Curso Shell de Lubrificação

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Industry

Curso Shell de LubrificaçãoAthos PereiraJulho / 2008

Industry

Programação

• Introdução

• Características dos lubrificantes

• Óleos Lubrificantes (Minerais e Sintéticos)

• Graxas

• Controle de Partículas

• Armazenagem e Manuseio de Lubrificantes

Industry

Por que Lubrificar?

Industry

ATRITO

rugosidades

contato entre duas superfícies

fricção

movimentoTipos de Atrito

�Solido:

- Deslizamento

- Rolamento

�Fluído

Industry

Atrito

F F”

P

F F”

P

F F”

P

CARGA

FRugosidades

Industry

CARGA

F

SOLDAGEM

F

CARGA

F

MICRO-SOLDAGEM

F

CARGASOLDAGEM

FCISALHAMENTOF

Industry

Lubrificação

Processo pelo qual se reduz o atrito

atrito sólido atrito fluido

Industry

Lubrificantes - Funções

LIMPAR

REFRIGERAR REDUZIR DESGASTE

VEDAR

LUBRIFICAR

E ainda :•TRANSMITIR FORÇAS

•ABSORVER CHOQUES

•ISOLAR ELÉTRICAMENTE

•REDUZIR RUÍDO

•PROTEGER AS SUPERFÍCIES

•INFORMAR

Industry

Virtually no deposits in the critical land and groove areas

Over and above the Industry requirements KES testing assures the best performance possible

Giving you:

• Longer engine life• Lower bore polish• better oil consumption control

Lubrificantes – Funções: Limpeza

Industry

Tipos de Lubrificantes

Ar, Nitrogênio, gases inertes;

Grafite, Molibdênio, Talco;

Graxas, Composições Betuminosas;

Óleos Minerais;Óleos Graxos (vegetais e animais);Óleos Compostos;Fluidos Sintéticos;

Gasosos:

Sólidos:

Pastosos:

Líquidos:

Industry

Oleos Minerais: Naftênicos e Parafínicos

Óleos Parafínicos

- Alto Ponto de Fluidez

- Alto IV

- Boa resistência á oxidação

- Menor oleosidade

- Menor resíduo de carbono

- Dificilmente emulsionáveis

Óleos Naftênicos

- Baixo Ponto de Fluidez

- Baixo IV

- Menor resistência á oxidação

- Maior oleosidade

- Maior resíduo de carbono

- Facilmente emulsionáveis

Industry

Estruturas

—C — C — C — C — C —

ParafParafíínicasnicas

C C

C C

C

C

NaftNaftêênicasnicas AromAromááticasticas

Industry

Óleos Sintéticos

- Suportar altas temperaturas

- IV elevado;

- Suportar alta cargas;

- Baixa volatilidade;

- Alta resistência à oxidação;

- Baixa formação de resíduos

- Baixa toxidade;

- Menor consumo de energia

- Maior vida útil do lubrificante e menor consumo ;

- Redução de manuteção (paradas e peças);

- Aumento da disponibilidade dos equipamentos;

- Excelente biodegradabilidade;

- Menor impacto ambietal

Industry

Fabricação de Fluidos Sintéticos

VacuumDestillation

Hydro-treating(+H2)

AromaticsExtraction

Crude OilDestillation

Ethylen-Cracker

Poly-merisa-tion

LongResidue

Naphtha

Olefins(C2, C3) Purely Synthetic

Base Oil(e.g.PAO)

MineralBase Oils

(HVI, MVIN)

Hydro-treating(+H2)

Plat-forming(catalytic)

Coal,Wood

High Paraffin End

(e.g. Slack Wax)

Shell XHVI-Technology(incl. Hydrocracking)

Shell XHVI(semi) synthetic

Base Oils

Dewaxing

Industry

Características dos Lubrificantes Viscosidade

Pode ser interpretada como a resistência do fluido a deformação e, consequentemente, ao escoamento.

�Placas paradas

�Fluido parado

�1 Placa em movimento

�Fluido inicia deformação

�Placas paradas

�Fluido em movimento

Quanto maior a viscosidade maior a resistência do fluido ao escoamento

Industry

Viscosidade

É a resistência de um fluido ao escoamento.

Principal Influenciador: Temperatura

Óleo B é mais viscoso que óleo A

25oC

A B

Características dos Lubrificantes

Industry

I.V. : Representa o comportamento da viscosidade do óleo ao variar a temperatura.

Índice de Viscosidade

100

80

40

60

20

0

100ºC100

80

40

60

20

020ºC

Quanto mais alto é o I.V., mais estável é a viscosidade

do produto.

Industry

Índice de Viscosidade

Industry

Cor

Os lubrificantes apresentam variações de cores devido a vários fatores: refino do petróleo, presença de aditivos e corantes no óleo, etc.

Características dos Lubrificantes

Odor

Os lubrificantes apresentam odores característicos, brandos e não desagradáveis. Odores fortes e/ou diferentes do habitual, indicam a presença de aditivos ou contaminação.

Industry

Ponto de Fulgor

É o teste que através do aquecimento do óleo, se mede a menor temperatura em que vapores do produto podem pegar fogo na presença de uma faisca.

Características dos Lubrificantes

Industry

Ponto de FluidezÉ o teste onde se mede o valor da mais baixa temperatura na qual o óleo ainda escoa.

15ºC 5ºC

Características dos Lubrificantes

Industry

Acidez (TAN) / Basicidade (TBN)Toda substância da natureza, inclusive os óleos, podem apresentar aspecto ácido ou alcalino. Através deste aspecto podemos monitorar o processo de oxidação do óleo, detectar uma eventual contaminação e verificar o grau de degradação da sua aditivação.

Características dos Lubrificantes

Industry

Estabilidade a Oxidação

O processo de oxidação é o fator mais importante relacionado com a vida útil de óleos lubrificantes.

Em temperaturas elevadas, ocorrem reações quequebram as ligações moleculares no lubrificante(reação em cadeia).

Oxidação

�Formação de depósitos

�Espessamento do óleo

�Formação de laca

�Aumento da acidez

�Depósitos insolúveis

Estabilidade à oxidação determina a vida útil de óleos lubrificantes

Industry

Espuma

A espuma é indesejável pelos seguintes fatores:•lubrificação deficiente;•cavitação;•fluxo deficiente de óleo;•menor transferência de calor;•falha na transmissão de força;

Características dos Lubrificantes

Industry

Demulsibilidade

Capacidade do óleo lubrificante em separar-se da água. Esta capacidade é obtida pelo tipo de básico, por tratamento especial do óleo básico e aditivação.

EmulsibilidadeCapacidade do óleo lubrificante em se interagir com a água. Característica de fundamental importância em óleos de usinagem emulsionáveis.

Características dos Lubrificantes

Industry

Extrema Pressão

Capacidade que um lubrificante tem de evitar que as superfícies em movimento entrem em contato, mesmo quando a película de óleo for rompida pela ação das elevadas pressões.

Características dos Lubrificantes

Industry

Detergência

É a capacidade que um óleo tem de prevenir a formação de lacas, vernizes e depósitos de carbono durante o funcionamento do motor.

Dispersância

É a capacidade que um óleo tem de impedir a formação de borras.

Oleoginosidade

Capacidade do óleo lubrificante de manter resistente a sua película durante o processo de lubrificação.

Características dos Lubrificantes

Industry

Aditivos

Função :Aumentar o desempenho dos lubrificantes.

Atenção:O fabricante de lubrificantes já fornece o óleo com aditivação correta e balanceada.

Anti desgasteAumentadores

do IV

Antioxidantes Inibidores de

corrosão

Abaixadores do Pto de Fluidez

Dispersantes/ Detergente Anti espumante

Industry

Classificação de viscosidade para ÓLEOS AUTOMOTIVOS

Classificação de viscosidade paraENGRENAGENS INDUSTRIAIS

ISO

AGMA

SAE = Sociedade dos Engenheiros AutomotivosISO = Organização Internacional de PadronizaçãoAGMA = Associação Americana dos Fabricantes de Engrenagens

Classificação por Viscosidade

SAE

Classificação de viscosidade para ÓLEOS INDUSTRIAIS

Industry

Norma ISO* para Óleos Industriais

* ISO = Organização Internacional de Padronização;

** Viscosidades em cSt medidas a 40oC;

ISO* Faixa Viscosidade**

235710152232466810015022032046068010001500

1,98 a 2,422,88 a 3,524,14 a 5,066,12 a 7,489,0 a 11,013,5 a 16,519,8 a 24,228,8 a 35,241,4 a 50,661,2 a 74,890,0 a 110,0135 a 165198 a 242288 a 352414 a 506612 a 748900 a 11001350 a 1650

Classificação dos Lubrificantes

Industry

AGMA: Associação Americana dos Fabricantes de EngrenagensÓleos para Engrenagens Industriais Caixas Fechadas

AGMA 250.04

(*) Óleos contendo 3 a 10% de gordura natural ou sintética

Óleos com aditivo EPN0 AGMA

1 sem EP2 EP3 EP4 EP5 EP6 EP

(*) 7 EP(*) 8 EP(*) 8A EP

Faixa de viscosidadeem cSt, 400C

Grau ISO

41,4 a 50,661,2 a 74,890 a 110135 a 165198 a 242288 a 352414 a 506612 a 748900 a 1100

46681001502203204606801000

Classificação de Viscosidade Industrial

Industry

Óleos para Engrenagens IndustriaisCaixas Abertas - AGMA 251.02

Óleos comaditivo EPN0 AGMA

4 EP5 EP6 EP7 EP8 EP9 EP10 EP11 EP12 EP13 EP

Faixa deviscosidadeem cSt, 400C

Grau ISO

134 a 164196 a 240286 a 350411 a 503608 a 7431342 a 15542862 a 34994114 a 54596083 a 7862185 a 220 (cSt a 1000C)

1502203204606801500

----

ComposiçõesBetuminosas

N0 AGMA

14 R15 R

Faixa deviscosidadeem cSt, 1000C

428 a 857857 a 1174

O sufixo R identifica os lubrificantes comsolvente volátil

Classificação de Viscosidade Industrial

Industry

Classificação da Viscosidade para Oleos Automotivo

Óleos Monoviscosos e Multiviscosos

Maior variação da viscosidade com as

variações de temperatura.

Viscosidade adequada, mesmo com ampla variação

de temperaturas.

100

80

40

60

20

0

100ºC 100

80

40

60

20

0

20ºC

100

80

40

60

20

0

100

80

40

60

20

0

20ºC

100ºC

MONOVISCOSO MULTIVISCOSO

Industry

Norma SAE J300 - Representação

W

100

Viscosidade

-30 -25 -20 -15 -10 0 T (ºC)

20

30

4050

510 15 20

Multiviscosidade

Industry

Óleos Monoviscosos e MultiviscososExemplo: Rimula Super (SAE 15W40)

W

100

Viscosidade

-30 -25 -20 -15 -10 0 T (ºC)

510

2015

20

30

5040

Multiviscosidade

Industry

* SAE: Sociedade de Engenheiros Automotivos** Viscosidades em cSt medidas a 100oCW = Winter = Inverno (Viscosidades a temperaturas negativas)

Norma SAE* J 300 para Óleos de Motor

SAE*

0W5W10W15W20W25W2030405060

3,8 (mín)3,8 (mín)4,1 (mín)5,6 (mín)5,6 (mín)9,3 (mín)5,6 a 9,39,3 a 12,512,5 a 16,316,3 a 21,921.9 a 26.1

Faixa Viscosidade**

Temp. Limite de Bombeamento (ºC)

60.000 cP a - 4060.000 cP a - 3560.000 cP a - 3060.000 cP a - 2560.000 cP a - 2060.000 cP a - 15

-----

Visc. Máx. (cP) áTemperatura (ºC)

6.200 a - 356.600 a - 307.000 a - 257.000 a - 209.500 a - 1513.000 a - 10

-----

Classificação de Viscosidade Automotivo

Industry

Norma SAE* J306 para Transmissão(Lubrificantes para Caixa e Diferencial)

* Viscosidades em cSt medidas a 100oC

Classificação de Viscosidade Automotivo

SAE*

70W75W80W85W

808590140250

4,1 -4,1 -7,0 -11,0 -

7,0 < 11,011,0 < 13.513,5 < 24,024,0 < 41,041,0 -

Faixa Viscosidade *Mín. Máx.

Máx. Temp. p/ Visc de 150.000 cP (oC)

- 55- 40- 26- 12

-----

Industry

Comparativo de Viscosidades

Industry

Óleos Minerais

Os óleos minerais são constituídos de hidrocarbonetos. Existem basicamente 3 tipos de HC`s:

• Alcanos • Cicloalcanos• Aromáticos

Cadeia linear (n)alcanos

Aromáticos Monocíclicos

PRINCIPAIS GRUPOS QUÍMICOS

Cicloalcanos

Fluidez a baixa temp.

Ramificada (iso)alcanos

Índice deviscos.

Resposta a Antioxidante

Solvência

POBRE

BOA

MÉDIA

BOA

BOA

BOA

BOA

BOA

BOA

MÉDIA MÉDIA

MÉDIA

POBRE

POBRE

POBRE

POBRE

Industry

Composição de Óleos Lubrificantes

Aditivos, %Óleos Básicos, %

LubrificantesIndustriais

Faixa

Graxas

Faixa

Lubrificantes de Motores

faixa

2%

10%5%

20%

7%

30%

Industry

Óleos Sintéticos

Fabricados e desenvolvidos para condiçõesespeciais de operação. Devemos lembrar que:

A utilização de fluidos sintéticos não garante desempenhosuperior.

Competitor Synthetic (PAO)Competitor Mineral Shell Corena P100

Industry

Óleos Sintéticos

Contínuo

Esporádico

-100 0 100 200 300 400

Mineral Oil

Polialfaolefinas

Alkyle Benzene

Di-Esters

Polyesters

Polyglycols

Phosporic Acid Es ters

Silicon Oils

oC

Temperatura de operação recomendada para diferentes bases

de óleos:

Industry

Graxas

Industry

Vantagens do Uso de Graxas

• Conveniência - graxas ficam facilmente fixadas onde são aplicadas;

• Persistência - o filme de lubrificante fica retido nas superfícies durante as paradas;

• Proteção - devido ao mínimo escoamento, forma-se uma camada de proteção contra corrosão;

• Limpeza - óleos tendem a escorrer e “espirrar”, graxas não.

Industry

Do que são feitas as graxas

São lubrificantes pastosos formulados a partir de uma mistura de espessante, fluido lubrificante e aditivos.

Fluido Lubrificante (85-

90%)

Espessante(5-10%)

Aditivos (5-10%)

Industry

Espessante

• Constituem a fase sólida e dispersa da massa;

• Formam uma rede tridimensional relativamente estável;

• Quanto maior a concentração; maior o Grau NLGI

Industry

Mecanismo de Ação

Repouso

Trabalho

Separação

Orientação

Repouso

Re-orientação

Ruptura Irreversível

Fibras

Industry

Espessante

Tipos de espessantes:� sabão

�metálico;

� complexo;

�misto;

pode ser de lítio, cálcio, alumínio, sódio, bário, titânio.

� não-sabão�microgel

� sílica;

� poliuréia (orgânico);

� argila modificada;

Industry

Funções do Espessante

• Influenciar a temperatura máxima de utilização;

• Determinar a temperatura mínima de utilização;

• Determinar a resistência à lavagem pela água e compatibilidade;

• Determinar a resistência ao corte;

• Influenciar a resistência à formação de ferrugem;

• Pode influenciar as propriedades EP;

• Influencia o ruído de funcionamento

Industry

Comparativo entre Graxas

Pobre1

Espessante

CaracterísticaResistênciaà Temperat.

Temp. Máx.Operação (0C)

Resistênciaà Água

Estabilidadeao Trabalho

Sabão de Cálcio

Sabão de Sódio

Sabão de Lítio

Complexo de Lítio

Inorgânico (Argila)

Orgânico (Poliuréia)

Sabão Misto (Ca/Li)

Excelente4 Bom3 Regular2

133

43

44

60

150~180

90~100

110~135

120~150

130~180

150~200

413

34

24

224

43

34

Industry

Os Aditivos

- Conferem ou melhoram as propriedades da graxa.

Podem ser:

• Inibidores de oxidação;

• Inibidores de corrosão;

• Agentes de oleosidade e untuosidade;

• Lubrificantes sólidos;

• Agentes modificadores de estrutura;

• Agentes de extrema pressão;

• Agentes de adesividade;

Industry

Aditivos Sólidos

Grafite, Bissulfeto de Molibdênio, Mica, Talco, etc.

• Melhoram as características de fricção entre as superfícies metálicas, especialmente em situações de cargas elevadas e de choque;

• Após o desaparecimento da película de óleo permanece uma camada protectora de aditivos sólidos.

Industry

Aditivos Sólidos

Industry

Aditivos Sólidos

Películas Sólidas

Os Lubrificantes sólidos são considerados como preenchedores de rugosidades, que por seu tamanho

lhes permitem "conformar" as superfícies dos metais, fazendo com que estas "deslizem" entre si evitando o

contato metálico, reduzindo o atrito e consequentemente seu desgaste.

Rugosidade das superfícies

Óleo ou Graxa

com Bisulfeto

Movimento

Industry

Aditivos Solúveis

São da mesma natureza que os utilizados nos óleos lubrificantes:

-Anti-oxidante;

-Inibidores de Corrosão;

-Extrema-pressão;

-Anti-desgaste;

-Anti-ferrugem

Industry

Óleo Básicos

•Base Mineral-Parafínica-Naftênica

-Base Sintética-Polialfaolefina (PAO)-Poliglicol-Ester-Silicone

Industry

Funções do óleos básicos

•Determina a gama de viscosidade de funcionamento;

•Determina a temperatura mínima de aplicação;

•Determina a resistência à oxidação;

•Determina a compatibilidade com as pinturas e os elastómeros

Industry

ConsistênciaConsistência : Grau NLGI*

Grau de Penetração medido a 25ºC, em décimos de mm

*NLGI: Instituto Nacional de Graxas Lubrificantes

Grau de Penetração

000000123456

445 a 475400 a 430355 a 385310 a 340265 a 295220 a 250175 a 205130 a 16085 a 115

ClassificaçãoNLGI*

Penetrômetro

Principais Testes

Industry

Graxas de Cálcio

• Primeiras graxas de Ca - 3000 AC• Textura suave - “amanteigada”• Resistência à água• Insumo mais barato - qualidade variável• Custo de fabricação mais alto que o das graxas de Lítio• Baixas temperaturas de operação• Consumo declinando na maioria dos países

Industry

Estrutura do Sabão de Cálcio

Industry

Graxas de Cálcio Shell

•Shell Chassis 2• Lubrificação de pinos de chassis automotivos

•Aeroshell Grease 14• Lubrificação geral em helicópteros

Industry

Graxas de Lítio

• Patente 1942 - primeira feita pela Shell

• Representa 60 % das graxas comercializadas no

mundo

• Boa bombeabilidade

• Faixa de temperatura de trabalho –15°C a 130°C

• Excelente estabilidade mecânica

• Graxas “multipurpose”

Industry

Estrutura do Sabão de Lítio

Industry

Graxas de Lítio Shell

•Retinax WB• Lubrificação automotiva em geral

•Alvania RL• Múltiplas aplicações indústriais, incluindo mancais de motores elétricos

•Alvania EP• Lubrificação de mancais industriais operando sob altas carga

•Retinax EPX• Lubrificação de rolamentos sujeitos a cargas severas (choque), contém aditivo sólido

Industry

Graxas de Sabão Misto

• Li/Ca é uma co-reação e não uma simples mistura das graxas de sabão de Li e de sabão de Ca• Propriedades melhores que a dos dois sozinhos• Excelente resistência à água e estabilidade mecânica• Pouca separação de óleo

Industry

Estrutura do Sabão Misto

Sabão de Li

Sabão de Ca

Industry

Graxas de Sabão Misto Shell

•Retinax HD• Lubrificação de equipamentos rodoviários e

agrícolas

•Retinax HDX• Lubrificante ideal para cruzetas, juntas

homocinéticas e quinta roda

Industry

Graxas de Sabão Complexo

•Complexo de Lítio• Apresentam excelente estabilidade mecânica e alta resistência à temperatura

•Complexo de Aluminio• Apresentam excelente resistência à água e alta estabilidade ao trabalho

Industry

Estrutura do Complexo de Lítio

Industry

Graxas de Complexo de Lítio Shell

•Retinax LX• Máximo desempenho em rolamentos sujeitos a altas temperaturas

•Albida EP 1• Lubrificação de mancais onde é necessário uma graxa mais “macia”

•Albida HDX• Lubrificante industrial usado em mancais submetidos as altas cargas de choque, contém aditivo sólido

Industry

Graxas de Complexo de Alumínio Shell

•Cassida EPS 2• Lubrificante sintético para uso industrial geral

com aprovação NSF classe H1

•Cassida RLS 00• Graxa sintética recomendada para sistemas

centralizados e caixas de engrenagens

Industry

Graxas Não-sabão

•Espessante Inorgânico• Apresenta alta temperatura de operação e boa

estabilidade ao trabalho

•ex: bentonita, hectorita, sílica, “microgel”

•Espessante Orgânico• Excelente estabilidade térmica e mecânica e alta

resistência à água

•ex: poliuréia

Industry

Espessante Inorgânico Shell

•Darina R 2• Desenvolvida para trabalho em altas

temperaturas em mancais em velocidades médias

•Cassida HTS• Graxa sintética com aprovação NSF para

indústria alimentícia

Industry

Espessante Inorgânico Shell

•AeroShell Grease 5• Lubrificação geral de aeronaves

•AeroShell Grease 7• Lubrificação de engrenagens com altas cargas

•AeroShell Grease 17• Graxa sintética com aditivo sólido que suporta

cargas de alto impacto

•AeroShell Grease 22CF• Especialmente recomendada em condições

severas

Industry

Estrutura do Espessante Inorgânico (Poliuréia)

Industry

Espessante Inorgânico (Poliuréia) Shell

•STAMINA RL 2• Especialmente recomendada para altas

temperaturas, podendo ser usada em vários pontos

de lubrificação.

• Indicada para mancais de motores elétricos

Industry

Tendência à Separação de Óleo

Observações:

• toda a graxa dever apresentar uma pequena separação de óleo, o excesso é que se torna prejudicial;

• tempo de estocagem e fatores ambientais elevam o percentual de separação de óleo;

• 2 kg de óleo em um tambor de 170 kg é considerado normal;

• não é recomendo a mistura do óleo sobrenadante ao abrir a embalagem;

Industry

ParParââmetros para Selemetros para Seleçãção de Graxaso de Graxas

••Fatores externosFatores externos

- Recomendação do fabricante- Tamanho e tipo de mancal- Temperatura e velocidade- Tempo de operação- Pressão (e.x. forças centrífugas)- Carga (vibração/choque)- Ambiente operacional (temperatura/umidade)

••Fatores Fatores InternosInternos

- Consistência da graxa-Tipo de espessante- Viscosidade do óleo- Qualidade da graxa- Lubrificação (método/frequência)

Industry

CaracterCaracteríísticas Desejsticas Desejááveis nas Graxas veis nas Graxas

•Bombeabilidade;•Consistência adequada;•Estabilidade mecânica;•Ponto de gota elevado;•Pouca separação do óleo;•Compatibilidade com selos e vedações;•Estabilidade à oxidação;•Resistência à lavagem;•Proteção contra a corrosão.

Industry

Principais Causas das Falhas de Equipamentos Lubrificados a GraxPrincipais Causas das Falhas de Equipamentos Lubrificados a Graxaa

•Falta de graxa - Causa mais comum devido a falha na lubrificação, esquecimento, vazamento, graxa de qualidade inferior;

•Contaminação - Água, sujeira, fuligem, depósitos, borra

•Frequência de lubrificação incorreta - Excesso ou falta de graxa no mancal

•Superaquecimento- Seleção incorreta da graxa a ser aplicada

•Incompatibilidade com a graxa já existente na linha

Industry

Falhas de Equipamentos Lubrificados a GraxaFalhas de Equipamentos Lubrificados a Graxa

Industry

Compatibilidade entre Graxas

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☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺����☺☺☺☺��������

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��������������������������������Complexo

de Alumínio

Complexo

de Bario

Cálcio

Complexo

de Cálcio

Argila

Lítio

Lítio e

Cálcio

Complexo

de Lítio

Poliuréia

Complexo

de AlumínioComplexo

de Bario

Cálcio Complexo

de Cálcio

Argila Lítio Lítio e

Cálcio

Complexo

de Lítio

Poliuréia

����

����

☺☺☺☺ Boa Compatibilidade

Realizar Testes

Incompatibilidade

Industry

Mancais de FricçãoGuia

Encosto

Lubrificação de Mancais

Industry

Mancais Anti-fricção

rolos esféricos

rolos cilíndricos

de agulha

Lubrificação de Mancais

Industry

Porque é importante lubrificar rolamentos?

Industry

Modos de Lubrificação de Rolamentos

• Lubrificação a óleo:

Nível máximo de óleo até o centro do corpo rolante inferior

Industry

Modos de Lubrificação de Rolamentos

• Lubrificação a óleo;– Adequado a operações a altas velocidades;

– Óleo pode trabalhar como refrigerante;

– Remoção de contaminantes ao ser filtrado;

– Adequado a trabalhos em temperaturas extremamamente baixas ou altas

Industry

Lubrificação a óleo

• Características:– Utilizado para altas velocidades a altas cargas;– Temperaturas até 60°C utilizar óleos minerais, acima desta utilizar óleos sintéticos;

• Não havendo grande possibilidade de poluição pode-se usar as seguintes referências:• Temperatura < 50°C ⇒ Troca Anual;

• Temperatura entre 50°C e 70°C ⇒ Troca Semestral;

• Temperatura ≈ 100°C ⇒ Troca Bimestral ou Trimestral;

Industry

Modos de Lubrificação de Rolamentos

• Lubrificação a graxaVantagens:

•Menor dispêndio mecânico para conter o

lubrificantes;

• Selagem;

• Isolamento;

• Adesividade;

• Lubrificação Instantânea;

• Resistência a cargas;

• Resistência a choques;

• Resistência a temperaturas

Desvantagens:

•Altas velocidades;

• Resistência a oxidação;

• Poder refrigerante;

• Tendência a encostar;

Industry

Lubrificação de Mancais: Quanta graxa?de Mancais: Quanta graxa?

Industry

Lubrificação de Mancais: Quanta graxa?

• Rolamentos selados: 20 a 30%

• Graxa em excesso aumenta atrito causando aumento de temperatura;

• Rolamentos em movimentos só exigem uma pequena quantidade de graxa para relubrificação;

• Com o rolamento em movimento a graxa é empurrada para o lado deixando um fino filme entre a pista e o elemento girante

Industry

Lubrificação de Mancais: Quanta graxa?

• Caixas de Mancais:– 50% ou menos da velocidade máxima indicada no catálogo: Preencher ½ a 2/3 da caixa;

– >50% limite velocidade: Preencher de 1/3 a ½da caixa

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Gk = (0,3 a 0,5) x D x B x 10- 4

Gk = quantidade de graxa a ser suprida continuamente (g)D = diâmetro externo do rolamento (mm)B = largura total do rolamento (mm)

Suprimento Contínuo

Relubrificação Gp = 0,005 x D x B

Gp = quantidade de graxa, g Fonte : Catálogo Geral SKF

Quantidade de graxa recomendada em mancais de rolamentos

Lubrificação de Mancais

Industry

LubrificaLubrificaçãção de Mancais: Quanta graxa?o de Mancais: Quanta graxa?

• Intervalo de Relubrificação:

)41014

(6

ddn

xkt f −=

Fator k

•Rolos esféricos e cônicos = 1

•Rolos cilindricos e de agulhas = 5

•Radial de esferas = 10

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Frequência de lubrificação em mancais de rolamentos

Lubrificação de Mancais

GraxaDepende de uma série de fatores como: temperatura operacional, intimamente correlacionada à velocidade de rotação e carga suportada.

Ambiente de trabalho;

Tipo de espessante;

Tipo de óleo base;

Tipo de aditivo;

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Lubrificação de Engrenagenscilíndrica dentes

retos

cilíndrica

helicoidal

cilíndrica

helicoidal dupla

cônica de

dentes retos

cônica helicoidal

hipoide

sem fimpinhão e

cremalheira

Industry

Principais Funções das Engrenagens

- Reduzir ou multiplicar velocidades;

-Alterar o sentido de rotação;

- Alterar a direção do acionamento.

Industry

Principais Características dos lubrificantes para Engrenagens

- Viscosidade e Índice de Viscosidade;

- Características anti-espumantes;

- Resistência à oxidação;

- Proteção Antidesgaste (EP);

- Demulsibilidade;

- Proteção contra corrosão.

Industry

Lubrificação de Engrenagens

Fatores que Influenciam a Lubrificação das Engrenagens Fechadas

•Tipo de Engrenagem;

•Rotação do Pinhão;

•Grau de Redução;

•Temperatura Operacional;

•Potência;

•Natureza da Carga;

•Tipo de Acionamento;

•Métodos de Aplicação;

•Contaminação;

As cargas de óleo das engrenagens fechadas são normalmente trocadas anualmente, mas em função dos fatores relacionados ao lado esta freqüência pode ser aumentada para semestral ou atétrimestral.

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Lubrificação de Engrenagens

Fatores que Influenciam a Lubrificação das Engrenagens Abertas

•Temperatura Operacional;

•Métodos de Aplicação;

•Condições Ambientes;

•Material da Engrenagem;

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Lubrificação de Sistemas Hidráulicos

p = F/Ap = F/A

Sistemas Hidrostáticos

Sistemas Hidrodinâmicos

Industry

Principais Características dos Óleos Hidráulicos

- Viscosidade e Índice de Viscosidade;

Tendência à formação de espuma;

- Estabilidade Térmica e a Oxidação;

- Proteção antidesgaste;

- Demulsibilidade;

- Filtrabilidade;

-Proteção contra corrosão.

Industry

Lubrificação de Compressores

Volumétricos:

* Alternativos (de pistão)* Rotativos: - Lóbulos

- Palhetas- Parafuso

Dinâmicos:* Fluxo Radial (centrífugos)* Fluxo Axial

Compressores

Industry

Alternativo

Compressores

Volumétricos

Rotativo Lóbulo

Rotativo Parafuso

Rotativo Palheta

Lubrificação de Compressores

Industry

Compressores Dinâmicos

Centrífugo

Axial

Lubrificação de Compressores

Industry

Principais Características dos Óleos para Compressores de Pistão ou Alternativo

- Viscosidade e Índice de Viscosidade;

-Resistência à Oxidação;

- Proteção Antidesgaste;

- Proteção contra corrosão;

-Demulsibilidade.

Industry

Principais Características de Óleos para Compressores Alternativos em Sistemas Frigoríficos

- Boa fluidez a baixas temperaturas;

-Baixa separação de parafina (floculação);

- Compatibilidade com materiais do sistema

• Elastômeros;• Plásticos;• Isolantes.

Industry

Principais Características de Óleos para Compressores Parafuso ou Rotativo

- Propriedades anticorrosivas;

- Caracterísicas Antiespumantes;

- Rápida liberação de ar.

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Controle de Partículas

Industry

Sistema Hidráulico

BOMBA

Válvula de alívio de

pressão

Válvula

Direcional

Atuador

ReservatórioFiltro

Industry

Auto-geração de Partículas

Um contaminante circulando num circuito hidráulico resulta em desgaste de um componente. Esse desgaste gera novos contaminantes, que em contato com outros componentes, provoca uma "reação em cadeia" na formação de partículas no circuito.

Como as Partículas atuam:

Industry

Tamanho das Partículas

Filme deLubrificante

Partículas Finas15

15

75Diâmetro emµm

Fio de Cabelo

30

40

Cristais Salinos 100µ

Pólen 60µ

Neblina 50µ

Pigmento 10µ

Bacteria 2µ

Poeira 40µ

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Normas para Controle de partículas

Norma NAS 1638:

Esta norma enquadra o resultado de contagem de partículas em uma tabela onde a faixa de tamanho é um intervalo fechado e o volume amostrado corresponde a 100 ml. A tabela ao lado apresenta as classes de contaminação conforme a norma NAS 1638.

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Normas para Controle de partículas

Norma ISO 4406:1999:

Enquadra o resultado da

contagem em 3 faixas de

tamanhos de partículas:

• Partículas maiores que 4 µm;

• Partículas maiores que 6 µm;

• Partículas maiores que 14

µm.

A tabela ao lado apresenta

as faixas de quantidade de

partículas para cada código

ISO 4406:1999 .

Industry

Conseqüências

Níveis de contaminação do óleo de sistemas hidráulicos encontrados em situações usuais (foto micrográfica, ampliação 100 vezes, norma ISO 4406:1999).

O custo de ignorar a limpeza e a contaminação do sistema hidráulico é muito grande em termos de manutenção, substituição e reposição de componentes, tempo de parada e perda de produção.

Industry

Definição de Níveis de Contaminação Adequados

A definição dos níveis de contaminação adequados depende dos seguintes fatores:

• Componentes do Circuito;

• Pressões de Operação;

• Criticidade do Circuito para a produção.

Industry

Filtragem Off-line

A filtragem off-line é um

processo que tem como

objetivo a redução paliativa dos

níveis de contaminação do

fluido através da instalação de

uma Unidade Móvel de

Filtragem no reservatório de

óleo da Unidade que se deseja

realizar a descontaminação.

Esta Unidade é composta

basicamente por uma bomba

hidráulica, filtro absoluto,

manômetro de indicação de

saturação do filtro, válvulas

Industry

Armazenagem e Manuseio

• Água;• Impurezas sólidas;• Produtos contaminantes;

Contaminantes Mais Comuns:

• Coberto;• Ventilado;• Longe de fontes de contaminação;• Piso deve ser firme e não deve absorver vazamentos;• Recomenda-se o uso de “pallets”, racks ou ripas de madeiras;

Armazenagem Ideal:

• Misturas acidentais de óleos;• Temperaturas Extremas;

Industry

Deve-se fazer uso de material impermeável para tampar tambores ou baldes.

Armazenagem em Locais Abertos:

Quando em posição vertical o tambor deve permanecer inclinado.

Quando em posição horizontal, os tambores devem estar sobre ripas de madeiras, evitando o contato com o solo.

Armazenagem e Manuseio

Industry

Recipientes de Distribuição e Acessórios

• limpos;• protegidos contra contaminantes externos;• lavados com solvente volátil;• limpos com panos que não deixem fiapos;• identificados;• de materiais resistentes à corrosão e sem pintura interna;

Armazenagem e Manuseio

Industry

Riscos à Saúde

Industry

Riscos à Saúde

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O que é Segurança

Industry

Como trabalhar com Segurança

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Meio Ambiente

Industry

Descarte de Óleo Usado

Industry

Descarte de Óleo Usado

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ATÉ A PRÓXIMA !!!

ContatosTELETEC – Suporte Técnico Shell

Tel.: (11) 2171-0440

E-mail: teletec@shell.com

Athos Pereira - Engenharia de Aplicação

Tel.: (42) 8816-3028

Marcia Cerulla – Consultor Comercial

Tel. (41) 8801-8865