View
819
Download
2
Category
Preview:
Citation preview
1
2
3
Considerações Históricas
Conceito Criança/Adolescente é nova –
- 1693 – Carta à Portugal da Capitania onde hoje é Rio de Janeiro – solicitando autorização para se trabalhar com crianças. Comidos por cães e ratos.- 1726 – Casa dos Expostos na Bahia Instituição não governamental criada pela Igreja. Roda dos Expostos crianças eram colocadas na roda sem que se soubesse quem eram os pais – fruto da carência e relações extra-conjugais.- Século XIX 1896 – Mary Anny (EUA – Nova York) Símbolo do mau trato pelos pais – sem comida, mau-tratada, sem legislação a criança era propriedade dos pais. Denúncia ao órgão de defesa dos animais já existia, porém não havia nada em relação à criança.
4
- 1913 – criação do Instituto 7 de Setembro – orfanato, internato sem legislação – autoritarismo.- 1927 – Código de Mello Matos – Decreto 17.943-A. Submetidas à intervenção social – “Para desajuste social” – sem distinção à infração, orfandade, vítimas de violência.- 1940 – Departamento Nacional da Criança.-1941 – SAM – Serviço de Assistência ao Menor.- 1942 – LBA – Legião Brasileira da Assistência – Escândalo Rosiane Collor – pagamento de roupas.- 1948 – Declaração Universal dos Direitos Humanos, provocado pela 2ª Guerra através da ONU.
5
- 1959 – Declaração Universal dos Direitos da Criança – indica que deve ser em caráter integral.- 1964 – FUNABEM e FEBEM (reflexo do SAM)- 1978 – PLIMEC – Plano de Integração do Menor na Família e Comunidade (Apoio à família ou contra-turno escolar)- 1979 – Código de Menores – Lei 6.697 de 10/10/1979. Lei pautada na doutrina de “Situação Irregular”.- 1988 – CONSTITUIÇÃO FEDERAL- 1989 – Convenção da ONU dos Direitos da Criança- 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente.
6
7
8
•Centralismo burocrático – Programas Federais•Controle Social da população. Pobre = objeto passível de intervenção Estatal•Participação dos usuários com mão-de-obra•Instrumentalização Político Eleitoral, comprometendo o caráter social proposto.•Efeito político desmobilizador – sonegação da iniciativa e criatividade das bases comunitárias.•Desuniformidade dos critérios na distribuição de verbas•Não coincidência entre pauta de prioridade do Estado e as necessidades objetivas da comunidade.•Retenção da maior parte das verbas em atividades de intermediação e controle, sem acesso aos usuários.
9
•Tratamento igual à situações diferentes•Visão do usuário como incapaz•Políticas fim – institucionalização como resposta a problemas•Orientação discriminatória por parte das instituições•Inacessibilidade total ao orçamento•Seletividade, clientelismo•Autoridade com força coercitiva•Poder centralizado na figura “Juiz de Menores”•Vadios e vagabundos que se mostram refratários•Ocorrência de paralelismo, desperdício, superposição e antagonismo entre os programas
10
•Exclusão do acesso aos mínimos sociais•Determinação histórica•Violação de direitos humanos•20% mais ricos detém 65% da renda nacional•Maior concentração de pobreza no nordeste e regiões metropolitanas•PNAD – Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliares – 1/3 das famílias abaixo da linha da pobreza•Empobrecimento crescente•Mapa da fome – ¼ da população infanto-juvenil (15 milhões estão em famílias consideradas indigentes)
11
12
13
•Caráter emancipados, sócio-educativo, à pessoa em peculiaridade de ser em desenvolvimento.•Garantia de direitos ≠s da discriminação•Fiscalização de entidades com medidas de punição•Medidas pedagógicas de privação de liberdade•Instituição do CT, fiscalizador do cumprimento do ECA•Planejamento, critérios de seleção, democratização e capacitação permanente.
Falta de adequada aplicação e
COMPREENSÃO do ECA corrobora para o aumento do grau de
criminalidade dos adolescentes!
14
•Criança/Adolescente = prioridade absoluta•Políticas Sociais Básicas são direitos de todos (saúde, educação, esporte, lazer, cultura)•Políticas de Assistência Social como direito a quem dela necessita (abrigo, alimento, inclusão familiar)•Política de Proteção Especial – atendimento e encaminhamento especializado – situação de risco pessoal e social.•Participação das famílias, crianças e adolescentes.
15
•Universalização e descentralização político-administrativa – participação popular •Criação de espaço comunitário para desenvolvimento das crianças e adolescentes•Previsão Orçamentária Dotação orçamentária com prioridade absoluta – verificável de forma transparente•Transparência no trato da coisa pública•Articulação com a comunidade•Divulgação das atividades resultantes
•Boletim Informativo do CT e do CMDCA para a comunidade•Legitimidade das instâncias políticas
16
•Vida•Saúde•Respeito•Dignidade•Convivência familiar e Comunitária•Educação•Cultura•Esporte e Lazer•Profissionalização•Proteção no Trabalho
17
POLÍTICA MUNICIPAL DE ATENÇÃO POLÍTICA MUNICIPAL DE ATENÇÃO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTEÀ CRIANÇA E AO ADOLESCENTE
•Garantia dos Direitos Fundamentais•Universalidade dos Serviços•Qualidade no Atendimento•Atenção Integral e Atuação Interdisciplinar•Cumprimento do ECA
18
1. Publicização da Política de Atenção à Criança e Adolescente2. Intersetorialidade articulando todas as ações
1. COMANDO ÚNICO das ações – Secretário de Desenvolvimento Social, não é comando Governamental e outro não-governamental – o comando é ÚNICO.
3. Criação de Serviços inexistentes e/ou com defasagem4. Reestruturação da Rede de Serviços do Município (Públicos e
Privados) – Chamar para reunião em assembléia para reestruturação da rede: abrigos, casas lares. Fazendo a CONSTRUÇÃO COLETIVA.
5. Transparência nas informações do orçamento com os critérios de acesso aos serviços.
19
6. Articulação ente os serviços da mesma natureza7. Garantia de participação do usuário nos serviços prestados8. Articulação entre os Conselhos Municipais na execução da Política9. Capacitação permanente dos sujeitos envolvidos (gestores,
conselheiros, técnicos, dirigentes, voluntários.1. Registro participação em cursos.
6. Divulgação dos serviços existentes no Município7. Política Regionais na área de articulação entre as várias esferas8. Legitimação – fortalecimento do CMDCA
1. Deliberar sobre políticas que fortaleçam e corroborem com a rede
20
1.Disposições Preliminares2.Direitos Fundamentais3.Prevenção4.Política de Atendimento5.Medidas de Proteção6.Prática de Ato-Infracional7.Medidas aos Pais e Responsáveis8.Conselho Tutelar9.Acesso à Justiça, Crimes e Infrações.
21
CMDCA – tem o papel de fiscalizar as entidades que compõem a rede de proteção à criança e adolescente e deliberar sobre os recursos e a Política referente ao Segmento.CONSELHO TUTELAR – é o órgão responsável por re-estabelecer o direito quando ele é violado. Não é órgão repressivo, nem pode fazer atendimentos que substituam os filhos à sua rede.MINISTÉRIO PÚBLICO – promove a proteção ao interesses individuais, coletivos e difusos referente à infância e adolescência, representando ao Judiciário quando há a violação de direitos.JUDICIÁRIO – acolhe as representações do MP, aplicando medidas cabíveis.
22
23
24
25
Instrumento Jurídico Código de Menores ECA
Concepção Sócio-Jurídica
Doutrina de Situação Irregular
Doutrina da Proteção Integra
NomenclaturaMenor Abandonado
Carente, InfratorDelinqüente, Marginal
Criança, AdolescenteSituação de Risco Pessoal
e Social
Característica do Atendimento
Controle, DisciplinaPerspectiva Individual
Patologia Social
Garantia de Atendimento de qualidade e respeito à
individualidade
Instituição
Docilidade para manter a ordem. Perspectiva
controladora e repressora
Atendimento personalizado e em pequenos grupos
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
Neste caso podemos
citar o Bullying
...seja ele na escola, na
rua, em casa, nos
brinquedos domésticos,
ou até mesmo nos
tratos indevidos de
pais ou responsáveis
61
62
63Familiar,
64
Neste caso podemos comentar sobre a conduta do aluno na escola, direito
violado por um ou mais de seus pares, neste sentido este aluno pode ter seu
direito violado, violar direito de alguém, ou ambos
65
De quanto em quanto tempo o CT fará visitas para acompanhamento?!!!
66
Neste caso do aluno na escola, o Conselho Tutela solicita, requisita (força de Juiz nesta hora) os profissionais de psicologia, assistência
social, pedagogia (outros) – para se sentarem TODOS para o estudo para o estudo de casode caso a fim de elaboração de PIA, caso seja necessário – sempre propondo período de apresentação de relatórios, avaliação periódica
conjunta ou não.
67
68
Neste caso a Assistência Social pode extrapolar suas ações na garantia de direitos da criança e do adolescente,
principalmente do que diz respeito ao recorte de renda.
69
70
71
72
73
74
ANOTAR TUDO para que não
seja interpelado negativamente por ninguém, LEMBRANDOas ações SÃO SÃO COLEGIADASCOLEGIADASSÃO COLEGIADASSÃO COLEGIADAS
75
No caso de necessidade
de ir ao psicólogo,
requisita-se transporte em
qualquer secretaria:
saúde, assistência, transporte,
etc., a violação de sua
requisição deverá ser
questionada e tomar as medidas cabíveis
76
77
78
79
80
poder familiar;
81
82
83
84
Caso o Município
não possua os serviços, programas e
projetospara o bom andamento
das demandas do CT ...
talvez seja por falta da
ação referente a
esta atribuição FALHOU o FALHOU o
CTCT
Deixar de estudar a matéria
orçamentária do a do município, município, deixar de deixar de
provocar seu provocar seu estudo e estudo e
aprimoramento, aprimoramento, pode ser pode ser
considerado considerado como FALTA do como FALTA do CT ... FALHOU CT ... FALHOU o CT – crime.o CT – crime.
85
86
87
88
89
O CT deve elaborar
agenda de palestras e esclareci-mentos, a
fim de estreitar relações, afinar os
procedimen-tos e tornar transparente suas ações, além de ser além de ser
sua sua atribuiçãoatribuição
90
91
O Presidente do CT não tem força interna no Conselho, no entanto deve ser o representante do CT para fazer a interlocução entre estas instituições a fim de
estabelecer estreita relação, provocar a alimentação do IR ao Fundo CA. O CT deve organizar-se para diversas tarefas, que por vezes INDIRETAS às ações CA.
92
Tornar a universidade
aliada na elaboração
de diagnóstico e condutas científicas
dos diversos atores do
SGD, provocando estudos e pesquisas
na área DCA
93
94
Através do SIPIA o CT
deve ser importante aliado na
construção de Política
Pública para a área DCA, apontando as áreas
descobertas de ações públicas,
bem como o território a
ser considerado
seu alvo
95
96
97
O Conselheiro Eficaz, no desempenho de suas atribuições legais, precisa superar o senso comum e o comodismo burocrático, ocupando os novos espaços de ação social com criatividade e perseverança.
Pais, mães, tios, irmãos, crianças e adolescentes, juízes,promotores, delegados, professores, médicos, dirigentesde instituições particulares, padres, prefeitos, secretários municipais, líderes comunitários, assistentes sociais, psicólogos, vizinhos, parentes...
Esta é uma lista sem fim. O conselheiro tutelar, paradesempenhar o seu trabalho, precisa relacionar-se com toda essa gente. Não é fácil. Não é impossível. É necessário.
Para facilitar o seu trabalho, o conselheiro tutelar deveestar sempre atento a isso e desenvolver habilidadesimprescindíveis:
98
• DE RELACIONAMENTO COM AS PESSOAS;
• DE CONVIVÊNCIA COMUNITÁRIA;
• DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO SOCIAL;
O conselheiro tutelar deve ser um construtor, um organizador, um persuasor permanente, com ações que combatam os pequenos atos malfeitos, improvisados, impensados e de horizonte curto. E, principalmente, com um trabalho que incorpore genuinamente o alerta de D. Paulo Evaristo Arns: não adianta a luta intensa por novas estruturas organizacionais, sem a luta profunda por novos comportamentos.
O que fazer? Como agir para não permitir que o dia-a-dia do Conselho Tutelar naufrague na mesmice, no formalismo, na acomodação?
Utilizando plenamente as capacidades e os recurso gerenciais destacados a seguir:
99
100
101
No mundo GLOBALIZADO a TAREFA de gestão de
informações é IMPRESCINDÍVEL, capacitação para a área = necessidade de
CNH, a resistência à informática, nesta caso, pode ser
considerada como DESÍDIA
102
103
104
105
106
107
108
109
110
111
112
113
114
115
116
117
118
119
120
121
122
123
124
125
126
127
128
O Conselheiro Tutelar é,
antes de tudo, um educador de crianças, jovens e da comunidade.
129
130
Recommended