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CIDADANIA PLENA POR MARTHA TWICEmCIDA
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CIDADANIA PLENA: REALIDADE OU UTOPIA (+5521) 8020-0232
Por Martha Twice martha.twice@yahoo.com.br 2009
CIDADANIA PLENA: REALIDADE OU UTOPIA
MARTHA RAQUEL TWICE DE SOUSA
2º SEMESTRE 2009
CIDADANIA PLENA POR MARTHA TWICEmCIDA
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CIDADANIA PLENA: REALIDADE OU UTOPIA (+5521) 8020-0232
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Elifas Andreato
Dedico em primeiro lugar esse Projeto a El-
Elyon, por quem fui inspirada, a minha mãe pelo apoio,
incentivo e paciência, e a minha família que hoje é meu
porto seguro.
Martha Twice
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A sabedoria está clamando, o discernimento ergue a sua
voz; nos lugares altos, junto ao caminho, nos
cruzamentos ela se coloca; ao lado das portas, à entrada
da cidade, portas adentro, ela clama em alta voz: A
vocês homens, eu clamo; a todos levanto a minha voz.
Vocês, inexperientes, adquiram a prudência; e vocês
tolos, tenham bom senso.”
El-Elyon
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SUMÁRIO
Introdução .........................................................................................................................5
Capítulo I: Conceito...........................................................................................................8
Capítulo II: Direitos Humanos.........................................................................................14
Capítulo III: Histórico.......................................................................................................16
Capítulo IV: Tecnologia da Informação.........................................................................17
Capítulo V: Ser Cidadão..................................................................................................21
Capítulo VI: Temas Transversais...................................................................................24
Capítulo VII: Instituto Paulo Freire Ações.....................................................................26
Capítulo VIII: Ações ........................................................................................................29
Capítulo IX: Conclusão...................................................................................................33
Capítulo X: Proposta.......................................................................................................34
Considerações finais:.....................................................................................................37
Agradecimento:.............................................................................................................. .38
Bibliografia:.....................................................................................................................39
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INTRODUÇÃO
O Projeto apresentado não tem Religião, Raça ou Classe
Social. Seu objetivo é representar todos os cidadãos
que se preocupam, posicionam e mobilizam, a fim, de
propor uma ação que aponte um caminho para
transformar nossa Nação em um País mais ético e
menos desigual.
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CAPÍTULOS
I. Conceito de Democracia, Cidadão, Cidadania e Cidadania Plena
II. Princípios dos Direitos Humanos
III. Histórico do comportamento do homem em sociedade
IV. Importância da Tecnologia da Informação no século XXI
V. O que é Ser Cidadão, e como se exerce a cidadania
VI. Levantamento sobre os Temas Transversais, e os métodos que os
fundamentam
VII. Instituto Paulo Freire, e o método de ensino do educador
VIII. Ações que o Projeto pretende criar, junto aos cidadãos
IX. Conclusão da idéia apresentada pelo Projeto
X. Proposta de um “MOVIMENTO DE AÇÃO CÍVEL”, para ser apresentado
junto a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro
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CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Art. 1° C.F – A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel
dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em ESTADO
DEMOCRÁTICO DE DIREITO.
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
Art. 5º C.F - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade.
ORDEM SOCIAL
Art. 205 C.F - A educação, direito de todos e dever do estado e da família, será
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.
Art. 227 C.F - É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança
e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao
respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a
salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência,
crueldade e opressão.
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I - CONCEITOS
Os conceitos de Democracia, Cidadão e Cidadania são sabidos pelos
representantes dos Três Poderes, que regem a República Federativa do Brasil. É
nosso dever e direito como cidadão exigir que os governantes ponham em prática
o que determina nossa Carta Magna nos ARTS 24 a 31, e esse exercício de
cobrança está respaldado no ART 5º.
Democracia significa governo do povo, assegurado pelo gozo dos
direitos de cidadania. Assim, quando há isonomia, ou seja, igualdade diante da
lei, há democracia. A visão clássica de democracia é assentada nos princípios da
participação coletiva e igualdade de todos, frente ao sistema de representação
política e de igualdade perante a lei. O ART 1º da Constituição do Brasil afirma a
democracia formalmente, definindo como seus fundamentos a soberania, a
cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho, da livre
iniciativa e o pluralismo político.
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Tudo se discute nesse mundo, menos uma coisa, a Democracia. A
Democracia está aí como uma espécie de santa de altar, de quem já não se
espera milagres, mas está aí como uma referência: “A Democracia”. E não se
repara que a Democracia que vivemos é uma Democracia sequestrada,
condicionada, amputada. Porque o poder do cidadão, o poder de cada um de nós
limita-se na esfera política – repito – na esfera política, em tirar um governo de
que não gosta, e por outro de que talvez venha a gostar nada mais.
Mas as grandes decisões são tomadas numa outra esfera e todos sabem
qual é. As grandes organizações financeiras internacionais; Os FMIs, as
Organizações Mundiais de Comércio, os Bancos Mundiais, a OCDE, nenhum
desses organismos é democrático. E, portanto como podemos continuar a falar
de Democracia, se aqueles que efetivamente governam o mundo não são
dirigidos ou eleitos democraticamente pelo povo. Quem é que escolhe os
representantes dos países nessas organizações? Os respectivos povos? Não!
Então onde está a democracia? ”
Prêmio Nobel de literatura José Saramago
“
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Cidadão é todo aquele que participa, colabora e argumenta sobre as bases
do direito, ou seja, é um agente atuante que exerce seus direitos e deveres. Ser
cidadão implica em não se deixar oprimir nem subjugar, mas enfrentar o desafio
para defender e implementar seus direitos.
Cidadania é a tomada de consciência de seus direitos, tendo como
contrapartida a realização dos deveres. Isso implica no efetivo exercício dos
direitos civis, políticos e sócio-econômicos, bem como na participação e
contribuição para o bem-estar da sociedade. A cidadania deve ser entendida
como processo contínuo, uma construção coletiva, significando a concretização
dos direitos humanos.
“Não há cidadania no Brasil, nunca houve”
Doutor Honoris Causa Milton Santos
CIDADANIA PLENA uma cidadania plena, que combine liberdade,
participação e igualdade para todos, é um ideal desenvolvido no Ocidente e
talvez inatingível. Mas ele tem servido de parâmetro para o julgamento da
qualidade da cidadania em cada país e em cada momento histórico.
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Tornou-se costume desdobrar a cidadania em direitos civis, político e sociais.
O Cidadão Pleno seria aquele que fosse titular dos três direitos. Cidadãos
incompletos seriam aqueles que possuíssem apenas alguns dos direitos. Os
que não se beneficiassem de nenhum dos direitos seriam Não-Cidadãos.
Esclareço os conceitos. Direitos civis são os direitos fundamentais à
vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade perante a lei. Eles se desdobram
na garantia de ir e vir, de escolher o trabalho, de manifestar o pensamento, de
organizar-se, de ter respeitada a inviolabilidade do lar e da correspondência, de
não ser preso a não ser pela autoridade competente e de acordo com as leis, de
não ser condenado sem processo legal regular.
São direitos cuja garantia se baseia na existência de uma justiça
independente, eficiente, barata e acessível a todos. São eles que garantem as
relações civilizadas entre as pessoas e a própria existência da sociedade civil
surgida com o desenvolvimento do capitalismo. Sua pedra de toque é a liberdade
individual.
É possível haver direitos civis sem direitos políticos. Estes se referem à
participação do cidadão no governo da sociedade. Seu exercício é limitado
a parcela da população e consiste na capacidade de fazer demonstrações
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políticas, de organizar partidos, de votar e ser votado. Em geral, quando se
fala de direitos políticos, é do direito do voto que se está falando. Se Pode haver
direitos civis sem direitos políticos, o contrário não é viável. Sem os direitos civis,
sobretudo a liberdade de opinião e organização, os direitos políticos, sobretudo o
voto, podem existir formalmente mas ficam esvaziados de conteúdo e servem
antes para justificar governos do que para representar cidadãos.
Os direitos políticos têm como instituição principal os partidos e um
parlamento livre e representativo. São eles que conferem legitimidade à
organização política da sociedade. Sua essência é a idéia de autogoverno.
Finalmente, há os direitos sociais. Se os direitos civis garantem a vida em
sociedade, se os direitos políticos garantem a participação no governo da
sociedade, os direitos sociais garantem a participação na riqueza coletiva.
Eles incluem o direito à educação, ao trabalho, ao salário justo, à saúde, à
aposentadoria.
A garantia de sua vigência depende da existência de uma eficiente máquina
administrativa do Poder Executivo. Em tese eles podem existir sem os direitos
civis e certamente sem os direitos políticos. Podem mesmo ser usados em
substituição aos direitos políticos. Mas, na ausência de direitos civis e políticos,
seu conteúdo e alcance tendem a ser arbitrários.
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Os direitos sociais permitem às sociedades politicamente organizadas
reduzir os excessos de desigualdade produzidos pelo capitalismo e garantir um
mínimo de bem-estar para todos. A idéia central em que se baseiam é a da
justiça social.”
Professor José Murilo de Carvalho
Não importa que tentem nos fazer acreditar ser impossível transformar a
nossa sociedade em um lugar melhor. Podemos alcançar a “Cidadania Plena” e
sair da esfera Utópica nos apropriando de nossos direitos, cumprindo nossos
deveres e agindo, desta forma, tornamos nossos projetos realizáveis.
Mas temos que sair da “Caverna”, romper com a visão individualista em que
vivemos, o outro “serve” para legitimar nosso egoísmo, e o desejo de obter
vantagens. Precisamos nos organizar, buscar novas idéias que nos possibilitem
mudanças, propondo e executando algo novo.
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II – DIREITOS HUMANOS
Direitos Humanos são valores, princípios e normas que se referem ao
respeito à vida e à dignidade. A expressão refere-se a organizações, grupos e
pessoas que atuam na defesa desse ideário. Os direitos humanos estão
consagrados em declarações, convenções e pactos internacionais, sendo a
referência maior a Declaração Universal dos Direitos Humanos. A Constituição do
Brasil se compromete no ART 1º, à prevalência dos direitos humanos nas
relações internacionais e, nos ARTS 5º e seguintes, define os direitos e garantias
fundamentais.
Alguns fatores garantidores:
Acesso ao conhecimento: Quanto mais conhecimento o cidadão tiver a
respeito de seu meio, do seu papel na sociedade em que vive e dos seus direitos
enquanto pessoa, maior será o seu poder de luta por respeito aos seus direitos e
mais convicto estará da necessidade de cumprimento de deveres.
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Organização: A organização de pessoas, a partir da consciência dos seus
direitos e obrigações, é um dos instrumentos que permite a elas participarem do
poder, executando e exercitando sua cidadania.
Interesses comuns: Movidas por interesses comuns as pessoas se
agrupam e lutam por seus direitos. A união em torno desses interesses visualiza
suas conquistas, permitindo a participação e a tomada de consciência que leva
às decisões que influem não só sobre situações determinadas mas, na própria
História.
Negociação, diálogo e debate: Mediante esses instrumentos é possível a
troca de idéias sem que a dignidade e os direitos de cada um sejam atingidos.
São fundamentais para que a liberdade, a igualdade, a justiça e a paz sejam
respeitadas.
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III - HISTÓRICO
No século XVII Descartes direcionava seus experimentos através da
observação, do distanciamento, para que em seguida, através da subjetividade
reformulasse uma idéia, “Discurso do Método”. A velocidade da convivência
com o outro era experimental, praticamente científica. Enfim a construção do
pensamento traduzindo uma forma de agir e interagir.
O século XVIII com suas idéias iluministas, antes da Revolução Francesa, à
Europa estava fomentando transformações, percebemos a sinalização da era
moderna, novas idéias e experiências sendo propagadas. Em 1782 Rousseau
com o “Contrato Social”, afirma: “O homem deixou de ser livre quando
enxergou o outro.”
O exercício da cidadania está diretamente ligado ao olhar, quando você
percebe que precisa conviver com o outro. Mas como conviver com o outro, sem
compartilhar respeito? É provável que a tolerância diminua e alguns serão mais
violentos do que outros. O capitalismo foi modelando uma forma de organizar a
humanidade. E a partir da construção desse novo olhar sobre o outro, foi
determinante na virada do século XIX / XX.
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O “Estado de Bem-Estar Social ou “Welfare State” – tal como foi
defendido, surgiu Pós-Segunda Guerra Mundial, com destaque na Grã-
Bretanha. Refere-se ao Estado que garante padrões mínimos de educação,
saúde, habitação, renda e seguridade social a todos os cidadãos. Diferente de
um estado assistencialista, porquanto os serviços prestados serem considerados
direitos dos cidadãos.
Seu desenvolvimento está relacionado ao processo de industrialização e os
problemas sociais gerados a partir dele. O Estado de Bem-Estar Social
paralelamente à prestação de serviços sociais passou a intervir fortemente na
área econômica. Com base nessas contradições, podemos vincular a crescente
tensão e conflitos sociais gerado pela economia capitalista de caráter “liberal”,
que promulgava a não-intervenção do Estado nas atividades produtivas.
As grandes organizações e empresas capitalistas e as massas trabalhadoras
já não se entendem e entram em conflito na tentativa de assegurar seus próprios
direitos. A eleição na Grã-Bretanha elegendo a primeira-ministra Margareth
Thatcher (1979 a 1990), com sua política de privatização, representou o marco
histórico no desmonte gradual do Estado de Bem-Estar Inglês.
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O Brasil nunca chegou a estruturar um Estado de Bem-Estar Social
semelhante aos países chamados desenvolvidos. A intervenção do Estado na
economia nacional se deu no período da ditadura militar (1930 a 1945) e (1964 a
1985). Paradoxalmente, os mais beneficiados foram empresários brasileiros e
estrangeiros.
Após longo período se beneficiando, setores mais influentes da classe
empresarial começaram uma campanha contra a intervenção do estado na
economia, a “descentralização”. Na transição para o regime democrático os
partidos políticos de esquerda e movimentos populares acreditaram que a dívida
social seria saldada.
Quando o regime democrático entrou em vigor (1985), os governos
democráticos adotaram inúmeras políticas chamadas neoliberais, cujos
desdobramentos mais evidentes foram às privatizações de várias empresas
estatais. O que confirmou o aumento da desigualdade social e do índice de
pobreza. O final do século XX foi marcado pelo “Capitalismo Selvagem”,
turbulento e destruidor, que passou por cima de qualquer outro modelo de
governo.
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IV – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Segundo o relatório da UNESCO – Perspectivas sobre a criança e a mídia,
lançado em 2001, “no ano de 1996 estimava-se que sete em cada dez domicílios
em todo mundo possuíam um aparelho de televisão – um número muito maior do
que os que possuíam telefone”. Ainda de acordo com o relatório, “a televisão
reforçou sua posição de principal meio de comunicação de massa depois do
rádio.”
“No Brasil, a série histórica de pesquisa sob a coordenação da socióloga
Samyra Crespo, do Instituto Superior de Estudos da Religião (ISER),
encomendadas ao IBOPE pelo Ministério do Meio Ambiente, revelou que apenas
15% dos entrevistados lêem jornal diariamente e 90% têm na televisão a principal
fonte de informação.”
Jornalista André Trigueiro
Hoje no século XXI estamos vivendo sob a pressão da velocidade que a
Tecnologia da Informação se propaga. As pessoas não podem parar para trocar
experiências, a notícia tem validade de um dia. Na era virtual a subjetividade é
tratada como falta de produtividade, não há tempo para análise e crítica.
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A televisão maior representante da Indústria do Entretenimento propaga
um conteúdo descartável, sem qualidade. Diretamente ligada aos interesses das
grandes Empresas de Comunicação em ditar comportamento e criar modelos a
serem seguidos, fortalecendo seus investidores, consolidando seus lucros e se
capitalizando cada vez mais.
“A informação é o grande instrumento da grande finança, a informação é o
grande instrumento do processo de “Globalitarismo” (produção de novas
formas totalitárias de vida). Mas que manejadas por pequenos grupos, de forma
inteligente produz exatamente o efeito oposto.”
Doutor Honoris Causa Milton Santos
Em contra partida a Internet surge como uma ferramenta propagadora da
interatividade, possibilitando uma forma mais democrática de transmitir notícias e
opiniões. Facilitados pelos novos equipamentos eletrônicos e digitais, com um
custo mais acessível, que fomentou novos mecanismos de disseminação de
idéias, criando novas regras no mercado da comunicação e entretenimento.
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V – SER CIDADÃO
A partir da infância é que se deve começar a ensinar o que é civilidade, só
desta forma, na idade adulta, esse saber se transforma em prática. O
conhecimento do que é Ser Cidadão é o ponto fundamental para que a
sociedade seja menos desigual e mais ética, só desta forma podemos melhorar
as perspectivas de um Brasil mais justo no futuro. Mas para esse futuro ser mais
breve, devemos efetivamente tomar atitudes e assumir compromissos. Temos
que nos tornar co-gestores junto com o Estado rumo a essas transformações.
“Vi muita gente boa, bem-informada, especializada, mas revelando certo
cansaço de falar e ouvir as mesmas coisas com tão pouco resultado prático. Era
como se aquele conhecimento avançado e aquela linguagem especializada nos
apartassem do mundo corriqueiro das pessoas.”
Senadora Marina Silva
O texto acima da Senadora Marina Silva relata seu ponto de vista, sobre uma reunião da ONU
sobre o Meio Ambiente - que ela chama - “Falar para o Espelho”.
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Foi exatamente pelo mesmo ponto de vista citado, que despertou em mim, o
interesse em falar sobre dois assuntos: a necessidade de ensinar o que é ser
cidadão a partir do ensino fundamental e a falta de entendimento que existe na
sociedade brasileira sobre o que é o exercício da cidadania. O Estado vem
durante décadas afirmando que o futuro melhor e menos desigual da nossa
sociedade é a formação que damos a nossas crianças. O que vem sendo feito na
prática para formar cidadãos éticos e prontos para mudar o rumo dessa nação?
Conforme pesquisa de 1999, promovida pelo CPDOC e pelo ISER, 58% das
pessoas adultas da área metropolitana do Rio de Janeiro não foram capazes de
mencionar sequer um direito constitucional brasileiro. As pessoas que
conseguiram mencionar algum direito se concentraram nos direitos sociais (26%);
12% se lembraram dos direitos civis; apenas 2% dos direitos políticos.
“Segundo Aristóteles, o que diferencia o homem de todos os outros seres no
mundo é a capacidade de buscar incessantemente, com base na virtude, na
excelência, fazer melhor a vida dos outros. Este é, em poucas palavras, o
conceito essencial de toda a obra de Aristóteles sobre a ética. A ética não apenas
como um código de conduta social, mas como um código de conduta social que
visa o bem. [...] O mundo e o Brasil precisam discutir com profundidade o que é
ética e política. Afinal quando um Estado é criado, seu objetivo primeiro é o de
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garantir a convivência harmônica que produza nas relações humanas esse
sentimento mais do que humano de felicidade.
À primeira vista, ética e política podem assomar como duas coisas
incongruentes. Infelizmente, isso leva ao desânimo daqueles que já assistiram a
promessas e decepções. Porque costuma haver distância entre o discurso e a
prática. [...] Essas inquietações não podem abandonar os sonhadores que
resolveram converter o sonho em realidade. A perda do sonho leva ao
desperdício de talento. A perda do sonho leva ao comodismo e à corrupção;
quem não sonha se convertem em perigo para si e para a sociedade, porque já
não tem mais o que ganhar ou perder.”
Educador Gabriel Chalita
Devido às problemáticas apresentadas, resolvi desenvolver meu Projeto de
conclusão de curso intitulado “Cidadania Plena: Realidade ou Utopia”. Com a
aspiração de ser uma plataforma cível de construção e legitimação da sociedade,
no qual, cidadãos comuns unem-se para traçar planos e métodos que sinalizem
caminhos para a reestruturação da sociedade.
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VI – TEMAS TRANSVERSAIS
O Projeto defende que já existem mecanismos e, que se reformulados e
adequados para a realidade brasileira, podem inovar o ensino e o exercício da
cidadania a partir do nível fundamental e médio. Através do método de aplicação
dos Temas Transversais - que é um princípio teórico do qual decorrem várias
conseqüências práticas, tanto nos métodos de ensino quanto na proposta
curricular e pedagógica. Esse método de ensino teve início no século XX,
quando famosos educadores, falavam em ensino global, entre eles, os franceses
Ovídio Decroly (1871 – 1932) e Celestin Freinet (1896 – 1966).
O método defendido por esses educadores, que trabalhavam a
Transversalidade e a Transdisciplinariedade, é O “Método Decroly” dos
“Centros de Interesse” parte da idéia da globalização do ensino para romper
com a rigidez dos programas escolares. Para ele, existem seis “Centros de
Interesse” que poderiam substituir os planos de estudo construídos com base
em disciplinas: A) a criança e a família; B) a criança e a escola; C) a criança e o
mundo animal; D) a criança e o mundo vegetal; E) a criança e o mundo
geográfico; F) a criança e o universo.
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Os Centros de Interesse são uma espécie de idéias-força em torno das
quais convergem as necessidades fisiológicas, psicológicas e sociais do aluno.
Freinet e o educador brasileiro Paulo Freire, nesse sentido, partindo da leitura do
mundo, do respeito à cultura primeira do aluno, buscaram desenvolver o
aprendizado através da livre discussão dos temas geradores do universo
vocabular do aluno.
Os Temas Transversais dos novos parâmetros curriculares incluem Ética,
Meio Ambiente, Saúde, Pluralidade Cultural e Orientação Sexual. Eles expressam
conceitos e valores fundamentais à Democracia e à Cidadania e correspondem
a questões importantes e urgentes para a sociedade brasileira de hoje, presentes
sob várias formas na vida cotidiana. É amplo o bastante para traduzir
preocupações de todo País, são questões em debate na sociedade através dos
quais, o dissenso, o confronto de opiniões se coloca.
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VII – INSTITUTO PAULO FREIRE
Segundo o Educador Paulo Freire a educação é um instrumento
transformador e revolucionário. O objetivo do Instituto é construir referências Eco-
político-pedagógicas e instrumentos concretos que viabilizem a realização da
educação cidadã. Esse método teve sua origem no movimento de educação
popular e comunitária da década de 80, que lutava por uma educação para e pela
cidadania. Este movimento influenciou a Constituição Federal de 1988, a qual
incorporou algumas de suas principais reivindicações.
Em 1989, quando Paulo Freire iniciou sua gestão em São Paulo, cuja
contribuição mais significativa foi a proposta de uma “escola pública popular”,
que, mais tarde, passou a ser chamada Escola Cidadã. Esta nasceu de
diferentes práticas realizadas por prefeituras assumidas por partidos e coligações
partidárias do campo democrático e popular que, após o fim do regime autoritário,
deram ênfase ao poder local.
A Escola Cidadã tem como princípios ser estatal quanto ao financiamento,
comunitária e democrática quanto à gestão, e pública quanto à destinação. E
segundo Paulo Freire, ela é “uma escola de comunidade, de companheirismo,
que, coerente, com a liberdade, não se recusa a viver a experiência tensa da
democracia.”
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Objetivos
Contribuir para a construção de uma nova cidadania, como espaço de
organização da sociedade para a defesa de direitos conquistados e criação
de novos, buscando a gestação de um novo espaço público de decisão
estatal visando uma sociedade radicalmente democrática;
Desenvolver estudos e pesquisas que contribuam para a formação dos
educadores e para a definição de políticas públicas educacionais;
Oferecer formação inicial e continuada, presencial e a distância, aos
educadores das redes municipais e estaduais de ensino e de movimentos
populares, centrada em cinco eixos: 1. Relações humanas e de
aprendizagem, Gestão; 2. Gestão democrática e parcerias comunitárias e
sociais; 3. Gestão sócio-cultural das aprendizagens; 4. Avaliação dialógica
continuada de formação humana; 5. Projeto Eco-Político-Pedagógica da
escola;
Participar e colaborar com os movimentos de luta pela melhoria da
qualidade sociocultural e socioambiental formal e não formal, em todos os
níveis, integrando-as o mais possível;
Assessorar e oferecer consultorias a órgãos governamentais e não-
governamentais para a definição de suas políticas educacionais;
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Realizar pesquisas e organizar publicações educativas;
Organizar e participar de eventos nacionais e internacionais que promovam
o encontro de pessoas, instituições, sistematização e fortalecimento de
experiências em torno da educação formal e não formal, referenciadas no
legado de Paulo Freire.
O Instituto realiza pesquisas e publicações que contribuam para a educação
na perspectiva transformadora. Oferece consultoria, assessoria, formações
iniciais e educação continuada, oficinas, palestras sobre: Planos Municipais de
Educação, Gestão Democrática, Conselhos de Escola, Avaliação e Planejamento
Dialógicos, Currículo na Perspectiva Intertranscultural, Leitura de Mundo para a
Construção do Projeto Eco-Político-Pedagógico das escolas, relações
interpessoais, princípios de convivência, formação de educadores sociais, de
delegados e conselheiros do Orçamento Participativo e de membros de
Conselhos Gestores.
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VIII – AÇÕES
Trata-se de um projeto multimídia que tem como objetivo levantar discussões
e propor ações para o esclarecimento da população sobre seus direitos e
deveres. E principalmente despertar nas crianças interesses e a consciência de
que a formação delas é que vai ajudar a transformar o seu bairro, a cidade, o
estado e o país que elas vivem em um lugar melhor. Construindo, assim, um
Brasil mais justo e menos desigual, com Plenos Cidadãos.
Debates: Escolas, Associações, ONGs, Câmara Legislativa, Secretaria de
Educação, Comunidades, sobre o Princípio da Legalidade - é um princípio
jurídico fundamental que estabelece não existir delito fora da definição da
norma escrita na lei e nem se pode impor uma pena que nessa mesma lei
não esteja já definida – esclarecer a importância dos ARTS 5° e 205 da
Constituição Federal.
Temas para debates:
Cidadania Plena realidade ou utopia?
Como provocar interesse na população em conhecer, apropriar-se e exercer
os seus direitos e deveres?
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Se o assunto cidadania começar a ser abordado no ensino fundamental e
médio com a adoção dos TEMAS TRANSVERSAIS, através do “Método dos
Centros de Interesses”, pode ser um caminho para formar cidadãos mais
conscientes e éticos?
Hoje, na prática, como podemos capacitar nossas crianças e adolescentes na
formação de futuros dirigentes do País?
Como podemos incitar ao posicionamento da ética e respeito ao próximo, em
meio, a tantas notícias e acontecimentos que inspiram o descrédito e
distanciamento nas discussões políticas e sociais?
Como podemos fazer transitar em todas as camadas da sociedade as
intervenções que a sociedade civil vem construindo com manifestações
artísticas e educacionais.
O projeto de Lei 1.684/09 “Semana de Estudo das Constituições” - uma vez ao
ano - do deputado estadual Átila Nunes que está tramitando na Câmara, é
suficiente, ou precisamos abordar o tema cidadania nas escolas em matérias
já existentes transformando o assunto cidadania em situações recorrentes do
dia a dia?
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Hoje, se um cidadão precisar de informações para o exercício dos seus
direitos civis existe alguma cartilha de distribuição gratuita e campanha sobre
essas Leis?
A tecnologia da informação e seus equipamentos facilitadores servem de
mecanismos para a inclusão de indivíduos e comunidades que estavam
distantes e não inseridos nos acontecimentos e discussões dos grandes
centros?
Vídeos e Blogs: Criar vídeos para ilustrar essas opiniões, e transformar
essas discussões em plataformas de debates em um Blog
http://sermarthatwicehumano@blogspot.com Aproveitar a Internet para
divulgação do Projeto com a participação do terceiro setor. Pretendo postar
fotos que elucidam as Leis que são desrespeitadas, links de sites que
abordem os temas propostos e a construção de um passo a passo do
processo de pesquisa para a realização desse Projeto.
Entrevistas:
José Murilo de Carvalho, Professor
Marcelo Freixo, Deputado Estadual do PSOL; Presidente da Comissão de
Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da ALERJ
Silvio Tendler, cineasta
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Sec. da Criança e adolescente
Sec. de Educação
Alunos:
Professores: Nailton Agostinho; Leila Longo
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IX - CONCLUSÃO
Defendo a idéia que o principal problema do Estado Brasileiro é Ético, e
não, Econômico. Porque quando os valores são corrompidos, e os interesses
pessoais sobrepõem aos interesses coletivos, invariavelmente a máquina que
move a sociedade quebra e ela adoece.
Mas existem caminhos para que a Cidadania Plena seja algo possível e
realizável, e um deles é através da educação. Temos as ferramentas nas mãos,
basta uma concentração de forças, com o Estado assumindo a posição de gestor.
Como gestor, tem que reorganizar a estrutura do ensino, aplicar e direcionar
verbas – a sociedade civil organizada fiscalizar sua utilização - para remunerar os
professores, que são os maestros desta proposta, capacitá-los para esse novo
método de trabalho e também investir em tecnologia.
Dentro desse quadro, a sociedade civil, atua como base executora da
proposta de mudança, cobrando quando necessário, e junto à imprensa formando
e legitimando uma plataforma democrática de fiscalização.
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X – PROPOSTA
O “Projeto Cidadania Plena: Realidade ou Utopia”. É uma real plataforma
cível de construção e legitimação da sociedade, e vem junto ao Poder Legislativo
do Estado do Rio de Janeiro, apresentar uma proposta de um “MOVIMENTO DE
AÇÃO CÍVEL”:
1º - A partir desses encontros, formalizar um abaixo-assinado, propondo um
texto de PROJETO DE LEI para a adoção dos TEMAS TRANSVERSAIS, através
do “Método dos Centros de Interesses”, no Ensino Fundamental e Médio no
Estado do Rio de Janeiro. Encaminhar essa proposta para Assembléia
Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.
2º - Propor a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro a
formulação de uma “CARTILHA CIDADÔ, para ser aplicada como um dos
“Centros de Interesses”, como base de conhecimento rumo à conquista do
exercício dos seus direitos e deveres, com o texto da Constituição Federal,
baseada no Título II Dos Direitos e Garantias Fundamentais:
Capítulo I – Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos - Artigo 5º
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“Cartilha Cidadã”
Distribuição gratuita: em escolas, estações de transporte coletivo,
centros acadêmicos, entidades estudantis, Lonas de Cultura, Órgãos
Públicos e eventos patrocinados e apoiados pelos mesmos.
Inclusão no currículo escolar, como uma das propostas dos “Centros
de Interesses”, buscando desenvolver uma base de conhecimento
rumo à conquista do exercício dos seus direitos e deveres.
Veiculação de campanhas publicitárias do Governo em rede nacional,
com o objetivo de um número maior de cidadãos ter acesso à Cartilha, e desta
forma, conscientizar a sociedade sobre a importância do conhecimento dessas
Leis para o exercício de seus direitos e deveres.
“Cartilha Cidadã” será formulada buscando atender seus públicos determinados; as
crianças e adolescentes de forma atrativa com ilustrações, jogos de tabuleiro, eletrônico
e digital e, os adultos em formato de texto impresso e digital. O objetivo é transformar a
“Cartilha Cidadã” em um Projeto Multimídia.
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EM DEFESA DA REPÚBLICA E DA DEMOCRACIA
“O POVO BRASILEIRO TEM O DIREITO DE EXERCER A SUA SOBERANIA”
Os abaixo assinados, brasileiros, residentes e domiciliados EM TODO TERRITÓRIO
NACIONAL, unem- se para apoiar a Campanha suprapartidária que se desenvolve no Estado
do Rio de Janeiro e tem caráter permanente, sendo de interesse de todos que desejam
concretizar uma sociedade livre, justa, solidária e participativa desenhada pela Constituição-
Cidadã. Nesse passo, pretendem a aprovação na ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO
DO RIO DE JANEIRO, da proposta de PROJETO DE LEI para a adoção dos TEMAS
TRANSVERSAIS, através do “Método dos Centros de Interesses”, no Ensino Fundamental
e Médio no Estado do Rio de Janeiro, aplicando também a “Cartilha Cidadã”, como base de
conhecimento rumo à conquista do exercício dos seus direitos e deveres. Ela foi elaborada por
Martha Raquel Twice de Sousa, 09546673-6 IFP, com colaboração especial do Professor
Nailton Agostinho Maia.
NOME IDENTIDADE ENDEREÇO / TEL. DATA / RUBRICA
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
laro que somos capazes de mudar, a humanidade vem se transformando no decorrer
das décadas, dos séculos. O que se faz necessário é tomar uma atitude rumo a essa
mudança almejada. A partir da educação, do momento em que o ensino do que é Ser Cidadão se
propagar, as novas gerações nascerão em meio a uma sociedade que conhece seus direitos e
deveres. E principalmente que os façam cumprir, assim a nossa Nação será mais ética, mais justa
e menos desigual.
C
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AGRADECIMENTO
EL-ELYON
PR. ELIAS PIMENTA (IN MEMÓRIA)
PR. LUIZ ALEXANDRE D. ARAÚJO
PR. MARCO ANTONIO PEIXOTO
DALVA DE SOUZA SOUSA
JOSÉ MURILO DE CARVALHO
NAILTON AGOSTINHO MAIA
CESAR GUIOMAR (IN MEMÓRIA)
MARCELO FREIXO
SILVIO TENDLER
ANDRÉ C. VALENTE
SYMONE MUNAY
PAULA DAMASCENO
MÁRCIO ALEXANDRE
RICK REINER
TATIANA NUNES
BERNARDO PIMENTA
GLAUBER SOUZA
THIELMAN CRISTINY
ADRIANA COSTA
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BIBLIOGRAFIA
LIVRO / APOSTILA:
CARVALHO, José Murilo. Cidadania no Brasil: O Longo Caminho. 11 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2008.
FREIRE, Paulo. Educação como Prática da Liberdade. 13 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
Constituição da República Federativa do Brasil
Meio Ambiente no século XXI, Coord. André Trigueiro
DESCARTES, René. Discurso do Método, Tradução de Paulo Neves. 2 ed. Porto Alegre: L&M POCKET, 2008.
CHALITA, Gabriel. Os Dez Mandamentos da Ética. 2ed. Rio de Janeiro: Sem Fronteiras, 2009.
Apostila Teoria Política, Prof. Noeli
Jornal A Folha de S.Paulo
Cartilha Cidadã / Estado do Paraná
Instituto Paulo Freire / Programa de Educação Continuada
Bíblia Sagrada, Nova Versão Internacional, 1993, 2000: livro Provérbios, 8: 1-5
Política e Cultura: Século XXI, Luis Carlos Fridman, organizador. Rio de Janeiro: Relume Dumará; ALERJ. 2002
FILME:
Encontro com Milton Santos ou O Mundo Global Visto do Lado de Cá, B, Silvio Tendler, Brasil, 2006
Descartes / Cartesius, Roberto Rossellini, 1974
Tempos Modernos (Modern Times), Charles Chaplin, EUA, 1936
Pátria Proibida (God Grew Tired) - A Historia dos Meninos Perdidos do Sudão, Christopher Dillon Quinn, Tommy
Walker, EUA, 2006
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SITE:
http://www.al.sp.gov.br
http://www.alerj.rj.gov.br
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/
http://www.conteudoescola.com.br
http://www.inclusao.com.br
http://www.cartadaterrabrasil.org/prt/wh
http://www.paulofreire.org
http://www.avozdocidadao.com.br
http://www.planalto.gov.br/ccivil/LEIS/L8069.htm
http://www.cidadaniabrasil.org/wp/tag/poesia
http://www.educacao.rj.gov.br
http://educacao.uol.com.br/sociologia/ult4264u30.jhtm
http://www.gabrielchalita.com.br
FOTO CAPA:
http://fotos.sapo.pt/collybry/pic/000zh984
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