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Leonardo e equipe
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CONSTRUÇÃO RURAL
ELETRIFICAÇÃO RURAL
AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS RURAIS
Terracap
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AULA 0
3
INTRODUÇÃO........................................................................... 04
1. Apresentação....................................................................... 05
2. O que vamos estudar neste curso?........................................ 06
3. Introdução a construção rural.............................................. 36
6. Questões comentadas......................................................... 31
7. Lista de questões................................................................ 55
8. Gabarito.............................................................................. 87
9. Bibiografia.......................................................................... 88
SUMÁRIO pg.
4
Olá, meus amigos e amigas!
Estamos inaugurando este novo espaço para concursos e é muito bom
tê-los aqui. Nossas aulas visam preencher uma lacuna no mundo dos
concursos com relação as áreas agrícolas, onde faltam materiais de qualidade
para que possamos estudar os temas pedidos nos editais, nosso objetivo e
preencher esta lacuna e preparando os alunos a disputar uma vaga, e estar
entre os classificados. Assim, teremos aulas voltadas para os principais
concursos nacionais como: FISCAL AGROPECUÁRIO - (MAPA)
(Agronomia, veterinária, zootecnia), PERÍTO DA POLÍCIA FEDERAL
(Agronomia, engenharia florestal, engenharia elétrica, etc), POLÍCIA
CIENTÍFICA, INCRA E MUITOS OUTROS. Estaremos elaborando aulas de
acordo com os editais, com muitos exercícios, para que possamos gabaritar
estas provas. Queremos abordar várias áreas, como engenharia agrícola,
florestal, ambiental, engenharia civil, engenharia elétrica, arquitetura etc.
ENTÃO, NÃO SE ESQUEÇA: ESTE É O NOSSO ESPAÇO
O curso de ciência do solo compõem-se de quatro aulas em pdf
totalmente explicadas contemplando vários exercícios de concursos anteriores
visando o treinamento do candidato, esse material objetiva ser a única fonte
do aluno contemplando toda a matéria solicitada no edital Terracap. Então,
não precisará de livros, apostilas, ou qualquer outro material. Em caso de
dúvidas, teremos um FÓRUM diretamente ligado aos professores, no qual
você pode entrar em contato, quando julgar necessário, para esclarecimento
de pontos da aula que não ficaram tão claros ou precisam de um
5
aprofundamento. O site foi feito pensando em você, para que alcance seus
sonhos, passar em um bom concurso. Para isso precisamos de excelentes
materiais, o que era uma raridade nas áreas específicas, hoje temos
AGRONOMIACONCURSOS vindo a preencher está lacuna.
Acompanhe nossa página no Facebook com as novidade no mundo dos
concurso.
Agronomia concursos
APRESENTAÇÃO
Meu nome é Leonardo, sou Engenheiro Agrônomo formado na
Universidade Federal de Lavras. Trabalho há 10 anos na Emater-MG
(Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas
Gerais). Tenho pós-graduação Lato Sensu em Extensão Ambiental para o
Desenvolvimento Sustentável e em Gestão de Agronegócio. Iniciei o
mestrado em Agricultura Tropical, na área de conservação de solos. Fui
professor do curso técnico agrícola Pronatec, ministrei aulas de nutrição e
forragicultura, fertilidade do solo e culturas anuais e olericultura. Sou
professor de matemática e física do ensino médio. Ministro vários cursos para
agricultura familiar, entre eles fertilidade do solo, culturas anuais,
www.agronomiaconcursos.com.br
6
olericultura, mecanização agrícola, cafeicultura e manejo da bovinocultura de
leite. Trabalho com crédito rural (custeio e investimento), elaborando projeto
e prestando orientação aos agricultores há 10 anos. Sou responsável pela
elaboração da Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento
da Agricultura Familiar (DAP) e correspondente bancário pelo sistema COPAN.
Já fiz vários concursos, como Adagro-Pe (agência de fiscalização
agropecuária de Pernambuco), Perito da Policia Federal área 4 – agronomia,
Ministério Público e Ibama. Logrei êxitos em alguns e fui reprovado em
outros, mas assim é a vida do concurseiro. Passei na Emater-MG, onde estou
até hoje. O AGRONOMIA CONCURSOS tornou-se o nosso ponto de encontro,
nosso espaço de estudo para gabaritar todas as provas de agronomia.
Aproveite todas as oportunidades. Solicitamos que os alunos que adquirirem
nossos cursos avaliem-nos no final, para que possamos melhorar a linguagem
e os temas que não ficarem tão claros. Espero que vocês também aprovem
e gostem do nosso material, e que ele possa ajudar na sua aprovação!
O QUE VAMOS ESTUDAR NESTE CURSO?
ANÁLISE DO EDITAL
Analisemos agora a nossa parte de extensão rural conforme edital
lançado. Inicialmente, transcrevo o conteúdo programático do edital para a
área de agronomia.
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Assim, vamos montar nosso cronograma.
Cronograma das aulas
AULA PROGRAMA DATA
0 CONSTRUÇÃO RURAL 30 QUESTÕES
27/03/2017
1 ELETRIFICAÇÃO RURAL, CONSTRUÇÃO RURAL
- 70 QUESTÕES 31/03/2017
2 AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS RURAIS –
50 QUESTÕES 07/04/2017
3
TOPOGRAFIA
AGROMETEROLOGIA
200 QUESTÕES
14/04/2017
4
TOPOGRAFIA, GEOPROCESSAMENTO.
GEOREFERENCIAMENTO
150 QUESTÕES
21/04/2017
8
CONSTRUÇÃO RURAL
INTRODUÇÃO
A Construções rurais é uma parte da Agronomia de grande importância
em qualquer tipo de planejamento para fomento de atividades agropecuárias,
na criação de animais ou na agricultura em geral, e o seu campo de atuação
é bastante amplo, buscando técnicas construtivas visando aumento da
produtividade e o conforto animal com instalações adequadas para cada
espécie, e para armazenamento de grãos na pós colheita com infraestruturas
capazes de guarda-las adequadamente até a sua utilização. Pelas suas
características próprias, requer conhecimentos intimamente relacionados com
a área agronômica e veterinária, os quais, aliados à simplicidade e a economia
de execução, irão proporcionar, conforto nas instalações dos animais, e o
correto dimensionamento das instalações dentro da propriedade.
Princípio fundamental das construções
O princípio que deve nortear qualquer construção, não importando seu
tamanho, ela deve ser perfeita, no menor tempo possível, com menor
custo, assim, aproveitando o máximo rendimento das ferramentas e da mão-de-obra. O princípio perfeição é muito difícil de ser conseguido, mais mesmo
assim, deve-se procurar alcança-lo, tendo atenção em todas as fases da obra,
sendo essas: trabalhos preliminares, de execução e de acabamento.
Trabalhos preliminares São os trabalhos iniciais que antecedem a construção propriamente dita,
dentre eles:
elaboração do programa
escolha do local,
estudo do subsolo, anteprojeto e projeto,
organização da praça de trabalho,
acerto do terreno e locação da obra.
Trabalhos de execução
Os trabalhos de execução da construção propriamente dita, são:
abertura das valas de fundação, consolidação do terreno,
alicerces,
baldrames,
obras em concreto, aterros e apiloamento,
paredes e divisórias,
armação de andaimes,
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engradamento e cobertura do telhado, pisos, forros, esquadrias,
assentamento das tubulações de água, esgotos e eletricidade, revestimentos
das paredes, dentre outros.
Trabalhos de acabamentos
Constitui a parte final da obra, dentre eles: assentamento de ferragem nas esquadrias,
rodapés,
aparelhos elétricos,
aparelhos sanitários,
equipamentos, vidros,
pintura,
limpeza geral etc,
Analisemos agora detalhadamente cada item.
1.TRABALHOS PRELIMINARES
1.1. Programa
Para se organizar o projeto de uma construção qualquer deve-se levar em conta três fatores básicos:
- lista dos cômodos e componentes que a obra irá necessitar;
-conhecimento aprofundado do mecanismo de serviços que ali serão
realizados;
- existência de códigos. Exemplo: Para se planejar uma maternidade de suínos são necessários
conhecimentos de Economia, de Sociologia, de Zootecnia e de Construções,
pois o projeto deve-se adequar as condições técnico-econômicas da
propriedade, à raça dos animais, às especificações de produção, ao manejo, à forma de trabalho, aos equipamentos e às condições físicas do terreno, a
cultura local e regional de modo a possibilitar que os trabalhos diários se
desenvolvam com segurança.
LOCALIZAÇÃO
Escolher o local para construção de uma instalação deve ser bem
executado de modo que se aproveitem as vantagens da circulação natural do
ar e evite barreiras como construções, barreiras naturais ou artificiais. A
instalação deve ser situada em relação à principal direção do vento.
Materiais de Construções
Os materiais de construção podem ser simples ou compostos, obtidos
diretamente da natureza ou resultados de trabalho industrial. O seu
conhecimento permitirá utiliza-los de forma adequada para cada situação na
10
obra. As os materiais devem ser escolhidos conforme a solidez, a durabilidade,
o custo e a beleza no acabamento das obras.
As condições técnicas (solidez, durabilidade e beleza) são examinadas
especialmente quanto à trabalhabilidade, durabilidade, higiene e estética. A
durabilidade implica na estabilidade e resistência a agentes físicos, químicos
e biológicos, oriundos de causas naturais ou artificiais, tais como luz, calor,
umidade, insetos, microorganismos, sais, etc.
Os requisitos de higiene visam à saúde e ao bem-estar do usuário da
construção. Observa-se sobre este ângulo, o poder isolante de calor e do som,
o poder impermeabilizante e a ausência de emanações de elementos
prejudiciais. O fator estético é observado quanto ao aspecto do material
colocado, de cujo emprego simples ou combinado, se pode tirar partido para
a beleza da obra. Um material é mais econômico que outro quando em
igualdade de condições de resistência, durabilidade, estabilidade e estética,
estiverem com preço inferior de assentamento na obra. Ou ainda, quando em
igualdade de preço apresentar maior resistência, durabilidade, estabilidade e
beleza.
Cabe ao responsável técnico entre as opções possíveis às que melhor
atendam a condição acima. Para isto devem ser consideradas as propriedades
físicas, químicas e mecânicas dos materiais, sendo que estas normalmente
são determinadas pela tecnologia experimental.
PEDRAS NATURAIS
As pedras naturais têm sua maior aplicação na realização de alicerces,
muros de arrimo, pavimentação de pisos rústicos e algumas vezes na
execução de revestimento de paredes. Utilizamos nas construções as pedras
duras, pesadas e que apresentem textura homogênea quando forem partidas.
Pedras porosas absorvem água, sendo indesejável sua utilização,
principalmente em alicerces. As pedras utilizadas em construções provêm de
pedreiras encontradas normalmente em ladeiras de morros. Também são
usadas as pedras de cantos rolados, encontrados em leitos de rios. Neste caso
deve-se quebra-las para aumentar o poder de aderência.
Existem diversos tipos de pedras entre elas o granito, arenito, basalto,
gabro, minérios de ferro, concreções e mais raramente ardósia, são exemplos
de algumas pedras naturais empregadas nas construções rurais.
AGREGADOS
Agregado são materiais granular, sem forma e volume definidos,
geralmente inerte (não reagem com o aglomerante), de dimensões e
propriedades adequadas para uso em obras de engenharia. São obtidos de
rochas britadas, os fragmentos rolados no leito dos cursos d’água e os
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materiais encontrados em jazidas, provenientes de alteração de rochas.São
utilizados em lastros de vias férreas, bases para calçamentos, pistas de
rolamento das estradas, revestimento betuminoso, e como material granuloso
e inerte para a confecção de argamassas e concretos.
Em argamassas e concretos os agregados são importantes do ponto de
vista econômico e técnico, e exercem influência benéfica sobre algumas
características importantes, como: retração, aumento da resistência aos
esforços mecânicos, pois os agregados de boa qualidade têm resistência
mecânica superior à da pasta de aglomerante.A classificação dos agregados é
variável, à medida que analisamos o ponto de vista de diferentes autores.
Abaixo estão relacionadas algumas das classificações utilizadas:
Classificação quanto à origem:
Naturais: areia, seixos rolados (pedregulhos, cascalhos);
Artificiais: britas.
Classificação quanto à massa específica aparente:
Leves: pedra pome, vermiculita, argila expandida;
Pesados: barita, magnetita, limonita;
Normais: areias, seixos rolados, britas.
Classificação quanto ao diâmetro máximo:
Agregado miúdo: areia;
Graúdo graúdo: brita, seixos rolados, cascalho ou pedregulho;
Mesclado (miúdo e graúdo).
Obtenção dos Agregados
Areia e Seixos Rolados
Alguns agregados são obtidos por extração direta do leito dos cursos d’água,
ou por meio de dragas (areia e seixos rolados) e às vezes de minas (areias).
Posteriormente este material retido sofre um beneficiamento que consiste em
lavagem e classificação.
Areia
As areias são definidas como materiais granulares miúdos de origem
natural, ou seja, resultante da ação da fragmentação natural de agentes da
natureza encontrados sob a forma de agregados, usada como agregado miúdo
na confecção de argamassas e concretos. Além disso, contribuem para o
aumento da resistência ao desgaste do cimento, melhora da trabalhabilidade
12
e aumento da resistência ao fogo. Pode ser classificada pela dimensão em:
areia grossa, média e fina. As areias devem sempre ser isentas de sais,
graxas, materiais orgânicos, barro ou qualquer outro elemento que prejudique
a sua utilização.
As areias pode originar de diversos locais como: rio sendo depósitos
sedimentares que se formam nos leitos de alguns rios. De cava que são
depósitos aluvionares em fundos de valas cobertos por capa de solo. De
escória de alto forno, granulada, é a que é resfriada bruscamente por jato de
água, fragmentando-se em grãos. De praias e dunas sendo que as areias das
praias brasileira não se usam, em geral, para o preparo de concreto por causa
de sua grande finura e teor de cloreto de sódio. O mesmo ocorre com as areias
de dunas próximas do litoral.
Classe da Areia Módulo de Finura (MF)
Muito grossa MF > 3,90
Grossa 3,30 < MF < 3,90
Média 2,40 < MF < 3,30
Fina MF < 2,40
TABELA 1 – Classificação das areias
Saibro (Areia de Goma, Areia de Barranco)
Tem aparência de terra barrosa, basicamente de argila, proveniente da
desagregação de rochas. Pode-se dizer que é um material proveniente de
solos que não sejam muito arenosos e nem muito argilosos. É utilizado como
componente de argamassas para alvenaria e revestimentos. Não deve ser
utilizado em paredes externas, pois as ações da chuva e da radiação solar
provocam trincas e fissuras na massa.
BRITAS
Brita é o agregado graúdo originado através da britagem de rocha, a
pedra britada ou brita é obtida em uma unidade industrial (mineradora)
denominada pedreira, onde ocorre a desintegração, por explosão controlada,
da rocha que dá origem à brita em triturados que são chamado britador (razão
do nome brita), e posteriores classificações em peneiras onde é classificada
de acordo com sua granulometria (brita 0, 1, 2, 3, etc)(fig 2).
13
Classe da Brita Dimensão Nominal (mm)
Brita 0 4,8 – 9,5
Brita 1 9,5 – 19,0
Brita 2 19,0 – 25,0
Brita 3 25,0 – 50,0
Brita 4 50,0 – 76,0
Brita 5 (Pedra de Mão) 76,0 – 100,0
Fig 2 – Classificação das britas de acordo com suas dimensões nominais
AGLOMERANTES
Aglomerantes são produtos empregados na construção civil para fixar
ou aglomerar (unir) materiais entre si, normalmente encontrados na forma
pulverulenta, esses produto normalmente reage em contato com a água,
assim formando uma solução pastosa que endurece por uma reação química
ou por secagem. Principais exemplos do uso de aglomerantes são na obtenção
de pastas, argamassas, concreto, dentre outros. A norma que rege os padrões
de qualidade, e as propriedades para cada material aglomerante é a NBR
11172/1990 que apresenta terminologias para os materiais aglomerantes
minerais. Podem ser classificados quanto à atividade química onde temos os
quimicamente ativos e os quimicamente inertes.
Podem ser classificados quanto à atividade química onde temos os
quimicamente ativos e os quimicamente inertes.
Quimicamente Inertes
14
Endurecem ao meio ambiente pela evaporação da água de amassamento
(por meio de secagem).
Ex: Barro cru.
Quimicamente Ativos
Endurecem em decorrência de uma reação química, nas condições
ambiente de temperatura e pressão. Exemplo: cales, cimentos e gessos.
Entre os aglomerantes quimicamente ativos temos duas sub categorias
inseridas que são os aéreos e os hidráulicos.
Aglomerantes Aéreos
Aglomerantes que tem como formas de endurecimento a reação de hidratação, ou por ação química do anidrido de carbono (CO2) presentes na
atmosfera, que por sua quantidade ser relativamente baixa esse processo na
maioria dos casos se da de forma lenta, após seu endurecimento, não tem
resistência hidráulica satisfatória. Ex.: Cal aérea, Gesso de Paris
Aglomerantes Hidráulicos
Aglomerante cujo a pasta tem propriedade de endurece por atividade
química, gerada pela reação da agua (H2O), material que após sua secagem te resistência hidráulica satisfatória.
Ex.: Cal hidráulica, Cimento Portland
Pega: intervalo de tempo que leva para que a pasta adquira consistência que
a torne impropria para ser trabalhada, ou seja, ela endurece, mas não significa que esteja no fim do processo de endurecimento.
Endurecimento: intervalo de tempo do fim da pega ate o momento que se
adquira sua resistência por completo.
Cimento Portland
Considerações Gerais
O cimento é um pó muito fino de cor acinzentada ou esverdeada,
resultante da calcinação de pedras calcáreas carbonatadas contendo entre 20
a 40% de argila, de peso específico elevado 1.420 kgf/m3, 35,3 litros
equivalem a um saco de 50 kgf (d = 1,42). Distingue-se da cal hidratada por
ter maior porcentagem de argila e pela pega dos seus produtos ocorrerem
mais rapidamente e proporcionar maior resistência a esforços mecânicos.
Quando em contato com a água o cimento endurece mais ou menos
lentamente, dependendo das condições ambientais e aditivos adicionados,
formando uma pedra. Com o decorrer do tempo esta pedra torna-se mais
resistente. Como Exemplo a resistência à compressão de um bloco de
15
argamassa de cimento e areia, traço 1:3 - a 3 dias é de 80 kgf/cm2, a 7 dias
é de 180 kgf/cm2 e a 28 dias é de 250 kgf/cm2.
A Pega é um fenômeno físico-químico através da qual a pasta de cimento
se solidifica. Terminada a pega o processo de endurecimento continua ainda
durante longo período de tempo, aumentando gradativamente a sua dureza e
resistência. A pega sofre influência de diversos fatores, sendo retardada pelas
baixas temperaturas, pelos sulfatos e cloretos de cálcio. É acelerada pelas
altas temperaturas e pelos silicatos e carbonatos.
Pega: intervalo de tempo que leva para que a pasta adquira consistência que
a torne impropria para ser trabalhada, ou seja, ela endurece, mas não significa
que esteja no fim do processo de endurecimento.
Endurecimento: intervalo de tempo do fim da pega ate o momento que se
adquira sua resistência por completo.
Pode ser adotada para o cimento, nas condições brasileiras, a seguinte
ordenação:
Cimento de pega rápida < 30 minutos
Cimento de pega semi-rápida 30 a 60 minutos
Cimento de pega normal > 60 minutos
O tempo de pega pode ser alterado com aditivos, porém constitui serviço
especializado. Os carbonatos e o sódio aceleram a pega enquanto que o
cloreto de cálcio retarda-a, em ambos os casos a resistência fica alterada.
A duração da pega é influenciada por:
Pela quantidade de água empregada;
Pela quantidade e ou presença de alguns compostos;
Pela temperatura;
16
Pela quantidade de gesso.
O cimento de pega normal inicia a pega entre 0,5 e 1 hora após o contato
com a água, onde se recomenda misturar pequenas quantidades de cada vez,
de modo a essas serem consumidas dentro daquele espaço de tempo; o
cimento não deve ser estocado por muito tempo, pois pode iniciar a pega na
embalagem pela umidade do ar, perdendo gradativamente o seu poder
cimentante. O prazo máximo de estocagem normalmente é de três meses
após a fabricação.
O processo de obtenção do cimento começa pelo cozimento que a
calcinação de rochas calcárias carbonatadas com teor de argila variando de
20 a 40% até a fusão parcial, cerca de 1.450ºC, formando o clínquer que em
seguida é moído e feita adição de gesso para regular a pega. Consta ainda de
silicatos e aluminatos de cálcio, praticamente sem cal livre, predominando em
quantidade e importância os silicatos.
Tipos de Cimento
No mercado existem diversos tipos de cimento. A diferença entre eles
está na composição, mas todos atendem as exigências das normas técnicas
brasileiras. Cada tipo tem o nome e a sigla correspondente estampada na
embalagem, para facilitar a identificação. Os tipos de cimento adequado aos
usos gerais no meio rural encontram-se na ( fig 4)
Fig 4 – Tipos de cimento.
Nome Sigla
Cimento Portland comum com adição CP I – S – 32
Cimento Portland composto com escória CP II – E – 32
Cimento Portland composto com pozolana CP II – Z – 32
Cimento Portland composto com filer CP II – F – 32
Cimento Portland de alto forno CP III – 32
Cimento Portland composto com escória CP IV – E – 32
Fig. 4 – Tipos de cimento.
Existem outros tipos de cimento como por exemplo de usos específicos
(cimento portland branco, cimento portland resistente a sulfatos); e para
aplicação mais especializadas (cimento portland de alta resistência inicial, que
leva a sigla CP V – ARI, e alguns tipos fabricados com resistência maior, como
o CP II – E – 40, CP II – F – 40 e CP III – 40).
17
Na fig. 4 encontramos o tipo de cimento e as recomendações de uso segundo
as normas técnicas brasileira.
TIPO DE CIMENTO APLICAÇÃO
NOMENCLATURA SIGLA
Comum CP I Uso geral e artefatos de concreto
Composto CP II – E
CP II – F
CP II – Z
Uso geral como concreto simples,
argamassa para assentamento de
alvenaria e revestimento, emboço,
reboco entre outros
Alto-forno CP III Uso geral e aplicações onde se deseja
resistência a meios agressivos e preparo
de concreto dosado em geral
Pozolanico CP IV Uso geral
Alta Resistência
Inicial
CP V –
ARI
Uso geral, produção de pré-moldados e
artefatos de concreto, concreto
especiais, concreto de alta resistência e
concreto com apelo arquitetônico
Branco CP – B Concreto arquitetônico, argamassa
especiais como rejuntes
Fig 4 - Tipo de cimento e sua aplicação.
O cimento é fabricado de acordo com sua resistência a compressão em
três classes, como mostra a fig. 5.
Idade em Dias Resistência à Compressão em kgf/cm2 (Mínima)
Classe 25 Classe 32 Classe 40
3 80 100 140
7 150 200 240
28 250 320 400
Fig. 5 – Resistência da pasta de cimento à compressão.
Cal
18
É um produto obtido com a calcinação, à temperatura entre 850 a
1.200ºC de rochas carbonatadas de calcário, sendo feita em fornos
intermitentes, construídos com alvenaria de tijolos refratários. Há dois tipos
de cal utilizada em construções:
HIDRATADA
HIDRÁULICA
Cal hidratada
O processo de obtenção da cal tem início com a extração e moagem de
rochas carbonatadas de calcário (variedade de rocha onde o constituinte
principal é o carbonato de cálcio), o agregado obtido é submetido à ação do
calor (processo denominado calcinação) em fornos apropriados, com
temperatura entre 850ºC e 1200ºC. Nesta reação química, o carbonato de
cálcio, sob a ação do calor, se decompõe, formando o óxido de cálcio (cal) e
o dióxido de carbono, sendo que este gás se desprende resultando
basicamente a cal. A equação química abaixo ilustra a reação ocorrida nesta
fase.
23 COCaOcalorCaCO
em que
CaCO3 = Carbonato de cálcio;
CaO = óxido de cálcio;
CO2 = dióxido de carbono.
A cal (CaO), assim obtida é denominada cal virgem, cal viva ou cal
aérea. Ainda não está pronta para ser utilizada, necessitando passar por um
processo de moagem, sendo então misturada com água em proporções
adequadas. Deste processo resulta o hidróxido de cálcio (cal hidratada), cuja
equação química é mostrada abaixo.
CalorOHCaOHCaO 22
em que
Ca(OH)2 = Hidróxido de cálcio.
Quando a cal hidratada é utilizada no preparo de uma argamassa e
posteriormente aplicada, ocorre a seguinte reação: A água excedente evapora
e o dióxido de carbono presente na atmosfera penetra no revestimento,
resultando na formação da "rocha carbonatada", como mostra a Figura 1.
19
OHCaCOCOOHCa 2322
FIGURA 6 – Processo de endurecimento da argamassa mista.
Pelo que foi ilustrado acima, percebemos que a cal hidratada retorna à
sua condição primitiva que era a de rocha calcária, resultando assim, em um
produto final (argamassa) estável e resistente. Notamos também que o
endurecimento se processa de forma lenta e de fora para dentro, requerendo
uma superfície com uma certa porosidade para permitir a evaporação da água
excedente, e ao mesmo tempo permitir penetração do dióxido de carbono
presente na atmosfera. Pelo fato do endurecimento ser lento é adicionado
cimento à mistura, que promove a aderência e resistência inicial do
revestimento.
As paredes revestidas com argamassas contendo cal hidratada não
podem ser pintadas imediatamente após o término dos serviços. É necessário
um tempo de cura de pelo menos trinta dias, para que o revestimento ganhe
resistência, pois a tinta forma uma película "impermeável" que dificulta a
evaporação da água e a penetração do gás carbônico, resultando assim em
um revestimento fraco e de pouca durabilidade. Esta observação deve ser
seguida para outros tipos de revestimentos decorativos.
A comercialização da cal hidratada é um produto em forma de pó seco,
comercializada em embalagens, sendo sacos de 20 kg, classificada de acordo
com sua composição química segundo a norma brasileira NBR-7175, em:
CH-I – quando constituída essencialmente de hidróxido de cálcio ou de uma
mistura de hidróxido de cálcio e hidróxido de magnésio, com teor de gás
carbônico igual ou menor que 5%.
CH-II – quando constituída essencialmente de uma mistura de hidróxido de
cálcio, hidróxido de magnésio, e óxido de magnésio, com teor de gás
carbônico igual ou menor que 5%, sem limites para os teores de óxidos não
hidratados.
20
CH-III – quando constituída essencialmente de uma mistura de hidróxido de
cálcio, hidróxido de magnésio e óxido de magnésio, com teor de gás carbônico
igual ou menor que 13%.
Cal hidráulica
Contém maior porcentagem de argila, tem início de pega pela ação da
água, na ausência de dióxido de carbono, utilizada em casos específicos tais
como fabricação de ladrilhos, alicerces, vedação de trincas e infiltrações. Tem
pouco uso nas construções rurais.
Gesso
Consideração Geral
O gesso tem forma de pó branco, com granulometria muito fina. Quando
misturado na água inicia a pega, endurecendo dentro de 20 a 40 minutos. É
utilizado para produção de argamassa fina que se emprega no revestimento
de forros. A matéria prima para fabricação do gesso é a gipsita, a quantidade
de impurezas não devem ultrapassar a 6%.
A obtenção do gesso e através do cozimento da gipsita a uma
temperatura de 150ºC a 250ºC, logo após são moídas estando prontas para
utilização sob a forma de pasta em revestimento e decorações interiores, pois
tem poder de absorver lentamente a umidade do ar, perdendo a sua
consistência. A pega da pasta de gesso e influenciada pela quantidade de
água, assim, quanto menor a quantidade de água adicionada ao gesso mais
rápida será a pega. Pode ser utilizado para cobrir paredes, chapas para
paredes e tetos. Usados exclusivamente para interiores e não podem ter
função estrutural.
ARGAMASSAS
As argamassas são pastas compostas por um ou mais aglomerante e
água, as quais se incorporam material inerte (areia ou saibro) com a finalidade
de diminuir a contração do aglomerante, melhorar a trabalhabilidade e baixar
o custo. As argamassas assim como os concretos também são moles nas
primeiras horas, e endurecem com o tempo, ganhando elevada resistência e
durabilidade. A plasticidade das argamassas na hora do uso é desejada, pois
teremos maior aderência, o que é uma grande vantagem em certas
aplicações. Para aumentar a plasticidade é adicionado um quarto componente
à mistura. Pode ser cal, saibro, barro, caulim ou outros, dependendo da
região.
De todos esses materiais, chamados de plastificantes, o mais
recomendado é a cal, também conhecida como cal hidratada, por três
motivos:
21
A sua obtenção e o seu uso são regidos pelas Normas Técnicas
Brasileiras;
O seu desempenho está comprovado por institutos de pesquisa oficiais;
A existência, no mercado, de marcas com selo de qualidade da ABPC -
Associação Brasileira dos Produtores de Cal.
As argamassas devem ser resistentes e impermeáveis, para suportar
esforços e cargas e para resistir aos agentes atmosféricos, desgastes e
choque. Quando enterradas ou submersas devem resistir à umidade. Em geral
a resistência das argamassas aumenta com o passar do tempo. Argamassa
de cimento e areia após um mês atinge 1/3 da resistência final e a metade
aproximadamente após três meses. O aumento da resistência a partir deste é
mais lento, desenvolvendo-se durante anos. As argamassas têm várias
utilidades, tais como assentar tijolos e blocos, azulejos, ladrilhos, cerâmicas e
tacos; impermeabilizar superfícies; regularizar as paredes através do emboço
eliminando assim, buracos, ondulações, nivela e apruma as paredes, pisos e
tetos dando um acabamento às superfícies.
Traço
O traço representa a dosagem dos elementos que compõem as
argamassas e concretos. É mais conveniente expressar o traço em volume.
Assim o traço 1:4 de cimento e areia indica 1 parte de cimento e 4 partes de
areia. Em geral, quanto maior a proporção de aglomerante, maior a
resistência, aumentando também o custo. Deve-se procurar adequar o traço
à resistência requerida. A Tabela 5 fornece alguns exemplos.
A granulometria das areias tem grande importância nas características da
argamassa influenciando na resistência e impermeabilidade. Areias finas
exigem maior porcentagem de aglomerante (1: 1 ou 1 :2), ao passo que as
médias e grossas são mais resistentes e econômicas, exigindo menor
porcentagem de aglomerante.
Indicações quanto ao uso das areias nas argamassas:
Para revestimentos finos, reboco – areia fina;
Para assentar tijolos, embaço – areia média;
Para alvenarias de pedras – areia grossa.
As argamassas de cal podem ser usadas no traço 1:3 ou 1:4 de cal e
areia para assentar tijolos e no primeiro revestimento de paredes (emboço),
devendo nestes casos a areia ser média. Para o revestimento fino (reboco)
usa-se o traço 1:1, sobre o emboço. Neste caso a areia deve ser fina e
peneirada.
22
Para melhorar a impermeabilidade e a resistência destas, pode-se acrescentar
50 a 100kg de cimento por m3 de argamassa. Argamassas de cal podem ser
preparadas em grandes quantidades, utilizando-se durante toda obra (pega
lenta).
TABELA 5 – Usos e indicações das argamassas com o referido traço
recomendado.
Uso Traço
Alvenaria de pedra em fundações de baldrame
Cimento e areia grossa 1:16
Cimento, cal e areia grossa 1:2:12
Muro de arrimo, alvenaria de pedra
Cimento e areia grossa 1:5
Alvenaria de tijolos
Cimento, areia ou saibro 1:8
Cimento, areia + 10% de terra vermelha 1:8
Cimento, saibro e areia 1:3:9
Cal e areia 1:4
Cimento, cal e areia 1:2:8 –
1:2:10
Emboços
Cimento, areia ou saibro 1:8
Cimento, areia + 10% de terra vermelha 1:8
Cimento, saibro e areia 1:3:9
Cal e areia 1:4
Cimento, cal e areia 1:2:8 –
1:2:10
Rebocos
Cimento, cal e areia fina 1:2:5
Cal e areia fina 1:1
23
Cal e areia fina com 50kg cimento/m3 1:2
Chapisco em superfície lisas
Cimento e areia 1:6
Assentamento de tacos, ladrilhos, mármores e pedras em
placas
Cimento e areia 1:4 – 1:5
Assentamento de azulejos
Cimento, cal e areia 1:2:8
Cimento, areia e saibro 1:3:5
Revestimento de piso cimento
Cimento e areia 1:3 – 1:4
Existem diversos tipos de Argamassa, podendo classifica-las, segundo a
sua finalidade, em:
Argamassas para assentamento - As argamassas para
assentamento são usadas para unir pedras, blocos ou tijolos das
alvenarias. Servem também para a colocação de azulejos, tacos,
ladrilhos e cerâmica.
Argamassas para revestimento - As três primeiras fiadas de uma
parede de blocos ou tijolos devem ser revestidas inicialmente com
uma camada de argamassa de impermeabilização, que protege a
parede contra a penetração da umidade.
Em geral, a alvenaria recebe três camadas de acabamento - chapisco,
emboço e reboco. Todas as paredes e tetos devem receber uma camada de
chapisco, qualquer que seja o acabamento facilitando a ancoragem do
emboço, caso não aplique o chapisco podem descolar e até cair. Com
espessura entre 3 mm e 5 mm, o chapisco cobre a superfície com uma camada
de argamassa fina, que torna a base áspera e aderente. Com espessura entre
1,5 cm e 2 cm (interno) e de 3 a 4 cm (fachada), o emboço corrige pequenas
irregularidades, melhorando o acabamento da alvenaria e protegendo-a de
intempéries. É produzido com argamassa mista à base de areia, cal e cimento.
Em alguns casos, como em muros, esse pode ser o único revestimento.
24
Sobre o chapisco é aplicada uma camada de massa grossa ou emboço, para
regularizar a superfície. Por último, vai a massa, fina ou o reboco, que dá o
acabamento final. Em alguns casos não é usado o reboco, por motivo de
economia. O reboco, ou massa fina, tem cerca de 5 mm e é a camada final
que torna a textura da parede mais fina para receber pintura. Pode ser
substituído pela aplicação de massa corrida. Usa argamassa de areia e cal com
granulometria bem mais fina que a do emboço, que pode ser preparada na
obra ou industrializada. Aplicado com desempenadeira em movimentos
circulares, tem tempo de cura em torno de 25 dias.
Os azulejos, ladrilhos e cerâmicas são aplicados sobre o emboço. O
acabamento de paredes mais econômico é o cimentado liso, aplicado
diretamente sobre o chapisco. O chapisco, o reboco e o emboço não são
usados em pisos. O cimentado é o piso de argamassa mais econômico. Se a
superfície for muito irregular, convém aplicar inicialmente uma argamassa de
regularização ou nivelamento.
A água utilizada nas Argamassas deve ser limpa e isenta de impurezas,
sais e matérias orgânicas. A quantidade influi na consistência, tomando-a
"branda ou mole" quando em excesso e "árida ou seca" quando escassa. O
excesso de água no ato de misturar materiais provoca escorrimento
provocando perda do aglomerante, diminuindo a resistência.
Pode-se observar também as seguintes recomendações:
- em tempo chuvoso ou local úmido usar argamassa menos branda;
- em tempo seco a argamassa será branda, porém sem provocar
escorrimentos;
- Temperatura da água entre 10 e 20ºC, visto que temperaturas mais baixas
retardam a pega e mais altas aceleram-na.
Para fazer mistura ou preparo de uma argamassa, utiliza um estrado de
madeira coloca-se o material inerte a areia ou saibro, em formato de cone e
25
sobre este coloca-se o aglomerante. Misturar com auxílio de uma enxada até
haver uniformidade de cor. Refazer o cone, abrindo-se a seguir um buraco no
topo, onde se adiciona a água em porções. Mistura-se com a enxada, sem
deixar escorrer a água até a homogeneidade da mistura. Em argamassas
compostas de cimento, cal e areia, o cimento é colocado na hora da utilização,
à argamassa previamente misturada de cal e areia. Máquinas podem ser
utilizadas no preparo de argamassa, porém só compensam economicamente,
em grandes obras.
FUNDAÇÕES
A primeira etapa efetiva da construção é a execução das fundações, que
são enterradas no terreno, recebendo todas as cargas, transmitindo-as,
uniformemente, sobre o leito de fundação, e devendo ser resistentes e gbem
dimensionadas para as condições do local. Se uma fundação não for realizada
corretamente, poderá comprometer toda a obra posteriormente, acarretando
custos mais elevados e paralisação das atividades.
Nas propriedades rurais, alguns cuidados devem ser tomados:
•. Preferir terreno de natureza geológica boa, se possível, protegido de ventos
dominantes da região;
•. Evitar terrenos baixos, de lençol freático muito próximo à sua superfície;
•. Escolher locais afastados de pontos insalubres;
• Terrenos turfosos e resultantes de aterro de lixo devem ser evitados, por
serem fracos e úmidos, sujeitos à decomposição da matéria orgânica.
A necessidade de enterrar das fundações se deve a duas razões:
•. Evitar o escorregamento lateral da construção;
•. Eliminar a camada superficial, geralmente composta de material em
decomposição ou aterro.
Leito da fundação refere-se ao plano que se prepara no subsolo para o
assentamento dos alicerces. O alicerce serve como ancoragem da fundação,
e suporta as lajes, sendo feito até a altura do solo. Há vários tipos de
26
fundações, a sua escolha depende da resistência do solo e das condições do
local onde a benfeitoria será construída. Quanto à profundidade da cota de
apoio, estão divididas em:
Fundação em Superfície:
As fundações superficiais e conhecida também por Rasa, Direta ou Superficial,
são fundação em que a carga é transmitida ao terreno, predominante pelas
pressões distribuídas sob a base da fundação e em que a profundidade de
assentamento em relação ao terreno adjacente é inferior a duas vezes a
menor dimensão da fundação; compreende as sapatas, os blocos, as sapatas
associadas, os “radiers” e as vigas de fundação.
Os radier ou Laje Radier são fundações em formato de laje, feita de
concreto armado e apoiada diretamente sobre o solo compactado.
Fundações Profundas
Quando os solos próximos à superfície do terreno apresentam baixa
capacidade de carga e/ou alta compressibilidade, não permitindo o emprego
de fundações rasas, as cargas estruturais são transferidas a maiores
profundidades, por meio de fundações denominadas profundas. As fundações
profundas podem ser:
a) Fundações por Estacas - São elementos de secção transversal
reduzida em relação ao comprimento. São posicionadas com o uso de
equipamentos situados à superfície do terreno. Podem ser utilizadas várias
estacas para transmitir a carga de um pilar ao terreno através de blocos de
coroamento.
b) Fundações por Tubulões - São elementos cuja secção transversal do
fuste tem dimensão mínima de 70 cm, construídos por escavação manual ou
mecânica, para permitir a entrada de pessoal em seu interior na execução da
base alargada. Em geral, um tubulão basta para transferir a carga de um pilar
ao subsolo.
27
Fig 7 – alicerce de uma residência
ALVENARIA
São partes que compõem as paredes e muros, ou obras similares,
executadas com pedras, com tijolos cerâmicos, blocos de concreto, cerâmicas,
assentados com ou sem argamassa de ligação. Quando a alvenaria é empregada na construção para resistir cargas, ela é chamada alvenaria
resistente, pois além do seu peso próprio, ela suporta cargas (peso das lajes,
telhados, etc.). Quando a alvenaria não é dimensionada para resistir cargas
verticais além de seu peso próprio é denominada alvenaria de vedação. Os dois tipos principais de alvenarias são as naturais (pedras irregulares e
regulares) e artificiais (blocos de concreto, cerâmicos, solo-cimento, adobe).
As alvenarias de tijolos e blocos cerâmicos ou de concreto, são as mais
utilizadas, mas existem investimentos crescentes no desenvolvimento de
tecnologias para industrialização de sistemas construtivos aplicando materiais diversos.
As argamassas são utilizadas em assentamentos e em revestimentos.
A argamassa de assentamento deve ser preparada com materiais
selecionados, granulometria adequada e com um traço de acordo com o tipo
de elemento de alvenaria adotado. Podem ser preparadas manualmente ou
com uso da betoneira. Geralmente, a argamassa de assentamento utilizada é
de cimento, cal e areia no traço 1:2:8, com espessura que varia de 1 a 1,5
cm entre tijolos. Na figura 8 encontram-se outros traços utilizados de acordo
com o tipo de alvenaria e o rendimento por saco de cimento.
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APLICAÇÕES
Traço Rendimento/saco de
cimento
Alvenaria de tijolos de
barro cozido (maciço)
1 lata de cimento
1 lata de cal
8 latas de areia
10m2
Alvenaria de tijolos baianos ou furados
1 lata de cimento 2 lata de cal
8 latas de areia
16m2
Alvenaria de blocos de
concreto
1 lata de cimento
1/2 lata de cal 6 latas de areia
30m2
Fig 8- Traço de argamassa em latas de 18litros para argamassa de assentamento
TIPOS DE PAREDES
A espessura das paredes é sempre múltiplo das dimensões dos tijolos.
São colocadas em camadas horizontais (fiadas) e com juntas desencontradas.
Podem ser dispostas de diversos modos conforme a espessura das paredes,
que é indicada pelo número de tijolos.
Parede de espelho (cutelo) – feitas com tijolos assentados segundo a
espessura e o maior comprimento. Empregadas nas divisões internas de
edificações.
Parede de meio tijolo (frontal) – tijolos assentados segundo a sua face maior
e de modo que a largura corresponda à espessura da parede. Servem para
vedação e para suportar esforços.
Parede de um tijolo – tem como espessura o comprimento do tijolo. São
recomendadas para paredes externas, pois oferecem boa resistência e
impermeabilidade (quando revestidas).
Parede de um tijolo e meio – tem como espessura um tijolo e meio, sendo
dispostos de várias maneiras. Recomendadas para paredes que necessitarão
de resistência.
Quantidade de tijolo por parede
Em função do tamanho dos tijolos e da espessura da junta podemos
calcular quantas unidades de tijolos precisamos para preencher um metro quadrado de alvenaria, e, a partir daí, chegar ao consumo de material.
Seja:
N = TH x TV
Onde:
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N= número de tijolos por m2
TH = Quantidade de tijolos na horizontal (metro linear)
TV = Quantidade de tijolos na vertical (metro linear)
𝑻𝑯 = 𝟏𝟎𝟎
𝑪 + 𝑱 𝑪 = 𝑪𝑶𝑴𝑷𝑹𝑰𝑴𝑬𝑵𝑻𝑶 𝑫𝑶 𝑻𝑰𝑱𝑶𝑳𝑶, 𝑱 = 𝑱𝑼𝑵𝑻𝑨
𝑻𝑽 = 𝟏𝟎𝟎
𝑯 + 𝑱 𝑯 = 𝑨𝑳𝑻𝑼𝑹𝑨 𝑫𝑶 𝑻𝑰𝑱𝑶𝑳𝑶, 𝑱 = 𝑱𝑼𝑵𝑻𝑨
Exemplo: Supondo-se uma parede de 1 tijolo de 23 x 11 x 5 cm e junta de 1
cm, temos:
𝑵 =𝟏𝟎𝟎
𝟐𝟑 + 𝟏 𝑿
𝟏𝟎𝟎
(𝟓 + 𝟏)= 𝟕𝟎
Portanto, para esta parede são necessários 70 tijolos por m². Acrescentar
10% para perdas.
Outro método:
Tijolo furado, assentamento em pé (½ tijolo). Medidas (m): 0,14 x 0,19 x 0,29
Área de 1 tijolo, incluindo juntas: 0,21m (21cm) x 0,31m (31cm) =
0,0651m2;
Quantidade de tijolos por m2: 1,00m2 ÷ 0,0651m2 = 15 peças. Acrescentar
10% para perdas.
Esta parte já vou cobrada em prova, fique de olho!!
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QUESTÕES COMENTADAS
1 - Construção e Instalações Rurais - IFNMG/MG - EXATA - 2010
Em relação à construção de um estábulo para acomodação de bovinos
leiteiros, podemos afirmar que:
A) O piso deve ser construído de um concreto simples, com traço de 1:2:5,
com espessura mínima de 0,10 m, superfície ligeiramente áspera com
declividade de 3 a 5% em direção a valeta coletora.
B) O piso deve ser construído de um concreto simples, com traço de 1:3:5,
com espessura mínima de 0,10 m, superfície ligeiramente áspera com
declividade de 1,5 a 2% em direção a valeta coletora.
C) A disposição dos animais pode ser do tipo “cabeça com cabeça”, ou “costas
com costas”, a depender do clima do local.
D) Os comedouros construídos em concreto armado devem ter a superfície
lisa, arestas e cantos arredondados, com separações fixas para cada animal.
SOLUÇÃO
O piso pode ser confeccionando com quartzitos que são pedras em chapas,
devido seu baixo custo, mais exigem manutenção constantes e boa
higienização. As pedras são assentadas sobre um leito de areia ou barro, e
rejuntadas com argamassa de cimento e areia no traço de 1:3. Podemos
também fazer com concreto simples que é o mais recomendado, devido a
baixa manutenção e fácil higienização, mas tem um custo mais elevado. O
concreto tem traço de 1:10 de cimento e cascalho ou 1:3:5 de cimento, areia
e brita, na espessura pode variar de 6 até 10 cm, sendo lançado sobre um
terreno compactado e umedecido.
Os animais na sala de ordenha ficam dispostos no modelo cabeça x
cabeça, ou no modelo traseiro x traseiro, comedouros não tem separação fixas
para animais.
31
RESPOSTA B
Na preparação do solo cimento, é importante a escolha do solo que entrará
na mistura. A esse respeito é CORRETO afirmar que:
A) O solo argiloso, que contém mais argila do que areia, é o solo adequado,
uma vez que ele requer uma quantidade menor de cimento e é fácil de
compactar.
B) A areia ou um solo arenoso é o solo ideal para confecção do solo cimento,
porque não possui nenhuma quantidade de argila.
C) O teste da caixa para identificação do solo ideal somente deve ser
executado quando o solo cimento for destinado à confecção de obras de
barragem, canais de irrigação extensos, conjuntos habitacionais, etc.
D) O solo arenoso é o solo ideal para confecção do solo cimento, porque tem
uma parte maior de areia e uma pequena quantidade de argila.
SOLUÇÃO
SOLO
O uso do solo no local da obra é sempre a solução mais econômica.
Entretanto, se ele não servir, é necessário fazer a correção granulométrica no
solo encontrado (70% de areia grossa e 30 % de silte e argila) misturando
uniformemente e peneirados, obtendo-se o mesmo resultado ou então
procurar um solo adequado em outro local, denominado jazida, contanto que
este local fique o mais próximo possível da obra, por questões econômicas.
Os solos adequados são os chamados de solos arenosos, ou seja,
aqueles que apresentam uma quantidade de areia na faixa de 60% a 80 % da
massa total da amostra considerada.
As proporções dos constituintes é função do tipo de solo escolhido. O
Estudo Técnico – Dosagem das Misturas de Solo-Cimento – Normas de
Dosagem e Métodos de Ensaio, da ABCP (Associação Brasileira de Cimento
Portland), através de diferentes parâmetros relativos ao solo, tais como sua
granulometria, índices físicos, etc., define os teores de cimento que aplicam
aos diferentes tipos de solos. Os resultados finais são obtidos através de
ensaios de resistências à compressão simples e de durabilidade por molhagem
e secagem.
O resultado final do estudo de dosagem é apresentado na forma de
teor de cimento (relação entre a quantidade de cimento e a de solo seco, em
massa). Este teor, muitas vezes de pouca utilidade para fins de obra, pode
ser transformado em traço volumétrico, por exemplo: 1 parte de cimento para
12 a 15 partes de solo, em volume.
2 - Construção e Instalações Rurais - IFNMG/MG - EXATA - 2010
32
Quando o volume de obra é pequeno, existem testes práticos para a avaliação
das características granulométricas de um solo. Alguns deles são, teste da
caixa e o da garrafa.
RESPOSTA D
3 - Construção e Instalações Rurais - IFNMG/MG - EXATA - 2010
Na construção de fossas sépticas rurais, as afirmativas a seguir estão corretas,
EXCETO:
A) As fossas sépticas devem ser construídas do lado do banheiro, para evitar
curvas nas canalizações. Também devem ficar em um nível mais baixo do
terreno e longe de poços ou de qualquer outra fonte de captação de água (no
mínimo, a 30 m de distância), para evitar contaminações.
B) As fossas sépticas não devem ficar muito perto das moradias (para evitar
mau cheiro) nem muito longe (para evitar tubulações muito longas, que são
mais caras e exigem fossas mais profundas, devido ao caimento da
tubulação). A distância recomendada é de 6 m.
C) O sumidouro é um poço sem laje de fundo que permite a penetração do
efluente da fossa séptica no solo. O diâmetro e a profundidade dos sumidouros
dependem da quantidade de efluentes e do tipo de solo, mas não devem ter
menos de 1 m de diâmetro e mais de 3 m de profundidade, para simplificar a
construção. Em alguns tipos de solo, não é permitida a construção de
sumidouros.
D) O tamanho da fossa séptica depende do número de pessoas da moradia.
Ela é dimensionada em função de um consumo médio de 200 litros de água
por pessoa, por dia. Sua capacidade, entretanto, nunca deve ser inferior a
1.000 litros.
SOLUÇÃO
As fossas sépticas são unidades de tratamento primário de esgoto doméstico nas quais são feitas a separação e transformação da matéria sólida
contida no esgoto.
As fossas sépticas, uma benfeitoria complementar e necessária às moradias, são fundamentais no combate a doenças, verminoses e endemias (como a
cólera), pois evitam o lançamentos dos dejetos humanos diretamente em rios,
lagos, nascente ou mesmo na superfície do solo. O seu uso é essencial para a
melhoria das condições de higiene das populações rurais. Esse tipo de fossa nada mais é que um tanque enterrado, que recebe os
esgotos(dejetos e água servidas), retém a parte sólida e inicia o processo
biológico de purificação da parte líquida(efluente).
33
Mas é preciso que esses efluentes sejam filtrados no solo para completar o
processo biológico de purificação e eliminar o risco de contaminação. Há duas
maneiras de distribuir os efluentes no solo: - Valas de infiltração
- Sumidouros
A utilização de um ou outro vai depender do tipo de solo, dos recursos
disponíveis para a sua execução. VALAS DE INFILTRAÇÃO
Recomendadas para locais onde o lençol freático é próximo à superfície.
Esse sistema consiste na escavação de uma ou mais valas, nas quais são
colocados tubos de dreno com brita, ou bambu, preparado para trabalhar com
dreno retirando o miolo, que permite, ao longo do seu comprimento, escoar para dentro do solo os efluentes provenientes da fossa séptica.
O comprimento total das valas depende do tipo de solo e quantidade de
efluentes a ser tratado. Em terrenos arenosos 8 m de valas por pessoa são
suficientes. Em terrenos argilosos são necessários 12m de valas por pessoa. Entretanto, para um bom funcionamento do sistema, cada linha de tubos não
deve ter mais de 30m de comprimento. Portanto, dependendo do número de
pessoas e do tipo de terreno, pode ser necessária mais de uma linha de
tubos/valas.
SUMIDOUROS
O sumidouro é um poço sem laje de fundo que permite a penetração do
efluente da fossa séptica no solo.
O diâmetro e a profundidade dos sumidouros dependem da quantidade de
efluentes e do tipo de solo. Mas, não deve ter menos de 1m de diâmetro e
mais de 3m de profundidade, para simplificar a construção.
Os sumidouros podem ser feitos com tijolo maciço ou blocos de concreto ou
ainda com anéis pré-moldados de concreto.
A construção de um sumidouro começa pela escavação do buraco, a cerca de
3m da fossa séptica e num nível um pouco mais baixo, para facilitar o
escoamento dos efluentes por gravidade. A profundidade do buraco deve ser
70 cm maior que a altura fina do sumidouro. Isso permite a colocação de uma
camada de pedra, no fundo do sumidouro, para infiltração mais rápida no solo,
e de uma camada de terra, de 20cm, sobre a tampa do sumidouro.
Os tijolos ou blocos só devem ser assentados dom argamassa de cimento e
areia nas juntas horizontais. As juntas verticais devem ter espaçamentos (no
caso de tijolo maciço de um tijolo), e não devem receber pré-moldados, eles
devem ser apenas colocados uns sobre os outros, sem nenhum rejuntamento,
para permitir o escoamento dos efluentes.
A laje ou tampa do sumidouro pode ser feita com uma ou mais placas pré-
moldadas de concreto, ou executada no próprio local, tendo o cuidado de
34
armar em forma de tela. Não restrição quando ao tipo de solo para construção
de sumidouros.
Fonte: http://www.fkcomercio.com.br/dicas_de_fossa_septica.html
RESPOSTA C
4 - técnico de Laboratório - Construção Civil - PROGEPE/UFPR2014
Os agregados graúdos são utilizados nos mais variados serviços da construção
civil, tais como a preparação de bases para pavimentos e a obtenção de
concretos. Assinale a alternativa que apresenta a correta definição de brita
corrida.
a) Pedra britada de tamanho definido, obtida por peneiração, tendo por limites
as aberturas nominais de duas peneiras consecutivas.
b) Pedra britada que ainda não passou pelo peneirador, estando todos os
tamanhos misturados.
c) Mistura de filler (material pétreo granuloso que passa na peneira 0,150
mm) com pedrisco.
d) Pedra bruta, obtida por meio de marrão, de dimensão tal que possa ser
manuseada.
e) Material formado pela fragmentação de rochas em consequência de agentes
atmosféricos.
SOLUÇÃO
Pedra britada é a Brita produzida em cinco graduações, denominadas, em
ordem crescente de diâmetros médios: pedrisco, pedra 1, pedra 2, pedra 3 e
pedra 4, designadas por pd, p1, p2, p3 e p4. Não passando pois, pelo
peineirador
RESPOSTA C
5 - Construção e Instalações Rurais - IFNMG/MG - EXATA - 2010
35
Em relação às construções rurais, assinale a alternativa INCORRETA.
A) As fundações são as partes da obra que ficarão em contato com o solo e
transmitirão a ele todo o peso da construção. Por isso, as fundações têm que
ser resistentes e dimensionadas para as condições do local. Há vários tipos de
fundações dependendo do tipo de solo e das condições do local onde a
benfeitoria será construída.
B) Ao executar o projeto de uma benfeitoria, é preciso pensar sempre em
como ela ficará depois de construída, mesmo que seja executada em etapas
ou ampliada aos poucos. Isso evita desperdícios em demolições geralmente
necessárias quando se dá continuidade à obra. Sempre que houver
necessidade de fazer modificações na benfeitoria, é recomendável consultar
primeiro o autor do projeto sobretudo nas obras de maior responsabilidade.
C) As cercas para currais, estábulos ou piquetes de contenção de animais de
pequeno porte devem ser construídas com mourões robustos, dotados de
furos. Utiliza-se também concreto armado para segurança e economia de mão
de obra. Estas estruturas correspondem a um custo representativo de 60%
do custo de produção da criação destes animais.
D) O projeto é o conjunto de instruções necessárias à execução de uma obra.
É composto de desenhos, placas e, até, em alguns casos, de especificações.
O importante é que defina o local onde será feita a obra, todas as suas
dimensões, os materiais a serem utilizados e suas quantidades.
SOLUÇÃO
O projeto é o conjunto de instruções necessárias à execução de uma
obra. É composto de desenhos, placas e até, em alguns casos, de
especificações. O importante é que defina o local onde será feita a obra, todas
as suas dimensões, os materiais a serem utilizados e as suas quantidades.
Quando bem elaborado o projeto pode reduzir o custo da obra, pois evita
desperdícios e aumenta a qualidade e a durabilidade da construção. Ao
executar o projeto de uma benfeitoria, é preciso pensar sempre em como ela
36
ficará depois de construída, mesmo que seja executada em etapas ou
ampliada aos poucos. Isso evita desperdícios em demolições, geralmente
necessárias quando se dá continuidade à obra. Sempre que houver
necessidade de fazer modificações na benfeitoria, é recomendável consultar
primeiro o autor do projeto, sobretudo nas obras de maior responsabilidade.
Ele ajudará a encontrar a melhor solução.
A primeira etapa efetiva da construção é a execução das fundações. As
fundações são obras enterradas no terreno, com a finalidade de receber todas
as cargas da construção, transmitindo-as, uniformemente, sobre o leito de
fundação. Por isto, as fundações devem ser resistentes e dimensionadas para
as condições do local. Importância das fundações: serão à base das
construções. Se uma fundação não for realizada corretamente, poderá
comprometer a construção (obra) posteriormente, acarretando custos mais
elevados e paralisação das atividades.
Há vários tipos de fundações, dependendo do tipo de solo relacionado
com sua resistência e das condições do local onde a benfeitoria será
construída. Quanto à profundidade da cota de apoio, estão divididas em:
Rasas de cotas de apoio até 2 metros de profundidade, fundações profundas
com cotas de apoio acima de 2 metros de profundidade.
As cercas para currais, estábulos ou piquetes de contenção de animais
de grande porte devem ser construídas com mourões mais robustos, dotados
de furos. Essas cercas utilizam: mourões intermediários e mourões de canto
(ou mourões de cruzamento). Essas cercas são executadas com cordoalhas
ou arame liso. Em geral, tanto os mourões intermediários como os de canto
têm seção quadrada. Os mourões intermediários são colocados a cada 3m, no
máximo. Os mourões de canto (ou de cruzamento), utilizados nas esquinas e
cruzamentos, como o nome indica, devem ser mais reforçados. A construção
dessas cercas começa com a colocação dos mourões de canto, enterrados a
uma profundidade de 1m. Depois de aprumados, é preciso lançar solo em
torno deles, em camadas sucessivas, compactadas uma a uma, até atingir
37
90cm. Os 10cm restantes devem ser preenchidos com concreto magro. A
seguir, os mourões de canto devem ser escorados. Depois são colocados os
mourões intermediários, no mesmo alinhamento. Para aumentar a resistência
da cerca é recomendado travar os mourões entre si, no sentido do
comprimento. Isso pode ser feito com peças de madeira. Assim podemos
concluir que a letra está incorreta, conforme exposto
RESPOSTA C
6 - IBFC - EBSERH - Analista Administrativo - Arquitetura- 2013
Leia o enunciado a seguir e assinale a alternativa que preenche corretamente
a lacuna. _____________ é o elemento estrutural que tem por finalidade
transmitir as cargas de uma edificação para uma camada resistente do solo.
a) Pilar.
b) Viga.
c) Fundação.
d) Laje.
SOLUÇÃO
Na engenharia e arquitetura pilares é um membro de suporte ou apoio de um
edifício, orientado verticalmente ou quase vertical, adaptada para receber
cargas de compressão, geralmente para transmissão da base e tendo uma
secção transversal poligonal em contraste com a coluna. Tendo em secção
circular. Outros elementos são as paredes e colunas de sustentação.
As fundações são à base das construções, sendo a primeira etapa efetiva a
ser realizada, sendo obras enterradas no terreno, com a finalidade de receber
todas as cargas da construção, transmitindo-as, uniformemente, sobre o leito
de fundação devendo essas serem resistentes e bem dimensionadas para as
condições do local.
38
RESPOSTA C
Existem vários materiais utilizados em construções rurais que devem
apresentar características condizentes com a função a qual exercerão.
Assinale a alternativa incorreta:
A) As pedras podem ser utilizadas no estado bruto e as mais utilizadas são as
sílico-argilosas, gnais, granitos e alguns calcários;
B) A areia pode ser proveniente de praias à beira-mar, rios ou minas e é
utilizada em revestimentos finos ou composição de argamassas;
C) O saibro é empregado no preparo de argamassas e alguns revestimentos.
Quanto maior o teor de argila e maciez, maior a qualidade do saibro;
D)O betume, além de utilizado na pavimentação de estradas, pode ser
empregado em construções como impermeabilizante.
SOLUÇÃO
Agregado é um material granulado, natural ou artificial dividido em partículas
de formas e tamanhos mais ou menos uniformes, cuja função é atuar como
material inerte, pois em tese não sofre reações químicas, na composição das
argamassas e concretos.Com relação a areia podemos utilizar nas construções
as de rio e de terreno. Não devem ser usadas a areia de praia e areia barrenta
com húmus que provocam trincas nos emboços e rebocos que são os
revestimentos das paredes.
No revestimento denominado emboço usa-se areia média; no reboco
usa-se areia fina; para assentamento de tijolos usa-se areia média com
pequena quantidade de terra ou outro traço regional. A areia é usada no
concreto como agregado miúdo e argamassas para revestimento,
assentamento de pedras ou tijolos, assentamento de pisos etc.
7 - Energização Rural, Construções Rurais - IFTM - PRÓ-MUNICÍPIO2015
39
A areia que usamos na confecção de concretos será de origem aluvial,
explorada em jazidas de rios. O processo de obtenção consiste em dragar do
fundo do rio a areia para um silo. Durante o processo de extração, procede-
se a uma lavagem e a um peneiramento que a deixam sem finos e sem
material argiloso e carbonoso, assim como livre de outras impurezas. Essa
areia é proveniente do britamento natural de rochas, principalmente graníticas
recebe o nome de areia lavada.
Conforme o tamanho dos grãos a areia lavada classifica-se em:
FINA – diâmetro entre 0,05 mm a 0,30mm
MÉDIA – diâmetro entre 0,30 mm a 1,2 mm
GROSSA – diâmetro entre 1,2 mm a 4,8 mm
Para uso em concreto, deve-se optar por areias de rio, limpa (esfregada
na mão deve ser sonora e não sujar), médias ou grossas, afim de diminuir
água de amassamento, chegando-se a maiores resistências. Para uso de
argamassas do revestimento deve-se optar pelo uso de areia fina, pois
provoca melhor final no acabamento do reboco. Devido à porcentagem de
sal, não se usa areia de praias à beira mar e regiões salinas, bem como as
provenientes de estradas, por serem finas e com impurezas.
O saibro é um agregado areno-argiloso, de origem natural, proveniente
da desagregação de rochas metamórficas (gnaisses) apresentando
normalmente uma cor avermelhada e amarelada. O saibro pode ser áspero,
quando o seu teor de argila se situa entre 5 e 10%, ou macio, quando esse
teor fica entre 20 e 35%. . É utilizado na confecção de argamassas,
juntamente com os aglomerantes para assentamento de tijolos, ladrilhos e
revestimento de paredes internas não sujeitos a umidade.
O seixo rolado é um agregado graúdo, de forma arredondada,
encontrado na natureza em leitos de rios. . Os agregados artificiais são obtidos
através da redução de grandes blocos de pedras, geralmente por trituração
em equipamentos mecânicos chamados britadores. Dentre os agregados
artificiais, a brita ou pedra britada, o pó de pedra e a areia artificial merecem
40
destaque.
A brita ou pedra britada é usada no concreto como agregado graúdo;
como bloco de alvenaria, em trabalhos de cantaria; como pavimentação, em
pisos, soleiras e peitoris; em bancadas de pias e lavatórios, e como
revestimento de paredes e pisos.
A brita, para uso em concreto, pode ser extraída de qualquer rocha, desde
que tenha resistência superior à do concreto a ser produzido e seja inerte, isto
é, possua características físicas e químicas que não influem diretamente na
qualidade final.
As britas, no Brasil, são obtidas principalmente de rochas de granito,
basalto e gnaisse. A classificação comercial da brita é feita de acordo com o
seu tamanho, após passar por peneiras de malhas diversas, conforme
ilustrado na Tabela 1. A brita O é chamada de pedrisco. É importante haver
vários tamanhos de brita, pois, de acordo com a densidade da armadura e a
dimensão da peça a concretar, usa-se brita maior ou menor.
RESPOSTA B
8 - Energização Rural, Construções Rurais - IFTM - PRÓ-MUNICÍPIO2015
O concreto resiste bem aos esforços de compressão e mal aos esforços de
tração e cisalhamento, em virtude das tensões de distensão que então se
verificam em planos inclinados. Assinale a alternativa que não é um fator que
afeta a resistência:
A) Relação água/cimento;
B)Idade;
C) Temperatura abaixo de 10°C;
D)Forma e graduação dos agregados.
SOLUÇÃO
Os principais fatores que influenciam na resistência à ruptura de um concreto são:
41
a) Qualidade dos materiais componentes;
b) Qualidade da execução;
c) Relação água/cimento;
d) Duração do carregamento;
e) Idade do concreto.
f) Forma e dimensões do CP (corpo-de-prova)
O único que não afeta e a temperatura abaixo de 10º C
RESPOSTA C
9 - Energização Construções Rurais - IFTM - PRÓ-MUNICÍPIO - 2015
Para se implantar um projeto de criação de suínos, deve-se considerar desde
a capacidade de investimento do produtor e a viabilidade econômica do
negócio até a produtividade que se deseja atingir e o manejo a ser adotado.
O bem estar animal e a ambiência também constituem fatores indispensáveis.
O aumento da escala de produção e a migração da atividade para regiões de
clima mais quente também despertam maior interesse na construção de
instalações que amenizem as condições climáticas menos favoráveis. Manual
brasileiro de boas práticas agropecuárias na produção de suínos ABCS.
Disponível em: Acesso em: 27 de jul. 2013.
Levando em consideração aspectos fundamentais na construção de
instalações para suinocultura, avalie as afirmações que se seguem.
I. As construções para suinocultura devem levar em consideração aspectos de
biosseguridade, como a construção de cercas e barreiras verdes para diminuir
as chances de contaminação das granjas.
II. As construções para suinocultura devem levar em consideração a
ventilação (natural e/ou forçada), pois tem importância fundamental na
dissipação do calor e na renovação do ar, expulsando os gases tóxicos
produzidos pela decomposição da matéria orgânica existente dentro das
42
instalações.
III. As construções para suinocultura devem estar posicionadas no sentido
norte sul, considerando que o sol do verão deve passar sobre a cobertura do
galpão.
IV. As construções para suinocultura devem ser planejadas considerando-se
o vazio sanitário das instalações, de forma a permitir o trabalho no sistema
de todos dentro todos fora e a produção dos suínos em lotes, objetivando
manter os animais de diferentes idades na mesma sala em cada fase da
produção.
É correto o que se afirma em:
a) I e II, apenas.
b) II e III, apenas.
c) III e IV, apenas.
d) I, III e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.
SOLUÇÃO
O conhecimento das necessidades ambientais dos animais e o estudo
das condições climáticas da região em que será implantado o sistema são
fundamentais na definição das técnicas e dispositivos de construções que
maximizem o conforto dos animais. As construções destinadas aos animais
deverão estar afastadas do trânsito de veículos, em terreno alto, seco, com
declividade adequada de forma a permitir suprimento adequado de água, bom
escoamento a acesso fácil. Isto se faz necessário para que sejam evitados
problemas de umidade. Um ponto importante referente às instalações é a
proteção do sistema (conjunto de construções) contra a propagação de
doenças, bem como o isolamento do mesmo com relação a outras explorações
localizadas nas proximidades. Assim, normalmente adota-se um cordão
sanitário com o objetivo de proteger toda a zona de produção, separando-a
da zona externa. O cordão sanitário pode ser obtido por meio de uma cerca
metálica de aproximadamente 2m de altura, sobre mureta de alvenaria de 30
43
cm de altura. Isto evita a entrada de pequenos animais como cães, gatos,
galinhas, etc., que podem atuar como vetores de diversas doenças.
Unidade de crescimento e terminação: utilizadas para animais com 25
a 60 kg de peso corporal (65 a 110 dias de idade, aproximadamente), criados
em baias coletivas do setor de crescimento; e de 60 a aproximadamente 100
kg (peso de abate), também em baias coletivas. Em cada uma destas fases,
são utilizados prédios separados, a não ser em caso de plantel pequeno
(menor ou igual a 36 fêmeas criadeiras).
O sol não é imprescindível à suinocultura. Se possível, o melhor é evitá-lo
dentro das instalações. Assim, devem ser construídas com o seu eixo
longitudinal orientado no sentido Leste-Oeste. Nessa posição, nas horas mais
quentes do dia, a sombra vai incidir embaixo da cobertura e a carga calorífica
recebida pela instalação será a menor possível. A temperatura do topo da
cobertura se eleva, por isso é de grande importância a escolha do material
para evitar que essa se torne um coletor solar. Na época da construção da
instalação deve ser levada em consideração a trajetória do sol, para que a
orientação Leste-Oeste seja correta para as condições mais críticas de verão.
Por mais que se oriente adequadamente a instalação em relação ao sol,
haverá incidência direta de radiação solar em seu interior em algumas horas
do dia na face norte, no período de inverno. Providenciar nessa face
dispositivos para evitar essa radiação.
RESPOSTA A
10 - FCC - Sergipe Gás S.A. - Engenheiro Civil Administrativo - 2013
A estrutura de madeira de um telhado é composta por uma armação principal
e outra secundária. Em relação às partes constituintes de cada armação,
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considere:
I. As ripas são peças pregadas sobre os caibros e atuam como apoio para as
telhas cerâmicas.
II. A tesoura é uma treliça de madeira que serve de apoio para a trama.
III. Os caibros são peças de madeira dispostas com a inclinação da cobertura
de telhas cerâmicas e apoiadas sobre as ripas e atua como suporte para as
terças.
Correto o que consta APENAS em
a) I.
b) II e III.
c) II.
d) I e II.
e) I e III.
SOLUÇÃO
A cobertura, parte superior da edificação que protege das intempéries,
é constituída por uma parte resistente (laje, estrutura de madeira, estrutura
metálica, etc.) e por um conjunto de telhas com função de vedação (telhado),
podendo apresentar ainda um forro e uma isolação térmica. Apresentamos os
aspectos dos telhados com telhas e estruturas de madeira, adotando-se para
tanto os seguintes conceitos:
COMPONENTES DA ESTRUTURA DE MADEIRA
A estrutura de madeira é considerada como o conjunto de componentes
ligados entre si, com a função de suportar o telhado.
A estrutura é composta por uma armação principal e outra secundária,
também conhecida por trama. A estrutura principal pode ser constituída por
tesouras, ou por pontaletes, e vigas principais, sendo a trama constituída
pelas ripas, pelos caibros e pelas terças.
Os componentes da estrutura, ilustradas nas figuras a seguir, são definidas
como:
A – (Ripas ) ---- peças de madeira pregadas sobre os caibros, atuando como
apoios das telhas cerâmicas;
B - (Caibros) ----- peças de madeira, apoiados sobre as terças, atuando por
sua vez como suporte das ripas;
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C - (Terças) ----- peças de madeira, apoiadas sobre tesouras, sobre pontaletes
ou ainda sobre paredes, funcionando como sustentação dos caibros.
D – (Frechal) ------- viga de madeira no topo das paredes, com função de
distribuir as cargas provenientes de tesouras, vigas principais ou outras peças
de madeira da estrutura; costuma-se chamar também de frechal a terça da
extremidade inferior do telhado.
E – (Terça de cumeeira) – Terça da parte mais alta do telhado;
F – (Pontaletes) – peças de madeira dispostas verticalmente, constituindo
pilares curtos sobre os quais apoiam-se as vigas principais ou as terças;
G – (Tesoura) – treliça ou conjunto de madeira que serve de apoio para a
trama. As barras das tesouras recebem designações próprias, tais como
Observe que o item III fala que os caibros servem de suporte para a terça o
que é falso, o caibro serve de suporte para as ripas.
RESPOSTA D
11 - IFNMG - Construções e Irrigação e Drenagem
De acordo com a representação gráfica abaixo uma tesoura é composta por
diversos elementos. Conforme a representação abaixo RELACIONE os
números com as respectivas denominações indicada na figura:
( ) Cumeeira.
( ) Terça.
( ) Flechal
( ) Tirante.
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( ) Caibros.
( ) Montante.
A) 01, 04, 05, 03, 06 e 02.
B) 01, 04, 06, 03, 05 e 02.
C) 04, 01, 06, 02, 05 e 03
D) 01, 05, 04, 03, 06 e 02.
E) 04, 05, 01, 02, 06 e 03
SOLUÇÃO
Vamos conhecer as partes dos telhados de madeira. São muitas peças e
nomes um pouco estranho, mas é de fácil compreensão principalmente vendo
a figura.
Tesoura
A Tesoura é o principal elemento estrutural do telhado de madeira. O nome
Tesoura é devido a sua forma triangular.
ELEMENTOS DA TESOURA NA FIGURA
Pendural: Peça vertical da Tesoura. Recebe as cargas das peças diagonais.
Diagonal: Tem esse nome devido a sua posição diagonal na Tesoura.
Responsável por receber as cargas das terças.
Chapuz ou Calço: Responsável por travar as Terças nas Diagonais.
Linha: Peça inferior da Tesoura. Tem a função de distribuir as cargas da
tesoura para a viga ou pilar ou peça estrutural que ela estiver apoiada.
TERÇAS, CAIBROS E RIPAS
Terças: Peças que estão posicionadas na longitudinal dos telhados.
Responsável por unir as Tesouras do telhado e por receber a carga dos
caibros e distribuir para as Tesouras.
Caibros: Tem a posição transversal em todo o telhado. Responsável por
receber as cargas das ripas e transferir para as terças.
Ripas: Tem a posição longitudinal nos telhados, como as terças. Nas ripas
que são apoiadas as telhas cerâmicas. São responsáveis, também, por
transferir a carga (peso) das telhas e transferir para os caibros.
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CUMEEIRA, RINCÃO, ESPIGÃO E BEIRAL
Cumeeira: Parte superior do telhado. É o divisor de águas do telhado.
Espigão: Linha diagonal que liga a cumeeira a testeira. Sobre o espigão
também vão as telhas selote.
Rincão: Quando duas águas do telhado se encontram em uma parte baixa,
chama-se rincão ou água furtada. Essas águas estão sempre perpendiculares
uma com a outra, ou seja, estão a 90° uma com a outra.
Beiral: Parte do telhado que se projeta além das paredes externas da
edificação (casa, prédio, edícula, área pra churrasqueira, etc.).
Testeira: Acabamento do telhado em madeira, geralmente peça com 15cm
de largura.
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1- cumeeira
2- Pendural, pontalete guia ou montante: Viga vertical no centro da tesoura,
que vai da cumeeira à linha da tesoura
3 – linha/tirante, banzo inferior ou arrochante : Viga horizontal (tensor) que,
na tesoura, está sujeita aos esforços de tração.
4 – Frechal: Peça colocada sobre a parede e sob a tesoura, para distribuir a
carga do telhado.
5-terças- Às terças são peças horizontais colocadas na direção perpendicular
à estrutura de apoio.
6 –caibros Os caibros, por sua vez, são colocados na direção perpendicular à
das terças e, portanto, paralelamente à estrutura de apoio.
RESPOSTA D
As coberturas em telhados têm partes e funções específicas para cada parte.
Desta forma, assinale a alternativa incorreta sobre uma parte da cobertura
em telhado e sua função.
a) Telhamento: constituído por telhas de diversos materiais e dimensões. Tem
a função de vedação.
b) Trama: constituída geralmente por terças, caibros e ripas. Tem como
função a sustentação das telhas.
c) Estrutura de apoio: constituída geralmente por tesouras, oitões, pontaletes
ou vigas. Tem a função de receber e distribuir adequadamente as cargas
12 - IBFC - EBSERH Analista Administrativo - Arquitetura - 2013
cumeeira
49
verticais ao restante do edifício.
d) Sistema de captação de águas fluviais: constituídos geralmente por rufos,
calhas, condutores verticais e acessórios, tendo como função a drenagem das
águas fluviais.
SOLUÇÃO
RESPOSTA A
13 - IFNMG Construções e Irrigação e Drenagem
Em relação ao cimento Portland Comum CP I e CP I-S (NBR 5732), pode-se
afirmar que:
A) É um tipo de cimento sem quaisquer adições além do gesso (utilizado
como retardador de pega).
B) É um tipo de cimento adequado para uso em concretos em geral quando
há exposição a sulfatos do solo ou das águas subterrâneas.
C) Cimento Portland Comum com Adições CP I-S contém 15% de material
pozolânico em massa, recomendado para construções em geral, com as
mesmas características do CP I.
D) É um cimento que gera calor numa velocidade menor do que o gerado
pelo cimento Portland CP II (NBR 11578).
SOLUÇÃO
O cimento portland é normalizado e existem onze tipos no mercado:
CP I – Cimento portland comum
CP I-S – Cimento portland comum com adição
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CP II-E– Cimento portland composto com escória
CP II-Z – Cimento portland composto com pozolana
CP II-F – Cimento portland composto com fíler
CP III – Cimento portland de alto-forno
CP IV – Cimento portland Pozolânico
CP V-ARI – Cimento portland de alta resistência inicial
RS – Cimento Portland Resistente a Sulfatos
BC – Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação
CPB – Cimento Portland Branco
Cimento Portland comum (CP-I)
O CP-I, é o tipo mais básico de cimento Portland, indicado para o uso em
construções que não requeiram condições especiais e não apresentem ambientes desfavoráveis como exposição às águas subterrâneas, esgotos,
água do mar ou qualquer outro meio com presença de sulfatos. A única adição
presente no CP-I é o gesso (cerca de 3%, que também está presente nos
demais tipos de cimento Portland). O gesso atua como um retardador de pega,
evitando a reação imediata da hidratação do cimento. A norma brasileira que
trata deste tipo de cimento é a NBR 5732.
Cimento portland comum com adição (CP I-S)
O CP I-S, tem a mesma composição do CP I (clínquer+gesso), porém com adição reduzida de material pozolânico (de 1 a 5% em massa). Este tipo de
cimento tem menor permeabilidade devido à adição de pozolana. A norma
brasileira que trata deste tipo de cimento é a NBR 5732.
Cimento portland composto com escória (CP II-E)
Os cimentos CP II são ditos compostos pois apresentam, além da sua
composição básica (clínquer+gesso), a adição de outro material. O CP II-E,
contém adição de escória granulada de alto-forno, o que lhe confere a propriedade de baixo calor de hidratação. O CP II-E é composto de 94% à
56% de clínquer+gesso e 6% à 34% de escória, podendo ou não ter adição
de material carbonático no limite máximo de 10% em massa. O CP II-E, é
recomendado para estruturas que exijam um desprendimento de calor moderadamente lento. A norma brasileira que trata deste tipo de cimento é a
NBR 11578.
51
Cimento portland composto com pozolana (CP II-Z)
O CP II-Z contém adição de material pozolânico que varia de 6% à 14% em
massa, o que confere ao cimento menor permeabilidade, sendo ideal para
obras subterrâneas, principalmente com presença de água, inclusive
marítimas. O cimento CP II-Z, também pode conter adição de material carbonático (fíler) no limite máximo de 10% em massa. A norma brasileira
que trata deste tipo de cimento é a NBR 11578.
Cimento portland composto com pozolana (CP II-F)
O CP II-E é composto de 90% à 94% de clínquer+gesso com adição de 6% a
10% de material carbonático (fíler) em massa. Este tipo de cimento é
recomendado desde estruturas em concreto armado até argamassas de
assentamento e revestimento porém não é indicado para aplicação em meios muito agressivos. A norma brasileira que trata deste tipo de cimento é a NBR
11578.
Cimento portland de alto-forno (CP III)
O cimento portland de alto-forno contém adição de escória no teor de 35% a
70% em massa, que lhe confere propriedades como; baixo calor de
hidratação, maior impermeabilidade e durabilidade, sendo recomendado tanto
para obras de grande porte e agressividade (barragens, fundações de máquinas, obras em ambientes agressivos, tubos e canaletas para condução
de líquidos agressivos, esgotos e efluentes industriais, concretos com
agregados reativos, obras submersas, pavimentação de estradas, pistas de
aeroportos, etc) como também para aplicação geral em argamassas de assentamento e revestimento, estruturas de concreto simples, armado ou
protendido, etc. A norma brasileira que trata deste tipo de cimento é a NBR
5735.
Cimento portland Pozolânico (CP IV)
O cimento portland Pozolânico contém adição de pozolana no teor que varia
de 15% a 50% em massa. Este alto teor de pozolana confere ao cimento uma
alta impermeabilidade e consequentemente maior durabilidade. O concreto confeccionado com o CP IV apresenta resistência mecânica à compressão
superior ao concreto de cimento Portland comum à longo prazo. É
especialmente indicado em obras expostas à ação de água corrente e
ambientes agressivos. A norma brasileira que trata deste tipo de cimento é a
NBR 5736.
Cimento portland de alta resistência inicial (CP V-ARI)
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O CP V-ARI assim como o CP-I não contém adições (porém pode conter até
5% em massa de material carbonático). O que o diferencia deste último é
processo de dosagem e produção do clínquer. O CP V-ARI é produzido com um clínquer de dosagem diferenciada de calcário e argila se comparado aos
demais tipos de cimento e com moagem mais fina. Esta diferença de produção
confere a este tipo de cimento uma alta resistência inicial do concreto em suas
primeiras idades, podendo atingir 26MPa de resistência à compressão em apenas 1 dia de idade. É recomendado o seu uso, em obras onde seja
necessário a desforma rápida de peças de concreto armado. A norma
brasileira que trata deste tipo de cimento é a NBR 5733.
Cimento Portland Resistente a Sulfatos (RS)
Qualquer um dos tipos de cimento Portland anteriormente citados podem ser
classificados como resistentes a sulfatos, desde se enquadrem dentro de uma
das características abaixo:
Teor de aluminato tricálcico (C3A) do clínquer e teor de adições
carbonáticas de no máximo 8% e 5% em massa, respectivamente; Cimentos do tipo alto-forno que contiverem entre 60% e 70% de escória
granulada de alto-forno, em massa;
Cimentos do tipo pozolânico que contiverem entre 25% e 40% de
material pozolânico, em massa; Cimentos que tiverem antecedentes de resultados de ensaios de longa
duração ou de obras que comprovem resistência aos sulfatos.
É recomendado para meios agressivos sulfatados, como redes de esgotos de
águas servidas ou industriais, água do mar e em alguns tipos de solos.
RESPOSTA A
14 - Construção e Instalações Rurais - IFNMG/MG - EXATA - 2010
Em relação ao cimento Portland Comum CP I e CP I-S (NBR 5732), pode-se
afirmar que:
A) É um tipo de cimento sem quaisquer adições além do gesso (utilizado como
retardador de pega).
B) É um tipo de cimento adequado para uso em concretos em geral quando
há exposição a sulfatos do solo ou das águas subterrâneas.
C) Cimento Portland Comum com Adições CP I-S contém 15% de material
pozolânico em massa, recomendado para construções em geral, com as
53
mesmas características do CP I.
D) É um cimento que gera calor numa velocidade menor do que o gerado pelo
cimento Portland CP II (NBR 11578).
SOLUÇÃO
Cimento Portland comum (CP-I)
O CP-I, é o tipo mais básico de cimento Portland, indicado para o uso em
construções que não requeiram condições especiais e não apresentem
ambientes desfavoráveis como exposição à águas subterrâneas, esgotos, água do mar ou qualquer outro meio com presença de sulfatos. A única adição
presente no CP-I é o gesso (cerca de 3%, que também está presente nos
demais tipos de cimento Portland). O gesso atua como um retardador de pega,
evitando a reação imediata da hidratação do cimento. A norma brasileira que
trata deste tipo de cimento é a NBR 5732.
Cimento portland comum com adição (CP I-S)
O CP I-S, tem a mesma composição do CP I (clínquer+gesso), porém com
adição reduzida de material pozolânico (de 1 a 5% em massa). Este tipo de cimento tem menor permeabilidade devido à adição de pozolana. A norma
brasileira que trata deste tipo de cimento é a NBR 5732.
RESPOSTA A
15– IFMG Campus São João Evangelista– 2016
Existem vários materiais utilizados na construção, entre os quais materiais
litoides. De acordo com os grupos abaixo, qual deles faz parte dos litoides?
a) Brita; areia; tijolo e telha
b) Areia; ferro; cal e cimento
c) Brita; pedra; vidro e madeira
d) Cimento; cal; gesso e Tijolo
e) Areia; brita; saibro e pedra
SOLUÇÃO
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Materiais Litóides (Denomina-se pedra de construção toda classe de rochas
que pode ser empregada na construção).
Ex: Pedra, Areia, Saibro
RESPOSTA E
Para a confecção do concreto, na mistura à mão ou em betoneiras, faz-se
necessário seguir uma sequência de preparação da mistura de ingredientes.
Marque a alternativa CORRETA.
A) Na betoneira: pedra; metade da água, mistura por 1 minuto; cimento;
areia e o resto da água. Os materiais são colocados com a betoneira girando
e por fim ela deverá girar por no mínimo 3 minutos. Na mão: Espalhar a areia
em uma camada de 15 cm; sobre a areia colocar o cimento; espalhar as
pedras sobre a camada de areia e cimento e homogeneizar; por fim a água,
evitando escorrimento.
B) Na betoneira: pedra; água, mistura por 1 minuto; cimento; areia. Os
materiais são colocados com a betoneira girando, por fim ela deverá girar por
no mínimo 3 minutos. Na mão: Espalhar a areia em uma camada de 15 cm;
sobre a areia colocar o cimento; mistura bem uniforme da areia com o
cimento; espalhar a mistura em uma camada de 15 a 20 cm; pedras sobre a
camada de areia e cimento e homogeneizar; por fim a água, evitando
escorrimento.
C) Na betoneira: pedra; metade da água, mistura por 1 minuto; cimento;
areia e o resto da água. Os materiais são colocados com a betoneira girando
e por fim ela deverá girar por no mínimo 3 minutos. Na mão: Espalhar a areia
em uma camada de 15 cm; sobre a areia colocar o cimento; mistura bem
uniforme da areia com o cimento; espalhar a mistura em uma camada de 15
a 20 cm; pedras sobre a camada de areia e cimento e homogeneizar; por fim
a água, evitando escorrimento.
D) Na betoneira: areia; metade da água, mistura por 1 minuto; cimento;
pedra e o resto da água. Os materiais são colocados com a betoneira girando
e por fim ela deverá girar por no mínimo 3 minutos. Na mão: Espalhar a areia
em uma camada de 15 cm; sobre a areia colocar o cimento; mistura bem
uniforme da areia com o cimento; espalhar a mistura em uma camada de 15
a 20 cm; pedras sobre a camada de areia e cimento e homogeneizar; por fim
a água, evitando escorrimento.
16– IFMG Campus São João Evangelista–2016
55
SOLUÇÃO
Sequência do preparo do concreto
Podemos preparar o concreto em equipamentos chamados betoneiras,
formando neste caso uma mistura mais homogênea e uma maior produção do
que no processo manual. Entretanto, como é um equipamento eletro-
mecânico, exige instalação adequada na obra e treinamento para sua
operação.
RESPOSTA C
17 – IFMG Campus São João Evangelista - 2016
As fundações de uma construção compreendem três itens essenciais. Quais
são na ordem correta?
a) Limpeza do terreno; escavações e marcações do terreno.
b) Marcações dos alinhamentos; escavações e alicerces.
c) Execução de alvenaria; marcações dos alinhamentos e limpeza do
terreno.
Fig 1 – preparo mecânico – betoneira e preparo manual do concreto
56
d) Escavação; estaqueamento e alinhamento.
e) Nenhuma das respostas acima.
SOLUÇÃO
Para alocar ou marcar uma obra no terreno e preciso medir e assinalar
no terreno a posição dos furos ou valas de fundações, paredes, colunas e
outros detalhes, tudo de acordo com o projeto. Para iniciar a locação é
necessário que o terreno esteja limpo sem a presença de lixo, raízes ou
entulhos, materiais de construção, etc.. Devem ser identificadas as estacas
ou outros marcos do terreno, que sejam até mesmo de uma construção
vizinha, uma rua, etc. para que se tenha uma referência do lote e se
estabeleça um alinhamento (lado do terreno).
Uma segunda etapa e a escavação da obra que consiste nos serviços
de abertura de furos ou valas no terreno na posição onde será construída a
fundação. Para realizar a escavação é necessário que o gabarito esteja pronto
com a marcação das paredes e com o nível estabelecido. Através das linhas
de marcação do gabarito (linha de eixo de paredes, linha de face das paredes
e da fundação) marca-se no terreno a área ou os furos onde será escavado.
Terceira etapa e a fundação ou alicerce é a base de sustentação de
toda a construção, tem a importante função de transmitir ao terreno todo o
seu peso. Existem vários tipos de fundação: sapatas soldadas ou corridas,
alvenaria de pedra, blocos de concreto, estacas metálicas e de concreto
armado, etc.. A escolha do tipo de fundação depende de estudos iniciais da
resistência do solo no local da construção e das cargas (peso) da construção.
RESPOSTA B
57
18 – IFMG Campus São João Evangelista - 2016
Para confeccionar o concreto é necessário seguir a orientação do projeto que
está descrito no traço: a:b:c. Qual é a ordem dos elementos que compõe o
traço?
a) Cimento; areia e água.
b) Areia; cimento e brita.
c) Brita; areia e cimento.
d) Cimento; areia e brita.
e) Nenhuma das respostas acima.
SOLUÇÃO
Traço é a indicação da quantidade dos materiais que constituem as
argamassas e os concretos:
Traço em volume de todos os materiais do concreto.
Traço em volume só dos agregados, sendo o cimento dado em
massa.
Traço em massa de todos os materiais que constituem o concreto.
Os traços são indicados da seguinte maneira: 1:3:3, 1:3:4, 1:3:6,
sendo que o 1º algarismo indica a quantidade de cimento a ser usado;
O 2º algarismo indica a quantidade de areia e o 3º algarismo a
quantidade de brita. Assim temos para o traço 1:3:3, um volume de
cimento para três volumes da areia e três de brita.
RESPOSTA D
Sabendo que um telhado de medidas 8 m x 15 m, de duas águas, tem
inclinação de 75 por cento, e que são necessárias 15 telhas para cobrir 1m².
Calcule a quantidade de telhas necessárias para cobrir o telhado abaixo:
19 – IF MG - Construção topografia - 2010
58
A) 3350 telhas.
B) 1950 telhas.
C) 2250 telhas.
D) 2750 telhas.
E) 5200 telhas.
SOLUÇÃO
Inclinação (i) = 75%
𝑖% = ℎ
4= 75 % (teorema de pitágoras)
0,75 =ℎ
4= 3 𝑚
Vamos ter que encontrar o x então teorema de Pitágoras lembra:
X2 = 42 + h2 x2 = 42 + 32 = 5
59
Vamos calcular a área do telhado:
𝐴𝑡𝑒𝑙ℎ𝑎𝑑𝑜 = 5 . 15 = 75
Como o telhado tem duas caídas, então:
75 + 75 = 150 m2
1m2 15 telhas
150 m2 ytelhas
𝑦𝑡𝑒𝑙ℎ𝑎𝑠 =150 .15
1= 2250 telhas
RESPOSTA C
20 – IF Construção Civil - 2010
Dado o “Diagrama de Cobertura” a seguir, os nomes dos elementos
construtivos indicados são, respectivamente:
A) I- Cumeeira; II- espigão; III- água mestra; IV- rincão; V- tacaniça.
B) I- Pontalete; II- rincão; III- cumeeira; IV- espigão; V- água furtada.
C) I- Cumeeira; II- rincão; III- água mestra; IV- espigão; V- tacaniça.
D) I- Pontalete; II- espigão; III- tacaniça; IV- rincão; V- água furtada.
SOLUÇÃO
60
Um telhado é constituído de duas ou mais faces inclinadas que são
conhecidas por "águas". O telhado da figura acima possui cinco águas. As
águas se intersectam e quando o resultado dessa interseção é uma reta em
nível, essa reta recebe o nome de "cumeeira". Quando essa reta é inclinada
formando um ângulo menor que 90 graus com o plano horizontal recebe o
nome de espigão ou rincão. A diferença do rincão para ao espigão está no fato
de que as águas que caem sobre o telhado convergem para o rincão, por este
motivo ele é conhecido por "calha" ou "água furtada". A água do telhado é
também conhecida por "tacaniça". Quando o telhado possui duas águas e a
cumeeira avança até a parede forma-se um triângulo perpendicular ao plano
horizontal. Esse triângulo recebe o nome de "frontão".
RESPOSTA A
TACANIÇA - Lanço de telhado
que cobre os lados do edifício.
Madeira que, nos telhados, liga
a cumeeira a cada um dos
quatro cantos formados pelas
paredes principais, nas casas de
quatro águas.
61
21 - Técnico de Laboratório - Edificações e Construções - UFSJ/MG - 2014
Telhado é qualquer tipo de cobertura em uma edificação. Porém, o telhado é
apenas uma categoria de cobertura, em geral caracterizado por possuir um
ou mais planos inclinados em relação à linha horizontal. A cada um desses
planos inclinados, dá-se o nome de água. A função principal do telhado é a
mesma que a de qualquer outra cobertura: proteger o espaço interno do
edifício das intempéries do ambiente exterior, como a chuva e o vento, entre
outros, e também dar privacidade e conforto aos usuários.
Analise a figura a seguir
Com relação aos principais componentes de um telhado, assinale a opção que
indica os nomes corretos de I, II, III, IV e V, respectivamente.
A) Frechal, pendural, tirante, escora e cumeeira.
B) Tirante, cumeeira, pendural, frechal e escora.
C) Cumeeira, frechal, tirante, escora e pendural.
D) Cumeeira, tirante, pendural, escora e frechal.
SOLUÇÃO
Como já foi bem analisados em questões anteriores temos como correto a:
62
RESPOSTA D
22 - medicina veterinária - Banco da Amazônia S/A - CESPE - 201O
No que concerne às características técnicas de um projeto de construção e
instalação de um abatedouro frigorífico de bovinos, julgue o item:
Deve-se evitar a construção desse tipo de abatedouro em terrenos próximos
a lixões, indústrias poluidoras do ar e até mesmo de canaviais, onde
geralmente há queimadas, a fim de se evitar a contaminação dos produtos
que serão ali produzidos.
SOLUÇÃO
Para planejarmos a implantação de uma construção devemos levar em conta
os seguintes fatores:
1) Análise de mercado: volume da empresa, mercado consumidor, capital
disponível, pessoal (mão-de-obra).
2) Infra-estrutura fÍsica: terreno (alto, bem drenado a de baixo custo),
higiene, temperatura, umidade, energia (fontes alternativas), comunicação,
vias de acesso. Ainda é necessário considerar a infra-estrutura de apoio
(controle de entrada, fábrica de rações, armazéns, etc), facilidade de
escoamento da produção a entrada de matéria prima, facilidade de disposição
de dejetos (canalizações por gravidade para lagoas de decantação, evitando
poluição ambiental), distanciamento adequado com relação a ferrovias,
rodovias e zonas residenciais.
3) Sistema de criação (manejo): escolher o sistema de criação e detalhar o
manejo. As instalações devem se adequar ao manejo e não o contrário.
RESPOSTA CERTO
63
23 - medicina veterinária - Banco da Amazônia S/A - CESPE - 201O
No que concerne às características técnicas de um projeto de construção e
instalação de um abatedouro frigorífico de bovinos, julgue o item:
Para a construção de abatedouro, deve-se escolher preferenciamente áreas
onde há crescimento urbano nas imediações, principalmente casas populares,
para uma maior disponibilidade de mão de obra.
SOLUÇÃO
O lugar deve ser afastado da região urbana, não deve construir um matadouro
próximo a estas regiões
RESPOSTA ERRADO
24 - medicina veterinária - Banco da Amazônia S/A - CESPE - 201º
No que concerne às características técnicas de um projeto de construção e
instalação de um abatedouro frigorífico de bovinos, julgue o item:
Deve ser bem definida e planejada a área total do terreno, principalmente
sua área útil e possibilidades de expansões, característica do solo no local e
sua topografia. Terrenos alagadiços e muito irregulares não são
recomendados.
SOLUÇÃO
Como já comentamos acima, o item está correto, devemos procurar o
melhor local e que atenda os parâmetros ambientais.
RESPOSTA CERTO
25 – FCC - TCESE - Técnico de Controle Externo Edificações - 2011
Em coberturas em telhados, a estrutura de apoio é constituída por
a) telhas de diversos materiais (cerâmica, fibrocimento, concreto, metálica e
outros) e dimensões, tendo a função de vedar as águas pluviais.
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b) rufos, calhas, condutores verticais e acessórios, tendo a função de drenar
as águas pluviais.
c) tesouras, oitões, pontaletes ou vigas, tendo a função de receber e distribuir
adequadamente as cargas verticais ao restante do edifício.
d) terças, caibros e ripas, tendo a função de absorver as cargas decorrentes
da precipitação pluviométricas e a sustentação das telhas.
e) forro, sendo a função de nivelar o teto e fornecer suporte às instalações,
assim como propiciar correção térmica em telhados de pequena altura
SOLUÇÃO
RESPOSTA C
26 – UFSJ- TECNICO EM EDIFICAÇÕES - 2014
Aglomerantes são todos os materiais naturais ou artificiais, geralmente
pulverulentos, tendo a função de ligar os grãos dos agregados, material inerte.
São produtos empregados na construção civil para fixar ou aglomerar
materiais entre si. Os aglomerantes são classificados em quimicamente
inertes, como a argila (endurece pela evaporação da água) e o betume
(endurece pela evaporação do solvente); e quimicamente ativos, que
endurecem por meio de reações químicas. Em função da classificação dos
aglomerantes, quanto aos princípios ativos, assinale a opção INCORRETA.
A) Aglomerantes Mistos: constituídos pela mistura de somente dois
aglomerantes compostos. Esses aglomerantes são utilizados fora das
especificações e não são empregados no Brasil.
B) Aglomerantes Simples: constituídos de um único produto, sem mistura
posterior ao cozimento, podendo serem misturados a outras substâncias para
regular sua pega. Exemplo: cimento artificial Portland e cal hidráulica.
C) Aglomerantes Compostos: constituídos pela mistura de subprodutos
industriais ou produtos naturais de baixo custo (escória de altoforno ou
65
pozolanas) com um aglomerante simples, geralmente cal ou cimento Portland.
Exemplo: cimento pozolânico, cal pozolânica e cimento de alto forno.
D) Aglomerantes com Adição: são os aglomerantes simples com adições que
excedem os limites estabelecidos nas especificações para dar-lhes
propriedades especiais, como diminuir a permeabilidade, diminuir a retração,
reduzir o calor de hidratação, aumentar a resistência a agentes agressivos e
dar coloração especial.
SOLUÇÃO
Aglomerantes ou aglutinantes são produtos empregados para rejuntar
alvenarias ou para a execução de revestimentos de peças estruturais.
Apresenta-se sob a forma pulverulenta e, quando misturados com água,
formam pasta capaz de endurecer. Se divide-se em:
Hidráulico Composto
São aglomerantes simples, com adição de materiais com propriedades
cimentícias, tais como a Pozolana, Escórias, etc.
Exemplo: CPZ - Cimento Portlan Pozolânico
Misto - É a mistura de dois ou mais aglomerantes simples, com isso
concluímos que a letra A está incorreta
Exemplo: Cimento + cal
RESPOSTA A
27- Engenheiro Agrônomo - UFBA - 2012
As construções rurais podem ser classificadas como reprodutivas e não
reprodutivas, destacando-se, entre as não reprodutivas, as construções em
geral — edificações —, as instalações — elétricas e hidráulicas, por exemplo
— e as benfeitorias — cercas, açudes, etc.
CERTO
66
ERRADO
SOLUÇÃO
BENFEITORIA: Resultado de obra ou serviço realizado num bem e que não
pode ser retirado sem destruição, fratura ou dano (NBR 14653-1).Podem ser
classificadas em três tipos:
BENFEITORIA NECESSÁRIA: a indispensável para conservar o bem ou evitar
a sua deterioração (NBR 14653-1).
BENFEITORIA ÚTIL: a que aumenta ou facilita o seu uso, embora dispensável
(NBR 14653-1)
BENFEITORIA VOLUPTUÁRIA: a que visa simples deleite ou recreio, sem
aumentar o uso normal do bem (NBR 14653-1) Quanto à sua reprodução, em
imóveis rurais, as benfeitorias podem ser classificadas em: NÃO
REPRODUTIVAS: são as que por se acharem aderidas ao chão não são
negociáveis e nem rentáveis separadamente das terras.
REPRODUTIVAS: SÃO as culturas comerciais ou domésticas, implantadas no
terreno, cuja remoção implica em perda total ou parcial, compreendendo
culturas permanentes, florestas e pastagens cultivadas, e que, embora não
negociáveis separadamente do solo, poderão ter cotação em separado, para
base de negócios de propriedades rurais.
RESPOSTA CERTO
Para ser considerado adequado, o material a ser utilizado em uma
construção rural deve atender às características de resistência, de
trabalhabilidade, de durabilidade, de higiene, de saúde e de economia.
CERTO
ERRADO
28 - Engenheiro Agrônomo - UFBA - 2012
67
SOLUÇÃO
Os materiais de construção podem ser simples ou compostos, obtidos
diretamente da natureza (Ex.: pedra, areia) ou podem ser de origem industrial
(Ex.: cimento, telha). O seu conhecimento é que permite a escolha dos mais
adequados à cada situação. Do seu correto uso depende em grande parte a
solidez, a durabilidade, o custo e a beleza (acabamento) das obras. Para que
sejam considerados adequados, deve ser considerado:
a) Resistência: material deve apresentar resistência compatível com os
esforços a que será submetido.
b) Trabalhabilidade: refere-se à adaptabilidade e aplicabilidade do
material, que em função de seu peso, forma, dimensão, dureza e plasticidade.
Pode (ou não) ser trabalhável em condições práticas.
c) Durabilidade: resistência que o material oferece à ação dos agentes
atmosféricos, biológicos e químicos, oriundos de causas naturais ou artificiais,
tais como luz, calor, umidade, insetos, microorganismos, sais, etc.
d) Higiene e Saúde: material não deve causar danos à saúde do trabalhador
e nem do usuário da obra.
e) Econômico: o material, respeitadas as considerações técnicas, deve ser
adequado do ponto de vista econômico. As condições econômicas de um
material de construção dizem respeito à facilidade de aquisição (dependendo
de sua obtenção e transporte) e emprego do matéria (sua manipulação e
conservação).
RESPOSTA CERTO
29 - Técnico em Edificações - COMPERVE/UFRN2009
As estruturas das coberturas são compostas por vários elementos. O elemento
terça pode ser conceituado como
A) peça horizontal colocada em direção perpendicular às tesouras, para
68
sustentar as telhas.
B) integrante da parte mais alta da cobertura.
C) peça vertical colocada em direção perpendicular às tesouras, para
sustentar as telhas.
D) sistema estrutural triangular que sustente a cobertura.
SOLUÇÃO
As terças são vigas que recebem o carregamento dos caibros e o descarrega
nas estruturas principais do telhado (tesouras, no caso mais comum). As
terças, geralmente, têm a seção de 6,0 cm x 12,0 cm ou 6,0 cm x 16,0 cm.
O espaçamento entre terças depende, basicamente do tipo de telha utilizada
e da resistência dos caibros, gira em torno de 1,50 m nos tramas dos telhados
para telhas cerâmicas e varia com o tamanho da telha, nos tramas dos
telhados para telhas de fibrocimento.
As terças também funcionam como travamentos, reduzindo o comprimento
de flambagem do banzo superior da estrutura principal do telhado (tesoura,
no caso mais comum), motivo pelo qual a ligação entre a terça e esta estrutura
deve ser bastante resistente.
RESPOSTA A
69
A alvenaria composta de painéis executados com blocos, com o objetivo de
dividir e fechar ambientes, e que não suporta carga além de seu peso
próprio é denominada alvenaria
A) de isolamento.
B) divisória.
C) de vedação.
D) autoportante.
SOLUÇÃO
Como já foi exposto na parte introdutória as alvenarias tem como função a
de vedação.
RESPOSTA C
Este foi uma prevê apresentação do nosso trabalho, espero que tenham
gostado e aguardo vocês para próxima aula.
30 - Técnico em Edificações - COMPERVE/UFRN2009
70
LISTA DE QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS
1 - Construção e Instalações Rurais - IFNMG/MG - EXATA - 2010
Em relação à construção de um estábulo para acomodação de bovinos
leiteiros, podemos afirmar que:
A) O piso deve ser construído de um concreto simples, com traço de 1:2:5,
com espessura mínima de 0,10 m, superfície ligeiramente áspera com
declividade de 3 a 5% em direção a valeta coletora.
B) O piso deve ser construído de um concreto simples, com traço de 1:3:5,
com espessura mínima de 0,10 m, superfície ligeiramente áspera com
declividade de 1,5 a 2% em direção a valeta coletora.
C) A disposição dos animais pode ser do tipo “cabeça com cabeça”, ou “costas
com costas”, a depender do clima do local.
D) Os comedouros construídos em concreto armado devem ter a superfície
lisa, arestas e cantos arredondados, com separações fixas para cada animal.
Na preparação do solo cimento, é importante a escolha do solo que entrará
na mistura. A esse respeito é CORRETO afirmar que:
A) O solo argiloso, que contém mais argila do que areia, é o solo adequado,
uma vez que ele requer uma quantidade menor de cimento e é fácil de
compactar.
B) A areia ou um solo arenoso é o solo ideal para confecção do solo cimento,
porque não possui nenhuma quantidade de argila.
C) O teste da caixa para identificação do solo ideal somente deve ser
executado quando o solo cimento for destinado à confecção de obras de
barragem, canais de irrigação extensos, conjuntos habitacionais, etc.
D) O solo arenoso é o solo ideal para confecção do solo cimento, porque tem
uma parte maior de areia e uma pequena quantidade de argila.
3 - Construção e Instalações Rurais - IFNMG/MG - EXATA - 2010
2 - Construção e Instalações Rurais - IFNMG/MG - EXATA - 2010
71
Na construção de fossas sépticas rurais, as afirmativas a seguir estão corretas,
EXCETO:
A) As fossas sépticas devem ser construídas do lado do banheiro, para evitar
curvas nas canalizações. Também devem ficar em um nível mais baixo do
terreno e longe de poços ou de qualquer outra fonte de captação de água (no
mínimo, a 30 m de distância), para evitar contaminações.
B) As fossas sépticas não devem ficar muito perto das moradias (para evitar
mau cheiro) nem muito longe (para evitar tubulações muito longas, que são
mais caras e exigem fossas mais profundas, devido ao caimento da
tubulação). A distância recomendada é de 6 m.
C) O sumidouro é um poço sem laje de fundo que permite a penetração do
efluente da fossa séptica no solo. O diâmetro e a profundidade dos sumidouros
dependem da quantidade de efluentes e do tipo de solo, mas não devem ter
menos de 1 m de diâmetro e mais de 3 m de profundidade, para simplificar a
construção. Em alguns tipos de solo, não é permitida a construção de
sumidouros.
D) O tamanho da fossa séptica depende do número de pessoas da moradia.
Ela é dimensionada em função de um consumo médio de 200 litros de água
por pessoa, por dia. Sua capacidade, entretanto, nunca deve ser inferior a
1.000 litros.
4 - técnico de Laboratório - Construção Civil - PROGEPE/UFPR2014
Os agregados graúdos são utilizados nos mais variados serviços da construção
civil, tais como a preparação de bases para pavimentos e a obtenção de
concretos. Assinale a alternativa que apresenta a correta definição de brita
corrida.
a) Pedra britada de tamanho definido, obtida por peneiração, tendo por limites
as aberturas nominais de duas peneiras consecutivas.
b) Pedra britada que ainda não passou pelo peneirador, estando todos os
tamanhos misturados.
c) Mistura de filler (material pétreo granuloso que passa na peneira 0,150
mm) com pedrisco.
d) Pedra bruta, obtida por meio de marrão, de dimensão tal que possa ser
manuseada.
e) Material formado pela fragmentação de rochas em consequência de agentes
atmosféricos.
72
5 - Construção e Instalações Rurais - IFNMG/MG - EXATA - 2010
Em relação às construções rurais, assinale a alternativa INCORRETA.
A) As fundações são as partes da obra que ficarão em contato com o solo e
transmitirão a ele todo o peso da construção. Por isso, as fundações têm que
ser resistentes e dimensionadas para as condições do local. Há vários tipos de
fundações dependendo do tipo de solo e das condições do local onde a
benfeitoria será construída.
B) Ao executar o projeto de uma benfeitoria, é preciso pensar sempre em
como ela ficará depois de construída, mesmo que seja executada em etapas
ou ampliada aos poucos. Isso evita desperdícios em demolições geralmente
necessárias quando se dá continuidade à obra. Sempre que houver
necessidade de fazer modificações na benfeitoria, é recomendável consultar
primeiro o autor do projeto sobretudo nas obras de maior responsabilidade.
C) As cercas para currais, estábulos ou piquetes de contenção de animais de
pequeno porte devem ser construídas com mourões robustos, dotados de
furos. Utiliza-se também concreto armado para segurança e economia de mão
de obra. Estas estruturas correspondem a um custo representativo de 60%
do custo de produção da criação destes animais.
D) O projeto é o conjunto de instruções necessárias à execução de uma obra.
É composto de desenhos, placas e, até, em alguns casos, de especificações.
O importante é que defina o local onde será feita a obra, todas as suas
dimensões, os materiais a serem utilizados e suas quantidades.
6 - IBFC - EBSERH - Analista Administrativo - Arquitetura- 2013
Leia o enunciado a seguir e assinale a alternativa que preenche corretamente
a lacuna. _____________ é o elemento estrutural que tem por finalidade
transmitir as cargas de uma edificação para uma camada resistente do solo.
a) Pilar.
73
b) Viga.
c) Fundação.
d) Laje.
Existem vários materiais utilizados em construções rurais que devem
apresentar características condizentes com a função a qual exercerão.
Assinale a alternativa incorreta:
A) As pedras podem ser utilizadas no estado bruto e as mais utilizadas são as
sílico-argilosas, gnais, granitos e alguns calcários;
B) A areia pode ser proveniente de praias à beira-mar, rios ou minas e é
utilizada em revestimentos finos ou composição de argamassas;
C) O saibro é empregado no preparo de argamassas e alguns revestimentos.
Quanto maior o teor de argila e maciez, maior a qualidade do saibro;
D)O betume, além de utilizado na pavimentação de estradas, pode ser
empregado em construções como impermeabilizante.
8 - Energização Rural, Construções Rurais - IFTM - PRÓ-MUNICÍPIO2015
O concreto resiste bem aos esforços de compressão e mal aos esforços de
tração e cisalhamento, em virtude das tensões de distensão que então se
verificam em planos inclinados. Assinale a alternativa que não é um fator que
afeta a resistência:
A) Relação água/cimento;
B)Idade;
C) Temperatura abaixo de 10°C;
D)Forma e graduação dos agregados.
9 - Energização Construções Rurais - IFTM - PRÓ-MUNICÍPIO - 2015
7 - Energização Rural, Construções Rurais - IFTM - PRÓ-MUNICÍPIO2015
74
Para se implantar um projeto de criação de suínos, deve-se considerar desde
a capacidade de investimento do produtor e a viabilidade econômica do
negócio até a produtividade que se deseja atingir e o manejo a ser adotado.
O bem estar animal e a ambiência também constituem fatores indispensáveis.
O aumento da escala de produção e a migração da atividade para regiões de
clima mais quente também despertam maior interesse na construção de
instalações que amenizem as condições climáticas menos favoráveis. Manual
brasileiro de boas práticas agropecuárias na produção de suínos ABCS.
Disponível em: Acesso em: 27 de jul. 2013.
Levando em consideração aspectos fundamentais na construção de
instalações para suinocultura, avalie as afirmações que se seguem.
I. As construções para suinocultura devem levar em consideração aspectos de
biosseguridade, como a construção de cercas e barreiras verdes para diminuir
as chances de contaminação das granjas.
II. As construções para suinocultura devem levar em consideração a
ventilação (natural e/ou forçada), pois tem importância fundamental na
dissipação do calor e na renovação do ar, expulsando os gases tóxicos
produzidos pela decomposição da matéria orgânica existente dentro das
instalações.
III. As construções para suinocultura devem estar posicionadas no sentido
norte sul, considerando que o sol do verão deve passar sobre a cobertura do
galpão.
IV. As construções para suinocultura devem ser planejadas considerando-se
o vazio sanitário das instalações, de forma a permitir o trabalho no sistema
de todos dentro todos fora e a produção dos suínos em lotes, objetivando
manter os animais de diferentes idades na mesma sala em cada fase da
produção.
É correto o que se afirma em:
a) I e II, apenas.
b) II e III, apenas.
75
c) III e IV, apenas.
d) I, III e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.
10 - FCC - Sergipe Gás S.A. - Engenheiro Civil Administrativo - 2013
A estrutura de madeira de um telhado é composta por uma armação principal
e outra secundária. Em relação às partes constituintes de cada armação,
considere:
I. As ripas são peças pregadas sobre os caibros e atuam como apoio para as
telhas cerâmicas.
II. A tesoura é uma treliça de madeira que serve de apoio para a trama.
III. Os caibros são peças de madeira dispostas com a inclinação da cobertura
de telhas cerâmicas e apoiadas sobre as ripas e atua como suporte para as
terças.
Correto o que consta APENAS em
a) I.
b) II e III.
c) II.
d) I e II.
e) I e III.
11 - IFNMG - Construções e Irrigação e Drenagem
De acordo com a representação gráfica abaixo uma tesoura é composta por
diversos elementos. Conforme a representação abaixo RELACIONE os
números com as respectivas denominações indicada na figura:
76
( ) Cumeeira.
( ) Terça.
( ) Flechal
( ) Tirante.
( ) Caibros.
( ) Montante.
A) 01, 04, 05, 03, 06 e 02.
B) 01, 04, 06, 03, 05 e 02.
C) 04, 01, 06, 02, 05 e 03
D) 01, 05, 04, 03, 06 e 02.
E) 04, 05, 01, 02, 06 e 03
As coberturas em telhados têm partes e funções específicas para cada parte.
Desta forma, assinale a alternativa incorreta sobre uma parte da cobertura
em telhado e sua função.
a) Telhamento: constituído por telhas de diversos materiais e dimensões. Tem
a função de vedação.
b) Trama: constituída geralmente por terças, caibros e ripas. Tem como
função a sustentação das telhas.
c) Estrutura de apoio: constituída geralmente por tesouras, oitões, pontaletes
ou vigas. Tem a função de receber e distribuir adequadamente as cargas
12 - IBFC - EBSERH Analista Administrativo - Arquitetura - 2013
77
verticais ao restante do edifício.
d) Sistema de captação de águas fluviais: constituídos geralmente por rufos,
calhas, condutores verticais e acessórios, tendo como função a drenagem das
águas fluviais.
13 - IFNMG Construções e Irrigação e Drenagem
Em relação ao cimento Portland Comum CP I e CP I-S (NBR 5732), pode-se
afirmar que:
A) É um tipo de cimento sem quaisquer adições além do gesso (utilizado
como retardador de pega).
B) É um tipo de cimento adequado para uso em concretos em geral quando
há exposição a sulfatos do solo ou das águas subterrâneas.
C) Cimento Portland Comum com Adições CP I-S contém 15% de material
pozolânico em massa, recomendado para construções em geral, com as
mesmas características do CP I.
D) É um cimento que gera calor numa velocidade menor do que o gerado
pelo cimento Portland CP II (NBR 11578).
14 - Construção e Instalações Rurais - IFNMG/MG - EXATA - 2010
Em relação ao cimento Portland Comum CP I e CP I-S (NBR 5732), pode-se
afirmar que:
A) É um tipo de cimento sem quaisquer adições além do gesso (utilizado como
retardador de pega).
B) É um tipo de cimento adequado para uso em concretos em geral quando
há exposição a sulfatos do solo ou das águas subterrâneas.
C) Cimento Portland Comum com Adições CP I-S contém 15% de material
pozolânico em massa, recomendado para construções em geral, com as
mesmas características do CP I.
D) É um cimento que gera calor numa velocidade menor do que o gerado pelo
cimento Portland CP II (NBR 11578).
78
15– IFMG Campus São João Evangelista– 2016
Existem vários materiais utilizados na construção, entre os quais materiais
litoides. De acordo com os grupos abaixo, qual deles faz parte dos litoides?
a) Brita; areia; tijolo e telha
b) Areia; ferro; cal e cimento
c) Brita; pedra; vidro e madeira
d) Cimento; cal; gesso e Tijolo
e) Areia; brita; saibro e pedra
Para a confecção do concreto, na mistura à mão ou em betoneiras, faz-se
necessário seguir uma sequência de preparação da mistura de ingredientes.
Marque a alternativa CORRETA.
A) Na betoneira: pedra; metade da água, mistura por 1 minuto; cimento;
areia e o resto da água. Os materiais são colocados com a betoneira girando
e por fim ela deverá girar por no mínimo 3 minutos. Na mão: Espalhar a areia
em uma camada de 15 cm; sobre a areia colocar o cimento; espalhar as
pedras sobre a camada de areia e cimento e homogeneizar; por fim a água,
evitando escorrimento.
B) Na betoneira: pedra; água, mistura por 1 minuto; cimento; areia. Os
materiais são colocados com a betoneira girando, por fim ela deverá girar por
no mínimo 3 minutos. Na mão: Espalhar a areia em uma camada de 15 cm;
sobre a areia colocar o cimento; mistura bem uniforme da areia com o
cimento; espalhar a mistura em uma camada de 15 a 20 cm; pedras sobre a
camada de areia e cimento e homogeneizar; por fim a água, evitando
escorrimento.
C) Na betoneira: pedra; metade da água, mistura por 1 minuto; cimento;
areia e o resto da água. Os materiais são colocados com a betoneira girando
e por fim ela deverá girar por no mínimo 3 minutos. Na mão: Espalhar a areia
em uma camada de 15 cm; sobre a areia colocar o cimento; mistura bem
uniforme da areia com o cimento; espalhar a mistura em uma camada de 15
a 20 cm; pedras sobre a camada de areia e cimento e homogeneizar; por fim
a água, evitando escorrimento.
16– IFMG Campus São João Evangelista–2016
79
D) Na betoneira: areia; metade da água, mistura por 1 minuto; cimento;
pedra e o resto da água. Os materiais são colocados com a betoneira girando
e por fim ela deverá girar por no mínimo 3 minutos. Na mão: Espalhar a areia
em uma camada de 15 cm; sobre a areia colocar o cimento; mistura bem
uniforme da areia com o cimento; espalhar a mistura em uma camada de 15
a 20 cm; pedras sobre a camada de areia e cimento e homogeneizar; por fim
a água, evitando escorrimento.
17 – IFMG Campus São João Evangelista - 2016
As fundações de uma construção compreendem três itens essenciais. Quais
são na ordem correta?
a) Limpeza do terreno; escavações e marcações do terreno.
b) Marcações dos alinhamentos; escavações e alicerces.
c) Execução de alvenaria; marcações dos alinhamentos e limpeza do
terreno.
d) Escavação; estaqueamento e alinhamento.
e) Nenhuma das respostas acima.
18 – IFMG Campus São João Evangelista - 2016
Para confeccionar o concreto é necessário seguir a orientação do projeto que
está descrito no traço: a:b:c. Qual é a ordem dos elementos que compõe o
traço?
a) Cimento; areia e água.
b) Areia; cimento e brita.
c) Brita; areia e cimento.
d) Cimento; areia e brita.
e) Nenhuma das respostas acima.
Sabendo que um telhado de medidas 8 m x 15 m, de duas águas, tem
inclinação de 75 por cento, e que são necessárias 15 telhas para cobrir 1m².
Calcule a quantidade de telhas necessárias para cobrir o telhado abaixo:
19 – IF MG - Construção topografia - 2010
Fig 1 – preparo mecânico – betoneira e preparo manual do concreto
80
A) 3350 telhas.
B) 1950 telhas.
C) 2250 telhas.
D) 2750 telhas.
E) 5200 telhas.
20 – IF Construção Civil - 2010
Dado o “Diagrama de Cobertura” a seguir, os nomes dos elementos
construtivos indicados são, respectivamente:
A) I- Cumeeira; II- espigão; III- água mestra; IV- rincão; V- tacaniça.
B) I- Pontalete; II- rincão; III- cumeeira; IV- espigão; V- água furtada.
C) I- Cumeeira; II- rincão; III- água mestra; IV- espigão; V- tacaniça.
D) I- Pontalete; II- espigão; III- tacaniça; IV- rincão; V- água furtada.
21 - Técnico de Laboratório - Edificações e Construções - UFSJ/MG - 2014
81
Telhado é qualquer tipo de cobertura em uma edificação. Porém, o telhado é
apenas uma categoria de cobertura, em geral caracterizado por possuir um
ou mais planos inclinados em relação à linha horizontal. A cada um desses
planos inclinados, dá-se o nome de água. A função principal do telhado é a
mesma que a de qualquer outra cobertura: proteger o espaço interno do
edifício das intempéries do ambiente exterior, como a chuva e o vento, entre
outros, e também dar privacidade e conforto aos usuários.
Analise a figura a seguir
Com relação aos principais componentes de um telhado, assinale a opção que
indica os nomes corretos de I, II, III, IV e V, respectivamente.
A) Frechal, pendural, tirante, escora e cumeeira.
B) Tirante, cumeeira, pendural, frechal e escora.
C) Cumeeira, frechal, tirante, escora e pendural.
D) Cumeeira, tirante, pendural, escora e frechal.
22 - medicina veterinária - Banco da Amazônia S/A - CESPE - 201O
No que concerne às características técnicas de um projeto de construção e
instalação de um abatedouro frigorífico de bovinos, julgue o item:
Deve-se evitar a construção desse tipo de abatedouro em terrenos próximos
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a lixões, indústrias poluidoras do ar e até mesmo de canaviais, onde
geralmente há queimadas, a fim de se evitar a contaminação dos produtos
que serão ali produzidos.
23 - medicina veterinária - Banco da Amazônia S/A - CESPE - 201O
No que concerne às características técnicas de um projeto de construção e
instalação de um abatedouro frigorífico de bovinos, julgue o item:
Para a construção de abatedouro, deve-se escolher preferenciamente áreas
onde há crescimento urbano nas imediações, principalmente casas populares,
para uma maior disponibilidade de mão de obra.
Certo
Errado
24 - medicina veterinária - Banco da Amazônia S/A - CESPE - 201º
No que concerne às características técnicas de um projeto de construção e
instalação de um abatedouro frigorífico de bovinos, julgue o item:
Deve ser bem definida e planejada a área total do terreno, principalmente
sua área útil e possibilidades de expansões, característica do solo no local e
sua topografia. Terrenos alagadiços e muito irregulares não são
recomendados.
25 – FCC - TCESE - Técnico de Controle Externo Edificações - 2011
Em coberturas em telhados, a estrutura de apoio é constituída por
a) telhas de diversos materiais (cerâmica, fibrocimento, concreto, metálica e
outros) e dimensões, tendo a função de vedar as águas pluviais.
b) rufos, calhas, condutores verticais e acessórios, tendo a função de drenar
as águas pluviais.
c) tesouras, oitões, pontaletes ou vigas, tendo a função de receber e distribuir
adequadamente as cargas verticais ao restante do edifício.
d) terças, caibros e ripas, tendo a função de absorver as cargas decorrentes
83
da precipitação pluviométricas e a sustentação das telhas.
e) forro, sendo a função de nivelar o teto e fornecer suporte às instalações,
assim como propiciar correção térmica em telhados de pequena altura
26 – UFSJ- TECNICO EM EDIFICAÇÕES - 2014
Aglomerantes são todos os materiais naturais ou artificiais, geralmente
pulverulentos, tendo a função de ligar os grãos dos agregados, material inerte.
São produtos empregados na construção civil para fixar ou aglomerar
materiais entre si. Os aglomerantes são classificados em quimicamente
inertes, como a argila (endurece pela evaporação da água) e o betume
(endurece pela evaporação do solvente); e quimicamente ativos, que
endurecem por meio de reações químicas. Em função da classificação dos
aglomerantes, quanto aos princípios ativos, assinale a opção INCORRETA.
A) Aglomerantes Mistos: constituídos pela mistura de somente dois
aglomerantes compostos. Esses aglomerantes são utilizados fora das
especificações e não são empregados no Brasil.
B) Aglomerantes Simples: constituídos de um único produto, sem mistura
posterior ao cozimento, podendo serem misturados a outras substâncias para
regular sua pega. Exemplo: cimento artificial Portland e cal hidráulica.
C) Aglomerantes Compostos: constituídos pela mistura de subprodutos
industriais ou produtos naturais de baixo custo (escória de altoforno ou
pozolanas) com um aglomerante simples, geralmente cal ou cimento Portland.
Exemplo: cimento pozolânico, cal pozolânica e cimento de alto forno.
D) Aglomerantes com Adição: são os aglomerantes simples com adições que
excedem os limites estabelecidos nas especificações para dar-lhes
propriedades especiais, como diminuir a permeabilidade, diminuir a retração,
reduzir o calor de hidratação, aumentar a resistência a agentes agressivos e
dar coloração especial.
27- Engenheiro Agrônomo - UFBA - 2012
84
As construções rurais podem ser classificadas como reprodutivas e não
reprodutivas, destacando-se, entre as não reprodutivas, as construções em
geral — edificações —, as instalações — elétricas e hidráulicas, por exemplo
— e as benfeitorias — cercas, açudes, etc.
CERTO
ERRADO
Para ser considerado adequado, o material a ser utilizado em uma
construção rural deve atender às características de resistência, de
trabalhabilidade, de durabilidade, de higiene, de saúde e de economia.
CERTO
ERRADO
29 - Técnico em Edificações - COMPERVE/UFRN2009
As estruturas das coberturas são compostas por vários elementos. O elemento
terça pode ser conceituado como
A) peça horizontal colocada em direção perpendicular às tesouras, para
sustentar as telhas.
B) integrante da parte mais alta da cobertura.
C) peça vertical colocada em direção perpendicular às tesouras, para
sustentar as telhas.
D) sistema estrutural triangular que sustente a cobertura.
30 - Técnico em Edificações - COMPERVE/UFRN2009
28 - Engenheiro Agrônomo - UFBA - 2012
85
A alvenaria composta de painéis executados com blocos, com o objetivo de
dividir e fechar ambientes, e que não suporta carga além de seu peso próprio
é denominada alvenaria
A) de isolamento.
B) divisória.
C) de vedação.
D) autoportante.
GABARITO
1 - B 2 - D 3 - C 4 - C 5 - C
6 - C 7 - B 8 - C 9 - A 10 - D
11 - D 12 -A 13-A 14 - A 15 - E
16 -C 17 - B 18 - D 19 - C 20 - A
21 - D 22 - CERTO 23 - ERRADA 24 - CERTO 25-C
26 -A 27 -CERTO 28 - CERTO 29 - A 30 - C
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BIBLIOGRAFIA
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88
Recommended