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DATA DE APROVAÇÃO: DD / MM / AAAA
PRESIDENTE/VICE-PRESIDENTE/VOGAL DO CD
EMISSOR DGPF/Divisão de Gestão Florestal
IEP/ 001/2014 - Versão nº 2
DATA DA VERSÃO 03/11/ 2017
ENTRADA EM VIGOR 05/01/ 2018
ASSUNTO NORMA TÉCNICA PARA O PROCESSO DE REALIZAÇÃO DO “INVENTÁRIO DA ESTRUTURA DA PROPRIEDADE” EM ZONAS DE INTERVENÇÃO FLORESTAL (ZIF)
DISTRIBUIÇÃO PÚBLICO
DATA DE APROVAÇÃO: 10/11/ 2017 VOGAL DO CONSELHO DIRETIVO
Norma Técnica de Inventário de Estrutura da Propriedade
EMISSOR DGPF/Divisão de Gestão Florestal IEP/001/2014- Versão nº 2
DATA DA VERSÃO 03/11/2017
ENTRADA EM VIGOR 05/01/2018
DATA DE APROVAÇÃO: 10/11/2017 VOGAL DO CONSELHO DIRETIVO 1/11
ÍNDICE
1. Zonas de Intervenção Florestal (ZIF) - Enquadramento legal do IEP ................................... 3
2. Regras mínimas de elaboração do IEP .................................................................................. 3
3. Orientações para casos particulares ..................................................................................... 8
4. Definições .............................................................................................................................. 9
5. Anexo................................................................................................................................... 11
Norma Técnica de Inventário de Estrutura da Propriedade
EMISSOR DGPF/Divisão de Gestão Florestal IEP/001/2014 - Versão nº 2
DATA DA VERSÃO 03/11/2017
ENTRADA EM VIGOR 05/01/2018
DATA DE APROVAÇÃO: 10/11/2017 VOGAL DO CONSELHO DIRETIVO 2/11
O Conselho Diretivo do ICNF, I.P., aprovou em 10 de novembro de 2017, a norma técnica do
inventário da estrutura da propriedade, a qual constitui a primeira alteração à norma
“IEP/001/2014 – versão nº1, de 13 de novembro de 2014” e que a seguir se enuncia.
O Conselho Diretivo do ICNF determinou ainda que:
- Aos IEP em processo de levantamento que ainda não tenham sido entregues ao ICNF, I.P,
independentemente da fase em que se encontrem, aplica-se a presente versão 2, da norma
técnica do inventário da estrutura da propriedade;
- Aos IEP já efetuados e entregues, que ainda não tenham sido dados como encerrados, será
aplicado à análise da conformidade, norma técnica do inventário da estrutura da propriedade,
versão nº1, de 13 de novembro de 2014.
Norma Técnica de Inventário de Estrutura da Propriedade
EMISSOR DGPF/Divisão de Gestão Florestal IEP/001/2014 - Versão nº 2
DATA DA VERSÃO 03/11/2017
ENTRADA EM VIGOR 05/01/2018
DATA DE APROVAÇÃO: 10/11/2017 VOGAL DO CONSELHO DIRETIVO 3/11
1. ZONAS DE INTERVENÇÃO FLORESTAL (ZIF) - ENQUADRAMENTO LEGAL DO IEP
Compete ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. estabelecer as normas
técnicas necessárias ao enquadramento do processo de realização do “inventário da estrutura
da propriedade”, previsto no Decreto-Lei n.º 127/2005, de 5 de agosto, com a redação atual,
dada pelo Decreto-Lei n.º 67/2017, de 12 de junho (conforme alínea j), do artigo 3.º respetivo).
O “inventário da estrutura da propriedade” (doravante designado como IEP) consiste na
“representação cartográfica dos prédios e identificação dos respetivos titulares na área dos
aderentes à escala adequada”, a realizar de acordo com as normas técnicas referidas.
O IEP é um “elemento estruturante” das ZIF, necessário ao processo de constituição das
mesmas quando a zona em que a ZIF se insere não possua cadastro, sendo um dos elementos
que na fase de consulta pública da ZIF deve ser publicitado e disponibilizado pelo núcleo
fundador (conforme alínea d), do nº1, do artigo 14º, e alínea d), do n.º 1, e no n.º 5, do artigo
8.º, do Decreto-Lei n.º 127/2005, de 5 de agosto, na sua atual redação).
A promoção do levantamento da configuração geométrica do prédio com a regularização dos
respetivos elementos de registo, cabe à entidade gestora da ZIF, que o deve garantir, pelo
menos para os prédios cujos titulares são aderentes, de acordo com a alínea i), do n.º1, do
artigo 15.º, do Decreto-Lei n.º 127/2005, de 5 de agosto, na sua atual redação.
Igualmente a Lei n.º 78/2017, de 17 de agosto, que cria um sistema de informação cadastral
simplificada e revoga a Lei nº152/2015, de 14 de setembro, prevê que as entidades gestoras
de ZIF possam nas áreas sob sua gestão, ser uma das entidades com legitimidade e
competência para a promoção do procedimento e realização, das operações de representação
gráfica georreferenciada de prédios (números 1 e 5, do artigo 6º, desta Lei).
A realização do IEP deve, sempre que possível, obedecer às normas definidas pela autoridade
nacional de cadastro. Para os casos em que tal não seja viável, e no sentido de criar condições
para que o objetivo seja atingido de forma gradual, com a obtenção de informação
estruturante para as ZIF e de dados de informação cadastral simplificada, o ICNF estabelece as
regras mínimas de elaboração do IEP, bem como as orientações a observar nos casos
particulares do levantamento, através desta norma técnica prevista na legislação
enquadradora.
2. REGRAS MÍNIMAS DE ELABORAÇÃO DO IEP
2.1. O levantamento da configuração geométrica da estrutura da propriedade é entregue sob
forma de dois ficheiros:
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DATA DA VERSÃO 03/11/2017
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DATA DE APROVAÇÃO: 10/11/2017 VOGAL DO CONSELHO DIRETIVO 4/11
2.1.1. Um ficheiro de polígonos que deve conter a totalidade dos prédios aderentes e ser
disponibilizado em formato “shapefile” (.shp);
2.1.2. Um ficheiro de pontos que deve conter a totalidade dos marcos já existentes aquando
do levantamento e ser disponibilizado em formato “shapefile” (.shp);
2.2. Os ficheiros vetoriais referidos em 1.1, são acompanhados, em formato digital, dos
respetivos elementos informativos, de acordo com o Perfil Nacional de Metadados de
Informação Geográfica (Perfil MIG), divulgado e acessível no sítio da Internet da Direção-
Geral do Território;
2.3. Para efeitos de controlo das versões, os ficheiros a entregar deverão indicar o nome, a
versão e a respetiva data de conclusão, da seguinte forma:
2.3.1. Polígonos dos prédios: IEP_PTZIF_Vn_data.shp;
2.3.2. Pontos dos marcos existentes: Marcos_PTZIF_ Vn _data.shp;
2.3.3. Metadados : Metadaos_PTZIF_ Vn _data.(html, xml ou pdf)
Sendo:
PTZIF – O número de constituição da ZIF, tal como consta no diploma de criação, precedido de PTZIF. Exemplo para a ZIF n.º 1: PTZIF001
Vn - O número da versão entregue. Exemplo para a 1ª versão: V1
data – data de entrega da versão, no formato ddmmaaaa
2.4. A produção e entrega do IEP devem estar de acordo com o sistema de georreferência
oficial, isto é o PT-TM06/ETRS89 (cujo código EPSG equivalente é o 3763) e com o
enquadramento administrativo da Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), em
vigor à data de entrega do IEP;
2.5. O levantamento dos limites dos prédios deve ser efetuado no terreno com recurso a GPS
e/ou com apoio em fotografia aérea ortoretificada;
2.6. O limite de cada prédio é representado por um único polígono, não sendo necessária a
individualização de parcelas. O levantamento deverá ter associado um rigor mínimo de
100 m2;
2.7. Não são aceitáveis polígonos abertos ou com erros de fecho, sendo indispensável que as
relações topológicas entre elementos estejam corretamente estabelecidas (por exemplo:
ausência de sobreposições entre polígonos).
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EMISSOR DGPF/Divisão de Gestão Florestal IEP/001/2014 - Versão nº 2
DATA DA VERSÃO 03/11/2017
ENTRADA EM VIGOR 05/01/2018
DATA DE APROVAÇÃO: 10/11/2017 VOGAL DO CONSELHO DIRETIVO 5/11
2.8. Sempre que possível, os limites devem ser definidos com base na localização dos marcos
de propriedade existentes no terreno. Todos os marcos de propriedade devem fazer parte
dos ficheiros, identificando-os, não podendo ser eliminados;
2.1. No levantamento efetuado, para a configuração geométrica do prédio, a distância entre
pontos da estrema não deve ultrapassar os 20 metros .
2.2. Sempre que existirem marcos, os mesmos devem estar assinalados como pontos,
identificados no ficheiro de pontos a entregar;
2.3. Quando a estrema de um prédio corresponder a um limite administrativo, devem ser
considerados os limites administrativos oficiais, nomeadamente os definidos na CAOP.
2.4. No caso de um prédio pertencer a duas ou mais freguesias ou concelhos, este será
referenciado na freguesia em que tiver maior área.
2.5. Sempre que a um prédio se encontre associado mais do que uma declaração de
titularidade, deve o mesmo ser referenciado como se tratando de compropriedade,
identificando-se os respetivos titulares;
2.6. A tabela de atributos associada à shapefile dos polígonos (prédios), inclui
necessariamente os 15 campos de preenchimento obrigatório, abaixo descritos e com a
seguinte estrutura:
Tabela 1 – Campos de preenchimento obrigatório para a tabela de atributos dos Prédios (polígonos)
Nome do Campo Tipo Descrição
ID_ZIF Texto
(tamanho 8 carateres)
Identificador da ZIF: N.º de constituição da ZIF, tal como consta do seu diploma de criação, precedido de PTZIF. Exemplo, para a 1.ª ZIF constituída: PTZIF001
NomeZIF Texto Nome da ZIF, tal como consta no diploma de criação
ID_Pred Texto
(tamanho 13 carateres)
Identificador do prédio1: Inclui o identificador da
ZIF, seguido do nº sequencial do prédio. Exemplo, de aplicação à ZIF n.º1, prédio 234: PTZIF001_234
AreaPred Numérico
(Número inteiro)
Área do prédio expressa em metros quadrados (m
2).
PerPred Numérico
(Número inteiro)
Perímetro do prédio expresso em metros lineares (m).
1 O número sequencial do prédio pode ser construído, por exemplo, a partir duma numeração automática ou do FID
da feature
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EMISSOR DGPF/Divisão de Gestão Florestal IEP/001/2014 - Versão nº 2
DATA DA VERSÃO 03/11/2017
ENTRADA EM VIGOR 05/01/2018
DATA DE APROVAÇÃO: 10/11/2017 VOGAL DO CONSELHO DIRETIVO 6/11
Tabela 1 – Campos de preenchimento obrigatório para a tabela de atributos dos Prédios (polígonos)
Nome do Campo Tipo Descrição
RegPred Texto Número de registo do prédio na conservatória do registo predial
2 com indicação da respetiva
Conservatória e do livro e folha (ou ficha).
Metodo Texto Indicação do método utilizado para o levantamento da configuração geométrica do prédio.
RigorMet Texto Indicação do rigor associado ao levantamento geométrico de cada prédio (não confundir com a precisão do aparelho).
NumMatr Texto Número de inscrição matricial do prédio, com referência à respetiva freguesia e aos serviços de finanças.
DICOFRE Numérico
(Número inteiro)
Código DICOFRE (distrito, concelho, freguesia).
TipoTit Texto Tipo de titular: Único ou em Compropriedade. Campo de texto com 1 carater (U ou C)
Titular_U Texto
Designação do titular único do prédio: Pessoa ou pessoas, singulares ou coletivas, públicas ou privadas, proprietárias do prédio no todo, ainda que em herança indivisa. Quando se tratar de compropriedade este campo deve ser assinalado com a palavra Não
Titular_C Texto
Designação dos titulares do prédio: Pessoa ou pessoas, singulares ou coletivas, públicas ou privadas, proprietárias do prédio, em compropriedade (indicar todos, separados por ponto e virgula “;”)
NIFTit_U Numérico
(Número inteiro)
NIF da entidade titular do prédio, quando fôr titular único . (Se for herança indivisa, o NIF da herança). Quando não seja aplicável ao prédio, o campo deve ser assinalado com 99999.
NIFTit _C Texto
NIF das entidades titulares do prédio, quando em compropriedade. O separador de NIF deve ser o ponto e virgula “;”. Quando não seja aplicável ao prédio, o campo deve ser assinalado com a palavra Não.
2 Em caso de inexistência de registo, a Entidade Gestora da ZIF, deverá demonstrar que efetuou as diligências para a
sua promoção e assinalar tal no campo respetivo
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EMISSOR DGPF/Divisão de Gestão Florestal IEP/001/2014 - Versão nº 2
DATA DA VERSÃO 03/11/2017
ENTRADA EM VIGOR 05/01/2018
DATA DE APROVAÇÃO: 10/11/2017 VOGAL DO CONSELHO DIRETIVO 7/11
2.7. A tabela de atributos associada à shapefile de pontos (marcos já existentes nos prédios),
inclui necessariamente os 6 ou mais3 campos de preenchimento obrigatório, abaixo
descritos e com a seguinte estrutura:
Tabela 2 - Campos de preenchimento obrigatório para a tabela de atributos dos Marcos (pontos) já existentes
Nome do Campo Tipo Descrição
ID_Marco Texto (tamanho 14 carateres)
Identificador do Marco4: Inclui o identificador da
ZIF, seguido da letra M e do nº sequencial do marco. Exemplo, de aplicação à ZIF n.º1, 1º marco identificado: PTZIF001_M1
ID_ZIF Texto (tamanho 8 carateres)
Identificador da ZIF: N.º de constituição da ZIF, tal como consta do seu diploma de criação, precedido de PTZIF. Exemplo, para a 1.ª ZIF constituída: PTZIF001
NomeZIF Texto Nome da ZIF, tal como consta no diploma de criação
XX Numérico (Número inteiro)
Identificador da coordenada X: Valor da coordenada X do marco , no sistema de georreferência PT -TM06/ETRS89
YY Numérico (Número inteiro)
Identificador da coordenada Y: Valor da coordenada Y do marco , no sistema de georreferência PT -TM06/ETRS89
ID_Pred_1 Texto (tamanho 13 carateres)
Identificador do prédio 1: Deve ser inscrito o identificador utilizado para o 1º prédio, que faz estrema com o marco. Exemplo, de aplicação ao prédio 234, da ZIF nº 1, que estrema com o marco existente: PTZIF001_234
ID_Pred_2
Texto
(tamanho 14 carateres)
Identificador do prédio 2 a n: Este identificador do campo da tabela de atributos deve ser replicado tantas vezes quantos os prédios que façam estrema com o marco.
Exemplo, de aplicação ao prédio 567, da ZIF nº 1, que será o 2º prédio a fazer estrema com o marco existente: PTZIF001_567
Para que a tabela de atributos não fique com campos em branco, sempre que o marco não confine com o prédio em causa, deve ser preenchido com a sigla “NA” (de não aplicável), ver Anexo.
…..
ID_Pred_n Texto (tamanho 14 carateres)
3 Consoante o nº de prédios que faça estrema com o marco assim devem ser criados, na tabela de atributos, os campos para identificar cada prédio em causa 4 O número sequencial do marco pode ser construído, por exemplo, a partir duma numeração automática ou do FID
da feature
Norma Técnica de Inventário de Estrutura da Propriedade
EMISSOR DGPF/Divisão de Gestão Florestal IEP/001/2014 - Versão nº 2
DATA DA VERSÃO 03/11/2017
ENTRADA EM VIGOR 05/01/2018
DATA DE APROVAÇÃO: 10/11/2017 VOGAL DO CONSELHO DIRETIVO 8/11
3. ORIENTAÇÕES PARA CASOS PARTICULARES
Sempre que no levantamento da configuração geométrica do prédio se registar a presença de
um ou mais dos casos particulares adiante mencionados, adotar-se-ão os procedimentos
seguintes:
Canal ou vala hidráulica
Quando a estrema não esteja demarcada com marcos de propriedade ou delimitada de outra
forma, a estrema será recolhida pelo levantamento de pontos que distam 10 metros da linha
que delimita o leito das águas.
Canal ou vala
Quando a estrema não esteja demarcada com marcos de propriedade ou delimitada de outra
forma que permita verificar que a vala pertence a um prédio, a estrema será recolhida pelo
eixo da vala.
Linha de água navegável, flutuável ou com influência de marés
A estrema será recolhida pela linha que limita o curso de água.
Linha de água não navegável, nem flutuável e sem influência de marés
A estrema será recolhida pelo eixo da linha de água.
Muros, sebes e vedações
Quando o muro, sebe ou vedação, seja comum a dois prédios, a estrema é representada
através de uma linha traçada pelo meio desse mesmo muro, sebe ou vedação. Quando o
muro, sebe ou vedação pertença a um único prédio, a estrema será recolhida pelo limite
exterior da estrutura em causa.
Talude Natural
A estrema será recolhida pelo limite inferior do talude.
Via ferroviária em zona plana
Quando a estrema não esteja demarcada com marco de propriedade, será recolhida através
de pontos que distam 1,5 metros da aresta exterior dos carris externos da via.
Via ferroviária em zona com declive
Quando a estrema não esteja demarcada com marco de propriedade, quando a área de
implantação da linha férrea seja constituída pelas faixas de terreno demarcadas pelas arestas
superiores das áreas escavadas ou pelas arestas inferiores do talude dos aterros em que os
carris se encontram colocados, a estrema será recolhida pelo limite da área de implantação da
linha férrea.
Norma Técnica de Inventário de Estrutura da Propriedade
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DATA DA VERSÃO 03/11/2017
ENTRADA EM VIGOR 05/01/2018
DATA DE APROVAÇÃO: 10/11/2017 VOGAL DO CONSELHO DIRETIVO 9/11
Via rodoviária em zona plana
Quando a estrema não esteja demarcada com marcos de propriedade, será recolhida pelo
limite exterior da via (englobando esta a berma e/ou o passeio).
Via rodoviária em zona com declive
Quando a estrema não esteja demarcada com marcos de propriedade, será recolhida pelas
arestas superiores das áreas escavadas ou das arestas inferiores do talude dos aterros.
4. DEFINIÇÕES
Para efeitos de aplicação da presente norma técnica, entende-se por:
Área do prédio5
Medida da superfície delimitada pelas respetivas estremas, sendo calculada sobre o plano
cartográfico em metros quadrados;
Configuração geométrica do prédio5
Representação cartográfica das estremas de um prédio, unidas através de uma linha poligonal
fechada, obtida por processos diretos de medição ou de observação da superfície terrestre
Estrema5
Linha imaginária delimitadora do prédio, a qual pode estar materializada no terreno;
Localização geográfica do prédio5
Localização do prédio resultante do posicionamento das suas estremas, nos sistemas de
referência e de coordenadas retangulares oficiais, definidas pela DGT;
Marco de propriedade5
Sinal de demarcação identificador do limite do prédio
Ponto de estrema6
Ponto que coincide com limite de prédio, mas que não se encontra materializado no terreno
por qualquer sinalização
5 Conceitos, de acordo com o DL nº. 65/2011, de 16 de Maio, que altera e republica o DL n.º 224/2007, de 31 de
Maio
6 Definição constante das “Especificações Técnicas - Instituto Geográfico Português, Operação da Execução de
Cadastro Predial, Versão 2.2 de 09/01/2009”, com a redação da Errata às Especificações Técnicas para Operações de Execução de Cadastro Predial (Versão 2.2).
Norma Técnica de Inventário de Estrutura da Propriedade
EMISSOR DGPF/Divisão de Gestão Florestal IEP/001/2014 - Versão nº 2
DATA DA VERSÃO 03/11/2017
ENTRADA EM VIGOR 05/01/2018
DATA DE APROVAÇÃO: 10/11/2017 VOGAL DO CONSELHO DIRETIVO 10/11
Prédio5
Parte delimitada do solo juridicamente autónoma, abrangendo as águas, plantações, edifícios
e construções de qualquer natureza nela incorporados ou assentes com carácter de
permanência.
Titulares cadastrais5 e 6
Pessoa ou pessoas, singulares ou coletivas, públicas ou privadas, ou outras entidades
(heranças indivisas), proprietárias do prédio, no todo, em parte ou em regime de propriedade
horizontal, os detentores de posse correspondente ao exercício do direito de propriedade,
bem como, no caso dos baldios, os compartes.
5 Conceitos, de acordo com o DL nº. 65/2011, de 16 de Maio, que altera e republica o DL n.º 224/2007, de 31 de
Maio
6 Definição constante das “Especificações Técnicas - Instituto Geográfico Português, Operação da Execução de
Cadastro Predial, Versão 2.2 de 09/01/2009”, com a redação da Errata às Especificações Técnicas para Operações de Execução de Cadastro Predial (Versão 2.2).
Norma Técnica de Inventário de Estrutura da Propriedade
EMISSOR DGPF/Divisão de Gestão Florestal IEP/001/2014 - Versão nº 2
DATA DA VERSÃO 03/11/2017
ENTRADA EM VIGOR 05/01/2018
DATA DE APROVAÇÃO: 10/11/2017 VOGAL DO CONSELHO DIRETIVO 11/11
5. ANEXO
Exemplo de aplicação ao preenchimento da tabela de atributos da shapefile, dos marcos já
existentes aquando do levantamento IEP:
M1 a Mn – Numeração dos marcos existentes no
terreno: do 1º marco identificado até
ao marco “n”.
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