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64ª Reunião Ordinária - 2016-05-11
------------------------------------- ATA DA 64ª. REUNIÃO ORDINÁRIA ------------------------------------- DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES, ------------------------------------- REALIZADA EM 2016-05-11 NO PALÁCIO
------------------------------------- DOS MARQUESES DA PRAIA E DE
------------------------------------- MONFORTE, NA MEALHADA, EM LOURES. - ----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- O Sr. Presidente da Câmara declarou aberta a reunião eram dez horas e
quinze minutos, com a presença inicial do Senhor Vice-Presidente da Câmara,
das Senhoras Vereadoras e dos Senhores Vereadores: -------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- ANTÓNIO MANUEL POMBINHO COSTA GUILHERME --------------------------
---- JOÃO LUÍS DA COSTA NUNES ---------------------------------------------------------
---- MARIA EUGÉNIA CAVALHEIRO COELHO ------------------------------------------- ---- NUNO MIGUEL RIBEIRO DE VASCONCELOS BOTELHO ----------------------
---- RICARDO JORGE MONTEIRO LIMA ---------------------------------------------------
---- SÓNIA ALEXANDRA DA SILVA PAIXÃO DOS SANTOS BERNARDO
LOPES ------------------------------------------------------------------------------------------------
---- TIAGO FARINHA MATIAS -----------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Dada a circunstância de o Vereador, senhor Ricardo Leão, se encontrar
impossibilitado de comparecer à reunião, esteve presente o Senhor Jorge
Daniel Moreira da Silva, tendo a Câmara deliberado justificar a falta do
Vereador, senhor Ricardo Leão. --------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------ RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------------------
--- Presente o Resumo Diário da Tesouraria (Mod. T2), de dois mil e dezasseis,
maio, nove, que registava um total de disponibilidades para o dia seguinte no
montante de três milhões, oitocentos e catorze mil e seiscentos euro e dezoito
cêntimo. -----------------------------------------------------------------------------------------------
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64ª Reunião Ordinária - 2016-05-11
--- Da Ordem do Dia previamente distribuída constavam os assuntos seguintes:
-------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 1. ATA DA 60ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL
----------------- DE LOURES, REALIZADA EM 2016.03.16 -------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 2. PROPOSTA Nº 182/2016- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE
----------------- DA CÂMARA EM EXERCÍCIO, PARA APROVAR A
----------------- RATIFICAÇÃO DO DESPACHO RELATIVO A ERROS E
----------------- OMISSÕES DA EMPREITADA DO "PARQUE URBANO DE
----------------- SANTO ANTÓNIO DOS CAVALEIROS - CENTRO
----------------- COMUNITÁRIO E SOCIAL - ACABAMENTOS" - PROCº 887
------------------ T/DOM -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 3. PROPOSTA Nº 183/2016- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE
----------------- DA CÂMARA EM EXERCÍCIO, PARA APROVAR A
----------------- RATIFICAÇÃO DO DESPACHO RELATIVO ERROS E
----------------- OMISSÕES DA EMPREITADA DE REMODELAÇÃO E
----------------- AMPLIAÇÃO DA ESCOLA BÁSICA DA QUINTA DA ALEGRIA -
----------------- PROCº 1503-C/DOM -----------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 4. PROPOSTA Nº 184/2016- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE
----------------- DA CÂMARA EM EXERCÍCIO, PARA APROVAR O
----------------- REQUERIMENTO DA DECLARAÇÃO DE UTILIDADE PÚBLICA,
----------------- PARA EFEITOS DE EXPROPRIAÇÃO, DE PARCELA DE
----------------- TERRENO SITA EM FRIELAS, PARA EXECUÇÃO DA OBRA DE
----------------- "ESTABILIZAÇÃO/CONTENÇÃO E DRENAGEM DA RUA
----------------- COMANDANTE RAMIRO CORREIA" --------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 5. PROPOSTA Nº 185/2016- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE
----------------- DA CÂMARA EM EXERCÍCIO, PARA APROVAR O CONTRATO
----------------- DE UTILIZAÇÃO DE IMÓVEL MUNICIPAL A CELEBRAR ENTRE
----------------- O MUNICÍPIO DE LOURES E A C. S. E. P. D. C. COOPERATIVA
----------------- SÓCIO EDUCATIVA PARA DESENVOLVIMENTO
----------------- COMUNITÁRIO, CRL ----------------------------------------------------------
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PONTO 6. PROPOSTA Nº 186/2016- SUBSCRITA PELO SR. VICE-
----------------- PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO
----------------- PELA UTILIZAÇÃO DO AUDITÓRIO ANTÓNIO FERREIRA, NO
----------------- MUSEU DE CERÂMICA DE SACAVÉM, À ASSOCIAÇÃO DOS
----------------- AMIGOS DA LOIÇA DE SACAVÉM ----------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 7. PROPOSTA Nº 187/2016- SUBSCRITA PELO SR. VICE-
----------------- PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO
----------------- PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO JOSÉ GOUVEIA AO SPORT
----------------- CLUBE SANJOANENSE ------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 8. PROPOSTA Nº 188/2016- SUBSCRITA PELO SR. VICE-
----------------- PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO
----------------- PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO DESPORTIVO DO
----------------- AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA BOBADELA AO CLUBE DE
----------------- KARATÉ DA BOBADELA ------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 9. PROPOSTA Nº 189/2016- SUBSCRITA PELO SR. VICE-
----------------- PRESIDENTE, PARA APROVAR O ACORDO DE
----------------- COLABORAÇÃO A CELEBRAR ENTRE O MUNICÍPIO DE
----------------- LOURES E A ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO
----------------- INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA ----------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 10. PROPOSTA Nº 190/2016- SUBSCRITA PELO SR. VICE-
----------------- PRESIDENTE, REFERENTE AO PROCEDIMENTO PARA
----------------- APLICAÇÃO DE MULTA POR INCUMPRIMENTO CONTRATUAL
----------------- E NO ÂMBITO DA EMPREITADA DE INSTALAÇÃO DE
----------------- BIBLIOTECA MUNICIPAL ARY DOS SANTOS, EM SACAVÉM ---
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 11. PROPOSTA Nº 191/2016- SUBSCRITA PELA SRA.
----------------- VEREADORA MARIA EUGÉNIA, PARA APROVAR A ADMISSÃO
----------------- DE TRABALHADORES POR RESERVA DE RECRUTAMENTO
----------------- DO PROCEDIMENTO CONCURSAL COMUM ABERTO PARA A
----------------- CARREIRA DE ASSISTENTE OPERACIONAL-------------------------
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PONTO 12. PROPOSTA Nº 179/2016- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR
----------------- TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A ALTERAÇÃO AO ALVARÁ
----------------- DE LICENÇA DE LOTEAMENTO Nº. 124/1974 DA
----------------- URBANIZAÇÃO DA QUINTA DA FRANCELHA DE BAIXO, NO
----------------- PRIOR VELHO (PROCº. Nº. 60.859/LA/L/OR - UNISTUDOS-
----------------- UNIÃO DE ESTUDOS E CONSTRUÇÕES, LDA) ----------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 13. PROPOSTA Nº 193/2016- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR
----------------- TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO
----------------- PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PARQUE MUNICIPAL DO
----------------- CABEÇO DE MONTACHIQUE, À ASSOCIAÇÃO DE
----------------- ESCOTEIROS DE PORTUGAL ----------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 14. PROPOSTA Nº 194/2016- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR
----------------- NUNO BOTELHO, PARA APROVAR AS NORMAS DE
----------------- PARTICIPAÇÃO DO FESTIVAL DO CARACOL SALOIO 2016-----
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 15. PROPOSTA Nº 195/2016- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR
----------------- NUNO BOTELHO, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO
----------------- PAGAMENTO DE TAXAS DE REMOÇÃO E PARQUEAMENTO
----------------- DE VIATURA, A CECILIA FILIPE BOTELHO PESCADINHA --------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A) PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA -----------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Neste ponto foram proferidas as seguintes intervenções: -------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, começo pela
apresentação de um Voto de Congratulação ao atleta da Gesloures David
Grachat, pela conquista de duas medalhas de bronze no Europeu de Natação
Adaptada, que passo a ler: ---------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“VOTO DE CONGRATULAÇÃO AO ATLETA DA GESLOURES DAVID
GRACHAT PELAS 2 MEDALHAS DE BRONZE CONQUISTADAS NO
EUROPEU DE NATAÇÃO ADAPTADA ----------------------------------------------------
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Decorreu de 30 de Abril a 7 de maio, no Funchal, o Campeonato Europeu de
Natação adaptada, onde participaram 453 atletas, representantes de 53 países,
tendo representado Portugal os atletas da Gesloures, David Grachat e João
Pina Correia. ----------------------------------------------------------------------------------------
David Grachat, que em 2009, no Campeonato Europeu já tinha conquistado
uma medalha de prata nos 400 metros livres S9 e uma de bronze nos 100
metros livres S9, conquistou também as medalhas de bronze nos 400 metros
livres S9 nos mundiais de 2015 e nos europeus de 2014, repetindo a conquista
da medalha de bronze nos 400 metros livres S9 e conquistando também,
brilhantemente, a medalha de bronze nos 100 metros livres S9 neste
Campeonato Europeu realizado no Funchal. -----------------------------------------------
Estes resultados de excelência, de um atleta de eleição, merecem o
reconhecimento do Município pela representação e elevação do nome do
Concelho de Loures em provas internacionais de tão grande prestígio, que
preenchem e enchem de orgulho todos os Lourenses. ---------------------------------
Assim a Câmara Municipal de Loures, reunida em 11 de Maio, delibera atribuir
um voto de congratulação ao atleta da Gesloures David Grachat, por mais esta
brilhante conquista de duas medalhas de bronze no Campeonato Europeu de
Natação Adaptada, realizado no Funchal, em 2016. -------------------------------------
Esta congratulação, personalizada no atleta David Grachat é extensiva a todos
os atletas, técnicos e dirigentes da GesLoures, que veem assim reconhecido o
mérito de um trabalho de excelência que há muito vem sendo desenvolvido.
(…)” ---------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- O PRESENTE VOTO DE CONGRATULAÇÃO, A QUE FOI ATRIBUÍDO O
NÚMERO DE PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO 196/2016, FOI APROVADA
POR UMANIMIDADE. ----------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR FERNANDO DA COSTA, NÃO PARTICIPOU NA
VOTAÇÃO -------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR VICE-PRESIDENTE: Senhor Presidente, também quero
apresentar uma saudação sobre o mesmo assunto, que passo a ler: --------------
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------------------------------------------- “SAUDAÇÃO -------------------------------------------
Os nadadores da GESLOURES David Grachat e João Pina integraram a
Seleção portuguesa que participou no Campeonato da Europa de Natação
Adaptada que terminou no passado sábado, no Funchal. ------------------------------
O nadador João Pina participou nas finais dos duzentos metros livres e dos
cem metros costas, e na outra prova em que participou, os cinquenta metros
costas, bateu o recorde nacional de distância. --------------------------------------------
David Grachat participou em três finais, tendo obtido duas medalhas de bronze,
nos cem metros livres e nos quatrocentos metros livres. -------------------------------
A Câmara Municipal de Loures, reunida em 11 de maio de 2016, saúda os
nadadores e o treinador Carlos Mota pelos resultados alcançados que
dignificam o nosso Concelho.” -----------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- À PRESENTE SAUDAÇÃO, A QUE FOI ATRIBUÍDO O NÚMERO DE
PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO 197/2016, FOI APROVADA POR
UMANIMIDADE. ------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR FERNANDO DA COSTA, NÃO PARTICIPOU NA
VOTAÇÃO -------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR RICARDO LIMA: Senhor Presidente, gostaria de
colocar algumas questões a respeito da apresentação pública das obra da
revitalização urbana de Moscavide. ----------------------------------------------------------
Em primeiro lugar, quero colocar uma questão muito direta, que é a seguinte:
esta obra, e este projeto, engloba a requalificação da Praceta José Augusto
Gouveia? Isto é, da Praceta Vinte e Cinco de Abril? Se assim for, a obra a
realizar é um jardim com parque infantil, como existe atualmente? -----------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, a resposta a essa
questão é sim. -------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR RICARDO LIMA: Senhor Presidente, então
interpretei bem aquilo que foi apresentado. Ou seja, a Câmara Municipal
apresentou um projeto para retirar, demolir, ou requalificar um jardim,
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construído e inaugurado recentemente, há meia dúzia de anos, para construir o
mesmo equipamento, no mesmo espaço. --------------------------------------------------
Saúdo o estado financeiro em que se encontra o Município, para se dar ao
“luxo” de revitalizar, ou requalificar um parque inaugurado recentemente, e
propor-se a fazer, no mesmo sítio, o mesmo equipamento. Por outro lado, vou
fazer uma consideração, e tomar atenção às palavras que vou proferir:
considero danosa essa medida, sendo que, na altura da sua apresentação, não
a quis interpretar, ou acreditar, desta forma. Estas são as opções políticas
deste Executivo. -----------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: O senhor Vereador perguntou se era
para se manter o parque infantil e o jardim, e eu respondi-lhe que sim. No
entanto, agora, está a interpretar, abusivamente, até porque esteve presente
na sessão de apresentação desse projeto, e deve ter compreendido aquilo que
para ali foi projetado. Não esteve na sessão em Moscavide? Eu vi-o lá.
Certamente por lapso porque chegou mais tarde, mas, como bem sabe, foi
referenciado, a partir da mesa, pelo senhor Vereador António Pombinho.
Portanto, não vale a pena “arranjar”, um caso, onde ele não existe. O senhor
Vereador chegou mais tarde, não foi mencionado no início porque não se
encontrava lá, mas foi referido, quando entrou, pelo senhor Vereador António
Pombinho. -------------------------------------------------------------------------------------------
Quanto à questão da Praceta, o que se vai realizar, como o senhor Vereador
teve oportunidade de observar, na sessão, é uma intervenção para dar maior
abertura e visibilidade ao jardim e ao parque infantil, que se encontram
“encaixotados”, com falta de abertura do espaço envolvente, pela forma como o
estacionamento e os contentores de recolha de resíduos estão implantados. É
sobre isso que recai a intervenção. Não vamos substituir um parque infantil
novo, por outro. Portanto, não é nada disso que o senhor Vereador está a
referir, e não vale a pena fazer interpretações danosas do bom nome da
Câmara Municipal e do Executivo Municipal. ----------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR RICARDO LIMA: A minha primeira questão foi muito
concreta, e o senhor Presidente respondeu apenas que sim. Ao responder que
sim … -------------------------------------------------------------------------------------------------
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O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, peço desculpa …
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR RICARDO LIMA: O senhor Presidente quer deixar-
me falar? ---------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, eu deixo-o falar,
mas não lhe permito que deturpe as minhas palavras. Não lhe admito que
ponha na minha boca coisas que eu não disse. O senhor Vereador perguntou
se se ia intervencionar a Praceta José Gouveia, o jardim e parque infantil, e eu
respondi que sim. Não perguntou se íamos substituir o parque infantil por outro
novo. Portanto, estamos esclarecidos. Não ponha na minha boca coisas que eu
não disse. --------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Eram dez horas e vinte minutos quando o Vereador, Sr. Fernando da
Costa, compareceu à presente reunião. -------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR RICARDO LIMA: Senhor Presidente sobre o
“estamos esclarecidos”, o senhor poderá estar esclarecido daquilo que quiser e
bem entender, mas eu continuarei a ter as posições que entender, como
necessárias, em sede de reunião de Câmara, ou em qualquer outro local, e não
retiro nenhuma palavra àquilo que disse. --------------------------------------------------
Se o senhor Presidente me quiser tirar a palavra para não poder intervir,
poderá fazê-lo, porque o senhor é quem preside a esta reunião, e fará aquilo
que entender, e interromperá as minhas intervenções as vezes que quiser e
bem entender. É uma postura que apenas ao senhor diz respeito, porque é
quem preside a esta reunião de Câmara. --------------------------------------------------
Senhor Presidente, coloco outra questão que me parece que não ficou
esclarecida nessa sessão, e que é importante, porque dizer-se que se vão criar
cerca de trezentos lugares de estacionamento, não é suficiente. Há uma
questão que se deve colocar primeiro, que é o seguinte: quantos lugares de
estacionamento são retirados da avenida de Moscavide? Ou seja, entre o
número de lugares que serão retirados na Avenida de Moscavide, e os que
serão criados, qual o saldo positivo, em número de lugares? Quais as soluções
para esse estacionamento? Porque uma das soluções apresentadas refere-se
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ao parque de estacionamento, junto ao mercado de Moscavide, que já se
encontra em funcionamento. Ou seja, é reutilizar esse espaço e criar condições
para que ali surjam mais algumas bolsas de estacionamento, ou é uma outra
solução? ---------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR ANTÓNIO POMBINHO: Senhor Presidente, sobre a
Praceta José Augusto Gouveia, referir que, conforme foi apresentado na
sessão de Moscavide, porque nem todos os senhores Vereadores estiveram
presentes, esta intervenção está incluída na segunda fase do projeto. Portanto,
não será intervencionada no imediato. ------------------------------------------------------
Sobre o estacionamento, não temos, ainda, o número exato de lugares de
estacionamento que serão disponibilizados, a mais, em Moscavide, porque o
projeto de estacionamento no Mercado, e no Largo do Mercado, não está
concluído. Assim, daremos a conhecer esses valores antes do início da obra,
mas está garantido que teremos uma oferta de estacionamento, claramente,
superior àquela que existe. Neste momento não temos condições para
apresentar um número exato e, por isso, não foi referido na sessão em
Moscavide. De qualquer forma, vão ser retirados lugares de estacionamento na
Avenida de Moscavide, a oferta será na zona envolvente, e num número que
não está, ainda, definido. -----------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR RICARDO LIMA: Senhor Presidente, esta
explicação, de que esse número será apresentado antes do início da obra, não
nos satisfaz, e parece-me pouco aceitável, tendo em conta que a principal
questão que se ouviu, e vale a pena recordar que noventa por cento dos
presentes eram comerciantes, pela interpretação que fiz, a sua opinião ficou
clara. Esperamos que a Câmara, agora, tenha a capacidade para aceitar as
opiniões que ali foram apresentadas, ao contrário daquilo que o senhor
Vereador Fernando da Costa, também, referiu nas “redes sociais”, porque a
opinião dos presentes foi contrária ao projeto apresentado. Creio que apenas
um dos presentes, o senhor Arménio, se referiu positivamente a este projeto,
mas percebemos porquê, porque tem estacionamento próprio para os seus
clientes. Todos os outros presentes, claramente, têm uma opinião contrária a
este projeto. -----------------------------------------------------------------------------------------
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A forma como este projeto foi apresentado demonstra, e muito, a falta de
conhecimento da realidade existente na localidade de Moscavide, por parte
deste Executivo Municipal. Alguém que conheça, minimamente, a realidade de
Moscavide e as suas necessidades, jamais apresentaria um projeto daqueles.
É um projeto que, do ponto de vista da sua beleza, nada há a questionar. Mas,
quanto à sua utilidade e necessidade, ele não se enquadra, neste momento, na
realidade de Moscavide. ------------------------------------------------------------------------
Senhor Presidente, por outro lado, é impensável que alguém que conheça a
realidade e a localidade de Moscavide possa pensar em realizar uma obra
daquela dimensão, e com aquelas características, antes de resolver o principal
problema de Moscavide. Aliás, considero ser de uma total irresponsabilidade
iniciar-se uma obra daquelas, sem antes resolver e suprir a principal
necessidade, que é o estacionamento. -----------------------------------------------------
Senhor Presidente, se há dinheiro para levar a cabo aquela obra, existirá, com
certeza, para fazer o parque de estacionamento para os residentes, que tanto é
necessário. Só depois deste parque de estacionamento estar concluído, é
possível pensar-se e iniciar uma obra com esta dimensão e características,
mas que seja diferente daquela que foi apresentada com esta proposta, pelo
gabinete de arquitetos. Cabe ao Executivo Municipal analisar este projeto e
decidir aquilo que é, ou não, exequível e possível naquela localidade. Lamento,
desde já, que não seja isso que está a acontecer. Ou seja, que o Executivo
Municipal acredite que aquele projeto é possível, na localidade de Moscavide.
Por outro lado, aquele projeto será, se for adiante, um grave problema para a
população de Moscavide que irá, com certeza, como em muitas outras
situações, demonstrar a sua opinião em relação a esta matéria. --------------------
Duas outras situações que ali foram mencionadas, uma está relacionada com
as considerações apresentadas relativamente ao viaduto, que são unânimes,
quer do ponto de vista estético, quer funcional, porque não é o mais adequado,
e acaba por condicionar a entrada em Moscavide. ---------------------------------------
Senhor Presidente, há que referir que aquele viaduto tem um “pai”, que tem o
nome de “Demétrio Alves”, e é da gestão da Coligação Democrática Unitária.
Aliás, nessa altura, o Município assumiu o pagamento daquele viaduto. Por
outro lado, foi referido pelo senhor Presidente, ou pelo senhor Vereador
António Pombinho, a necessidade de se levar a cabo uma obra de
requalificação do Jardim de Moscavide, com a qual concordo, e por isso
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estranho estas prioridades. Por exemplo, esta é uma obra prioritária, em
relação ao jardim da Praceta José Augusto Gouveia. É um jardim há muito
contestado, e também tem um “pai”, a gestão da Coligação Democrática
Unitária, todos se lembram muito bem, se calhar, só quem não é de base
poderá não ter essa memória. Independentemente daquilo que possam dizer e
argumentar, naquela freguesia, os moscavidenses sabem, muitíssimo bem,
quem é o “pai” daquela obra. ------------------------------------------------------------------
Por último, lamento que, em relação a este projeto, a Câmara Municipal tenha
apresentado uma proposta da forma como o fez. Ou seja, de uma total
irresponsabilidade para com a freguesia, e que demonstra um total
desconhecimento daquela localidade e das necessidades existentes. ------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR ANTÓNIO POMBINHO: Senhor presidente,
provavelmente terei cometido um erro na sessão de apresentação, peço
desculpa por isso, porque, o senhor Vereador, afinal, não esteve presente
nessa sessão, terá sido alguém parecido, certamente estivemos em locais
diferentes, e ouvimos coisas diferentes. ----------------------------------------------------
De facto, consideramos que o projeto de revitalização de Moscavide é um dos
quatro projetos prioritários, relativamente a esta área. Estamos a trabalhar com
uma grande proximidade, quer com os comerciantes, quer com moradores, e
continuaremos a fazê-lo, no sentido de que o projeto de execução corresponda
às necessidades de Moscavide, e tenha o menor impacto possível, de acordo
com o que foi apresentado, quer pela Câmara Municipal e pelo gabinete de
arquitetura, quer pelas questões colocadas pela população. -------------------------
Assim, estamos convencidos que a nossa proposta pode, de facto, contribuir
para que Moscavide inverta a situação de degradação lenta, mas progressiva,
que tem vindo a acontecer, e possa retomar a qualidade de vida e o seu
desígnio, enquanto área comercial de toda a zona oriental, quer de Loures,
quer parcialmente de Lisboa, que já teve outrora, e que pretendemos que volte
a ter no futuro, a curto e médio prazo. ------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor presidente, em primeiro
lugar, relativamente a este processo, permita-me que lhe deixe uma sugestão,
que é a seguinte: estes processos, que são importantes para o nosso concelho,
e principalmente para as freguesias que serão objeto de revitalização, possam
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64ª Reunião Ordinária - 2016-05-11
ser apresentado numa reunião de Câmara, eventualmente, no “Período de
Antes da Ordem do Dia”, ou numa reunião Extraordinária, realizada para os
eleitos do concelho. Sugiro que esta reunião seja alargada aos eleitos da
Assembleia Municipal, para que possamos ter um momento de discussão
política sobre o assunto. Creio que os Vereadores deveriam ter outro momento
para fazer a sua discussão política, e o fórum correto não é o momento em que
está a ser apresentado à população, tirando-lhes palco, porque estas sessões
públicas a isso se destinam. Deixo esta sugestão para que, se for oportuno,
numa próxima reunião o possamos fazer, porque a bancada do Partido
Socialista teria todo o interesse em ter, com pormenor, e com rigor,
conhecimento destes projetos, e ser detentora de toda a informação que se
considere pertinente. -----------------------------------------------------------------------------
Das questões que tenho para apresentar, começo pela que está relacionada
com a entrevista que o senhor Vereador Fernando da Costa deu ontem, à
Rádio Horizonte FM, porque deixou subjacente, nas suas intervenções, e de
certo modo explícito, a existência de dívida não declarada. Gostaria de
perceber que dívida é esta, e a que processo judicial se referiu quando
mencionou que, pela segunda vez, o Município obteve uma sentença favorável.
Que processo judicial é este? -----------------------------------------------------------------
Senhor Presidente, tomámos conhecimento, pelos Órgãos de Comunicação
Social, da situação de grande fragilidade em que se encontra a empresa
TRIUMPH, em Sacavém. Já foram tomadas algumas diligências? O senhor
Presidente tem feito parte deste processo, no sentido de estar inteirado da
situação da empresa? ----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR RICARDO LIMA: Senhor Presidente, ainda a
respeito do assunto anterior, e para finalizar, pelo menos da minha parte, dizer
ao senhor Vereador António Pombinho que estive presente na sessão de
apresentação. Parece-me é que o senhor Vereador não quis interpretar aquilo
que ali foi referido, que foi o seguinte: este projeto é muito bonito, mas não é
útil, nem funcional para esta localidade. Em suma, foi o que foi dito, à exceção
de um dos presentes, como já referi anteriormente, que disse o contrário, mas
a opinião do senhor Arménio já é conhecida há algum tempo. -----------------------
Aquilo que se espera é que o projeto que vá em frente não seja aquele que foi
apresentado, e, se assim for, para que é que serviu aquela reunião? Porque a
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opinião foi verdadeiramente contrária ao projeto, e teremos oportunidade de
perceber o sentimento da população, em relação a esta proposta. Se o
Executivo Municipal não fizer outro tipo de iniciativas para perceber o
sentimento da população, outras forças vivas da freguesia o farão, porque é
demasiado importante, e irresponsável, seguir com esta proposta. Portanto,
esse momento, e essa oportunidade, terão que existir. --------------------------------
O senhor Vereador referiu, também, que tem sido levado a cabo um trabalho
junto dos comerciantes e da população. Pois, com certeza é um trabalho
sombra, porque nada mais se conhece, a não ser aquilo que foi apresentado
naquele dia. Provavelmente, terá existido alguma reunião com a Junta de
Freguesia, mas com a população e os comerciantes nada foi feito. Só se foi
com alguma parte da população, ou dos comerciantes. --------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR ANTÓNIO POMBINHO: Senhor Presidente, ainda
sobre o projeto de requalificação de Moscavide, referir que as apresentações
públicas que realizámos, e que ainda levaremos a cabo em Sacavém, são
sessões em que queremos ouvir a opinião da população. Portanto, os projetos
não se encontram fechados. -------------------------------------------------------------------
A questão colocada pela senhora Vereadora Sónia Paixão, na minha opinião,
tem todo o cabimento. Não me quero comprometer com datas, mas penso que
em junho, ou setembro, teremos condições para que a Câmara Municipal, ou a
Assembleia Municipal, analise como iremos proceder a essa discussão interna
com os Órgãos Municipais. ---------------------------------------------------------------------
Relativamente à elaboração dos projetos, para além das reuniões com as
Juntas de Freguesia respetivas, temos reunido com os parceiros que mais
diretamente intervêm no território, e na área definida no projeto. Em Moscavide,
reunimos com a Associação de Comerciantes e comerciantes locais, com a
creche Crevide, com a Paróquia, com os Bombeiros, e com um conjunto de
entidades. Nestas reuniões temos apresentado o projeto e ouvido as opiniões,
e temos englobado, e vindo a ter em conta, aquilo que nos é transmitido. Essas
reuniões não são secretas. São reuniões onde ouvimos as opiniões dos
parceiros e as englobamos, porque o projeto está a ser realizado num regime
de proximidade com todas as entidades. Ou seja, a equipa técnica que está a
elaborar o projeto anda na rua a ouvir as opiniões da população, tendo em
conta, e refletindo, sobre as opiniões que nos são transmitidas, no sentido de
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as considerar sempre, para que a proposta seja a mais adequada possível às
necessidades existentes. -----------------------------------------------------------------------
Senhor Presidente, sobre a AEPTL, penso que é importante informar a Câmara
que existe um atraso substancial na transferência dos pagamentos do
Ministério da Educação, relativamente aos cursos vocacionais, com efeito nas
escolas profissionais, em geral. Esta situação passa-se a nível nacional, não é
específica relativamente à AEPTL, mas, neste momento, a dívida do Ministério
da Educação para com esta entidade atinge oitenta mil euros. Há uma enorme
preocupação na AEPTL e em todas as escolas profissionais, com uma viva
participação da ANESPO – Associação Nacional de Escolas Profissionais. ----
Dou nota que se realiza hoje uma reunião com a Direção Geral dos
Estabelecimentos Escolares, e que há uma grande dificuldade de tesouraria na
AEPTL, com efeitos parciais na remuneração do mês de abril. Esperamos que
estas dificuldades venham a ser rapidamente resolvidas, porque, a não ser
assim, a manter-se esta situação, as escolas profissionais, e neste caso em
concreto, a da AEPTL, se agravará. ---------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, tenho ideia de
que a sessão, em Moscavide, foi muito proveitosa. De facto, um dos presentes
referiu, taxativamente, que Moscavide não precisava de nenhuma intervenção.
Houve, depois, um conjunto de opiniões que, reconhecendo a vantagem e a
necessidade de uma intervenção, que inverta o declínio a que a vila de
Moscavide e a sua implantação comercial tem tido nas últimas décadas, tinham
questões, dúvidas e discordâncias, em relação a vários aspetos do projeto,
nomeadamente, quanto ao estacionamento, e outros. Mas, é para isso que
servem estas sessões públicas. É mesmo para isso. Depois de realizarmos,
como referiu o senhor Vereador António Pombinho, um conjunto de reuniões
com várias entidades, que têm um papel específico nesta freguesia, tal como
está a acontecer nas outras, queremos ouvir a população. É isso que vamos
continuar a fazer, incorporando essa reflexão nas nossas decisões. ---------------
Penso que é imprescindível salientar que a Câmara está, finalmente, a olhar
para a vila de Moscavide, e para o seu espaço público, no sentido de promover
a sua revitalização. Esse é o facto fundamental, e novo, desta situação, e que
ninguém fez igual nos últimos anos. ---------------------------------------------------------
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Naturalmente um projeto desta natureza tem sempre opiniões diferentes, é
controverso, e procuraremos aproximá-lo, o mais possível, da vontade que
reúna mais consensos, não só dos comerciantes, mas, também, da população,
que tem um papel decisivo. Parece-me que esse é o caminho que devemos
seguir. Isto é, consideramos que é necessário intervir na vila de Moscavide,
outros podem considerar que não há essa necessidade, e foi isso que
aconteceu, no passado, por parte da Câmara Municipal. No entanto, queremos
fazê-lo com a máxima auscultação dos agentes que intervêm na freguesia, e
da população. É este o método que estamos a seguir, dando continuidade ao
trabalho levantado nesta sessão, e nas várias reuniões já realizadas e, adiante,
teremos oportunidade de conhecer os desenvolvimentos deste projeto. ----------
Concordo com o senhor Vereador António Pombinho de que é útil a sugestão
da senhora Vereadora Sónia Paixão, o que faremos, no momento em que a
informação recolhida seja suficiente para apresentar um panorama mais
completo aos membros dos Órgãos Municipais. -----------------------------------------
Quanto à empresa TRIUMPH, temos acompanhado, desde o início, este
processo. Ainda com o anterior Governo tive oportunidade de receber as
trabalhadoras e as suas representantes, e, também, uma representação da
gerência da empresa, mas não obtivemos respostas. Posteriormente, conversei
com o atual Ministro da Economia sobre esta questão, que tem acompanhado
esta matéria, e encaminhou este assunto para a AICEP - Agência para o
Investimento e Comércio Externo de Portugal. -------------------------------------------
Juntamente com o senhor Vereador António Pombinho, tivemos uma reunião
com a Direção da AICEP, sobre esta questão, e procurámos sensibilizá-la, uma
vez que é uma empresa multinacional, para uma intervenção no sentido de
reverter esta decisão anunciada. Foi-nos transmitido que, do ponto de vista dos
compromissos correspondentes à atribuição de fundos comunitários, que
existiram num passado mais distante, neste momento, não há nenhuma
obrigação que possa ser exigível à empresa. No entanto, foi-nos garantido que
a AICEP continua em contatos com a empresa, procurando encontrar soluções
que impeçam a sua deslocalização. ---------------------------------------------------------
As trabalhadoras, os trabalhadores e os seus representantes, têm levado a
cabo várias ações. Ainda, na passada sexta feira, deslocaram-se, em
manifestação, ao Ministério da Economia e à Assembleia da República, onde
entregaram uma missiva. Nesta iniciativa, prestando solidariedade e o apoio do
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Município estiveram presentes o senhor Vereador Tiago Matias, e a senhora
Presidente da Assembleia Municipal. Temos previsto realizar, no próximo dia
vinte e oito, uma sessão de solidariedade com as trabalhadoras e os
trabalhadores da TRIUMPH, sobre a qual daremos uma informação mais
detalhada, posteriormente. No entanto, desde já anuncio a data, para que
todos os que queiram e possam estar presentes, e partilhem deste objetivo,
que é a manutenção da TRIUMPH como uma unidade muito importante, não só
para o nosso concelho, mas, também, para o País. Uma unidade de produção
nacional, que tem uma enorme importância, e uma história de mais de meio
século, que a todo o custo queremos manter, e procuraremos que outras
entidades intervenham nesse sentido. ------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente, hoje,
nesta reunião, a minha auto estima subiu. Ser referido pelo Senhor Vereador
Ricardo Lima, pela minha intervenção nas “redes sociais”, e ser interpelado
pela senhora Vereadora Sónia Paixão, sobre a minha entrevista de ontem, é
obra. Aqui não somos oposição uns dos outros, somos colaboradores, e fico
muito elogiado com as referências a essas duas situações. --------------------------
Referi, na minha comunicação na “rede social”, que estavam presentes na
sessão em Moscavide, seguramente, mais de cem pessoas muito interessadas
e, só no final vi o senhor Vereador Ricardo Lima, no meio da população, tal
como eu estava. Quando intervim, posso não ter mencionado nada de
importante, ou de relevante, e até contra a corrente, mas tinha tido todo o gosto
em ouvir o senhor Vereador Ricardo Lima, sobre este tipo de questões. ---------
Referi, também, nas “redes sociais”, e volto e dizê-lo, que foram mencionadas
preocupações com o estacionamento, e com os prejuízos durante a fase de
execução da obra, e um dos presentes mencionou que esta obra não era
necessária. Mas, as outras cento e cinquenta pessoas, pela maneira como se
manifestaram com palmas, aquando da intervenção do senhor Presidente,
percebi o consenso da população. -----------------------------------------------------------
Senhor Vereador, estes projetos de revitalização estão a acontecer de norte a
sul do País, desde as pequenas vilas às grandes cidades, como Lisboa e
Cascais, e seria um grave erro histórico se Loures não aproveitasse esta
grande oportunidade, para melhorar os seus centros populacionais mais
expressivos. Então, Loures ia ficar com a Rua da República, com a Avenida da
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Moscavide, ou com as ruas principais de Camarate, no estado em que se
encontram, há trinta, ou quarenta anos, algumas altamente degradadas?
Senhor Vereador, estas obras geram sempre dificuldades e alguns protestos,
porque há população que não se incomoda que tudo fique igual ao longo de
décadas. Estes projetos de revitalização, com mais, ou menos erros, tem
sempre questões a corrigir, até já apresentei algumas sugestões, e teria muito
gosto se o senhor Vereador apresentasse propostas construtivas. Isso é que é
importante. ------------------------------------------------------------------------------------------
Mal de nós, autarcas, se perdemos esta oportunidade para usufruir de fundos
comunitários. ---------------------------------------------------------------------------------------
Penso que Moscavide vai “ganhar” muito com este projeto e, em devido tempo,
estes devem estender-se a Bucelas, Santa Iria de Azóia, e outras freguesias,
porque parecem aldeias, por vezes com dois mil, ou cinco mil habitantes. Por
isso, não podemos perder esta oportunidade, e estou solidário com estes
projetos. ----------------------------------------------------------------------------------------------
Quanto às críticas, ainda bem que elas existem, porque, agora, há situações
que se podem corrigir. ----------------------------------------------------------------------------
Há uma preocupação sobre a qual já escrevi nas “redes sociais”, que é a
seguinte: como a Avenida de Moscavide tem perto de um quilómetro, deve ser
executada em duas, ou três fases, de maneira a que não se feche toda a rua,
para que não acarrete mais prejuízos. Ou seja, ruas com mais de quinhentos
metros devem ser divididas em duas, ou três fases, e só começar a segunda
fase quando a primeira estiver a acabar, para causar o mínimo de prejuízo à
população. Quando exerci o cargo de Presidente de Câmara num outro
Município, tive contestações terríveis, devido a uma situação destas, e no final
da intervenção todos a apoiaram. Tanto os comerciantes, como os moradores,
porque perceberam as grandes vantagens destes projetos. --------------------------
Senhor Vereador, não estava à espera de o ver assumir aqui o papel de “velho
do restelo”. De qualquer forma, quero manifestar-lhe toda a legitimidade para
as suas preocupações, só lhe fica bem, a si, e a todos nós. --------------------------
Senhora Vereadora fico-lhe muito grato por ter ouvido a minha entrevista.
Espero que a tenha ouvido do princípio ao fim, e fico muito lisonjeado por só
me colocar essa questão. -----------------------------------------------------------------------
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Ainda, respondendo ao senhor Vereador Ricardo Lima, quero dizer-lhe que
nunca entro pela apreciação negativa, ou apoucada dos autarcas. Sejam eles
representantes das Juntas de Freguesia, da Câmara, ou da Assembleia
Municipal, porque todos os autarcas têm uma grande legitimidade, porque
todos fomos eleitos. Prefiro sempre elogiar aqueles que fazem um trabalho
positivo. -----------------------------------------------------------------------------------------------
Fui eleito durante muitos anos numa outra autarquia, e o que me surpreendeu,
aqui em Loures, é que a grande maioria dos autarcas é de grande nível. Na
entrevista de ontem, também referi que o senhor Presidente tem um grupo de
assessores de grande nível, e que está bem assessorado por pessoas que têm
dez, vinte e trinta anos de experiência, e que lhe prestam um grande contributo.
Senhora Vereadora, referi, também, que a Câmara Municipal reduziu a sua
dívida em cerca de vinte e nove milhões de euros, nestes dois anos. Foi uma
redução substancial, por mérito da Câmara Municipal, mas, também, da “lei
dos compromissos”, porque se não fosse esta lei, adiava-se a dívida e
contraía-se outra. ---------------------------------------------------------------------------------
Senhora Vereadora, quando me refiro à dívida não declarada, é porque a
dívida corrente, e a dívida bancária, no final de dois mil treze, rondava os
setenta milhões de euros, mas, disse-o ainda em campanha eleitoral, que a
potencial dívida da Câmara Municipal não era de setenta milhões de euros,
porque existiam cinquenta milhões de euros a serem discutidos em tribunal, em
ações contra o Município. Referi várias vezes que, a dívida real, sem sabermos
qual o desfecho dos processos, podia rondar os cem milhões de euros.
Portanto, quando digo que há dívida que não está declarada nos setenta
milhões de euros, em termos orçamentais, é neste sentido, embora os serviços
conheçam os montantes, e exista uma previsão que é perfeitamente aleatória,
quanto à hipótese de ganhar, ou perder, as ações. Hoje, já não posso dizer que
sejam cem milhões, porque, mesmo não sendo definitivo, uma das grandes
ações contra o Município, de trinta milhões de euros, o Município já teve duas
decisões favoráveis. Penso que isto é um motivo de grande satisfação para
todos os autarcas, e para a população, porque se tivéssemos que pagar esses
trinta milhões de euros, quantas obras de revitalização urbana ficavam
adiadas? ---------------------------------------------------------------------------------------------
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64ª Reunião Ordinária - 2016-05-11
Sou advogado, já não exerço há muito tempo, mas existem três advogados na
Consultadoria Jurídica, alguns com muitos anos de experiência, que são muito
bons advogados, e já lhes dei os parabéns. Por exemplo, se fosse contratado
um gabinete exterior, para defender esta ação de trinta milhões de euros, os
seus serviços já teria custado há Câmara Municipal dois, ou três, milhões de
euros em honorários. Tudo isto também é mérito vosso. ------------------------------
Como a discussão se prende com a regeneração urbana, relativamente à Rua
da República, em Loures, ainda ontem apresentei sugestões para o pavimento
ao senhor Vereador António Pombinho, para o espaço em frente ao edifício da
Câmara Municipal. Mas, tenho defendido que, por variadíssimas razões, esta
rua vai necessitar, com urgência, da concretização da variante a nascente, que
será sensivelmente de um quilómetro. Esta variante é importantíssima, porque
a rua ficará com uma alternativa para o trânsito, mais segura, e não terá um
valor muito elevado. Penso que é uma obra urgente. -----------------------------------
Senhor Presidente e senhores Vereadores, temos que discutir com a IP -
Infraestruturas de Portugal, dois assuntos, a curto prazo, que são os passeios
na A8 até Lousa, e a ligação do Infantado ao Fanqueiro, porque não deve ser a
Câmara Municipal, ou as Juntas de Freguesia a fazê-lo. São vias que
pertencem à Infraestruturas de Portugal, e o Município de Loures, com, ou sem
parceria, deve exigir a execução destes passeios. Loures merece melhor. ------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR VICE-PRESIDENTE: Senhor Presidente, estes processos de
revitalização urbana que o Município está a preparar, são da maior importância
para as quatro localidades em que pretendemos intervir. Eles correspondem a
uma necessidade sentida, desde há muito tempo, por parte das populações
residentes e dos comerciantes, porque, é voz corrente, em qualquer um destes
locais, que estas localidades estão a “morrer”, um pouco, por falta de
dinamismo, do ponto de vista comercial, e da vivência do próprio espaço
público. ------------------------------------------------------------------------------------------------
Foram vários os fatores que contribuíram para este estado de coisas, que não
vêm agora à discussão, em boa parte ditadas por uma realidade que não tem
as suas raízes na dinâmica local, mas que é antes consequência de políticas
conduzidas do ponto de vista nacional. Isto acontece por questões como, por
exemplo, o emprego, o desemprego, a capacidade económica e o
licenciamento de grandes superfícies comerciais, muito próximas dos centros
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das localidades. Portanto, tudo isto foram contributos para se chegar,
atualmente, a este estado. ---------------------------------------------------------------------
Perante esta realidade, existiam duas atitudes possíveis por parte da Câmara.
Ou deixar que a situação continue tal como está, ou inverter este ciclo de
decadência, fazendo qualquer coisa nesse sentido. Isso significa,
necessariamente, que se tenham projetos e ideias claras, em relação à
intervenção no espaço público. Esse esforço iniciou-se, como é do vosso
conhecimento, uma vez que tivemos ocasião de deliberar o empréstimo de
médio e longo prazo, depois de definirmos um programa de intervenção, com
os projetos que têm estado em discussão pública. Esta é uma prática que não
era comum no passado. Ou seja, fomos discutir com a população, antes dos
projetos estarem fechados, as ideias que temos em relação à revitalização, à
semelhança do que aconteceu, em outros momentos, já este mandato, com o
Plano de Atividades, o Plano Diretor Municipal e alguns Planos de Pormenor. -
Naturalmente têm sido dados contributos que serão positivos para as equipas
que estão a trabalhar nestes projetos, tal como aconteceu nos outros
momentos de discussão em que tive oportunidade de participar. Portanto, há
contributos que podem ser acolhidos, e outros que, inevitavelmente, não o
serão. -------------------------------------------------------------------------------------------------
A sessão em Moscavide foi um exercício de participação democrática que é de
saudar, e, por outro lado, creio que da parte da Câmara Municipal existe, neste
momento, a ideia clara que é necessário inverter a situação, para trazer uma
nova animação e vivência ao centro das localidades. Desse ponto de vista, não
podemos ser criticados por inércia, o que é fácil de provar, em relação a quem
nos antecedeu, relativamente a estas matérias. ------------------------------------------
Podemos considerar mais ou menos perfeito o projeto, mas, o que é facto, é
que existe uma ideia de como a situação pode ser diferente no futuro, e essa
ideia tem estado a ser discutida com a população, que é um passo novo e
diferente. ---------------------------------------------------------------------------------------------
Foram feitas várias referências ao passado e, por vezes, a nossa memória é
seletiva e tendemos e esquecer algumas situações que não queremos lembrar,
e a ter memória de outras que nos são mais favoráveis, a propósito dos
argumentos que estamos a utilizar. ----------------------------------------------------------
O senhor Vereador Ricardo Lima já por duas vezes se referiu ao viaduto de
Moscavide, que terá sido uma espécie de “birra”, de um anterior Presidente
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desta Câmara Municipal, neste caso, o Engenheiro Demétrio Alves. Teria
construído aquele viaduto, porque queria ter um viaduto. Há pessoas que
querem ser bombeiros, ou astronautas, este Presidente de Câmara queria ter
um viaduto. ------------------------------------------------------------------------------------------
O senhor Vereador era muito novo, mas eu pertencia à equipa que estava na
gestão do Município nesses anos que antecederam a Expo’98, conheço bem o
processo. Este viaduto corresponde a uma discussão entre a Câmara
Municipal, os comissários da Expo’98 e o Governo, e o viaduto foi ali
construído, porque era necessário assegurar que os visitantes entravam e
saiam na Expo’98, o que não aconteceria com facilidade, se não existisse o
viaduto, uma vez que as outras propostas que existiam, nenhuma delas
resolvia este problema. Vou-lhe explicar porque é que esta proposta foi
importante, e não foi uma “birra” da Câmara Municipal. --------------------------------
A necessidade do viaduto colocou-se, a determinada altura, para que o tráfego
tivesse fluidez. Se não tivéssemos feito aquela obra, o viaduto junto ao atual
Centro de Saúde e ao mercado, seria a entrada e saída da Expo’98. O senhor
Vereador, com certeza que se lembra do que foram os dias da Exposição, com
dezenas de milhares, por vezes centenas de milhares de visitantes. Portanto, a
Câmara Municipal colocou, desde o início, a questão de que Moscavide não
podia ficar completamente entupida pelo trânsito, durante os seis meses em
que a Exposição ia decorrer. A Câmara Municipal defendeu, sempre, que
Moscavide não podia ficar isolada do resto da zona de intervenção da Expo’98,
porque era isso que estava para acontecer, se não existisse este viaduto. Ou
seja, se não existisse uma ligação franca, entre os dois lados da linha do
comboio, não se podia passar para o outro lado facilmente, e foi exatamente
por isso que nasceu o viaduto. ----------------------------------------------------------------
Este viaduto nasce da conjugação de esforços, porque do lado do Governo não
houve vontade para participar nesta obra, e a Câmara Municipal teve que
assumir responsabilidades, para além daquilo que devia assumir, numa
situação normal, se tivesse existido a cooperação de todas as partes. Esta é a
realidade. Se a Câmara Municipal não tivesse tomado esta atitude, hoje, muitos
diriam que não tinha sido acautelada a ligação de Moscavide à Expo’98, e teria
ficado numa situação complicada, porque nem sequer ali existia apeadeiro.
Nessa altura estive ali numa manifestação com a população, para exigir a
manutenção do apeadeiro, porque até isso se preparavam para tirar, ficando,
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apenas, a linha de comboio a atravessar aquele espaço, sem articulação entre
os dois lados da linha. Portanto, o viaduto nasce, exatamente, por esta
situação. A Câmara Municipal teve de engolir esse “sapo”, e pagar, sozinha, o
viaduto. -----------------------------------------------------------------------------------------------
As situações têm história e motivos para acontecerem. O senhor Vereador
colocou uma outra questão, a propósito do jardim de Moscavide, mas, convém
dizer, que, no mandato em que se fez o jardim, o Partido Socialista participava
na gestão com a Coligação Democrática Unitária. O senhor Vereador acabou
de dar uma grande “paulada” no seu camarada Fernando Queirós, quando
criticou o jardim, porque ele foi executado no mandato da Coligação
Democrática Unitária, mas o Vereador do Departamento do Ambiente, era o
Vereador Fernando Queirós, do seu partido. ----------------------------------------------
Com isto, não estou a “enjeitar” qualquer responsabilidade relativamente
àquela matéria, porque aquela equipa era constituída pela Coligação
Democrática Unitária e pelo Partido Socialista. A Coligação Democrática
Unitária tinha a maioria, mas, a responsabilidade direta da execução, e da
escolha para a solução encontrada, nomeadamente, quanto à vedação do
jardim, foi da responsabilidade do Vereador Fernando Queirós, que conduziu
diretamente o processo. -------------------------------------------------------------------------
Senhor Vereador, a história, por vezes, tem situações destas e, como sabe, eu
sou especialista. -----------------------------------------------------------------------------------
Quanto à Gesloures, para além dos resultados que tivemos ocasião de saudar,
as nossas nadadoras Barbara Costa e Cheila Vieira, encontram-se com a
seleção portuguesa, que está a disputar o campeonato da Europa de Natação
Sincronizada, a decorrer em Londres. ------------------------------------------------------
Sobre a atividade municipal referir o seguinte: na próxima sexta feira, dia treze,
terá lugar o sarau GimnoLoures da zona Oriental do concelho, no Pavilhão
Desportivo José Gouveia. -----------------------------------------------------------------------
Dia catorze, sábado, várias iniciativas importantes decorrem em vários locais
do concelho, associadas à dinâmica cultural e desportiva do Município. Os
“Percursos do Património” vão permitir explorar lugares através da iniciativa
“Memória e Identidade”, na cidade de Loures, sendo o ponto de encontro no
Largo Quatro de Outubro, às dez horas. Ainda, nesse dia, nos “Sábados em
Cheio” terá lugar uma nova atividade orientada para a infância e famílias, com
um programa associado à música. Ou seja, uma iniciativa que procura
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sensibilizar os bebés e as crianças mais novas para a musicalidade, e para
experiências no domínio da música, com músicos de grande qualidade, que
participam nesta iniciativa. Também nesse dia, a Mercearia Santana estará
aberta ao público, em Sacavém. Este é um novo espaço, como é do vosso
conhecimento, por acordo estabelecido entre a Câmara Municipal e o respetivo
proprietário, colocado à disposição da população de Sacavém, em
determinadas ocasiões, e a propósito de alguns eventos. Desta vez, um antigo
empregado na mercearia vai explicar aquilo que era a vivência naquele espaço.
Há tarde, na Quinta do Conventinho, decorre uma nova sessão do ciclo de
conferências “Tempos de Crepúsculo”, coordenado pelo professor doutor Vitor
Oliveira Jorge. Desta vez, em foco, estará a temática das viagens e da
mobilidade, num tempo em que é útil e interessante, na nossa opinião, discutir
este tema das viagens, que uns fazem por gosto, e outros de forma forçada,
pelos acontecimentos nos respetivos países. ---------------------------------------------
No domingo terá lugar a “2ª - Légua Urbana da Portela”, integrada no trofeu
“Corrida das Coletividades”. No próximo dia vinte e um de maio, sábado, terá
lugar um vasto conjunto de atividades ligadas ao encontro de classes do
“Desporto Sénior”. Há tarde, no museu, ocorrerá uma visita sensorial à
exposição, que se encontra no Museu Municipal, dedicada à memória da
participação do concelho de Loures no primeiro conflito mundial. Ainda, nesse
dia, terá lugar a itinerância de um dos grupos de teatro amadores, integrado na
iniciativa municipal “A Teia”, pelo Grupo de Teatro da Manjoeira, na Sociedade
Recreativa e Musical Primeiro de Agosto Santa Iriense, com um espetáculo de
sua criação. Nesse mesmo dia, há noite, terá lugar “A Noite dos Museus”. ------
Em relação à atividade do Departamento de Obras Municipais, aproveito a
ocasião para corrigir a informação que prestei na última reunião de Câmara,
relacionada com a questão da ciclovia. Na altura referenciei que o valor desta
obra era o que estava no empréstimo, mas, tendo em conta a revisão
orçamental que se encontra em apreciação na Assembleia Municipal, há um
acréscimo do valor, que passa a ser de duzentos e trinta e quatro mil euros.
Neste momento, do ponto de vista orçamental, estima-se que o valor para a
construção da ciclovia andará nos duzentos e vinte e um mil euros. Este é um
valor base, sujeito à concorrência e, muito provavelmente, como acontece
frequentemente, baixará. ------------------------------------------------------------------------
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Neste momento, concluiu-se a intervenção no antigo Tribunal do Trabalho, que
irá permitir que aquelas instalações funcionem com uma nova dinâmica, e uma
qualidade recuperada, em particular para a instalação da “Loures investe”, e
para a CPCJ - Comissão de Proteção de Crianças e Jovens. ------------------------
Foi concluído o trabalho de remodelação do interior do Moinho da Apelação,
que há algum tempo vinha sendo desenvolvido. -----------------------------------------
Na segunda quinzena do mês de maio, terá início um lote de mais seis
repavimentações em diversos locais do concelho, todas elas realizadas em
regime de empreitada, que se somam àquelas que, neste momento, estamos a
levar a cabo por administração direta, nomeadamente, no acesso à AEPTL e
na rua do Planalto, na cidade de Loures. ---------------------------------------------------
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--- Eram onze horas e quinze minutos quando a Vereadora, senhora Maria
Eugénia Coelho, saiu da reunião ----------------------------------------------------------
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O VEREADOR, SENHOR RICARDO LIMA: Senhor Presidente, antes de mais,
quero dizer ao senhor Vereador Fernando da Costa, que terá sempre, da parte
dos Vereadores do Partido Socialista, a atenção necessária, no âmbito da
nossa ação política e, com certeza, deve sentir-se privilegiado em relação a
essa matéria. Os Vereadores do Partido Socialista gastam tempo a pesquisar
informação política, em relação a todos os intervenientes políticos locais. --------
O senhor Vereador, na sua intervenção, usou a expressão do papel do “velho
do restelo”, quanto a isso quero dizer-lhe que farei sempre que necessário esse
papel, porque não interpreto da mesma forma que o senhor, esse papel dos
“velhos do restelos”, no âmbito da defesa das populações. Estou convicto que,
em relação a esta matéria e a esta localidade, a esmagadora maioria da
população está de acordo com aquilo que referi. ----------------------------------------
Senhor Presidente, quando referiu que nada foi feito no passado na localidade
de Moscavide, por aquilo a que tenho assistido, não me parece que a opinião
da população seja essa. Mas, poderei estar enganado. A opinião que tenho é
de que a população não concorda com o senhor, em relação a esta matéria, e
essa é que é a opinião verdadeiramente importante. Não a opinião do senhor
Presidente, mas a da população e, quanto a isso, parece-me que há opiniões
contrárias. ------------------------------------------------------------------------------------------
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Por outro lado, o senhor Vice-Presidente quis fazer crer que sendo a Coligação
Democrática Unitária maioria nesta Câmara Municipal, a responsabilidade da
construção daquele jardim foi do Partido Socialista. Nós somos todos muito
ingénuos e acreditamos todos que assim foi. ---------------------------------------------
Volto a repetir que, em Moscavide, conhecemos o “pai”, e esse foi apenas um.
Ou então, fazemo-nos de ingénuos e acreditamos que o Partido Socialista tinha
uma força interna, nesse Executivo Municipal, que decidiu a obra e o projeto.
Vamos fazer que acreditamos nisso. --------------------------------------------------------
Senhor Presidente teremos, com certeza, várias oportunidades para discutir
esta matéria, e a proposta apresentada pela senhora Vereador Sónia Paixão
será uma delas. Espero, e apelo, para que a população seja ouvida nesta
situação, porque queremos a revitalização da localidade de Moscavide, e não
só. -----------------------------------------------------------------------------------------------------
Na realidade, na proposta apresentada, a revitalização do centro urbano de
Moscavide é apenas a avenida, mas essa não é a leitura que temos. Existe
uma área mais abrangente que consideramos como sendo o centro urbano de
Moscavide e, por outro lado, existe uma proposta que temos vindo a colocar e
a apresentar, todos os anos, no âmbito do direito da oposição, à Câmara
Municipal, através do orçamento, e que é a proposta de construção do parque
de estacionamento. Ou seja, depois da construção do parque de
estacionamento, aí sim, é possível apresentar um projeto neste âmbito, mas
muito diferente, pelas questões que já foram assinaladas, como a faixa de
rodagem, o estacionamento, entre outras. Na nossa opinião, estas são
questões que não estão acauteladas e pensadas, na proposta apresentada. ---
Portanto, temos uma proposta, que apresentamos, e que é a construção do
parque de estacionamento. --------------------------------------------------------------------
Congratulo a Câmara Municipal e o senhor Presidente, quanto à abertura dos
serviços municipais na antiga esquadra da Polícia de Segurança Pública, em
Moscavide, que foi anunciada, também, nesse dia em que se fez a
apresentação do projeto de revitalização, porque essa é uma proposta que os
Vereadores do Partido Socialista têm vindo a apresentar, desde o orçamento
para dois mil e catorze. Os Vereadores do Partido Socialista congratulam-se
pelo facto deste Executivo Municipal ter aceite a proposta que temos vindo a
apresentar, desde dois mil e catorze. --------------------------------------------------------
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A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente,
relativamente à intervenção do senhor Vereador Fernando da Costa, solicito
informação quanto ao ponto de situação dos processos judiciais que, neste
momento, correm nos serviços tutelados pelo senhor Vereador, com causa de
pedido superior a dez mil euros. --------------------------------------------------------------
Dou boa nota da resposta do senhor Presidente, quanto à preocupação da
empresa TRIUMPH, com a qual a bancada do Partido Socialista também se
solidariza. Em próximas diligências que ocorram, se nos for possível participar,
gostaria que o senhor Presidente nos informasse, para que nos associemos às
mesmas. ----------------------------------------------------------------------------------------------
Em relação a Moscavide, a bancada do Partido Socialista não fecha este
assunto. Fica no ar um conjunto de afirmações de que nada fizemos, e de
acusações de inércia, quando, no todo, não correspondem à verdade, como é
do conhecimento dos senhores. --------------------------------------------------------------
O Partido Socialista geriu os destinos do Município durante doze anos, mas,
anteriormente, os senhores tiveram uma gestão de vinte e dois anos, e não
podem exigir que tivéssemos tido a capacidade de olhar para todos os
problemas do concelho de Loures, e de os resolver na íntegra. Naturalmente,
tivemos de decidir e de fazer opções, de acordo com as que, na altura, eram as
prioridades que tínhamos traçado. Obviamente, o processo de revitalização
destes quatro importantes núcleos históricos são, para nós, também de vital
relevo, e entendemos que têm de ser realizados. Não podemos é colher a
afirmação de que nada fizemos em Moscavide. Naturalmente realizámos e
resolvemos muitas outras situações, e escusar-me-ei de as identificar, mas são
visíveis por todos. Ir a Moscavide hoje, e há quinze anos atrás, não é a mesma
coisa, fruto do acolhimento de novas urbanizações, de novas infraestruturas e
redes viárias, que fazem com que aquela localidade esteja diferente. -------------
Volto a repetir, em reunião de Câmara, que o Partido Socialista não tem a
veleidade de dizer que fez tudo, porque não fez. Havia muita coisa, ainda, para
fazer. Por isso, apresentámos um programa eleitoral com muitas páginas e, se
calhar, eram tantas páginas que poucas pessoas o leram. No entanto,
sabemos aquilo que nos propusemos fazer, não íamos embora. Se
estivéssemos à frente dos destinos do Município, neste momento, com
disponibilidade financeira, para ver estas questões com outra preocupação,
certamente, estaríamos a fazer as mesmas opções. -----------------------------------
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64ª Reunião Ordinária - 2016-05-11
Penso que não há necessidade, de usar o tom e uma apropriação menos
correta, de dizer que nada se fez no passado. Realizámos muito trabalho, e os
senhores sabem-no. A esmagadora maioria dos processos que propusemos
em Câmara, de obra concreta, aquilo que, no dia a dia, muito diz à população,
as escolas, as instalações desportivas, e muitas outras obras, que se
traduziram em largos milhões de euros em obra, tivemos a felicidade de serem
aprovadas por unanimidade, tal como continua a ser. Portanto, permitam-me a
expressão “não ponho a viola no saco”, de que o Partido Socialista nada fez. --
Senhor Presidente gostaria, ainda, de colocar as seguintes questões: não vi, no
“site” da Câmara Municipal, nenhuma referência à realização da iniciativa do
“Mercado da Cidade” que, de acordo com o documento apresentado na última
reunião, teria a sua primeira data a um de maio. Realizou-se a iniciativa? Neste
momento, o senhor Vereador tem informação quanto ao montante pago por
cada um dos expositores para participar neste evento, organizado pela
Duofarma? ------------------------------------------------------------------------------------------
Sr. Presidente, a licença de utilização do supermercado ALDI já se encontra
emitida? -----------------------------------------------------------------------------------------------
Quanto à questão que tenho colocado em reunião de Câmara, relativamente
aos trabalhadores da Divisão Jurídica, o assunto está ultrapassado? Qual o
ponto de situação? --------------------------------------------------------------------------------
Senhor Presidente, tomámos conhecimento que, relativamente ao canil
municipal, se tem dado indicação a quem ali se dirige para deixar animais, que
o deve fazer junto de outras instituições da mesma natureza. Há algum motivo
para que não se esteja a acolher animais no canil municipal? -----------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, algumas das
questões serão respondidas, depois, por escrito, mas, em relação ao “Mercado
da Cidade”, a iniciativa realizou-se. ----------------------------------------------------------
Quanto ao canil municipal, a informação que está a ser transmitida prende-se
com o facto de ir entrar em obras, uma vez que, nesse período, não poderemos
acolher os animais. -------------------------------------------------------------------------------
A questão que referiu da Divisão Jurídica continua a ser acompanhada. ---------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR TIAGO MATIAS: Senhor Presidente, relativamente
ao supermercado ALDI, têm sido realizadas vistorias no decurso desta semana
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64ª Reunião Ordinária - 2016-05-11
e da anterior, tendentes à verificação do cumprimento das obrigações.
Pensamos que, desta vez, se encontram reunidas todas as condições, e que,
nos próximos dias, conseguiremos emitir a licença de utilização. -------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, o montante
pago, por cada um dos expositores que participaram na iniciativa do “Mercado
da Cidade” foi de vinte e cinco euros. -------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores quero informar
que este ano, à semelhança do que aconteceu no ano passado, as
comemorações do “Dia Municipal do Bombeiro” se celebram no fim de semana
de vinte e um e vinte e dois de maio. Naturalmente, todos estão convidados
para estar presentes, porque é uma iniciativa relevante para a qual gostaria de
chamar a vossa atenção. -----------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
B) PERÍODO DA ORDEM DO DIA:--------------------------------------------------- -------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO UM - ATA DA 60ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL
DE LOURES, REALIZADA EM 2016.03.16 -------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA ATA FOI APROVADA POR
UNANIMIDADE -------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. JOÃO NUNES, NÃO PARTICIPOU NA VOTAÇÃO POR
NÃO TER ESTADO PRESENTE NA REUNIÃO ------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA MARIA EUGÉNIA COELHO, NÃO PARTICIPOU
NA VOTAÇÃO --------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DOIS - PROPOSTA Nº 182/2016 - SUBSCRITA PELO SR.
PRESIDENTE DA CÂMARA EM EXERCÍCIO, PARA APROVAR A
RATIFICAÇÃO DO DESPACHO RELATIVO A ERROS E OMISSÕES DA
EMPREITADA DO "PARQUE URBANO DE SANTO ANTÓNIO DOS
CAVALEIROS - CENTRO COMUNITÁRIO E SOCIAL - ACABAMENTOS" -
PROCº 887-T/DOM -------------------------------------------------------------------------------
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“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. Na reunião de câmara de 17 de fevereiro de 2016 foi aprovada abertura do
procedimento de concurso público, relativo ao Parque Urbano de Santo
António dos Cavaleiros – Centro Comunitário, Social e Cultural –
Acabamentos; -----------------------------------------------------------------------------------
B. Nos termos do ponto 15 do programa de concurso, com referência ao art.º
61º do Código dos Contratos Públicos, foram rececionadas 6 (seis) listagens
de erros e omissões, relativas ao Mapa de Quantidades do Caderno de
Encargos da empreitada referida, que de acordo com a análise do projetista
não implica a alteração do preço base; --------------------------------------------------
C. O prazo da entrega das propostas foi suspenso, e há urgência no início das
obras da referida empreitada; ---------------------------------------------------------------
D. A competência para aprovar a lista de erros e omissões é da câmara
municipal e que não tendo sido possível reunir extraordinariamente para o
efeito, a aprovação foi tomada pelo Presidente da Câmara através do seu
despacho de 29/04/2016, ao abrigo do nº 3 do art.º 35º do Anexo I Lei nº
75/2013, de 12 de setembro. ---------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da legislação já referida, a
ratificação do despacho do Sr. Presidente da Câmara de 29 de abril de 2016
relativo à aprovação da listagem de erros e omissões da empreitada do
“Parque Urbano de Santo António dos Cavaleiros – Centro Comunitário, Social
e Cultural – Acabamentos. (…)” ---------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta foram proferidas as intervenções seguintes: ------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente,
relativamente a este ponto, no considerando “B” da proposta, refere-se: “(…)
que de acordo com a análise do projetista não implica a alteração do preço
base (…)”. Esta afirmação não deveria constar num documento de suporte a
esta proposta, que é política, nomeadamente numa informação do projetista? -
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR VICE-PRESIDENTE: Senhor Presidente, a informação do técnico
do Município suporta, claramente, esta afirmação vertida nos considerandos da
proposta. Ou seja, há uma aceitação por parte do projetista externo, e da
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64ª Reunião Ordinária - 2016-05-11
Câmara Municipal, depois de analisar as suas respostas, que a análise é
correta e defende bem o interesse do Município. ----------------------------------------
Convém lembrar que não existem alterações ao valor base, em termos de
preço da proposta. --------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Sim, senhor Vice-Presidente, a
informação técnica referencia que “(…) Foram enviadas ao projetista para
análise e parecer (…)”. Mas, depois, não está junto à documentação que nos
foi remetida essa análise e parecer do projetista que, naturalmente, terá
elaborado um documento de suporte a esta informação. Para melhor perceção,
deveria constar essa informação para complementar a documentação
distribuída. ------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR VICE-PRESIDENTE: Senhora Vereadora, a comunicação do
projetista não se encontra da documentação distribuída na plataforma
eletrónica, mas, suponho que consta na que foi distribuída em “CD”. --------------
No entanto, salvo melhor opinião, penso que não prejudica a nossa análise ao
processo. Se necessário, estão presentes os técnicos do Município, que podem
confirmar esta análise. ---------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, o que é
fundamental, neste processo, é os serviços do Município aferirem que o
projetista comprovou esta posição. ----------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM AS ABSTENÇÕES DA SRA. VEREADORA E DOS SRS. VEREADORES
DO PARTIDO SOCIALISTA --------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA MARIA EUGÉNIA COELHO, NÃO PARTICIPOU
NA VOTAÇÃO -------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------DECLARAÇÃO DE VOTO --------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: A bancada dos Vereadores do
Partido Socialista absteve-se, no pressuposto de que todos os procedimentos
legais se encontram devidamente salvaguardados. -------------------------------------
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PONTO TRÊS - PROPOSTA Nº 183/2016 - SUBSCRITA PELO SR.
PRESIDENTE DA CÂMARA EM EXERCÍCIO, PARA APROVAR A
RATIFICAÇÃO DO DESPACHO RELATIVO A ERROS E OMISSÕES DA
EMPREITADA DE REMODELAÇÃO E AMPLIAÇÃO DA ESCOLA BÁSICA DA
QUINTA DA ALEGRIA - PROC.º 1503-C/DOM -------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. Na reunião de câmara de 13 de abril de 2016 foi aprovada abertura do
procedimento de concurso público, relativo à Escola Básica da Qtª da
Alegria – Remodelação e Ampliação do Edifício Escolar; ---------------------------
B. Nos termos do ponto 15 do programa de concurso, com referência ao art.º
61º do Código dos Contratos Públicos, foi rececionada uma listagem de
erros e omissões, relativa ao Mapa de Quantidades do Caderno de
Encargos da empreitada referida, que de acordo com a análise do projetista
não implica a alteração do preço base; --------------------------------------------------
C. O prazo da entrega das propostas foi suspenso, e há urgência no início das
obras da referida empreitada; ---------------------------------------------------------------
D. A competência para aprovar a lista de erros e omissões é da câmara
municipal e que não tendo sido possível reunir extraordinariamente para o
efeito, a aprovação foi tomada pelo meu despacho de 4 de maio de 2016, ao
abrigo do nº 3 do art.º 35º do Anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro,
na qualidade de Presidente da Câmara, em exercício. -----------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da legislação já referida, a
ratificação daquele despacho de 4 de maio de 2016 relativo à aprovação da
listagem de erros e omissões da empreitada da Escola Básica da Qtª da
Alegria – Remodelação e Ampliação do Edifício Escolar. (…)” -----------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM AS ABSTENÇÕES DA SRA. VEREADORA E DOS SRS. VEREADORES
DO PARTIDO SOCIALISTA --------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA MARIA EUGÉNIA COELHO, NÃO PARTICIPOU
NA VOTAÇÃO -------------------------------------------------------------------------------------
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--------------------------------DECLARAÇÃO DE VOTO --------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: A bancada dos Vereadores do
Partido Socialista absteve-se, no pressuposto de que todos os procedimentos
legais se encontram devidamente salvaguardados. -------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO QUATRO - PROPOSTA Nº 184/2016 - SUBSCRITA PELO SR.
PRESIDENTE DA CÂMARA EM EXERCÍCIO, PARA APROVAR O
REQUERIMENTO DA DECLARAÇÃO DE UTILIDADE PÚBLICA, PARA
EFEITOS DE EXPROPRIAÇÃO, DE PARCELA DE TERRENO SITO EM
FRIELAS, PARA EXECUÇÃO DA OBRA DE "ESTABILIZAÇÃO/CONTENÇÃO
E DRENAGEM DA RUA COMANDANTE RAMIRO CORREIA" ----------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. A Rua Comandante Ramiro Correia, Frielas, apresenta deslocações e
deformações várias, agravadas nos últimos dois anos;----------------------------
-----------------------------------------------------------------------------------------------------
B. A via em causa permite a ligação mais rápida entre Unhos e Frielas
servindo tanto as duas povoações como a restante população que usa este
arruamento público; --------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------------------------------------
C. A não intervenção no local poderá provocar a derrocada da via a curto ou
médio prazo; -----------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------
D. O projeto da obra “Estabilização/Contenção e Drenagem da Rua
Comandante Ramiro Correia” destina-se a sustentar esta via; ------------------
-----------------------------------------------------------------------------------------------------
Os encargos com a execução da obra foram associados ao empréstimo a
médio e longo prazo; ------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------------------------------------
E. À execução da obra importa a aquisição de uma parcela de terreno com
754,27 m², conforme identificação que a seguir se apresenta: ------------------
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PARCELA A
ÁREA
PROPRIETÁRIO FICHA
PREDIAL
ARTIGO
MATRICIAL
ZONAMENTO PDM
E
CONDICIONANTES
CONFRONTAÇÕES ENCARGOS
COM A
EXPROPRIAÇÃO
754,27 Clarinda Maria Pedro Gomes Zulmira Maria Pereira Gomes Maria Margarida Paulos Pego Rufino c.c. Cesar António Mendes Rufino Maria Alda de Matos Rodrigues Gomes Joaquim Paulo Pereira Gomes c.c. Maria de Fátima Rodrigues Nascimento Gomes Manuel Paulo Pereira Gomes José Paulo Pereira Gomes Gabriel Pedro Gomes Pego c.c. Maria da Graça Fernandes Rodrigues Gomes Pego João Dinis Pedro Gomes Pego c.c. Olga Maria Sebastião Palminha Gomes Pego Henrique Jorge Pedro Gomes Pego Paulo Jorge Rodrigues Gomes c.c. Ana Filipa Lobo Moreira Galvão da Silva
297/Frielas Artigo 18º,
secção 1 A da
União das
freguesias de
Santo António
dos
Cavaleiros e
Frielas
Solo Rural –
Espaços
Agrícolas e
Florestais –
conservação
Reserva
Ecológica
Nacional
Norte e nascente: artigo rústico 18º, secção A da freguesia de Frielas (cadastro rústico de 1951)
Sul: estrada municipal
Poente: artigo rústico 16º, secção A da freguesia de Frielas (cadastro rústico de 1951)
€ 4.148,49
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal, ao abrigo do disposto no artigo 33º, n.º1, alínea vv)
do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro e artigo 34º da Lei n.º
31/2014, de 30 de maio, delibere requerer a declaração, com carácter urgente,
da utilidade pública para efeitos de expropriação da parcela de terreno com
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754,27 m² sita em Frielas por necessária à execução da obra de
“Estabilização/Contenção e Drenagem da Rua Comandante Ramiro
Correia”.(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta foram proferidas as intervenções seguintes: ------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, trata-se da
obra que se encontra prevista no empréstimo, que implica a sustentação
daquela vertente. Para esse efeito é necessário proceder um conjunto de
expropriações, que agora se propõem. ------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente,
relativamente a esta proposta, na página sete, no ponto quatro, ponto um,
refere-se um anexo dois, que não foi disponibilizado. Para além disso, na
documentação distribuída menciona-se a remissão desta apreciação para dois
serviços internos, cuja apreciação, também, não se anexou aos documentos.
Assim, solicito, ou o adiamento do ponto, ou se há condições para se fazer a
distribuição destes documentos. --------------------------------------------------------------
A informação dezanove, da técnica Verónica Pereira, remete o presente
documento para o Departamento de Planeamento Financeiro e
Aprovisionamento/Núcleo de Apoio Técnico, e não consta a resposta deste
Departamento, junto ao processo. ------------------------------------------------------------
Na informação dezasseis, a mesma técnica, solicita a remessa para parecer e
informação ao Departamento de Planeamento e Gestão Administrativa/Divisão
de Planeamento e Reabilitação Urbana e, também, não consta dos
documentos distribuídos, a apreciação destes serviços. -------------------------------
Caso não se verifique qualquer inconveniente, para melhor análise, solicito a
junção destes dois elementos, e que esta proposta possa ser adiada para a
próxima reunião de Câmara. -------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR VICE-PRESIDENTE: Senhor Presidente, vamos verificar se estes
elementos constam do processo. Chamo a atenção para a necessidade de
termos de decidir com alguma celeridade este processo, porque se trata de
uma obra complexa, relativamente à qual é necessário deliberarmos, para
cumprir o calendário associado ao empréstimo de médio e longo prazo. ---------
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Senhor Presidente, já foi distribuído aos senhores Vereadores o anexo dois,
que estava em falta, e vamos distribuir, seguidamente, o parecer do
Departamento de Gestão Urbanística. ------------------------------------------------------
De qualquer forma, gostaria de sublinhar que, conforme é referido, na
informação número dezasseis, da técnica Verónica Pereira, colocou-se a
questão da necessidade de autorização por parte da Agência Portuguesa de
Ambiente. Depois de consultado o Decreto-Lei número duzentos e trinta e
nove, de dois mil e doze, concluímos que, quando se trata de ações de
desassoreamento, estabilização de taludes, ou de outras de risco de erosão,
como é o caso desta obra, em concreto, porque se trata de um muro de
sustentação de uma estrada que se encontra a derruir pela encosta, está
dispensada de autorização prévia da Agência Portuguesa do Ambiente. ---------
Esta informação foi compulsada para o processo, consta da informação que
referi, e o Departamento de Gestão Urbanística informou, telefonicamente, que
a autorização prévia só seria necessária, caso estivesse em causa uma obra
de alargamento da via, o que não é, manifestamente, o caso desta intervenção
na rua Ramiro Correia, porque se irá manter o perfil da via. Portanto, vamos
proceder à estabilização daquilo que se encontra abaixo da via, por forma a
evitar a derrocada da estrada que serve a população da zona do Espinhal e de
Unhos, nas suas deslocações, nomeadamente, em direção a Frielas. ------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vice-Presidente, entretanto
chegou a informação do Departamento de Gestão Urbanística, está a ser
distribuída, e reproduz, por escrito, aquilo que acabou de mencionar. Vai ser
integrada no processo, para que todas as questões fiquem devidamente
sinalizadas. -----------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
Informação 06/HA/DPRU, de 2016.05.11 -------------------------------------------------
“Assunto: 1583/DOME – Estabilização/Contenção e Drenagem do Talude na
Rua Comandante Ramiro Correia – Projeto – Autorização para a realização da
obra por parte da CCDRLVT -------------------------------------------------------------------
De acordo com o solicitado pelo DOME relativamente ao assunto em epígrafe,
tem-se a informar que de acordo com o regime jurídico da REN as obras de
estabilização de taludes e de áreas de riscos de erosão, nomeadamente muros
de suporte em áreas de REN, na tipologia de instabilidade de vertentes, estão
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64ª Reunião Ordinária - 2016-05-11
isentas de comunicação prévia à entidade competente – CCDRLVT (artº 20,
alínea 3b e anexo II).” ----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA MARIA EUGÉNIA COELHO, NÃO PARTICIPOU
NA VOTAÇÃO --------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO CINCO - PROPOSTA Nº 185/2016 - SUBSCRITA PELO SR.
PRESIDENTE DA CÂMARA EM EXERCÍCIO, PARA APROVAR O
CONTRATO DE UTILIZAÇÃO DE IMÓVEL MUNICIPAL A CELEBRAR ENTRE
O MUNICÍPIO DE LOURES E A C. S. E. P. D. C. COOPERATIVA SÓCIO
EDUCATIVA PARA DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO, CRL ------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. É pretensão da C. S. E. P. D. C. Cooperativa Sócio Educativa Para
Desenvolvimento Comunitário, CRL (doravante designada por
Cooperativa) a utilização do imóvel municipal para o funcionamento do
espaço “Spot Mocho”, para a realização do Projeto Esperança / Programa
Escolhas 6.ª Geração. -----------------------------------------------------------------------
B. Foi emitido parecer favorável pela DCSH à pretensão da Cooperativa. ------
C. A Cooperativa aceitou as condições identificadas pelos serviços. --------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto nas alíneas g) e u)
do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12/09 e artigo 52.º,
n.º 2, alínea a) do Decreto-Lei n.º 280/2007, de 07/08, aprovar a celebração
de Contrato de Utilização de Imóvel Municipal entre o Município de Loures e a
C. S. E. P. D. C. Cooperativa Sócio Educativa Para Desenvolvimento
Comunitário, CRL, com o clausulado infra identificado. (…)” --------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA MARIA EUGÉNIA COELHO, NÃO PARTICIPOU
NA VOTAÇÃO --------------------------------------------------------------------------------------
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PONTO SEIS - PROPOSTA Nº 186/2016 - SUBSCRITA PELO SR. VICE-
PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA
UTILIZAÇÃO DO AUDITÓRIO ANTÓNIO FERREIRA, NO MUSEU DE
CERÂMICA DE SACAVÉM, À ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DA LOIÇA DE
SACAVÉM ------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“ Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. A Associação dos Amigos da Loiça de Sacavém, com o NIF 510 536 280,
realizou no dia 9 de abril, entre as 11H00 e as 13H00, a assembleia geral
ordinária, da respetiva associação, no auditório António Ferreira, o
Compositor, no Museu de Cerâmica, em Sacavém; ----------------------------------
B. A utilização do auditório António Ferreira, o Compositor, pressupõe o
pagamento de 19 € (dezanove euros) por hora, IVA incluído à taxa legal em
vigor; -----------------------------------------------------------------------------------------------
C. A ocupação teve a duração total de duas horas, do que resulta um valor total
a cobrar de 38€ (trinta e oito euros), com IVA incluído à taxa legal em vigor;
D. A entidade requereu a isenção de pagamento pela utilização acima indicada.
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo do ponto 5 do quadro
normativo do auditório António Ferreira, o Compositor, no Museu de Cerâmica,
em Sacavém, em conjunção com a al. u) do nº1 do artigo 33º do anexo I da Lei
n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, aprovar a isenção do
pagamento pela respetiva utilização, à Associação dos Amigos da Loiça de
Sacavém, no valor total de 38€ (trinta e oito euros), IVA incluído à taxa legal em
vigor.(…)” ---------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA MARIA EUGÉNIA COELHO, NÃO PARTICIPOU
NA VOTAÇÃO --------------------------------------------------------------------------------------
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PONTO SETE - PROPOSTA Nº 187/2016 - SUBSCRITA PELO SR. VICE-
PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA
UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO JOSÉ GOUVEIA AO SPORT CLUBE
SANJOANENSE -----------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. O Sport Clube Sanjoanense, coletividade com sede na localidade de São
João da Talha (União de Freguesias de Santa Iria da Azóia, São João da
Talha e Bobadela), com o NIF 501 599 100, realizou entre as 14h00 do dia
20 de fevereiro e as 02H00 do dia 21 de fevereiro de 2016, o Festival Infantil
Gímnico e a Gala de Ginástica, no Pavilhão José Gouveia; -----------------------
B. A utilização do Pavilhão José Gouveia prevê o pagamento por hora, no
período diurno, de 9,22 € (nove euros e vinte e dois cêntimos) e no período
noturno, de 10,53 (dez euros e cinquenta e três cêntimos), sem IVA incluído;
C. A ocupação teve a duração total de doze horas (iniciativas,
montagens/desmontagens), correspondendo a um valor de 149,79€ (cento e
quarenta e nove euros e setenta e nove cêntimos), com IVA incluído à taxa
legal em vigor; -----------------------------------------------------------------------------------
D. A Associação supramencionada disponibilizou ao DCDJ, comprovativo da
sua legal constituição e requereu a isenção de pagamento pela utilização
acima indicada. ---------------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo do artigo 12º do
Regulamento de Utilização do Pavilhão José Gouveia, em conjunção com a al.
u) do nº1 do artigo 33º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na
sua redação atual, aprovar a isenção do pagamento pela utilização do mesmo,
ao Sport Clube Sanjoanense, no valor total de 149,79€ (cento e quarenta e
nove euros e setenta e nove cêntimos), com IVA incluído à taxa legal em vigor.
(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA MARIA EUGÉNIA COELHO, NÃO PARTICIPOU
NA VOTAÇÃO --------------------------------------------------------------------------------------
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64ª Reunião Ordinária - 2016-05-11
PONTO OITO - PROPOSTA Nº 188/2016 - SUBSCRITA PELO SR. VICE-
PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA
UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO DESPORTIVO DO AGRUPAMENTO DE
ESCOLAS DA BOBADELA AO CLUBE DE KARATÉ DA BOBADELA ------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. O Clube de Karaté da Bobadela, com o NIF 901 942 766, solicitou a
utilização do Pavilhão Desportivo do Agrupamento de Escolas da Bobadela,
no dia 2 de abril de 2016, entre as 8H30 e as 20h30, para a realização da
iniciativa “Estágio de Karaté”; ---------------------------------------------------------------
B. A utilização do Pavilhão Desportivo do Agrupamento de Escolas da
Bobadela prevê o pagamento por hora, em período diurno, de 11,90€ (onze
euros e noventa cêntimos) e em período noturno de 13,23€ (treze euros e
vinte e três cêntimos), isento de IVA; -----------------------------------------------------
C. A ocupação teve a duração total de doze horas, correspondendo a um valor
a pagamento de 145,46€ (cento e quarenta e cinco euros e quarenta e seis
cêntimos); ----------------------------------------------------------------------------------------
D. A entidade disponibilizou ao DCDJ comprovativo da sua legal constituição e
requereu a isenção de pagamento pela utilização acima indicada. --------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da al. u) do nº1 do artigo 33º do
Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, aprovar a
isenção do pagamento pela utilização do Pavilhão Desportivo do Agrupamento
de Escolas da Bobadela, ao Clube de Karaté da Bobadela, no valor de 145,46€
(cento e quarenta e cinco euros e quarenta e seis cêntimos). (…)” ------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA MARIA EUGÉNIA COELHO, NÃO PARTICIPOU
NA VOTAÇÃO --------------------------------------------------------------------------------------
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64ª Reunião Ordinária - 2016-05-11
PONTO NOVE - PROPOSTA Nº 189/2016 - SUBSCRITA PELO SR. VICE-
PRESIDENTE, PARA APROVAR O ACORDO DE COLABORAÇÃO A
CELEBRAR ENTRE O MUNICÍPIO DE LOURES E A ESCOLA SUPERIOR DE
EDUCAÇÃO DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA ----------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. Ao Município de Loures incumbem, entre outras, atribuições e competências
no domínio da educação e cultura, nomeadamente, no que concerne ao
apoio a atividades com interesse para a população; ---------------------------------
B. A Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Lisboa, entidade
educativa de reconhecido mérito e o Município de Loures, consideram
desejável formalizar uma articulação mais estruturada, que permita explorar
as competências mútuas e as experiências acumuladas, facilitando desta
forma a potenciação de recursos. ---------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da al. u) do nº 1 do artigo 33º do
anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, aprovar o acordo de
colaboração a estabelecer com Escola Superior de Educação do Instituto
Politécnico de Lisboa, cuja minuta (…) faz parte integrante da presente
proposta. (…)” --------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------- “ACORDO DE COLABORAÇÃO --------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Lisboa é uma
instituição pública de ensino politécnico credenciada, que privilegia a formação
numa base de rigor científico reconhecido pelos seus pares; -------------------------
O Município de Loures desenvolve reconhecida atividade no âmbito cultural e
socioeducativo, nomeadamente na área da salvaguarda e divulgação do
património concelhio; -----------------------------------------------------------------------------
O Município de Loures e a Escola Superior de Educação do Instituto
Politécnico de Lisboa consideram desejável uma articulação mais estruturada e
formalmente instituída que mobilize a participação de um importante setor da
comunidade educativa, permitindo explorar as competências mútuas e as
experiências acumuladas, facilitando a potenciação de recursos. -------------------
41/73
64ª Reunião Ordinária - 2016-05-11
O Município de Loures, adiante designado por ML, com sede na Praça da
Liberdade, 2670-501 Loures, pessoa coletiva pública nº 501294996, neste ato
representada pelo Presidente da Câmara Municipal, Bernardino Soares ---------
e --------------------------------------------------------------------------------------------------------
A Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Lisboa, adiante
designada por ESEIPL, com sede no Campus de Benfica do IPL, 1549-003
Lisboa, pessoa coletiva nº 508519713, neste ato representada pela sua
Presidente, Maria Cristina da Cunha Santos Loureiro, ---------------------------------
Acordam em celebrar o presente acordo de colaboração, que se rege pelas
seguintes cláusulas: -------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------- PRIMEIRA -------------------------------------------
------------------------------------------------ (Objeto) ----------------------------------------------
O presente acordo estabelece as bases de colaboração para o
desenvolvimento de projetos pelos alunos da licenciatura de Artes Visuais e
Tecnologia, incentivando e promovendo valores emergentes no âmbito das
artes visuais, design e tecnologias, a criatividade artística e a valorização do
património cultural e identitário do concelho de Loures, mediante acordo entre
as partes. ---------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------- SEGUNDA -------------------------------------------
------------------------------------ (Enquadramento Jurídico) ----------------------------------
O presente Acordo de Colaboração segue os princípios de boa-fé e
consubstancia-se na competência prevista na alínea al. u) do nº 1 do artigo 33º
do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro. ---------------------------------------
--------------------------------------------- TERCEIRA --------------------------------------------
------------------------------------- (Obrigações conjuntas) ------------------------------------
1. As partes obrigam-se a fazer referência, em todas as vertentes de
divulgação, dos projetos a realizar em parceria; --------------------------------------
2. As partes obrigam-se a contribuir para a boa execução do projeto,
particularmente nas matérias em que estejam mais envolvidas e
responsabilizadas; -----------------------------------------------------------------------------
3. As partes obrigam-se a informar, com a antecedência mínima de 30 dias,
qualquer alteração ao previamente acordado; -----------------------------------------
4. Os projetos serão organizados conjuntamente e avaliados pelas partes. -----
----------------------------------------------- QUARTA --------------------------------------------
--------------------------------------- (Obrigações do ML) --------------------------------------
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64ª Reunião Ordinária - 2016-05-11
Nos termos e para os efeitos do presente acordo, o ML obriga-se a: ---------------
1. Promover o desenvolvimento de programas e atividades no âmbito do objeto
do presente acordo, fornecendo apoio técnico e logístico, salvaguardando a
disponibilidade dos mesmos; ---------------------------------------------------------------
2. Proceder à organização de exposições bem como à edição de
brochura/desdobrável, sempre que se considere pertinente; ----------------------
3. Promover os projetos através dos canais de comunicação habituais; -----------
4. Proporcionar e facultar informação ao segundo outorgante, com vista ao
estabelecimento de parcerias com entidades e instituições sociais,
educativas e culturais, ao conhecimento da realidade sociocultural concelhia
e diagnóstico das necessidades no domínio das artes visuais, design,
património e multimédia, salvaguardando a disponibilidade da mesma; -------
5. Acolher estágios em contexto profissional no âmbito da formação em Artes
Visuais e Tecnologias, em número e data a acordar entre as partes,
salvaguardando a necessidade dos mesmos. -----------------------------------------
------------------------------------------------ QUINTA --------------------------------------------
------------------------------------ (Obrigações da ESEIPL) -----------------------------------
Constituem obrigações da ESEIPL, no âmbito do objeto do presente acordo: ---
1. Conceção de projetos que integrem processos colaborativos com a
comunidade e de intervenção em espaço público e componentes do
património cultural e da identidade local com vista à sua valorização, no
âmbito do objeto do presente acordo; ---------------------------------------------------
2. Realização ou participação em exposições e mostras no âmbito das artes
visuais, do design e das tecnologias; -----------------------------------------------------
3. Acompanhamento dos estudantes/projetos pelos docentes, nos diversos
contextos de intervenção; --------------------------------------------------------------------
4. Assegurar seguro escolar para os estudantes. ----------------------------------------
------------------------------------------------- SEXTA ---------------------------------------------
--------------------------------- (Revogação e Incumprimento) ------------------------------
1. O presente acordo de colaboração poderá, a qualquer tempo, ser revogado
por acordo ou por iniciativa de uma das partes; ---------------------------------------
2. No incumprimento de qualquer uma das cláusulas, deve a parte não faltosa
oficiar a outra, no prazo de 30 dias, para que esta proceda às devidas
correções com vista a sanar o incumprimento; ----------------------------------------
43/73
64ª Reunião Ordinária - 2016-05-11
3. Caso o incumprimento ou vício não seja sanado no prazo referido no número
anterior, pode a parte não faltosa denunciar de imediato o acordado, por
carta registada com aviso de receção; ---------------------------------------------------
4. A revogação ou denúncia do presente acordo não obriga qualquer das
partes a indemnizar a outra. -----------------------------------------------------------------
------------------------------------------------ SÉTIMA ---------------------------------------------
----------------------------------------------- (Vigência) -------------------------------------------
O presente Acordo de Colaboração é válido pelo período de três anos, com
início na data da outorga, sendo renovado por idênticos períodos, mediante
acordo expresso das partes. -------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------ OITAVA ---------------------------------------------
---------------------------------------- (Disposições Finais) -------------------------------------
1. Os projetos serão orientados e acompanhados pelo Departamento de
Cultura, Desporto e Juventude/ Divisão de Cultura; ----------------------------------
2. O presente acordo não contempla qualquer remuneração aos estudantes
nem representa a garantia de um posto de trabalho subsequente; --------------
3. Por acordo das partes e no âmbito das especificidades de cada projeto,
pode haver lugar à revisão das cláusulas, devendo estas ser reduzidas a
escrito sob a forma de aditamento; -------------------------------------------------------
4. As dúvidas e omissões emergentes da interpretação ou aplicação do
presente acordo serão solucionadas por negociação entre as partes. (…)” --
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta foram proferidas as intervenções seguintes: ------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, apenas uma
questão de forma, relativamente aos outros acordos de colaboração presentes
a reunião de Câmara, utilizamos sempre o “Município”, neste optou-se por
“ML”. É, apenas, uma questão de forma. ---------------------------------------------------
Nas obrigações do Município, não seria de incluir o acesso ao refeitório
municipal, nos dias em que estes alunos estejam a realizar o estágio? Essa
questão não devia ficar já salvaguardada na cláusula quarta, acrescentando
mais um ponto? ------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, para
introduzirmos alterações ao Acordo de Colaboração, implica a consulta,
44/73
64ª Reunião Ordinária - 2016-05-11
novamente, à outra parte. Podemos é tomar boa nota dessa questão, e nada
impede que isso aconteça, mesmo que não se encontre nas cláusulas do
Acordo de Colaboração. Tomamos boa nota dessa sugestão da senhora
Vereadora, e o senhor Vice-Presidente acompanhará esta questão no futuro.
Portanto, penso que não seja impedimento a sua aprovação, neste momento. -
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA MARIA EUGÉNIA COELHO, NÃO PARTICIPOU
NA VOTAÇÃO --------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Eram onze horas e quarenta minutos, quando a reunião foi
interrompida, tendo recomeçado às doze horas e cinco minutos. ------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DEZ - PROPOSTA Nº 190/2016 - SUBSCRITA PELO SR. VICE-
PRESIDENTE, REFERENTE AO PROCEDIMENTO PARA APLICAÇÃO DE
MULTA POR INCUMPRIMENTO CONTRATUAL E NO ÂMBITO DA
EMPREITADA DE INSTALAÇÃO DE BIBLIOTECA MUNICIPAL ARY DOS
SANTOS, EM SACAVÉM ------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. A Câmara Municipal deliberou na sua 9.ª Reunião Ordinária de Câmara de
05.03.2014 a contratação da empreitada “Biblioteca Municipal Ary dos
Santos”, contrato nº 69 de 16.10.2014, com visto do Tribunal de Contas de
03.02.2015; --------------------------------------------------------------------------------------
B. O prazo contratual da empreitada referida em A foi de 300 dias seguidos; ----
C. A obra foi consignada a 24.03.2015; ------------------------------------------------------
D. A Câmara Municipal, na sua 8ª Reunião Extraordinária de 10/2/2016,
deliberou dar início ao processo de aplicação de multa ao empreiteiro por
atraso na conclusão de trabalho; ----------------------------------------------------------
E. O empreiteiro foi notificado em conformidade com a decisão Câmara
Municipal, tendo-se pronunciado sobre o assunto em sede de audiência
prévia nos termos da lei, referindo que a contagem do prazo para execução
45/73
64ª Reunião Ordinária - 2016-05-11
da obra deve iniciar-se com a comunicação formal da aprovação do Plano
de Segurança e Saúde (PSS); --------------------------------------------------------------
F. O Plano de Segurança e Saúde desta obra foi aprovado na reunião de
20/4/2015 e validado e registado na ata de reunião de coordenação de
segurança nº 001, após a receção pelo dono da obra dos elementos
solicitados ao empreiteiro a 16/3/2015; --------------------------------------------------
G. A validação do PSS pelo Dono da Obra foi remetida ao empreiteiro
formalmente a 15/6/2015 e rececionada a 16/06/2015; -----------------------------
H. O exposto em G) o prazo para conclusão da obra terminou em 11/4/2016; ---
I. Em 21/03/2016, por motivos de colocação de mobiliário, foi recebido
provisoriamente o piso 2 do edifício, conforme Auto de Vistoria. -----------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do nº 1 do artº 403 do Código dos
Contratos Públicos e da Cláusula 11ª do Caderno de Encargos: -----------------
1. Assiste razão ao empreiteiro no que se refere à contagem do prazo da obra,
uma vez que a comunicação formal da aprovação do Plano de Segurança e
Saúde só veio a ser recebida em 16 de Junho de 2015; ----------------------------
2. A multa só deve ser aplicada sobre a parte da obra não recebida após
11.04.2016 e liquidada logo que a obra se encontre concluída,
correspondendo o seu valor a um por mil do valor de obra não recebido por
cada dia de atraso. (…)” ----------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta foram proferidas as intervenções seguintes: ------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR VICE-PRESIDENTE: Senhor Presidente, a proposta que
apresentamos à Câmara é a intenção de aplicação de multa, em conformidade
com o deliberado pela Câmara, em tempo. Encontra-se junto ao processo o
conjunto dos pressupostos que nos levam à aplicação da multa que, grosso
modo, se situará em cerca de vinte mil euros, de acordo com a estimativa que,
neste momento, é possível fazer. Não é possível apresentar, agora, a
estimativa rigorosa, porque estamos numa fase em que a obra não foi
rececionada provisoriamente. Isso deverá acontecer, ainda, esta semana,
tendo em conta que há partes do edifício que já tiveram a receção provisória.
Portanto, é necessário fazer uma operação de cálculo, em que se descontem
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64ª Reunião Ordinária - 2016-05-11
as áreas atualmente já rececionadas, para se chegar ao valor final da multa. O
valor final da multa será apresentado, em conformidade, para deliberação da
Câmara Municipal, quando estiver devidamente apurado. Hoje, trata-se da
decisão de princípio. -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: O senhor Vice-Presidente já
respondeu, praticamente, a todas as questões que tinha para colocar, e uma
delas estava relacionada com o valor da multa. ------------------------------------------
Neste momento, consta do processo a receção provisória do piso dois. Há
alguma perspetiva para a conclusão das obras, em termos de horizonte
temporal? --------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR VICE-PRESIDENTE: Senhor Presidente, a nossa perspetiva é
que esta semana se possa rececionar provisoriamente o edifício, porque a obra
encontra-se, praticamente, acabada. Neste momento, estamos a corrigir
deficiências que resultaram da avaliação dos técnicos municipais, em relação
ao trabalho do empreiteiro. Trata-se de pequenas deficiências, de pormenores,
no conjunto da obra que, é nossa convicção, esta semana ficarão
completamente resolvidos. ---------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES
VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA. ----------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA MARIA EUGÉNIA COELHO, NÃO PARTICIPOU
NA VOTAÇÃO --------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------DECLARAÇÃO DE VOTO --------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: A bancada dos Vereadores do
Partido Socialista absteve-se, no pressuposto de que todos os procedimentos
legais se encontram devidamente salvaguardados. -------------------------------------
47/73
64ª Reunião Ordinária - 2016-05-11
PONTO ONZE - PROPOSTA Nº 191/2016 - SUBSCRITA PELA SRA.
VEREADORA MARIA EUGÉNIA, PARA APROVAR A ADMISSÃO DE
TRABALHADORES POR RESERVA DE RECRUTAMENTO DO
PROCEDIMENTO CONCURSAL COMUM ABERTO PARA A CARREIRA DE
ASSISTENTE OPERACIONAL ----------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. Por deliberação tomada na 7.ª reunião extraordinária da Câmara Municipal,
realizada em 6 de novembro de 2015, e na 2.ª e 3.ª reunião da 5.ª sessão
ordinária da Assembleia Municipal, realizada em 19 e 26 de dezembro de
2015, respetivamente, foram aprovados o Orçamento Municipal e o Mapa de
Pessoal para o ano de 2016; ----------------------------------------------------------------
B. No Mapa de Pessoal estão previstos e não ocupados postos de trabalho na
categoria de Assistente Operacional da carreira geral de Assistente
Operacional; -------------------------------------------------------------------------------------
C. Em resultado do procedimento concursal comum aprovado por deliberação
da Câmara Municipal de Loures, na sua 8.ª reunião ordinária de 19 de
fevereiro de 2014, posteriormente autorizado na 2.ª sessão extraordinária da
Assembleia Municipal de 20 de março de 2014, e publicado em Diário da
Republica, 2.ª série, n.º 99, de 23 de maio de 2014, através da referência n.º
1 do Aviso n.º 6378/2014 e Declaração de Retificação n.º 601/2014,
publicado em Diário da Republica, 2.ª série, n.º 111, de 11 de junho de 2014,
para ocupação de 2 postos de trabalho da categoria de Assistente
Operacional, foi constituída reserva de recrutamento interna, por força do
artigo 40.º da Portaria n.º 83-A/2009, de 22 de janeiro, alterada e
republicada pela Portaria n.º 145-A/2011, de 6 de abril, utilizável sempre que
no prazo de 18 meses contados da data da homologação, haja necessidade
de ocupação de idênticos postos de trabalho, o que se verifica; ------------------
D. Nos termos do disposto no artigo 30.º, da Lei Geral de Trabalho em Funções
Públicas, aprovada pela Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, o órgão ou serviço
pode promover o recrutamento de trabalhadores necessários ao
preenchimento dos postos de trabalho previstos no Mapa de Pessoal; ---------
E. O montante máximo a afetar ao recrutamento de trabalhadores necessários
à ocupação de postos de trabalho previstos e não ocupados no Mapa de
Pessoal de 200.000,00€, aprovado pela Câmara Municipal de Loures na 56.ª
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64ª Reunião Ordinária - 2016-05-11
reunião ordinária, realizada em 20 de janeiro de 2016, e inscrito na
classificação económica do orçamento municipal 01.01.04.04 - recrutamento
de pessoal para novos postos de trabalho não se encontra esgotado; ---------
F. Em 15/04/2016, o INA – Direção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores
em Funções Públicas, enquanto ECCRC – Entidade Centralizada para
Constituição de Reservas de Recrutamento declarou, para efeitos do
disposto no artigo 4º da Portaria n.º 83-A/2009, de 22 de Janeiro, alterada e
republicada pela Portaria n.º 145-A/2011, de 06 de abril, a inexistência em
reserva de recrutamento de qualquer candidato com o perfil adequado e que
na Câmara Municipal de Loures não estão constituídas reservas de
recrutamento para os postos de trabalho em causa; ---------------------------------
G. Existe relevante interesse público no recrutamento de Assistentes
Operacionais na área profissional de cozinha, tendo em conta as atividades
de natureza permanente a desenvolver pelos serviços municipais e o
aumento do volume de trabalho verificado; ---------------------------------------------
H. A evolução do número de trabalhadores da Câmara Municipal de Loures
revela um decréscimo de 25 efetivos face ao ano 2014 e de 54 efetivos
relativamente a 2013, correspondendo a uma redução efetiva de 1,19% e
2,53%, respetivamente. Revela ainda que nos trabalhadores integrados na
carreira de assistente operacional a diminuição em relação ao ano 2014
corresponde a 5,08%; -------------------------------------------------------------------------
I. A diminuição global dos recursos humanos verificada na Câmara Municipal
de Loures, em cumprimento das determinações legais, nos últimos anos e a
insuficiência de solicitações de mobilidade de trabalhadores de outras
entidades empregadoras públicas impossibilitam o suprimento das
necessidades verificadas na área de atividade em causa através dos
recursos internos; ------------------------------------------------------------------------------
J. A Câmara Municipal de Loures não se encontra em situação de saneamento
financeiro, conforme previsto nas alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 58.º da
Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, na sua redação atual; --------------------------
K. Nos termos do n.º 1 do artigo 32.º da Lei n.º 7-A/2016, de 30 de março, as
autarquias locais podem proceder ao recrutamento de trabalhadores, nos
termos e de acordo com as regras previstas na legislação aplicável, no que
diz respeito às regras de equilíbrio orçamental, cumprimento dos limites de
49/73
64ª Reunião Ordinária - 2016-05-11
endividamento e demais obrigações de sustentabilidade das respetivas
finanças locais; ----------------------------------------------------------------------------------
L. As soluções interpretativas uniformes da Direção-Geral das Autarquias
Locais, homologadas pelo Senhor Secretário de Estado da Administração
Local, em 15 de julho de 2014, a consulta à Direção-Geral da Qualificação
dos Trabalhadores em Funções Públicas (INA) no âmbito do procedimento
prévio de recrutamento de trabalhadores em situação de requalificação
previsto no artigo 24.º da Lei n.º 80/2013, de 28 de novembro, e
regulamentado pela Portaria n.º 48/2014, de 26 de fevereiro, não é aplicável
à Administração Local, inexistindo situações de requalificação. ------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal, ao abrigo das disposições supracitadas, de acordo
com o estabelecido no artigo 9º do Decreto-Lei n.º 209/2009, de 3 de setembro,
delibere aprovar a admissão de 3 trabalhadores para constituição de vínculo de
emprego público na modalidade de contrato de trabalho em funções públicas
por tempo indeterminado, por utilização da reserva de recrutamento
internamente constituída pelo procedimento concursal comum, publicado em
Diário da Republica, 2.ª série, n.º 99, de 23 de maio de 2014, através da
referência 1 do Aviso n.º 6378/2014 e Declaração de Retificação n.º 601/2014,
publicada em Diário da República, 2ª série, n.º 111, de 11 de junho de 2014,
afetos ao Departamento de Recursos Humanos para exercício de funções no
refeitório municipal.(…)” --------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA MARIA EUGÉNIA COELHO, NÃO PARTICIPOU
NA VOTAÇÃO --------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DOZE - PROPOSTA Nº 179/2016 - SUBSCRITA PELO SR.
VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A ALTERAÇÃO AO ALVARÁ
DE LICENÇA DE LOTEAMENTO Nº. 124/1974 DA URBANIZAÇÃO DA
QUINTA DA FRANCELHA DE BAIXO, NO PRIOR VELHO (PROC.º Nº.
60.859/LA/L/OR - UNISTUDOS-UNIÃO DE ESTUDOS E CONSTRUÇÕES,
LDA.) -------------------------------------------------------------------------------------------------
50/73
64ª Reunião Ordinária - 2016-05-11
“Considerando: -------------------------------------------------------------------------------------
a. O teor das informações dos serviços municipais de fls. 219 a 221 e 228 e o
despacho do Sr. Diretor do DPGU, a fl. 230; -------------------------------------------
b. Que a construção existente e licenciada nos lotes 9 e 9-A da urbanização da
Quinta da Francelha de Baixo, não é qualificadora do ambiente urbano em
que se insere, particularmente atendendo à situação devoluta em que se se
encontra; ------------------------------------------------------------------------------------------
c. Que a proposta de alteração agora preconizada, ao reunir novamente os
lotes 9 e 9-A num único lote, e ao dar-lhe um uso turístico que visa viabilizar
uma unidade hoteleira, contribuirá para uma qualificação do sítio, quer do
ponto de vista do ambiente urbano, quer do ponto de vista económico e dos
postos de trabalho que proporcionará; ---------------------------------------------------
d. Que os parâmetros urbanísticos a fixar para o novo lote, resultarão numa
redução da área de implantação e de construção (de 3029,00 m2 para
2800,00 m2) licenciada anteriormente, apesar de superior ao somatório das
que constam no alvará de loteamento vigente, para os lotes 9 e 9-A; -----------
e. O parecer jurídico a fls. 203 a 206 que conclui da legitimidade da alteração
agora proposta, uma vez que não agrava, antes desagrava a ocupação
presentemente existente e licenciada; ----------------------------------------------------
f. Que, tendo sido notificados os proprietários dos lotes da urbanização, não se
registou qualquer reclamação à pretensão em questão; ----------------------------
g. Que a ausência de resposta da Junta de Freguesia do Prior Velho, à
consulta efetuada em 18-01-2013, e atendendo aos termos em que foi
formulada, configura parecer favorável; --------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, relativamente ao alvará de loteamento nº
124/1974, da Urbanização da Quinta da Francelha de Baixo, no Prior Velho, na
União de Freguesias de Sacavém e Prior Velho, e face à pretensão instruída
no processo 60.859//LA/L/OR, em nome de Unistudos – União de Estudos e
Construções, Lda., nos termos da alínea a) do nº1 do artigo 23º e do artigo 27º
do RJUE, estabelecido pelo Decreto – Lei n.º 555/99, na redação vigente,
aprovar: -----------------------------------------------------------------------------------------------
1. A alteração ao alvará de loteamento nº 124/1974 e seus aditamentos, com: -
a. unificação os lotes 9 e 9-A, no que passará a designar-se lote 9; ------------
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b. atribuição ao lote 9, agora constituído, no quadro urbanimétrico do
loteamento: -----------------------------------------------------------------------------------
i. área do lote - 3.983,79 m2; -----------------------------------------------------------
ii. destino – uso turístico; -----------------------------------------------------------------
iii. área coberta – 1.100,00 m2; ---------------------------------------------------------
iv. nº de pisos – 3; --------------------------------------------------------------------------
v. área total de construção – 2800,00 m2; -------------------------------------------
2. A compensação das áreas de cedência em falta (85,63 m2 para espaços
verdes e 299,16 m2 para equipamentos), em função da alteração de uso
atribuída, nos termos da tabela de taxas em vigor, no valor 126.980,70 €
(cento e vinte e seis mil, novecentos e oitenta euros e setenta cêntimos).
(…)” ------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES
VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA. ----------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA MARIA EUGÉNIA COELHO, NÃO PARTICIPOU
NA VOTAÇÃO --------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------DECLARAÇÕES DE VOTO ------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR NUNO BOTELHO: --------------------------------------------
1. A proposta de deliberação n.º 179/2016 dá resposta ao pedido de alteração
ao alvará de loteamento n.º 124/74 da Urbanização da Quinta da Francelha
de Baixo, no Prior Velho, na União de Freguesias de Sacavém e Prior
Velho, cujo requerente é a proprietária dos lotes 9 e 9-A. O pedido de
alteração ao alvará de loteamento destina-se a assegurar a sua
conformidade com a construção de uma unidade hoteleira. Para esse
efeito, propõe a unificação dos dois lotes, com alteração da área total de
construção (2800,00m2) e alteração do uso atribuído (turismo). ----------------
2. A proposta de deliberação apresentada pela Câmara Municipal contempla
a aprovação do pedido de alteração ao referido alvará de loteamento nos
termos solicitados. ----------------------------------------------------------------------------
3. Do ponto de vista jurídico, coloca-se a questão da admissibilidade da
alteração solicitada, na medida em que foram identificadas
desconformidades entre a área de construção licenciada e a definida no
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alvará de loteamento. Assim, o somatório dos dois lotes corresponde a
3.029,00m2 de área de construção licenciada, face a 2.376,64m2 de área de
construção permitida no alvará de loteamento, resultando numa diferença
de 652,36m2.------------------------------------------------------------------------------------
4. Perante esta desconformidade, embora o pedido da requerente consista
apenas na definição de uma área de construção de 2800,00m2 – inferior,
portanto, à área de construção licenciada (3.029,00m2) –, a área solicitada
aumenta em 423,36m2 face ao somatório das áreas que constam do alvará
de loteamento. ---------------------------------------------------------------------------------
5. Coloca-se também em causa a divergência no que respeita ao índice de
edificabilidade, uma vez que o art.º 78.º da Revisão do Plano Diretor
Municipal de Loures (RPDM) define como índice de edificabilidade máximo
nesta classe de espaços o valor de 0,70, sendo que o índice de
edificabilidade resultante do alvará de loteamento é de 0,81, embora a
aprovação do loteamento seja anterior à aprovação da RPDM. -----------------
6. Sendo certo que o legislador sanciona com a nulidade as licenças que
violem, designadamente, o disposto em plano municipal de ordenamento
do território ou em licença de loteamento em vigor – conforme resulta do
art.º 68.º, alínea a), do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, que
institui o Regime Jurídico da Urbanização e Edificação (RJUE) –, também
ressalva expressamente a possibilidade de atribuição de efeitos jurídicos a
situações de facto decorrentes de atos nulos nos termos gerais de direito. -
Isso mesmo reconhece o art.º 162.º, n.º 3, do novo Código do Procedimento
Administrativo, ao estabelecer que, embora, por regra, o ato nulo não
produza quaisquer efeitos jurídicos, tal não prejudica “a possibilidade de
atribuição de efeitos jurídicos a situações de facto decorrentes de atos
nulos, de harmonia com os princípios da boa-fé, da proteção da confiança e
da proporcionalidade ou outros princípios jurídicos constitucionais,
designadamente associados ao decurso do tempo”. --------------------------------
7. Com efeito, em sede de Direito do Urbanismo, confrontamo-nos por vezes
com a realização de operações urbanísticas por parte dos particulares
investidos no poder de as realizar por força de atos administrativos que,
sendo nulos, não deixaram de criar situações de facto estáveis na esfera
dos interessados. Estes limitaram-se a confiar na autoridade dos atos da
Administração e agiram em conformidade com os mesmos. Por isso, a
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possibilidade de atribuição de efeitos jurídicos a situações de facto
decorrentes de atos nulos surge como uma manifestação do princípio da
tutela da confiança. Efetivamente, o princípio da boa fé, na sua vertente de
tutela da confiança, exige previsibilidade na atuação administrativa, visando
salvaguardar os sujeitos jurídicos contra atuações injustificadamente
imprevisíveis daqueles com quem se relacionem. -----------------------------------
8. No caso em análise, estamos perante uma dessas situações de facto, em
que as construções foram precedidas de licenciamento municipal, apesar
de edificadas em desconformidade com o alvará de loteamento. A situação
de facto, que se materializa numa área de construção superior à prevista no
loteamento, merece a devida ponderação, tendo em conta o princípio da
proporcionalidade, da tutela da confiança e da prossecução do interesse
público, orientadores do Direito Administrativo em geral e do Direito do
Urbanismo em particular. --------------------------------------------------------------------
9. Importa, por outro lado, chamar à colação o princípio da garantia do
existente, enquanto princípio do Direito do Urbanismo, consagrado
atualmente no ordenamento jurídico português no artigo 60.º do RJUE. Este
princípio traduz-se, desde logo, num limite à discricionariedade da
Administração na introdução de alterações e revisões de planos,
determinando que o plano apenas produza efeitos para o futuro, devendo
respeitar as edificações existentes à data da sua entrada em vigor, desde
que tenham sido realizadas legalmente. ------------------------------------------------
A doutrina desenvolveu a distinção entre uma dupla vertente do princípio da
garantia do existente. ------------------------------------------------------------------------
Assim, na sua vertente passiva (n.º 1 do art.º 60.º do RJUE), a garantia do
existente determina que as edificações construídas ao abrigo do direito
anterior e as utilizações respetivas não podem ser eliminadas, mesmo que
estejam em contradição com normas legais e regulamentares
supervenientes. Por outras palavras, a Administração está obrigada a
tolerar a existência das edificações que tenham sido construídas em
conformidade com o direito anterior, mesmo que estas já não fossem
suscetíveis de ser licenciadas se apreciadas à luz das normas jurídicas
atualmente em vigor. -------------------------------------------------------------------------
Na sua vertente ativa (n.º 2 do art.º 60.º do RJUE), a garantia do existente
constitui fundamento para a obtenção de um direito ao licenciamento ou
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autorização para a realização de obras de reconstrução ou alteração de
edificações, apesar da contrariedade a normas legais ou regulamentares
supervenientes à construção originária, desde que tais obras não originem
ou agravem desconformidades com as normas em vigor. Admite-se, ainda,
um alargamento limitado da construção, desde que uma utilização
adequada ao tempo e ajustada à sua função o exija. Ou seja, a vertente
ativa do princípio do existente permite a adoção de medidas de alteração e
de ampliação de edifícios, bem como a realização de certas alterações de
utilização, caso estas sejam indispensáveis para garantir a capacidade
funcional entre as obras de alteração e a utilização dada ao edifício em
causa. ---------------------------------------------------------------------------------------------
10. Assim, quanto à desconformidade da licença de loteamento com o PDM
em vigor, no que respeita ao índice de edificabilidade, importa notar que
estes, enquanto instrumentos de gestão territorial, têm natureza
regulamentar e não projetam os seus efeitos para o passado. Acresce que,
conforme resulta do princípio da garantia do existente na sua vertente
passiva, as edificações construídas ao abrigo do direito anterior não são
afetadas por normas legais e regulamentares supervenientes. ------------------
11. No respeitante à desconformidade entre a licença de construção e a
licença de loteamento, importa destacar que as construções em causa
foram legalmente edificadas, na medida em que estão conformes às
licenças de construção emitidas. A situação de facto criada na esfera
jurídica de terceiros de boa fé, que não contribuíram para a ilegalidade
agora identificada merece a devida proteção. Será, assim, de admitir a
alteração solicitada, mesmo que desconforme com as regras atualmente
em vigor, na medida em que não agrava a desconformidade com as
normas vigentes, antes a reduz. ----------------------------------------------------------
Pelos motivos acima apresentados, a proposta de deliberação n.º 179/2016
mereceu o nosso voto a favor. -----------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Os Vereadores do Partido
Socialista abstiveram-se no pressuposto do cumprimento dos preceitos legais
nesta matéria. --------------------------------------------------------------------------------------
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O VEREADOR, SENHOR FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente,
estamos convictos que não há violação das regras. ------------------------------------
No entanto, permita-me sugerir que, futuramente, estes projetos sejam de
reconstrução, porque para uma reconstrução não é necessário manterem-se as
quatro paredes. Penso que seria mais cauteloso. ---------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO TREZE - PROPOSTA Nº 193/2016 - SUBSCRITA PELO SR.
VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO
PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PARQUE MUNICIPAL DO CABEÇO DE
MONTACHIQUE, À ASSOCIAÇÃO DE ESCOTEIROS DE PORTUGAL ----------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. A Associação dos Escoteiros de Portugal, onde se integra a Tribo de
Exploradores do Grupo 16 de Carcavelos realizou, nos dias 16 e 17 de abril
de 2016, um acampamento no Parque Municipal de Montachique. --------------
B. Para a realização deste acampamento e nos termos do artigo 110.º do
Regulamento de Taxas do Município de Loures, é devido o pagamento de
uma taxa no valor de €58,00 (cinquenta oito euros), a cobrar por dia, o que
totaliza €116,00 (cento e dezasseis euros) por dois dias de acampamento. --
C. A Câmara Municipal de Loures pode isentar o pagamento de taxas a
associações de utilidade pública, de acordo com a alínea a) n.º 1 do artigo
5.º do Regulamento de Taxas do Município de Loures. ----------------------------
D. À Associação de Escoteiros de Portugal foi reconhecida utilidade pública
mediante declaração de 1 de junho de 1982, publicada em Diário da
República, 2.ª série, número 32 e que consta em anexo, a fls. 2. ----------------
E. Foi solicitado a esta autarquia autorização para a realização do
acampamento melhor identificado em A, bem como, a isenção do
pagamento da respetiva taxa, por tratar-se de uma associação de utilidade
pública, conforme o requerido a fls. 1, (…). --------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Ao abrigo da alínea a) do n.º 1 do artigo 5.º do Regulamento de Taxas do
Município de Loures, se delibere aprovar a isenção do pagamento de taxa
municipal no valor global de €116,00 (cento e dezasseis euros), devida pela
Associação de Escoteiros de Portugal, Grupo de Exploradores do Grupo 16 de
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Carcavelos, no âmbito da realização de acampamento no Parque Municipal de
Montachique. (…)” ---------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA MARIA EUGÉNIA COELHO, NÃO PARTICIPOU
NA VOTAÇÃO --------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO CATORZE - PROPOSTA Nº 194/2016 - SUBSCRITA PELO SR.
VEREADOR NUNO BOTELHO, PARA APROVAR AS NORMAS DE
PARTICIPAÇÃO DO FESTIVAL DO CARACOL SALOIO 2016 ---------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando: -------------------------------------------------------------------------------------
a) Que a importância com que o Festival do Caracol Saloio se reveste para a
projeção do concelho de Loures, não só a nível local, como também
nacional e mesmo internacional (considerando a entrada para o World
Guinness Book, devido ao consumo do “Maior Tacho de Caracóis do
Mundo” e a participação no programa Bizarre Foods do Travel Chanel em
2014, que contou com a presença Andrew Zimmern), justifica que ao
longo de 16 edições, este Município seja cada vez mais considerado a
Capital do Caracol; ----------------------------------------------------------------------------
b) O registo de “Loures, Capital do Caracol” atribuído pelo INPI em 2013; --------
c) Que a próxima edição terá lugar entre os dias 8 e 26 de julho, junto ao
Pavilhão Paz e Amizade, em Loures; -----------------------------------------------------
d) Que sendo o Município o promotor do evento, não há lugar a isenção de
taxas, como referido em propostas anteriores. -----------------------------------------
Tenho a honra de propor que: ------------------------------------------------------------------
A Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo do disposto na alínea ff)
do n.º 1 do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua atual
redação, aprovar as normas de participação do Festival do Caracol Saloio
2016. (…)” -------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------- “Festival do Caracol Saloio 2016 ------------------------------
------------------------------------- Normas de Participação------------------------------------
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----------------------------------------------- Artigo 1.º ---------------------------------------------
------------------------------------- (Organização e objetivo) -----------------------------------
O Festival do Caracol Saloio (FCS) é um evento anual, promovido pelo
Município de Loures, cabendo a sua organização à Unidade de Turismo
(UT). Tem como objetivo oferecer aos visitantes um leque variado de pratos
confecionados com caracol, complementado com uma oferta de street food,
e promover o artesanato nas suas várias vertentes. -------------------------------------
----------------------------------------------- Artigo 2.º ---------------------------------------------
--------------------------------------------- (Localização) -----------------------------------------
O FCS decorre junto ao Pavilhão Paz e Amizade, em Loures, sem prejuízo
de eventuais alterações, decorrentes de condições meteorológicas ou
outras, sendo que a decisão caberá à Organização. ------------------------------------
----------------------------------------------- Artigo 3.º ---------------------------------------------
------------------------- (Periodicidade e horário de funcionamento) ----------------------
O certame realiza-se de 08 a 26 de julho, com os seguintes horários: -------------
a) Segunda a Sexta-Feira, entre as 17h00 e as 24h00; ---------------------------
b) Sábado, Domingo e Feriado Municipal (26 de julho), entre as 16h00 e
as 24h00. ------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------- Artigo 4.º ---------------------------------------------
------------------------------------------------ (Âmbito) ---------------------------------------------
1. O FCS divide-se em 3 áreas: alimentar, artesanato e tasquinhas. ------------
2. A área alimentar destina-se à venda de produtos alimentares
complementares à oferta gastronómica de caracóis. Podem participar nesta
área, vendedores ambulantes no âmbito da street food. --------------------------------
3. A área de artesanato destina-se à venda de artesanato tradicional,
urbano e produtos biológicos. Podem participar nesta área artesãos a título
individual, associações e centros ou cooperativas de artesanato, desde que
apresentem peças genuínas e de produção própria. ------------------------------------
4. A área das tasquinhas destina-se à venda de pratos confecionados
exclusivamente com caracóis e caracoletas. Podem ainda ser servidas
bebidas, sopas, sobremesas, manteiga, queijos secos / frescos (de produção
no Município de Loures) e pão saloio ou integral. A participação nesta área
está limitada a estabelecimentos de restauração do Município de Loures,
que vendam caracóis cozidos entre os meses de junho a agosto. -------------------
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5. Os artigos ou produtos que não se enquadrem no âmbito descrito nos
números anteriores do presente artigo poderão ser retirados do espaço de
venda/exposição. ----------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------- Artigo 5.º ---------------------------------------------
------------------------------------------------ (Vagas) ---------------------------------------------
1. O número máximo de lugares disponíveis para cada área é: ----------------------
a) Alimentar: 10 (dez); ---------------------------------------------------------------------
b) Artesanato: 50 (cinquenta); -----------------------------------------------------------
c) Tasquinhas: 10 (dez), das quais 4 (quatro) serão preenchidas pelos
expositores apurados na edição do ano anterior. --------------------------------
2. Só será aceite uma candidatura por NIF/NIPC, ainda que respeitem a
áreas distintas, podendo existir stands partilhados na área de artesanato. -------
----------------------------------------------- Artigo 6.º ---------------------------------------------
------------------------------------------- (Candidaturas) -----------------------------------------
1. As candidaturas para as áreas alimentar e de artesanato são feitas
através do preenchimento da ficha de inscrição (anexo 1), acompanhada
obrigatoriamente dos seguintes documentos: ----------------------------------------------
a) Fotocópia do BI e cartão de contribuinte ou cartão de cidadão; ----------
b) Comprovativo de licenciamento da atividade (exclusivamente para
a área alimentar); --------------------------------------------------------------------
c) Fotos dos produtos a expor ou indicação de página web/blogue. -------
2. O prazo limite para apresentação de candidaturas para as áreas
alimentar e de artesanato é dia 23 de maio 2016, e podem ser entregues
pelas seguintes formas: --------------------------------------------------------------------------
a) Por fax, através do número 211 151 793; ------------------------------------------
b) Por e-mail, através do endereço eletrónico turismo_inscricoes@cm-
loures.pt; ------------------------------------------------------------------------------------
c) Por correio, para o endereço Câmara Municipal de Loures – Unidade
de Turismo – E.N.8, Parque da Cidade, 2674-501 Loures,
considerando-se a data do respetivo carimbo; -----------------------------------
d) Presencialmente, na Unidade de Turismo, no Parque da Cidade de
Loures, nos dias úteis entre as 9h00 e 12h30 e as 14h00 e 17h30. --------
3. A candidatura na área das tasquinhas só pode ser feita presencialmente
na UT, de acordo com a seguinte calendarização: ---------------------------------------
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a) 17 e 18 de maio - disponibilização das normas de participação nas
instalações da UT e no sítio institucional do Município de Loures na
internet. --------------------------------------------------------------------------------------
b) até 23 de maio – receção, na Unidade de Turismo, da ficha de pré-
inscrição (anexo 2) de estabelecimentos interessados em participar e
que respeitem o estipulado no número 4 do artigo 4º (exceto os já
apurados na edição anterior), devidamente preenchida e
acompanhada de título que legitime o exercício da atividade
económica. ---------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------- Artigo 7.º ---------------------------------------------
----------------------------------- (Exclusão de candidaturas) ---------------------------------
1. São critérios de exclusão das candidaturas: --------------------------------------------
a) As inscrições que não reúnam os elementos e não cumpram os prazos
mencionados no artigo 6º; --------------------------------------------------------------
b) As inscrições que não se enquadrem no âmbito do FCS. ---------------------
2. O período de reclamação, após comunicação de exclusão, é de cinco dias
úteis. ---------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------- Artigo 8.º ---------------------------------------------
--------------------------------------- (Critérios de seleção) ------------------------------------
1. A Organização é responsável pela seleção das candidaturas recebidas, que
será feita mediante critérios de seleção específicos. ------------------------------------
2. Na área alimentar são critérios a diversidade e qualidade do produto
apresentado e a experiência de participação em eventos semelhantes. -----------
3. Na área de artesanato são critérios a autenticidade dos trabalhos, a
variedade das peças a expor e o “trabalho ao vivo”. A seleção é feita na
proporção de 60% residentes no concelho de Loures e 40% não residentes no
Município. Os artesãos moradores no Concelho de Loures devem apresentar
atestado de residência válido. ------------------------------------------------------------------
4. Na área das tasquinhas é critério a realização de prova cega, (em data,
hora e local confirmar), na qual todos os estabelecimentos pré-inscritos
deverão apresentar um prato de caracol cozido e uma especialidade, finda a
qual serão apurados 6 dos 10 expositores que participam no evento. Os
restantes 4 expositores serão os apurados na edição anterior. -----------------------
5. Para a edição de 2017 do FCS, ficam apurados os 4 estabelecimentos de
restauração que, após votação qualitativa do público e de um cliente mistério,
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durante o evento, apresentem os melhores resultados nesta edição, sendo o
critério de desempate, os consumos de bebidas. -----------------------------------------
6. Nos casos em que a seleção é feita por um júri (áreas de artesanato e das
tasquinhas), este será constituído pelo Vereador do Pelouro do Turismo da
Câmara Municipal de Loures e por representantes das seguintes entidades: ---
a) Área de artesanato - CEARTE - Centro de Formação Profissional do
Artesanato, IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional e
ESHTE – Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril; ----------------
b) Área das tasquinhas - AECSCLO – Associação Empresarial de
Comércio e Serviços dos concelhos de Loures e Odivelas, UNICER
BEBIDAS, SA e ESHTE – Escola Superior de Hotelaria e Turismo do
Estoril; ----------------------------------------------------------------------------------------
7. O resultado do processo de seleção e exclusão das candidaturas será
sempre comunicado pela Organização. -----------------------------------------------------
----------------------------------------------- Artigo 9.º ---------------------------------------------
-------------------- (Formalização de inscrição na área das tasquinhas) ---------------
1. Nos dias 8 e 9 de junho será formalizada, na UT, a inscrição na área das
tasquinhas pelos 10 restaurantes selecionados, devendo estes entregar a
respetiva ficha de inscrição (anexo 3) devidamente preenchida, assim como
fotocópia do bilhete de identidade e cartão de contribuinte / cartão de cidadão. -
2. Até 17 de junho, os expositores selecionados para esta área devem remeter
à Organização a fotocópia do Seguro de Responsabilidade Civil com um capital
mínimo de 250 000€ (duzentos e cinquenta mil euros). ---------------------------------
---------------------------------------------- Artigo 10.º --------------------------------------------
------------------------------------- (Valores de participação) ---------------------------------
1. A participação no FCS implica o pagamento dos seguintes valores: -------------
a) Área alimentar – 550€ (quinhentos e cinquenta euros); ----------------------
b) Área de artesanato - 100€ (cem euros);-------------------------------------------
c) Área das tasquinhas - 2.100€ (dois mil e cem euros). -----------------------
2. A todos os valores apresentados será acrescido o IVA à taxa legal em vigor.
3. Os respetivos pagamentos são realizados pelos expositores selecionados,
até dia 15 de junho, para o IBAN indicado pela Organização no ato de seleção,
devendo o respetivo comprovativo ser remetido à UT até 17 de junho. -----------
4. O não pagamento do valor de cedência de espaço implica a não participação
no evento. --------------------------------------------------------------------------------------------
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5. Não há lugar a reembolso dos montantes liquidados, em caso de falta de
comparência, ainda que a mesma seja devidamente justificada. --------------------
---------------------------------------------- Artigo 11.º --------------------------------------------
--------------------------------------------- (Ocupação) --------------------------------------------
1. A atribuição dos espaços a cada um dos expositores é definida pelo
Município e tem as seguintes dimensões e características: ----------------------------
a) Área alimentar: espaço base com 9m2 (3mx3m), passível de
adaptação às necessidades de cada expositor; ------------------------------
b) Área artesanato: stand com a medida de 9m2 (3mx3m), com alcatifa,
sistema de fecho, tomada elétrica, iluminação e identificação do
expositor; --------------------------------------------------------------------------------
c) Área das tasquinhas: stand com a medida de 18m2 (6mx3m), com
sistema de fecho, tomada elétrica, iluminação. ------------------------------
2. A ocupação/preparação dos espaços pelos expositores decorrem nos
seguintes dias e horários:------------------------------------------------------------------------
a) Área alimentar: 6 de julho, entre as 10h00 e as 18h00; -------------------
b) Área de artesanato: dia 7 e 8 de julho, entre as 10h00 e as 16h00; ---
c) Área das tasquinhas: dia 5 de julho, entre as 9h00 e as 19h00. -------
3. Exceto em casos devidamente fundamentados, o não cumprimento do
constante no número anterior, resulta na entrega do espaço a outro
participante.------------------------------------------------------------------------------------------
4. Na área de artesanato, as estruturas/mesas a utilizar na exposição dos
materiais são da responsabilidade do participante. --------------------------------------
5. Durante a ocupação, os expositores da área das tasquinhas devem garantir:
a) Uma bancada em inox com lava loiça e torneira misturadora não manual
e bancada em inox para apoio da(s) trempe(s); ----------------------------------
b) Trempes, bilhas de gás 11 kg propano, mangueira preta (para ligação do
fogão à bilha de gás) e certificado de inspeção de gás a entregar no dia
da vistoria; ----------------------------------------------------------------------------------
c) Extintor com a devida placa identificativa;------------------------------------------
d) O enquadramento do seu stand na imagem geral do FCS, não sendo
permitidos elementos decorativos nas mesas e no interior dos stands,
salvo em situações devidamente autorizadas pela Organização; -----------
e) As toalhas de papel e suportes de guardanapos a utilizar nas mesas; ---
f) Sacos do lixo para contentores de 240 litros; ------------------------------------
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g) Remoção dos resíduos do seu stand, colocando-o nos locais
disponibilizados pela Organização para o efeito; --------------------------------
h) A entrega de todo o material cedido devidamente limpo após o evento; -
i) A uniformização dos colaboradores, através de t-shirt, camisa ou polo,
com identificação do estabelecimento; ----------------------------------------------
6. Todas as irregularidades relacionadas com canalizações e luzes, após o
horário de encerramento, devem ser reportadas, de imediato aos respetivos
piquetes e informados à Organização a partir das 9h00 do dia seguinte. ----------
7. Não são permitidas cargas e descargas após as 16h00 (dias de semana) e
as 15h00 (fins de semana e feriado municipal). -------------------------------------------
8. O expositor não pode danificar os espaços disponibilizados ou o pavimento. -
9. É proibida a exposição e/ou venda de artigos fora dos respetivos espaços,
assim como qualquer tipo de publicidade. --------------------------------------------------
10. O expositor deve permanecer no seu espaço durante o horário de
funcionamento do FCS e não pode abandoná-lo antes da hora de
encerramento. --------------------------------------------------------------------------------------
11. Não é permitida a abertura dos espaços fora do horário de funcionamento
do evento. --------------------------------------------------------------------------------------------
12. A desocupação dos espaços deve ser feita até às 12h00 do dia 27 de julho,
não se responsabilizando a Organização por material que não esteja em
segurança. -------------------------------------------------------------------------------------------
13. Os espaços disponibilizados aos expositores não podem ser cedidos a
terceiros. ----------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------- Artigo 12.º -------------------------------------------
------------------------------------ (Obrigações do Município) ---------------------------------
Cabe ao Município de Loures, no âmbito do presente evento, a: --------------------
a) Cedência do local para sua realização; ---------------------------------------------
b) Disponibilização da tenda e dos stands (à exceção da área alimentar);
c) Atribuição e distribuição da ocupação dos espaços; ----------------------------
d) Ligação à eletricidade (máximo de 16 amperes trifásicos), água corrente
e termoacumuladores; -------------------------------------------------------------------
e) Ligação ao sistema de esgotos (apenas para a área das tasquinhas); --
f) Disponibilização de lavatórios para utilização do público (área das
tasquinhas); -------------------------------------------------------------------------------
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g) Cedência de armário para acondicionamento dos produtos de higiene e
limpeza e vestuário (área das tasquinhas); --------------------------------------
h) Cedência de mesas para o público, bem como os respetivos bancos
(exceto área de artesanato); ----------------------------------------------------------
i) Cedência de contentores de resíduos sólidos urbanos de 240 litros; ------
j) Cedência de toalhas de mesa plastificadas e identificadas com o logotipo
do evento (área das tasquinhas); ---------------------------------------------------
k) Vistoria aos espaços, em data e horário a informar oportunamente; -------
l) Vigilância do recinto do evento, bem como a limpeza das áreas comuns
de circulação. ------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------- Artigo 13.º -------------------------------------------
---------------------------------- (Obrigações dos expositores) ------------------------------
1. São obrigações dos expositores: -----------------------------------------------------------
a) Garantir que os seus colaboradores possuem e utilizam, em local
visível, o cartão de identificação, fornecido pela Organização; ----------
b) A disposição das suas peças/produtos, devendo o preço de venda
respetivo estar marcado em lugar visível e de modo legível; -------------
c) Zelar pelos seus produtos em caso de condições atmosféricas
adversas (calor, raios solares, chuva);------------------------------------------
d) Garantir a segurança de todos os materiais no interior dos seus
stands (incluindo o de arrumos) e dos produtos expostos; ----------------
e) A aquisição exclusiva de bebidas ao parceiro oficial no âmbito do
acordo de parceria assinado com o Município (área das tasquinhas);
f) Deixar o seu espaço limpo e livre de detritos no final de cada dia; ------
g) Tomar medidas de segurança quanto aos equipamentos e
infraestruturas no interior do seu espaço; --------------------------------------
h) Confecionar diariamente, caracóis e caracoletas, mantendo sempre
disponível o seu consumo sem esgotar o stock, durante o período em
que decorrer o FCS (área das tasquinhas); ---------------------------------
i) Realizar uma sessão de show cooking (aproximadamente 1 hora)
durante o evento (área das tasquinhas). -------------------------------------
2. Não é permitida a venda de café e de bebidas que sejam fornecidas pelos
stands dos patrocinadores. ----------------------------------------------------------------------
3. Não é permitido disponibilizar e/ou servir bebidas em recipientes de vidro. ---
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----------------------------------------------- Artigo 14.º -------------------------------------------
----------------------------------------------- (Preçário) --------------------------------------------
1. O preço de venda ao público (PVP) na área das tasquinhas é praticado de
acordo com a seguinte tabela: ----------------------------------------------------------------- (l=litro)
Designação PVP (€)
Prato médio de caracóis (19 cm) 5,50€
Dose de caracoletas (24 a 26 unidades) 7,50€
Especialidades 8,00€
Rissóis; Empadas; Pataniscas e outros 1,50€
Sangria de Arinto (jarro 1l) 6,00€
Sangria de Arinto (0,20l) – copo de plástico 1,50€
Sopa (valor máximo) 2,00€
Sobremesas (valor máximo) 3,00€
Cesta de Pão Saloio ou integral (valor máximo) 1,50€
Queijo Seco de produção no Município de Loures (unidade – valor máximo) 3,00€
Queijo Fresco de produção no Município de Loures (unidade – valor máximo) 1,50€
Manteiga (cuvete) (unidade – valor máximo) 0,75€
2. O PVP das bebidas não mencionadas no número anterior está previsto no
Acordo de Parceria firmado com o patrocinador oficial. --------------------------------
3. Não é permitida a venda de qualquer outra bebida não mencionada nas
presentes Normas ou não incluída no Acordo referido no número anterior. -------
4. Qualquer preço não previsto será definido pela Organização. ---------------------
----------------------------------------------- Artigo 15.º -------------------------------------------
----------------------------------------- (Apoio ao evento) ----------------------------------------
Durante o horário de realização do FCS, e de modo a garantir o seu bom
funcionamento, haverá a presença, em permanência, de trabalhadores da
Unidade de Turismo. ------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------- Artigo 16.º -------------------------------------------
---------------------------------------- (Disposições Finais) --------------------------------------
1. Não são admitidos menores de 16 anos como expositores no evento. No
caso de menores de idade, é obrigatória a apresentação de autorização
expressa dos pais ou responsáveis legais. -------------------------------------------------
2. Os expositores obrigam-se a cumprir, para além do disposto no presente
normativo, todas as disposições legais e regulamentares aplicáveis à sua
atividade e aos produtos que comercializam. ----------------------------------------------
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3. Os vendedores são os únicos responsáveis, perante as autoridades
tributárias, administrativas e policiais, pela proveniência e venda dos bens
expostos. ---------------------------------------------------------------------------------------------
4. Qualquer questão relacionada com os produtos ou equipamentos
disponibilizados pelo patrocinador oficial deve ser tratada diretamente entre o
expositor e a respetiva empresa. --------------------------------------------------------------
5. A Organização poderá realizar ações de avaliação dos espaços dos
expositores e respetivos produtos. -----------------------------------------------------------
6. O alojamento, transporte e alimentação dos expositores são de sua
responsabilidade. ----------------------------------------------------------------------------------
7. Os danos provocados nos espaços cedidos, decorrentes de utilização
indevida e imputável ao participante, concedem ao Município o direito de ser
ressarcido pelo valor necessário à sua substituição ou reparação. ------------------
8. A inscrição no FCS implica a aceitação de todas as cláusulas inscritas nas
presentes Normas de Participação. -----------------------------------------------------------
9. Não é permitido aos participantes abordarem os clientes no evento,
permitindo a livre escolha do local onde pretendem consumir/adquirir produtos.
10. A Organização reserva-se o direito de garantir, junto dos expositores da
área das tasquinhas, mesas para ações turísticas e/ou promocionais. -----------
11. Os casos omissos serão decididos pela Organização. (…)” ----------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta foram proferidas as intervenções seguintes: ------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, em primeiro
lugar, este documento reflete uma alteração àquilo que tem sido o “modus
operandi” dos últimos anos. Assim, gostaria de perceber as razões, uma vez
que a documentação técnica, que se anexa, não menciona esse facto, que
corresponde ao considerando da alínea d) da proposta, onde se refere: “(…)
sendo o Município o promotor do evento, não há lugar a isenção de taxas (…)”.
Portanto, gostaria de perceber se esta ilação, ou esta nova forma de encarar o
programa resulta de algum parecer jurídico, ou de algum entendimento
especial, neste domínio. -------------------------------------------------------------------------
Relativamente às Normas de Participação apresentadas para deliberação, volto
a refletir aquilo que tem sido a opinião da bancada do Partido Socialista, ao
longo das duas últimas edições do “Festival do Caracol Saloio”, com esta
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metodologia. Ou seja, há dois anos ficaram dois estabelecimentos pré definidos
e, no ano passado, ficaram quatro, o que limita as inscrições das unidades de
restauração do concelho a, apenas, seis unidades. Tendo em linha de conta o
crescimento que, do nosso ponto de vista, este certame devia ter, esta
limitação não nos parece a melhor opção. Ao invés, deveríamos estudar formas
para catalisar mais agentes de restauração, para o “Festival do Caracol Saloio”.
Damos nota da integração de um novo conceito, mas não se encontra
especificado em que domínios estará presente, e, por isso, questiono o senhor
Presidente, e o senhor Vereador do pelouro, do que se trata, nomeadamente,
no que respeita ao “street food”. Vai existir uma zona de “street food” com o
quê? O que é que se inclui nesta zona? No ano passado, as Normas de
Participação contemplavam quais os produtos alimentares complementares,
que poderiam estar presentes no festival. --------------------------------------------------
Há um outro aspeto que para nós não é de somenos importância, que é o
aumento dos preços a dois níveis, nos valores de participação dos expositores,
nomeadamente, na área alimentar, no artesanato e nas tasquinhas,
comparativamente com os valores do ano passado e de anos anteriores, e na
tabela de preços a aplicar pelas tasquinhas, em algumas das designações
apresentadas. Gostaríamos de perceber qual o motivo para estes aumentos. --
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR NUNO BOTELHO: Senhora Vereadora, a não
apresentação do pedido de isenção de taxas, deve-se a um parecer jurídico da
Câmara Municipal, que refere que não é necessário, porque estaríamos a
isentar-nos a nós próprios, o que não faz muito sentido. ------------------------------
Em relação ao número de tasquinhas disponíveis para o concurso, na realidade
são apenas seis, infelizmente, porque ainda não tivemos oportunidade de
aumentar o espaço disponível. Também consideramos que o número de
tasquinhas poderia aumentar de dez para doze, mas o espaço em que estamos
inseridos não permite esse crescimento. ---------------------------------------------------
Quanto ao “street food”, este é um conceito alimentar “ready-to-eat”, de venda
de rua, mercados, feiras, e festivais, normalmente, através de uma “roulotte”,
ou de uma tenda portátil. Ainda não sabemos qual será o tipo de comida,
porque não foram abertas as candidaturas, mas serão todas as possíveis, para
que a variedade de produtos seja maior. Será mais à base de “fast food”, à
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exceção do caracol, porque a oferta de caracóis apenas pode existir nas
tasquinhas. ------------------------------------------------------------------------------------------
Quanto ao aumento dos preços das tasquinhas, do artesanato e da área
alimentar “street food”, ele deve-se, nas tasquinhas, para minimizar o aumento
dos custos do procedimento que efetuámos, que levou a um grande aumento
dos custos concretos da tenda e dos standes. Portanto, este aumento é uma
forma de conciliar um pouco esses valores. Em relação ao artesanato e à área
alimentar “street food”, é uma forma de harmonizar um pouco a procura em
relação à oferta. Ou seja, como há muita procura, aumentou-se um pouco o
valor, na tentativa de minimizar a questão da lei da procura. -------------------------
Relativamente ao aumento do custo do prato de caracóis e da especialidade,
há alguns anos que os restaurantes vêm referindo que o preço é muito baixo, e
como aplicamos um pequeno aumento no ato da inscrição, achamos por bem
que se aumente, também, o prato de caracóis e da especialidade. ----------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Vereador, em relação ao
parecer jurídico, este não consta do processo, mas, sabemos que a Câmara
não se auto licencia. Portanto, encarando este evento como municipal,
percebemos porque não há lugar a qualquer tipo de isenção. No entanto, essa
alteração podia estar explicitada no processo. --------------------------------------------
Em relação ao “street food”, conheço o conceito e deixo uma questão em
concreto: os vendedores das farturas podem fazê-lo integrados neste conceito?
Quanto aos valores de participação, o número três, do artigo décimo, das
Normas de Participação, refere: “(…) Os respetivos pagamentos são realizados
pelos expositores selecionados, até dia 15 de junho, para o IBAN indicado pela
Organização no ato de seleção, (…)”, este IBAN é, com certeza, o da Câmara
Municipal, porque é que não se diz já qual é o número para as transferências? -
Nas “Obrigações do Município”, a última alínea, refere: “(…)Vigilância do
recinto do evento, (…)”, esta vigilância vai ser efetuada com recurso à Polícia
Municipal, ou a vigilância privada? -----------------------------------------------------------
Senhor Vereador, pese embora reconheça as legítimas expetativas das
unidades de restauração para estar presentes neste evento, o certo é que
serão dez os felizes contemplados, ou seis, porque quatro deles já sabem que
estarão presentes. Mas, aumentar, por exemplo, numa empada, num rissol, ou
numa patanisca cinquenta cêntimos, fazendo com que o seu valor passe a ser
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de um euro e cinquenta cêntimos, em detrimento de um euro, é um aumento
bastante significativo. Se se aumentar de cinco euros, para cinco euros e
cinquenta cêntimos, o prato médio de caracóis, pode não ter grande impacto,
mas num rissol, ou numa empada, cinquenta cêntimos, não faz muito sentido.
Penso que devemos ter a capacidade de explicar a quem tem a oportunidade
para estar presente neste certame, certamente com grande “amor à camisola”,
nomeadamente, à camisola do Festival do Caracol Saloio, porque este evento
não trás prejuízo a nenhum dos restaurantes presente. Portanto, penso que
não se deve imputar mais um aumento, aos utentes deste importante momento
para o nosso concelho. --------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR NUNO BOTELHO: Senhora Vereadora, o IBAN será
aquele que o Departamento Financeiro nos fornecerá, porque a Câmara
Municipal não tem só uma conta. -------------------------------------------------------------
Quanto à vigilância, ela será prestada pela Polícia Municipal, a não ser que se
verifique a necessidade da presença de vigilância privada. Mas, vamos fazer
tudo para que isso não aconteça. ------------------------------------------------------------
Quanto ao aumento do preço dos rissóis, das empatas e das pataniscas, ele
deve-se, também, porque os restaurantes se têm “queixado” do valor desses
produtos, porque referem que um euro é quase o preço de custo para eles. Já
no ano passado solicitaram este aumento e, na altura, achei que não era o
momento para apresentar uma alteração em reunião de Câmara, que não seria
correto. No entanto, este ano, acedemos a esse pedido. ------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Reforço o que referi
anteriormente. Ou seja, percebemos as legítimas expetativas dos felizes
contemplados para estarem presentes no Festival do Caracol Saloio. No
entanto, também tenho de defender as legítimas expetativas dos milhares de
munícipes que passam pelo Festival, porque numa família de quatro ou cinco
pessoas, pagarem uma patanisca, um rissol, ou uma empada a um euro e
cinquenta cêntimos cada um, não é um valor muito apetecível. ---------------------
Quero, ainda, reiterar, relativamente ao júri, uma sugestão que deixei no ano
passado, que já reforçámos numa outra proposta presente a reunião de
Câmara, e tenho pena que não tenha sido contemplada, que é o seguinte: a
Câmara Municipal tornou-se associada da Associação de Turismo de Lisboa, e
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víamos, de bom grado, que esta fosse chamada a integrar o júri, porque era a
possibilidade para uma maior projeção deste certame. -------------------------------
Ao contrário do ano passado, não vem referenciado qual será a empresa a
fornecer os queijos secos e frescos, e o pão saloio integral, de produção no
Município de Loures. Há alguma razão para isso? --------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SENHOR NUNO BOTELHO: Senhora Vereadora deixámos ao
critério dos restaurantes a escolha, desde que cumpram o requisito de serem
empresas regionais. A questão levantou-se com o pão, e harmonizámos a
situação desta forma, para ambos os produtos. ------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Esta questão responde a uma
objeção que se levantou na última edição do Festival do Caracol Saloio, porque
alguns dos restaurantes já tinham uma relação comercial com fornecedores,
que não eram os que estavam contemplados nas Normas de Participação.
Desta forma, mantendo-se o princípio, como o senhor Vereador referiu,
permite-se que cada um possa optar por aquilo que considerar mais adequado.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES
VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA -----------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA MARIA EUGÉNIA COELHO, NÃO PARTICIPOU
NA VOTAÇÃO --------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------DECLARAÇÃO DE VOTO --------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: A bancada dos Vereadores do
Partido Socialista absteve-se na votação desta proposta, por não concordar
com o princípio limitativo das inscrições, a seis. Acreditamos que o Festival do
Caracol Saloio tem, neste momento, reunidas as condições para que a sua
área de restauração possa expandir-se. ----------------------------------------------------
Por outro lado, os Vereadores do Partido Socialista também não concordam
com o aumento de preços, não só dos valores de participação, como do preço
final para os utentes do Festival. --------------------------------------------------------------
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PONTO QUINZE - PROPOSTA Nº 195/2016 - SUBSCRITA PELO SR.
VEREADOR NUNO BOTELHO, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO
PAGAMENTO DE TAXAS DE REMOÇÃO E PARQUEAMENTO DE VIATURA,
A CECÍLIA FILIPE BOTELHO PESCADINHA ---------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. No dia 12-01-2015, a Equipa de Vigilância Ambiental do Departamento de
Ambiente e Transportes Municipais da Câmara Municipal de Loures,
verificou que o veículo com a matrícula HX-70-33, apresentava indícios de
estacionamento indevido/abusivo, conforme informação de ocorrência
ambiental e fotos (…). -------------------------------------------------------------------------
B. No dia 04-03-2015, a Unidade de Serviços Públicos Ambientais procedeu à
remoção do referido veículo, em virtude de o mesmo se encontrar em
situação de estacionamento indevido/abusivo, nos termos do n.º 1 da a) do
artigo 163.º e alínea a) do n.º 1 do artigo 164.º, conforme ficha técnica e
fotos, (…). ----------------------------------------------------------------------------------------
C. Para o levantamento do veículo é devido o pagamento das despesas de
remoção e depósito, cujo valor é fixado pela Portaria n.º 1424/2001, de 13
de dezembro, com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 1334-F/2010,
de 31 de dezembro, respetivamente 96,00€ (noventa e seis euros) da taxa
de remoção, acrescido de 4.522,00€ (quatro mil, quinhentos e vinte e dois
euros), da taxa de depósito o que perfaz um total de 4.618,00€ (quatro mil,
seiscentos e dezoito euros). -----------------------------------------------------------------
D. A proprietária Cecília Filipe Botelho Pescadinha (fls. 9), veio requerer a
isenção do pagamento das taxas, alegando insuficiência económica (fls. 18,
18 verso). -----------------------------------------------------------------------------------------
E. Para comprovar a alegada situação de insuficiência económica, a
proprietária apresentou a seguinte documentação: - Declaração emitida pelo
Centro Local da Nazaré do Centro Distrital de Leiria do Instituto de
Segurança Social, I.P., datada de 5 de novembro de 2015, na qual se
declara que lhe está a ser concedida a Pensão de Sobrevivência (fls. 20),
Demonstração de Liquidação de IRS (fls. 27), e comprovativo da entrega da
Declaração Modelo 3 de IRS, tudo respeitante ao ano de 2014 (fls. 27 verso,
26, 26 verso, 25 e 25 verso). ----------------------------------------------------------------
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F. A documentação apresentada deve considerar-se prova bastante da
insuficiência económica alegada, cfr. informação a fls. 30 a 28. ------------------
Pelo que tenho a honra de propor: -----------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures, delibere, ao abrigo da alínea d) do n.º 1 do
artigo 5.º do Regulamento de Taxas do Município de Loures, a isenção total do
pagamento das taxas de remoção e depósito, no total de 4.618,00€ (quatro mil,
seiscentos e dezoito euros), referentes ao veículo automóvel com a matrícula
HX-70-33, melhor identificado no processo n.º 13241/2015, bem como o
levantamento do mesmo. (…)” -----------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SENHORA MARIA EUGÉNIA COELHO, NÃO PARTICIPOU
NA VOTAÇÃO --------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
C) INTERVENÇÃO DO PÚBLICO-------------------------------------------- ----------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Interveio o senhor Hélder Tomás, para que se tomem medidas relativamente
à poluição no parque de contentores, no Bairro de São Francisco, na Freguesia
de Camarate. ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- O Vereador, senhor Tiago Matias, referiu que as preocupações do senhor
Hélder Tomás são justas e legítimas. Aquela é uma situação que preocupa o
Executivo Municipal, e encontram-se a decorrer processos de contra
ordenação aos associados, devido à utilização indevida desta atividade,
naquele espaço. ------------------------------------------------------------------------------------
Informou que os serviços têm feito várias fiscalizações, ainda, recentemente,
efetuou-se uma nova fiscalização, uma vez que o Executivo Municipal está
emprenhado na reposição da legalidade urbanística daquele espaço. -------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- O senhor Presidente da Câmara acrescentou, ainda, que esta é uma
situação que desagrada à Câmara Municipal, e é compreensível a questão
apresentada. Referiu que o Município está empenhado, e usará todos os meios
que tem para intervir nesta matéria, fiscalizando e procurando, com essa ação,
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condicionar e minorar os impactos que se verificam. No entanto, referiu, que
não se pode reverter a situação, que foi dada como um direito adquirido
àqueles operadores. ------------------------------------------------------------------------------
Informou, ainda, o senhor munícipe, que a Câmara Municipal vai intervir no
Bairro de São Francisco, no sentido de repavimentar os arruamentos, que se
encontram bastante degradados. -------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- O Vereador, senhor Nuno Botelho, referiu que, na sequência do mencionado
pelo senhor Vereador Tiago Matias, foi levantado o processo de contra
ordenação, e encontra-se em fase de instrução. -----------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
D) ASSUNTOS PARA CONHECIMENTO-------------------------------------------- ------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Ata da 38ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração dos Serviços
Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e
Odivelas, realizada em 06 de abril de 2016; ------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Ata da 4ª Reunião Extraordinária do Conselho de Administração dos
Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures
e Odivelas, realizada em 18 de abril de 2016; --------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- E-mail remetido pela chefe de Gabinete do Grupo Parlamentar do Partido
Ecologista "Os Verdes", com o registo de entrada nº. 43013, de 2016.04.27,
prestando conhecimento do projeto de resolução relativa à reabertura do
Centro de Emprego de Moscavide/Sacavém, no concelho de Loures. -------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
Nos termos do artigo quinto do Decreto-Lei n.º 45.362, de 21 de Novembro de
1963, todos os documentos referenciados nas propostas e não reproduzidos na
Ata dão-se aqui como transcritos, ficando arquivados, em suporte digital, na
plataforma eletrónica “Acesso à Ordem do Dia”, com exceção dos documentos
a seguir identificados, que ficam arquivados, em suporte (CD), junto às
propostas em pasta anexa ao Livro de Atas: -----------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
- Proposta n.º 182/2016 – Processo nº 887-T/DOM. ------------------------------------
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- Proposta n.º 183/2016 – Processo nº 1503-C/DOM. ----------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------------- --- SEGUIDAMENTE, POR VOTAÇÃO NOMINAL E POR UNANIMIDADE, AO
ABRIGO DO ESTATUÍDO NO N.º 3 DO ARTIGO 57.º DO ANEXO I DA LEI N.º
75/2013, DE 12 DE SETEMBRO E NO N.º 3 DO ARTIGO 27.º DO CÓDIGO
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, FORAM APROVADAS EM MINUTA
AS PROPOSTAS DELIBERADAS NA PRESENTE REUNIÃO, APÓS PRÉVIA
DISTRIBUIÇÃO, EM SUPORTE DIGITAL, A TODOS OS MEMBROS DO
EXECUTIVO MUNICIPAL. ----------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Eram doze horas e cinquenta minutos quando foram encerrados os
trabalhos constantes da Ordem do Dia, nos termos que ficam descritos. ----------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- A Reunião foi secretariada pelo Diretor do Departamento de Gestão e
Modernização Administrativa. -----------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------- --- A PRESENTE ATA FOI APROVADA POR VOTAÇÃO NOMINAL, E POR
UNANIMIDADE, NA REUNIÃO DE DOIS MIL E DEZASSEIS, JULHO, SEIS,
NÃO TENDO PARTICIPADO NA VOTAÇÃO O SENHOR VEREADOR
SÉRGIO PRATAS, POR NÃO TER ESTADO PRESENTE NA REUNIÃO. FOI
DISPENSADA A SUA LEITURA UMA VEZ QUE A MESMA HAVIA SIDO
DISTRIBUÍDA PELOS MEMBROS DO EXECUTIVO, COM ANTECEDÊNCIA,
NOS TERMOS DO DISPOSTO NO ARTIGO 4.º DO DECRETO-LEI N.º 45 362,
DE 21 DE NOVEMBRO DE 1963. ------------------------------------------------------------
O Presidente da Câmara,
O Secretário,
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