Causas naturais da Variabilidade Climática Variações da actividade solar Ciclos astronómicos...

Preview:

Citation preview

Causas naturais da Variabilidade Climática

•Variações da actividade solar•Ciclos astronómicos•Impactos de meteoritos•Vulcões•Tectónica de Placas

Classificação climática de Köppen-Geiger

As manchas solares podem surgir isoladas ou em grupos. O Ciclo solar tem um período de onze anos. No entanto, por razões ainda desconhecidas, há periodos mais longos durante os quais existem menos manchas solares. Um exemplo deste período é a PEQUENA IDADE DO GELO entre 1650 e 1700 em que praticamente não foram observadas manchas solares.

Origem da VariabilidadeActividade solar

Origem da VariabilidadeTeoria de Milankovitch

Precess

ão

Excentricidade

Obliquidade41000 anos

O ciclo das glaciações é consistente com o ciclo de forçamento solar

Ignorando factores antropogénicos e outros que possam produzir variações com frequências superiores a 19.000 anos, a Teoria de Milankovitch prevê que este ciclo em que nos encontramos comecou à 6000 anos e durará pelo menos mais 23.000 anos.

Os cálculos astronómicos mostram que a insolação aos 65° N no verão tende a aumentar gradualmente nos próximos 25.000 anos e não haverá uma idade do gelo nos próximos 50.000 a 100.000 anos

Origem da VariabilidadeImpactos cósmicos

•Extinção das espécies na transição Cretácico-Terciário coincide com níveis anormais de Irídio.

•Mas o registo fóssil parece indicar uma periodicidade nas extinções com um período da ordem dos 26 milhões de anos, o que é difícil de explicar por um mecanismo de impactos de meteoritos.

Origem da VariabilidadeVulcões

Emissões de aerosol e de ácido sulfúrico para a estratosfera podem ter um efeito global e ter impacto durante meses.

Origem da VariabilidadeTectónica de Placas

A deriva dos continentes implica:

•variações no input solar •variações na continentalidade•alterações na orografia •alterações na fisiografia das bacias oceânicas e portanto na circulação do aceano.

Fecho do istmo do Panamá e alteração da circulação profunda do oceano poderá estar na origem do ciclo das glaciações quaternárias.

Factos e PrevisõesFonte: Chapman and Davis, 2010, EOS, v.91, n.37, 325-326.

Aneis de árvores, corais, sedimentos no hemisfério norte

1. O dados mostram um período relativamente quente cerca do ano 1000, um pequeno arrefecimento entre 1500 e 1850 e o aumento acentuado da temperatura desde 1850.

2. Há um aumento de 1.1° C nas temperaturas medidas em poços, e também no registo instrumental, desde 1750 até à actualidade.

Zero= média 1995-2004

Previsões do IPCC (2007) baseadas em cenários de emissões de gases e modelos climáticos de evolução da temperatura

•A2 – a população aumenta à taxa actual e o desenvolvimento económico e tecnológico é heterogéneo preservando as identidades nacionais. O aumento global é de 4° em 2100.

•A1B – a população aumenta à taxa actual até 2050 mas depois diminui (7 biliões em 2100). O uso de energias renováveis e combustíveis fósseis é equilibrado. O aumento global é de 2,5° em 2100 .

•B1 – igual a A1B mas há consertação mundial na redução de emissões de gases de estufa. O aumento global é de menos de 2° em 2100 .

•C3 – mesmo que as emissões de gases de estufa se mantivessem aos níveis do ano 2000, o tempo de residência do CO2 na atmosfera implica que ainda assim haveria um ligeiro aumento de temperatura ao longo deste século.

Notas relativas às previsões globais:

•O passado mostra que à escala do hemisfério os períodos de temperatura elevada são persistentes e têm duração de 1-4 décadas.

•Embora o aumento global (médio) mais provável seja de 2-3°C em 2100 as variações locais poderão ser até 3 vezes superiores.

E em Portugal?

Observações meteorológicas realizadas em Portugal Continental e nas Regiões Autónomas dos Açores e Madeira indicam que o clima português sofreu, ao longo do século XX, uma evolução caracterizada por dois períodos de aquecimento, intercalados por um período de arrefecimento.

Considerando todo o século XX, há uma clara tendência de aumento da temperatura ao de forma mais acentuada desde a década de 1970, a uma taxa de quase 0.5ºC/década. Esta taxa de aquecimento é mais do dobro da taxa estimada para a média da temperatura mundial à superfície.

Relatório SIAM

A precipitação é caracterizada por grande variabilidade interanual, apresentando, no entanto, uma correlação significativa com o índice da Oscilação do Atlântico Norte, cuja evolução recente esteve associada a uma redução da precipitação no fim do Inverno em Portugal Continental e nos Açores.

•Quando a pressão é baixa na Islândia e alta nos Açores então a maior parte da Europa do norte tem ventos de Oeste.

•Estes ventos tornam o inverno na maior parte da Europa chuvosos e temperados, mas no mediterraneo temos tempo seco.

•Quando isto acontece temos um elevado índice NAO.

NAO: North Atlantic Oscilation

Meteorologia e Climatologia

(...voltando atrás)

Quando há uma inversão neste sistema forma-se uma alta pressão na Islândia ou na Gronelândia

Isto produz uma curvatura muito acentuada da corrente de jacto forçando a circulação do ar à sua volta.

O ar frio desce para sul forçando a trajectória das tempestades ao longo da costa Este dos Estado Unidos. Esta congestão atmosférica chama-se bloqueamento da Gronelândia.

•No outro extremo o anticilone dos Açores torna-se fraco e colapsa.

•Isto produz ventos de norte e nordeste na Europa Ocidental, causando tempo muito frio e por vezes grandes nevões.

•Nesta situação as depressões que caratecterizam a Grã-Bretanha no inverno descem para Portugal e Espanha tornando o tempo muito chuvoso em todo o Mediterrâneo e até mesmo em partes do médio Oriente.

Meteorologia e Climatologia

Os diferentes cenários de mudança climática projectam modificações importantes do clima em Portugal. No continente são estimados aumentos sistemáticos da temperatura, que podem atingir 3 a 7ºC no Verão, com aquecimento mais forte do interior Norte e Centro e um forte incremento da frequência e intensidade das ondas de calor.

No que se refere à precipitação, os diferentes cenários sugerem uma redução da precipitação anual no continente que pode atingir os 20 e 40% da precipitação actual, devida a uma redução da duração da estação chuvosa

No século XXI

Na Europa

Recommended