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Estudos dos parametros farmacognosticos.
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Medicamento Fitoterápico: É obtido com emprego exclusivo de matéria-prima ativa vegetal cuja segurança e eficácia seja baseada em evidências clínicas e que sejam caracterizados pela constância de sua qualidade.
Produto Tradicional Fitoterápico: É obtido com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais cuja segurança e efetividade seja baseada em dados de uso seguro e efetivo publicados na literatura técnico-científica e que seja concebido para ser utilizado sem a vigilância de um médico para fins de diagnóstico, de prescrição ou de monitorização.
Derivado Vegetal: produto da extração da planta medicinal fresca ou da droga vegetal, que contenha as substâncias responsáveis pela ação terapêutica, podendo ocorrer na forma de extrato, óleo fixo e volátil, cera, exsudato e outros.
Droga Vegetal: planta medicinal, ou suas partes, que contenham as substâncias responsáveis pela ação terapêutica, após processos de coleta/colheita, estabilização, quando aplicável, e secagem, podendo estar na forma íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada.
Fitocomplexo: conjunto de todas as substâncias, originadas do metabolismo primário ou secundário, responsáveis, em conjunto, pelos efeitos biológicos de uma planta medicinal ou de seus derivados.
Fitoterápico: produto obtido de matéria-prima ativa vegetal, exceto substâncias isoladas, com finalidade profilática, curativa ou paliativa, incluindo medicamento fitoterápico e produto tradicional fitoterápico, podendo ser simples, quando o ativo é proveniente de uma única espécie vegetal medicinal, ou composto, quando o ativo é proveniente de mais de uma espécie vegetal.
Insumo Farmacêutico Ativo Vegetal (IFAV): matéria-prima ativa vegetal, ou seja, droga ou derivado vegetal, utilizada no processo de fabricação de um fitoterápico.
Coleta: Primeira etapa da identificação fitoquímica, onde são realizadas a identificação botânica, seleção do material coletado e registro do local, data e hora da coleta.
Estabilização: Consiste na desnaturação proteica das enzimas celulares, através da destruição das estruturas quaternária e terciária, seja pela ação de agentes desidratantes, tais como etanol, ou por ação do calor.
Secagem: Retirada de água, impedindo reações de hidrólise e de crescimento microbiano.
Moagem: Reduzir, mecanicamente, o material vegetal a fragmentos de pequenas dimensões, preparando-o, assim, para a extração.
Extração: Retirar, de forma mais seletiva e completa possível, as substâncias ou fração ativa contida na droga vegetal, utilizando um líquido ou mistura de líquidos tecnologicamente apropriados e toxicologicamente seguros.
Fatores que Interferem na Extração: Solvente, pH, Tempo de Extração, Temperatura.
Infusão: Extração que se dá pela permanência, durante certo tempo, do material vegetal em água fervente, num recipiente tapado.
Turbolização: Extração que ocorre concomitantemente com a redução do tamanho da partícula, resultado da aplicação de elevadas forças de cisalhamento.
Decocção: Consiste em manter o material vegetal em contato, durante certo tempo, com um solvente em ebulição.
Extração sob Refluxo: Consiste em submeter o material vegetal à extração com um solvente em ebulição, em um aparelho dotado de um recipiente, onde será colocado o material e o solvente, acoplado de um condensador, de forma que o solvente evaporado durante o processo seja recuperado e retorne ao conjunto.
Maceração: Operação na qual a extração da matéria prima vegetal é realizada em recipiente fechado, em temperatura ambiente, durante um período prolongado, sob agitação ocasional e sem renovação do líquido extrator.
Digestão: Consiste na maceração realizada em sistema aquecido a 40 – 60 °C.
Remaceração: Quando a operação é repetida utilizando o mesmo material vegetal, renovando-se apenas o líquido extrator.
Enfloração: Método empregado para extrair óleo essencial de pétalas de flores, onde as pétalas são depositadas, à temperatura ambiente, sobre uma camada de gordura, durante certo período de tempo.
Prensagem: Método empregado para a extração dos óleos voláteis de frutos cítricos, onde os pericarpos desses frutos são prensados e a camada que contém o óleo volátil é, então, separada.
Percolação: Processo de extração onde a droga vegetal moída é colocada em um recipiente cônico ou cilíndrico, de vidro ou de metal, através do qual é feito passar o líquido extrator.
Rotas do Metabolismo Secundário das Plantas: Rota Chiquimato, Rota Acetato-Malonato, Rota Mevalonato e Rota Mista (Chiquimato e Acetato)
Precursores das Rotas: Ácido Chiquímico (Rota Chiquimato); Acetil CoA (Rota Acetato-Malonato); Ácido Mevalônico (Rota Mevalonato); Ácido Chiquímico e Acetil CoA (Rota Mista).
Classes de Substâncias Formadas:Rota Chiquimato: Alcaloides Indólicos, Alcaloides Quinólicos, Protoalcaloides, Alcaloides Isoquinolínicos, Alcaloides Benzilisoquinolínicos, Lignanas, Ligninas, Cumarinas e Taninos Hidrolisáveis.
Rota Acetato-Malonato: Ácidos Graxos e Acetogeninas.
Rota Mevalonato: Terpenoides e Esteroides.
Rota Mista: Antraquinonas, Flavonoides e Taninos Condensados.
Alcaloide: É um composto orgânico cíclico contendo um nitrogênio em um estado de oxidação negativo, que é de distribuição limitada entre os seres vivos.
Lignanas: São compostos resultantes do acoplamento oxidativo de duas unidades de ácido cinâmico, sendo, por isso, também considerados com dímeros de fenilpropanoides.
Lignina: É um polímero de fenilpropanos, altamente ramificado.
Terpenos:Unidade Básica de Formação: Isopreno AtivoMonoterpenos: 10 carbonosSesquiterpenos: 15 carbonosDiterpenos: 20 carbonosEsteroides: 27 carbonosTriterpenos: 30 carbonos
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