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única no nosso país, devido à glaciação, a par de uma vegetação de
zimbro anão e cervum inigualável em qualquer outra paisagem
portuguesa. É de salientar ainda a quantidade de caos de blocos nas
zonas periglaciares, comuns a todas as montanhas graníticas, que
contrasta com a sua inexistência nas zonas outrora cobertas de
gelo. Como se disse, vários são os vales de perfil transversal em
U, modelados pelas massas de gelo em movimento, cujos perfis
longitudinais podem possuir socalcos deprimidos por vezes com lagos
correspondendo a troços de menor resistência à acção abrasiva do
glaciar. Um desses vales imponentes é o de Loriga, que começando na
mais elevada altitude da Estrela 1991 metros, desce abruptamente
até à Vide a 290 metros, acolhendo no seu percurso pequenas
povoações como Cabeça, Casal do Rei, Muro. Tendo como povoação
central a Vila de Loriga a 7 Km da origem junto ao planalto da
Torre, este vale está cavado em nítidos e numerosos degraus bem
acentuados que constituem planos de aluvião arrelvados, e
representam antigas lagoas assoreadas dispostas em série como
pérolas de colar, e ainda também todo um vale repleto de história,
onde é bem visível os vestígios glaciares, espécies vegetais raras
duma floresta que cobria as encostas antes e após a glaciação. A
permanência de muito desses vestígios glaciares, as marcas de
pastores transumantes, um mundo belo de socalcos construídos para a
cultura do milho e também o passado e o presente da industria
têxtil, presume-se mesmo que a Vila de Loriga é das povoações mais
antigas da Serra da Estrela. (Registado aqui - Ano de 2001)
Vila Loriga Registos Antigos da História de Loriga
Uma localidade antiquíssima
Os Montes Hermínios, hoje Serra da Estrela, era uma região propicia
para os grandes rebanhos de gado e ao mesmo tempo uma fortaleza e
trincheira bem conhecida dos pastores que se fortaleciam na defesa
destes seus territórios nas lutas contra os conquistadores,
principalmente contra o império Romano. Não foi por acaso que os
pastores chegaram a esta região, atraiu-os decerto os terrenos, a
muita quantidade de água existente e a luxuriante vegetação própria
para pastorear os gados. Por isso não será difícil de compreender
que este vale nesses longínquos tempos, quando a arborização das
encostas sustinham as terras imobilizadas, as águas pluviais não
tinham ainda levado para os
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Parece não haver qualquer dúvida quanto há existência, em Loriga,
de pelo menos um castro lusitano, havendo um local onde abundam
montes de pedras, que foi desde sempre denominado de "O Castro". A
tradição diz que os habitantes desse povoado castrejo, quando
forçados pelos romanos a abandoná-lo, desceram ao vale, onde no
"Chão do Soito" fundaram a primitiva Loriga, deslocando-se mais
tarde para o actual assento da vila. Também algumas tradições dão
Loriga como berço de Viriato, existindo ainda, bem conservados,
restos do que dizem ter sido a sua habitação. Os povos que se
seguiram, romanos, suevos, visigodos e mouros, igualmente deixaram
os seus vestígios. Dos primeiros conservam-se sepulturas
antropomórficas, um troço de calçada e a ponte. A própria
etimologia do topónimo da freguesia parece radicar no termo latino
"Lorica", uma armadura ou couraça guerreira, frequentemente usada
pelos romanos. Ao nível do eclesiástico, Loriga foi uma vigairaria
do padroado real. Em 1706, tinha a igreja matriz e duas ermidas, S.
Gens e Santo António. Em 1758, além das duas capelas referidas
possuía mais três, uma de S. Sebastião, outra no Casal da Cabeça e
a terceira, no Fontão. Quanto a irmandades e confrarias, segundo o
Pe. João, não existia qualquer uma. O terramoto de 1755 quase
destruiu a igreja paroquial, e como não se fizeram obras a tempo,
acabou mesmo por ruir. Era um templo românico com as
características da Sé Velha de Coimbra. Possuía uma abóbada
artesoada com riquíssimos quadros que alguns atribuem à escola de
Grão Vasco. Tinha cinco altares e dela hoje apenas resta a traça
duma das portas que tem uma inscrição visigótica dum salmo sobre o
baptismo, e uma pedra, contendo inscrito o ano de 1233, numa das
portas laterais da actual igreja paroquial. A grande devoção das
gentes de Loriga é a Nossa Senhora da Guia, venerada na sua capela,
onde todos os anos na primeira semana de Agosto acorrem Loriguenses
de diversas paragens assim como outros visitantes. Visitantes que
ao longo do ano encontram nesta freguesia os mais variados
atractivos: a diversão na neve, podendo-se esquiar nas magníficas
pistas, o mergulho nas águas frescas da ribeira, e a descoberta da
montanha, percorrendo inúmeros caminhos que, a cada momento,
proporcionam cenários únicos e inolvidáveis. (Registado aqui - Ano
de 2003)
Os Romanos em Loriga *
**** A orgânica de Loriga até 1855
Tinha no seu governo civil:- Um Juiz Ordinário, dois Vereadores, um
Procurador do Concelho, Escrivão da Câmara, um Tabelião, um
Alcaide, uma Companhia de Ordenanças com Capitão-Mor e
Sargento-Mor.
Possuía Câmara Municipal e Cadeia que, segundo consta, a espessura
das suas paredes era de 1,80 metros. Em 1881, os registos dão-nos
conta do local exacto onde se encontrava o referido edifício:
".....na parça d´esta vila, que parte a nascente, poente e norte
com via pública e do sul com José dos Reis de Loriga ". Após a
extinção do Concelho de Loriga (1855) o referido edifício serviu de
escola primária do sexo masculino, tendo depois sido comprado, na
última década de 1890, pelo industrial loriguense Manuel Leitão,
que depois o transformou, nessa altura encontrava-se já em
ruínas.
Tinha ainda o Pelourinho, formado por uma coluna de pedra oitavada,
com uma argola de ferro forjado, tendo por base três degraus e era
encimado por uma pedra quadrangular e ostentando as armas da
Vila.
Chegaram a fazer parte do Concelho de Loriga as
povoações de:- Valezim; Sazes da Beira; Vide; Alvoco da
Serra; Teixeira; Cabeça e ainda pequenos lugares ou casais como
eram assim chamados.
****
Documentos históricos relacionados ao Foral atribuido a Loriga pelo
Rei D.Manuel em 1514
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Dom Manuel, etc.
Pagara toda pessoa que laurar com Jugada de bois ou vacas doze al-
queires desta medida corrente todos de centeo et se laurarem com hü
boy a meatade et seo seareiro et cauam que laurar pam, pagara da
medida velha hü alqueire et nam se paga no dito lugar foro outro de
nehüa causa que se- mea nem colham assy do vinho et linho como de
todalhas outras nouidades e fruitas. E pagaram mais ao senhorio da
dita Terra os foros de denheiro et ga- linhas que algüas pessoas
lhe pagam s em serem a ysso m ais obrigados as pes- soas que os ora
nam pagam ficando rresguardado a hüs et aos outros quan ao
mostrarem foral lhe seer per elle guardada sua justiça. Nom ha
montado nesta Terra por quato no veraão amda com ho outro nosso da
serra. Et
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no Ynuerno nam ha hy nehü pasto. Os manihos sam do concelho com o
foro da Terra. A pensam do tabaliam pagase em sea. Da pena darma se
leuaram du- setos Reaes e as armas perdidas s quaaes penas se nom
leuarem quando apu- nnarem espada ou qualquer outra arma sem
atirar, nem sem preposito em Rexa noua tomarem praao ou pedra posto
que fezerem mall et posto que de proposito as tomem senom fazerem
mal com ellas nam pagaram. Nem a pa- gara moço de quinze annos pera
baixo nem molher de qualquer idade e fi- lhos et escravos tirarem
sangue. Nem os que sem arma tirarem sangue com bofetada ou punhada
nem quem dfendimento de seu corpo ou por apartar e estremar outros
em arroydo tirarem armas posto que com ellas tirem sangue hem
escravos de qualquer idad que sem ferro tirar sangue. O gado do
vento he de direito Real et arrecadarsea na dita villa per nossa
ordenaça com de- caçam que a pessoa a cuja mão for ter escreuer a
dez dias priemeiros seguin- tes so pena de lhe ser demandado.
Portagem no se levará mais no dito lu- gar por que nam se mo trou
titollo nem tall posse para se deve de levar. A qual quer pessoa
que for contra este nosso forall leuando mais dereitos dos muy
nomeados ou leuando destes mayores conthias das aquy decraradas ho
annos por degra dado hu anno ffora da villa et termo et mais pagara
da ca- trinta reaes por hu de todo que assy mais leuar. Et se a nom
quizer leuar se
ja a metade pera os cativos et a outra para quem ho acusar.
Et damos poder a quall quer Justiça honde acontecer assy quiser
como vintaneiros ou quadri lheiros que sem mais proceso nemhordem
de juizo sumariamente sabida a verdade comdenem os culpados no dito
caso de degredo et assy do denheiro atee nous mill rreeas sem
apelaçam nem agravo et sem disso poder conhecer almoxarife nem
contador nem outro oficial nosso de nossa fazena em caso que o hy
aja & seo senhorio dos ditos dereitos o dito forall quebrantar
per si ou outrem seja logo sospenso delles et da jurdicam do dito
lugar se at uer emquanto nossa merecê for & mais as pessoas que
em seu noou por elle o fazerem encorreram nas ditas peas &
almoxarifes se primace e officiaes dos ditos direitos que o assy
nom comprire perderam os ditos officios et
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Nota:- Baseado em relatos e registos da época, pensa-se que a
extinção do concelho de Loriga, não se deveu só ao facto da
alteração orgânica do país. Loriga que vinha sendo sede de concelho
desde o século XIII, pagou caro o apoio dado aos "absolutistas"
contra os "liberais". Numa época em que a consciência democrática
era inexistente, havia retaliações para quem tinha ideias
diferentes das de quem detinha o poder. Por isso, pensar-se que a
extinção do Concelho de Loriga, teve mais haver com vingança
politica e interesses expansionistas de quem beneficiou com o
facto, por isso ter sido uma verdadeira injustiça. (Registado aqui
- Ano de 2003)
Alguns dados complementares relacionados aos Concelhos da região no
século VII
A reforma administrativa de 18 de Julho de 1835 atribuiu ao
Distrito da Guarda 77 concelhos, entre os quais figuraram 12 do
actual Concelho de Seia, - Para além do de Seia os de Alvoco da
Serra; Ervedal da Beira; Loriga; S.Romão; Sandomil; Santa Marinha e
Castro Verde; Torroselo; Valezim; Várzea de Merugem, Vide da Foz do
Piodão e Vila Cova à Coelheira. Posteriormente pelo código
administrativo de Costa Cabral de 18 de Março de 1942 aqueles 77
ficaram reduzidos a 30. Dos doze acima citados, para além do de
Seia apenas subsistiram o de Ervedal, Loriga e o de Sandomil, ou
seja foram extintos os outros 9 restantes. A Seia ficaram adstritos
São Romão, Santa Marinha e Várzea; a Loriga ficaram ligados Alvoco
da Serra, Valezim e a Vide; Sandomil anexou Torroselo, Vila Cova à
Coelheira. Uma outra lei publicada em 31 de Dezembro de 1853, viria
a englobar no concelho de Sandomil os então extintos concelhos de
Penalva de Alva e de S.Sebastião da Feira, hoje incluídos no
concelho de Oliveira do Hóspital. Por último, o Decreto de 24 de
Outubro de 1855, estabeleceu os 14 concelhos que ainda hoje compõem
o Distrito da Guarda. Foram então extintos os de Loriga e Sandomil,
engrossando o concelho de Seia, enquanto o de Ervedal da Beira
passou a pertencer a Oliveira do Hospital (Registo na monografia do
"O Actual Concelho de Seia" de Dr.António Herculano da Paixão Melo)
- (Registado aqui - Ano de 2005)
Loriga minha Terra
**** Resposta do vigário de Loriga ao interrogatório de 1758
(A.N.T.T.- MEMÒRIAS PAROQUIAIS, Vol.21, m. 124, fl.
1147-1153)
**** Loriga
REV.º SR. DR. PROVISOR
Satisfazendo ao cumprimento desta ordem, pelos interrogatórios
expedidos, de tudo o que consta ser esta freguesia e todo o seu
termo, declarando tudo pelo miúdo, na verdade e inteiramente do que
é chamado tema se dizer o seguinte: 1 - Que esta freguesia da Vila
de Loriga é de Província da Beira e do Bispado de Coimbra, comarca
da cidade da Guarda, termo desta mesma Vila. 2 - Esta Vila é, e
sempre foi de sua Real Magestade. 3 - Consta esta Freguesia ter
cento e outenta e quatro vizinhos e número de pessoas seiscentas e
outenta. 4 - Está situada esta Vila em o meio de sete cabeços: três
para parte de nascente, chamados um a perna de um homem pintada ou
esculpida em uma fraga do mesmo cabeço; outro chamado a penha do
gato, tem este nome por se achar nele algum dia a figura de um gato
esculpida; outro chamado a fermosa, não consta de onde tomou este
nome. Tem dois para a parte do poente, um chamado a penha de águia
e outro o cabeço do castelo, tomou este nome do tempo dos mouros
ainda hoje conserva nele vestígios dos alicerces dos muros; tem
outros dois, um para a parte do norte chamado o cabeço de São Bento
por nele se achar uma imagem do glorioso São Bento; outro da parte
sul chamado a pedra incavalada, por ter uma grande pedra
atravessada no cimo do dito cabeço; e desta Vila ao
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da Azinheira; Leirão; Leitões; Lombo Torno; Luzianos; Malhapão;
Malhapão da Cabeça; Malhada Chão do Lombo; Malhada do Fontão;
Malhada Cimeira; Malhada da Dona Maria; Malhada da Carneira;
Malhada Cimeira; Malhada do Corujo; Malhada do Boi; Malhada
da Farrancha; Malhada Formosa; Malhada do Poio; Malhada de São
Bento; Malhadinha do Grilo; Mestre Brava; Meia Légua;
Mingudis; Moenda; Montesinhas; Mourinhos; Oliveira; Outeiro;
Outeiro da Borralha; Outeiro da Barroca; Passos do Senhor;
Património dos Pobres; Pedrouco; Peliteiros; Penedas; Penedo de
Alvoco; Penha D´Águia; Penha dos Abutres; Penha do Gato; Pêro
Negro; Perovelho; Picota; Piorca; Piornal; Pisão; Pisão do Barroel;
Poço do Ariol; Poço dos Minutos; Poço dos Moinhos; Poço da
Covilhã; Poço das Courelas; Poço Forte; Poço das Caneladas; Poço
dos Corvos; Poço do João Freire; Poço do Pinheiro; Poço das
Meninas; Poço do Caldeirão; Poço do Zé Lages; Poio Mateus;
Poleirinho; Pomar; Ponte Nova; Ponte do Arroxo; Ponto Romana;
Pomar; Porto; Portela de São Bento; Portela do Arão; Portinho Cego;
Portugal; Porvelho; Praça; Presa; Pousinhos; Pousinhos da
Ladeira; Quebra-Costas; Quelha do Figueiredo; Quinta da Sónia;
Quinta da Sónia; Reboleiro; Redondinha; Regada; Regato;
Resteves; Ribeiro da Cerejeira; Ribeiro da Ponte; Ribeiro do
Cabrum; Reboleiro; Rodeio Velho; Romeniscais; Rosmaninheira;
Safra dos Reis; Sanjoanas; São Bartolomeu; São Bento; São
Sebastião; São Ginês; Seabra; Selada; Seixinho; Senhora da Guia;
Senhora da Guia Nova; Serapitel; Servoeira; Somora; Surgaçal;
Taliscas; Tapada do Ameal; Tapada do Fontão; Tapada do Militar;
Tapada; Tapado; Tapada dos Piscos; Tapada Grande; Tapada
Sanjoanas; Tapadões; Teixeiro; Terreiro da Lição; Terreiro das
Figueiras; Terreiro do Fundo; Terreiro dos Ricos; Timingudiz;
Torno; Tresposta; Uchas; Urgueiral; Valado; Vale D.Pedro; Vale da
Barroca; Vale da Merenda; Vale dos Alhós; Vale da Barroca;
Vale das Videiras; Verdial; Veredas; Vista Alegre; Vinhô; Volta; Zé
Lages".
* José C. Pina, António L. A. Tuna, Manuel F. Aparício,
Joaquim M. Brito. - (Registado aqui - Ano de 2005)
Poema a Loriga *
"Minha Terra Natal"
No ventre da montanha nasceste, e te puseram o nome de
Loriga.
Quantos anos tens?.. Quem te apadrinhou?..
Como nasceste?.. Como cresceste?.. A tua idade se perde na noite
dos tempos.
No rasto da tua história de séculos, deixaste marcas de um honroso
passado,
ainda hoje bem visíveis no teu burgo. E quis a mãe natura
emoldurar-te, num quadro de fascínio e beleza,
tão real, que és uma festa para a vista. Maravilha do Portugal
desconhecido, ainda hoje esperas que te lancem,
nos caminhos de um promissor futuro. Tu és montanha, granito,
ravina, fraguedo, cascata, ribeira, socalco, encosta,
agreste,
com odor a rosmaninho, urze, giesta, alecrim. No Verão és terna,
fagueira, atraente,
hospitaleira, luz e cor, com cheiro a verde pinho. E de
espectaculares pores do Sol.
Na amenidade do Estio, ouve-se o canto dos grilos e cigarras e o
doce rumor
das tuas águas deslizantes rumo ao mar, e dos trinados das aves que
cantam.
Mas no Inverno, também és, tempestade, torrente, nuvem, relâmpago,
trovão, raio, corisco,
chuva, granizo, neve, gelo e frio intenso. E continuarás crescendo
dentro do espaço,
que a lei natureza te impôs por limite, cabendo às vindoiras
gerações que te esperam,
a preservação da tua imagem física, continuada através dos tempos
sem fim.
* Um Loriguense
Indice
Uma ajuda para com mais rapidez entrar no tema do seu
interesse
Set/1999 - net/prod.© c.Site AMMPina (Ano 2009)
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Localização Província da Beira Alta
Distrito da Guarda Concelho de Seia
Região da Serra da Estrela Estrada Nacional Nr.231
Situada na encosta sudoeste da Serra da Estrela a 770 metros de
altitude
População Tendo como principal actividade a industria têxtil, os
habitantes de Loriga, no final do ano 1999 e fim do
milénio, estavam registados em cerca de 1660 pessoas, população
efectiva.
Mas nos anos da década de 1940, a população chegou atingir números
acima de 3.000 pessoas
***
(Registado aqui - Ano de 2000).
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VILA de LORIGA
Loriga é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia,
distrito da Guarda, tem 36,52 km² de área, 1 367 habitantes (2005)
e densidade populacional de 37,51 hab/km². Tem uma povoação anexa,
o Fontão. Loriga encontra-se a 20 km de Seia, 80km da Guarda e
300km de Lisboa. A vila é acessível pela EN 231, e tem acesso
directo ao ponto mais alto da Serra da Estrela pela EN338, estrada
concluída em 2006, seguindo um traçado pré-existente, com um
percurso de 9,2 km de paisagens deslumbrantes, entre as cotas 960m
(Portela do Arão ou Portela de Loriga) e 1650m, junto à Lagoa
Comprida, onde se liga com a EN339. É conhecida como a "Suíça
Portuguesa" devido à sua extraordinária paisagem e localização
geográfica. Está situada a cerca de 770m de altitude, na sua parte
urbana mais baixa, rodeada por montanhas, das quais se destacam a
Penha dos Abutres (1828m de altitude) e a Penha do Gato (1771m), e
é abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga ou
"Courelas ou "Nave", e a Ribeira de S.Bento, que desagua naquela
depois da E.T.A.R.. A Ribeira de Loriga, é um dos maiores afluentes
do Rio Alva. Está dotada de uma ampla gama de infra-estruturas
físicas e socio-culturais, que abrangem todos os grupos etários,
das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense,
fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e Musical Loriguense,
fundada em 1905, os Bombeiros Voluntários de Loriga,
Casa antiga em Loriga
criados em 1982, cujos serviços abrangem a área aproximadamente
equivalente aos limites do antigo Concelho de Loriga, a Casa de
Repouso Nossa Senhora da Guia, uma das últimas obras sociais de
relevo, e a Escola Dr. Reis Leitão. Em Março de 2007 iniciaram-se
as obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício
essencial para completar as infra-estruturas necessárias à vila,
ficando a faltar outras, como por exemplo o pavilhão multiusos e o
museu dos lanifícios. Ao longo do ano celebram-se de maneira
especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas - cantos
nocturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos por
altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António (durante o mês
Junho) e S. Sebastião (no último Domingo de Julho), com as
respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das
festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos
emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os
anos, no primeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar
a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
História
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde
hoje existe o centro histórico da vila. O local foi escolhido há
mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa
(uma colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem
como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça
e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma
estavam garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma
população e povoação com alguma importância.
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Apartado 1019 Telef.238/953178 - Fax.238/951133
Actual Presidente desde 2006
António Maurício Moura Mendes (PS)
Não foram muitas as sedes da Junta de Freguesia de Loriga,
regista-se que durante longos anos foi no Terreiro da Lição, por
altura do ano de 1975, passou para as instalações da Fundação
Cardoso de Moura e dali passou para a antiga escola primária
situada no Fonte
do Mouro, onde hoje se encontra.
Órgão da Junta de Freguesia (Anos de Mandato)
De 1942 a 1945 Padre António Mendes Cabral Lages Carlos Cabral
Leitão António Nunes de Pina
De 1946 a 1950 Manuel Gomes Leitão José Nunes de Moura Carlos Nunes
de Pina
De 1951 a 1954 António Nunes Ribeiro Valdemar Nunes de Brito Pedro
Vaz Leal
*** *** *** ***
De 1960 a 1962 António Fernandes Leitão Manuel Gomes Leitão António
dos Santos Aparício
De 1963 a 1971 Prof. Adelino de Moura Galvão Prof. José Coutinho da
Cunha Jos dos Santos Mascarenhas
De 1972 a 1976 António Pinto Ascensão José de Pina Gonçalves
Joaquim Gonçalves de Brito
*** *** *** ***
De 1980 a 1985 Horácio Costa Pinto Ortigueira José Manuel Almeida
Pinto
De 1986 a 1989 Fernando Ambrósio Pereira Prof. Luís Manuel Pereira
Fernandes
De 1990 a 1993 Carlos Nunes Cabral Júnior António José Aparício
Conde * * (Substituído em 30.9.1991)
De 1994 a 1997 e de 1998 a 2001 José Manuel Almeida Pinto Prof.
Luís Manuel Pereira Fernandes
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Vir iato Simão Mendes Joaquim Brito dos Santos Fernando Ambrósio
Pereira * * (Substituído em 28.9.1992) José Gabriel Alves Mourita
(a partir de 30.9.1991) António Maurício Moura Mendes (a partir de
28.9.1992)
Manuel Mendes Henrique de Lemos
*** *** *** ***
De 2002 a 2005 José Manuel Almeida Pinto José Prata Amaral António
Maurício Moura Mendes
De 2006 a 2009 António Maurício Moura Mendes Adv. Jorge dos Santos
Marques * * (Substituído em 2.5.2007) António Brito Aparício Victor
Manuel Brito Moura (a partir de 2.5.2007)
De 2010 a 2013 António Maurício Moura Mendes Jorge Alves Pina Prof.
Maria Carmo Mendes Fernandes Pereira
De 2013 a 2017 António Maurício Moura Mendes Jorge Alves Pina Prof.
Maria Carmo Mendes Fernandes Pereira
Local geográfico no Mapa-Mundo onde está situada Loriga
Distâncias quilométricas
Distância quilométricas entre
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Itinerários mais rápidos dos vários pontos de Portugal
Via Norte - Porto (190 Km): Auto-estrada A1 em direcção a Lisboa.
Sair em Aveiro (cerca de 53 Km percorridos) seguir EP5 no sentido
Viseu-Vilar Formoso. Sair em Mangualde (cerca de 135 Km
percorridos) tomar a EN 234 até Nelas (cerca de 150 Km percorridos)
seguir a EN 231 em direcção a Seia, seguindo
Via Norte - Bragança/Tras-os-Montes (219 Km) Tomar a EP4 e sair em
Macedo de Cavaleiros (cerca de 40 Km, percorridos) seguir na EP2
(EN 102) em direcção a Celorico da Beira. Nesta cidade (cerca de
172 Km percorridos) tomar a Estrada da Beira (EN 17) em direcção a
Coimbra. Em Seia (cerca de 197
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Distância quilométrica de Loriga - EP 5 (Celorico da Beira) -
cerca de 66 Km.
*** Distância quilométrica de Loriga - Guarda, Capital do
Distrito - cerca de 89 Km.
*** Distância quilométrica de Loriga - Seia, Sede do Concelho
- cerca de 19 Km.
*** Localidades mais próximas:
Cabeça cerca de 7 Km. Alvoco da Serra cerca de 8 Km.
Valezim cerca de 8 Km. Sazes da Beira cerca de 8 Km.
(Registado aqui - Ano de 1999)
Distância de Loriga aos Aeroportos Internacionais
LISBOA: Aeroporto da Portela 300 Km.
PORTO: Aeroporto Sá Carneiro 187 Km.
FARO: Aeroporto de Faro 543 Km.
(Registado aqui - Ano de 1999)
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Posto de Informação Turistica (Ano 2001) Rua Coronel Reis, 25
6270 - 090 Loriga Telef 238/954320
Números de Telefones úteis Indicativo 238 (via Nacional) -
00351/238 (Via Internacional)
-Junta de Freguesia 953178
(Registado aqui - Ano de 2001)
A Vila de Loriga é Orago de Santa Maria Maior Além da Igreja Matriz
possui esta localidade 4 Capelas:
Nossa Senhora da Guia, São Sebastião, N. S. do Carmo e N. S.
Auxiliadora.
Actual Pároco Padre João António Gonçalves Barroso (desde
Outubro/2002)
Missas Dominicais Sábado 20,30 horas - Domingo 11,30 horas
Feriado em Loriga:- 03 de Julho (Municipal)
Feiras:- Primeiro Sábado do Mês
Principais Festas (Anual)
N. S. da Guia - Primeiro Domingo de Agosto
Estação de Caminhos de Ferro mais próxima: Nelas cerca de 40
Km.
(Registado aqui - Ano de 2002)
Transportes Rodoviários: Expresso:- LORIGA - LISBOA (cerca de 300
Km)
*** Período de:- 01.JUNHO a 30.SETEMBRO - Excepto Domingos e
Feriados
Partida:- 15,00 Horas Chegada:- 19,50 Horas Preço:- 16,00 € (Ano
2008)
*** Período de:- 01.JUNHO a 30.SETEMBRO:- Domingos e Feriados
Partida:- 17,00 Horas Chegada:- 21,50 Horas Preço:- 16,00 € (Ano
2008)
*** Expresso:- LISBOA - LORIGA (cerca de 300 Km)
Período de:- 01.JUNHO a 30.SETEMBRO - Diariamente
Partida:- 07,00 Horas Chegada:- 11,30 Horas Preço:- 16,00 € (Ano
2008)
*** Partida:- 18,45 Horas Chegada:- 23,30 Horas Preço:- 16,00 €
(Ano 2008)
*** Expresso:- LORIGA - LISBOA (cerca de 300 Km)
Período de:- 01.OUTUBRO a 31.MAIO
Partida:- 10,00 Horas Chegada:- 14,35 Horas Preço:- 16,00 € (Ano
2008)
Às 2ª.s Feiras (ou 3ª.s Feiras se dia seguintes a Feriado) e
Sábados (ou 6ª. Feiras se Feriado)
*** Expresso:- LISBOA - LORIGA (cerca de 300 Km)
Período de:- 01.OUTUBRO a 31.MAIO
Partida:- 18,45 Horas Chegada:- 23,30 Horas Preço:- 16,00 € (Ano
2008)
http://www.loriga.de/referencias.ht
Às 6ª.s Feiras (ou 5ª.s Feiras se véspera de Feriado) e Domingos
(ou 2ª. Feiras se Feriado)
a)- Existem diariamente outros horários de Expressos com partida de
Lisboa, com destino a Seia, Gouveia com passagem por São Romão (1)
(cerca de 18 Km de Loriga) que podem ser alternativas para quem
viaje com destino a Loriga. (Exemplo:- 07,30 horas; 10,30
horas; 15,35 horas; 17,35 horas) = 16,00 € (Ano 2008)
b)- Existem diariamente outros horários de Expressos com passagem
por São Romão (1) (cerca de 18 Km de Loriga) com destino a Lisboa,
vindos de Seia e Gouveia, que podem ser alternativas para quem
viaje com destino a Lisboa ou mesmo Coimbra. (Exemplo:- 07,00
horas; 10,30 horas; 15,45 horas; 18,45 horas) = 16,00 € (Ano
2008)
(1) De São Romão existem Autocarros regionais que fazem carreira
para Loriga, ou de Loriga para São Romão e Seia, convém o
passageiro informar-se.
Posto de Venda de Bilhetes em Loriga: Café "Minilor" Av.Augusto
Luis Mendes
Telef. 238 953213 (Registado aqui - Ano de 2004)
Carreiras Regionais com ligação à CP:
Loriga-Seia Loriga-Nelas Loriga-Viseu
Loriga-Vide Loriga-Guarda Loriga-Fundão
(solicitar informação horária) (Registado aqui - Ano de 2002)
Telefone Público de Loriga: CTT de Loriga: Telef. 238/953177 -
238/954011 - Fax.238/954085
*** Indicativos Telefónico
Roteiro de Loriga
Vias Sinais Convencionais
****
(A)
-A (R) - Fica no Bairro Engenheiro Saraiva e Sousa (Vista
Alegre) -Adro da Igreja (L) - Fica no meio da Rua Sacadura
Cabral. -Amoreira (T) - Começa na Rua Coronel Reis e acaba no
Largo do Reboleiro antiga "Quelha do Rato".
-Augusto Luís Mendes (Av) - Começa no final da Av. do Brasil e
termina no local conhecido por "Carreira" -Avenal (R) - Começa
na Rua Fonte do Vale e termina na ETAR
(B)
-B (R) - Fica situada no Bairro Engenheiro Saraiva e Sousa
(Vista Alegre) -Barroca (T) - Princípia na Rua Sacadura Cabra
e termina na "Quelha da Barroca" propriamente dita.
-Bombeiros Voluntários de Loriga (R) - Começa no Largo da Lição e
termina no Bairro das Penedas. -Brasil (Av) - Começa na
Estrada Nacional Nr. 231 e termina no principio da Avenida Augusto
Luís Mendes
http://www.loriga.de/referencias.ht
(C)
-C. (R) - Fica no Bairro Bairro Engenheiro Saraiva e Sousa
(Vista Alegre) -Cabeço (R) - Começa na Rua Viriato no local
conhecido pelo "Terreiro do Fundo" e acaba no alto do "Cabeço" (sem
saída) -Cantigas (P) - (nome popular) - Fica no meio da Rua
Vasco da Gama e no final da Rua Santo Cristo. -Cecília (Q)
- Princípia na Rua Gago Coutinho e finda na Rua Coronel Reis.
-Chão das Relvas (Av) - Começa no final da Rua Padre Lages (Bairro
Padre Lages-Escorial) -Chão do Velho (T) - Princípia na Rua Gago
Coutinho e termina na Rua José Mendes Veloso.
-Clube (P) - (nome popular) - Fica no local conhecido por "Praça".
-Comunidades Loriguenses (R) - Começa no final da Rua Dom
Afonso Henriques, no local conhecido por "Volta" e acaba no inicio
da Rua da Fândega. -Cónego Nogueira (R) - Começa no local
conhecido por "Praça" e acaba no Largo do Reboleiro. -Constânça
Brito (R) - Começa na Rua Sacadura Cabral e termina na Rua
Viriato. -Coronel Reis (R) - Princípia no final da Av. Luis
Mendes no local conhecido por "Carreira" e acaba na Rua Gago
Coutinho.
(D)
-D (R) - Fica no Bairro Engenheiro Saraiva e Sousa (Vista
Alegre). -Dom Afonso Henriques (R) - Começa no Largo do
Reboleiro e termina no local conhecido pela "Volta".
-Doutor Amorim da Fonseca (L) - Fica na Rua Gago
Coutinho.
(E)
Estrada Nacional Nr. 231 - Trajecto em Loriga compreendido
entre a Portela do Arão e "Selada".
(F)
-Fândega (R) - Começa no final das Ruas do Vinhô e das Comunidades
Loriguenses. -Figueiredo (T) - Começa na Rua Gago Coutinho e
acaba na "Quelha" com o mesmo nome. -Flores (R) - Começa na
Rua Cónego Nogueira e acaba no final da Rua Viriato, no local
conhecido por "Vinhô"
-Fonte do Mouro (R) - Começa na Av. Augusto Luis Mendes e acaba na
Estrada Nacional Nr.231, no local conhecido por Vista Alegre.
-Fonte do Vale (R) - Começa na Rua Viriato e termina
na Rua da Fândega.
(G)
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-Gago Coutinho (R) - Começa no Largo do Santo António e
termina no local conhecido por "Almas".
(J)
-José Mendes Veloso (R) - Começa na Rua Gago Coutinho e
termina na Rua Coronel Reis.
(N)
-Nossa Senhora da Guia (Av) - Começa na Estrada Nacional
Nr.231, e termina no Santuário de N. S. da Guia.
(O)
-Oliveira (R) - Começa na Rua Viriato e acaba na "Quelha da
Barroca".
(P)
-Padre António Mendes Lages (R) - Começa na Rua Santo Cristo e
termina na Rua Viriato. -Padre António Roque Abrantes Prata (Av) -
Prin- cípia no fim da Av. Brasil e termina no local
conhecido por "Volta" -Padre Lages (R) - Começa na Estrada
Nacional Nr.231 e estende-se por todo o Bairro com o mesmo nome, ou
Bairro do Escorial.. -Passos do Senhor (R) - Começa na Rua
Coronel Reis e acaba no Largo do Reboleiro. -Pastor da Estrela (R)
- Começa na Rua do Vinhô e acaba na Rua da Fonte do Vale.
-Património dos Pobres (T) - Começa na Rua Cónego Nogueira e
finda no Bairro dos Pobres. -Pelourinho (L) - Fica na Rua Gago
Coutinho.
-Polourinho (T) - Começa no Largo do Pelourinho. -Porto (R)
- Começa no local conhecido pela Ponte do Porto e acaba no
principio da Rua de São Sebastião. -Praça (T) - Começa na Rua Gago
Coutinho no local conhecido pela "praça", e termina no portão do
"Casarão antigo Sindicato" (sem saída). -Professor Alberto Pina
Gomes-(R) - Fica no Bairro das Penedas (3ª. Rua). -Professor
Egas Moniz (R) - Começa na Rua Fonte do Mouro e acaba na Escola
Primária (sem saída). -Professora Alice Almeida Abreu-(R)
- Fica o Bairro das Penedas (1ª. Rua). -Professora Irene
Almeida Abreu (R) - Fica no Bairro das Penedas (2ª.Rua).
(Q)
http://www.loriga.de/referencias.ht
-Quintal (T) - (nome popular) - Começa na Rua Gago Coutinho, no
local conhecido por "Almas" (sem saída)
(R)
-Reboleiro (L) - Fica no fim da Rua Cónego Nogueira e
principio da Rua Dom Afonso Henriques. -Reboleiro (T) - Começa na
Rua Coronel Reis e termina na Rua Cónego Nogueira.
-Redondinha (R) - Começa no final da Avenida Brasil e termina na
Redondinha propriamente dita (sem saída). -Regato (R) - Começa no
principio da Rua das Comunidades Loriguenses e final da Rua D.
Afonso Henriques e termina na Firma "Pinto Lucas" (sem
saída).
(S)
-Sacadura Cabral (R) - Começa no Largo do Santo António e
termina no Largo do Adro da Igreja. -Sacadura Cabral (T) - Começa
na Rua Sacadura Cabral (sem saída) -Sacavém (R) - Começa na
Rua do Porto e termina no termo do local conhecido pelas "Lages"
-Santo António (L) - Fica no fim da Av. Augusto Luis Mendes e
princípio da Rua Sacadura Cabral -Santo António (T) - Começa
no Largo do Santo António e termina na Rua Coronel Reis. -Santo
Cristo (R) - Começa na Rua Sacadura Cabral e termina na
Rua Padre António Mendes Lages.
-São Bento (R) - Começa na Rua Santo Cristo e termina na Rua
Viriato. -São Ginês (B) - (nome popular) - Fica no Bairro de
S.Ginês (sem saída). -São Ginês (R) - Princípia no Largo do
Terreiro da Lição e termina na Rua Gago Coutinho. -Sociedade
Recreativa Musical Loriguense (R) - Co- meça na Rua
Sacadura Cabral e termina no fim da Rua Viriato no local
conhecido por "Vinhô".
(T)
-Tapadas (R) - Começa na Estrada Nacional Nr.231, e termina
nas "Tapadas" propriamente dito. -Tapado (R) - Princípia na
Rua da Fândega e termina no "Tapado" propriamente dito.
-Teixeiro (R) - Começa na Av. Augusto Luís Mendes e termina no
local conhecido por "Moenda" -Terreiro da Lição (L) - Fica na
Rua Gago Coutinho e estende-se até Bairro do S.Ginês.
(T)
-Vasco da Gama (R) - Começa na Rua Sacadura Cabral e termina
na Rua Viriato.
-Vinhô (T) - Começa na Rua do Vinhô e termina na Rua da
Fândega.
http://www.loriga.de/referencias.ht
-Vinhô (R) - Começa no fim da Rua Viriato e termina no
princípio da Rua da Fândega.
-Viriato (R) - Começa no fim da Rua Sacadura Cabral no lugar
conhecido por "Terreiro do " Fundo" e termina no princípio da Rua
do Vinhô.
**** Códigos Postais de Loriga
-Augusto Luís Mendes -Brasil -Chão das Relvas -Padre António
R.A.Prata
6270-075 6270-076 6270-076 6270-077
Bairros
*- Bairro da Vista Alegre -Bairro das Penedas - Ruas 1,2,3,
(Professores) Alberto, D. Irene e D.Alice -Bairro de S.Ginês (Rua +
Beco) *- Bairro Eng.Saraiva e Sousa Ruas A+B+C -Bairro Património
dos Pobres
6270-078
Estradas
Largos
-Adro da Igreja -Doutor Amorim da Fonseca -Reboleiro -Santo António
-Terreiro da Lição
6270-074 6270-082 6270-081 6270-083 6270-111
Ruas
-António Mendes Lages -Avenal -Bairro Eng.Saraiva e Sousa (Vista
Alegre)Ruas A;B;C;D; -Cabeço -Comunidades -Cónego Nogueira
6270-087 6270-088
http://www.loriga.de/referencias.ht
-Constância Brito -Coronel Reis -D. Afonso Henriques -Fandega
-Flôres -Fonte do Mouro -Fonte do Vale -Gago Coutinho -José Mendes
Veloso -Oliveira -Padre Lages -Pastor
6270-089 6270-123 6270-090 6270-104 6270-073 6270-073 6270-073
6270-073 6270-108 6270-106 6270-091 6270-073 6270-097
-Santo Cristo -São Bento
-Urbanização Bairro Penedas (Ruas 1,2,3,(Professores)
-Vinhô -Viriato
6270-124 6270-102 6270-103 6270-092
-Reboleiro -Sacadura Cabral
-Vinhô -Viriato
Quelha
****
Bairros -Bairro da Vista Alegre - Fica na Estrada Nacional
Nr. 231 no trajecto para Alvoco da Serra.
-Bairro das Penedas - Fica no termo da Rua dos Bombeiros
Voluntários de Loriga, local conhecido por Penedas e junto à
Ribeira das Naves ou "Courelas" como popularmente é mais
conhecida.
-Bairro do Padre Lages - Fica na Estrada Nacional Nr.231 no
trajecto para Valezim (lugar conhecido por Escorial) Bairro do
Património dos Pobres -Fica no lugar conhecido pelo mesmo
nome.
**** Capelas
http://www.loriga.de/referencias.ht
****
Fontes Os Fontaneiros na Vila:
-Adro - Fica no Largos do Adro da Igreja -Almas - Fica na
Rua Sacadura Cabral no local conhecido por "Almas"
-Porto - Fica na Rua do Porto -Vinhô - Fica no local
conhecido por "Vinhô"
Outras Fontes:
-Amores - Fica na Estrada Nacional Nr.231, perto da ponte dos
Leitões. -Azeiteiros - Fica na Estrada Nacional Nr.231, no
local conhecido pelo Penedo de Alvoco ou Casa do Guarda (a fonte
com a melhor
água que existe em Loriga). -Do Mouro - Fica na Rua Fonte do Mouro
e junto à Junta de Freguesia.
-Fogueteiro - Fica no Recinto da N.S. da Guia encostada à casa
do Fogueteiro. -Nossa Senhora da Guia - Fica no Recinto da
N.S. da Guia, junto à Capela
-Senhora da Guia Nova - Fica na Estrada Nacional Nr. 231, no lugar
conhecido pelo mesmo nome. -Penedas - Fica na Urbanização do
Bairro das Penedas.
-Reboleiro - Fica no Largo do Reboleiro. -Santo António - Fica no
Largo do Santo António.
-Vale - Fica na Rua da Fonte do Vale. (Registado aqui - Ano de
1999)
Pontes -Cortiçor - Fica na Estrada Nacional Nr.231, no
lugar conhecido por "Cortiçor" e passa sobre o Ribeiro do Cortiçor
afluente da Ribeira da Nave (passagem de trânsito e peões) -Duas
Ribeiras - Ficam no local conhecido por "Pisão do Barruel".
São duas pontes, uma sobre a Ribeira da Nave e outra sobre a
Ribeira de São Bento precisamente onde esta ribeira termina. (ambas
destinadas a passagem de peões) -Fabrica Nova - Fica junto à
Firma "Moura Cabral" e passa sobre a Ribeira de São Bento (passagem
de peões) -Leitões - Fica na Estrada Nacional Nr. 231, no
lugar conhecido pelos "Leitões" e passa sobre a Ribeira de São
Bento (Passagem de trânsito e peões) -Porto - Fica no começo
da Rua do Porto e, passa sobre a Ribeira de São Bento (passagem de
trânsito e peões) -Regato - Fica no local conhecido por "Regato", é
um pequeno viaduto sobre a Ribeira de São Bento, construído nos
tempos recentes, (passagem de peões).
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-Ribeiro da Ponte - Fica no caminho da Canada no local
conhecido por "Ribeiro da Ponte", passa sobre a Ribeira da Nave
(passagem de peões) -Romana - Fica no local conhecido por
"Moenda" e passa sobre a Ribeira da Nave. Esta ponte é mais antiga
de Loriga por isso considerada património loriguense, (passagem de
peões). Nota:- Para os tempos futuros, existe já o pensamento do
arranjo do caminho de acesso, no sentido da sua utilização para
passagem de viaturas, no entanto, para esse efeito, será necessário
efectuar um estudo aprofundado das condições deste património de
Loriga. -Tapadas - Fica no local conhecido pelas "Tapadas" e
passa sobre o Ribeiro das Tapadas afluente da Ribeira de São Bento
(passagem de trânsito * e peões) -Zé Lages - Fica na Estrada
Nacional Nr.231, no local mais conhecido por "Zé Lages" hoje mais
conhecido por Praia Fluvial, passando sobre a Ribeira da Nave.
(passagem de trânsito e peões). * Passagem condicionada (Registado
aqui - Ano de 1999)
Distância apartir do Centro da Vila (Adro) para outros locais de
Loriga
-Bairro Padre Lages- -Caixão da Moura-
-Campo de Futebol (estrada)- -Canada-
-Cemitério- -Cortiçor-
-Mirante-
3,3 Km. 2,9 Km. 4 Km.
-Ponte Romana- -Portela do Arão-
-Posto Médico- -Praia Fluvial-
-Recinto N.S.da Guia- -Redondinha-
-São Sebastião- -Senhora da Guia Nova-
1,5 Km 4,1 Km. 350 met. 1,9 Km. 1,2 Km. 300 met. 800 met. 1,3
Km.
(Registado aqui - Ano de 1999)
Generalidades -Bombeiros - Fica na Rua do Regato no local conhecido
por "Volta"
-Cabines Telefónicas - Ficam no fim da Av. Augusto Luís Mendes
"Carreira" -Caixa Multibanco (Caixa de Crédito Agrícola)
- Fica na Av. Augusto Luís Mendes
-Cemitério - Fica na Av. N.S. da Guia e no fim da Rua de São
Sebastião -Coorporativa Popular - Fica na Rua Dom Afonso
Henriques
-Correios "Estação" - Fica na Rua Gago Coutinho -EDP
- Fica na Rua Fonte do Mouro
-Escola C+S - Fica na Av. Padre António Roque A. Prata -Escola
Primária - Fica na Rua Professor Egas Moniz -Farmácia
"Popular" - Fica na Rua Sacadura Cabral
-GNR - Fica no Bairro Engenheiro Saraiva e Sousa (Vista
Alegre) -Grupo Desportivo Loriguense - Fica na Rua Viriato
-Igreja Paroquial - Fica no Largo do Adro da Igreja -Junta de
Freguesia - Fica na Rua Fonte do Mouro
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Descer a "Quelha da Barroca" passando pela Presa e pouco depois
está na ponte que passa sobre a ribeira no local conhecido por
Ribeiro da Ponte. Aqui seguir o caminho que o levará ao local
chamado "Canada". Prepare-se para subir o trilho que pode ser a
estrada florestal, numa íngreme subida, que o levará à estrada
nacional muito perto da Casa do Guarda. Neste trajecto poderá ao
mesmo tempo admirar um cenário verdadeiramente paisagístico e
encantador, inspirado em aventura e natureza. Pare um pouco na
fonte e saboreie a sua água, siga depois na direcção da vila pela
estrada nacional até ao Campo de futebol. Aqui desça a rampa que o
leva ao campo onde tomará o trilho no pinhal das "Casinhas" até ao
Caminho Romano muito perto da Ponte. Aqui seguir pelo Teixeiro com
destino à vila, chegando à "Carreira". (Registado aqui - Ano de
2004)
Rotas de Percursos Pedestais
Descrição de Itinerários para passeios pedestais que poderá
efectuar em Loriga e que são relacionados à Broa de Loriga que é um
pão de milho com largas tradições, muito apreciado e consumido. A
Rota da Broa de Loriga pretende desvendar um universo rico de
experiências e tradições associadas a este alimento, num contexto
de vastos horizontes de enorme beleza. Sugere-se ao turista que nos
visita um conjunto de percursos pedestres, para, num especial
contacto com a natureza, melhor conhecer a sua história e
dinâmicas, desde o cultivo do milho - seu principal ingrediente, à
confecção.
I - "Rota da Eira"
Comece na Avenida Augusto Luís Mendes, junto à Caixa de Crédito
Agrícola. Vire à direita e entre na Rua do Teixeiro. Esta rua
coincide em parte com a antiga Calçada Romana e é ladeada pela
Levada da Vila, autêntico canal de Rega que leva a preciosa água da
Ribeira até ao mais recôndito pedaço de terra onde a gravidade o
permite. Logo a 200 metros do início encontrará o Moinho do
Teixeiro, o único moinho tradicional a funcionar em Loriga. Dê uma
espreitadela, veja e sinta o cheiro da farinha acabada de moer. Com
alguma sorte poderá ter acesso a uma explicação do funcionamento
dada pelos proprietários.
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II - Rota "Entre Socalcos e Moinhos"
Comece na Avenida Augusto Luís Mendes, desça as ruas da vila até ao
Adro e à esquerda entre na Rua da Barroca, prosseguindo até próximo
da ETAR de Loriga. Admire a paisagem de socalcos, autênticas obras
de arte hoje impossíveis de construir. Na sua génese esteve o
cultivo do Milho, que permitiu um desenvolvimento nunca antes visto
por estas paragens, marcou profundamente a região, satisfez
necessidades básicas e promoveu a melhoria das condições de vida.
Aprecie o engenho das construções do Avenal e a sabedoria dos
nossos antepassados para que a cada malhada ou courela chegasse o
precioso dom da rega. Entre levadas, tornadouros, barbacãs ou
talhadeiros nunca morreu um pé de milho de sede.
No horizonte aviste o santuário da Senhora da Guia, Padroeira dos
Emigrantes e dos Navegantes, que outrora trouxeram a rica semente
de grão de milho até estas paragens. Prossiga até à Fonte do Vale e
aproveite para se refrescar e saciar a sede. Chegue ao Tapado e
contemple o património construído, associado a um passado de
referência de Loriga, a indústria de têxteis e lanifícios. Observe
as antigas râmbolas, onde de modo natural e apenas com o calor do
sol os cortes de tecido eram secos, após a sua passagem pelos
pisões. Veja os antigos edifícios fabris da Fândega, encostadinhos
à ribeira, cuja água punha a rodar as enormes rodas hidráulicas
fazendo funcionar toda a maquinaria industrial. Entre no túnel da
fábrica do Moura Cabral, passagem pública que acompanha a levada
até à Ponte da Fábrica Nova. É um autêntico túnel do tempo, que
trás à memória todos aqueles que ali deram o seu suor, o seu
trabalho e a sua dedicação e ali ganharam o pão, contribuindo para
o desenvolvimento de Loriga e do país. Passe a Ponte e suba um
pouco até a Levada das Montesinhas, outro canal de água de grande
importância.
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Vire à direita para as Lajes e … contemple velhos Moinhos de Água,
outrora autênticos engenhos produtivos, que transformavam o nobre
grão em farinha à força somente da mó alavancada pela água das
ribeiras. Observe também a grande Râmbola das Lajes, autêntico
baluarte de Loriga, com valor para ser constituído Património
Municipal. Muitos quilómetros de pano ali secaram usando a energia
mais limpa que existe, muitos ombros sofridos carregaram os pesados
cortes encharcados desde o pisão até à râmbola, muitas correrias
para contornar trovoadas e chuvas repentinas, salvaguardando os
tecidos. Continue até à Ponte do Porto e siga à direita pela Rua do
Vinhô, em direcção à Rua das Flores, Rua Sacadura Cabral, até ao
ponto inicial
Classificação de dificuldade do trilho: Fácil.
Tempo médio estimado: 1 horas e 30 minutos.
III - Rota "Milho em Terras de Xisto"
Inicie no Adro da Igreja Matriz de Santa Maria Maior, siga pela Rua
Viriato e desça até à Fonte do Vale. Aproveite e refresque-se. Siga
à direita pela estrada que vai até à ETAR de Loriga. Aprecie à sua
direita o Vale da Ribeira de São Bento, imagine o esforço colossal
investido no passado para transformar aquela paisagem outrora
autênticas ladeiras com grande declive, que a necessidade e o saber
do Homem de Loriga transformou em campos agrícolas sem que grande
mestre ou arquitecto tivesse ditado as regras. Autêntico património
da humanidade a exigir e merecer no presente um acrescido esforço e
investimento na sua preservação. Continue o trilho passando pelo
Carreiro do Álvaro, até à Ponte do Pisão do Barruel, onde as
Ribeiras da Nave e de São Bento se unem começando aqui a Ribeira de
Loriga. Olhe para trás e repare na imensa escadaria formada pelos
socalcos.
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descoberta desta lindíssima aldeia, aprecie os encantos do povoado
e dos caminhos por entre socalcos, vá ao Poço da Ponte e desfrute
da água da serra, do clima e vegetação mediterrânicos. Vai ver que
vale a pena.
Classificação de dificuldade do trilho: Médio (especial atenção em
certos troços da Levada)
Tempo médio estimado: 3 horas .
IV - Rota "Panoramica do Vale de Loriga"
Inicie o percurso na Avenida Augusto Luís Mendes, junto à Caixa de
Crédito Agrícola. Vire à direita e entre na Rua do Teixeiro. Esta
rua coincide em parte com a antiga Calçada Romana e é ladeada pela
Levada da Vila, autêntico canal de Rega que leva a preciosa água da
Ribeira até ao mais recôndito pedaço de terra onde a gravidade o
permite. Logo a 200 metros do início encontrará o Moinho do
Teixeiro, o único moinho tradicional a funcionar em Loriga. Dê uma
espreitadela, veja e sinta o cheiro da farinha acabada de moer. Com
alguma sorte poderá ter acesso a uma explicação do funcionamento
dada pelos proprietários. Siga até à Moenda, antiga fábrica de
massas que tinha duas mós. Nesta moagem era utilizada uma azenha
para aproveitar a energia da água e fazer funcionar as mós. Desça
um pouco e pare em cima da Ponte Nova. Esta ponte foi construída no
Sec. XIX, no mesmo local onde antes existia uma ponte romana que
terá desabado com uma cheia. Na construção foi utilizada a pedra da
anterior ponte.
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Aprecie o correr da água e a frescura do local, com os socalcos
ainda bem conservados e aqui e ali uma ou outra rocha arredondada
que ali ficou há 12.000 anos, na fase final da última glaciação.
Vire à direita onde se inicia uma subida até ao cabeço das
Resteves. Olhe para a montanha e repare nos dois monumentos que
ladeiam a Garganta de Loriga, a Penha do Gato e a Penha dos
Abutres. Prossiga no caminho à esquerda, continue a subida passando
por partes do trilho ainda com Calçada Romana bem preservada. Veja
Loriga numa outra perspectiva, observe o Penedo de Alvoco e
continue até à Casa do Guarda. Pare, encha o peito de ar, beba,
beba a água mais gostosa de Loriga, a da Fonte dos Azeiteiros, água
maravilhosa e de grandes tradições, nascida no Cabrum. Continue
pela Estrada Nacional, respire o ar puro a cerca de 1000 metros de
altitude e em pouco tempo chegará ao Mirante. Observe Loriga e
continue um pouco mais de 100 metros. Vire à direita para a Estrada
do Fontão, siga até ao Leitor de Paisagem.
Aí tem o Vale de Loriga em todo o seu esplendor: a Serra Granítica
moldada pelos glaciares há mais de 12000 anos, as Ribeiras de S.
Bento e da Nave, a humanização da paisagem com os infindáveis
socalcos que contornam todo o vale de Loriga, hino ao esforço e
dedicação dos nossos antepassados que desbravaram e moldaram o rude
relevo, disciplinaram as águas e conquistaram campos agrícolas para
a cultura dominante do Milho, esse nobre invasor vindo das
Américas. Aprecie ainda a zona de contacto do granito com o xisto e
toda a flora do vale. Regresse calmamente pela Estrada Nacional
231. Passe junto ao Campo de Futebol das Casinhas, à Ribeira do
Cortiçor, ao Chão da Ribeira e dirija-se até à Ponte do Zé Lages, e
aprecie a bela paisagem circundante. Refresque-se na Praia Fluvial.
Prossiga pela estrada, detenha-se na Vista Alegre e aproveite para
petiscar saborosos produtos de Loriga. Regresse ao ponto de partida
na Avenida Augusto Luís Mendes.
Classificação de dificuldade do trilho: Fácil.
Tempo médio estimado: 2 horas.
****
Estas Rotas aqui documentadas (I - II - III - IV) Foi um trabalho
elaborado no ano de 2010 a nível da Confraria da Broa e Bolo Negro
de Loriga, no enquadramento da Rota da Broa de Loriga com objectivo
de dinamizar um processo de recolha de informações desde o cultivo
do milho à confecção e no contexto da Natureza. (Registado aqui -
Ano de 2010).
http://www.loriga.de/referencias.ht
Parapente desporto de Laser Pelas características do relevo e do
clima, a região da Serra da Estrela reúne condições para a prática
de desporto radical de montanha em geral e do Parapente em
particular. O Parapente é um desporto, que se encontra em
verdadeira expansão em Portugal, existindo vários locais com
condições ideais para a prát ica e competição desta modalidade.
Segundo alguns entendidos na matéria, no Vale de Loriga pode também
praticar-se o Parapente, se bem que, as condições são
caracterizadas como especiais em relação às que se verificam em
outros locais, onde este desporto é muito mais praticado. Alguns
amantes desta modalidade têm procurado Loriga para voos de
Parapente. Por isso, e principalmente no verão, são frequentes as
vezes que deparamos com as "asas" multicolores voando sobre todo o
Vale de Loriga ou mesmo sobre a Vila, num espectáculo digno de
admirar. Embora considerado por alguns como um desporto radical,
para outros é, sobretudo, um desporto de grande calma e
contemplação, proporcionando horas de descontracção e permitindo
desfrutar de paisagens paradisíacas e fazendo esquecer todo o
stress quotidiano. De acordo com alguns relatos, todo aquele que
procure o Vale de Loriga para efectuar o seu voo em parapente,
deparará com um panorama espectacular, conhecerá sensações novas e,
sobretudo, um desafio diferente.
Algumas informações importantes para os amantes do desporto do
Parapente, que queiram voar no Vale de Loriga:
A pista de lançamento é na Penha do Gato a pouca distância
da
Torre (Serra da Estrela).
O Vale é apertado e no verão é muito térmico.
A direcção do vento é de SW (sudoeste).
Ideal para voar de manhã antes do meio-dia ou ao fim da
tarde.
A pista de aterragem é no lugar chamado "Canada", cerca de 1
Km. do centro da Vila.
Voo dum praticante do Parapente (Jorge Mourita 2002)
**
Visitantes de Inverno na Serra da Estrela
http://www.loriga.de/referencias.ht
onde se pode vislumbrar não só o Fontão de Loriga como outras
paisagens serranas. Como se disse, a grande prioridade e anseio dos
habitantes desta localidade é, sem dúvida, a melhoria dos acessos,
ou seja, deixarem de ter as estradas primitivas de terra batida,
para poderem ter estradas dignas dos tempos em que actualmente
vivemos.
Fotos do Fontão
(Registado aqui - Ano de 2003)
***
Freguesia da Cabeça - Dista de Loriga 7 Km. (estrada)
-
A Cabeça, terra lendária dos cavaleiros das Esporas de Ouro, é
freguesia desde 13 de Janeiro de 1800. É uma pequena povoação
situada num morro, sobranceira à ribeira de Loriga. Caracteriza-se
pelos seus socalcos utilizam-se ainda instrumentos agrícolas muito
primários. Possui duas igrejas (São Romão e Paroquial) e duas
capelas (Santo António e Nossa Senhora da Nazaré). Devido ao
crescimento da população a antiga igreja paroquial, cujo o seu
orago é São Romão, deixou de servir construindo-se então a actual
Igreja Paroquial. A capela da N.S.ª da Nazaré data de 1900 e fica
aproximadamente a 500m da povoação. O seu topónimo deriva,
provavelmente, do monte onde assenta o povoado ser arredondado
dando a ideia de uma cabeça. No período das reformas liberais foi
um lugar de refúgio de libérias e miguelistas. Cabeça pertenceu ao
concelho de Loriga até 1855, data em que foi extinto. A pequena
aldeia encontra-se assente num cabeço granítico situado sobre a
ribeira de Loriga. De casario típico em xisto, está rodeada por um
conjunto de socalcos irrigados por uma complexa
http://www.loriga.de/referencias.ht
rede de levadas, alimentadas pelas águas da ribeira. No vale de
encostas íngremes e profundas existe uma das mais extensas manchas
de pinhal do concelho. Entre a monotonia dos pinhais, pequenos
bosques de castanheiros e azinheiras exibem uma elevada diversidade
florística, rica em cores e texturas, onde o chilreio dos pássaros
é uma presença constante. No lugar do Outeiro da Ponte, um sobreiro
centenário, sobranceiro à ribeira, impõe-se pela sua
monumentalidade.
Festas e Romarias Divina Pastora - 15 dias após o Domingo de
Páscoa
Senhora da Nazaré - 15 de Agosto Saber mais da história da
Freguesia da Cabeça
http://cabeca.no.sapo.pt/historia.htm
http://www.jf-cabeca.pt/
(Registado aqui - Ano de 2005)
Freguesia de Alvoco da Serra - Dista de Loriga 8 Km.
(estrada) -
Presume-se que esta povoação seja anterior à época dos romanos,
visto possuir em bom estado uma calçada romana onde foram
encontradas moedas da mesma época. Alvoco da Serra, situada a uma
altitude de 680 metros, é a sede da freguesia que integra mais
quatro aldeias, Aguincho, Outeiro da Vinha, Vasco Esteves de Baixo
e Vasco Esteves de Cima. foral de D. Manuel I a 17 de Fevereiro de
1514. Em 1828 passou a pertencer a Loriga até à data de extinção
deste. Possui um património artístico considerável, nomeadamente em
Arte Sacra. Esta pode ser visitada na capela de S. Pedro, sendo
expressão da religiosidade do povo e uma referência cultural no
concelho. Alvoco da Serra situa-se entre Loriga e Unhais da Serra,
nas margens da ribeira de Alvoco. Este curso de água nasce numa
depressão de origem glaciária, a uma altitude superior a 1800
metros, e atravessa uma extensão de poucos quilómetros
http://www.loriga.de/referencias.ht
numa ampla diversidade de paisagens e ambientes naturais. Em poucos
locais da Estrela é tão evidente o contraste entre a imponência
agreste dos cumes rochosos da montanha e a harmonia do casario com
o verde dos campos agrícolas. Descubra, ainda, numerosos exemplos
de arquitectura popular, nomeadamente o forno comunitário de
Outeiro da Vinha.
Festas e Romarias
Alvoco da Serra:
Sociedade Recreativa - 15 de Agosto Santíssimo Sacramento -
Terceiro Domingo de
Agosto
Vasco Esteves de Baixo:
Nossa Senhora das Preces - Sábado de Carnaval São José - último
Domingo de Maio
Festa Civil da Sociedade - Segundo Domingo de Agosto
Outeiro da Vinha:
Vasco Esteves de Cima:
Nossa Senhora da Conceição - 8 de Dezembro
Aguincho:
Festa das Chouriças - 2ª-feira de Carnaval Nossa Senhora de Agonia
- Primeiro Domingo de Agonia
Saber mais da história de Alvoco da Serra
http://www.alvocodaserra.netfast.org/historia.htm
http://www.museualvocodaserra.com/
http://www.loriga.de/referencias.ht
Freguesia de Valezim - Dista de Loriga 8 Km. (estrada)
-
Há quem considere que a origem do nome Valezim é vellcinus, um
termo latino que significa pequeno vale. O povoamento de Valezim
data da época da reconquista, tendo sido foi elevada a vila por
foral de D. Manuel em 24 de Março de 1514. Valezim foi vila e sede
de concelho, com pelourinho construído, provavelmente no século XV.
Este é um testemunho da importância da povoação, tendo sido
classificado em 1933 como monumento nacional. A igreja de Nossa
Senhora do Rosário, de raíz medieval, tem três naves separadas
entre si por duas fiadas de arcos. Um curioso relógio de pesos
marca o passar do tempo. É de realçar também, a capela de São
Domingos e a igreja paroquial do Santíssimo Sacramento, que data do
século XVIII. Merece visita o santuário da Senhora da Saúde, a
partir do qual se alcança um amplo e belo panorama sobre as serras
do Caramulo, do Açor e de Montemuro, bem como da região situada
entre estas montanhas e a Estrela, conhecida como Planalto Beirão.
Valezim, rodeada por carvalheiras e soutos antigos que se misturam
com pinhais recentes, é uma bonita aldeia que importa
conhecer.
Festas e Romarias Nossa Senhora da Saúde - primeiro domingo
de
Setembro Saber mais da história de Valezim
http://valezim.no.sapo.pt/historia/historia.htm
http://www.loriga.de/referencias.ht
Freguesia de Sazes da Beira - - Dista de Loriga 8 Km. (estrada)
-
Pequena aldeia em xisto situada numa encosta abrigada dos ventos
frios de norte. Divide com Valezim e Loriga a posse dos terrenos
onde, nos anos 60, os Serviços Florestais criaram os viveiros da
Portela de Arão. Neste local podem visitar-se as captações de
nascente, um imponente fontanário e dois tanques para armazenamento
de água que, através de canais, era conduzida para a rega dos
socalcos. Em Sazes da Beira, nas capelas de Santa Eufémia e a da
Senhora do Monte Alto, realizam-se anualmente dias concorridas
romarias. Nas encostas da montanha encontram-se testemunhos da act
ividade mineira desenvolvida na região, entre os anos 40 e 50, para
extracção de minério de estanho e volfrâmio. Terra de grandes
tradições religiosas, Sazes da Beira possui uma Igreja Matriz onde
está patente um altar gótico, cuja padroeira é a Nossa Senhora do
Rosário, o Santuário de Santa Eufêmia e a capela do Monte
Alto.
Festas e Romarias Senhora do Monte - penúltimo domingo
de
Agosto Santa Eufêmia - último domingo de Agosto
Nossa Senhora do Rosário - primeiro domingo de Outubro
Saber mais da de Sazes da Beira
http://www.mapav.com/guarda/seia/sazes_da_beira/
(Registado aqui - Ano de 2005)
Indice Uma ajuda para com mais rapidez entrar no tema do seu
interesse
http://www.loriga.de/referencias.ht
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*** ***
Os Bicarões Situado na Penha dos Abutres, este local assim chamado,
tem haver pela formação ali de deslumbrantes quedas de água,
nomeadamente
no inverno, às quais o povo se habituou a chamar de "Bicarões".
Local verdadeiramente paisagístico, bem como, toda a área
envolvente, ali chegados, dá-nos a sensação de voltar-mos para trás
no tempo, de dezenas ou até centena de anos
No verão todo aquele local se torna aprazível, encantador e belo,
mas no inverno torna-se temeroso e arrepiante.
Hoje de difícil acesso, tempos houve, de existirem caminhos
acessíveis que davam a terras de cultivo que existiam bem perto dos
"Bicarões". Em tempos já muito distantes, os "Bicarões" foi cenário
de um trágico
acidente, que a poesia do povo ainda recorda. *
Lá em cima nos Bicarões Há lá um poço sem fundo Caiu p´ra lá a
Maria Emília
Que logo foi ter ao outro mundo
* Ai que saudades
Já lá vão...
http://www.loriga.de/cenarios.ht
Casa dos Velhos
Casa dos Velhos * Situada na chamada Calçada Romana (Rua de
S.Sebastião) perto do cemitério, construída em pedra e xisto é bem
a originalidade de
uma habitação serrana. Perde-se a conta aos anos desde quando ali
está construída, popularmente
chamada "Casa dos Velhos" este nome vem já de há muitos anos.
Consta de relatos antigos, terem chegado a Loriga, dois velhos a
pedir esmola. Como dormiam nas ruas, foi-lhes oferecido esta casa,
para pernoitarem. Por ali
ficaram a viver durante muitos anos, por isso se passou a chamar
"Casa dos Velhos", nome que foi
passando de gerações chegando aos nossos dias.
* Relato popular (Registado aqui - Ano de 2003)
As Ribeiras de Loriga Dos motivos paisagísticos que mais
impressionam o olhar sobre Loriga, é sem dúvida os recortes
cravados em profundos vales e nestes correm velozes e sinuosos as
águas cristalinas das ribeiras das Naves ou "Courelas e "São Bento"
que parecem acariciar com um abraço de feição um castelo
maravilhoso de intermináveis socalcos, que os antepassados
loriguenses ergueram um dia com suor, para como que colocar em
altar bendito a sua adorada terra. As duas ribeiras de Lorigas que
correm do nascente para o poente juntam-se ao fundo da vila para
numa só se incorporar no rio Alva perto da Vide e assim as suas
águas chegam ao rio Mondego e deste ao mar. Desde sempre estas
ribeiras tem conservado os nomes como hoje ainda assim são
chamadas, as suas águas nelas deslizando vertiginosamente parecem
no verão silenciosas, pondo até a descoberto toda a sua beleza com
as suas pedras mantendo a brancura da espuma com que são cobertas
no rigor do inverno, quando as águas temíveis e furiosas parecem
ter pressa de chegar ao mar.
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Ribeira de São Bento (cenário no Verão) Ribeira de São Bento
(cenário no Inverno)
***
Nota:-As ribeiras de Loriga são, pois, algo que faz parte do que a
Natureza construiu para dar à vila de Loriga um esplendor de
beleza, de riqueza, de vida e sobrevivência das pessoas.
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de tertúlias, de encontros, de belos momentos de cavaqueira ali
passados, pedras silenciosas, que se falassem muito tinham para
contar, ali se sentaram gerações de miúdos, jovens, rapazes e
homens, que ali trocaram novidades, alegrias e tristezas, onde a
alma da saudade não faz esquecer aquele recanto, que hoje olhando
aquele balcão, nos vem à memória as pessoas e aquelas pedras que se
conheceram.
Foto de Zé Fernandes 2014 Balcão da "Escola Velha"
(Registado aqui - Ano de 2007 - 2313)
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Becos e Pátios de Loriga
São recantos típicos e pitorescos de uma vila antiga, que podemos
ver e admirar um pouco por toda a parte histórica de Loriga. Um
viver em comunidade onde os sentimentos, amizades, alegrias,
tristezas, vivem lado a lado e se cruzam dia a dia na mesma
vivência, estando bem presentes a mesmas calçadas, as soleiras das
portas, as mesmas portas, os balcões, as próprias pedras, tudo
isso, continuando a serem testemunhas silenciosas de um passado de
gerações, que parecem guardarem para sempre as recordações. Mesmos
os tempos hoje em dia serem outros, os Becos e Pátios de Loriga
continuam ainda bem presentes nas raízes de um povo e de uma vila
histórica muito antiga. É um viver em comunidade que representa
acima de tudo a continuação da amizade e da fraternidade, que une
pessoas de uma terra amada, mesmo após deixarem esses locais e
partirem para outros lugares, mas que estejam onde estiverem,
continuam a ter sempre presente estes recantos onde nasceram e que
recordam numa nostalgia de saudade. Becos e Pátios de Loriga,
recantos de casas antigas com muitas histórias para contar,
gerações de famílias ali nascidas e criadas, que representam hoje
para todos saudades que vão transportando nos seus corações, locais
onde as alegrias, as tristezas, as dificuldades, de apenas uns,
passam a ser compartilhadas por todos. Por vezes dizemos que os
tempos são outros porque, entretanto, deixou de haver os hábitos de
outras eras, estes recantos apesar de continuarem bem presentes,
parecem já não terem como dantes, a mesma veemência de esses outros
tempos e que vão estando ainda bem presente em muitos, quando as
pessoas passavam os serões nas soleiras das portas, comentando as
vidas, as novidades, os segredos, rindo, cantando cantigas
populares e as Loas a Nossa Senhora da Guia, ou mesmo rezando o
terço, enfim, hábitos de uma vida diferente que o tempo moderno,
não se compadecendo, vai tentando ao poucos apagando das nossas
memórias.
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Calçada Romana de Loriga Depois de vencerem os Cartagineses, os
Romanos chegaram à Península Ibérica no século III A.C. e, após
muito tempo de guerras, conseguiram conquistar todos os territórios
à volta do mar Mediterrâneo, dominando todos os povos que aí
viviam, e formando um grande império. Os povos do centro e norte da
Península Ibérica, como os Galaicos e os Lusitanos, resistiram
heroicamente à ocupação romana, durante quase 200 anos, mas
acabaram também por ser vencidos. Para responder às exigências do
modo de vida, nomeadamente as deslocações dos exércitos romanos, as
trocas comerciais, permitindo uma ligação mais rápida entre as
principais cidades e ainda uma melhor ligação no envio para Roma
das riquezas e impostos, os Romanos procederam à construção de uma
rede de estradas e pontes, que continuam a permanecer até hoje
entre nós. Uma dessas estradas passava em Loriga, uma ligação das
terras mais a sul, até às terras de Sena e de Conimbriga. No seu
trajecto por esta localidade, são ainda bem visíveis, em muitos
locais, alguns troços da Calçada Romana que passava sobre as duas
ribeiras, tendo os Romanos construído duas pontes, uma das quais
ainda existente.
Calçada Romana em Loriga
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Coreto na Nossa Senhora da Guia
Coreto do Recinto de N.S.da Guia Erguido em frente da Capela de
Nossa Senhora da Guia,
é, presentemente, o único Coreto existente em Loriga. Foi mandado
construir por alguns dos Loriguenses
emigrados no norte do Brasil, que faziam parte de uma grande
colónia de loriguenses, há muito anos radicada
naquela zona de Brasil, e que foram grandes beneméritos da sua
adorada terra.
Na placa colocada neste Coreto, datada de 1905, poderão ler-se os
nomes desses beneméritos que contribuíram para
a sua construção: "Joaquim Fernandes Gomes, António Duarte Pina,
Augusto da Costa Madeira, José Lopes de Brito, João de Brito,
José Alves Nunes Pina, Manuel dos Santos Silva, José de
Moura
Galvão e José dos Santos Portela"
(Registado aqui - Ano de 1999)
Ponte do Porto Construída em 1882, esta ponte original de Loriga, é
popularmente chamada "Ponte do Arrocho" devido à sua configuração.
Toda ela construída de granito, fica situada sobre a Ribeira de São
Bento, ligando a povoação propriamente dita ao pitoresco "bairro"
do Porto.
Ponte do Porto
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Ponte do "Zé Lages"
Ponte do Zé Lages A Ponte do Zé Lages, sobre a Ribeira das Naves
ou "Courelas" como popularmente é assim chamada,
está situada no local também conhecido pelas "Lamas". Passou a ser
conhecida por "Ponte do Zé Lages" quando da construção da Fábrica
do "Zé Lages" ali
existente. Ponte de rara beleza construída quando da construção da
estrada, trajecto Fábrica dos Leitões até à "Selada" , nos
finais da década de 1920 e princípios da década de 1930. A
conclusão das obras ocorreu no ano de 1932, conforme se pode
visionar na data nela inserida.
Toda ela construída com pedras de granito que mãos artísticas
trabalharam em cantaria, que para além de trabalhadores loriguenses
verdadeiros artistas na arte de trabalhar as pedras, que na altura
existiam em Loriga, teve também um dos grandes responsáveis por
esta obra da Ponte do "Zé Lages" um senhor de apelido
"Roxo" natural de Alcains,
que na altura veio trabalhar para Loriga. Recordamos que este
senhor foi também o responsável pelas pedras colocadas ao
longo da estrada dos Leitões à "Selada" que assinalam os
100 metros. Já agora também recordamos que esta dita estrada dos
Leitões até à "Selada" foi feita pela maioria de
trabalhadores de uma comunidade vinda do Alentejo de uma
localidade
chamada Fronteira.
Ponte do Cortiçor
A Ponte do Cortiçor, sobre o Ribeiro da Bouqueira ou dos Bicarões
como também é assim chamado, está situada no local conhecido por
Cortiçor.
Ponte toda ela em cantaria foi construída quando da construção da
estrada, trajecto da Fábrica dos Leitões até à "Selada", nos finais
da década de 1920 e princípios da década de 1930.
Pensa-se que a conclusão das obras deviam ter ocorrido em 1932
simultaneamente quando da conclusão das obras da Ponte do "Zé
Lages".
Ponte do Cortiçor
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Ponte do "Riberio da Ponte"
Ponte do "Ribeiro da Ponte"
Esta ponte sobre a Ribeira das Naves ou "Courelas" como
popularmente mais conhecida, encontra-se situada no local conhecido
pelo "Ribeiro da Ponte" logo no seguimento do lugar
chamado "Presa" fazendo parte do trajecto de acesso à "Canada".
Apenas destinada a passagem de pessoas, desconhece-se em concreto a
data precisa da sua construção, mas tudo levando a crer ser de
facto muito antiga, fala-se mesmo ter mais de 100
anos de existência. Naquele lugar segundo relatos antigos, sendo a
actual ou outra que pudesse existir antes, foi sempre meio de
passagem sobre a ribeira durante séculos.
Esta ponte é na realidade a principal ligação no trajecto entre a
vila e a "Canada", bem como, foi também durante muitos e muitos
anos o principal e único caminho de ligação, para a povoação
do
"Fontão, anexa de Loriga.
Ponte Romana em Loriga
Situada sobre a Ribeira das Naves e, muito perto do local chamado
por "Moenda", é uma ponte de um só arco, não se sabendo com
precisão, a data da
sua construção. O que se sabe, é que faz parte dos muitos vestígios
da presença romana nesta zona da Serra
da Estrela. Em alguns locais desta vila, ainda hoje se podem
admirar troços de calçada romana, caminho que ligava Loriga a Sena
e Conimbriga. Sobre a Ribeira de São Bento, existiu também uma
outra ponte
romana que fazia parte do mesmo caminho, só que essa não chegou aos
nossos dias.
Ponte Romana em Loriga (Século I a.C.)
(Registado aqui - Ano de 1999)
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Ponte dos Leitões
Ponte dos Leitões
A Ponte dos Leitões sobre a Ribeira de São Bento, fica situada no
local popularmente conhecido por
"Leitões" que está relacionado à fabrica com o mesmo nome que foi
ali fundada.
Também construída em granito ficou concluída quando da construção
da estrada de Loriga nos finais da década
de 1920. No entanto, sabe-se que naquele lugar já era local de
passagem muito antes da construção da ponte.
(Registado aqui - Ano de 1999)
Ruas históricas e tradicionais A Rua Sociedade Recreativa Musical
Loriguense , popularmente mais conhecida por "Rua Escura", a
Rua de São Bento e também um lanço na Rua Passos do Senhor,
que fazem parte do centro histórico desta vila, são
calcetadas com pedras originais da região de Loriga, de diversas
qualidades e variados formatos, por isso serem consideradas as ruas
mais típicas de Loriga, únicas ainda a manter esse seu piso
primitivo, que as tornam em ruas tradicionais.
Rua de piso tradicional
(Registado aqui - Ano de 2000)
Praia Fluvial de Loriga Começou a funcionar no Verão de 1998, tendo
sido inaugurada oficialmente no dia 27 de Julho de 1999. O
Secretário de Estado do Ambiente José Guerreiro, deslocou-se a
Loriga para a inauguração oficial onde foi, também hasteada a
Bandeira Verde com a qual foi premiada, devido à excelente
qualidade das suas águas. Com análises efectuadas pela sub-região
de Saúde da Guarda estas águas, de verdadeira pureza e límpidas,
"podem até ser bebidas sem qualquer
tratamento" dão ainda maior relevo à atribuição da
bandeira verde, pelo facto de ter sido esta Praia a única no
Distrito da Guarda a merecer tão elevada
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distinção. Situada numa magnifica paisagem desta localidade e da
Serra da Estrela, é na realidade um local atraente e agradável para
tempo de descanso e de laser, não havendo quem, dadas as condições,
resista a dar um mergulho naquelas águas cristalinas. Obra
realizada com custos na ordem dos 20 mil contos, dos quais 75%
foram financiados pela Câmara de Seia, estão ainda em curso outros
projectos, que incluem a criação de infra-estruturas, que visem
tornar ainda mais apetecível aquele lugar e a Praia fluvial. O
sonho, vindo de longe, de tornar aquele local um espaço de vida em
termos de qualidade ambiental foi, pois, concretizado. Os
Loriguenses estão orgulhosos e, por certo, sabem que o visitante
encontrará neste lugar um cenário grandioso, atraente e
emotivo.
Praia Fluvial de Loriga
Janeiro de 1912
Praia Fluvial de Loriga - Candidata às 7 Maravilhas - Praias
de Portugal -
A Praia Fluvial de Loriga é candidata às 7 Maravilhas - Praias de
Portugal e foi já validada pela organização. Na região são seis a
praias seleccionadas, fazendo Loriga parte da lista de "Praias de
Rios", assim como Aldeia Viçosa (Guarda), Relva da Reboleira
(Manteigas) e Unhais da Serra (Covilhã). Valhelhas (Guarda) e Vale
do Rossim (Gouveia) foram catalogadas na categoria de "Praias de
Albufeiras e Lagoas". As candidaturas vão agora ser analisadas e
votadas por 70 especialistas, aos quais cabe eleger as 70 praias
pré-finalistas. A lista final será revelada a 27 de
Fevereiro.
Fevereiro de 1912
RTP 1 - Roadshow em Loriga -
Foi na verdade magnífico o Roadshow em Loriga, programa da Rádio
Televição Portuguesa (RTP 1) em direto, acontecimento que ficará
marcado na nossa história de Loriga, nunca já mais tinha tão sido
falado o nome do Loriga, com os olhos do país e do mundo
endereçados para a encantadora vila, a princesa da Serra da
Estrela.
Espaço de conteúdos dados a conhecer, o relevo da beleza sem igual,
a água cristalina, gastronomia, especialidades, história, memórias
e muito mais, num programa sempre com a presença de muitas pessoas
que foi de enaltecer.
Cabe aqui realçar as magníficas intervenções dos irmãos Amaro,
Carlos, João e também Gabriela, dos senhores Presidentes da Junta e
do Município, a
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De cinza-rocha era seu véu. Belos cabelos penteava.
Ao lado de seu ataúde Eu vi a Moura a sorrir A alma que anseia vive
Som da guitarra a ouvir.
No seu banco de pedras Eu vi a Moura sentada Punha sandálias de
tiras Pra passear na calçada.
Vista Alegre na ladeira Eu vi a Moura a descer Bilha de barro à
cabeça Na sua fonte a encher.
No pinhal bem ao meio Eu vi a Moura a esperar Cavaleiro Mouro já
veio Pra Vila Moura a levar.
Se lá passares, olha se a vês ! Faz uma quadra pra ela.
Autor : Antero Almeida Figueiredo Agosto/2004- SP, Bras il
"Garganta" de Loriga
"Garganta de Loriga"
*** Quem não conhece a Serra da Estrela, mal pode imaginar o que
ela tem de grandioso e impressionante. Consi