Em 1665, o cientista inglês Robert Hooke publicou um trabalho intitulado Micrografia. Contendo 37...
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- Em 1665, o cientista ingls Robert Hooke publicou um trabalho
intitulado Micrografia. Contendo 37 ilustraes feitas em cobre, o
trabalho relatava, entre outros, A clula
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- estudos microscpios sobre observaes de cortes feitos a partir
da casca de uma rvore vulgarmente conhecida como sobreiro, cujo
nome cientfico Quercus suber. Essa casca nada mais do que o
material que denominamos cortia.
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- Utilizando um microscpio muito rudimentar, Hooke obteve imagens
de uma estrutura semelhante a favos de mel, composta de inmeros
compartimentos vazios unidos.
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- Em funo do que observou e seguindo as normas cientficas da
poca, que exigiam o uso do latim nos relatrios, o cientista
empregou o termo cellula, diminutivo de cella que significa espao
vazio, para denominar estas estruturas.
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- Observaes semelhantes s de Hooke foram feitas, posteriormente,
por Grew e Malpighi, a partir de amostras de outros vegetais. Em
1674, Leeuwenhek, observando uma outra classe de clulas, notou que
elas no eram exatamente vazias. Havia, nelas, certo padro de
organizao, muitas vezes evidenciado por uma estrutura esfrica em
seu interior.
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- No entanto, a confirmao da existncia de um ncleo deu-se somente
um sculo mais tarde, graas a estudos realizados por Fontana com
clulas vegetais.
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- Em 1831, Robert Brown confirmava a presena dessa estrutura
tambm em clulas animais. Esses estudos, associados aos trabalhos
publicados em 1838 por Mathias Schleiden e em 1839 por Theodor
Schwann, contriburam para que se estabelecesse o que ficou
conhecido como Teoria Celular.
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- Segundo ela, todos o seres vivos, animais ou vegetais, so
constitudos por unidades vivas chamadas clulas. A partir de ento, a
clula, como unidade viva, deixou de ser vista como um espao vazio,
passando a ser considerada uma massa de protoplasma, limitada por
membrana e dotada de ncleo.
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- O espao existente entre a membrana e o ncleo seria preenchido
pelo citoplasma. Apesar de todas essas evidncias, o termo clula foi
mantido e continua em uso at os dias de hoje.
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- As propriedades de um organismo dependem das atividades e
caractersticas de suas clulas. Por exemplo, quando um atleta est
correndo, toda a atividade ocorre no interior das clulas dos rgos e
sistemas envolvidos.
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- As clulas so as unidades morfolgicas e fisiolgicas, isto ,
estruturais e funcionais, de todos os organismos vivos. Cada uma
delas capaz de sintetizar seus componentes, crescer e
multiplicar-se.
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- As clulas originam-se de outras clulas e a continuidade
assegurada e mediada pelo material gentico. As clulas, geralmente,
no podem ser vistas a olho nu, porque suas dimenses so muito
pequenas. Os conhecimentos de Biologia Celular e de Histologia (dos
tecidos) baseiam-se, principalmente,
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- no estudo das estruturas e processos celulares sob as
microscopias ticas (MO)
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- e eletrnica (ME), permitindo o reconhecimento da clula como um
componente dinmico e participante do metabolismo corporal.
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- . Basicamente, estes estudos utilizam, como ferramentas, lminas
com coloraes histolgicas e histoqumicas, para o estudo ao M.O e
telas de cobre contrastadas por metais pesados,
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- para o estudo M.E. Usa-se, normalmente, um aparelho chamado
microscpio tico para se ampliar a imagem da clula ou do tecido e
visualiz-los, pois aumenta a imagem em aproximadamente at 2000
vezes. Existem vrios tipos de clulas:
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- Quanto a estrutura temos as clulas procariontes, aquelas que no
possuem ncleo e as eucariontes, aquelas com ncleo organizado.
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- Quanto a forma temos as clulas cbicas, cilndricas, redondas,
esfrica, ciliadas, achatadas e estreladas.
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- Quanto a longevidade temos as clulas lbeis, aquelas que possui
ciclo de vida curto, como por exemplo as clulas germinativas e as
hemcias; clulas estveis so as que possuem o ciclo um pouco mais
longo podendo durar meses:, exemplos as clulas adiposas, das
cartilagens, dos epitlios, dos ossos, etc.; Clulas perenes, so as
que possuem ciclo de vida longo, podendo durar toda a vida do
indivduo, exemplo os neurnios..
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- A vida depende de substncias e atividades qumicas A matria,
seja ela viva ou inanimada, sempre constituda por molculas. Uma
pedra, a gua de um rio, o vinho, um prego, uma bala, uma caixa de
sapato, um sapato de couro, um lagarto ou um mandacaru tm molculas
na sua constituio. Muitas molculas encontradas nos seres vivos
tambm existem na matria no-viva e so muito simples.
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- H, por exemplo, uma grande quantidade de gua em qualquer
organismo, substncia abundante na natureza. H, ainda, sais
minerais, todos eles encontrados na gua ou nas rochas. No entanto,
os seres vivos apresentam, tambm, molculas maiores, mais complexas,
exclusivas, que no costumam aparecer na natureza inanimada
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- So os compostos orgnicos, produzidos, armazenados ou consumidos
dentro dos sistemas vivos. As molculas orgnicas mais importantes so
os carboidratos, tambm chamados acares, os lipdios, isto , leos e
gorduras, as protenas e os cidos nuclicos DNA ou RNA. Substncias
desse tipo so quase sempre provenientes de organismos vivos.
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- As molculas so, na verdade, um dos nveis de organizao dos seres
vivos. Nos seres vivos, a organizao no se limita ao nvel molecular:
um organismo composto de vrios sistemas, conjuntos de rgos que, por
sua vez, so formados por tecidos. Os tecidos so reunies de clulas
com funes semelhantes; as clulas contm orgnulos, cada um deles
realizando um determinado papel. Cada orgnulo composto de molculas,
e estas so constitudas por tomos.
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- As molculas que fazem parte dos organismos vivos no esto
paradas, estticas: elas esto constantemente reagindo umas com as
outras, transportando-se o tempo todo, sendo que, nesses processos,
algumas so constitudas, e outras, destrudas.. Essa atividade
qumica, tpica dos organismos vivos, chamada de metabolismo. Assim,
cada um dos tipos de molculas que compem os seres vivos tem o seu
papel biolgico, ou seja, age dentro dos organismos de uma maneira
especial e insubstituvel
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- De forma muito simplificada, podemos identificar trs problemas
bsicos dos organismos, que so: Obter energia; Construir mais matria
viva; Controlar todos os processos metablicos.
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- H, pois trs modalidades de metabolismo. Metabolismo energtico:
so todas as reaes celulares relacionadas obteno e utilizao de
energia. Quando uma clula queima aucares em suas mitocndrias, para
obter energia para suas necessidades, na respirao celular, trata-se
de uma faceta do metabolismo energtico. Quando uma clula vegetal
absorve luz do sol e produz alimento nos seus cloroplastos, no
processo de fotossntese, , tambm, um processo de metabolismo
energtico.
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- Metabolismo plstico, ou estrutural: tambm chamado de
metabolismo de construo. Est, normalmente, relacionado produo
celular de protenas, em orgnulos chamados ribossomos. A produo de
mais matria viva est ligada, como j vimos, no apenas reposio de
material desgastado, mas, tambm, ao crescimento dos
organismos.
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- Metabolismo de controle: aqui, as reaes qumicas da clula esto
todas relacionadas a uma fiscalizao, um controle biolgico de tudo
que a clula faz. So normalmente os componentes do ncleo,
principalmente os cidos nuclicos (DNA e RNA), que realizam essa
tarefa.