Encontro (im)provável Lucília Monteiro/ Fotojornalista · 30 Anos de Fotojornalismo é uma Vida...

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Encontro (im)provável Lucília Monteiro/ Fotojornalista

Voluntariado Humanitário – CAMPO DE REFUGIADOS

“Ser fotógrafo é um ofício solitário cheio de gente lá dentro…”

Excerto da Fotorreportagem Campo de Refugiados de Uganda

concedida pela Revista Visão ao Externato Ribadouro

Programa

15.00

Apresentação da convidada

Enquadramento da temática

15.20

Reportagem fotográfica

15.40

Momento de reflexão interativa

Evidências

Uma comunicadora apaixonada que nos apaixonou e inspirou através da palavra e dos gestos

Bem-Vindos ao Campo de Refugiados do Uganda

Aos refugiados é oferecido um lote de terreno e são orientados na construção da sua habitação e cultivo da terra.

O que diferencia Uganda dos outros campos de refugiados

Em campos de refugiados de todo o mundo, os seres humanos vivem

amontoados em tendas, abrigos improvisados ou habitações metálicas. Os seus movimentos são restritos, havendo regulamentos que os impossibilitam

de trabalhar fora dos campos e de saírem deles.

Uganda tornou-se um campo exemplar porque oferece serviços como Igrejas, Escola, Centro de Saúde, Torneira (acesso a água potável) e ponto de energia

elétrica. É por isso que Uganda se distingue dos restantes Campos, integrando os

refugiados com dignidade e possibilitando-lhes evoluir social e profissionalmente.

Fotorreportagem de Lucília Monteiro. Imagens cedidas pela Revista Visão

Eu sou vista como a fotógrafa das fotografias feias. Feias mas verdadeiras! Estou farta , farta de fotografias sensacionalistas que nada acrescentam às pessoas, Prefiro fotografias simples, quotidianas mas autênticas, que espelham a realidade tal como ela é. Lucília Monteiro

Ética do Cuidado com a Higiene e a Alimentação

Em Uganda, existem campanhas de sensibilização para os cuidados de higiene

pessoal e coletiva, no sentido de evitar epidemias, estimulando nos refugiados a

consciência cívica.

Água, o bem mais precioso para a sustentabilidade

A Água é o princípio de todas as coisas. Cuidar da água é essencial para a preservação da existência Humana

A escola como ferramenta essencial para vida

No Campo de Uganda é um direito frequentar a escola. Os mais velhos e os mais novos têm acesso gratuito e as aprendizagens são adequadas às suas necessidades.

Regresso à infância

O quotidiano em busca dos Sonhos

Dia após dia existe quem nunca perca os seus objetivos, usando as mágoas como fator impulsionador para busca de um bem maior.

Um lugar ao sol

Sobre Uganda ouvi muitas histórias, histórias sobre a força de viver. Desejar um rumo melhor de vida onde todos temos direito à dignidade e estabilidade social. Em Uganda, caminha-se para a liberdade, embora incompleta, faltando ainda muitas ‘’peças do puzzle’’… Em comunidade, aprendem a ultrapassar as dificuldades e seguir com os olhos postos num horizonte que desejam próspero.

Existe sempre o anseio de nossos amigos e familiares serem os próximos a chegar. Mas muitos nunca chegam, deixando um aperto enorme em quem junto da rede espera. Dia após dia, rostos sem rosto, sem nunca perderem a esperança de reencontrar quem um dia ficou para trás, fundem-se na cerca.

Onde está? Meu irmão Sem Irmã O meu filho sem pai Minha mãe Sem avó Dando a mão pra ninguém Sem lugar Pra ficar Os meninos sem paz Onde estás Meu senhor Onde estás? Onde estás? Diáspora Tribalistas

Testemunhos

Este Campo de Refugiados é uma coreografia do quotidiano de quem partilha o pouco que tem com o nada dos outros.

Mais do que uma fotorreportagem, esta atividade foi uma experiência que me transformou. Quero ser grande para fazer voluntariado junto dos que sofrem opressão e exclusão social.

Estas imagens são uma narrativa visual como se fosse escrita. A consciência daquele lugar de abrigo é fortíssima comparada com a desumanidade de outros campos de refugiados.

Os refugiados são tratados como vento na maioria dos campos de acolhimento. No Uganda, são tratados como pessoas.

Esta reportagem fotográfica num mix com as excelentes, sentidas e emotivas palavras de Lucília Monteiro foi uma travessia do campo de refugiados entre o Quase nada e o Quase tudo em busca da inclusão.

Cheio de vazios do quase tudo e do quase nada, numa solidariedade em que cada um partilha o que sobra do quase nada numa intensidade expressiva de respeito e amor ao próximo, assim é o Campo de Refugiados do Uganda.

obrigado Lucília Monteiro

30 Anos de Fotojornalismo é uma Vida de mão cheia!

O Externato Ribadouro agradece a sua presença e enaltece o seu humanismo.

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