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CÂNCER EM CRIANÇAS

O que é câncer?

Grupo de doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo.

O câncer é comum em

crianças?

Nos EUA há cerca de 10 casos novos para cada 100.000 habitantes, sendo uma importante causa de mortalidade entre crianças e adolescentes

Quais são as neoplasias mais

freqüentes?

Em geral as que afetam o sistema hematopoiético e os tecidos de sustentação.

São predominantemente embrionárias, sendo constituídas de células indiferenciadas Geralmente respondem melhor aos métodos terapêuticos atuais.

Quais são as neoplasias mais

freqüentes?leucemias,

tumores do sistema nervoso central,

linfomas,

neuroblastoma,

tumor de Wilms,

retinoblastoma,

tumores germinativos,

sarcomas...

Como é feito o tratamento?

O tratamento do câncer começa com o diagnóstico correto.

Pela sua complexidade, ele deve ser efetuado em centro especializado,

Principais modalidades terapêuticas:

Quimioterapia/ transplante de medula óssea,

cirurgia e

radioterapia

Como é feito o tratamento?O trabalho em equipe é fundamental:

oncologistas pediatras,

cirurgiões pediatras,

radioterapeutas,

patologistas,

radiologistas,

Como é feito o tratamento?O trabalho em equipe é fundamental:

enfermeiros,

psicólogos,

nutricionistas,

farmacêuticos,

assistentes sociais,

fisioterapeutas...

Como é feito o tratamento?A cura não deve se basear somente na recuperação biológica, mas também no bem-estar e na qualidade de vida do paciente.

Não deve faltar, desde o inícío, o apoio psicossocial.

Procedimentos Comuns

Mielograma,

Punção lombar,

Cateter Venoso Central,

Transfusões.

Como prevenir?

A prevenção primária é um desafio para o futuro;

A ênfase atual deve ser dada ao diagnóstico precoce (prevenção secundária):

É fundamental estar atento aos sinais e sintomas mais comuns.

.

Como prevenir?

Em nosso meio, muitos pacientes ainda são encaminhados aos centros de tratamento com doenças em estágio avançado, em função de: Desinformação dos pais,

Medo do diagnóstico de câncer (podendo levar à negação dos sintomas),

Desinformação dos médicos

Características de determinado tipo de tumor.

Leucemias

invasão da medula óssea por células (de linhagem hematopoiética) anormais:

Leucemias – Quadro Clínico

febre,

suscetibilidade a infecções ,

palidez,

sangramentos,

dor óssea,

dor abdominal.

Tumores do sistema nervoso central

cefaléia,

vômitos,

alterações motoras,

alterações cognitivas,

paralisias.

Linfomas

Tumores do sistema linfo-hematopoiético.

massa abdominal;

massa (tumor), que pode ser visível e causar dor local

Outros tumores sólidos:

Neuroblastoma;

Tumor de Wilms;

tumores germinativos;

Rabdomiossarcoma

tumor muscular que pode atingir crianças e adolescentes. Acomete várias regiões, desde órbita, na região próxima aos olhos, braços, pernas, tórax a abdome

Voltando ao tratamento

Como, quando, e por quem são fornecidas

as informações sobre a doença e o

tratamento interfere no que a criança sente e

pensa a este respeito.

Sempre evitar

a mãe ou outro cuidador também devem ser

orientados a este respeito:

“Se você não ficar bonzinho você vai tomar uma

injeção” ou “vai ficar de castigo (ou apanhar!!)

depois”.

”Não vai doer nada”, se este não for o caso.

“Criança bonita não chora” e outras frases no

mesmo estilo.

Sempre evitar

Demonstrar ansiedade – se a mãe

estiver muito ansiosa orienta-la e, se

necessário pedir que ela deixe a

criança sozinha, sempre avaliando os

riscos e os benefícios desta atitude.

Sempre levar em consideração:

Desenvolvimento da criança;

Existência de apego seguro;

Nível de coesão e facilidade de comunicação

entre os membros da família da criança;

Capacidade para lida com situações de

estresse;

Ambiente sócio-cultural de origem da criança.

Condições que podem

favorecer o tratamento:

Pessoas importantes:

Quem é a pessoa que fica a maior parte do tempo

com a criança e qual sua relação efetiva com esta?

Com quem a criança tem um bom vínculo?

Quais são as pessoas ou personagens importantes

para a criança, que podem servir de modelos para

comportamentos que se deseja instalar?

Condições que podem favorecer

o tratamento:

Motivações:

De que coisas a criança gosta?

Qual o seu lazer preferido?

O que ela gosta de fazer?

O que ela não gosta de fazer?

Condições que podem favorecer

o tratamento:Autocontrole:

A Criança demonstra ter algum autocontrole?

Em que situações?

Ela é capaz de esperar a sua vez para obter

algo que deseja?

Ela é capaz de esperar a hora certa para obter

algo que deseja?

Ela é faz coisas que não são tão agradáveis

agora para poder ganhar algo melhor depois?

Para reduzir o medo e reações

consideradas inadequadas

Sempre: Explicar os procedimentos e encorajar a criança.

Sempre que possível, explicar à criança com antecedência o procedimento ao qual ela será submetida e, usando bonecos e outros brinquedos, estimular a criança a exercer o papel do profissional da saúde.

Para reduzir o medo e reações

consideradas inadequadas Esta técnica, que inclui distração, pode ser muito útil tanto para a criança como para a mãe (ou outro familiar):

Um balão de gás é enchido pela criança, durante o procedimento, enquanto a mãe é orientada a contar, em voz alta, o número de expirações da criança que aumentam o volume do balão

Para reduzir o medo e reações

consideradas inadequadas

Técnica “Diga, mostre e faça” :

1. Pedir à criança que preste atenção nele;

2. Dizer: “agora vou pegar isto (mostrar o

instrumental que será utilizado)”.

3. Mostrar: “vou usa-lo assim (mostrar em

um modelo ou em uma boneca)”.

4. Fazer: “Agora vou fazer isto em você/no

seu braço...”.

Para reduzir o medo e reações

consideradas inadequadas

Outras técnicas que podem ser úteis :

Modelagem (filmes, apresentação

seqüencial de slides),

relaxamento,

hipnose,

técnicas expressivas e psicodramáticas.

Outras consideraçõesTanto a doença como os inúmeros proce-dimentos invasivos tendem a aumentar a dependência da criança em relação a seus familiares e à equipe de saúde, fazendo-a perceber-se como impotente.

Esta impotência pode ter efeitos negativos sobre o desenvolvimento, mesmo depois do internamento ou término do tratamento.

Se possível, permitir que ela tenha algum controle sobre o ambiente.

Situações em que o acompanhamento

por um psicólogo é importante

Sempre que as reações emocionais da

criança:

Dificultem a cooperação com o tratamento;

Dificultem a expressão dos seus

sentimentos sobre sua condição de estar

doente e em tratamento;

evidenciem depressão, angústia ou outros

quadros de desadaptação.

Situações em que o acompanhamento

por um psicólogo é importante

Aumentem o medo e a resistência da

criança a condições típicas de tratamento

(como internamentos), podendo levar a

maior percepção da dor ou sentimentos de

degradação corporal;

interfiram nas brincadeiras e atividades

sociais típicas da infância e indispensáveis

para o seu desenvolvimento normal

Relembrando:

A cura não deve se basear somente na recuperação biológica, mas também no bem-estar e na qualidade de vida do paciente.

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