Catálogo Um de 2012

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Ovinhos de Janeiro

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A Maria Mellow é um recém-projecto de divulgação artística que, reunindo um vasto conjunto de artesãos, dá os primeiros passos na divulgação online de artesanato, com o objectivo de encontrar soluções adequadas para quem procura e adquire os mais variados produtos artesanais. Pretendemos dar a conhecer o que de melhor se produz em Portugal, pelo que reunimos e temos a honra de vos apresentar notáveis criadores em diferentes artes e ofícios. Sendo o projecto, ele próprio, uma aposta familiar, confiamos na criatividade e no dinamismo de todos nós, acreditando que esta iniciativa será, dentro em breve, um sucesso de visitas, de modo a contrariar e combater o pessimismo veiculado pelas notícias com que passámos a ser bombardeados a toda a hora. Embora defendendo e valorizando a produção nacional, não vamos ficar alheios ao artesanato internacional até chegaram à Maria Mellow propostas de artesãos europeus interessados em divulgar as suas criações. Por tal motivo, iremos dar-lhes oportunidade para que apresentem os seus trabalhos na nossa página. Em época de crise, a Maria Mellow será um exemplo de empreendedorismo e perseverança, investindo na promoção dos artesãos que lutam, a maior parte das vezes sem sucesso, para dar a conhecer ao grande público a qualidade e originalidade das suas obras. A Maria Mellow dá-vos as boas vindas e convida-os a avaliar e a disfrutar do conceito!

Podia ser uma interjeição. Mas não. É um projecto. somos designers, ilustradores e um pouco esquisitos». Assim começam por se apresentador. Não se assustem, que aqui os esquisitos nada tem de mal, apenas de bom!

«Vivemos pela criatividade e pela sustentabilidade. Somos pela Reciclagem. Somos verdes porque se fossemos azuis éramos os estrunfes», continuam. Curioso? «Queremos ser felizes e fazer outros felizes», é o

lema de três jovens mulheres. Um aposta no novo através do velho.Cidália, Joana e Sofia tiraram o curso de Design Gráfico e Publicidade na Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão, do Institituto Politécnico

do Porto. Nunca se tinham cruzado na vida, a não ser no recinto académico.

Descobriram que tinha ideias compatíveis, projetos que se uniam. E assim nasceu o Oupas!A nova aventura teve inicio em 2010. «Queremos inspirar e motivar a nós e a outros a transformar a sua casa, a sua empresa, a sua

cidade e o seu mundo num local mais colorido e saudável». Este é o objetivo. Têm um atelier na cidade Invicta. «Somos o Oupas! por isso, oupas! Vamos mudar o mundo» e a galinha confirma, já fizeram grandes

mudanças cá pelo poleiro. A Maria deseja-lhes todo o sucesso por este mundo e agradece-lhes todo o

carinho que têm dedicado ao projecto. Bem hajam!

A Inês e o Gonçalo decidiram unir o útil ao agradável. A estes dois designers não os une só o amor, mas também as mesmas ideias,por isso foi simples partir para um projecto profissional. O nome surgiu da junção dos dois nomes: INE de Inês e LO de Gonçalo. Fácil! Estava criada a marca.

Para além do design gráfico, trabalham em Web, ilustração, fotografia e artesanato urbano (a marca Imperfeitos), a arte manual que fazem questão de manter bem viva. «Queremos que cada trabalho seja único e que isso

esteja explícito no resultado final. Chamem-nos Indies, analógicos, old school, o que quiserem. A verdade é que somos felizes a fazer o que

fazemos!». Pôr toda uma vontade e dedicação ao que se faz é meio caminho andado para tudo correr bem.

A dupla não se rotula. Estão para a arte como o One Man Show está para a

música. Fazem de tudo um pouco, desde que seja criativo e que os apaixone.

Trabalham em Lisboa, mas aceitam propostas vindas de qualquer outro sítio. E pedem desafios, garantindo que tudo o que lhes for pedido sai na perfeição. Agora, não só podem encontrá-los no seu próprio site, como no

Maria Mellow. Benvidos Inês e Gonçalo!

A matemática, ao contrário do que muito se pensa, pode não ser

um bicho de sete cabeças. Que o diga a Maria. O nome simples,

tão português, contrasta com o gosto pela ciência complicada dos

números. Mas foi da junção do simples com o lógico que Maria fez

nascer o projeto. «A matemática dentro de mim encontra uma

grande realização na aplicação concreta de padrões geométricos

ao artesanato», diz a artesão sobre sim mesma.

Maria descobriu esta nova vocação com a filha. A provar que por

mais velhos que sejamos estamos sempre a aprender. À menina

ofereceram um kit para fazer pulseiras e aquilo que seria um

mero passatempo familiar, tornou-se um caso sério.

Maria pôs mãos à obra. Agora a criação de pulseiras é a forma

que encontra de dar arte à matemática.

Bem vinda Maria ao poleiro mais português de Portugal!

Diz o ditado popular que as conversas são como as cerejas. No

caso da Filipa, as ideias são como as cerejas, «há sempre espaço

para mais uma». O projeto Cerejas e Coisas nasceu da necessidade

de Filipa, 37 anos, exprimir ideias e sentimentos. Começou por

ser feito de objetos de cariz religioso, Filipa não resistiu ao

‘apelo’ da natureza humana. «Hoje interessa-me descobrir os

objectos que fazem as pessoas sorrir, e procuro ir ao encontro

do que as pessoas precisam de obter dos objectos que adquirem ou

usam... podem precisar apenas de se sentir reconfortadas ou

acompanhadas ou bonitas...», explica a criadora.

Tudo feito à mão, Filipa e as suas companheiras de aventura,

Joana e Rosarinho, criam acessórios, desde pulseiras, passando

por colares e brincos. O limite é a imaginação e por isso mesmo

fazem todo o sentido no poleiro da Maria Galinha. Bem vindas,

Cerejas e Coisas!

Aliar a consciência ecológica à arte.

Este é o objectivo da criadora desta semana no poleiro da Maria Mellow. Edna Matos,

uma artesã nascida em Angola em 1972 e residente agora no quente Algarve propõe-se a

dar vida ao que para muitos já a perdeu. O lixo. Todo ele tem arte a borbulhar em

sim.

«O ano passado, 2010, tive uma famíla de amigos, com 5 filhos, a passar uns meses em

nossa casa. A Mãe, Debby, foi a inspiração que precisava.. foi quem "clicou no

interruptor".. Não mais parei..Ensinou-me a fazer o croché com sacos de plástico e eu

adorei», conta Edna, cuja paixão pelo crochet, pelo tricot ou pelo bordado vem dos

tenros nove anos. Um gosto que lhe chegou pela avó.

Desde que descobriu naquilo que os outros deitavam fora uma nova vida, Edna já não

consegue encarar com os mesmos olhos o lixo. Discos de vinil que viram relógios de

parece, papel de jornal que vira vaso para colocar na varanda, abajours e uma

infinidade de coisas.

«Quando olho por exemplo para a minha fruteira e penso.. isto: era papel de jornal

!.. quando olho para o meu cinto que todos elogiam e digo " É feito de Sacos de

Plástico :-) " Adoro !».

Por isso esta semana, venha reciclar a sua forma de ver as coisas e conheça a

infinidade de artesanato que se pode fazer com tão pouco. A Maria Mellow dá as boas

vindas à criatividade da Edna Matos responsavél pela marca Kioka, artesanato urbano.

A Lúcia adora coisas. É assim que se apresenta. E nós gostamos

que a Lúcia Custódio goste de fazer coisas. «Aquilo de que

precisava era de ter quatro braços e duas cabeças com muitos

olho, para poder fazer mais, pensar melhor e ver tudo», diz a

artesã que tem o curso de web design.

O grande objetivo de Lúcia é «adornar o mundo». Desde

pregadeiras, a colares, num estilo muito feminino e ‘vintage’,

termo muito em voga, de rendas e fazenda. Mas também as há

pintadas/ilustradas à mão. Sempre cheias de cor, «do céu e do

luar».

«O meu trabalho é feito à mão, mas quem o levar leva consigo uma

parte do meu coração». Curiosos?! Espreitem em Maria Mellow o

trabalho da criativa desta semana. Não se vão arrepender!

A Marta tem 24 anos e uma profissão tão distinta quanto possível

do seu lado artístico. É licenciada em Química Aplicada. «Sou

uma Balança um pouco desequilibrada das ideias e, como tal,

decidi tirar um curso de Química. E assim foi… licenciei-me em

Química Aplicada o ano passado! Não foi uma batalha muito fácil,

porque me tirou muitas horas de sossego para me dar muitos

nervos e stress. E foi no meio deste rodopio que surgiu a veia

artística», assim se apresenta.

Desde 2006 que as suas mãos e a sua mente trabalham em conjunto

(também como forma de anti-stress, diz) para criar as suas

peças: brincos, colares, pregadeiras, bandoletes, ganchos,

porta-moedas, agendas e tudo o que a criatividade pedir. Um

estilo vintage, ‘très coquettes’, para almas femininas e

coloridas.

É um gosto ter a Marta no poleiro da Maria e será um regalo para

quem vier conhecer o trabalho desta criadora!