Elementos Das Artes Visuais

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Elementos das Artes Visuais Professora Virgínia Lemos

• Ponto

• Linha

• Cor

• Volume

• Superfície

• Textura

• Forma

AS ARTES VISUAIS

Elementos formais das artes visuais.

O PONTO Elemento básico.

Georges Seurat, Modelo sentada,1859-1901

• Simplicidade

• Não possui formato nem dimensão.

• Indica uma posição no espaço e constrói a imagem.

• Referência no espaço visual.

• Agrupados em série: linha

• Agrupados em massa: textura, forma ou plano.

Belmiro de Almeida, Efeitos de Sol (Itália), 1892

HIS

RIA

Pontilhismo: Onde: França Quando: séc. XIX Quem: Georges Seurat Proposta: formar a imagem através de diminutos pontos de cores pincelados na tela. Observados à distância correta, os milhares de pontos se misturam, formando a imagem.

Retrato de Félix Fénéon, Paul Signac,

1890.

Georges Seurat Uma tarde de domingo na Ilha de La Grande Jatte (1884-86)

Instituto de Arte de Chicago , 2.07 x 3.08 m

LINHA Continuidade do ponto.

Retrato de Françoise (1946), Pablo Picasso.

• Configura um espaço linear, de uma única dimensão.

• Através dela apreendemos um espaço direcional.

• Movimento modulável.

Guignard, Igreja (1949)

Jackson P

ollo

ck, E

co (

1951)

Tipos de linha

Fazenda com cerca (1944?). Tarsila do Amaral. Hipocampo (3ª ocorrência) de Antônio Amaral (Edições Pulsar)

“As linhas nascem da abstração, pois não há linhas corpóreas no espaço

natural”. (Fayga Ostrower)

FORMA

Quadrado

Círculo

Triângulo equilátero

Tarsila do Amaral – São Paulo

FORMA = organização imaginária que damos a um conjunto de linhas dando um sentido de orientação espacial e de reconhecimento da imagem representada.

As formas podem evidenciar potenciais características de acordo com a intenção do criador da imagem e como trabalhar com os elementos juntos.

Movimento Estabilidade

Tensão

Formas orgânicas Formas geométricas

Geraldo de Barros,

Composição geométrica

Frans

Krajcberg.

Sem Título,

s.d.

HIS

RIA

Concretismo: Onde: Brasil Quando: anos 1950 Quem: Grupo Ruptura Proposta: "formas

novas de princípios

novos”,

estabelecendo entre

seus membros

regras rígidas e

racionalistas a serem

seguidas. Eles se

consideravam os

autênticos

precursores da arte

concreta no Brasil e

ir contra essas regras

seria regredir na

história e voltar a um passado tradicional.

Geraldo de Barros.

Função Diagonal, 1952

Cordeiro, Waldemar

Sem Título, 1958

COR Decomposição da luz

Anita Malfatti. O Homem de Sete Cores (1915 – 1916)

COR LUZ

COR PIGMENTO

COR LUZ

COR PIGMENTO

Cor pigmento:

Primárias

Y M C

Cores secundárias

amarelo +

magenta = Laranja

amarelo +

cyan = Verde

Magenta

+ cyan = Roxo

Preto = mistura de todas as cores.

Branco = ausência de pigmento.

Preto + branco = tons de cinza.

Pablo Picasso. Guernica, 1937

CORES QUENTES CORES FRIAS

Cores quentes = vermelho ao amarelo.

Cores frias = azul ao verde.

Matisse A Sala Vermelha, 1908.

Cildo Meireles. Desvio para o vermelho: Impregnação,

Entorno, Desvio, 1967 – 1984.

Liz Medeiros. Sem título. s/d.

Van Gogh. Terraço do Café à Noite, 1888.

AR

TE

CO

NT

EM

PO

NE

A

HOLTON ROWER: Onde: EUA Quando: arte contemporânea Proposta: "tall

painting“ (“arte

escorrida”). Vão

sendo despejadas

várias latas de tinta

das mais variadas

cores sob uma

plataforma retangular.

TEXTURA Sensação e Sentimento.

Composição VII. Piet Mondrian

Qualidade impressa em uma superfície.

• Classificações:

–Quanto à sua natureza:

• Textura tátil

• Textura ótica

–Quanto à forma que ela se apresenta. • Geométrica – a organização de formas geométricas num padrão

dentro de uma área ou superfície acaba dando a esta a característica de uma textura.

• Orgânica – a superfície possui uma aparência de algo natural, iludindo o olho como se pudesse ser percebida pelo toque.

Tunga. True Rouge, 1997.

Rembrandt, Um elefante (1637).

Nuno Ramos, Sem

título (1987)

Vaselina, pigmento,

parafina e tecido

sobre lona

Superfície As linhas estão presas a área que contornam.

Nonato Oliveira, da exposição Figurantes (2013)

Na superfície o movimento terá que ser introduzido por outros fatores visuais.

Superposição:

Leva-nos a perceber o espaço profundo.

Agrupadas em sequências rítmicas, criam campos de energia que se expandem e se contraem.

O espaço é dinâmico.

John Graz.

Composição Abstrata, s.d.

HIS

RIA

Futurismo: Onde: França / Itália Quando: 1909 Quem: Marinetti Proposta: “audácia, coragem e revolta”. Inaugurar a “nova beleza, a beleza da velocidade”.

Formas únicas de continuidade do espaço. Umberto Boccioni. Itália. 1913.

Voo das Andorinhas.

Giacomo Balla. Itália,

1913.

CO

NE

O

Voo das Andorinhas.

Giacomo Balla. Itália,

1913.

Volume Elemento dinâmico

John Graz. O caçador, s.d.

Linhas diagonais + horizontais + verticais = profundidade.

Candido Portinari. Café, 1935

Primeiro elemento dinâmico da linguagem visual:

• Ultrapassa a estrutura bidimensional;

Dimensão característica:

Profundidade: ultrapassa a estrutura bidimensional – dinamismo.

Casal Arnolfini por Botero

(1978) e o original de Jan van

Eyck (1434)

Concluindo

Elaboração formal: processo de transformação dos elementos visuais.

Os elementos podem ser agrupados para comporem outros elementos.

A escolha dos elementos com os quais o artista vai trabalhar, assim como o caminho em que os elementos são desdobrados e transformados, corresponde às intenções do artista.

APLICANDO A TEORIA

Van Gogh. Terraço do Café à Noite, 1888.

Pontos diversos

Cor fria

Linha diagonal

Linha curva

Linha reta vertical

Cor quente secundária

Cor quente primária

Linha reta horizontal

Superfície

Superfície

Textura visual rugosa

Avaliação

Observe a imagem e destaque os elementos estudados na aula de hoje. O destaque pode ser feito com o auxílio de papel seda sobre-posto à imagem ou com canetas hidrográficas de cores variadas. A ati-vidade deverá ser feita fora do horário da aula e os resultados apre-sentados no próximo encontro.

Referências

• ARNHEIM, Rudolf. Arte e Percepção Visual: uma Psicologia da Visão Criadora. São Paulo: Pioneira, 1997.

• AZEVEDO JUNIOR, José Garcia de. Apostila de Arte – Artes Visuais. São Luís: Imagética Comunicação e Design, 2007. Disponível em <http://pt.slideshare.net/lozo95/apostila-de-arte-10135779>. Acessado em 30/05/2014.

• DONDIS, Donis A. Sintaxe da Linguagem Visual. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

• OSTROWER, Fayga. Universos da Arte. Rio de Janeiro: Campus, 1986.

Palavras-chave e referências

Pontilhismo

Cubismo

Futurismo

Botero

SITES PRINCIPAIS:

http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm

http://www.inhotim.org.br/

http://www.brasiliaweb.com.br/

http://holtonrower.com/

http://hipocampominado.blogspot.com.br/

http://www.vangoghmuseum.nl/vgm/index.jsp?lang=nl

Imagens

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