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COMPLEXIDADEDA SEGURANÇA NA CADEIA PRODUTIVAGUIA COMPLETO PARA INDÚSTRIA, LOGÍSTICA E AGRONEGÓCIO
ÍNDICEIntrodução
Plantas Industriais Central de Monitoramento Controle de Acesso Indústria 4.0
Logística Armazenamento Transporte de carga CFTV a Bordo
Agronegócio Grandes Extensões de Área Animais e Sementes Segurança e Segregação da Informação
Membros significativos da economia nacional, os setores de Indústria e
Agronegócio representam, juntos, 27% do PIB (Produto Interno Bruto) do país.
Parte essencial da cadeia produtiva, a Logística atua em conjunto com ambos os
setores no escoamento e distribuição da produção.
Localizados quase sempre fora dos centros urbanos, tanto a indústria quanto o
agronegócio se veem diante de ameaças diferenciadas. Bichos peçonhentos, acidentes
com ação natural (como incêndios causados por raios), dificuldade com a infraestrutura…
Com dimensões significativas e desafios próprios, os setores enfrentam situações
complexas e delicadas, que exigem conhecimento técnico e planejamento estratégico
para garantir a segurança em todas as etapas.
Para ajudar o gestor nessa tarefa, a G4S, líder mundial em segurança, preparou esse guia
reunindo alguns dos principais desafios e abordagens possíveis para esses setores.
Aproveite a leitura e entre em contato com nossos especialistas em caso de dúvidas,
sugestões ou informações!
INTRODUÇÃO
Plantas industriais exigem instalações de grande
porte, costumeiramente fora do ambiente urbano.
Essas características geram necessidades e
dificuldades próprias de segurança e monitoramento.
A vigilância de grandes áreas, como galpões
e fábricas, por exemplo, exige estratégia e
planejamento para otimizar o uso de câmeras e
alarmes, garantindo que as fragilidades e pontos
chaves da produção estarão protegidos.
PLANTAS INDUSTRIAISMONITORAMENTO, VIGILÂNCIA E POSSIBILIDADES DA SEGURANÇA
Ambientes de fábricas podem gerar resíduos no ar, como poeira, ferro, madeira e químicos. Por isso, é imprescindível escolher câmeras com características adequadas para esse tipo de exposição. Guiar-se pelos códigos IP (de proteção contra água e partículas) e IK (sobre resistência a impactos) é uma boa opção nesses casos. Clique aqui e confira no nosso blog um pouco mais sobre como eles funcionam.
CENTRAL DE MONITORAMENTO
Cada central de monitoramento deve ser planejada de
acordo com as características de cada local, levando
em consideração os equipamentos adequados para a
situação. Unir câmeras de longo alcance a um sistema
de alarmes bem distribuído, por exemplo, ajuda a
cobrir a maior parte dos riscos em ambientes fabris.
Na maioria dos casos, é indicado instalar a central
de monitoramento à distância, evitando assim a
necessidade de ocupar espaços dentro da área sob
monitoramento. Isso agiliza o tempo de resposta em
caso de ocorrências e permite que inclusive elas sejam
identificadas mesmo antes que os profissionais em
campo se dêem conta de que há um problema.
Monitoramentos com câmeras que permitam uma visão
estratégica de quem entra e sai dessas áreas são úteis
para detectar problemas e encontrar soluções. Câmeras
com reconhecimento de imagem podem ajudar a central
a identificar a invasão do local, seja por pessoas ou
animais silvestres presentes no entorno da fábrica.
CONTROLE DE ACESSO
Manter a segurança envolve também o controle do
fluxo de pessoas em determinados pontos. Tanto
o acesso à fábrica quanto a pontos específicos da
planta (como áreas de tesouraria, escritórios com
equipamentos de informática ou depósitos de produtos
químicos que possam ser alvo de roubos) devem ser
controlados e monitorados.
A instalação de bloqueios na entrada dessas alas,
exigindo a utilização de crachás autorizados é
uma solução para esses casos. A presença física de
vigilantes também pode ser necessária, variando de
acordo com o risco de ocorrência e o valor das perdas.
Para aumentar o nível de segurança, os sistemas de
monitoramento, de TA (Tecnologia da Automação) e de TI
devem trabalhar em conjunto. As áreas devem agir com
sinergia para evitar brechas e construir, desde o início do
planejamento, um sistema integrado e constantemente
em processo de melhora. Com isso, diminui-se a chance
de ocorrências e minimizam-se os riscos.
INDÚSTRIA 4.0
Com cada vez mais processos automatizados, a
Indústria inaugura uma nova era que, por sua vez,
gera novos desafios. Nesse contexto, a segurança
da informação passa para o topo das prioridades:
proteger os dados e sistemas da empresa é
indispensável para garantir a produção.
Se antes as informações ficavam fisicamente
protegidas na planta, hoje, com a interligação entre os
setores e o uso de redes e armazenamento em nuvem,
abrem-se brechas para invasão de hackers para o
roubo de dados. Assim, é preciso dispor de um setor de
TI (Tecnologia da Informação) forte e bem estruturado,
capaz tanto de prever e impedir as invasões quanto de
realizar o contingenciamento caso elas ocorram. Riscos
de espionagem industrial, roubo de informações sobre
funcionários e sabotagem da produção são algumas
das consequências de possíveis ataques à rede.
Aplicável e necessária em diferentes cadeias de
produção, a logística envolve desafios particulares.
Desde a resistência a vibrações até o planejamento
estratégico de rotas, a segurança da logística também
exige do gestor uma importante força de segurança
da informação. Seja por terra, trilhos ou água, o
transporte seguro exige uma série de cuidados.
LOGÍSTICAARMAZENAMENTO, DISTRIBUIÇÃO E TRANSPORTE SEGURO
Sistemas completos de automação podem ser úteis para
espaços que necessitem de controle sobre a temperatura
e a iluminação, como os que armazenam alimentos
ou produtos químicos. Envolver a TA no processo de
planejamento e implantação ajuda a tornar o ambiente
mais seguro e menos propenso a falhas humanas.
ARMAZENAMENTO
A segurança logística começa já no galpão. O armazenamento adequado do material, seja produto ou matéria-prima, exige conhecimento aprofundado sobre ele. É preciso considerar as variáveis: o material armazenado corre risco de roubo? É necessário que os operadores realizem vistorias constantes? Trata-se de algo perecível, que exige condições específicas de temperatura ou iluminação? Essas e outras informações devem ser verificadas para que a empresa de segurança responsável possa elaborar um plano de ação completo.
O uso de um CFTV (Circuito Fechado de Televisão) pode servir tanto para verificar e evitar ocorrências quanto na manutenção da qualidade. Com as imagens, é possível checar se os funcionários estão utilizando corretamente os EPI (Equipamentos de Proteção Individual) e se estão seguindo os processos estabelecidos, por exemplo. Outra possibilidade é a verificação dos usos dos equipamentos no local - verificando o correto manuseamento de máquinas e veículos.
Para realizar a operação do transporte corretamente, é preciso ter total ciência do meio. No transporte sob trilhos, por exemplo, é importante ter as informações de distância e velocidade média do trem, para organizar um check list de verificações e horários ao longo do trajeto: sabendo que o trem deveria passar no ponto marcado às 14h, em caso de atrasos, a equipe pode enviar chamados de ajuda ou acionar as câmeras internas para verificar.
TRANSPORTE DE CARGA
Seja por trilhos e terra ou por mar e rios, transportar
a carga é uma operação logística complexa e que
deve ser planejada com antecedência, considerando
possíveis modificações e preparando-se com planos
de contingência. A segurança pode estar envolvida
tanto nos momentos de carga e descarga dos veículos
quanto durante a operação.
A presença dos vigilantes durante a carga e descarga
ajuda a inibir ações de roubo e furto. Associado a isso,
os sistemas de captura e reconhecimento de imagem
com câmeras inteligentes e o planejamento por trás
das ações são ferramentas que agregam ainda mais
segurança ao processo.
É importante encontrar equipamentos resistentes às
necessidades de cada meio. Barcas e trens com muita
vibração exigem equipamentos que resistam à essas
condições. Caso as câmeras e sistemas estejam expostos
a condições climáticas, também é importante verificar a
resistência à água e calor. Novamente, os códigos IP e IK
podem ajudar.
CFTV A BORDO
Em alguns casos, é interessante que a empresa
conte com um sistema de CFTV instalado no veículo,
acompanhando o trajeto. Isso é válido, por exemplo,
para embarcações que passam muito tempo afastadas
da costa e com pouca comunicação. O sistema de
monitoramento pode tanto registrar ocorrências como
assegurar que as boas práticas estão sendo mantidas
durante o trajeto.
Além da instalação de câmeras, um CFTV desse
tipo exige também a utilização de um HD para o
armazenamento das imagens. A capacidade dele
deve ser compatível com a qualidade e quantidade
das imagens e também com o período de tempo
entre um back up e outro (nos retornos ao ponto de
partida). Essas informações devem ser consideradas e
calculadas pela equipe técnica, antes da implantação.
Um dos setores que mais cresce no Brasil, a segurança
para o agronegócio foge um pouco do convencional
da segurança privada. Os riscos são diferenciados e,
por isso, exigem projetos personalizados a cada caso.
Com investimentos em tecnologia e conhecimento
especializado, é possível estabelecer parâmetros e
propor soluções com criatividade e eficiência. Contar
com um gerador 24 horas pode ser uma boa solução
para garantir o funcionamento dos sistemas, mesmo
fora dos centros urbanos.
AGRONEGÓCIOSEGURANÇA E TECNOLOGIA NO CAMPO
O uso de drones se torna cada vez mais comum nessa
área: com um equipamento como este em mãos, a equipe
de segurança pode realizar o monitoramento aéreo de
toda a extensão da planta, sem necessidade de colocar
em risco os profissionais. As imagens do drone podem
identificar invasões, acidentes e até mesmo incêndios.
Clique aqui e saiba mais no blog!
GRANDES EXTENSÕES DE ÁREA
Localizados em locais com grande extensão de terra,
as plantas de agronegócio atraem riscos de invasão e
depredação de patrimônio. Verificar todo o perímetro
com equipes em solo pode ser um desafio. Por isso, é
interessante contar com equipamentos auxiliares que
possam facilitar essa operação.
Motocicletas específicas para o tipo de terreno
podem ser úteis para que o profissional de segurança
presente no local possa verificar toda a extensão em
rondas programadas, checando se existem pontos
vulneráveis exigindo manutenção, por exemplo. Outro
equipamento possível para o profissional dessa área é
o binóculo, que permite uma verificação imediata sem
o deslocamento do profissional.
O uso de agrotóxicos para proteger a safra do ataque
de pragas pode gerar novos riscos: os ativos químicos
podem ser alvos de roubos, assim como as aeronaves e
combustíveis utilizados por ela. Por isso, a operação de
segurança deve ser planejada sempre levando em conta
todos os aspectos da produção, para criar uma solução
integrada e completa.
ANIMAIS E SEMENTES
O conhecimento por trás das criações - como o uso
de sementes geneticamente modificadas ou a criação
de espécies raras de animais - é um dos bens mais
preciosos deste setor. Por isso, proteger o patrimônio,
nesse cenário, passa a ser garantir a segurança dos
animais, sementes e áreas de plantio.
Em alguns casos, pode ser necessário que os
profissionais portem espingardas com dardos
tranquilizantes para neutralizar ameaças de
predadores naturais (como lobos ou cachorros-do-
mato), previamente autorizadas pela Polícia Federal.
Soluções para afastar pássaros também podem ser
consideradas, de acordo com as possíveis ameaças.
Essas ações devem ser estudadas e propostas em
conjunto com botânicos, veterinários e profissionais
de biotecnologia.
Manter as informações e os ativos seguros é ainda
mais importante no agronegócio: a falta de um produto
químico ou a ausência de uma máquina agrícola
podem atrasar o plantio e afetar a produtividade de
toda a planta, que trabalha muitas vezes em períodos
específicos para safra e entressafra.
SEGURANÇA E SEGREGAÇÃO DA INFORMAÇÃO
Garantir que as informações sobre o negócio estão
seguras também é uma preocupação para esse setor,
cada vez mais integrado digitalmente. É preciso
criptografar informações e restringir o acesso de
funcionários a elas, limitando-se ao número básico
de pessoas que precisam estar cientes para que a
operação siga seu curso.
Informações como datas de entrega ou chegada de
materiais químicos (como fertilizantes e aditivos),
que possam ser alvos de roubos, devem permanecer
sigilosas. Da mesma forma, a localização de bombas
próprias de gasolina para abastecer aeronaves não
deve ser de conhecimento comum. Máquinas agrícolas
e veículos utilizados na planta também devem
permanecer sob vigilância, para evitar ocorrências.
Acesse o Blog da G4S e fique por dentro das
tendências em segurança e facilities.
SIGA A G4S NO
www.g4s.com.brSAIBA MAIS SOBRE NÓS
blog.g4s.com.br
Consultoria:Fábio Milani, Gerente de Operações de Segurança da G4S Brasil
Leonardo Filho, Gerente de Implantação e Integração da G4S Brasil
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