Desenvolvimento de Fertilizantes Organominerais Líquidos e ...¡sFert+-+Result… ·...

Preview:

Citation preview

Desenvolvimento de Fertilizantes

Organominerais Líquidos e Granulados

a partir dos Resíduos da Biodigestão

Responsável: Paulo César Teixeira – Embrapa Solos

Equipe:

-Vinicius Melo Benites - CNPS

-Juliano Corulli Correa– CNPSA

-José Carlos Polidoro – CNPS

-Bianca Mattos – CNPS

-David Vilas Boas de Campos – CNPS

-Rodrigo Nicoloso - CNPSA

-Produção de biogás pelo processo de biodigestão atua efetivamente sobre os solídos solúveis ou sólidos em suspensão na forma de partículas menores. Partículas sólidas de maior dimensão normalmente não são biodegradadas e formam o fundo de sedimentação nos biodigestores, reduzindo sua vida útil e reduzindo a capacidade de produção de biogás.

- No Brasil a maior parte dos fertilizantes é utilizada na forma granulada –transporte, armazenamento, aplicação utilizando os equipamento disponíveis.

-Aspectos econômicos

-Técnica de enriquecimento e granulação dos resíduos orgânicos;

-Transporte e distribuição desses fertilizantes para áreas mais distantes do ponto de geração dos resíduos

-Aspecto ambiental

-minimiza o acúmulo desordenado de nutrientes na região suinocultura.

Introdução

•Fonte: Junqueira, A. (2006), Abisolo (2013), Empresas do Setor e MAPA (2013) •Elaborado por Polidoro, J.C. (2013)

Em 2012 = 10% consumo NPK no Brasil

Questão

Há matéria prima suficiente para atender ademanda para a produção da “fraçãoorgânica” do fertilizante no Brasil ?

• Preparado por: Prado, R.B.; Laforet, M.R.C.; Pereira, A.M. & Polidoro, J.C. (2013).

Estratégia de trabalho-Testes de bancada buscando melhores combinações entre

fração orgânica e mineral para produção de fertilizante

organomineral com características comerciais.

- Fertilizantes gerados foram avaliados a campo no PA 10

Principais resultados do PA-Matérias primas caracterizadas

-Fertilizante organomineral (FOM) granulado

enriquecido com micronutrientes desenvolvido e

caracterizado;

-Avaliação agronômica dos FOM

em CV realizada (em andamento)

-Fertilizante líquido formulado a

partir de efluentes de biodigesto-

res

O que queremos?

Laboratório de Tecnologia de Fertilizantes

Laboratório de Tecnologia de Fertilizantes

Laboratório de Tecnologia de Fertilizantes

Laboratório de Tecnologia de Fertilizantes

Elemento Composto Suíno

Carbono (g kg-1) 234,1

Nitrogênio (g kg-1g) 23,0

Relação C:N 10,2

A composição química do composto foi feita utilizandoanalisador elementar de carbono (TOC) e N pelo métodode Kjeldahl

Elemento Composto Suíno

Ca (g kg-1) 35,4

Mg (g kg-1) 1,8

P (g kg-1) 17,7

Na (g kg-1) 0,876

K (g kg-1) 2,94

Cu (mg kg-1) 160

Fe (mg kg-1) 27740

Mn (mg kg-1) 440

Zn (mg kg-1) 544

Cr (mg kg-1) 85,5

Co (mg kg-1) 5,58

Ni (mg kg-1) 10,7

Cd (mg kg-1) *

Análise elementar em fotômetro de chama e Plasma ICP-OES

Aditivos

0

0,05

0,1

0,15

0,2

0,25

0,3

0,35

0,4

0,45

puro bentonita silicato de Na SGA Zeólita Silicato de K Fécula de batata Polvilho

Fertilizantes Organominerais à base de Dejetos Suínos e MAP

Aditivos

Fertilizantes Organominerais à base de composto de dejetos de suínos e MAP

0

0,05

0,1

0,15

0,2

0,25

0,3

0,35

0,4

0,45

puro Silicato de Na + Bentonita Silicato de K + Bentonita Fécula de batata + Polvilho SGA + Zeólita

Produtos para avaliação em campo

- 43,5 % de composto suíno ou resíduo de peneira- 11 % de cama de frango- 43,5 % de MAP- 2 % de bentonita- Silicato de potássio ou de sódio

TRAT Material orgânico MAP Bayovar Bentonita Silicato

-----------------------------------------------%-------------------------------------------

1 CS 60 38 - 2 -

2 CS 60 38 - - 2

3 CS 60 38 1 1

4 CS 60 - 38 2 -

5 CS 60 - 38 - 2

6 CS 60 - 38 1 1

7 RP 60 38 - 2 -

8 RP 60 38 - - 2

9 RP 60 38 1 1

10 RP 60 - 38 2 -

11 RP 60 - 38 - 2

12 RP 60 - 38 1 1

13 CS+CF 54+6 38 - 2 -

14 CS+CF 54+6 38 - - 2

15 CS+CF 54+6 38 1 1

16 CS+CF 54+6 - 38 2 -

17 CS+CF 54+6 - 38 - 2

18 CS+CF 54+6 - 38 1 1

19 RP+CF 54+6 38 - 2 -

20 RP+CF 54+6 38 - - 2

21 RP+CF 54+6 38 1 1

22 RP+CF 54+6 - 38 2 -

23 RP+CF 54+6 - 38 - 2

24 RP+CF 54+6 - 38 1 1

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

Du

reza

(kg

f)

Tratamentos

Novos testes de granulação

CS CS+CF RP+CFRP

CS – Composto de suínoRP – Resíduo de peneira

Produto Material Orgânico MAP Bentonita ZnSO4 CuSO4 H3BO3

----------------------------------------------------%--------------------------------------------------

1 CS 56,20 34 2 4,40 1,97 1,44

2 CS + CF 44,96+11,24 34 2 4,40 1,97 1,44

3 RP 56,20 34 2 4,40 1,97 1,44

4 RP+CF 44,96+11,24 34 2 4,40 1,97 1,44

0,0

0,3

0,6

0,9

1,2

1,5

1,8

2,1

1 2 3 4

Dure

za (

kgf)

Produto

Resultados OM fluido

Embrapa/Itaipu

MAP (54 % de P2O5 e 11% de N)

185 kg para 1000 L dejeto

Cloreto de potássio (60 % de K2O)

100 kg para 1000 L dejeto

Formulação 02 – 10 - 06 Aplicação em semeadura

Soja

Milho segunda safra

Resultados OM fluido

Embrapa/Itaipu - UDESC

Aplicação em semeaduraFontesNitrato de amônio (NH4NO3) Fosfato monoamônico solúvel – MAP solúvel (NH4H2PO4

-)

Experimento - N

Experimento - P

Experimento - PQuadro 5. Teor de P na parte aérea de plantas de aveia preta no cultivo 1 e 2, e milheto no cultivo 1

3, em Neossolo Quartzarênico (NQ) e Latossolo Vermelho (LV) em resposta a aplicação de 2

diferentes tipos de fertilizantes na forma fluida e sólida como fonte de P. 3

Solo Tratamento

Sem-P MS-P MF-P OF-P

Cultivo 1 (g kg-1

)

NQ 1,6 b 3,5 Aa 4,5 Aa 4,0 Aa

LV 1,2 b 2,6 Ba 2,5 Ba 2,3 Ba

Média 1,4 b 3,0 a 3,5 a 3,1 a

Cultivo 2 (g kg-1

)

NQ 0,9 c 2,6 Ab 3,5 Aa 3,2 Aa

LV 1,0 1,5 B 1,5 B 1,5 B

Média 1,0 b 2,1 a 2,5 a 2,3 a

Cultivo 3 (g kg-1

)

NQ 0,7 c 2,2 Ab 2,7 Ab 3,4 Aa

LV 0,7 b 1,1 Ba 1,4 Ba 1,4 Ba

Média 0,7 d 1,7 bc 2,0 ab 2,4 a Médias ligadas por letras distintas (minúsculas nas horizontais e maiúsculas na vertical) diferem pelo teste Tukey (p0,05). 4

Resultado

Embrapa/Itaipu e UNESP

Fertilizantes Organominerais sólidos

Experimento vasos

30 dias após aplicação do fertilizante organomineral

0

20

40

60

80

100

0

20

40

60

80

-50

0

50100

150200

Bio

mas

sa s

eca

de

par

te a

érea

(g)

Dose d

e P (k

g ha-1 )

Dose de N (kg ha -1)

Cultivo 1 - 40 dias

0

2

4

6

8

10

12

0

20

40

60

80

-50

0

50100

150200

Bio

mas

sa s

eca

de

par

te a

érea

(g)

Dose d

e P (k

g ha-1 )

Dose de N (kg ha -1)

Cultivo 2 - 40 dias

0

50

100

150

200

250

0

20

40

60

80

-500

50100

150200

Acú

mul

o P

na

part

e aé

rea

(mg/

vaso

)

Dos

e de

P (k

g ha

-1 )

Dose de N (kg ha-1)

Total

Acúmulo de fósforo (P) na parte aérea de plantas de milhetoem três cultivos seqüenciais.

Fornecimento e instalação de um Granulador Automatizado de Fertilizantes

-capacidade nominal mínima de produção: 150kg/h (0,15 ton/hora);

- Subunidades de moega de pesagem; - Moega recebimento e controle de escoamento; - Correia para transporte e controle de escoamento; - Peneira rotativa; correia de alimentação do granulador; - Granulador de prato; secador de tambor rotativo; - Gerador de calor a gás; conexões entre os sistemas fornalha/secador; - Exaustor do secador; ciclone de secagem; - Válvula rotativa de descarga de pó do ciclone; - Elevador de canecas do secador; - Lavador de gases do secador e peneiras de classificação; - Demais materiais necessários para a interposição e funcionalidade; - Projeto executivo em 3D para a instalação; - Peças e serviços e acessórios necessários.

Próximos passos

Próximos passos

-Aquisição da planta piloto de fertilizantes-Conclusão experimento de casa de vegetação-Conclusão experimentos de avaliação da solubilidade

PRÓXIMOS PASSOS PROJETO

PRÓXIMOS PASSOS - futuro

- Produção e adequação das formulações em escala- Padronização das matérias primas- Avaliação das novas formulações- Ensaios de bancada (armazenamento, higroscopicidade, etc)

Obrigado

paulo.c.teixeira@embrapa.br

21 2179-4535

Recommended