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Cartilha da CrianCa e do adolesCente
Cartilha da CrianCa e do adolesCente
Cartilha da CrianCa e do adolesCente
Mais uM dia vivido pela faMilia BrasilinoMais uM dia vivido pela faMilia BrasilinoMais uM dia vivido pela faMilia Brasilino
Oi, pessoal, cheguei!
Oi, filho! Chegou na hora!
Oi, filho, tudo bem?
Hum... que cheiro bom! Tô
morrendo de fome! Vou lá dentro lavar as mãos, guardar a mochila e já volto pra
ajudar vocês.
Quem é essaPromotora? Onde
ela trabalha?
Legal, mãe. Hoje uma Promotora de Justiça da Infância e da Juventude foi visitar nossa escola e ensinou um
monte de coisas interessantes.
Filho, leve as travessasde comida para a mesa, por favor!
Como foi a aula hoje?
Ela trabalha no MinistérioPúblico e defende os direitos de todas as crianças e adolescentes, sejam eles pobres,
ricos, negros, brancos...
Dois minutos depois...
É, Chico, a Promotoriada Infância e da Juventude
cuida para que o Estatuto da Criançae do Adolescente seja colocado em
prática e respeitado.
A Promotoria de Justiça de Defesa da Infância e da Juventude tem
como função institucional "zelar pelo efetivo respeito aos direitos e
garantias legais assegurados às
crianças e adolescentes, promovendo as medidas judiciais e extra-
judiciais cabíveis" – artigo 201, inciso VIII, do Estatuto da Criança e
do Adolescente.
Quer dizer que eu e o Chico temos direi-
tos... ECA...interessante...
Estatuto do quê,mãe?
Estatuto da Criança e doAdolescente. É a lei que protege os
direitos das crianças e adolescentes, também conhecida por ECA.
Estatuto da Criança e do
Adolescente
Lei n.0 8.069, de
13 de junho de 1990,
que disciplina o artigo
227 da Constituição
Federal e a Convenção
Internacional sobre
os Direitos da Criança
ONU – 1989.
...principalmente porque vocês são pessoas em desenvolvi-
mento e precisam de proteção.
"É dever da família, da comunidade,
da sociedade em geral e do Poder
Público assegurar, com absoluta pri-
oridade, a
efetivação dos direitos
referentes à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao esporte,
ao lazer, à profissionaliz ação, à cultu-
ra, à dignidade, ao respeito, à
liberdade e à convivência familiar e
comunitária" (Estatuto da
criança e do Adolescente,
artigo 40).
Isso mesmo, Ritinha. A Promotora disse que nós, crianças e adolescentes, temos direito à vida, à liberdade, à família e muitos outros
direitos.
É verdade. Todos nós, a família, a sociedade e o Estado, temos a
obrigação de assegurar que esses direitos sejam respeitados...
É, pai, a Promotora disse isso mesmo. Ela falou que muita gente ainda não conhece os
nossos direitos e deveres. E comentou também sobre a Vara da Infância e da Juventude.
Vocês conhecem?
Eu não.
O Promotor e o advogado também participam
do processo.
Filha, a Vara da Infância e da Juventude é onde trabalham os juízes. Eles aplicam o Estatuto da
Criança e do Adolescente...
...quando há um processo para fazer valer os direitos e obrigações das crianças e dos adoles-centes previstos no ECA, são esses juízes que a
dão decisão final.
PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DA INFâNCIA E DA JUVENTUDE.
Amém!
Que assim seja, Senhor!
Mas primeiro, vamos agradecer ao Criador pelo pão de cada dia.
Que tal você fazer o agradecimento, Ritinha?
Mãe, e as criancinhas que vivem na rua? Eu te explico...
Senhor, muito obrigada pelo almoço de hoje e por tudo de bom em nossas vidas! Que todas as pessoas do mundo possam
ser felizes, amém!
Eles procuram os familiares dessas cri-anças ou adolescentes em situação de
risco.
Se não for possível a convivência familiar, eles irão para outro lar, filha. Outra família vai dar carinho, vai cuidar e
dar educação a essas crianças.
Ritinha, as crianças que vivem na rua são protegidas pelos Conselheiros Tutelares. Eles são pes-soas escolhidas pela comunidade para zelar pelo
cumprimento dos direitos da criança e do adolescente...
Assim seja!
Nós somos adotados, pai?
Vocês não, Chico. Mas, se fossem, eu e a sua mãe teríamos o mesmo amor e carinho por vocês.
Criar um filho, seja adotado ou não, é um ato de amor e dedicação.
Verificada situação de ameaça ou violação a direitos da crianças e do adoles-
cente, a autoridade competente poderá determinar, dentre
outras, as seguintes medidas: I - encaminhamento aos pais ou
responsá vel, mediante termo de responsabilidade; II - orientação,
apoio e acompanhamento temporários; III - matrícula e freqüência
obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;
IV - inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à
criança e ao adolescente; V - requisição de tratamento médico,
psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;
VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e trata-
mento a alcoólatras e toxicômanos; VII - abrigo em entidade;
VIII - colocação em família substituta. Parágrafo único. O abrigo é
medida provisória e excepcional, utilizável como forma de transição
para a colocação em família substituta, não implicando
privação de liberdade – artigos 98 e 101 do ECA.
Será que eu posso ser presa por ter escondido aquele CD chato do Chico?
A Promotora também explicou que qualquer adolescente, como eu, pode ser responsabilizado se praticar algum crime. Nesse caso, o crime é chamado ato infra-
cional.
Quer dizer que nós podemos ser presos?
Ato infracional – qualquer conduta praticada por criança ou ado-
lescente descrita como crime ou contravenção penal no Código
Penal Brasileiro, na legislação esparsa ou na
Lei das Contravenções Penais.
Ah, bom! Ufa, que alívio!
...pode ficar privado de liberdade cumprindo uma medida chamada
internação em estabelecimento educacional.
Não é bem assim, Ritinha. Só os adolescentes, ou seja, pessoas entre 12 e 18 anos, podem ser
responsabilizados por atos infracionais. O adolescente pode ser responsabilizado
de várias formas...
...se fizer uma coisa muito errada, como matar, roubar, etc. ...
É, mas as crianças também precisam aprender desde cedo que elas têm
direitos e obrigações... senão, elas e os pais podem ser chamados ao Conselho Tutelar
para resolver o problema.
Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente
poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:
I - advertência;
II - obrigação de reparar o dano;
III - prestação de serviços à comunidade;
IV - liberdade assistida;
V - inserção em regime de semiliberdade;
VI - internação em estabelecimento educacional;
VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.
§ 1o A medida aplicada ao adolescente levará em conta a sua capacidade de
cumpri-la, as circunstâncias e a gravidade da infração.
§ 2o Em hipótese alguma e sob pretexto algum, será admitida a prestação de
trabalho forçado.
§ 3o Os adolescentes portadores de doença ou deficiência mental receberão
tratamento individual e especializado, em local adequado às suas condições.
Então é melhor respeitar os direi-tos dos outros, né, pai?
Melhor eu devolver o CD.
Gostei de ver, Ritinha! Para vivermos em sociedade,
temos que respeitar as leis do nosso País.
Eu falei primeiro! Eeeeu!
Agora, quem vai querer mais sorvete?
Ministério Público do Distrito Federal e TerritóriosPraça do Buriti, Lote 2, Eixo Monumental
70094-900 – Brasília-DFTel.: (61) 3343-9500www.mpdft.gov.br
Telefones PLANTÃO: 9303-9172 / 9303-9173
Promotoria de Justiça de Defesa da Infância e da JuventudeSEPN 711/911 BL B - 70790-115 – Brasília – DF
Tel.: 3348-9000 Fax: (61) 3348-9100E-mail: pdij@mpdft.gov.br
Promotoria de Justiça de Defesa da Infância e da Juventude de SamabaiaQuadra 302, conjunto 01, lote 02 - 72300-631 - Samambaia - DF
Tel.: 3458-9100
Elaboração: Promotoria de Justiça de Defesa da Infância e da JuventudeDivulgação: Coordenadoria de Comunicação Social do MPDFT
Revisão: Caroline Marques Santos e Consuelo Vidal de Oliveira FeijóProdução: mr. brain
Ilustração: Rodrigo Mafra
Vara da Infância e da Juventude Tel.: 3348-6600 /
2ª Vara da Infância e da Juventude Tel.: 3458-9635 / 3458-9637
Delegacia da Criança e do Adolescente – DCA
Tel.: 3307-7400 / 3307-7431
Delegacia da Criança e do Adolescente – 2ª DCA
Tel.: 3471-8600 / 3471-8628
Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente – DPCATel.: 3361-1049 / 3362-5642
Conselhos Tutelares:
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