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I. COPROCESSAMENTO: Processo de valorização de resíduos SEM VALOR COMERCIAL, que consiste na recuperação e reciclagem de resíduos para fins de uso como substitutos parciais do combustível e/ou da matéria prima no processo de produção de cimento (clínquer).

II. INCINERAÇÃO: processo de tratamento térmico de resíduos. O calor gerado pode ou não ser aproveitado como forma de produção de energia elétrica e vapor.

DIFERENÇA: RECUPERAÇÃO/RECICLAGEM VS TRATAMENTO

ASPECTOS CONCEITUAIS - DIFERENÇAS

I. RESOLUÇÃO CONAMA

COPROCESSAMENTO: Resolução Conama 264/99

INCINERAÇÃO: Resolução Conama 316/02

II. INSTRUÇÃO NORMATIVA nr.1 DO IBAMA DE 25 DE JANEIRO DE 2013

COPROCESSAMENTO: OPERAÇÃO DE RECICLAGEM RI

INCINERAÇÃO: OPERAÇÃO DE TRATAMENTO D10

ASPECTOS LEGAIS - DIFERENÇAS

HIERARQUIA DAS AÇÕES NO MANEJO E DESTINAÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

(ART. 9º DA PNRS)‏

D e s t i n a ç ã o F i n a l

Hierarquia de soluções na destinação final de resíduos

Prevenção Evitar a geração

de resíduos

Redução Diminuir a demanda por

matérias-primas

Reuso Maximizar a vida útil dos materiais

Reciclagem Material Reprocessar resíduos

Co-processamento Aproveitamento de energia e minerais

Incineração ou Tratamento Físico-Químico Destruição/ neutralização de resíduos

Disposição Final Controlada Aterros

Encapsulamento para reutilização futura

RECICLAGEM

RECUPERAÇÃO

TRATAMENTO

DISPOSIÇÃO

Resíduos

Aterros

Alternativas de destinação de resíduos

Incineração Coprocessamento

Geração de passivo Geração de cinzas Solução Definitiva

COPROCESSAMENTO: ESTRUTURA EXISTENTE E VIABILIZADA ECONOMICAMENTE PARA A

PRODUÇÃO DE CIMENTO; INVESTIMENTO ADICIONAL NECESSÁRIO PARA SISTEMAS DE PREPARO E

ALIMENTAÇÃO AO FORNO VIABILIZADO ATRAVÉS DO COPROCESSAMENTO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS

O COPROCESSAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS - RSU SEM VALOR COMERCIAL E NÃO PASSÍVEIS DE RECICLAGEM MATERIAL, REPRESENTA UMA ALTERNATIVA PARA A PRODUÇÃO DE CDR – COMBUSTÍVEL DERIVADO DE RESÍDUO PARA FINS DE SUBSTITUIÇÃO ENERGÉTICA DE COMBUSTÍVEL FÓSSIL E ATERRO EVITADO (GANHO AMBIENTAL).

NÃO CONFLITA COM INTERESSES DE ORGANIZAÇÃO DE CATADORES POIS SÃO UTILIZADOS PARA RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA APENAS AQUELA PARCELA DE RESÍDUOS REJEITADA PELOS CATADORES E SEM VALOR COMERCIAL

ASPECTOS ECONÔMICOS E SOCIAIS

INCINERAÇÃO: INVESTIMENTO ESPECÍFICO PARA VIABILIZAR A INCINERAÇÃO DE

RESÍDUOS QUE NECESSITA DE GRANDE QUANTIDADE PARA RETORNO DO INVESTIMENTO

MESMO PARA FINS DE PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NÃO REPRESENTA A MELHOR OPÇÃO DO PONTO DE VISTA ECONÔMICO

DEPENDENDO DE CONDIÇÕES ESPECÍFICAS PODE REPRESENTAR UMA SOLUÇÃO PARA EVITAR ATERRO, APÓS ESGOTADAS AS POSSIBILIDADES DE RECICLAGEM E RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA.

ASPECTOS ECONÔMICOS E SOCIAIS

INCINERAÇÃO

Vs

COPROCESSAMENTO

ASPECTOS TÉCNICOS E AMBIENTAIS

PROCESSO DE VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS

Resíduos sem valor comercial são promovidos a Insumos

com recuperação e economia de recursos materiais e

energéticos finitos

Coprocessamento – solução ecoeficiente alinhada com

princípios de sustentabilidade

COPROCESSAMENTO PRÉ-CONDICIONAMENTO, MISTURA/BLEND

RESÍDUOS COM VALOR COMERCIAL NÃO SÃO COPROCESSADOS, MAS ENVIADOS PARA CENTRAIS DE VALORIZAÇÃO DE MATERIAIS RECICLAVEIS E APÓS PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO, SÃO ENVIADOS PARA A INDÚSTRIA DA RECICLAGEM

Coprocessamento

O coprocessamento de resíduos não passíveis de reuso ou

reciclagem é realizado visando a substituição de combustíveis não

renováveis, e de matérias-primas utilizada na fabricação de

cimentos;

A diferença que favorece o coprocessamento em relação as demais

técnicas de destinação de resíduos é a condição operacional

do forno

Condições operacionais usuais dos fornos de

cimento e incineradores

Parâmetro Forno de Cimento Incinerador

Tmax dos gases >2200 °C < = 1480 °C

Tmax dos sólidos 1420° - 1480 °C < = 1370 °C

Tempo de residência

dos gases no forno 6 - 10 segundos 0 - 3 segundos

Tempo de retenção

dos sólidos no forno 0 – 30 minutos 2 - 20 minutos

Condição de oxidação sim sim

Turbulência

(N° de Reynolds ) >100.000 >10.000

ASPECTOS TÉCNICOS E AMBIENTAIS

ATERRO INCINERAÇÃO COPROCESSAMENTO

APROVEITAMENTO ENERGÉTICO . .

.

APROVEITAMENTO DE MATERIAIS . . . DUSTRUIÇÃO TOTAL . . . ELIMINAÇÃO COMPLETA DOS

RESÍDUOS . . . PRODUTO . . . ECONOMIA DE RECURSOS NATURAIS . . . CUSTO RELATIVO R$/ton. 100-200 1500-3000 130-1000

ANÁLISE COMPARATIVA

O Forno de cimento é um reator com

característica térmica altamente eficiente

Incinerador Convencional

2 seg. - > 1200 °C, para resíduos com

alto conteúdo de cloro

até 25 % de escória

até 10 % de cinzas volantes perigosas

15 m

AS EXCELENTE CONDIÇÕES DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE CIMENTO FAVORECEM COM

GRANDE MARGEM DE SEGURANÇA O ATENDIMENTO

INTEGRAL DOS LIMITES DE EMISSÃO ATMOSFÉRICA,

ASSEGURANDO A QUALIDADE DO PRODUTO (CLÍNQUER)

ASPECTOS AMBIENTAIS - COPROCESSAMENTO

O que ocorre com o resíduo no Forno de cimento?

Representa a utilização das excelentes condições do processo de fabricação de cimento para reaproveitamento/recuperação de diversos tipos de resíduos de forma segura e definitiva.

Os componentes orgânicos dos resíduos são destruídos, havendo o

aproveitamento energético.

Os componentes inorgânicos se combinam com os elementos já existentes nas

matérias-primas do cimento, não havendo geração de resíduos.

Rota dos componentes do resíduo no forno

Componentes orgânicos Componentes inorgânicos

Cinzas

Clínquer

Solução sólida

CaO

SiO2

Al2O3

Fe2O3

metais

99,99% de destruição

CO2 + H2O

Altas temperaturas

Longo tempo de residência

Alta turbulência

Atmosfera oxidante

Resíduo

INDICADORES AMBIENTAIS DO

COPROCESSAMENTO

Complexo sistema de filtração de gases

Matérias-primas em contracorrente com os gases de exaustão

O turbilhonamento favorece a incorporação das cinzas ao clínquer

Ambiente alcalino

Altas temperaturas 1.450 – 2.000 °C

Alta permanência dos gases 4-6 seg. e do material até 40 min.

Forno‏e‏chaminé‏monitorados‏‘on‏line’24‏‏ horas por dia

COPROCESSAMENTO – SOLUÇÃO SEGURA E EFICIENTE

A parte orgânica dos resíduos

é complemente destruída pelas altas

temperaturas, turbulência e

tempo de permanência no forno

Chama : temperatura superior a 2000oC

Região de queima:

temperatura de 1450oC

A parte mineral é fundida e

incorporada à estrutura cristalina do clínquer

DO PONTO DE VISTA CONCEITUAL, LEGAL, TÉCNICO E AMBIENTAL A TECNOLOGIA DE COPROCESSAMENTO NÃO PODE SER CONSIDERADA E NEM CONFUNDIDA

COM A INCINERAÇÃO. OFERECE VANTAGENS SOCIAIS, AMBIENTAIS E

ECONÔMICAS. REPRESENTA UMA SOLUÇÃO ECOEFICIENTE

ATENDENDO OS PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE.

CONCLUSÃO

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