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José Jacinto & Marina Cruz 1
FORMAÇÃO PARA A CIDADANIA
Organização do Estado Democrático:
A Nossa Democracia(CP 1 – DR 3 – Democracia representativa e participada)
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O Estado de Direito – a Constituição
Nos termos do art. 2.º da CRP, “A República Portuguesa
é um Estado de direito democrático, baseada na
soberania popular, no pluralismo de expressão e
organização política democrática e no respeito e na
garantia de efectivação dos direitos e liberdades
fundamentais e na separação e interdependência de
poderes (...)”.
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Orgãos de soberania
O Estado tem funções política, legislativa e judicial.
Para cumprir as atribuições que lhe são confiadas pela
Constituição e pelas leis, o Estado tem os seus órgãos,
os quais compete tomar decisões em seu nome.
O princípio da separação de poderes, separa o poder
executivo, do poder legislativo e do poder judicial.
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Orgãos de soberania – Composição e competências
São órgãos da soberania, nos termos da Constituição:
O Presidente da República;
A Assembleia da República (Poder Legislativo);
O Governo (Poder Executivo);
Os Tribunais (Poder Judicial).
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Presidente da República
O Presidente da República (P.R.) representa a República Portuguesa, garante a independência nacional, a unidade do Estado e regular funcionamento das instituições democráticas e é, por inerência, Comandante Supremo das Forças Armadas.
O P.R. é eleito por sufrágio universal, directo e secreto dos cidadãos portugueses eleitores recenseados no território nacional, bem como dos cidadãos portugueses residentes no estrangeiro, que mantenham laços de efectiva ligação à comunidade nacional, nos termos da lei.
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Presidente da República
A idade mínima para se poder votar é de 18 anos.
São elegíveis para Presidente da República, cidadãos
eleitores, portugueses de origem, maiores de 35 anos.
O mandato do Presidente da República tem a duração
de cinco anos e termina com a posse do novo
Presidente eleito.
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Assembleia da República
A Assembleia da República é a assembleia representativa de todos os cidadãos portugueses.
A Assembleia tem o mínimo de cento e oitenta e o máximo de duzentos e trinta (230) Deputados, nos termos eleitorais.
É na Assembleia da República que são feitas as leis e são debatidos os grandes projectos nacionais. O Primeiro Ministro e os restantes membros do seu Governo prestam contas a esta Assembleia.
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Assembleia da República
As candidaturas para deputado são apresentadas, nos
termos da lei, pelos partidos políticos, isoladamente ou
em coligação. As listas podem integrar cidadãos não
inscritos nos respectivos partidos políticos.
Os deputados representam todo o país e não -
(propriamente ou apenas) - os círculos por que são
eleitos.
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Governo
O Governo é o órgão encarregue de conduzir a política
geral do país e é, ao mesmo tempo, o órgão superior da
administração pública.
O Governo é constituído pelo Primeiro-Ministro, pelos
Ministros, e pelos Secretários e Subsecretários de
Estado e pode incluir um ou mais Vice-Primeiro-
Ministro(s).
Os membros do Governo reúnem-se em Conselho de
Ministros.
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Governo
O Primeiro-Ministro é nomeado pelo Presidente da República, ouvido os partidos representados na Assembleia da República e tendo em conta os resultados eleitorais.
Os restantes membros do governo são nomeados pelo Presidente da República, sob proposta do Primeiro-Ministro.
O programa do governo é o instrumento onde constam as principais orientações políticas e medidas a adoptar ou a propor nos diversos domínios da actividade governamental.
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Tribunais
Os tribunais são órgãos de soberania com competência para administrar a justiça em nome do povo.
É nos tribunais que os cidadãos, cujos direitos são violados, podem exigir a efectivação desses mesmos direitos.
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Tribunais
Os tribunais são independentes e apenas estão sujeitos à lei.
As decisões dos tribunais devem ser fundamentadas na forma prevista na lei e são obrigatórias para todas as entidades públicas e privadas.
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Tribunais
Existem as seguintes categorias de tribunais:
Tribunal Constitucional;
Supremo Tribunal de Justiça;
Tribunais Judiciais de Primeira e Segunda Instância;
Supremo Tribunal Administrativo;
Tribunais Administrativos e Fiscais.
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Tribunais
Os Juízes dos tribunais judiciais formam um corpo único e regem-se por um só estatuto. Os juízes não podem ser responsabilizados pelas suas decisões, salvas as excepções consignadas na lei.
O Ministério Público é o órgão do Estado encarregado de representar o Estado, exercer a acção penal e defender a legalidade democrática e os interesses que a lei determinar.
Ao Ministério Público está também atribuído o patrocínio oficioso de trabalhadores e seus familiares.
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Administração Pública
Central – Regional - Local
Regiões Autónomas
Os Açores A Madeira
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As Regiões Autónomas
Os Açores e a Madeira gozam de autonomia regional,
exercida através de um regime político-administrativo
próprio, que se fundamenta nas suas características
geográficas, económicas, sociais e culturais.
A autonomia regional materializa-se nas eleições das
assembleias locais, pelos residentes das respectivas
regiões, bem como na formação de um governo
regional.
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As Regiões Autónomas
As Regiões Autónomas têm os seguintes órgãos:
Assembleia Regional – Presidente da Assembleia Regional.
Governo Regional – Presidente do Governo Regional.
A soberania da República é especialmente representada, em cada uma das regiões autónomas, por um Ministro da República.
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O Poder Local
Para além do poder central, a Constituição de 1976
introduziu em Portugal o poder local.
O País está dividido em DISTRITOS, estes em
MUNICÍPIOS, que por sua vez, se dividem em
FREGUESIAS.
O PODER LOCAL centra-se nas AUTARQUIAS –
Municípios e Freguesias.
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O Poder Local
O município é a autarquia local que visa a prossecução de interesses próprios da população residente na circunscrição concelhias, mediante órgãos representativos por ela eleitos.
As freguesias são autarquias locais que, dentro do território municipal, visam a prossecução de interesses próprios da população residente em cada circunscrição paroquial.
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O Poder Local
Os órgãos das autarquias
Os Municípios: Assembleia Municipal Câmara Municipal
As Freguesias: Assembleia de Freguesia Junta de Freguesia
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O Poder Local
Assembleia Municipal A assembleia municipal é o órgão deliberativo do
município. É formada pelos presidentes das juntas de freguesia e por membros eleitos por sufrágio universal, directo e secreto.
Algumas competências da Assembleia Municipal: Acompanhar e fiscalizar a actividade da Câmara; Aprovar o Plano de Actividades, Orçamento e suas
revisões, propostos pela Câmara; Aprovar o Plano Director Municipal.
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O Poder Local
Câmara Municipal A câmara municipal é constituída por um presidente e
por vereadores. É o órgão executivo colegial do município, eleito pelos cidadãos eleitores recenseados na sua área.
Algumas áreas de intervenção da Câmara Municipal: Acção Social – disponibiliza apoio técnico e financeiro
na área da infância, idosos, pessoas com deficiência, sem abrigo, minorias e desenvolvimento comunitário;
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O Poder Local
Algumas áreas de intervenção da Câmara Municipal (cont.): Educação – disponibiliza apoio a projectos da Escola de
todos os níveis do ensino, do Pré-Escolar ao Secundário.
Acção Social Escolar – neste âmbito dão os seguintes apoios: cantinas, e actividades de tempos livres, transportes escolares, colónias de férias, suplemento alimentar.
Habitação Social e Reabilitação Urbana, Cultura e Desporto.
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O Poder Local
Assembleia de Freguesia A Assembleia de Freguesia é eleita por sugrágio
universal, directo e secreto dos cidadãos recenseados na área da freguesia, segundo o sistema de representação proporcional.
Junta de Freguesia A Junta de Freguesia é o órgão colegial da freguesia. É
constituída por um presidente e por vogais, sendo que dois exercerão as funções de secretário e de tesoureiro.
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O Poder Local
Competências da Junta de Freguesia As juntas de freguesia têm competências próprias e
competências delegadas pela câmara municipal. Compete à junta de freguesia, nomeadamente, deliberar as
as formas de apoio a entidades e organismos legalmente existentes, com vista à prossecução de obras ou eventos de interesse para a freguesia, bem como à informação e defesa dos direitos dos cidadãos; passar atestados nos termos da lei; celebrar protocolos de colaboração com instituições públicas, particulares e cooperativas que desenvolvam a sua actividade na área da freguesia, etc.
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