Esboço o que se deve entender por pobres de espírito

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Hoje é quarta-feira, 12 de abril de 2023Agora mesmo são 07:15 h.

O Que se deve entender por “Pobres de Espírito”O Que se deve entender por “Pobres de Espírito”

Série: Lendo e AprendendoSérie: Lendo e Aprendendo

Estudo e FormataçãoEstudo e Formatação

(Transição manual dos Slides)(Transição manual dos Slides)

Música: Out of the darkness into the light-Kevin KernMúsica: Out of the darkness into the light-Kevin Kern(Das trevas para a luz)(Das trevas para a luz)

As Bem-aventuranças com que o Mestre Jesus preambulou o Sermão da Montanha constituem, sem dúvida alguma, uma mensagem divina aos homens de todas as raças e de todas as épocas, destinada a servir-lhes de roteiro, rumo à perfeição. E logo na primeira Aventurança, Ele afirmou: “Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus”. Ainda hoje muito se fala sobre tal ensinamento. No entanto, tal ensino, como tanto outros, resta ainda incompreendido pelos homens.

Para ilustrar esse estudo de total ausência de vaidade e desligamento das coisas transitórias da Terra, fomos buscar no livro Pontos e Contos, ditado pelo Irmão X, uma passagem intitulada “Olá, meu irmão”. É a história de Cipriano Neto, homem de grande inteligência, homem da literatura, que se encontrava agora no mundo espiritual falando para uma pequena assembleia de desencarnados. Cipriano conta então sua experiência de vida para ajudar, esclarecer aqueles irmãos que estavam ali reunidos.

Ele conta que, na sua última experiência na carne, passou por uma prova difícil, e ferido pelas dores, chegou à Doutrina Espírita. Saciado pela água viva de santas consolações, resolveu servir ao Espiritismo, através da palavra ou da pena. Seduzido pela beleza da Doutrina, descobriu sobre o dom da caridade. Porém, a sua decisão não se filiava senão à vaidade. Fazia as palestras como se o Espiritismo necessitasse dele. Admitia, no fundo, que a sua presença honrava, sobremaneira o auditório.

Desse modo, alardeava suma importância às suas palestras novas.Certa ocasião, estando com seus amigos da literatura, eis que surge o Elpídio, velho conhecido seu. Sapatos rotos, calças remendadas, cabelos despenteados, rosto suarento. Elpídio abeirou-se dele e estendeu-lhe a destra, exclamando alegre: - Olá, meu irmão! Fiquei muito satisfeito com a sua palestra! Cipriano, deveras humilhado perante seus amigos, respondeu à saudação efusiva secamente, meneando a cabeça.