Ciências 7º ano Profe. Cristiane Rangel. Répteis Que características tornam os répteis bem...

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REINO ANIMALIA - RÉPTEIS

Ciências7º anoProfe. Cristiane Rangel

Répteis

• Que características tornam os répteis bem adaptados à vida terrestre?

• Quantos exemplos de répteis você conhece?

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Características gerais

São animais rastejantes.Representados por cerca de 7 mil espécies. Primeiros vertebrados a se adaptar completamente a vida terrestre.

Revestimento - a pele dos répteis e respiração

Por isso, não ocorrem trocas gasosas por meio dela e os pulmões dos répteis são mais desenvolvidos que os dos anfíbios. As serpentes e lagartos possuem um pulmão atrofiado e outro bem comprido.

A pele dos répteis é grossa, seca e impermeável, com uma camada de células ricas em queratina. Não há glândulas na pele.

pulmão

pulmão de réptil

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pulmão de anfíbio

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Possuem o esqueleto ósseo a musculatura bem desenvolvida. Assim como os anfíbios e peixes, os répteis são ectotérmicos.O intestino (sistema digestório) termina numa cloaca (fezes, urina e ovos).

Cloaca ou ânus?

Circulação

A circulação dos répteis é semelhante à dos anfíbios: o coração possui dois átrios e um ventrículo parcialmente dividido e impulsiona sangue para os pulmões e para o corpo (exceção dos jacarés).

A excreção dos répteis é uma adaptação ao ambiente terrestre.Répteis usam menos água para eliminar toxinas do corpo, o que torna sua urina pastosa.

Sangue com gás carbônico vai para os pulmões.

Sangue com oxigênio vai do pulmão para o coração.

Sangue com gás carbônico vai para o coração.

Sangue com maior teor de oxigênio vai para o corpo.

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A reprodução dos répteis

Dentro do ovo, o embrião fica protegido contra a desidratação. Há reservas de alimento – a gema e a clara – e o embrião fica mergulhado em uma bolsa de água, chamada de âmnio.

Casca = proteção.Clara = proteína.Gema = várias substânciasÂmnio = evita que o embrião seque e protege.

Reprodução sexuada e os sexos são separados. A fecundação interna e o desenvolvimento do embrião dentro de um ovo com casca favoreceram a conquista do ambiente terrestre.

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Nutrição do embrião

A maioria dos répteis é ovípara. Mesmo as espécies que vivem na água vão para a terra e aí botam seus ovos.

Entre as serpentes e os lagartos há espécies ovovivíparas e vivíparas, como as serpentes marinhas, que nunca vão à terra.

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Os grupos de répteis

Quelônios

Grupo das tartarugas, jabutis e cágados.

Possuem um bico duro na boca, que é desprovida de dentes.

Podem ser carnívoros ou herbívoros.

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A maioria das espécies é herbívora e tem um casco que protege seu corpo.

Cágado

Jabuti: exclusivamente terrestre. Casco é alto e suas patas são cilíndricas (lembrando as de elefantes). Alimenta-se de frutas, verduras e carnes.

Cágado: vive na água doce, entretanto, eles também vivem na terra. Patas são dotadas de membranas interdigitais, ou seja, entre os dedos, que facilitam a natação desses animais. Casco é mais achatado quando comparado ao jabuti. A grande maioria é carnívora, mas existem espécies onívoras. Escondem o pescoço lateralmente.

Quelônios (continuação)

O litoral brasileiro é visitado por várias espécies de tartarugas marinhas, que desovam nas praias.

Algumas delas estão ameaçadas de extinção pela pesca, pela coleta de seus ovos e pela destruição do seu ambiente natural.

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Crocodilianos

O corpo deles é alongado e coberto por escamas e placas ósseas. São carnívoros e passam boa parte do tempo dentro da água ou na beira dos rios.

Pertencem a esse grupo os crocodilos e jacarés.

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Diferença entre crocodilo e jacaré

Jacaré é da família Alligatoridae e o Crocodilo da Crocodilidae

Nos dois animais, o quarto dente de cada lado do maxilar inferior" é maior que os outros. No jacaré esses dentes ficam escondidos e só aparecem quando o animal abre a boca. No caso do crocodilo, eles ficam expostos

Dentes superiores e inferiores dos jacarés não são alinhados, enquanto os do crocodilos são.

Jacaré tem focinho largo e arredondado, a cabeça do crocodilo é mais afilada.

O comprimento do corpo dos dois animais pode variar desde 1 metro e meio até 6 metros.

No Brasil há apenas jacaré.

Escamados

Grupo formado pelos lacertílios (lagartos, lagartixas e camaleões), ofídios (serpentes) e anfisbenídios (cobras-de-duas-cabeças).

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Por que as serpentes não têm pernas?

Por seleção natural, os animais mutantes com pernas curtas ou sem pernas teriam aumentado de número ao longo das gerações e essa característica teria persistido.

Acredita-se que elas tenham evoluído de lagartos que se enterravam no solo para se proteger de predadores. O corpo alongado e sem pernas seria uma adaptação a esse modo de vida.

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Algumas serpentes possuem glândulas produtoras de peçonha, que é inoculada pelos dentes.

Não se deve amarrar a região da picada para isolar a peçonha nem sugar o local da picada. Também não se deve fazer cortes ou ter contato direto com o sangue da vítima.

Em caso de picada, deve-se buscar socorro médico para que a vítima seja tratada com soro antiofídico.

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Fosseta loreal

Conheça algumas serpentes peçonhentas:

Globo Rural

Jararaca.

Cascavel.

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Coral-verdadeira.

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Coral

Acidente elapídico (causado por coral verdadeira): no local da picada não se observa alteração importante; as manifestações do envenenamento caracterizam-se por visão borrada ou dupla, pálpebras caídas e aspecto sonolento.

Cascavel

Acidente crotálico (causado por cascavel): no local sensação de formigamento, sem lesão evidente; dificuldade de manter os olhos abertos, com aspecto sonolento, visão turva ou dupla, dores musculares generalizadas e urina escura.

Jararaca

Acidente botrópico (causado por serpentes do grupo das jararacas): dor e inchaço no local da picada, às vezes com manchas arroxeadas e sangramento pelos orifícios da picada; sangramentos em gengivas, pele e urina. Pode evoluir com complicações como infecção e necrose na região da picada e insuficiência renal.

Camaleão

O cérebro do camaleão recebe a luz que incide na retina, compara essa luminosidade com a luz refletida no ambiente e libera hormônios para as células da pele, fazendo com que elas assumam a cor do ambiente em segundos (no máximo, em minutos).

A alteração é regulada por hormônios produzidos pela hipófise, uma glândula na base do cérebro, e chegam às células da pele por meio da circulação sanguínea.

Camaleão

A evolução dos répteis

Esses répteis ancestrais deram origem aos répteis atuais, às aves e aos mamíferos, e a formas que não existem mais, como os pterossauros.

Os primeiros répteis surgiram há cerca de 360 milhões de anos, quando o clima da Terra ficou mais seco.

Eles evoluíram dos anfíbios que existiam naquela época.

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Alguns répteis, como os plesiossauros e as tartarugas marinhas, voltaram a viver no meio aquático. Porém, mantiveram algumas adaptações à vida terrestre, como a respiração pulmonar.

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Os dinossauros

‘Dino’ = terrível; ‘Saurios’ = lagarto

Compsognato, com 60 cm a 90 cm de comprimento e cerca de 3 kg.

Os dinossauros eram répteis que habitavam o ambiente terrestre no período entre 248 milhões e 65 milhões de anos atrás, muito antes do aparecimento do homem no planeta.

Os primeiros dinossauros, como o Compsognato, eram pequenos, se comparados com os gigantes que viriam depois.

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Veja alguns exemplos dos grandes dinossauros:

Braquiossauro, com 22 m de comprimento e 12 m de altura.

Tiranossauro, com 15 m de comprimento e 6 m de altura.

Velocirraptor, com 3 m de comprimento e 1 m de altura.

Triceratope, com 9 m de comprimento e 4 m de altura.

Estegossauro, com 7 m de comprimento e 5 m de altura.

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Ao longo da história da Terra ocorreram várias extinções em massa.

A hipótese mais aceita é a de que a extinção foi provocada pela queda de um asteroide na Terra. A poeira levantada pelo impacto teria escurecido o céu e esfriado o planeta por vários anos.

Há 65 milhões de anos ocorreu uma extinção em que várias espécies de plantas, invertebrados e répteis, incluindo os dinossauros, deixaram de existir.

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