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Participação no Projeto Epah como docente do curso de Auxiliar Técnico de Eventos em 2010
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- 1. Projeto Incluso Social com CapacitaoProssional na zona sul
da cidade de So Paulo relato de experincia
- 2. Projeto Incluso Social com Capacitao Prossional na zona sul
da cidade de So Paulo relato deexperincia Zona Sul de So Paulo
Ministrio do Turismo
- 3. copyright 2010 Ministrio do TurismoPresidente da Repblica
Federativa do BrasilLuiz Incio Lula da SilvaMinistro do Estado do
TurismoLuiz BarrettoCoordenadora Geraldo Programa Turismo
Sustentvel e Infncia - TSIElisabeth Parronchi Borges Bahia
FigueiredoCoordenadora do TSIMaria Aurlia de S PintoAssociao Espao
de Preveno e Ateno Humanizada - EPAHPresidente: Jos Arajo Lima
FilhoDiretor Financeiro: Heliodoro Sousa SobrinhoDiretor de
Assuntos Sociais: Roberto L. da CruzCoordenadora local do Projeto:
Monica Gonalves de Melo TeixeiraEquipe Tcnica do ProjetoAndressa
Maria deArajo BitelmamMarcus Vincius LisboaMalavasiNormecy Meneses
de AndradeSilmara LettProjeto Grfico, Arte e DiagramaoZapt Editora
Associao Espao de Preveno e AtenoHumanizada Rua Joo Bernardo
Vieira, 387 Jardim Paris So Paulo/SP. CEP 05794 310.
epah@epah.org.br www.epah.org.br 2
- 4. Fotos: Equipe, Alex Viana e Patrcia Gonalves de MeloNada lhe
posso dar que j no exista em voc mesmo. No posso abrir-lhe outro
mundo de imagens, alm daquele que h em sua prpria alma. Nada lhe
posso dar a no ser a oportunidade, o impulso, a chave. Eu o
ajudarei a tornar visvel o seu prprio mundo, e isso tudo. Hermann
Hesse 3
- 5. 4
- 6. FALA DO MINISTROC ondies de vida precrias costumam levar
crianas e jovens para situaes de vulnerabilidade e risco social. Na
Zona Sul da capital paulista uma das regies maispopulosas da cidade
e cenrio de grandes contrastes socioeco-nmicos , a realidade no
diferente. A Associao Espao de Preveno e Ateno Humanizada- EPAH
tem, entre outros objetivos, estimular a preveno dasdoenas
sexualmente transmissveis (DST) e Aids, prevenir eorientar em
questes relacionadas a todo e qualquer tipo deviolncia e explorao
sexual, por meio da sensibilizao eincluso social de adolescentes. O
Projeto de Incluso Social com Capacitao Profissional o resultado do
convnio assinado entre o Ministrio do Turismo,por meio do programa
Turismo Sustentvel e Infncia (TSI), e aEPAH. Ter a oportunidade
real de conquistar espao no mercadode trabalho pode fazer toda a
diferena na vida de jovens emsituao de risco social. Com esta
iniciativa a esperana e acerteza de um futuro melhor para rapazes e
moas de 16 a24 anos ganharam endereo certo na EPAH. A Associao
atuatambm, na insero dos jovens que concluram os cursos nomercado
de trabalho, por meio de parcerias com empresriosdo segmento do
turismo como a Associao Brasileira de Barese Restaurantes
(Abrasel), Accor Amrica Latina e o Frum dosOperadores Hoteleiros do
Brasil (FOHB). O acompanhamento psicossocial promovido pela
entidadefoi tambm um dos fatores que contribuiu para que as
conquistasde muitos dos jovens, fossem para alm do incio de suas
vidasprofissionais. Foram vitrias pessoais, de resgate da
cidadania,da auto-estima e do reconhecimento da capacidade de
5
- 7. realizao. Houve a aproximao entre os jovens e suas famliase
a retomada dos estudos de alguns alunos que estavam forada escola.
Hoje, 14 participantes j trabalham regularmentee outros, prestam
servios eventuais, em atividades ligadas cadeia produtiva do
turismo. O setor turstico uma poderosa ferramenta de inclusosocial.
Oferece oportunidades de colocao no mercado eaumento de renda para
trabalhadores com diferentes nveis deformao. Somente em 2008, foram
criadas cerca de 460 milocupaes formais e informais, nas atividades
caractersticas doturismo, em todo o Brasil. Apoiar projetos como
este, com resultados to animadores,serve como incentivo para
continuarmos trabalhando parapromover a incluso social. Alm de
contribuir para uma melhordistribuio de renda e riquezas para o
Brasil e sua populao,por meio do desenvolvimento turstico nacional.
Luiz Barretto Ministro de Estado do Turismo 6
- 8. Qualificao e Incluso SocialO trabalho preventivo mostra-se
muito eficaz, junto ao pblico jovem em especial, uma vez que os
mesmos esto em um momento de desenvolvimento humano,em que as
contingncias ambientais so fatores determinantesem seus caminhos
futuros. Os dados epidemiolgicos do municpio de So Paulodemonstram
um contnuo crescimento da infeco pelo HIV/Aids no pblico jovem, o
que traz a reflexo de que a prevenoem sade precisa ser ampliada e
ao olhar para o cidado necessrio considerar todas as suas facetas e
necessidades. H um grande volume de dados, nmeros e
estatsticassobre as necessidades que grande parte desta populao
vive.A proposta deste projeto engloba muitas destas demandas,
epode, alm disso, acrescentar o sucesso que atingimos durantetodo o
processo. com alegria, que observamos a atual articulao deuma
poltica de Estado, que busca respostas a situaes como explorao
sexual de crianas e adolescentes no turismo,com todos os setores
envolvidos, trazendo tambm o SegundoSetor para colaborar na
discusso e na perspectiva de inovarnas solues. A responsabilidade
social fez-se presente, o que, emalguns momentos na rea social,
difcil de acreditar comoalgo possvel. A vivncia e a replicabilidade
desta ao, temmostrado que possvel e est ao nosso alcance.
Agradecemos a EPAH e ao TSI pela oportunidade devivenciar tudo
isso. Os caminhos existem, so eficazes epodem ser trilhados a
qualquer momento. Esperamos que estaexperincia se multiplique e
passe a fazer parte da cultura donosso pas. Equipe EPAH Projeto de
Incluso Social com Capacitao Profissional 7
- 9. Educao para o Trabalho Os cursos de formao inicial ou
qualificaobsica, como so mais conhecidos, muitas vezesso a nica
oportunidade que jovens e adultostero ou esto tendo, de conhecer e
vivenciar aulasprticas e tericas, que podem lhes proporcionaruma
viso de mundo diferente daquela que elesesto acostumados. Essa
outra viso de mundo um divisor deguas para muitas pessoas, pois ao
trmino docurso, os alunos percebem que a qualificaoprofissional
muito importante na vida de cada um.Seja para aumentar a renda do
aluno egresso, abrirnovas oportunidades de emprego ou at
mesmoconseguir o primeiro emprego. A formao atende s necessidades
bsicasprofissionais de uma grande parcela da populao,possibilitando
o aumento da auto-estima, avalorizao pessoal e conseqentemente,
melhoriana qualidade de vida do indivduo e de sua famlia. Centro
Paula Souza. 8
- 10. FALA DO REPRESENTANTE DA EPAH Caminhando com os jovens;T
rabalhar com a juventude sempre um desafio a ser superado, em razo
de suas constantes inquietaes. Na preveno s DSTs/HIV/AIDS, trabalho
que a AssociaoEspao de Preveno e Ateno Humanizada EPAH,
vemexecutando h vrios anos, viu-se a necessidade de comple-mentar o
trabalho realizado, devido as diversas demandas dafaixa etria (13 a
24 anos). A EPAH constantemente busca caminhos que possibilitema
comunicao com os jovens, visando levar informaes quepossam
minimizar suas vulnerabilidades em seus espaos detrabalho, convvio
social e familiar. O Projeto de Incluso Social com Capacitao
Profissional,em parceria com o Programa Turismo Sustentvel e
Infncia(TSI), do Ministrio do Turismo, trouxe vrios desafios e
aomesmo tempo, a renovao de estratgias de comunicao,com os jovens
que so carentes da presena do poder pblico. Com a experincia da
EPAH e do TSI, foi desenvolvida umaforma de trabalhar a preveno com
os jovens de forma integral.A proposta foi assumida pelos jovens,
que durante todo opercurso deste processo, passaram por inmeras
transformaes. A participao dos familiares foi fundamental e
muitocontribuiu para o sucesso do trabalho realizado. O
caminhopercorrido com esta iniciativa foi possvel graas equipe,
queteve a humildade de rever conceitos e estratgias. A parceriacom
os tcnicos do TSI tambm ajudou a possibilitar o sucessodo projeto,
alm de possibilitar o desenvolvimento de parceriase conhecimentos
novos, que at ento eram totalmentedesconhecidas pela Associao.
9
- 11. O projeto chegou sua fase de concluso, no entanto,
constante o nosso compromisso assumido com os jovens efamiliares,
que acreditaram na superao e no caminhar parao exerccio pleno de
sua cidadania. Por isso, levar informaesaos jovens do projeto
comprova mais do que nunca - anecessidade de permitir e incentivar
sonhos, sobretudo, aoportunidade de fazer a diferena. Meus
agradecimentos a equipe da Associao EPAH edo TSI e em especial, os
meus sinceros agradecimentos, aosjovens que foram verdadeiros
atores do presente projeto. Jos Araujo. Presidente da Associao
Espao de Preveno e Ateno Humanizada. 10
- 12. SUMRIOIntroduo 13O Projeto 16Etapas de Implementao do
Projeto 16Divulgao e Inscries 16Requisitos para inscrio: 16Processo
Seletivo 17Caracterizao dos jovens selecionados 19Composio das
Turmas 21Instituio executora dos cursos 23Mtodo de trabalho 23Bsico
em Organizao de Eventos 24Formao de Bartender 26Garom 27Recepo em
Hotis, Colnias de Frias e Pousadas 28Avaliao realizada com os
alunos 29Crculo em Ao 31Habilidades Gerais 32Oficinas Temticas
34Acompanhamento Psicossocial. 35Resultados 43Depoimentos dos
Educandos e Familiares: 48Concluso: 52Referncias e Sugestes
Bibliogrficas: 54Anexos 57Anexo I Ficha de inscrio 58Anexo II Redao
59Anexo III Roteiro de avaliao 60Anexo IV Avaliao do Projeto
61Anexo V Avaliao Final 62Agradecimentos 63 11
- 13. 12
- 14. INTRODUOE m funo de sua localizao, a cidade de So Paulo,
desde sua fundao, foi referencia e passagem para os vrios fluxos de
desbravamento e migrao, do porto para o interior do Estado.Como
capital do Estado, cresceu com a economia do caf e passou aser um
centro tecnolgico, financeiro e educacional. So Paulo vem
registrando crescente fluxo de turistas, motivados prin-cipalmente
por negcios, sade ou eventos. apontada como a cidadeda Amrica
Latina que mais recebe eventos. A cidade esta fazendo partedos
destinos de muitas companhias areas para viagens internacionais.Em
2010 foi indicada como um dos destinos indutores do turismo no pas.
Fotos: Equipe, Alex Viana, CJT, Luis Fonseca e Patrcia Gonalves de
Melo 13
- 15. O Turismo Sustentvel aponta a necessidade de considerar
osaspectos sociais da regio, para que a mesma se desenvolva
numtodo. A cidade de So Paulo tem muito a refletir sobre o tema.Vm
investindo e recebendo investimento no turismo, que tende
acontinuar em expanso nos prximos anos. Todos so chamados
responsabilidade social neste momento, de modo a garantir o
bomdesenvolvimento de suas aes. A zona Sul de So Paulo apresenta
grande ambigidade econmi-ca, concentra os maiores ndices de
vulnerabilidade social e ao mesmotempo bolses de riqueza -
observados tanto na arquitetura de algunsbairros como na qualidade
e valor de alguns servios. No extremo sulda regio, encontramos
ainda preservada, grande formao de mataAtlntica - a atual rea de
Proteo Ambiental Capivari-Monos - nestarea, encontram-se trs
aldeias de ndios Guaranis, bairros com maioresndices de
vulnerabilidade e grande potencial para ecoturismo. Fotos: Equipe e
Patrcia Gonalves de Melo A partir da dcada de 50, a regio passou a
receber constante fluxomigratrio, em especial da regio nordeste,
devido a oferta de empregona indstria que se instalava no entorno
do centro da cidade. As novas 14
- 16. indstrias e a construo das Represas Bilings e Guarapiranga
foramfatores predominantes, para a formao de uma grande
populaooperria na regio sul da cidade, at ento, de caracterstica
agrcola.Na dcada de 90, houve a sada de grande parte das indstrias
dacidade, sobretudo na zona sul. Fotos: Equipe e Patrcia Gonalves
de Melo Aps a sada progressiva das indstrias, houve o expressivo
cresci-mento no setor de servios, que vem exigindo cada vez mais mo
deobra especializada, entretanto, a populao da regio vem ficando
amargem devido a pouca capacitao e dificuldades de acesso. A
rique-za e a pobreza em constante contraste na geografia local
tambm setornam um fator de vulnerabilidade social, em especial para
jovens. Enquanto a poltica pblica no alcana toda essa regio, as
organi-zaes comunitrias e no governamentais, tem tido um papel
essencialno desenvolvimento dessas comunidades. Neste projeto,
atuamos juntoa outras ONGs e com o poder publico. Acreditamos que
muito se podeconstruir trabalhando em parceria. 15
- 17. O Projeto A Associao EPAH firmou um convnio com o Programa
TurismoSustentvel e Infncia TSI do Ministrio do Turismo para a
execuodeste projeto. A equipe de trabalho foi formada pela
Coordenao e03 Tcnicos com formao em Psicologia e Servio Social.
Enfrentar a problemtica da explorao sexual de crianas e jovens por
meio da sensibilizao e da ampliao das oportunidades de insero
social e no mundo do trabalho de adolescentes e jovens que vivem em
situao de vulnerabilidade social, na zona sul da cidade de So
Paulo/SP, com foco no turismo sustentvel.Etapas dE ImplEmEntao do
projEto Divulgao e Inscries As atividades tiveram incio em janeiro
de 2010, com contatose visitas institucionais para distribuio do
material de divulgao einscries. Dentre os parceiros que foram
importantes neste processo,destacamos o setor de marketing da
SPTRANS, que se disponibilizou aafixar os cartazes nos terminais de
nibus da cidade, estratgia que foimuito eficaz. As ONGs, Associaes
e Equipamentos Pblicos de toda aregio, receberam muito bem a
proposta, comprometendo-se a realizara divulgao do projeto junto ao
pblico atendido. Requisitos para inscrio: Faixa etria: 16 a 24
anos. Estar cursando ou ter concludo o ensino fundamental. Residir
nos bairros da Zona Sul da cidade de So Paulo. Contamos com 05
Organizaes para realizao das inscries. 16
- 18. Outras instituies se responsabilizaram em disponibilizar e
recolher asfichas dos jovens por eles atendidos. Ao final do perodo
de inscrio,tivemos um total de 268 fichas preenchidas. Os jovens
foram contatadosvia telefone e convidados para o processo seletivo.
Processo Seletivo Em grupos de 30 pessoas, os jovens foram
convidados ao espaoda Escola Tcnica Zona sul - ETEC que sediou o
curso. Foi realizada aapresentao do projeto, o contedo dos cursos,
um breve vdeo sobreas funes de cada curso. Os jovens se
apresentaram ludicamente erealizaram uma redao sobre o tema. A
segunda etapa consistiu em entrevista individual dos
jovensselecionados e reunio com familiares, para entrega de
documentos eencaminhamentos necessrios: escola, programas sociais,
documentos,entre outros. Fotos: Equipe do projeto 17
- 19. Fotos: Equipe do projeto18
- 20. Caracterizao dos jovens selecionados. Territorialmente, a
divulgao chegou aos Distritos administrativosda regio, perfazendo
um total de 70 bairros. Distribuio Percentual por Distrito
Administrativo 9% 6% 3% 22% 28% 1% 4% 11% 5% 11% Distrito do Campo
Limpo Distrito do Jd. So Luiz Distrito do Capo Redondo Distrito do
Marselac Distrito do Cidade Ademar Distrito do Parelheiros Distrito
do Graja Distrito do Pedreira Distrito do Jd. Angela Distrito do
Capela do Socorro Distribuio Percentual da Escolaridade 37% 35% I
grau incompleto I grau completo II grau incompleto II grau completo
III grau incompleto III grau incompleto 1% 1% 14% 12% 19
- 21. Distribuio Percentual por Gnero 35% 65% Masculino Feminino
Distribuio Percentual por Idade 7% 4% 28% 3% 16 14% 17 18 19 20 21
22 15% 23 21% 24 4% 4% Para os jovens maiores de 18 anos a urgncia
do trabalho e rendapretere os cursos de formao. A organizao
curricular dos cursos, assim como adequao dematerial didtico, foi
realizada pelo Centro Paula Souza, com a expertiseque a instituio
desenvolveu ao longo de sua trajetria, na capacitaoprofissional de
jovens. Os cursos abordaram as competncias profissionaisbsicas e
especficas de cada funo. 20
- 22. Composio das Turmas Os critrios utilizados para seleo
foram: apresentao, participa-o na atividade proposta, idade,
motivao e questionrio socioeco-nmico, priorizando famlias que
apresentaram renda per capta de at1 salrio mnimo. Em funo da
escolha dos jovens, foram formadasturmas para os cursos de Recepo
em Hotis e Pousadas e Auxiliar naOrganizao de Eventos, alunos para
Garom e Bartender. Distribuio Percentual da Formao das Turmas 19%
30%18% Recepo Aux. Org. Eventos Garom Bartender 33% Distribuio
Percentual da Renda Familiar 4% 21% R$ 900+ R$ 100R$ 300 R$ 301R$
600 9% R$ 601R$ 90048% no tenho 18% 21
- 23. Distribuio Percentual da Participao em Programas Sociais
e/ou de Transferncia de Renda 20% 2% 3% 5% 3%63% 1% 2% Bolsa Famlia
Penso Aposentadoria por tempo PETI (Programa de Erradicao do
trabalho infantil) Aposentadoria por invalidez Outro Auxlio Doena
No Nmero de Pessoas na Residncia 4% 2% 4% 16% 20% 24% 30% 02
pessoas 04 pessoas 06 pessoas 08 pessoas 03 pessoas 05 pessoas 07
pessoas 22
- 24. Instituio executora dos cursos: O Centro Estadual de Educao
Tecnolgica Paula Souza, autarquia de regime especial, que tem entre
outros objetivos, o desenvolvimento do Ensino Profissional no
Estado de So Paulo, bem como a realizao e promoo de cursos de
graduao, ps-graduao, estgios e programas, nos variados setores das
atividades produtivas, que possibilitem ensejo para o contnuo
aperfeioamento profissional e aprimoramento da formao tcnica,
cultural, moral e cvica, nos termos do Regimento do CEETEPS,
aprovado pelo Decreto Estadual n 17.027, de 19 de maio de 1981.
Mtodo de trabalho O projeto visou capacitao de jovens da regio Sul
de So Paulo, em condies de vulnerabilidade social acentuada, com
cursos na rea de Turismo, propiciando integrao dos alunos com as
diversas reas que abrangem o turismo.Foto: Equipe do projeto
23
- 25. Essa integrao foi realizada atravs de vivncias em ambientes
pr- prios, com aulas prticas e ldicas, que levaram o aluno, o mais
prximo da realidade profissional do curso que ele/ela
freqentou.Fotos: Equipe do projeto Bsico em Organizao de Eventos O
objetivo do curso, foi propiciar ao aluno o conhecimento de vrias
tcnicas de execuo para a realizao de eventos, por meio de pesquisa,
do planejamento da organizao da coordenao, do con- trole e da
implantao de um, visando atingir o seu pblico-alvo, com medidas
concretas e resultados projetados. Alm disso, o aluno ao final do
curso pode identificar melhor alguns processos no seu ambiente de
trabalho: distinguirosdiversostiposdeeventosefestas;
estabelecertarefasaossubordinados; planejaraeseestratgias;
percebercondutasinadequadasaoambientedetrabalho;
valorizarcompanheirosdetrabalho. 24
- 26. Fotos: Equipe do projeto25
- 27. Foto: Equipe do projeto Formao de Bartender O curso de
Bartender visou capacitar os alunos, para atuarem como
profissionais que preparam e servem bebidas (refrigerantes, su-
cos, energticos) e coquetis, tirando dvidas de clientes, fornecendo
informaes e atendendo reclamaes. O profissional desse curso, em
muitos casos, trabalha em shows, boates, casas noturnas e em todo
tipo de evento em que haja bebi- das e drinks a servir. Utilizam o
malabarismo com as garrafas, copos e coqueteleiras como forma de
atrair e chamar ateno para o servio que realizam. 26
- 28. Foto: Equipe do projeto Garom A arte de atender bem os
clientes, recepcionando-os e servindorefeies e bebidas em
restaurantes, bares, clubes, cantinas, hotis,eventos e hospitais;
montar e desmontar praas, carrinhos,
mesas,balcesebares;organizar,conferirecontrolarmateriaisdetrabalho,bebidas
e alimentos, listas de espera, a limpeza e higiene e a
segu-ranadolocaldetrabalho;prepararalimentosebebidas,realizandotambm
servios de vinhos. Essa foi a proposta desse curso, que
pos-sibilitou ao aluno conhecimentos tericos e prticos no
atendimentocom excelncia e cortesia. 27
- 29. Foto: Equipe do projeto Recepo em Hotis, Colnias de Frias e
Pousadas Alm de adquirir conhecimentos pertinentes recepo e ao
atendimento de excelente qualidade, o aluno aprendeu um pouco sobre
a rea do turismo, focado em colnias de frias, pousadas, hotis. O
conhecimento sobre o local onde trabalha fundamental para o
profissional de recepo. Alm disso, a simpatia e a boa apresentao so
levadas em considerao. O bom profissional de recepo, deve saber
orientar e informar os clientes mesmo em situaes inusitadas, tendo
que agir de forma improvisada, mas que satisfaa tanto ao cliente,
quanto ao empregador. Essas foram algumas das propostas
desenvolvidas nesse curso. 28
- 30. Foto: Equipe do projetoavalIao rEalIzada com os alunos Os
alunos foram avaliados constantemente, por meio de diag-nsticos
realizados em sala de aula e prticas desenvolvidas nos maisdiversos
ambientes. O conhecimento adquirido e construdo pelos alunos foi
outroponto de avaliao que o professor teve como base, para saber se
oaluno absorveu as informaes transmitidas, para poderem
trabalh-lase adapt-las, quando necessrio, em ocasies inesperadas.
Outros pontos de avaliao foram: freqncia, interesse, pontu-alidade,
responsabilidade, cooperao e comprometimento com oscolegas de curso
e com o professor, demonstrando, em todos essesaspectos o grau de
amadurecimento profissional e o quanto o aluno seempenhou durante o
curso. 29
- 31. Fotos: Equipe do projeto Os jovens receberam mochila e
camisetas personalizadas do pro-jeto, o material didtico necessrio
aos cursos e Bilhete nico com valetransporte para os dias de aula e
atividades extracurriculares. 30
- 32. Crculo em Ao:31 Fotos: Equipe do projeto
- 33. Fotos: Equipe do projeto Habilidades Gerais Temas como tica
e Cidadania, Empreendedorismo, Meio Am-biente, Empregabilidade,
dentre outros, foram abordados em todos oscursos, pois entendemos
que os alunos precisavam fixar as informaese/ou desenvolver o
conhecimento acerca desses temas, uma vez que oprofissional
contemporneo, alm de desenvolver as habilidades tcnicase prticas de
cada curso, precisa tambm desenvolver as habilidades econhecimentos
pessoais que possibilitem aquisio e/ou aprimoramentodo censo
crtico, tornando-o acima de tudo um cidado consciente dopapel dele
na sociedade. 32
- 34. 33 Fotos: Equipe do projeto
- 35. Fotos: Equipe do projeto Oficinas Temticas Com o apoio do
Programa Municipal de DST/AIDS de So Paulo,foram realizadas
oficinas e palestras temticas, para ampliar a reflexosobre temas
relacionados realidade de muitos jovens e ao contexto
emqueseinserem:Sexualidade,MitoseVerdadessobreavidaSexual;SexomaisSeguro;DrogasLcitaseIlcitas;ViolnciaeViolnciaDomstica;EstatutodaCrianaeAdolescente;ProjetodeVidaeExploraoSexualde
Crianas e Adolescentes no Turismo. 34
- 36. Acompanhamento Psicossocial. Mtodo: Foram desenvolvidas aes
de enfrentamento, frente s situa-es observadas na dinmica familiar
e no processo de capacitaodos jovens, relacionadas ao contexto de
vulnerabilidade social noqual esto inseridos. Foi realizado o
acompanhamento das ativida-des de capacitao, visitas domiciliares,
atendimentos individuais efamiliares e reunies com pais e
professores do Centro Paula Souza.A articulao com a rede de servios
facilitou o direcionamento dasdemandas acolhidas. Visita ao espao
de execuo dos cursos: a equipe tcnica doprojeto, esteve em
constante contato com os jovens e professores, comvisitas e
acompanhamento semanal das atividades realizadas em salade aula,
facilitando a interlocuo entre as demandas dos jovens e ainstituio.
Avaliao Escrita: Foram aplicados periodicamente, instrumental de
avaliao,para acolhimento das demandas e observaes trazidas pelos
jovens,permitindo assim, a adequao de alguns mtodos, processos e
moni-toramento dos mesmos. Visitas Domiciliares: Principal
ferramenta para vinculao com as famlias, reconheci-mento do
contexto familiar dos jovens, acompanhamento das
demandasidentificadas no dilogo realizado entre equipe tcnica e os
membrosfamiliares, possibilitando as descobertas de suas
potencialidades. Atendimentos individuais e familiares: Tiveram
objetivo educativo, socializador, reflexivo e orientador,diante das
demandas identificadas pelos docentes e ou pela procuraespontnea do
prprio jovem e dos familiares, promovendo fortaleci-mento dos
vnculos entre equipe tcnica, jovens e familiares. 35
- 37. Fotos: Equipe do projeto Reunies Familiares: permitiram
maior clareza aos familiares quanto aos objetivos do projeto, seu
alcance, interao e integrao com a equipe tcnica. 36
- 38. Fotos: Equipe do projeto Reunies com professores do Centro
Paula Souza: favoreceu amediao entre corpo docente e discente,
visando a construo e for-talecimento de vnculos, evitando a evaso e
garantindo a participaodo jovem, at a finalizao do projeto. 37
- 39. Fotos: Equipe do projeto Ao longo do processo de capacitao,
os jovens foram incentivados a conhecer os espaos tursticos e de
recepo do turismo na cidade. Promovemos ainda, visitas ao Teatro,
Salo do Turismo e Hotis. Todas as atividades complementares
propiciaram discusso e reflexo em sala de aula. 38
- 40. Fotos: Equipe do projeto Vivncias: Com o objetivo de
aproximar os jovens, da prtica profissional aqual foram
capacitados, por meio de parceira com a Accor e ABRASEL- Associao
Brasileira de Bares e Restaurantes, foi possvel aos jovensrealizar
um perodo mnimo de vivncia de 30h no espao de hotis,bares e
restaurantes. 39
- 41. Vivenciar a rotina das atividades possibilitou aos jovens a
aplicao prtica da capacitao realizada, alm de ampliar a percepo
quanto a posturas adequadas, processos especficos e o caminho
profissional de alguns cargos. Alm do exerccio da autonomia e
reconhecimento das prprias habilidades, potencialidades e
limites.Fotos: Equipe do projeto Aula Vitrine: Foi proporcionado
aos parceiros e empresrios do setor turstico, um evento organizado
e executado pelos jovens do projeto. Aconteceu no espao do Novotel
Jaragu, no centro da cidade. A atividade envol- veu todo o grupo,
aproximando os parceiros e os jovens, dando maior clareza dos
objetivos do projeto, sendo possvel observar e reconhecer o
trabalho, assim como a responsabilidade social de cada um. 40
- 42. Fotos: Equipe do projeto Aps o evento da aula vitrine,
alguns hotis e restaurantes pas-saram a divulgar suas vagas, para
os jovens do projeto, a defasagemescolar e um segundo idioma um
fator que dificulta a empregabili-dade na indstria hoteleira, sendo
maior a absoro da mo de obradirecionada a bares e restaurantes. A
idade dos jovens foi outro fatorobservado, num geral, as vagas
oferecidas tm critrio de idade parajovens maiores de 18 anos.
41
- 43. Fotos: Equipe do projeto Ainda hoje, a cultura de aguardar
dispensa do servio militar entre os rapazes presente nas empresas,
quanto escolaridade e segundo idioma, embora seja uma necessidade
da indstria hoteleira, na eco- nomia moderna uma exigncia cada vez
maior em todo o mercado de trabalho, que deve ser observada pela
poltica publica de educao. Por outro lado, a capacitao profissional
oferecida, possibilitou aos jovens o conhecimento, habilidades
tcnicas e comportamentais, a serem facilmente desenvolvidas em
outras atividades, ligadas ou no, a cadeia produtiva do turismo.
42
- 44. Resultados: Dos 100 jovens que iniciaram no projeto, 89
foram certificados. Aparticipao e apoio da famlia foi um
diferencial na adeso dos jovens proposta do projeto. 27 18 Recepo
Aux. Org. Eventos Garom Bartender12 32 35 30 25 20 15 Concluso
Evaso 10 5 0 Recepo Auxiliar Garom Bartender de organizao de
eventos O projeto conseguiu atingir toda a regio ao qual se props a
aten-der. A apropriao do espao pblico se observou na divulgao de
cursose capacitaes em instituies pblicas. Trs das alunas
ingressaram emcursos tcnicos e 90% dos jovens atendidos no tinham
conhecimentoda escola em que os cursos foram realizados. Para
muitos jovens, a Solenidade de Entrega de Certificados foi
aprimeira vivencia de concluso de uma atividade, contribuindo com
suaautopercepo da capacidade para realizar. Para alguns deles, o
projeto 43
- 45. representou ainda, a primeira oportunidade de trabalho. A
vinculaodos jovens e familiares com a Associao, foi um fator muito
positivoneste processo. Este projeto propiciou tambm, a aproximao
das temticasabordadas cadeia produtiva do turismo, na cidade de So
Paulo,ampliando ainda o conceito de preveno em sade. Ao final da
capacitao profissional, 26% dos jovens estavam tra-balhando
formalmente em atividades relacionadas cadeia produtivado turismo
ou no, outros 06% iniciaram atividades de prestao deservio de modo
espordico antes mesmo de finalizar a capacitao. Ecinco jovens
retomaram os estudos no segundo semestre do ano. Dentre as situaes
que levaram a evaso de 14% dos jovens: tive-mos a urgncia do
trabalho, em especial para maiores de 18 anos
queabandonaramoprojetoparatrabalhar;umagestantequeapresentousituaesderiscoemmeiooprocessodecapacitao;mudanaparaoutro
Estado (16% dos participantes eram naturais de outro Estado do
pas). Segue abaixo a avaliao final do projeto realizada pelos
jovens. Em relao ao Curso e Centro Paula Souza. 100% 90% 80% 70%
60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Contedos Abordades Carga horria (o curso
atendeu as suas expectativas) Troca de experincias entre os
particcipantes Material didtico prticos de exerccios Contribuio
para prtica prossional Os insumos foram sucientes e adequados para
as aulas prticas Atendimento do objetivo Coerncia entre aulas
expositivas. Exemplos Bom Regular Ruim 44
- 46. Em relao aos Professores dos cursos, foram avaliados
osseguintesitens:Conhecimentoedomniodoassunto;MetodologiaAplicada;Integraocomaturma;Motivao;Clarezanaapresen-tao;Utilizaodeexemplosdidticos,relacionadosaosdesafiosdo
dia-a-dia.120%100% 80% Bom 60% Regular 40% Ruim 20% 0% Professores
de Professora de Professora de Professora de Bartender Eventos
Recepo Garom Em relao as Oficinas Temticas desenvolvidas ao longo
do curso.100%90%80%70%60%50%40%30%20%10% 0% Contedo abordado Carga
horria Atendimento do objetivo Troca de experincia entre
partipantes Material Didtico Coerncia entre aulas expositivas.
Exemplos. Exercicios. Contribuio para prtica prossional Ocineiros
Bom Regular Ruim 45
- 47. Em relao a toda Equipe EPAH.100%90%80%70%60%50%40%30%20%10%
0% Ateno e Ecincia Qualidade Atuao atendimento na resoluo das
informaes desempenho de problemas transmitidas Bom Regular Ruim Em
relao aos Servios no local do Curso.90%80%70%60%50%40%30%20%10%0%
Local de Equipamentos Limpeza Limpeza Estrutura Lanches realizao
utilizados a sala de aula dos banheiros fsica das oferecidos aulas
prticas Bom Regular Ruim 46
- 48. Auto-avaliao dos Alunos.100%90%80%70%60%50%40%30%20%10% 0%
Pontualidade Integrao Interesse Participao Aprendizado Assiduidade
com grupo Motivao Aproveitamento Bom Regular Ruim 47
- 49. Depoimentos dos Educandos e Familiares: Queria agradecer
pela oportunidade que vocs me deram, absorvi muito conhecimento e
fiz novas amizades, isso o mais importante para mim, mais
importante at mes- mo, do que qualquer vaga de emprego, no h
dinheiro no mundo que possa pagar pelos momentos maravilhosos que
eu passei nessa uma semana que estive no restaurante..!!!!! Mais
uma vez Muito Obrigado por tudo, vocs do EPAH so D+!!! Um abrao a
todos. As aulas com os professores foram timas, tive um bom
aproveitamento nas aulas, professores ensinam com clareza e no
tenho o que reclamar. Alunos Bartender Nenhuma falta de respeito,
abandono ou qualquer falta de respeito a hoje. Mas sim boa educao,
muito respeito, inclu- sive tive boa ajuda em todas as ares, tanto
do professor como toda Associao, Que outros jovens tenham esta
oportunidade, obrigada. O curso em si foi timo, uma tima
oportunidade para todos nos. Nos ajudou bastante inclusive na
convivncia com as pessoas. A professora nos incentivou ao mercado
de trabalho e nos adaptou para uma vivncia mais dinmica. Continue
assim a ateno de vocs muito importante para os alunos 48
- 50. Meu crescimento foi maravilhoso aps o curso,
crescimentopessoal, hoje sou mais confiante comigo mesma. Amei cada
mi-nuto do curso, esse foi s o incio de muitas coisas que
pretendoconquistar em minha vida. Todas as oficinas abordadas
estavam timas e nos ensina-ram bastante coisa. eu aprendi a
conviver em grupo, aprendi a focar no meuobjetivo ir atrs,
independente da distancia, das dificuldades ...eu chegava na
segunda aula, mas eu corri atrs, e o curso foirealmente muito
importante, eu foquei no que eu quero mesmoe ningum vai me
impedir... eu quero terminar o colegial, arranjarum bom emprego,
fazer uma faculdade, sei l, t pensando emadvocacia, quem sabe.
Alunos do curso de Eventos. Agradeo muito a todos pela Famlia que
fiz no curso semtirar nenhum nome. A equipe me surpreendeu muito
boa, toda ateno, omodo como se preocuparam com a gente maravilhoso.
Foi a melhor equipe que j vi de ONG e importncia comos alunos.
Obrigado pela ateno Alunos do curso de Recepo. foi bom o curso,
tipo assim me ensinou muitas coisasque eu no sabia, foi importante
na minha vida pessoal etambm profissional, entendeu? aprendi muitas
coisas euacho ... me interessei mais pelas coisas, me interessei
mais emfazer muitas coisas que eu no gostava antes ... surgiu
maisoportunidade pra mim. 49
- 51. Ao entrar na turma de garom, conheci novas pessoas, gostei
do convvio com a professora, e hoje estou aqui, servindo. Aluno de
Garom eu aprendi a conviver em grupo, aprendi a focar no meu
objetivo ir atrs n, independente da distancia, da... das dificul-
dades,o curso foi realmente muito importante, eu foquei no que eu
quero mesmo e ningum vai me impedir. Adolescente Para minha filha
valeu apena, superou todas as minhas expectativas. Me de uma
adolescenteela ficou muito entusiasmada, ela foi fazer essa
vivencia, ela gostoumuito, e... os pensamento dela mudou, porque
agora ela s quer sa- ber de querer trabalhar, querer fazer alguma
coisa, pra o bem dela Me de adolescente Ah! Isso ai estimula o mais
o pessoal que mais jovem n, mais estimulo para ver se estuda
arrumar um servio melhor, alguma coisa desse tipo. Pai de
adolescente Para mim foi timo, porque ele teve bastante conheci-
mento, conheceu pessoas diferentes do que aqui, se enten- deu? Ento
pra mim foi uma coisa muito boa ter conhecido todas essas pessoas
que participaram desse curso ... para mim foi muito bom. Me de
adolescente 50
- 52. Entusiasmo e exerccio da cidadania se encontraramna minha
participao do projeto EPAH e Ministrio do Turis-mo, voltado para a
incluso social por meio da CapacitaoProfissional. Comeou com a
semeadura da esperana denovas oportunidades de trabalho e como ser
humano paraum grupo de jovens, que, logo, demonstraram ser
partici-pativos e determinados a superar desafios. Chegou ao
finalcom a constatao pratica de que semeamos em terrenofrtil. As
oportunidades de trabalho se multiplicaram, os jo-vens estudantes
se revelaram altura das responsabilidades.Revelaram-se
comprometidos com o xito, com a construode um futuro digno e
promissor. Foi uma experincia to vivaque continuamos a nos
corresponder, a trocar idias, a partilharexperincias. Os eventos so
o negcio do futuro. Profissionaisde organizao de eventos tero
oportunidades de realizaocada vez melhores. Podero, assim, cada vez
mais sonhar econcretizar sonhos e vitoriosos. Christianne
Geargeoura Professora do curso de Eventos. Um dos pontos mais
positivos que percebi nesse projetofoi que alm da capacitao
profissional, permitiu aos jovensas vivncias, que possibilitou o
contato com o mercado detrabalho. Maria Shimone Gomes Coordenadora
de Projeto para Preveno Secundria Associao EPAH. 51
- 53. Concluso:Fotos: Equipe do projeto Durante todo o projeto,
buscamos desenvolver aes que contri- buram para o desenvolvimento
pessoal e profissional dos jovens. Este projeto apresentou condies
objetivas para participao da populao pretendida, ao observar as
maiores demandas da regio: Facilitar o acesso por meio de bilhete
nico, espao fsico e equipamentos de qualidade nos cursos,
atendimentos individuais e personalizados, en- globando familiares,
certificao reconhecida no mercado de trabalho, incentivo e acesso a
cultura. 52
- 54. Fotos: Equipe do projeto A participao das ONGs, poder
pblico e privado, promoveu muitodo sucesso alcanado at aqui. A
contribuio de todos, foi essencialpara o desenvolvimento das aes e
uma maior conscincia quanto sustentabilidade do turismo. A
apropriao de novos espaos pblicos e privados, a possibilidadedo
sonho, conhecer o caminho para chegar ao sonho e se
reconhecerenquanto agente de seu destino, com potencial para
realizao omaior xito deste projeto junto aos jovens atendidos.
53
- 55. Referncias e Sugestes Bibliogrficas:Bernardis, M.G. Org. -
Oficinas: a diversidade de temticas de acordo com objetivos e
princpios do Programa Rede de Projetos de Orientao Sexual.Day, V.
P, Telles, L. E. B, Zoratto, P. H., Azambuja, M. R. F., Machado, D.
A., Silveira, M. B. (2003, maro). Violncia domstica e suas
diferentes manifestaes (vol.25,suppl.1, pp. 9-21). Porto Alegre,
RS: Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul. Recuperado em 15
de outubro de 2008 da SciELO (Scientific Eletronic Library On
Line): www.scielo.brEquipe de Educao e Servio Social Mosteiro de So
Bento/BH Aprendendo a Ser e Conviver.Estatuto da Criana e do
Adolescente ECA.Fundao Seade: www.seade.gov.brLuz, M.T.M e Silva,
R.C. Vulnerabilidade e Adolescncias. http://regional.
bvsalud.org/bvs/adolec%20acessado%20em%2013/01/2006.Martins,
A.B.M., Santos, A.O. e Paiva,V. (2009) Promovendo os Direitos de
Mulheres, Crianas e Jovens de Comunidades Anfitris do Turismo do
Vale do Ribeira. Instituto Ing_Ong de Planejamento Socioambiental.
1 ed. So Paulo.Observatrio do Turismo da Cidade de So Paulo:
www.observatoriodotu- rismo.com.brOMS (2002). Informe mundial sobre
la violencia y la salud:resumen. Wa- shington, D.C.: OPSSilo, Obras
Completas, Volume II, Dicionrio do Novo Humanismo .ORGANIZAO DOS
ESTADOS AMERICANOS - OEA (1996). Conveno intera- mericana para
prevenir, punir e erradicar a violncia contra a mulher: Conveno de
Belm do Par. So Paulo: CLADEM/IP. 54
- 56. Parada, M. (2009). Cartilha sobre violncia contra a mulher.
Comisso da Mu- lher Advogada. Ordem dos Advogados do Brasil Seo de
So PauloPriotto, E.P. (2008) Dinmicas de Grupo para Adolescentes.
Editora Vozes.Projeto Meninos da Enseada e Ministrio do Turismo
(2009) Incluso Social com Capacitao Profissional - Relato de
Experiencia. Santos/So Vivente/Guaruj.Rodrigues Jr., O. M. (1995).
Psicologia e Sexualidade. Rio de Janeiro: MedsiSilva, G. L. (2008).
Violncia domstica e familiar contra a mulher. Monogra- fia
apresentada ao Curso de Direito do Centro Universitrio Geraldo di
Biase, como parte dos requisitos necessrios obteno da condio de
Graduao em Direito.Campus Aterrado. Volta Redonda.Silva, R.C.,
Campos, M.T.A. e Ribeiro C.M. Adolescncia e Participao Social.
http://www.cvps.g12.br/centropedagogico/Centro%20Ped%202009/
pdf/Unifran/valinhos%20grupo%201/M%C3%B3dulo%2019%20
Semin%C3%A1rio%20participa%C3%A7%C3%A3o%20social/Con-
ceituando%20pronto%5B1%5Ddefinitivo%5B1%5D.pdfSilva, R.C. (2002)
Orientao Sexual: Possibilidades de Mudana na Escola. ed. Mercado de
Letras.Schraiber, L. B., dOliveira, A. F. P. L. (2002). Projeto
gnero, violncia e direitos humanos novas questes para o campo da
sade. Coletivo Feminista Sexualidade e Sade. Departamento de
Medicina Preven- tiva Faculdade de Medicina USP. Recuperado em 15
de outubro de 2008 de www.mulheres.org.brTeles, M. A. A., Melo, M.
(2002). O que violncia contra a mulher?. Ed. Brasiliense. So
Paulo.WHO Global Consultation on Violence and Health. (1996)
Violence: a public health priority Ginebra,Organizacin Mundial de
la Salud, (documento indito WHO/EHA/SPI.POA.2). 55
- 57. 56
- 58. Anexos: 1. Modelo de Ficha de Inscrio. 2. Folha de Redao.
3. Ficha de Observao 4. Avaliao para os jovens 5. Avaliao final 5.
Relao de parceiros na divulgao e execuo do projeto. 57
- 59. FICHA DE INSCRIO Anexo I IDENTIFICAO DO CANDIDATONome:
Apelido:Endereo:Bairro: CEP:Telefones de Contato: ( ) recado ( )
comunitrio ( ) celular ( ) fixo N0CPF: RG Orgo emissor/UF:Sexo:
Estado civil: N de filhos:Instituio que frequenta atualmente:Faz
algum curso profissionalizante? Qual?Possui alguma deficincia? ( )
sim ( ) no Qual? SITUAO FAMILIARPai: Idade:Escolaridade: Profisso:
Ocupao:Me: Idade:Escolaridade: Profisso: Ocupao:Renda individual: (
) R$ 100 - R$ 300 ( ) R$ 301 - R$ 600 ( ) R$ 600 - R$ 900 ( ) + 900
( ) no tenhoRenda familiar: ( ) R$ 100 - R$ 300 ( ) R$ 301 - R$ 600
( ) R$ 600 - R$ 900 ( ) + 900 ( ) no tenho Sua famlia est inserida
em algum programa de transferncia de renda?( ) Sim, qual? ( ) Bolsa
famlia ( ) BPC (benefcio de prestao continuada)( ) Aposentadoria
por tempo ( ) Aposentadoria por invalidez ( ) Auxlio doena ( )
Penso( ) PETI (Programa de erradicao do trabalho infantil) ( )
outro ( ) noCom quem vive? ( ) amigos ( ) parentes ( ) parceiro (a)
( ) sozinho(a)Nome: Vnculo: Idade: Escolaridade:
Trabalho:Residncia: ( ) alugada ( ) prpria em pagamento ( ) prpria
( ) cedida ( ) ocupadaSe em pagamento ou alugada Valor mensal: N0
de cmodos:Tipo de construo: ( ) alvenaria ( ) madeira ( ) outros
qual? ____________________________________ SITUAO ESCOLAREnsino
Fundamental ( ) concludo ( ) em concluso Srie: Turno:Estuda em: ( )
escola pblica ( ) escola particular ( ) escola particular com
bolsaEnsino Mdio ( ) concludo ( ) em concluso Srie: Turno:Estuda
em: ( ) escola pblica ( ) escola particular ( ) escola particular
com bolsaFez curso pr-vestibular?Faculdade? ( ) cursa ( ) cursou
Qual? AnoNome completo da escola onde estuda atualmente: SITUAO
PROFISSIONALJ frequentou curso na rea do Turismo? ( ) sim Qual? ( )
no Onde?Possui alguma residncia no atendimento ao pblico? ( ) sim
Qual? ( ) no Onde?Realiza ou realizou outros cursos
profissionalizantes? ( ) sim Qual? ( ) no Onde? SITUAO
SOCIOCULTURALParticipa de alguma atividade na comunidade?Qual seu
lazer predileto?Pratica alguma atividade esportiva?J participou de
algum evento envolvendo os temas:J participou de oficinas/palestras
( ) DST/AIDS ( ) gravidez ( ) planejamento familiarsobre: ( )
preveno e reduo de danos no uso das drogas ( ) violncia ( )
cidadaniaAssinalar o curso que deseja participar (por ( )
garom/garonete ( ) auxiliar na organizao de eventosordem de
preferncia: 1a ou 2a opo): ( ) bartender ( ) recepo de hotis e
pousadasComo soube dos cursos: ( ) cartaz ( ) folder ( ) amigos ( )
parente ( ) vizinho ( ) ONG/escola - nome: 58
- 60. Anexo IINome: Voc pode assinalar duas opes de curso,
indicando qual e sua1 e 2 opo. ( ) Garom/Garonete ( ) Auxiliar na
Organizao de Eventos ( ) Bartender ( ) Recepo de Hotis e Pousadas.
Pensando em tudo que voc viu e ouviu sobre a funo que o cursolhe
permitira exercer, escreva qual sua expectativa em relao ao
cursoque assinalou em 1 lugar, o que te fez querer participar?
REDAO Se precisar use o verso da folha. 59
- 61. Nome Trabalho Equipe Iniciativa Flexibilidade Pr-atividade
Comunicao Criatividade Liderana Apresentao Observao Roteiro de
avaliao.60 Processo Seletivo: Projeto de Incluso Social com
Capacitao Profissional Anexo III
- 62. Anexo IV Projeto de Incluso Social com Capacitao
Profissional Avaliao do Projeto Data de de 2010. Considerando a
escala abaixo, marque com um X cada uma das perguntas de acordo com
sua avaliao dos itens abaixo. timo bom ruim01. Espao fsico
utilizado para as atividades.Obs:02. Equipamento e material.Obs:03.
Lanche.Obs:04. Equipe EPAH.Acolhimento Orientao AtendimentoObs:05.
Professores.Didtica AssiduidadeObs:06. Contedo das aulas:Obs:07.
Expectativas quanto as aulas:Obs:08. Sua participao no
projeto:Pontualidade: Participao nas aulas:Obs: 61
- 63. Avaliao Final Anexo V Projeto de Incluso Social com
Capacitao Profissional Perodo de 12 de abril de 2010 a 27 de julho
de 2010. Data:______ /_______/2010. Este instrumento tem por
objetivo detectar aspectos positivos e negativos a serem mantidosou
reformulados em futuros cursos. Escolha uma das alternativas que
melhor identifique sua opiniosobre os itens a serem analisados e
assinale com um X no espao correspondente: 1.Curso Centro Paula
Souza: BOM REGULAR RUIM 1.1.Contedos abordados 1.2.Carga Horria
1.3.Atendimento do objetivo (o curso atendeu as suas expectativas?)
1.4.Troca de experincia entre participantes 1.5.Material Didtico
1.6.Coerncia entre aulas expositivas/exemplos prticos/exerccios
1.7.Contribuio para prtica profissional 1.8.Os insumos foram
suficientes e adequados para as aulas praticas? Comentrios/Sugestes
2.Professores Centro Paula Souza: BOM REGULAR RUIM 2.1. Professor:
2.1.1.Conhecimento e domnio do assunto 2.1.2.Metodologia aplicada
2.1.3.Integrao com a Turma 2.1.4.Motivao 2.1.5.Clareza na
apresentao 2.1.6.Utilizao de exemplos didticos, relacionados aos
desafios do dia-a-dia. Comentrios/Sugestes 3.Oficinas Temticas BOM
REGULAR RUIM 3.1.Contedo Abordado 3.2.Carga horria 3.3.Atendimento
do Objetivo 3.4.Troca de experincia entre participantes
3.5.Material Didtico 3.6.Coerncia entre aulas
expositivas/exemplos/exerccios 3.7.Contribuio para prtica
profissional 3.7.Oficineiros Comentrios/Sugestes 4.Equipe EPAH BOM
REGULAR RUIM 4.1.Ateno e Atendimento 4.2.Eficincia na resoluo de
problemas 4.3.Qualidade das informaes transmitidas
4.4.Atuao/desempenho Comentrios/Sugestes 5.Servios no Local do
Curso BOM REGULAR RUIM 5.1.Local de realizao 5.2.Equipamentos
utilizados 5.3.Limpeza da sala de aula 5.4.Limpeza dos banheiros
5.5.Estrutura fsica das aulas prticas 5.6.Lanches oferecidos
Comentrios/Sugestes 6.Participante (auto-avaliao) BOM REGULAR RUIM
6.1.Pontualidade/Assiduidade 6.2.Integrao com o grupo
6.3.Interesse/motivao 6.4.Participao 6.5.Aprendizado/aproveitamento
Comentrios/Sugestes Observaes sobre a vivncia. 62
- 64. Agradecimentos Accor America Latina Agncia de Notcias da
Aids Associao Brasileira de Bares e Restaurantes ABRASEL Associao
Evanglica Beneficente (AEB) Associao Pro-Brasil - Programa Ao
Famlia Bar e Restaurante Rstico Casa Popular de Cultura do MBoi
Mirim Centro de Ateno Psicossocial lcool e Drogas CAPS Capela do
Socorro Centro de Ateno Psicossocial de Capela do Socorro Centro de
Atendimento ao Trabalhador - CEAT Campo Limpo Centro de Atendimento
ao Trabalhador - CAT Interlagos Centro de Defesa dos Direitos da
Criana e do Adolescente - CEDECA Interlagos Centro de Defesa dos
Direitos da Criana e do Adolescente - CEDECA Jardim ngela
(Sociedade Santos Mrtires) Centro de Direitos Humanos e Educao
Popular Campo Limpo CDHEP CIEJA Centro Integrado de Educao de
Jovens e Adultos de Campo Limpo Centro de Referncia da Assistncia
Social CRAS Distritos: Campo Limpo, Santo Amaro, MBoi Mirim, Capela
do Socorro. Conselho Tutelar de Parelheiros Cutina Buffet Escola
Tcnica Zona Sul FOHB Frum Brasileiro das Operadoras de Turismo
Giovanna Pires Eventos e Cerimonial Le Manjue Bistro Leo Dolci MAPA
Assessoria NPPE - Ncleo de Proteo Psicossocial Especial Campo Limpo
I(Ass. Jd. Comercial) NPPE - Ncleo de Proteo Psicossocial Especial
Parelheiros (CONOSCO) NPPE - Ncleo de Proteo Psicossocial Especial
Jardim ngela RAC (Sociedade Santos Mrtires) Ncleo de Proteo
Psicossocial Especial Capo Redondo II (Ass. Jd. Comercial) Ncleo de
Proteo Psicossocial Especial Capo Redondo I (Social Bom Jesus)
Ncleo de Proteo Psicossocial Especial So Luiz (Social Bom Jesus)
63
- 65. Programa Municipal de DST/AIDS de So Paulo Restaurante
Casuale Restaurante Limonn Sociedade Santos Mrtires SP Trans
SPTuris Studio Santa Flor Tatiana Pina Festas Fundao de Apoio a
Tecnologia FAT Centro Paula Souza - Unidade de Formao Inicial e
Educao Conti-nuada Clara Maria de Souza Magalhes - Coordenadora
Tcnica - Ufiec Ubiratan Pereira da Silva - Coordenao Pedaggica
Geral - Ufiec Maria Lcia de C.Pereira - Diretora da Escola Tecnica
Zona Sul Priscila Paiero - Assistente de Direo ETEC Zona Sul
Marizilda de Carvalho - Coordenao Pedaggica dos cursos e docente do
curso de Garom/Garonete. Maria Luiza M.N. da Motta e Marcelo Chagas
e Fabio- Docentes do curso de Bartender Giovanna Maria Domingues
Pires - Docente do curso de Recepo Hoteleira Christianne Geargeoura
- Docente do curso de Auxiliar na Organizao de Eventos Alex Viana -
Fotgrafo colaborador Edna Scola Klein - Biloga colaboradora Eduardo
Pens Turismlogo Colaborador Francisco Viana Jornalista Colaborador
Francisco Weyma Bezerra de Lima - Psiclogo colaborador Joaquim
Saraiva Palestrante Colaborador Karen Ramos - Psicloga/Analista de
RHcolaboradora Maria Shimone Gomes de Lima - Coordenao de Projeto
de Preven- o Secundria EPAH Paula Oliveira - Psicloga colaboradora
Renata de Cssia Ferreira de Melo - Educadora colaboradora Patrcia
Gonalves de Melo - Jornalista colaboradora Shimogo Satomi -
Voluntaria colaboradora Sila Maria Andrade Kolhy Colaboradora
Valria Boreli - Psicloga colaboradora 64
- 66. A maior recompensa que recebemos quando investimosem jovens
presenciar a felicidade e a transformao estampada em seus olhos e
em seus sorrisos. A abertura de novos horizontes e perspectivas,
que parte da simplesinstrumentalizao de seus prprios potenciais,
apenas um passo, de um longo caminho em direo a um futuro melhor
para todos ns. Ministrio do Turismo