Da Combinação de Cultura dos ROMANOS e BÁRBAROS nasce o FEUDALISMO’

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Da Combinação de Cultura dos ROMANOS e BÁRBAROS nasce o FEUDALISMO’. O QUE ERAM OS FEUDOS?. “ Os Feudos eram terras “doadas” pelos SUSERANOS e administradas pelos VASSALOS em troca de FIDELIDADE e AJUDA MILITAR ”. A Sociedade FEUDAL. - PowerPoint PPT Presentation

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Da Combinação de Cultura dos

ROMANOS e BÁRBAROS

nasce o FEUDALISMO’

O QUE ERAMOS

FEUDOS?

“Os Feudos eram terras “doadas” pelos SUSERANOS e

administradas pelos VASSALOS em troca de FIDELIDADE e AJUDA

MILITAR”

A Sociedade

FEUDAL

“Havia 3 GRUPOS SOCIAIS na época do

FEUDALISMO, onde não havia MOBILIDADE

SOCIAL”

CLERONOBREZA

CAMPONESES

NOBREZA• Formada por Reis, Condes, Marqueses e

Duques, que se dedicavam principalmente á guerra e a defesa de seus territórios.

• Formavam o grupo mais poderoso da sociedade feudal.

• Eram eles quem possuíam a maioria dos feudos, e que ofereciam proteção aos camponeses que moravam em seus domínios, e em troca os senhores feudais exigiam uma série de OBRIGAÇÕES dos camponeses.

CLERO• Era dividido em ALTO CLERO e BAIXO CLERO.• Eram os representantes da Igreja Católica:

Bispos, Monges, Padres, Frades e Cardeais• Os religiosos do Alto Clero eram de origem

nobre. Esses religiosos possuíam muitas terras e ajudavam na administração dos feudos juntamente com a Nobreza, Além disso, eram os únicos letrados.

• Os membros do Baixo Clero eram de origem pobre, e ficavam encarregados de prestar serviços e auxílios espirituais ás pessoas nas paróquias pequenas onde atuavam.

Camponeses• O grupo de camponeses era formado por SERVOS.

Eles podiam usar algumas terras do feudo e, em troca deviam trabalhar para o SENHOR e permanecer, assim como seus filhos, para o resto da vida, além de cumprir uma série de medidas impostas pelos senhores feudais

• Entre os Servos existiam os VILÕES, que eram descendentes dos antigos romanos, e eram proprietários de pequenos lotes de terra que os cediam para os senhores em troca de proteção, ao contrário dos Servos, os Vilões não deviam uma série de obrigações ao senhor como os servos.

“A maior parte do serviço nos feudos era feita pelos servos, mas a escravidão não havia

acabado, o servo diferentemente do escravo

não podia ser vendido.”

MANSO SERVIL

MANSO SENHORIAL

Terras comunais

O MANSO SERVIL era a terra onde os servos podiam cultivar os principais alimentos da época, cevada, trigo, aveia, ervilha e uva.Os SERVOS tinham a Obrigação de entregar metade daquilo que produzissem para o SENHOR FEUDAL

O MANSO SENHORIAL era a terra para uso exclusivo do SENHOR FEUDAL, porém quem trabalhava nela eram os SERVOS, esse trabalho era feito 3 vezes por semana, e era uma das obrigações chamada de CORVÉIA.

AS TERRAS COMUNAIS eram os campos abertos que podiam ser utilizados por todos os moradores do feudo, essas terras eram formadas por bosques e matas, onde se caçava, se retirava a lenha e a madeira para as construções.

ASOBRIGAÇÕES

FEUDAIS

CORVÉIA Trabalho compulsório

nas terras do senhor (manso senhorial) durante 3 dias da

semana.

TALHAParte da produção do

servo deveria ser entregue ao nobre,

geralmente um terço da produção.

BANALIDADETributo cobrado pelo uso de instrumentos

ou bens do feudo, como o MOINHO,

o FORNO, o CELEIRO, as PONTES.

CAPITAÇÃOImposto pago por cada membro da família (por

cabeça).

TOSTÃO DE PEDRO10% da produção do

servo era pago à igreja, utilizado para

a manutenção da capela local.

CENSOTributo que os vilões

(pessoas que moravam na vila) deviam pagar,

em dinheiro, para a nobreza.

TAXA DA JUSTIÇAOs servos e os vilões deviam

pagar para serem julgados no

tribunal do nobre.

MÃO MORTA Era o pagamento de uma taxa, em caso do falecimento do pai ou

outro membro da família

ALBERNAGEMObrigação do servo

em hospedar o senhor feudal caso fosse necessário.

O Poder da

Igreja

“As alianças estabelecidas entre a Igreja Católica e reis Germânicos

resultaram na conversão de grande parte da população europeia para o

cristianismo.Com o aumento de fiéis, aumentou

também a influência, pois a população se submetia totalmente as regras

impostas pela Igreja. Essa influência foi transformando a sociedade no geral e

em aspectos culturais, como a Arte, em todas as formas”

CURIOSIDADES

AsCruzadas

“No final do século XI, a Igreja Católica viu a

necessidade de organizar expedições militares para RECONQUISTAR a TERRA

SANTA”

“O motivo alegado por Urbano II para convocar a Primeira

Cruzada em 1095, era expulsar os turcos que haviam

conquistado a Palestina e dificultado as peregrinações

dos cristãos aos lugares onde Jesus nasceu”

“O termo “CRUZADAS” não havia no momento em que aconteceram, eram usadas outras expressões como “GUERRA SANTA”.O termo surgiu depois e foi criado por seus próprios participantes que se denominavam “SOLDADOS DE CRISTO” que literalmente

“Cruzavam” o Ocidente em direção ao Oriente.As peregrinações cresciam com o passar dos

tempos, pois a Igreja passava a ideia de penitência e possível salvação, os

Comerciantes europeus investiam nas cruzadas, pois tinham interesses em novas

rotas comerciais”

"Um Cavaleiro Templário é verdadeiramente, um cavaleiro

destemido e seguro de todos os lados, para sua alma, é protegida pela armadura da fé, assim como

seu corpo está protegido pela armadura de aço. Ele é, portanto, duplamente armado e sem ter a

necessidade de medos de demônios e nem de homens."

O Mitode

Preste João

1ªCRUZADA

1095 - 1099

“Foi chamada também de Cruzada dos

Nobres ou dos Cavaleiros. Ao pregar e prometer a

salvação a todos os que morressem em combate

contra os pagãos.”

Por volta de 1097, um exército de 30 mil homens, dentre eles muitos peregrinos, cruzou a Ásia Menor, partindo de Constantinopla.Godofredo de Bulhão, após longo cerco, conquistou Jerusalém atacando uma guarnição fraca em 1099. A repressão foi violenta. Segundo o arcebispo Guilherme de Tiro, a cidade oferecia tal espetáculo, tal carnificina de inimigos, tal derramamento de sangue que os próprios vencedores ficaram impressionados de horror e descontentamento.

Assim que a tomada da cidade foi concluída, era necessário estabelecer um governo. A 22 de Julho, um realizou-se um concílio na Igreja

do Santo Sepulcro. Raimundo IV de Toulouse foi o primeiro a recusar

o título de rei, talvez tentando provar a sua piedade, mas provavelmente esperando

que os outros nobres insistissem na sua eleição. Godofredo, que se tornara no

nobre mais popular então foi escolhido, mas também recusou dizendo não ser digno de receber uma coroa na terra onde colocaram

uma coroa de espinhos em jesus.

3ªCruzada

“A Cruzada dos Reis”

“A Terceira Cruzada, a Cruzada dos Reis, foi encabeçada pelo imperador do Sacro Império

Romano Germânico, Federico Barba-Roxa e pelos reis da

Inglaterra e da França, Ricardo I e Felipe Augusto, formando o maior continente de cruzados

desde a Primeira Cruzada.”

O principal objetivo desta Cruzada era a

reconquista de Jerusalém, perdida para

o sultão Saladino de 1187 e restabelecer o

Reino Latino.

“Federico partiu por terra com um grande exército fazendo o caminho

pelo vale do rio Danúbio. Sua empreitada, porém, foi trágica. Ao atravessar um rio da Cilícia, região da Armênia, ele caiu de seu cavalo e morreu afogado. Este foi o fim do apoio maciço dos germânicos cujo principal corpo da tropa resolveu

retornar ao seu país.”

Ricardo e Felipe vieram por mar. O francês chegou ao Acre primeiro, antecipando-se ao rei inglês por dois meses. Ricardo se atrasou devido ao naufrágio de alguns navios de sua esquadra junto à

costa do Chipre. Aproveitando a sua “estadia” na ilha e com o apoio dos habitantes, Ricardo promoveu uma

revolta e assumiu o controle da ilha.

“O Massacre do Acre”

O sultão Saladino, cumprindo os termos de rendição do Acre, deveria entregar seus

principais prisioneiros cristãos e a Vera Cruz, que tinha sido tomada na batalha de Hattin, além de ceder todos os armamentos e todas

as riquezas encontradas no Acre. Em contrapartida o rei inglês deveria libertar

todos os prisioneiros.        Saladino, desconfiado das reais intenções de Ricardo, não soltou os

principais prisioneiros. Em retaliação o inglês promoveu o “Massacre do Acre”. Todos os prisioneiros, incluindo mulheres e crianças,

foram decapitados.

SALADINO

Com a tomada do Acre e do aumento do poder de Ricardo em relação ao rei

francês, começaram a ocorrer desavenças e o Felipe Augusto decidiu retirar as suas tropas e

voltar para a França.

Mesmo com um continente reduzido Ricardo Coração-de-Leão decidiu atacar Jerusalém,

mas quando suas tropas estavam próximas à cidade um fato inusitado aconteceu. Sem

nenhum motivo aparente Ricardo decidiu desistir do ataque e voltar para a Inglaterra onde o seu irmão

estava usurpando seu trono.  

 É fato que apesar das atitudes insanas de Ricardo, ele foi

considerado um grande guerreiro e líder além de ter sido respeitado pelos seus inimigos. Ao saber que Ricardo iria se retirar da Palestina, Saladino, considerado até hoje como um dos maiores líderes de todos os tempos, mandou uma mensagem para o rei

inglês: ”Se um dia eu tiver que perder Jerusalém para um cristão, que seja

para Ricardo da Inglaterra”.

Ricardo morreu como consequência de ferimentos provocados por uma

flecha que o atingiu no abdômen em abril de 1199. O próprio fato de ter

sido atingido naquela zona do corpo é revelador da sua personalidade. Se tivesse usado uma armadura nesse

dia, não teria morridoO rei Ricardo morreu sem deixar descendentes e foi sucedido pelo

seu irmão João Sem Terra.

CRUZADA DAS

CRIANÇAS

As diversas histórias que chegaram aos tempos modernos sobre a Cruzada das Crianças giram em torno

de eventos comuns. Um rapaz na França ou na Alemanha começou a espalhar que teria sido visitado

por Jesus que o teria instruído para liderar a próxima cruzada. Após uma série de milagres, juntou um

considerável grupo de seguidores, incluído possivelmente cerca de 20 mil crianças. Conduziu os seus seguidores em direcção ao Mar Mediterrâneo, onde as águas se deveriam abrir para eles poderem avançar até Jerusalém. Como isto

não aconteceu, dois mercadores teriam oferecido sete barcos para levar tantas crianças quantas

coubessem. As crianças foram então levadas para a Tunísia tendo morrido em naufrágios ou sido vendidas

como escravos. Em alguns relatos, as crianças não teriam mesmo chegado ao Mediterrâneo, morrendo no caminho

de fome ou exaustão.

No primeiro movimento, Nicholas, um pastor de apenas 10 anos, da Alemanha,

conduziu um grupo através dos Alpes até à Itália, na primavera de 1212. Cerca de 7.000 chegaram a Génova no final de Agosto. No

entanto, como as águas do Mediterrâneo não se afastaram para eles poderem passar como

prometido, o grupo separou-se. Alguns regressaram para casa, outros poderão ter-se

dirigido para Roma e outros terão viajado até Marselha onde provavelmente terão sido

vendidos como escravos. Poucos conseguiram regressar a casa e nenhum

chegou à Terra Santa.

O segundo movimento foi conduzido por um "jovem pastor“ de 12 anos chamado Stephen de Cloyes que em Junho de 1212 afirmou ser portador de uma carta de Jesus para o rei de

França. Tendo conseguido atrair uma multidão de mais de 30.000 pessoas, dirigiu-

se para Saint-Denis onde foi visto a praticar milagres. Aí, terão recebido de Filipe II, aconselhado pelos sábios da Universidade de Paris, ordens para dispersar, que a maioria

terá seguido. Nenhuma das fontes contemporâneas aos eventos menciona

planos para a multidão se dirigir a Jerusalém.

CAVALEIROSMEDIEVAIS

“O INÍCIO E O FIM”

Os cavaleiros eram nobres que se dedicavam à guerra. A lealdade a

seu senhor e a coragem representavam as principais

virtudes de um cavaleiro.Por muito tempo, para ser cavaleiro,

bastava possuir um cavalo e uma espada. Em troca de serviço militar a um senhor, o cavaleiro recebia seu feudo, onde erguia uma fortaleza.

“JOVEM SENDO

ELEVADO Á “DIGNIDADE”

DE CAVALEIRO

DO REI”

Pouco a pouco, porém, as exigências para se tornar um cavaleiro foram se tornando

mais rigorosas: além de defender o seu feudo e o de

seu senhor, ele deveria professar a fé católica.

O jovem nobre iniciava a aprendizagem aos 7 anos, servindo como pajem na casa de um senhor, onde aprendia equitação e o manejo das armas. Aos 14 anos, tornava-se

escudeiro de um cavaleiro, passando, pelo menos, a seu serviço, tratando de

seu cavalo e de suas armas, ao mesmo tempo que aprendia com ele

as artes do combate.

Tomava parte em CORRIDAS, em LUTAS LIVRES E PRATICAVA ESGRIMA. Para se

preparar para torneios e combates, aprendia a correr a QUINTANA: tratava-se de galopar em grande velocidade em

direção a um boneco de madeira e cravar-lhe a lança entre os olhos. O boneco era munido de um braço e

montado sobre um pino de ferro. Quem não acertava o alvo com a lança, fazia o

boneco girar; ao girar, o braço do boneco batia nas costas do cavaleiro.

OS 10 MANDAMENTOS

DO CAVALEIRO MEDIEVAL

I- Acreditarás em tudo o que a Igreja ensina e observarás todos os seus mandamentos.II- Protegerás a Igreja.III- Defenderás todos os fracos.IV- Amarás o país onde nasceste.V- Jamais retrocederás ante o inimigo.VI- Farás guerra aos infiéis até exterminá-los.VII- Cumprirás com teus deveres feudais, se estes não forem contrários à lei de Deus.VIII- Nunca mentirás e serás fiel à palavra empenhada.IX- Serás liberal e generoso com todos.X- Serás o defensor do direito e do bem, contra a injustiça e contra o mal.

OS TEMPLÁRIOS

ACABAMEM UMA

SEXTA FEIRA 13

...Você acredita em superstições?... Eis aqui uma das mais comentadas em todas as épocas e em diferentes

lugares:A Temida Sexta feira 13... mas, assim

como tudo que existe na vida e na história, tudo tem um começo,

vamos então citar um fato histórico demasiadamente importante para o

desenvolvimento da Sociedade Ocidental,

e como nos velhos e bons tempos,

comecemos com...

Era uma vez na Idade Média...

A ORDEM DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS:

Também chamada de Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo

de Salomão, esta Ordem foi fundada em 12 de junho de 1118

em Jerusalém por Hugo de Payens, Cavaleiro de Burgúndia,

e Godofredo de Saint Omer.

“Non Nobis Domine, Non Nobis, Sed

Nomini Tuo Da Gloriam”

“Não por nós senhor, não por nós, mas para a

glória do teu nome”

Com o passar dos anos a Ordem tornou-se poderosamente rica, credora do Papa e da corte da

França, suas posses passaram a ser avidamente cobiçadas. Felipe IV, o

Belo, necessitava prementemente de dinheiro e depois de haver confiscado os haveres dos

banqueiros lombardos e judeus e tê-los expulso do país, volveu suas

gulosas vistas para os Templários.

...numa sexta-feira, 13 de outubro de 1307, mandou prender todos os Templários da França e o seu Grão-Mestre, Jacques DeMolay, os quais, submetidos à Inquisição, foram por

esta, acusados de hereges. Por meio de inomináveis torturas

físicas, infligidas a ferro e fogo, foram arrancadas desses infelizes as mais, contraditórias confissões.

1000 ANOS DE

HISTÓRIAE

HERANÇA

o Grão-Mestre do Templo, Jacques DeMolay, e Godofredo

de Charney, preceptor da Normandia, foram publicamente queimados no pelourinho diante da catedral de Notre Dame, ante

a turba, como hereges impenitentes.

Palavras de GODOFREDO:

"Estou orgulhoso de ter lutado ao

lado de vocês, que Deus

cuide de sua alma e

distribua justiça a todos os Templários"

Diz-se que o Grão-Mestre Jacques De Molay, ao ser envolto e devorado pela pira, ele voltou a cabeça em direção ao local onde

se encontrava o rei e imprecou:

"Papa Clemente, cavaleiro Guilherme de Nogaret, Rei Felipe... Convoco-os ao Tribunal dos Céus antes que termine o ano, para recebam vosso justo castigo. Malditos... Malditos... Malditos... Sereis malditos até treze gerações...". E de fato, antes de decorridos doze meses, ambos os intimados estavam mortos.

ALTAe

BAIXA

IDADE MÉDIA

Dividindo o mundo feudalMuitos estudiosos costumam dividir a história da sociedade feudal em dois momentos distintos: a

Alta Idade Média e a baixa Idade Média.

O primeiro momento, entre o século V e o IX, é o de consolidação do mundo feudal, quando se formam os reinos e se cristaliza a organização

social.

No momento seguinte, entre os séculos X e XV, a sociedade feudal começa a dar sinais de

mudanças, com o fortalecimento das cidades e do comércio.

1000 ANOSDE

HISTÓRIAE

CULTURA

Na sociedade medieval, profundamente dominada pela religiosidade e misticismo, era senso comum interpretar o surgimento

de doenças e epidemias como sendo resultados da ira divina pelos pecados

humanos.A falta de higiene, de água tratada e de um

sistema de esgoto, provocou surtos de epidemias que mataram milhares de

pessoas. A Peste Negra, por exemplo, que se espalhou pela Europa, somente no

período de 1348 a 1350, matou cerca  de 20 milhões de pessoas.

HIGIENE BAIXA

NAIDADE MÉDIA

 Mais ou menos entre 476 e 1453 houve um período em que a Europa

não primava pela limpeza, ou por hábitos saudáveis; não existia

sistema de saneamento básico, nem sequer preocupações com

esse “detalhe”.A higiene pessoal se resumia em lavar as mãos, rosto e passar um pano nos dentes. E outros tantos

métodos rudes.

BANHEIROSMEDIEVAIS

Ao amanhecer, os dejetos dos penicos eram lançados janela afora, emporcalhando um

pouco mais as ruas. À noite, varas imensas de porcos percorriam as cidades mais populosas,

conduzidas por seus tratadores: tinham a função de fazerem a faxina urbana.

Este foi um dos fatos com que a Europa no século XIV tivesse uma das maiores

populações de ratos do planeta e que vieram a gerar a famosa peste negra, responsável pela

morte de um terço da população.

Os medievais não eram acostumados a banhos: era preparada uma grande banheira com água quente. O chefe da família era o primeiro, depois os outros homens da casa – por ordem de idade. E, depois as mulheres. As

crianças eram as últimas, terminando com os bebês. Daí,

podem ver a cor da água e a transmissão de doenças...

“Em VERSALHES na FRANÇA, o seu famoso

Castelo Medieval foi construído sem banheiros”

Os casamentos realizavam-se no início do verão, pois o primeiro

banho do ano dava-se no mês de maio – daí a tradição de que maio

é o mês das noivas. E o ramalhete de flores servia para

dar um cheirinho floral à ocasião...

Esse hábito exalava um cheiro insuportável, e as obrigava a

usar uma grande quantidade de perfumes e saches no meio das roupas. A pompa e a gala dos grandes eventos do início da

Idade Moderna também tinham seu preço... Os europeus

costumavam dizer: um banho ao nascer; um banho ao morrer!

A EDUCAÇÃO era para poucos, pois só os filhos dos nobres estudavam. Marcada pela influência da Igreja,

ensinava-se o latim, doutrinas religiosas e táticas de guerras. Grande parte da população medieval

era analfabeta e não tinha acesso aos livros.

A arte medieval também era fortemente marcada pela religiosidade da época. As pinturas

retratavam passagens da Bíblia e ensinamentos religiosos. As pinturas medievais e os vitrais das igrejas eram formas de ensinar à população um

pouco mais sobre a religião.

A maior parte da literatura foi escrita em latim e tratava de temas religiosos. O principal objetivo dessa produção era comprovar a existência de

Deus e da alma.Nessa época, o universo era compreendido

dentro de uma hierarquia de seres. N topo desta hierarquia estava Deus, seguido pelos arcanjos,

anjos, chegando até os seres humanos, os animais, os vegetais e os minerais. A concepção

de um universo hierarquizado foi importante para justificar a ordem social existente, na qual

os reis deviam obediência à Igreja, os servos aos senhores feudais, etc.

SÃOTOMÁS

DEAQUIN

O

SANTOAGOSTINH

O

A ARTE MEDIEVAL também era

essencialmente religiosa. No campo das artes,

destaca-se a arquitetura, com a construção de TEMPLOS, IGREJAS,

MOSTEIROS E PALÁCIOS.

CATEDRALDE

WORMS

ALEMANHA

A MULHER A mulher na sociedade feudal era

considerada um mero instrumento, máquina de procriação e objeto de propriedade e posse exclusiva do

marido, seu amo e senhor. Não tinha qualquer direito, sequer o de

escolher seu futuro marido e quando queriam se casar.

APESTE NEGRA

A PESTE NEGRA se propagava através da pulga hospedeira. Após se

espalhar pelas cidades a contaminação se tornou efetiva,

bastava a pulga entrar em contato com o humano para a doença se

manifestar através de febre, vômitos, mal estar, e bolhas de pus que se

espalhavam por todo o corpo, criando feridas e infecções o que acabou

levando cerca de um terço da população Europeia a morte.

“Devido a essa falta de higiene, a medicina sem recursos

tecnológicos e a divisão social, a média de vida de uma pessoa na Idade Medieval era de 40 anos.”

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