da EMATER Avenida Esmeralda, 555 - Jardim Alvorada
Boa Esperança Escritório Seccional do IMA Rua Capitão Neves, 367 - Centro
Bocaina de Minas Escritório Local da EMATER Rua Intendente Mário Benfica, 57 - Centro
Bom Jesus da Penha Escritório Local da EMATER Rua Curitiba, 125 - Centro
Bom Repouso Escritório Local da EMATER Alamêda José Brandão, 348 - Centro
Borda da Mata Escritório Local da EMATER Praça Antônio Megale, 74 - Centro
Botelhos Escritório Local da EMATER Praça Gabriel Botelho, 157 - Centro
Brasópolis Escritório Local da EMATER Rodovia MG 295, 16 B, Km 17
Bueno Brandão Escritório Local da EMATER Rua Afonso Pena, 225 - Centro
Cabo Verde Escritório Local da EMATER Avenida Oscar Ornelas, 143 - Centro
Cabo Verde Escritório Seccional do IMA Avenida Dr. Antônio de Souza Melo, 171 - Centro
Cachoeira de Minas Escritório Local da EMATER Rua Silviano Brandão, 138 - Centro
Caldas Fazenda Experimental da EPAMIG Avenida Santa Cruz, 500 - Santa Cruz
Caldas Escritório Local da EMATER Avenida Santa Cruz, 500 - Santa Cruz
Caldas Núcleo Tecnológico da EPAMIG Avenida Santa Cruz, 500 - Santa Cruz
Camanducaia Escritório Local da EMATER Praça Benjamim Guilherme de Macedo, S/Nº - Centro
Cambuí Escritório Seccional do IMA Rua Ângelo Bernardo Fácil, 241 - Centro
Cambuquira Escritório Local da EMATER Praça Virgílio de Melo Franco, 555 - Centro
Campanha Escritório Seccional do IMA Rua Saturnino de Oliveira, 255 - Centro
Campanha Escritório Local da EMATER Rua Saturnino de Oliveira, 255 - Centro
Campo do Meio Escritório Local da EMATER Rua João Luiz Machado, 177 - Centro
Campos Gerais Escritório Local da EMATER Rua Nossa Senhora do Carmo, 191 - Centro
Campos Gerais Escritório Seccional do IMA Rua Nossa Senhora do Carmo, 44 - Centro
Capetinga Escritório Local da EMATER Rua Evaristo Teodoro de Souza, 504 - Centro
Capitólio Escritório Local da EMATER Rua dos Franciscos, 114 - Centro
Careaçu Escritório Local da EMATER Avenida Saturnino de Faria, 112 - Centro
Carmo da Cachoeira Escritório Local da EMATER Rua Travessa Cônego Zequinha, 30 - Centro
Carmo de Minas Escritório Local da EMATER Praça Guedes Fernandes, S/Nº - Centro
Carmo do Rio Claro Escritório Local da EMATER Avenida José Evaristo de Santana, 274 - Centro
Carrancas Escritório Local da EMATER Praça Floriano Peixoto de Resende, 125 - Centro
Carvalhópolis Escritório Local da EMATER Rua João Norberto Lima, 477 - Centro
Carvalhos Escritório Local da EMATER Avenida Esdras Tomás Salvador, 136 - Centro
UNIDADES DA REDE DE DESENVOLVIMENTO RURAL
232
CIDADE NOME ENDERECO
Cássia Escritório Seccional do IMA Rua Padre Donizetti Taveira de Lima, 122 - Centro
Cássia Escritório Local da EMATER Rua Padre Donizete Tavares de Lima, 122 - Centro
Caxambu Escritório Local da EMATER Praça João Pessoa, S/Nº - Centro
Claraval Escritório Local da EMATER Praça Divino Espírito Santo, 533 - Centro
Conceição da Aparecida Escritório Local da EMATER Avenida Governador Valadares, 140 - Centro
Conceição do Rio Verde Escritório Seccional do IMA Rua Marechal Deodoro, 94 - Centro
Cruzília Escritório Local da EMATER Rua Brígida Francisca de Souza, 55 - Centro
Divisa Nova Escritório Local da EMATER Praça Canton, S/Nº - Centro
Dom Viçoso Escritório Local da EMATER Praça Dr. Augusto de Alkimim, 06 - Centro
Elói Mendes Escritório Local da EMATER Rua Padre Armando Vareschi, 50 - Centro
Espírito Santo do Dourado Escritório Local da EMATER Avenida Antônio Paulino, 47 - Centro
Estiva Escritório Local da EMATER Praça da Matriz, 109 - Centro
Fama Escritório Local da EMATER Avenida Amado Teixeira Miranda, 12 - Centro
Fortaleza de Minas Escritório Local da EMATER Rua Santa Cruz, 259 - Centro
Gonçalves Escritório Local da EMATER Rua Capitão Antônio Carlos, 196 - Centro
Guapé Escritório Local da EMATER Praça Dr. Passos Maia, 260 - Centro
Guaranésia Escritório Local da EMATER Rua Major Urias, 90 - Centro
Guaxupé Unidade Regional da EMATER Avenida Jamil Nasser, 130 - Jardim Agenor Lima
Guaxupé Escritório Local da EMATER Avenida Jamil Nasser, 130 - Jardim Agenor
Guaxupé Escritório Seccional do IMA Rua José Alkimin, 54 - Centro
Heliodora Escritório Local da EMATER Rua Vital Barbosa, 114 - Centro
Ibiraci Escritório Local da EMATER Rua 6 de Abril, 1457 - Centro
Ilicínea Escritório Local da EMATER Rua Rita de Cássia, 120 - Centro
Inconfidentes Escritório Local da EMATER Rua Padre Oliveira Rolin, S/Nº - Centro
Ingaí Escritório Local da EMATER Rua José Magalhães Pinto, 44 - Centro
Itajubá Escritório Seccional do IMA Rua Américo de Oliveira, 6 - Morro Chic
Itajubá Escritório Local da EMATER Avenida Paulo Chiaradia, S/Nº - São Vicente
Itamogi Escritório Local da EMATER Avenida Dom Hugo Bressani, S/Nº - Centro
Itamonte Escritório Seccional do IMA Alamêda BR 354 - Horto Florestal
Itamonte Escritório Local da EMATER Alamêda BR 354 - Horto Florestal
Itanhandu Escritório Local da EMATER Rua João Batista Scarpa, 651 - Centro
Itaú de Minas Escritório Local da EMATER Avenida Engenheiro Manoel Batista, 142 - Centro
Itumirim Escritório Local da EMATER Praça Dom Inocêncio, 55 - Centro
Itutinga Escritório Local da EMATER Rua Santo Antônio, 74 - Centro
Jacuí Escritório Local da EMATER Rua Coronel Procópio Dutra, 527 - Centro
Jacutinga Escritório Local da EMATERRua Jornalista Otávio Guinese, 158 - Parque Coronel
Rennó
Juruaia Escritório Local da EMATER Rua Tiradentes, S/Nº - Centro
Lambari Escritório Local da EMATER Praça Nossa Senhora da Saúde, 174 - Centro
Lambari Fazenda Experimental da EPAMIG Caixa Postal 70 - Nova Baden
Lambari Escritório Seccional do IMA Rua Afonso de Vilhena, 215 - Centro
Lavras Unidade Regional da EMATER Campus Histórico da UFLA, S/Nº - Velho Campus
Lavras Escritório Local da EMATER Rua Dr. João Lacerda, 370 - Retiro
Lavras Escritório Seccional do IMA Rua Misseno de Pádua, 635 - Centro
Lavras Centro Tecnológico do Sul de Minas Universidade Federal de Lavras - UFLA
Lavras Fazenda Experimental da EPAMIG Campus da Universidade Federal de Lavras - UFLA
Liberdade Escritório Seccional do IMA Rua Geraldo Magela de Barros Mendes, 121 - Centro
Liberdade Escritório Local da EMATER Praça Dr. José Pitágoras Barbosa, 39 - Centro
Luminárias Escritório Local da EMATER Rua Coronel Diniz, 40 - Centro
Machado Escritório Seccional do IMA Praça Danton Magalhães, 99 - Centro
Machado Fazenda Experimental da EPAMIG Antiga Rodovia Machado a Poços de Caldas
Machado Escritório Local da EMATER Rua Ladeira Santa Amália, 380 - Centro
Maria da Fé Fazenda Experimental da EPAMIG Distrito Vargedo
Maria da Fé Núcleo Tecnológico da EPAMIG Rua Washington Alvarenga Viglione, S/Nº - Vargedo
Minduri Escritório Local da EMATER Rua Paraná, S/Nº - Vila Vassalo
Monsenhor Paulo Escritório Local da EMATER Rua José Américo, 560 - Centro
Monte Belo Escritório Local da EMATER Avenida Jorge Vieira, 33 - Centro
Monte Santo de Minas Escritório Local da EMATER Avenida Castelo Branco, 73 - Centro
Monte Sião Escritório Local da EMATER Rua Presidente Tancredo de Almeida Neves, 60 - Centro
Muzambinho Escritório Local da EMATER Avenida Afonso Pena, 491 - Centro
Natércia Escritório Local da EMATER Rua Prefeito José Nocácio, 40 - Centro
Nepomuceno Escritório Local da EMATER Rua Rubem Ribeiro, 157 - Centro
Nova Resende Escritório Local da EMATER Rua Sebastião Alves Miranda, 83 - Centro
Ouro Fino Escritório Seccional do IMA Avenida Barão do Rio Branco, 145 - Centro
Ouro Fino Escritório Local da EMATER Avenida Barão do Rio Branco, 145 - Centro
Paraguaçu Escritório Local da EMATER Rua Aureliano Prado, 538 - Centro
UNIDADES DA REDE DE DESENVOLVIMENTO RURAL
233
CIDADE NOME ENDERECO
Paraguaçu Escritório Local da EMATER Rua Aureliano Prado, 538 - Centro
Paraisópolis Escritório Local da EMATER Travessa Alves de Lima, 102 - Centro
Paraisópolis Escritório Seccional do IMA Rua Duque de Caxias, 618 - Centro
Passa Quatro Escritório Local da EMATER Rua Sabóia Lima, 63 - Centro
Passos Unidade Regional da EMATER Avenida Comendador Francisco Avelino Maia, 3807
Passos Escritório Local da EMATER Avenida Comendador Francisco Avelino Maia, 3807
Passos Coordenadoria Regional do IMA Rua Coronel João de Barros, 788 - Centro
Passos Escritório Seccional do IMA Avenida Comendador Francisco Avelino Maia, 4050
Piranguçu Escritório Local da EMATER Rua Antônio Antunes de Siqueira, S/Nº - Centro
Piranguinho Escritório Local da EMATER Rua Coronel Francisco Braz, 97 - Centro
Poço Fundo Escritório Local da EMATER Rua Marechal Deodoro, 25 - Centro
Poços de Caldas Escritório Seccional do IMA Rua Piauí, 639 - Centro
Poços de Caldas Escritório Local da EMATER Rua Pernambuco, 229 - Centro
Pouso Alegre Unidade Regional da EMATER Avenida Dr. Lisboa, 38 - Centro
Pouso Alegre Escritório Local da EMATER Rua Professor Queiróz Filho, 526 - Primavera
Pouso Alegre Gerência Regional da Rural Minas Rua Três Corações, 1.325 - São João
Pouso Alegre Escritório Seccional do IMA Rua Pedro Bechara, 140 - Santa Lúcia
Pouso Alegre Núcleo Tecnológico da EPAMIG Avenida Prefeito Tunay, 470 - Fátima
Pouso Alegre Coordenadoria Regional do IMA Rua Vieira de Carvalho, 185 - Centro
Pouso Alegre Estação Experimental da EPAMIG Algodão - Rodovia Fernão Dias - Km 853
Pratápolis Escritório Local da EMATER Praça Castorino de Souza, 364 - Centro
Pratápolis Escritório Seccional do IMA Praça Domingos José da Costa, 11 - Centro
Santa Rita de Caldas Escritório Local da EMATER Rua Capitão Cândido, 19 - Centro
Santa Rita do Sapucaí Escritório Local da EMATER Alamêda José Cleto Duarte, 57 - Centro
Santana da Vargem Escritório Local da EMATER Praça Padre João Maciel Neiva, 15 - Centro
São Bento Abade Escritório Local da EMATER Rua Odilon Gadbem, 100 - Centro
São Gonçalo do Sapucaí Escritório Local da EMATER Rua Dr. Dionísio Azevedo Reis, 205 - Centro
São Gonçalo do Sapucaí Escritório Seccional do IMA Avenida Tiradentes, 405 - Inconfidentes
São João Batista do Glória Escritório Local da EMATER Praça Belo Horizonte, 28 - Centro
São João da Mata Escritório Local da EMATER Rua Rodrigo de Oliveira Bueno, 25 - Centro
São José da Barra Escritório Local da EMATER Travessa Ari Brasileiro de Castro, 272 - Centro
São Sebastião do Paraíso Escritório Local da EMATER Avenida Afonso Pena, 452 - Jardim Coolapa
São Sebastião do Paraíso Escritório Seccional do IMA Avenida Darcio Cantieri, 1950 - Jardim Europa
São Sebastião do Paraíso Fazenda Experimental da EPAMIG Rodovia - Km 12,5
São Sebastião do Rio Verde Escritório Local da EMATER Rua Dr. André Sarmento, 272 - Centro
São Vicente de Minas Escritório Seccional do IMA Rua Visconde do Rio Branco, 50 - Centro
São Vicente de Minas Escritório Local da EMATER Rua Visconde do Rio Branco, 1 - Centro
Senador Amaral Escritório Local da EMATER Praça Zeca Borges, 85 - Centro
Seritinga Escritório Local da EMATER Rua Nicola Bianco, 41 - Centro
Serrania Escritório Local da EMATER Rua Dr. Plínio Coutinho, 210 - Centro
Serranos Escritório Local da EMATER Praça 12 de Dezembro, 60 - Centro
Silvianópolis Escritório Local da EMATER Praça Homero Bento Vieira, 63 - Centro
Tocos do Moji Escritório Local da EMATER Rua Joaquim Bento Silva, 15 - Centro
Três Corações Escritório Local da EMATER Praça Sete de Setembro, 11 - Centro
Três Corações Escritório Seccional do IMA Avenida Sete de Setembro, 176 - Centro
Três Pontas Fazenda Experimental da EPAMIG Rodovia - Km 06 - Caixa Postal 91
Três Pontas Escritório Seccional do IMA Rua Imperatriz Leopoldina, 565 - Centro
Três Pontas Escritório Local da EMATER Rua Frei Caneca, 81 - Centro
Turvolândia Escritório Local da EMATER Rua Camilo Gonçalves Melo, 171 - Centro
Varginha Escritório Local da EMATER Avenida Matheus Tavares, 85 - Centro
Varginha Escritório Seccional do IMA Rua Professor Geralda Barolli, 534 - Parque Retiro
Varginha Escritório Seccional do IMA Rua Professor Geralda Barolli, 534 - Parque Retiro
Varginha Coordenadoria Regional do IMA Rua São Paulo, 175 - Centro
UNIDADES DA REDE DE DESENVOLVIMENTO RURAL
234
CIDADE NOME ENDERECO
Alfenas Agência de Atendimento da COPASA Rua Juscelino Barbosa, 1361 - Jardim Primavera
Alpinópolis Agência de Atendimento da COPASARua Antônio Anacleto de Resende, 325 - Jardim Bela
Vista
Alterosa Agência de Atendimento da COPASA Rua Deputado Uriel Alvim, 297 - Distrito Industrial
Andradas Agência de Atendimento da COPASA Rua Padre Mariano Garzo, 83 - Horto Florestal
Andrelândia Agência de Atendimento da COPASA Rua José de Andrade Godinho, 360 - Vila Mariana
Arceburgo Agência de Atendimento da COPASA Rua Capitão Manoel Joaquim de Andrade, 96
Areado Agência de Atendimento da COPASA Praça José Rodrigues do Prado, S/Nº - Santra Rita
Areado Agência de Atendimento da COPASA Praça José Rodrigues do Prado, S/Nº - Santra Rita
Baependi Agência de Atendimento da COPASAAvenida Presidente Juscelino Kubistchek, 820 - Cidade
Jardim
Bom Jardim de Minas Agência de Atendimento da COPASA Rua Liberdade, 743 - Centro
Bom Jesus da Penha Agência de Atendimento da COPASA Avenida Goiânia, 160 - Nossa Senhora Aparecida
Bom Repouso Agência de Atendimento da COPASA Rua Padre Florentino, 26 - Vila do Cruzeiro
Borda da Mata Agência de Atendimento da COPASA Rua Honório Borges, 45 - Centro
Botelhos Agência de Atendimento da COPASA Avenida João Rocha, 352 - Centro
Botelhos Agência de Atendimento da COPASA Rua Arlindo Matos, 730 - São Gonçalo
Brasópolis Agência de Atendimento da COPASA Avenida Geraldo Felix da Mota, 200 - Ipê
Bueno Brandão Agência de Atendimento da COPASA Praça Coronel Bueno, S/Nº - Jardim Campo Místico
Cabo Verde Agência de Atendimento da COPASA Rua Tiradentes, 9 - Chapadão
Cachoeira de Minas Agência de Atendimento da COPASA Rua Joaquim José Pereira, 177 - Bela Vista
Caldas Agência de Atendimento da COPASA Rua José Pires de Carvalho, 365 - Laranjeiras de Caldas
Caldas Agência de Atendimento da COPASA Rua Senador Bueno de Paiva, 585 - Jardim Bela Vista
Camanducaia Agência de Atendimento da COPASA Avenida Bueno de Paiva, 266 - Tancredo Neves
Campanha Agência de Atendimento da COPASA Rua Nossa Senhora do Sion, 16 - Estação
Campestre Agência de Atendimento da COPASA Rua Gabriel Junqueira, 180 - Chorão
Campos Gerais Agência de Atendimento da COPASA Rua Primeiro de Maio, 535 - Sapolândia
Capetinga Agência de Atendimento da COPASA Rua Horácio Faleiros, 456
Capitólio Agência de Atendimento da COPASA Rua José Pedro Rattis, 218 - Nossa Senhora Aparecida
Careaçu Agência de Atendimento da COPASA Rua Prefeito José Siqueira Chiste, 61 - Cooperativa
Carmo da Cachoeira Agência de Atendimento da COPASA Rua Odilon Pereira, 546 - Morada do Sol
Carmo do Rio Claro Agência de Atendimento da COPASA Leonardo Bernardo Carielo, S/Nº - Jardim América
Carvalhópolis Agência de Atendimento da COPASA Rua 12 de Dezembro, 169 - São Lucas
Carvalhos Agência de Atendimento da COPASA Praça Ibraim Pereira da Cunha, 115 - Macaquinhos
Cássia Agência de Atendimento da COPASA Rua Coronel Saturnino Pereira, 673 - Peixotos
Conceição da Aparecida Agência de Atendimento da COPASA Rua Nelson Leonardo da Silva, 117 - Jacutinga
Conceição do Rio Verde Agência de Atendimento da COPASA Avenida Dilermando de Oliveira, 620 - Centro
Conceição dos Ouros Agência de Atendimento da COPASA Rua Seis de Agosto, S/Nº - Chácara
Congonhal Agência de Atendimento da COPASA Rua Dona Corina Paiva Ferreira, 407
Cordislândia Agência de Atendimento da COPASA Rua Constantino de Oliveira Filho, 41 - Área de Lazer
Cruzília Agência de Atendimento da COPASA Rua Dr. Tito Mori, 13 - Ypiranga
Delfinópolis Agência de Atendimento da COPASA Avenida Antenor Pereira de Morais, 303 - São Sebastião
Divisa Nova Agência de Atendimento da COPASA Praça Presidente Vargas, 82 - Curumim
Estiva Agência de Atendimento da COPASA Rua Salustiano de Moura Leite, 41 - Jardim Simone
Extrema Agência de Atendimento da COPASA Praça Japão, 69 - Jardim Nova Extrema
Fama Agência de Atendimento da COPASA Praça Amado Teixeira Miranda, 19 - Lago Azul
Fortaleza de Minas Agência de Atendimento da COPASA Rua Belo Horizonte, 72 - Nossa Senhora Aparecida
Gonçalves Agência de Atendimento da COPASA Rua Fausto Rezende de Souza, S/Nº - Colina
Guaranésia Agência de Atendimento da COPASA Rua Major Urias, 437
Guaxupé Agência de Atendimento da COPASA Rua Dom Ranulfo, 65 - Jardim Recreio dos Bandeirantes
Heliodora Agência de Atendimento da COPASA Rua José Vieira de Souza, 476 - Vista Verde
Ibiraci Agência de Atendimento da COPASA Rua João Jacinto da Silva, 805 - Santa Helena
Ibitiúra de Minas Agência de Atendimento da COPASA Rua Antônio Pinto de Carvalho, 577
Ilicínea Agência de Atendimento da COPASA Rua do Comércio, 2607 - Jardim Primavera
Inconfidentes Agência de Atendimento da COPASA Rua Tomaz Gonzaga, 685 - Nossa Senhora Aparecida
Ingaí Agência de Atendimento da COPASA Rua Joaquim Ribeiro de Lima, 323 - Centro
Itajubá Escritório Regional da COHAB Rua Comendador Schumann, 322 - Varginha
Itajubá Agência de Atendimento da COPASA Avenida Presidente Tancredo Neves, 138 - São Sebastião
Itamogi Agência de Atendimento da COPASA Praça São Sebastião, 682 - Cerrado
Itamonte Agência de Atendimento da COPASA Rua João Batista de Carvalho, 50 - Monte Verde
Itapeva Agência de Atendimento da COPASA Rua Tiradentes, 78 - Olaria
Itaú de Minas Agência de Atendimento da COPASA Rua Madre Paulina, S/Nº
UNIDADES DA REDE DE CIDADES - HABITAÇÃO
235
CIDADE NOME ENDERECO
Itumirim Agência de Atendimento da COPASA Avenida Élcio Paiva, 20 - Niterói
Itutinga Agência de Atendimento da COPASA Rodovia BR MG 451, S/Nº
Jacuí Agência de Atendimento da COPASA Rua Josias Mário Chaves, 35 - Santa Cruz
Juruaia Agência de Atendimento da COPASA Avenida Manoel Gonçalves Gamero, 325 - Santo Antônio
Lavras Agência de Atendimento da COPASA Rua Melo Viana, 425 - Pedro Silvestre
Liberdade Agência de Atendimento da COPASA Avenida Alberane Manoel da Cunha, 186 - Vila Maria
Maria da Fé Agência de Atendimento da COPASA Rua Projetada G, 276 - Urutu
Minduri Agência de Atendimento da COPASA Rua Antônio Luiz Furtado, 20 - Córrego do Melo
Monsenhor Paulo Agência de Atendimento da COPASA Rua Dona Inês Salloti, 394
Monte Belo Agência de Atendimento da COPASAAvenida Francisco Wenceslau dos Anjos, 46 - Jardim
Carmem
Monte Santo de Minas Agência de Atendimento da COPASA Rua Antenor Carvalhaes, 448 - Chácaras do Trevo
Monte Sião Agência de Atendimento da COPASARua Dr. Juscelino Kubstchek de Oliveira, 200 - Jardim
Bela Vista
Munhoz Agência de Atendimento da COPASA Rua Boa Esperança, 245 - Jardim Paineiras
Muzambinho Agência de Atendimento da COPASA Praça São Benedito, 43 - Barra Funda
Natércia Agência de Atendimento da COPASA Rua Santa Catarina, 130 - Chapada
Nova Resende Agência de Atendimento da COPASA Rua Olegário Maciel, 344 - Ipê
Pedralva Agência de Atendimento da COPASA Rua Ulisses José Maglioni, 70 - Bicas
Piranguçu Agência de Atendimento da COPASA Avenida Santo Antônio, S/Nº - Pedra Vermelha
Piranguinho Agência de Atendimento da COPASA Rua Ilza Dias de Carvalho, S/Nº - Canudos
Poço Fundo Agência de Atendimento da COPASA Rua Capitão Antônio Gonçalves, 245 - Fernandes
Pouso Alegre Agência de Atendimento da COPASA Avenida Esmeralda de Souza Cunha, 87 - Santa Rosa
Ribeirão Vermelho Agência de Atendimento da COPASA Praça Bento de Abreu, 81 - Cruzeiro
Santa Rita de Caldas Agência de Atendimento da COPASA Rua Prefeito Sebastião Januzzi, 415 - Centro
Santa Rita do Sapucaí Agência de Atendimento da COPASA Rua Coronel Joaquim Neto, 225 - Centro
Santana da Vargem Agência de Atendimento da COPASA Rua Alfredo Pereira Gomes, 178 - Centro
São Bento Abade Agência de Atendimento da COPASA Avenida Miguel Nassar, 251 - Centro
São Gonçalo do Sapucaí Agência de Atendimento da COPASA Rua Antônio Carlos, 227 - Centro
São José da Barra Agência de Atendimento da COPASA Rua 30 de Junho, 8 - Centro
São José do Alegre Agência de Atendimento da COPASA Avenida das Palmeiras, 142 - Centro
São Pedro da União Agência de Atendimento da COPASA Rua Vereador Custódio Ferreira de Castro, 20 - Centro
São Sebastião do Paraíso Agência de Atendimento da COPASA Rua Suzana Moura Calafiori, 35 - Jardim das Paineiras
São Sebastião do Paraíso Agência de Atendimento da COPASA Avenida Wenceslau Brás, 800 - Lagoinha
São Sebastião do Paraíso Agência de Atendimento da COPASA Rua José Honório, S/Nº - Centro
São Tomás de Aquino Agência de Atendimento da COPASA Rua Alves de Figueiredo, 486 - Centro
São Vicente de Minas Agência de Atendimento da COPASA Rua Marechal Floriano Peixoto, 548 - Estação
Sapucaí-Mirim Agência de Atendimento da COPASA Rua Vasco Gusmão Marins, 81 - Centro
Senador Amaral Agência de Atendimento da COPASA Rua Pedro P. de Melo, S/Nº - Centro
Senador Amaral Agência de Atendimento da COPASA Rua do Campo, 120 - Centro
Serrania Agência de Atendimento da COPASA Rua Antônio Jesus dos Santos, 144 - Centro
Toledo Agência de Atendimento da COPASA Rua Emílio Cezário, 99 - Centro
Três Corações Agência de Atendimento da COPASA Avenida José Augusto, 192 - Cafezinho
Varginha Agência de Atendimento da COPASA Rua Estevam Braga Sobrinho, 27 - Centro
VarginhaSuperintendência de Negócios da COPASA -
SulRua Alto do Tide, S/Nº - Centro
Varginha Agência de Atendimento da COPASA Rua Alto do Tide, S/Nº
UNIDADES DA REDE DE CIDADES - HABITAÇÃO
CIDADE NOME ENDERECO
Itajubá 19ª Coordenadoria Regional Avenida Engenheiro Pedro Fonseca Paiva, 288 - Centro
Passos 24ª Coordenadoria Regional Rua Dr. Carvalho, 1395 - Novo Horizonte
Poços de Caldas 15ª Coordenadoria Regional Avenida José Remígio Prézia, 1637 - Santa Rosária
Varginha 10ª Coordenadoria Regional Avenida Alfredo Braga de Carvalho, 125 - Industrial JK
UNIDADES DA REDE DE INFRAESTRUTURA
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