Esta devoção mariana vem dos tempos dos Santos Apóstolos. Após a morte e ressurreição de...

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Esta devoção mariana vem dos tempos dos Santos Apóstolos.

Após a morte e ressurreição de Jesus, eles tinham Maria por

verdadeira Mãe e Mestra consumada na ação do

Espírito Santo, o consolador prometido.

Maria é a própria consoladora do espírito,

a fortaleza que reconforta os sofredores, o porto

seguro dos aflitos.

A antiga tradição narra que em suas aflições Santa Mônica sempre

recorreu à Nossa Senhora.

Primeiro com as desolações provocadas por

seu marido.

Depois com a vida desregrada do filho

Agostinho, de temperamento difícil, que insistia em ficar

longe da religião.

Santa Mônica desejou seguir Maria inclusive

na maneira de se vestir.

Por isto, em suas orações pedia à Nossa

Senhora que lhe mostrasse como era

sua vestimenta,

após a morte de São José e, principalmente após a Ressurreição de

Jesus.

Em uma aparição especial à santa Mônica, Maria se apresentou com

a roupa solicitada:

coberta por uma ampla túnica de tecido rústico, de corte

simples e cor muito escura.

Uma roupa despojada e penitencial, tendo apenas na cintura uma grosseira correia ou cinta de couro que descia quase até o

chão.

Em seguida, soltou esta cinta e colocou-a em

Mônica, recomendando-lhe o

uso diário.

Também lhe pediu para transmitir a

todos aqueles que fizessem seu uso,

teriam sua particular proteção.

Santa Mônica teve a alegria de ver a

conversão do filho, hoje um dos maiores

santos da Igreja.

Santo Agostinho foi um dos primeiros a colocar a cinta e se entregar à proteção de Nossa Senhora da Consolação, como o

fez com a comunidade religiosa

que logo fundou. Assim, a cinta se

tornou o distintivo das ordens

agostinianas, responsável pela

difusão do culto de sua padroeira, em

todo o mundo.

       A celebração deste dia se refere

a uma milagrosa imagem da Virgem Maria com o Menino Jesus que deu origem ao culto e à Igreja de Santa Maria da

Consolação, em Roma.

Tudo começou em 1385, quando o fidalgo

romano Jordanico de Alberino, ficou preso nos cárceres do alto do Monte Campidolio.

Pouco antes de ser enforcado, colocou em testamento que dois florins de ouro deveriam ser

usados com a pintura de uma imagem da Virgem Maria em um local

público.

O seu filho Tiago fez cumprir o que estava escrito, ordenando que a

obra fosse executada sobre um

muro do Clivo Jugario, embaixo do Monte Campidolio.

23/ 02/ 2008 114