Direito da Comunicação Protecção de Dados Pessoais em Portugal: a Doutrina da CNPD A V...
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- Direito da Comunicao Proteco de Dados Pessoais em Portugal: a
Doutrina da CNPD A V IDEOVIGILNCIA FDUNL Ano lectivo 2010/2011
Alexandra Palma n1247 Ana Martins n1289 Margarida Ormonde n1253
Vernica Catana n1225
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- ndice 1. CNPD Comisso Nacional de Proteco de Dados; 2.
Deliberao da CNPD: 2.1. O problema da Videovigilncia 2.2. A questo
noutros organismos e pases 2.3. Legitimidade 2.4. Acesso aos Dados
3. Caso concreto.
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- 1. CNPD Entidade administrativa independente; Controla e
fiscaliza o processamento de dados pessoais; Cooperao internacional
com outras autoridades; Lei 10/97, de 29 de Abril prev a constituio
da CNPDPI Comisso Nacional de Proteco de Dados Pessoais
Informatizados; Directiva 95/46/CE transposta no art. 35 CRP e na
Lei 67/98, de 26 de Outubro.
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- Algumas das suas atribuies e competncias: Controlar e
fiscalizar o cumprimento das disposies legais e regulamentares em
matria de proteco de dados pessoais; Autorizar ou registar os
tratamentos de dados pessoais; Promover a divulgao e esclarecimento
dos direitos relativos proteco de dados; Deliberar sobre a aplicao
de coimas
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- Evoluo de regimes dos sistemas de videovigilncia O exerccio da
actividade de segurana privada foi, inicialmente, regulado no DL
231/98, de 22 de Julho.
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- Artigo 12. Meios de vigilncia electrnica, de deteco de armas e
outros objectos 1 - As entidades que prestem servios de segurana
privada previstos nas alneas b) e c) do n. 1 do artigo 2. podem
utilizar equipamentos electrnicos de vigilncia e controlo. 2 - As
gravaes de imagem e de som feitas por sociedades de segurana
privada ou servios de autoproteco, no exerccio da sua actividade,
atravs de equipamentos electrnicos de vigilncia visam
exclusivamente a proteco de pessoas e bens, devendo ser destrudas
no prazo de 30 dias, s podendo ser utilizadas nos termos da lei
penal.
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- Citando Paulo Mota Pinto, o Tribunal Constitucional entendeu
que a permisso da utilizao dos referidos equipamentos constitui uma
limitao ou uma restrio do direito reserva da intimidade da vida
privada, consignada no artigo 26., n.1 da CRP. Acrescentou ainda
que as tarefas de definio das regras e a apreciao dos aspectos
relativos videovigilncia constituem matria atinente a direitos,
liberdades e garantias.
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- Os meios utilizados na actividade de segurana privada e o
respectivo tratamento implicam restries ao direito imagem e
liberdade de movimentos, integrando esses dados informao relativa
vida privada.
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- Do ponto de vista jurdico, os sistemas de videovigilncia
implicam restries de direitos, liberdades e garantias pelo que
caber lei (cf. Artigo 18., n. 2 da CRP) decidir em que medida estes
sistemas podero ser utilizados e, especialmente, assegurar, numa
situao de conflito de direitos fundamentais, que as restries se
limitem ao necessrio para salvaguardar outros direitos ou
interesses fundamentais.
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- A Lei n. 29/2003 de 22 de Agosto autorizou o Governo a legislar
sobre o regime jurdico do exerccio da actividade de segurana
privada, desde que assegurados os direitos e interesses
constitucionalmente protegidos.
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- Preocupaes fundamentais em relao s condies de utilizao de
equipamentos electrnicos de vigilncia (Lei n. 29/2003): Deve
assegurar o respeito pela necessria salvaguarda dos direitos e
interesses constitucionalmente protegidos (artigo 2., al. g). O
tratamento dos dados visa exclusivamente a proteco de pessoas e
bens. Delimitao temporal da conservao dos dados recolhidos,
Garantia do conhecimento pelas pessoas da utilizao daqueles meios,
Restrio da utilizao dos dados recolhidos nos termos previstos na
legislao processual penal (artigo 2., al. h).
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- Esta preocupao do legislador claramente consentnea com os
pressupostos estabelecidos pela Lei 67/98, de 26 de Outubro. O
quadro jurdico do regime da videovigilncia ento definido na Lei n.
67/98 de 26 de Outubro e, mais tarde, na conjugao desta com o
Decreto-Lei n. 35/2004 de 21 de Fevereiro, que revogou o
Decreto-Lei n. 231/98, de 22 de Julho.
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- Art. 2. da Lei n. 67/98 O tratamento de dados pessoais deve
processar-se de forma transparente e no estrito respeito pela
reserva da vida privada, bem como pelos direitos, liberdades e
garantias fundamentais.
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- Nos termos do Artigo 13. do Decreto-Lei n. 35/2004: As imagens
devem ser conservadas pelo prazo de 30 dias, findo o qual sero
destrudas, s podendo ser utilizadas nos termos da legislao penal e
processual penal. ainda obrigatria, afixao, em local visvel, de um
aviso que assegure o direito de informao, relativamente existncia
de um sistema de videovigilncia em determinado local.
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- O Decreto-Lei n. 35/2004 prev a obrigatoriedade de utilizao de
videovigilncia no mbito de certas actividades, nomeadamente: No
Banco de Portugal, Nas instituies de crdito e nas sociedades
financeiras, Nos estabelecimentos de restaurao e bebidas que
disponham de salas ou espaos destinados a dana, Nos recintos
desportivos de uso pblico, nos termos previstos em legislao
prpria.
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- Alm da admissibilidade legal de sistemas de videovigilncia,
anteriormente referidos, podem servir de fundamento de legitimidade
autorizao da CNPD, situaes em que a utilizao da videovigilncia seja
fundamentada na defesa de interesses vitais dos seus titulares ou
para declarao, exerccio ou defesa de um direito em processo
judicial (Art. 7., ns. 2 e 3 da Lei n. 67/98).
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- Por fora do art. 35., n. 3 da CRP e porque estamos perante
dados da vida privada o tratamento s pode ser realizado quando
houver autorizao prevista em lei ou consentimento dos titulares. A
CNPD deve, no caso concreto, apurar se ser admissvel o tratamento
luz do artigo 35., n.3 da CRP e do art. 7., n. 2 e 3 da Lei
67/98.
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- Os sistemas de videovigilncia autorizados pela CNPD, no mbito
do Decreto-Lei n. 35/2004 e da Lei da Proteco de Dados Pessoais,
devem ser considerados necessrios, adequados e proporcionados s
finalidades estabelecidas: a proteco de pessoas e bens e a manuteno
da segurana e da ordem pblica.
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- 2.2. A Questo Noutros Organismos e Pases CNPD n 61/2004,
relativa aos Princpios sobre o tratamento de dados por
videovigilncia, proporcionalidade entre exigncias de segurana e
proteco da vida privada Pertinncia, Irregularidade de resultados O
Conselho da Europa
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- O grupo do artigo 29 Foi institudo pelo artigo 29. da Directiva
95/46/CE. Trata-se de um rgo consultivo europeu independente em
matria de proteco de dados e privacidade
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- Parecer 4/2004 de 11/02/2004 Requisitos prvios Princpios
Legitimidade do tratamento Aplicao dos princpios noutras
situaes
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- Anexo1- Quadro Resumo dos Pases Mencionados na Deliberao da
CNPD Pas Mencionado ou o Prprio Entidade Administrativa Pareceres,
Decises, Comunicados Princpios Centrais Autorizao necessria Por
quem? PORTUGAL Comisso Nacional de Proteco de Dados (CNPD)
Deliberao n 61/2004 Idoneidade, Necessidade, Proporcionalidade,
Interveno Mnima. SimCNPD ESPANHA Conselho Permanente do Conselho de
Estado (geral) Parecer n. 549/1999, de 25 de Maro Proporcionalidade
Ordem pblica (combate ao terrorismo) Sim Um rgo colegial presidido
por um magistrado ITLIA Garante de la Protezione dei Dati Personali
Deciso de 2/12/1998 Nota de imprensa de 10/2/1999 Deciso 29
/04/2004 Pertinncia Necessidade Proporcionalidade Adequao Sim, para
gravao. No para visualizao simultnea. GPDP FRANA Comisso
Departamental dos Sistemas de Videovigilncia Baseiam-se na Lei No
emitiram pareceres. Pertinncia Necessidade Adequao
Proporcionalidade Sim prfecture Ou prfecture de police" em Paris
BLGICA Comission de la Proteccion de la Vie Prive (CPVP) Parecer n
39/99 de 13/12 Proporcionalidade Direito identidade/ anonimato
Necessidade Adequao ?? GRCIA Hellenic Rep Data Protection Authority
(HRDPA) Deciso 26/9/2000 Necessidade Proporcionalidade Adequao
Reserva vida priv. SimHRDPA
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- REINO UNIDO Data Protection Act (1988) Information Comissioners
Office (2004) Caso Durant vs. FSA A VIIDO (Visual Images
Identifications and Detections Office) da Nes Scotland Yard
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- ESTADOS UNIDOS Relatrio do Department of Homeland Security
Privacy Office: CCTV: Devenloping Privicy Best Practices. 17-
18/12/2007 Fourth Emendement: caso U.S. v. Knotts Aplicao do
Wiretap Act Princpios orientadores
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- 2.3. Condies de Legitimidade Em abstracto: art. 7 da Lei 67/98
Lei ou consentimento (n2); Proteco de interesses vitais (n3 al.a));
Defesa de um direito em processo judicial (n3 al.d)).
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- Proteco de Pessoas e Bens Legitimidade com base no art.8 n2 da
Lei 67/98: Autorizao da CNPD para o tratamento de dados pessoais
relativos a actividades ilcitas e aplicao de penas, coimas ou
medidas e segurana. Garantir proteco dos dados e segurana da
informao recolhida; Respeito pelos direitos, liberdades e garantias
do titular dos dados.
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- Tribunal Constitucional Acrdo n 456/93, de 12 de Agosto: as
funes de recolha e tratamento de informaes, as de actividade de
vigilncia e fiscalizao a levar a cabo pelas vrias entidades
competentes nessa rea, exactamente porque preventivas e
dissuasoras, esto direccionadas para a generalidade das pessoas e
dos locais sobre que incidem ou so de matriz especfica
desmotivadora, mas no se orientam para uma actividade investigatria
de crimes praticados.
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- Objectivos: Dissuadir e registar a eventual prtica de infraces;
Universo genrico e indiscriminado de pessoas; Utilidade e relevncia
prtica apenas caso ocorra algum acto ilcito; Lugares pblicos;
Informao prvia do titular dos dados.
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- A CNPD autorizar o tratamento de som e imagem quando: Estejam
observados os princpios relativos qualidade dos dados e aos seu
tratamento art.5 Lei 67/98; Seja respeitado o direito de informao
art.10 Lei 67/98; Se cumpram os demais requisitos da Lei 67/98 que
forem exigidos no caso concreto.
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- A CNPD entende que a proteco de pessoas e bens deve ser
assegurada por meios necessrios, proporcionais e adequados. Em cada
caso concreto o meio utilizado - neste caso a videovigilncia dever
ser idneo, protegendo-se tambm o princpio da interveno mnima, que
obriga ponderao entre o objectivo final que se pretende alcanar e a
necessidade da violao do direito imagem e privacidade, direitos
esses fundamentais.
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- Funo: proteco de pessoas e bens; medida preventiva e de
dissuaso; serve de prova. 2.4. Condies de Acesso
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- Princpio da necessidade O acesso s imagens dever ser restrito s
entidades competentes.
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- Procedimento: 1 Deteco da prtica de infraco penal 2 Participao
do ocorrido 3 A entidade responsvel pelo tratamento dever enviar ao
rgo de polcia criminal ou autoridade judiciria competente os dados
recolhidos.
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- No permitida a visualizao das imagens quando no tenha ocorrido
uma infraco penal que atente contra pessoas e bens. Se houve
infraco penal, as imagens devem ser entregues autoridade
competente.
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- Excepo proibio da visualizao das imagens: No havendo infraco
penal, os titulares dos dados solicitem o direito de acesso. No
exerccio ou defesa de um direito em processo penal.
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- A videovigilncia como obteno do meio de prova Artigo 8.
Suspeitas de actividades ilcitas, infraces penais e contra-ordenaes
2 - O tratamento de dados pessoais relativos a suspeitas de
actividades ilcitas, infraces penais, contra-ordenaes e decises que
apliquem penas, medidas de segurana, coimas e sanes acessrias pode
ser autorizado pela CNPD, observadas as normas de proteco de dados
e de segurana da informao, quando tal tratamento for necessrio
execuo de finalidades legtimas do seu responsvel, desde que no
prevaleam os direitos, liberdades e garantias do titular dos
dados.
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- Cdigo de Processo Penal Artigo 125. Legalidade da prova So
admissveis as provas que no forem proibidas por lei. Artigo 167.
Valor probatrio das reprodues mecnicas 1 - As reprodues
fotogrficas, cinematogrficas, fonogrficas ou por meio de processo
electrnico e, de um modo geral, quaisquer reprodues mecnicas s
valem como prova dos factos ou coisas reproduzidas se no forem
ilcitas, nos termos da lei penal.
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- 3. Autorizao N2456/2007 FHC,Farmacutica,Lda
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- Pretenso de colocao de cmaras em zonas comuns, entradas e
armazm. Fundamentao: Preveno de actos de violncia em relao ao furto
de medicamentos. Meio de dissuaso, pois as empresas podero estar
eventualmente abertas ao pblico durante a noite.
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- Deciso Proteco de pessoas e bens Tratamento adequado,
pertinente e no excessivo Preveno e dissuaso da prtica de actos
ilcitos
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- Limitao do Cdigo de Trabalho Artigo 20 O empregador no pode
utilizar os meios de videovigilncia com a finalidade de controlar o
desempenho profissional dos trabalhadores
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- Condies da autorizao: Responsvel pelo tratamento: FHC
Farmacutica, Lda. Finalidade: Proteco de pessoas e bens,
Destinatrio dos dados: Perante prtica de actos ilcitos a responsvel
(FHC) deve participar e, posteriormente, enviar ao rgo de polcia
criminal ou autoridade judiciria competente.
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- Visualizao das imagens: Os dados no podero ser transmitidos a
terceiros e s podero ser utilizados nos termos da lei processual
penal. Excepcionalmente admite-se a sua visualizao quando os
titulares dos dados solicitem o direito de acesso.
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- Direito de informao: Dever ser afixado um aviso. Direito de
acesso: Devero ser tomadas medidas tcnicas necessrias para ocultar
as imagens de terceiros. Proibio: As cmaras no podero estar
direccionadas para os terminais de pagamento e no podero controlar
o desempenho profissional dos trabalhadores. Prazo de conservao: 30
dias.
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- FIM