Cana de Açucar

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pragas na cultura da cana de açucar

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Ms. Gilvane Luis Jakoby

MIP Cana-de-açúcar

Definição de praga

Convencional: Presença na lavoura

MIP: Somente quando causa danos econômicos

Componentes do MIP:

Diagnose – identificar as pragas

Tomada de decisão – necessidade de controle ou não

Seleção dos métodos de controle – Parâmetros técnicos,

econômicos, ecotoxicológicos e sociológicos

Ocorrências de insetos praga na cana-de-

açúcar

Fonte: Almeida, 2012

Ocorrências de insetos praga na cana-de-

açúcar

Fonte: Almeida, 2012

Pragas x estádios fenologicos

Fonte: Jesus Carmo

Mudança de cenário

Cana queimada Cana cruax

Pragas x estádios fenologicos

Brotação e

Emergência

Perfilhamento Crescimento Maturação

Pragas de solo associados a cultura da

cana-de-açúcar

Redução da longevidade dos canaviais;

Redução da qualidade da mat. Prima;

Redução da produtividade;

Brotação e

EmergênciaPerfilhamento

Pragas de solo associados a cultura da

cana-de-açúcar

Futuro ???

Plantio Mudas Pré Brotadas (MPB)

Redução Nº gemas/m (atual – 20m)

Maior sensibilidade as pragas iniciais ???

Fotos: Landell et. al., 2012

No Mundo: 58 espécies

No Brasil: pelo menos 14 espécies

Cupins como Pragas da Cana-de-açúcar

Cupins

Mais importantes

Heteroterme tenuis

Heteroterme longiceps

Neocapritermes opacus

Neocapritermes parvus

Procornitermes triacefer

Menor importância Cornitermes bequaerti Cornitermes cumulans Nasutitermes spp. Syntermes dirus Syntermes molestus Rhynchotermes spp. Coptotermes spp. Orthognatotermes

Espécies encontradas

Encontrados em todos locais de cultivo de cana

C. bequaertiSyntermes

dirusNasutitermes spN. opacusP. triaciferH. tenuis

Cupins

Heterotermes tenuis

Heterotermes longiceps

Procornitermes triacifer

Neocapritermes opacus

Neocapritermes parvus

Cornitermes cumulans cupim de montículo

cupins subterrâneos

Cupins

Prejuízos econômicos

Redução da produtividade: 10 t de cana/ha/ano

Toletes de cana (gemas – germinação)

Atacam tecidos vivos – Sistema radicular, entrenós basais

Cana em inicio de crescimento e perfilhamento (injuriascolmos e redução de stand)

Cana soca

Cupins

Danos provocados por cupins

Falhas na germinaçãoDanos nos rizomas

Fotos: Centro de tecnologia Canavieira

Danos nos colmos Falhas na soqueira

Cupins

Dificulta operações agrícolas

Cupins

Dificulta operações agrícolas

Cupins

Monitoramento

Cana de plantio (reforma)

02 covas por hectare (touceira) (50 cm x 50 cm x 30 cm)

Logo após o corte

Avaliação populacional de cupins

50 cm

30 cm

50 cm

CupinsCategorias de Infestação de acordo com

a Distribuição Percentual das Notas

Populacionais

Distribuição Percentual da

Notas Populacionais

Nível

Infestação

40% ou + com nota 3. muito alta

50% ou + com notas 2 e 3. alta

60% ou + com nota 1, 2, 3. média

41% ou + com nota Zero. baixa

Cupins

DOSAGEM DE

CATEGORIA DISTRIBUIÇÃO REGENT 800 WG

DE PERCENTUAL DAS EM g / ha

INFESTAÇÃO NOTAS POPULACIONAIS

Heterotermes Neocapritermes

Procornitermes Cornit. cumulans

Muito Alta 40% ou mais das amostras 300 250

com nota 3

Alta 50% ou mais das amostras 250 200

com notas 2 e 3

Média 60% ou mais das amostras 200 150

com notas 1, 2 e 3

Baixa 41% ou mais das amostras Zero Zero

com nota Zero

Controle

Cupins

Controle

Plantio – fechamento de sulco

Cupins

Monitoramento

Iscas atrativas

2 toletes de cana

Mínimo 30 dias

Duas amostras por ha

Cupins Monitoramento

Cupins Monitoramento

Broca dos rizomas – Migdolus sp

Broca dos rizomas – Migdolus sp

10 espécies ocorrentes no Brasil

Fonte: Machado et. al.; 2006

Broca dos rizomas – Migdolus fryanus

Aspectos biológicos

Vivem no solo

Sobem a superficie somente no acasalamento

Homometabolico: ovo, larva, pupa e adulto

Fêmea: 15 a 45 ovos (incubação de 17 a23 dias)

Fêmea

Macho

Broca dos rizomas – Migdolus fryanus

Aspectos biológicos

Fase larval longa – 2 a 3 anos

Larvas habito subterraneo: 4

a 5 m de profundidade

Broca dos rizomas – Migdolus fryanus

Prejuízos econômicos

Redução da produtividade: 30 t/cana/ano

Atacam toletes de plantio

Se alimentam e destroem o sistema radicular das plantas

Reduz taxa de absorção de água e nutrientes

Rizomas (internódios basais) – redução de reservas para

soqueiras no ano seguinte

Reduz a longevidade dos canaviais

Alta infestação – reforma e replantio no primeiro ano

Broca dos rizomas – Migdolus fryanus

Falha de estande

Morte de touceiras

Broca dos rizomas – Migdolus fryanus

Dano sistema radicular

Danos internódios basais dos colmos

Broca dos rizomas – Migdolus fryanus

Monitoramento

NDE e NC ainda não estabelecido

Monitoramento de larvas através de trincheiras (mesma de

cupins)

Monitoramento de adultos através de armadilhas com

feromônio sexual

Broca dos rizomas – Migdolus fryanus

Controle

Extremamente difícil em função da localização das larvas

Manejo: Conjunto de medidas

Mecânico: destruição das larvas na reforma do canavial (destruição de

soqueira)

Químico: inseticidas de longo poder residual/aréa total ou sulco de plantio

Cultural: destruição de soqueira, emprego de armadilhas de feromônio,

Broca dos rizomas – Migdolus fryanus

Aplicação de inseticidas no preparo da área

Arado de Aiveca

Fonte: Novaretti

Broca dos rizomas – Migdolus fryanus

Aplicação de inseticidas no preparo da área

Subsolador

Fonte: Novaretti

Broca dos rizomas – Migdolus fryanus

Aplicação de inseticidas no preparo da área

Sulcador

Fonte: Novaretti

Broca dos rizomas – Migdolus fryanus

Ação complementar dos métodos mecânicos

Fonte: Novaretti

Broca dos rizomas – Migdolus fryanus

Controle Mecânico de Larvas de Migdolus com

Diferentes Implementos

Implemento UtilizadoPorcentagem de mortalidade

de larvas

Arado de aiveca 69,0

Grade destorroadora 48,5

Grade aradora (01 vez) 38,0

Grade aradora (03 vezes) 94,5

Eliminador de soqueira 75,0 a 81,0

Fonte: Novaretti

Broca dos rizomas – Migdolus fryanus

Área tratada

Subsolador + Aplic. sulco

Área Sem Tratamento Área tratada

Subs.+ Aplic sulco

Fonte: Novaretti

Broca dos rizomas – Migdolus fryanus

Controle na cana soca

Pulverização de inseticidas em pós colheita

Equipamento apropriado

Incorpora a calda nas entre linhas

Profundidade: 10 a 20 cm

Broca dos rizomas – Migdolus fryanus

Controle através de feromônio

Feromônio/fêmea

Inicio das chuvas- revoadas adultos

Monitoramento/Levantamento

“Controle” dos adultos

Bicudo da cana-de-açúcar - Sphenophorus

levis e Metamasius hemipteros

Bicudo da cana-de-açúcar - Sphenophorus

levis e Metamasius hemipteros

Sphenophorus levis Metamasius hemipteros

Gorgulho da cana-de-açúcar

Adultos encontrados nos solos,

sob torrões, restos vegetais e

entre perfilhos na base das

touceiras

Sphenophorus levis

Maior ocorrência no estado de São Paulo

Bicudo da cana-de-açúcar - Sphenophoros levis

Ciclo Biológico

5 a13 dias07 a 249 dias

30 a 60 dias 07 a 12 dias

Ciclo total

58 a 307 dias

Fonte: Pinto et. al. 2006

Bicudo da cana-de-açúcar - Sphenophoros levis

Oviposição - Fêmeas perfuram

tecidos com rostro

Inserem os ovos até 4mm no

interior dos rizomas

(internódios basais) ou colmos

Larvas escavam galerias no

interior do rizoma

Galerias com presença de

serragem fina

Aspectos Biológico

Presença de serragem

Bicudo da cana-de-açúcar - Sphenophoros levis

Formas de infestação

Fonte: Almeida, 2012.

Bicudo da cana-de-açúcar - Sphenophoros levis

Prejuízos econômicos

Redução da produtividade: 20 a 30 t/cana/ano

Larvas - Galerias nos rizomas - e no 1º entre nó basal

Amarelecimento – seca das folhas do perfilho

Perfilhos são facilmente destacados das touceiras

Alta infestação – morte de touceiras – falhas na rebrota

Longevidade dos canaviais

Afetam nº, tamanho e diâmetro dos colmos

Obs: Aumento significativo em cana crua – não mata adulto por fogo – palhada serve de abrigo

Bicudo da cana-de-açúcar - Sphenophoros levis

Danos

Fotos: Coopersucar

Bicudo da cana-de-açúcar - Sphenophoros levis

Controle

Mecânico: destruição das larvas na reforma do canavial

(destruição de soqueira)

Químico: inseticidas no plantio e iscas tóxicas

Cultural:

Rotação de cultura – Feijão Guandu – Menor taxa de sobrevivência

de adultos

Controle de ervas daninhas

Bicudo da cana-de-açúcar - Sphenophoros levis

Destruidor de soqueiraAplicação de inseticidas no sulco de plantio

Fotos: Coopersucar

Bicudo da cana-de-açúcar - Sphenophoros levis

Monitoramento e Controle - Iscas

Fonte: Almeida, 2012.

Bicudo da cana-de-açúcar - Sphenophoros levis

Monitoramento e Controle - Iscas

Bicudo da cana-de-açúcar - Sphenophoros levis

Fonte: Almeida, 2012.

Monitoramento - 100

iscas/ha

Bicudo da cana-de-açúcar - Sphenophoros levis

Bicudo da cana-de-açúcar - Sphenophoros levis

Obs: Quando utilizado

como um método de

controle, utiliza-se de

500 a 1000 iscas/ha

(Dinardo-Miranda,

2008)

Fonte: Almeida, 2012.

Bicudo da cana-de-açúcar - Sphenophoros levis

Controle - Biológico

Beauveria bassiana

Pode ser aplicado via isca

Controle de 60% de adultos

Nematóides entomopatogenicos

– controle de larvas

Bicudo da cana-de-açúcar - Sphenophoros levis

Flutuação populacional – Estratégia de controle

Fonte: Pinto et. al., 2006

Broca gigante- Telchin licus licus

1º registro de ocorrência Centro Sul: 2007

Broca gigante- Telchin licus licus

Ciclo total

6 a 12 meses

Ciclo Biológico

Broca gigante- Telchin licus licus

Oviposição - Fêmeas depositam os ovos soltos (3 a 4) entre os colmos, próximo a base da touceira

Lagartas penetram na base da touceira

Lagartas escavam galerias no interior do colmo

Com qualquer perturbação as larvas descem para os rizomas ou raízes (abrigo)

Aspectos Biológico

Local de ataque

Broca gigante- Telchin licus licus

Aspectos Biológico

Após o corte a lagarta veda o a

galeria (proteção) com restos de

alimentos (fibras)

Permanecem nas partes mais

profundas das touceiras

Alimentam – se do rizoma, de

restolhos e raízes

Broca gigante- Telchin licus licus

Prejuízos econômicos

Redução da produtividade: não definida

Lagartas - Galerias nos rizomas e colmos

Colmos até 1/3 – Acabando a reserva passa para outro perfilho

Fase de rebrota - Morte de perfilho - coração morto

Alta infestação – morte de plantas – falhas na rebrota

Afetam peso dos colmos

Danos facilitam a entrada de fungos da podridão vermelha

Podridão vermelha – inversão da sacarose

Broca gigante- Telchin licus licus

Danos

Broca gigante- Telchin licus licus

Danos em colmos

Broca gigante- Telchin licus licus

Monitoramento

NDE e NC ainda não estabelecido

Adota-se como regra a eliminação da praga quando presente

na área.

Broca gigante- Telchin licus licus

Monitoramento

Fonte: Jose F. Garcia

Broca gigante- Telchin licus licus

Monitoramento

Fonte: Jose F. Garcia

Broca gigante- Telchin licus licus

Medidas de controle

Praga de difícil controle - localização

Uso de mudas sadias

Erradicação mecânica da soca, na reforma

Coleta de lagartas e pupas (duas etapas)

Coleta de adultos com rede entomológica

Dosificador de inseticida

Controle biológico (fungos entomopatogenicos)

Fonte: Garcia & Botelho, 2008

Broca gigante- Telchin licus licus

Espeto broca

1ª etapa de coleta de larvas

Deve ser realizada até 5 dias após o

corte

Fotos:Usina Sinimbu

Broca gigante- Telchin licus licus

2ª etapa de coleta de larvas

Enxadeco ou trado

envergado

Nova vistoria aos 45 dias após colheita

Broto ou perfilho com coração morto

Broca gigante- Telchin licus licus

Sistemas de coletas de adultos

Redes entomologicas

Fotos: Jose F. Garcia

Broca gigante- Telchin licus licus

Sistema dosificador de inseticidas

Fotos: Usina Santa Clotilde

Broca gigante- Telchin licus licus

Equipamento adaptado na

colhedora

Pulverizado na linha de corte

da cana

Lagarta contamina na hora

de tamponar o orifício

deixado pelo corte

Beauveria bassiana

Controle Biológico ou

Químico na Colheita

Fonte: Garcia & Botelho, 2008Fotos: Jose F. Garcia

Broca gigante- Telchin licus licus

Cigarrinha das raízes – Mahanarva fimbriolata

Nome cientifico: Mahanarva fimbriolata

Hemiptera: Cercopidae

Aumento significativo em

cana crua

Cigarrinha das raízes – Mahanarva fimbriolata

Nome cientifico: Mahanarva fimbriolata

Hemiptera: Cercopidae

15 a 20 dias

30 a 40 dias

07 a 12 dias

Ciclo total

65 a 80 dias

3 gerações

Média 340

ovos fêmea

(incubação: 20

dias)

Ovos

Cigarrinha das raízes – Mahanarva fimbriolata

Oviposição - Fêmeas depositam na época úmida do ano,

base das touceiras (bainhas e resíduos vegetais)

A medida que as ninfas emergem, deslocam-se em busca de

raízes

Iniciam o processo de alimentação

Ninfas – protegidas por uma espuma densa

Período seco, os ovos entram em diapausa.

Aspectos Biológico

A espuma é formada de líquidos

eliminados pelo ânus;

Quantidade depende do volume de

seiva sugada.

Cigarrinha das raízes – Mahanarva fimbriolata

Cigarrinha das raízes – Mahanarva fimbriolata

Cigarrinha das raízes – Mahanarva fimbriolata

Cigarrinha das raízes – Mahanarva fimbriolata

Prejuízos econômicos

Redução da produtividade: 15 a 80% e até 30% no teor de sacarose

Danos provocados por Ninfas

Desordem fisiológica – Tecidos vasculares das raizes

Bloqueia a translocação de seiva nas raízes e nos colmos

Interferem no desenvolvimento das raízes e da parte aérea

Danos provocados por Adultos

Injetam toxinas

Provocam a queima e o secamento das folhas

Ocasiona rachaduras, apodrecimento e secamento dos colmos

Cigarrinha das raízes – Mahanarva fimbriolata

Adulto:

Queima e secamento

Cigarrinha das raízes – Mahanarva fimbriolata

Adulto:

Queima e secamento

Cigarrinha das raízes – Mahanarva fimbriolata

Adulto:

Queima e secamento

Cigarrinha das raízes – Mahanarva fimbriolata

Adulto:

Queima e secamento

Cigarrinha das raízes – Mahanarva fimbriolata

Secamento de colmos

Cigarrinha das raízes – Mahanarva fimbriolata

Secamento de colmos

Cigarrinha das raízes – Mahanarva fimbriolata

Secamento de colmos

Cigarrinha das raízes – Mahanarva fimbriolata

Secamento de colmos

Cigarrinha das raízes – Mahanarva fimbriolata

Secamento de colmos

Cigarrinha das raízes – Mahanarva fimbriolata

Cigarrinha das raízes – Mahanarva fimbriolata

Secamento de colmos

Cigarrinha das raízes – Mahanarva fimbriolata

Monitoramento

Inicio do período chuvoso (Setembro a abril)

4 pontos ha

Cada ponto: uma rua com 2 m

Contar separadamente o nº de ninfas e adultos

NDE e NC ainda não estão bem estabelecido

Adotado:

02 a 03 ninfas /m ou 0,5 adultos/m = controle biológico;

03/05 ninfas/m ou > 0,5 adultos/m = controle químico.

Fonte: Miranda, 2006

Cigarrinha das raízes – Mahanarva fimbriolata

Monitoramento

Retirada de toda a palhada na base

das touceirasContagem de ninfas

e adultos separados

Fotos: Novaretii

Cigarrinha das raízes – Mahanarva fimbriolata

Controle Biológico

Metarhizium anisopilae

Concentração: 5 x1012 conídios viáveis há

225 g de conídios puro

5 kg do fungo + meio de cultura (arroz)

Volume de calda: mínimo 300 L/ha

Jato dirigido para base da touceira

Cigarrinha das raízes – Mahanarva fimbriolata

Aplicação com Jato dirigido de Metarhizium anisopilae para a base das touceiras

Fotos: Novaretii

Ninfa atacada por

M. anisopilae

Fotos: Mendonça, 2003

Cigarrinha das raízes – Mahanarva fimbriolata

Fotos: CTC

Controle cultural – Enleiramento da palhada

Proporciona exposição do solo,

criação de ambiente desfavorável

aos ovos (diapausa), linhas mais

secas.

Redução de até 70%

Broca peluda- Hyponeuma taltula

Nome científico: Hyponeuma taltula

Ordem: Lepidoptera

Broca peluda- Hyponeuma taltula

14 dias3 a 8 dias

480 ovos fêmea

54 dias 06 dias

Ciclo total

74 dias

Broca peluda- Hyponeuma taltula

Prejuízos econômicos

Redução da produtividade: não definida

Lagartas - Galerias nos rizomas e colmos

morte de plantas – falhas na rebrota

Longevidade dos canaviais

Afetam peso dos colmos

Danos facilitam a entrada de fungos da podridão vermelha

Podridão vermelha – inversão da sacarose

Broca peluda- Hyponeuma taltula

Danos

Broca peluda- Hyponeuma taltula

Monitoramento

NDE e NC ainda não estabelecido

Adota-se como regra a eliminação da praga quando presente

na área

Medidas de controle

Uso de mudas sadias

Erradicação mecânica da soca, na reforma

Cana soca, aplicação de inseticidas nas entre linhas e linha de

plantio

Broca peluda- Hyponeuma taltula

Aplicação na entre linha Aplicação linha de plantio

Fonte: Daniela Macedo

Broca peluda- Hyponeuma taltula

Fonte: Daniela Macedo

Formigas cortadeiras- Saúvas e Quenquéns

Saúvas Quenquéns

Formigas cortadeiras- Saúvas e Quenquéns

Prejuízos econômicos: 5 t/cana/ano

Dano: Corte de folhas – folhas novas

Formigas cortadeiras- Saúvas e Quenquéns

Controle Identificação dos olheiros

Costal: Regent (1g/L), 15 mL olheiro

Termonebulização/Termofumigação :

Lakree : 70 ml + 930 ml diesel ou 1 L + 13 L diesel

Gemini : 140 ml + 860 ml diesel ou 1 L+6,2 L diesel

Brotação e

EmergênciaPerfilhamento

Pragas de solo associados a cultura da

cana-de-açúcar

Outras pragas de solo... Esporadicas

Corós (Pyllophaga, Diloboderus)

Percevejo catanho (Scaptocoris castanea)

Larva Arame (larvas de crisomelideos)

Lagarta Elasmo (Elasmoplapus lignosellus)

Pragas parte aérea associados a cultura da

cana-de-açúcar

Perfilhamento Crescimento Maturação

Broca da cana de açúcar – Diatraea saccharalis

Classificação taxonômica

Ordem: Lepidoptera

Família: Crambidae

Espécie: Diatraea saccharalis

Principal praga da cultura da cana

Hospedeiras: Milho, sorgo, arroz e plantas selvagens com

caules grossos

Broca da cana de açúcar – Diatraea saccharalis

Broca da cana de açúcar – Diatraea saccharalis

Aspectos Biológico

Postura – face dorsal das folhas – massas de 5 a50 ovos

Lagartas novas alimentam de folhas do cartucho (raspam as

folhas)

Lagartas 2 e 3º instar: perfuram colmos (região dos nós –

próximo as gemas)

No interior abrem galerias ascendentes

Podem perfurar mais de um colmo

Próxima fase de pupa abrem orifícios – fechados com

serragem e excrementos

Broca da cana de açúcar – Diatraea saccharalis

Aspectos Biológico

Lagarta perfurando palmito Furo de saída da mariposa

Broca da cana de açúcar – Diatraea saccharalis

Prejuízos econômicos

Para cada 1% de intensidade de infestação:

Produção de cana: 0,77%

Produção de açúcar: 0,25%

Produção de álcool: 0,20%

Broca da cana de açúcar – Diatraea saccharalis

Danos diretos

Morte da gema apical – alimentação na região do palmito –

coração morto

Formação de galerias

Afetam peso dos colmos

Broca da cana de açúcar – Diatraea saccharalis

Danos diretos

Quebra da cana – galerias circulares

Broca da cana de açúcar – Diatraea saccharalis

Danos diretos

Desordem fisiologica

Encurtamento dos entrenós (gomos)

Broca da cana de açúcar – Diatraea saccharalis

Danos diretos

Desordem fisiologica

Enraizamento aéreo

Germinação das gemas laterais

Broca da cana de açúcar – Diatraea saccharalis

Danos indiretos

Complexo podridão broca

Microrganismos (Colletotrichum falcatum e Fusarium moniliforme)

Podridão vermelha – inversão da sacarose

Redução na produção de açúcar – afeta a cristalização

Contaminação do caldo provoca má fermentação alcoólica

Broca da cana de açúcar – Diatraea saccharalis

Monitoramento

Levantamentos populacionais de lagartas

Fase vegetativa (inicio formação de colmo – 3 meses de idade)

até maturação

Quinzenalmente ou mensal

Avaliados todos os colmos em 5m de duas ruas paralelas (total

10 m)

Colmos brocados – abertos e observados

N.C: 1 a 3%

Broca da cana de açúcar – Diatraea saccharalis

Monitoramento

Broca da cana de açúcar – Diatraea saccharalis

Levantamento da infestação final – Estimativas de danos Índice de Intensidade de Infestação (I.I.I%)

Momento da colheita

20 canas por ha (plantas em pé, na leira ou na industria)

Colmos partidos ao meio

Nº de internódios totais brocados/presença do complexo broca podridão

I.I.I.(%) = Número de internódios brocados x 100

Número total de internódios

Broca da cana de açúcar – Diatraea saccharalis

Levantamento da infestação final – Estimativas de danos

Classificação do nível de infestação final da broca da cana de

açúcar

Fonte: Novaretti, 2004

Broca da cana de açúcar – Diatraea saccharalis

Controle Químico: Ineficaz

Varidades Bts: Alellyx e CanaVialis – Monsanto (2007)

CTNBIO: Nada costa

Controle BiológicoParasitóide larval Cotesia flavipes

Forma inundativa no canavial

Broca da cana de açúcar – Diatraea saccharalis

Ciclo biológico Cotesia flavipes e parasitismo

Ovo

Pupa

Adulto Larva

120 a 200

ovos/fêmea 1 a 2 dias

10 a 18 dias

3 a 6 dias

4 a 6 dias

Broca da cana de açúcar – Diatraea saccharalis

Brocas (>1,5 cm)/ha Quantidade de vespinhas

1.000 a 3.000 6.000 vespinhas (4 copinhos)

3.000 a 10.000 2 vespinhas por lagarta

10.000 a 15.000 3 vespinhas por lagarta

> 15.000 4 vespinhas por lagarta

Quantidade de vespinhas C. Flavipes a ser liberada em função da quantidade de brocas

amostradas no canavial. Fonte: CTC

Obs: 01 copo = 30 massas - 01 massa = 50 casulos

Broca da cana de açúcar – Diatraea saccharalis

Esquema para liberação de Cotesia flavipes

Fonte: Cosan

Broca da cana de açúcar – Diatraea saccharalis

Liberação de Cotesia flavipes

Fontos: Cosan

Obrigado!

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