Declínio grego – Helenismo Declínio científico relacionado em certa medida aos processos...
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- Declnio grego Helenismo Declnio cientfico relacionado em certa
medida aos processos polticos e sociais Perodo helenstico: da morte
de Alexandre em 323a.C. at a anexao por Roma em 147a.C. Elaboraes
na direo de um conhecimento cientfico promovidas por Aristteles
desaparecem nos sculos seguintes. Impasse entre perturbaes
nacionais e bem estar social. Sistemas prticos de tica, pelos quais
os indivduos pudessem alcanar um estado de paz e independncia
mental. Esticos, Epicuristas e Cticos.
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- Os esticos Fundador: Zeno de Ctio (336-265 a.C.) Escola
funcionava no Prtico de Atenas (sto - esticos)
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- Esticos A virtude deve tornar o homem independente e feliz e a
filosofia nada seno o exerccio da virtude
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- Ontologia dos esticos Materialismo: A realidade material Os
seres so inanimados e animados Inanimados: matria passiva Animados:
matria ativa, animados por um pneuma fogoso (Herclito) O pneuma
fogoso est em todo o universo: o fogo csmico, o Logos, a razo
universal.
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- A ontologia dos esticos (cont.) Universo racional, por mais
irracional que possa parecer aos nossos olhos Logos = Razo Divina =
Razo Universal Logos = Fundamento da ordem csmica ao qual o homem
no pode deixar de aderir to completamente quanto possvel; Logos
Dirige o universo Logos Dirige a razo humana
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- A epistemologia estica Coerente com a posio materialista, o
conhecimento sensorial, emprico. Compreenso = harmonia entre homem
e realidade A alma no momento do nascimento uma tbula rasa, todo o
conhecimento procede dos sentidos. Logo, as sensaes levam ao
conhecimento Empiristas - conhecimento atravs da percepo dos
fenmenos sensveis A imaginao uma impresso, uma modificao da mente
Da percepo derivam as recordaes, e destas, a experincia geral Alma
ativa = conscincia evidente = consentimento
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- A lgica estica A verdade provm de uma razo perfeitamente
formada e representa uma espcie de lgica do mundo F fantica na razo
(intensificaram o antagonismo entre razo e emoo) Conhecer as leis
naturais e viver de acordo com elas - conscincia da necessidade
Natureza logos e logos razo pura.
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- A tica estica Emoes so juzos irracionais que nos tornam
frustrados e infelizes O bem est na sabedoria de afastar-se das
paixes e dos desejos; Liberdade o exerccio correto da razo para se
afastar dos afetos; reconhecer pela razo as leis naturais e no agir
contra elas A virtude a lei (Logos) que governa o universo Lei
natural (influncia sobre Direito Romano): Todos so iguais perante a
lei Apatheia: apatia, indiferena (herana dos cnicos - Antstenes)
Ascetismo e f influncia sobre o pensamento cristo
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- Epicuristas Fundador: Epicuro (341-270 a.C.) O nico bem
absoluto o prazer, O mal absoluto a dor. O estado positivo a dor E
o prazer apenas a sua ausncia
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- Ontologia epicurista Princpio: Atomismo Realidade constituda
pelos tomos e seus movimentos (Demcrito). Os tomos apresentam certa
indeterminao nos movimentos Alma e corpo constitudos da mesma
substncia A indeterminao dos tomos deixa espao para a autonomia e a
liberdade da alma no controle sobre si mesmo Trata-se de uma
ontologia materialista
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- Epistemologia epicurista Conhecimento sensorial dependente da
apreenso das informaes sensoriais pela memria Erro do conhecimento
erro de interpretao
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- Lgica epicurista O critrio da verdade a percepo da emoo do
prazer e dos desprazer Lgica moral: sem deuses, sem castigos, sem
temores
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- tica epicurista O critrio do bem e do mal a nossa emoo Usar a
imaginao para Eliminar o sofrimento, Revivendo momentos felizes e
prolongar a felicidade Autocontrole atravs da imaginao No devem ser
confundidos como sensualistas. Paz de esprito: ataraxia
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- Os cticos Filsofos relacionados: Pirro de lis (360-270 a.C.;
Sexto Emprico (sc. III d.C) Ceticismo - dvida radical sobre o
conhecimento verdadeiro Do grego skptomai olhar distncia, examinar
Tendncia a desapegar-se, alcanar a serenidade e a libertao da
ansiedade
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- Classificao do pensamento grego Segundo os Cticos Dogmticos que
acreditam haver descoberto a verdade Aristteles, Esticos e
Epicuristas Acadmicos que acreditam a verdade no poderia ser
apreendida Academia de Plato Cticos que defendiam a busca
incessante do conhecimento Qualquer crena, inclusive a crena na
razo, absurda, ilusria e injustificvel
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- Contribuio dos Cticos Epistemologia e lgica Pirro ensinava que
nossos juzos sobre a realidade so convenes, pois so sempre baseados
em em sensaes mutveis. Assim, deve-se suspender o juzo e no se
decidir por nenhuma crena ou opinio; Suspenso de juzos chama-se
epoch
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- Ccero Marco Tlio Ccero (106-43 AC) foi um importante orador e
estadista romano influenciado pelos ensinamentos de Plato e dos
esticos. Recupera o conceito platnico de alma imortal e incorprea.
Poderes da alma: memria, criatividade, ateno e sabedoria
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- Ccero Psicoterapia de Ccero Novamente: problema da relao entre
alma e corpo Tratamento: desejo e convico No foi uma teoria de
apelo popular.
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- Plotino (203-269) Princpio Geral Uno - Divindade Neo-platonismo
Memria - conscincia vista em extenso Pela primeira vez a conscincia
e a autoconscincia reconhecida Viso tripartida da alma
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- Cristianismo Principal terico: Saulo de Tarso (So Paulo) Judeu
de cidadania romana e formao grega Que aproveita ao homem ganhar a
vida inteira e perder a sua alma? Que daria um homem em troca de
sua alma? (Marcos 8, 36-37)
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- Ontologia crist Viso tripartida de uma alma criada por Deus
Carne e esprito so substncias separadas; Homem carnal = todas as
faculdades psquicas gregas Homem espiritual = princpio sobrenatural
que unifica o homem Deus
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- Epistemologia crist Deus como sabedoria alcanvel pela f
Conhecimento depende da f: Prece e meditao substituem observao e
anlise Verdade pela graa, ou revelao
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- Lgica crist Prece e f substituem lgica, Lgica est na sabedoria
revelada por Deus
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- tica crist Amai ao prximo como a si mesmo; A Graa que une o
homem ao Pai atravs do Filho.
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- Santo Agostinho (354-430)
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- Ontologia Neoplatonismo A alma definida como criao de Deus
Distingue as trs partes, mas destaca a unidade.
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- Epistemologia Conhecer apreender pelo pensamento um objeto que
no muda, cuja estabilidade permite mant-lo sob o olhar do esprito.
A verdade inteiramente diferente da constatao emprica de um
fato
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- Lgica Descoberta de uma regra pelo pensamento, que a ela se
submete; Sabedoria corresponde ao exerccio da vontade, na
capacidade de participar por iluminao das verdades intemporais e
dela recordar-se
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- tica Com a ajuda do Criador de cultivar- se a si mesma e, por
um zelo piedoso, pode-se adquirir e possuir as virtudes livrando-se
dos tormentos das dificuldades da cegueira.
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- So Toms de Aquino 1225-1274
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- Influncias sobre Aquino Tenso entre Peripatticos (comentaristas
islmicos de Aristteles, como Averres) Conhecimento emprico,
filosofia independente da revelao Modelo agostiniano Conhecimento
por iluminao divina
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- Ontologia A alma, embora criada por Deus orienta-se para o
mundo natural, tambm criado por Deus. Alma imaterial, unida ao
corpo sem intermedirio.
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- Epistemologia O conhecimento tem duas origens: os sentidos
internos e os sentidos externos. No nvel mais baixo, a alma realiza
operaes de ordem natural do corpo na qual est unida; A seguir, por
meio de rgos corporais de ordem sensvel e j imateriais
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- Epistemologia (Cont.) Enfim, sem rgo corporal, operaes de ordem
inteligvel. Os objetos de percepo so conhecidos apenas por sua
forma - chama-se a isso a capacidade de ser intencional Mundo criao
divina, portanto conhecer o a realidade sensvel (empirismo)
conhecer Deus Razo igualmente ddiva de Deus, permite decodificar e
apropriar-se das informaes do mundo sensvel
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- Lgica O intelecto agente - a essncia da abstrao que extrai das
espcies o que contm de inteligvel e engendra no intelecto possvel,
o conhecimento daquilo que os fantasmas contm em si de especfico e
universal.
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- tica A inclinao de todos os existentes para o Bem Supremo varia
assim, em funo de seu lugar na hierarquia dos seres. No homem o
objeto prprio da vontade o bem, podendo ele querer ou no querer
(livre arbtrio)