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Complexo Mdico-Penal do Paran - CMP
Regimento Interno (para abrir arquivos .pdf necessrio ter instalado Acrobat Reader)
O Complexo Mdico-Penal do Paran - CMP um estabelecimento penal de regime fechado, destinado aos presos do sexo masculino e feminino, provisrios, condenados por medida de segurana e/ou que necessitam de tratamento psiquitrico e ambulatorial. O antigo Manicmio Judicirio foi inaugurado em 31 de janeiro de 1969, mudando sua designao para Complexo Mdico-Penal do Paran em 21 de dezembro de 1993, com capacidade para 350 presos.
Avenida Ivone Pimentel s/n- Canguiri Pinhais - Pr Caixa postal 121 CEP 83320-000 Fone: (41) 3661-3000 - Fax: (41) 3661-3014E-mail: cmp@depen.pr.gov.br
Diretor: Roberto da Cunha SaraivaDiretor Clnico: Rosely Bastos ManfrediniDiretor Administrativo: Gilmar Afonso Kaminski
Histria e Competncias
Desde a criao da primeira unidade penal no Estado do Paran, havia a necessidade de uma unidade especfica para tratar de doentes mentais condenados. Com a inaugurao do Hospital Psiquitrico Adauto Botelho, no bairro do Canguiri, o sistema penitencirio passou a utilizar um pavilho daquele hospital para tal finalidade
Alguns arquitetos foram encarregados de visitar outros manicmios judicirios do Pas para apresentar um projeto de um manicmio modelo.
Em 31 de janeiro de 1969, no Governo Dr. Paulo Cruz Pimentel, foram inauguradas as obras do ento Manicmio Judicirio do Estado, obra essa que j se arrastava de forma lenta por mais de cinco anos, sendo considerada pelos padres da poca um dos manicmios mais modernos do Pas. Fato interessante que a obra, sendo inaugurada durante o regime militar, tem sua planta apresentando o formato de uma metralhadora.
Nascia ali a 4 unidade penal do Sistema Penitencirio, localizada no Municpio de Pinhais PR, bairro Canguiri, com uma rea total de 5.970 metros quadrados, tendo capacidade de internamento para 167 homens e 44 mulheres. Possua celas comuns, enfermarias comuns, intercorrente e de isolamento, anfiteatro, salas de trabalho para homens e mulheres, ptio para homens, mulheres e visitas, cozinha, lavanderia e corpo da guarda, dispondo ainda de uma reserva de gua de 40.000 litros.
Atravs da Resoluo 088/85, o Secretrio de Estado da Justia, Dr. Horcio Raccanello Filho, visando humanizao do Sistema Penitencirio, resolve criar a Diviso de Sade, que compreenderia os servios Mdico, Odontolgico, Psicolgico, de Servio Social, Fisioterpicos, de Enfermagem, Farmacutico e de Terapia Ocupacional.
A criao dessa Diviso de Sade seria o incio do futuro Hospital Penitencirio, necessrio ao atendimento crescente das demais Unidades Penais. Em 1986, atravs da Resoluo 062/86, o Secretrio de Estado da Justia cria a Unidade de Pronto Atendimento de Sade, vinculada oramentariamente ao Manicmio Judicirio, atribuido ao Dr. Jurandir Marcondes Ribas Filho a funo de Coordenador-Geral do Sistema de Sade do Sistema Penitencirio e de Diretor da Unidade de Pronto-Atendimento de Sade.
Em 15 de julho de 1987, atravs da Resoluo 197/87, o Secretrio, Dr. Antonio Acir Breda, cria no mbito de atuao da Coordenao do Sistema Penitencirio o Hospital Penitencirio, que seria administrado por um diretor e teria unidades de atendimento mdico para prestao de servios nas reas de clnica mdica e cirrgica, ortopedia e traumatologia, fisioterapia, anestesiologia, enfermagem, farmcia e odontologia.
Enquanto no dispusesse de autonomia prpria, o Hospital utilizaria a estrutura e os recursos do Manicmio Judicirio. Nessa oportunidade foi inaugurada uma construo defronte ao Manicmio Judicirio, dentro da mesma rea, porm de propores modestas.
Finalmente, em 22 de dezembro de 1993 o Governador Roberto Requio e o Secretrio de Estado da Justia e Cidadania, Jos Tavares, inauguram o Complexo Mdico-Penal, deixando-se para trs as denominaes Manicmio Judicirio e Hospital Penitencirio .
Tratava-se da ampliao do Hospital Penitencirio para uma rea construda de 1.500 m, com capacidade para 40 leitos, dos quais 10 destinados ao tratamento de doenas infecto-contagiosas e especialmente de portadores do vrus da Aids, ficando o valor total da obra, poca, em US$ 1,2 milho.Com essa inaugurao, diminuiria consideravelmente a incidncia de escoltas geralmente empregadas para acompanhar doentes delinqentes em hospitais fora do Sistema.
Atualmente, a Unidade se caracteriza como um estabelecimento penal de regime fechado e de segurana mxima, destinado a pessoas que precisam ser submetidas a tratamento psiquitrico e ambulatorial, em decorrncia de deciso judicial, de medida de segurana imposta ou de prescrio mdica. Sua capacidade instalada atual para 638 presos, atingindo uma mdia populacional carcerria de 440 presos.
Competncias Tratamento mdico-psiquitrico aos presos provisrios e condenados do sexo masculino e feminino, sujeitos a medida de segurana e de tratamento por determinao judicial;
Coordenao da assistncia sade dos presos, de carter preventivo e curativo, compreendendo os atendimentos mdico, farmacutico, odontolgico, fisioterpico e de enfermagem, inerentes aos estabelecimentos penais;
Segurana e custdia dos presos por medida judicial;
Formulao e implementao de polticas de sade para os estabelecimentos penais do Sistema Penitencirio do Paran;
Internamento dos presos de todos os estabelecimentos penais para tratamento hospitalar;
Promoo da reintegrao social dos presos e o zelo pelo seu bem-estar, atravs da profissionalizao, educao, prestao de assistncia jurdica, psicolgica, social, mdica, odontolgica, religiosa e material.
Estrutura Fsica rea total do terreno:48.000 m2
rea total construda: 8.406 m2
rea total do manicmio: 6.000 m2
rea do hospital: 1.970 m2
Feminino - 45
01 galeria
11 cubculos de segurana mxima
02 enfermarias
02 refeitrios
01 sala de aula
07 ptios
01 lavanderia
01 biblioteca
02 cozinhas
Masculino - 593
06 galerias
104 cubculos coletivos
07 cubculos de segurana mxima
29 enfermarias
Diretores AdministrativosPerodo
Dr. Paulo de Tarso Mont Serrat1969 a 1971
Dr. Mrio Eduardo de Camargo1971 a 1984
Dr. Carlos Abel Fiorucci1984 a 1986
Dr. Antonio Vilmar Goulart1986 a 1987
Dr. Antonio Cesar Cioffi de Moura1987 a 1988
Dr. Renato Seely Rocco1988 a 1988
Dr. Francisco Octvio da Silveira Faraj1988 a 1989
Dr. Benjamin Manoel Zanatta1989 a 1993
Dra. Marilis de Castro Muller1993 a 1994
Dr. Joo Perci Schiavon1994 a 1995
Dr. Nilton Mariano de Souza1995 a 1996
Dr. Osmar dos Santos Tavares1996 a 1998
Dr. Isolda Borba Valiente Otero1998 a 2000
Dr. Flvio Lopes Buchmann2000 a 02/04/02
Dr. Estevo Junckes Netto03/04/02 a 31/03/2004
Isolda Borba Valiente Otero 01/04/04 a 20/10/04
Gilmar Afonso Kaminski21/10/04
Diretores Gerais Perodo
Dr. Carlos Abel Fiorucci1985 a 1986
Dr. Jurandir Marcondes Ribas Filho1986 a 1993
Dr. Jorge Ramillo Salles1993 a 1993
Dra. Marilis de Castro Muller1991 a 1995
Dr. Jos Faria Ratton1995 a 1996
Dr. Nilton Mariano de Souza1996 a 1996
Dr. Carlos Alberto Peixoto Baptista1996 a 1999
Dr. Kenedi Alves da Silva1999 a 2001
Dr. Ubiratan Ulisses Tamandar Barcellos2001 a 12/2002
Dr.Davi Pontarolo02/01/03 a 30/09/04
Dra. Cinthia Maria Mattar Bernardelli Dias30/09/04 a 20/08/2010
Dr. Davi Pontarolo20/08/2010 a 02/01/2011
Roberto da Cunha Saraiva 31/01/2011 a
Quadro Funcional
Assistentes Sociais
Agentes Penitencirios Femininos
Agentes Penitencirios Masculinos
Assistentes de Processamento de Dados
Assistentes Administrativos
Auxiliares Administrativos
Auxiliares de Enfermagem
Auxiliares Farmcia
Auxiliares de Laboratrio
Auxiliares de Servios Gerais
Enfermeiros
Farmacuticos Bioqumicos Fisioterapeutas
Mdicos
Mdicos Psiquiatras
Motoristas
Oficiais de Manuteno
Odontlogos
Psiclogos
Tcnicos em Programas Educacionais
Tcnicos em Recursos Humanos
Tcnicos Administrativos
Telefonistas
Terapeutas Ocupacionais
Assistncia Prestada aos Presos do Complexo Mdico-Penal do Paran Assistncia Mdica
Assistncia Odontolgica
Assistncia Psicolgica
Assistncia Social
Assistncia Jurdica
Assistncia Pedaggica
Assistncia Mdica
realizada por uma equipe de mdicos que cumprem regime de escala de planto. Atendem aos presos do CMP (Unidade Psiquitrica e Hospital Penitencirio), bem como aqueles oriundos de todas as Unidades Penais do Estado, portadores de problemas de sade que no podem ser envolvidos em nvel local por falta de infra-estrutura fsica e de recursos humanos.
Assistncia Odontolgica
realizada por dentistas que prestam atendimento aos presos do Sistema Penitencirio. Os atendimentos abrangem: Anestesia, Extraes, Prteses, Raios-X e Tratamentos
Assistncia Psicolgica
As atividades de Assistncia Psicolgica e Psiquitrica prestadas aos internos do CMP so desempenhadas por profissionais da rea, destacando-se: acompanhamento e orientao; aplicao e avaliao de testes; elaborao de laudos e pareceres; contatos com familiares.
Assistncia Social
O Servio Social, atravs de abordagem individual e grupal, busca compreender a situao scio-familiar do preso, com vistas sua reinsero social, seja no ncleo familiar ou comunitrio. A tnica do trabalho social no CMP compreende a atividade com os presos portadores de transtornos mentais, para os quais implica viabilizar condies mnimas famlia, atravs do resgate da documentao civil, encaminhamento da curatela e de benefcios sociais, em cumprimento Lei Orgnica da Assistncia Social. Por deliberao da Vara de Execues Penais (Portaria 002/2001), realiza sindicncia scio-familiar, o que contribui para instruir e agilizar o processo de Levantamento de Medida de Segurana.
Assistncia Jurdica
O setor Jurdico desempenha a relevante funo de adjuvante Vara de Execues Penais, tanto no cumprimento das penas quanto das Medidas de Segurana, sendo esta ltima a de maior ocorrncia, por se tratar de unidade com caractersticas de hospital de custdia e tratamento psiquitrico. Dentre os muitos procedimentos realizados por esse setor, destacam-se: interposio de recursos, defesas junto ao Conselho Disciplinar, juntadas de documentos, pedidos de Levantamento de Medida de Segurana, pedidos de Livramento Condicional, pedidos para progresso de regime, remies de pena, converses de pena em Medida de Segurana e vrios outros que se faam necessrios em prol da celeridade no processo de execuo das penas.
Assistncia Pedaggica
A Coordenao da Educao Formal, em parceria com o CEEBJA - Centro Estadual de Educao Bsica de Jovens e Adultos - Mrio Faraco, propicia: ensino fundamental e ensino mdio aos alunos; assessoramento oferta de estudos e exames supletivos para funcionrios e policiais militares lotados no CMP; coordenao de cursos profissionalizantes/teraputicos, em parceria com a Diviso de Educao - DIED/DEPEN; organizao de eventos e atividades culturais, recreativas e esportivas; participao nas reas tcnica e administrativa da Unidade, como membro da Comisso Tcnica de Classificao e em projetos multiprofissionais; atendimento s demandas especficas dos presos, inseridos ou no no processo de educao formal.
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