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DEMANDAS JUDICIAIS DE INTERNAÇÕES HOSPITALARES EM FACE DO SUS ENSP/FIOCRUZ RIO DE JANEIRO MARÇO/2012. SOMOS CONTRA A JUDICIALIZAÇÃO! - PowerPoint PPT Presentation
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DEMANDAS JUDICIAIS DE INTERNAÇÕES HOSPITALARES
EM FACE DO SUS
ENSP/FIOCRUZ
RIO DE JANEIRO MARÇO/2012
SOMOS CONTRA A JUDICIALIZAÇÃO!
Não somos contra o direito de cidadania de buscar a tutela
jurisdicional para efetivação de qualquer direito violado ou suposta ou
eventualmente não atendido (garantido).
CRFB/88 - “CONSTITUIÇÃO DIRIGENTE”
Os direitos fundamentais possuem eficácia plena e devem ser aplicados imediatamente, independentemente de qualquer norma regulamentadora.•Direitos fundamentais são garantidos;•Direitos sociais são concedidos.
STF: direitos sociais e fundamentais se equiparam
CRFB/88 - CONSTITUIÇÃO DIRIGENTE“Não se contenta em definir um estatuto de poder, atuando como ‘instrumento de governo’, mas, indo além, cuida de estipular programas e metas que deverão ser realizados pelo Estado e pela sociedade” (J. J. Gomes Canotilho).
“Os direitos fundamentais possuem eficácia juridicamente vinculante para a proteção e garantia dos indivíduos e dos grupos sociais” (Paulo Bonavides).
FUNDAMENTOS JURÍDICOS (CF/88):Dignidade da pessoa humana;Equiparação direitos sociais e individuais;Saúde como direito de todos e dever do Estado;Princípio da Solidariedade dos entes (TJ/RJ – Súmulas 65 e 115 – indeferimento do chamamento ao processo);
IMPACTOS NAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
A judicialização da saúde como regra garantidora de direito, produz
consequencias éticas, jurídicas, econômico-financeiras e orçamentárias
de graves proporções para todos os entes públicos e para a própria
sociedade.
Art. 196 - Saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas:redução do risco de doença e de outros agravos;acesso universal e igualitário;promoção, proteção e recuperação.
Responsabilidade X Competência
CRFB/88 - Art. 198As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um (SUS), organizado de acordo com as seguintes diretrizes: I – Descentralização e comando único;II - Integralidade, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;III - Participação da comunidade.
COMPETÊNCIA PARA INSTITUIR POLÍTICAS PÚBLICAS
EXECUTIVO (coletivo - universalidade)
- Necessidades da sociedade (ilimitadas);- Recursos disponíveis (finitos – orçamento/planejamento/programação);- Custos crescentes (incorporação de tecnologias).
POLÍTICAS PÚBLICAS (PODER REGULADOR ESTADO)
AIS (PRODUÇÃO)SUDS (Convênios - municipalização)NOBs (Modelos de atenção com nível de responsabilidade – formas gestão)NOAS (Confirma NOBs + Regionalização + (GPAB-A)PACTO PELA SAÚDE (3 dimensões) Pacto pela Vida; Pacto em Defesa do SUS; Pacto de GestãoCOAP- Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde
POLÍTICAS PÚBLICAS(PODER REGULADOR ESTADO)PACTO PELA SAÚDE (BLOCOS DE FINANCIAMENTO)I - Atenção Básica;II - Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar (MAC);III - Vigilância em Saúde; (Epidemiológica/Ambiental e Sanitária)IV - Assistência Farmacêutica; (Estratégico, Básico e Especializado)V - Gestão do SUS;VI - Investimentos na Rede de Serviços de Saúde
POLÍTICAS PÚBLICAS(PODER REGULADOR ESTADO)
“Crescimento vertiginoso das demandas judiciais individuais por medicamentos, a despeito do aumento dos gastos públicos com medicamentos e do aumento da cobertura.” (Relatório ENSP/FIOCRUZ – julho 2008)
DESAFIOS (SEM RESTRIÇÃO DE ACESSO)Dar efetividade às políticas públicas implantadas;Implementar outras políticas deficitárias;Ampliar a oferta de serviços (financiamento);Usar idsus como ferramenta de planejamento;Delimitação da integralidade/universalidade;Implantar Câmaras Técnicas para subsidiar decisões judiciais, com mecanismos de controle, avaliação e verificação de resultados. (Recomendação N° 31 CNJ);
DESAFIOSO caminho deve ser o da construção negociada, sem esquecer as responsabilidades de cada um, pois somente com o entendimento da questão, se encontrará as soluções para os problemas, especialmente de ordem financeira e orçamentária, evitando-se a judicialização da Saúde e possibilitando ao Executivo administrar e ao Judiciário promover a justiça.
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