View
214
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
NÚCLEO DE SAÚDE
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
ESTILO DE VIDA DE PRATICANTES DE FUTSAL FEMININO DO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO – RO
JOARA CARLA DE MELO OLIVEIRA
PORTO VELHO – RO 2013
ESTILO DE VIDA DE PRATICANTES DE FUTSAL FEMININO DO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO – RO
Orientanda: Joara Carla de Melo Oliveira Orientadora: Prof. Ms. Silvia Teixeira de Pinho
Monografia de Graduação
apresentada ao curso de Educação
Física do Núcleo de Saúde da
Universidade Federal de Rondônia –
UNIR, para obtenção do título de
Licenciatura Plena em Educação
Física.
PORTO VELHO - RO
2013
JOARA CARLA DE MELO OLIVEIRA
DATA DA DEFESA: 24/06/2013
BANCA EXAMINADORA Profª. Ms. Silvia Teixeira de Pinho Julgamento: ______________ Assinatura:_________________________________ Profª. Esp. Juliana Nunes de Oliveira Julgamento: ______________ Assinatura:_________________________________ Prof. Dr. Mário Roberto Venere Julgamento: ______________ Assinatura:_________________________________
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho aos meus pais Maria do Socorro de Melo e José Carlos da
Silva Oliveira pelo amor, apoio incondicional, ensinamentos e principalmente pelo
incentivo aos estudos.
Dedico ainda ao meu irmão Joancel Xavier Melo de Oliveira pelo carinho, atenção
e por estar ao meu lado durante muitos momentos difíceis ao longo da vida. Ao meu
sobrinho Daniel e afilhada Jamilly.
Por fim, dedico este trabalho a todos os amantes esportistas, em especial, as
mulheres admiradoras de um bom Futsal.
AGRADECIMENTOS
Primeiramente agradeço a Deus por tudo o que tens feito na minha vida, pelo seu
infinito amor, por suas Promessas, por sua Graça, por ser meu companheiro de todas as
horas e acima de tudo pela força que me deu para que pudesse seguir em frente, mesmo
encontrando dificuldades no caminho.
Agradeço aos meus pais Maria do Socorro de Melo e José Carlos da Silva
Oliveira, pelos ensinamentos, educação, incentivo e por acreditarem no meu potencial.
Amo muito vocês. Agradecer principalmente à minha mãe, exemplo de vida, de guerreira,
de vencedora, por suportar várias dificuldades ao longo da vida, superando assim os
obstáculos da vida.
Aos meus irmãos Joancel Xavier de Melo Oliveira e Ricardo Claudinei Alves
Oliveira pelo carinho, força, companheirismo, cumplicidade e amizade. Aos meus
familiares queridos que tanto amo, em especial aos meus avôs José e Aluízio (in
memorian) e, minhas avós Maria (in memorian) e Isabel. Vocês são o bem mais precioso
que tenho, por isso amo muito todos vocês.
À minha professora, amiga e orientadora Silvia Teixeira de Pinho pela paciência,
horas de dedicação, apoio, total disponibilidade, compreensão, profissionalismo e por me
acolher de braços abertos, me conduzindo pelos caminhos da pesquisa com êxito.
Obrigada por tudo! Me orgulho muito por ter sido sua aluna. Você é um exemplo de
profissional a ser seguido.
Agradeço ainda à amiga, atleta e professora Juliana Nunes de Oliveira, por me
incentivar, ajudar e auxiliar nessa pesquisa. Muitíssimo obrigada por estar junto comigo,
por me apoiar nos momentos de dificuldades durante a vida acadêmica e ter depositado
em mim a confiança necessária para a realização deste estudo.
Aos professores do curso de Educação Física da UNIR por todos esses anos de
transmissão segura de conhecimentos, colaborando significativamente para a minha
formação acadêmica e profissional, em especial aos queridos amigos professores
Bernardino, Gonzaga e Mário. Vocês foram fundamentais para a minha pesquisa.
Aos meus grandes amigos e colegas de curso que conheci durante a formação
acadêmica, em especial Adamor Lima, Andresson Félix, Ederson Trindade (meu
orgulho), Edésio Filho, Eliana Fontenelle (pequena só no tamanho, mas grande Amiga,
minha professora de dança), Felipe Damião, Francisco Constâncio, Gerciane Fernandes
(Best Friend Forever Alone, um doce de pessoa e parceira de todas as horas), Juli
Kerolin, Kaline Jhúlia (um encanto de pessoa, cativa qualquer um com seu jeito de ser,
além de ser muito Amiga), Luciano Gutierrez, Marcelo Tenório, Marília Jéssica (Amiga do
S2), Pâmela Raposo, Patrícia Michele (Best Friend, pessoa sensacional, inesquecível,
batalhadora, verdadeira, irmã) e Queite Naiane. Embora sigamos caminhos distintos,
saiba que levarei vocês para sempre em meu coração e estarei torcendo pelo sucesso de
cada um. Que as bênçãos de Deus sejam a cada dia constante nas suas vidas.
Agradeço também à minha nova família, ASDERICEL, que me acolheu de braços
abertos e me mostrou o verdadeiro sentido da palavra AMIZADE. Quem tem amiga assim
como vocês (Liliane Gonsalves, Dedéia Reis, Fran, Iziany Ferreira, Leidy Santiago, Sara
Lene e Silviane Souza) não precisa de mais nada, afinal a Amizade é tudo! Agradeço
ainda aos treinadores Celestino e Robson, bem como, a todas as meninas que
colaboram com esse estudo.
Por fim, agradeço a todos os meus amigos que colaboraram direta ou
indiretamente para a realização desta pesquisa, em especial Cecília Botelho, Liliane
Gonsalves (NEGALORA), Taís Daiane, Raiane Pires, Lenise Crespo, Ivanir Melo,
Catherine Pinho, Ildefonso, Catiana Trindade, Elaine Santos, Joaina Rabelo, Amanda
Evelin, Rayza Girard e Franciene Passos. Sem a Amizade de vocês, o caminho seria
muito mais difícil.
A todos vocês que foram citados ou não e que contribuíram de alguma forma para
realização deste trabalho, meus sinceros agradecimentos!!!
As pessoas realmente se tornam completamente extraordinárias quando elas
começam a pensar que elas conseguem fazer as coisas. Quando elas acreditam em si mesmas, elas adquirem o primeiro segredo do sucesso.
(Norman Peal)
SUMÁRIO
RESUMO
ABSTRACT
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................14
1.1. Justificativa ...............................................................................................................16
1.2. Objetivos do estudo ..................................................................................................17
2. REVISÃO DE LITERATURA .......................................................................................18
2.1. Histórico do Futsal .................................................................................................18
2.1.1. Futsal Feminino ...................................................................................................19
2.1.1.2. Futsal Feminino no Município de Porto Velho - RO .......................................22
2.2. Estilo de Vida ..........................................................................................................23
3. METODOLOGIA ..........................................................................................................27
3.1. Amostra ....................................................................................................................27
3.2. Instrumento ...............................................................................................................27
3.3. Procedimentos ..........................................................................................................28
3.4. Análise Estatísca ......................................................................................................28
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES .................................................................................28
5. CONCLUSÃO ..............................................................................................................34
6. REFERÊNCIAS ...........................................................................................................35
ANEXOS .........................................................................................................................38
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Classificação do estilo de vida das praticantes de Futsal feminino. .................29
LISTA GRÁFICOS
Gráfico 1: Componente Atividade Física. ........................................................................29
Gráfico 2: Componente Nutrição. ....................................................................................30
Gráfico 3: Componente Estresse. ...................................................................................31
Gráfico 4: Componente Relacionamento. .......................................................................32
Gráfico 5: Componente Comportamento Preventivo. ......................................................33
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
ASDERICEL - Associação de Desporto Reunidos Celestino José de Souza
CBFS - Confederação Brasileira de Futsal
CND - Conselho Nacional de Desportos
FIFA - Federação Internacional de Futebol Associado
FFSR – Federação de Futebol de Salão de Rondônia
FIFUSA – Federação Internacional de Futebol de Salão
JIR – Jogos Intermunicipais de Rondônia
UNIR - Universidade Federal de Rondônia
RESUMO
É notório o crescimento nos últimos anos da prática esportiva da modalidade
Futsal tanto por homens quanto por mulheres. Assim, o presente estudo abordou o estilo
de vida de praticantes de Futsal feminino do município de Porto Velho – RO. Teve como
objetivo descrever o estilo de vida de praticantes de futsal feminino. A amostra da
pesquisa foi composta por trinta e quatro indivíduos do sexo feminino praticantes de
Futsal no município de Porto Velho – RO. A metodologia utilizada foi do tipo descritiva,
com abordagem quantitativa, no qual realizou uma descrição da população estudada. O
questionário utilizado foi o de Nahas (2003), conhecido como “O Pentáculo do Bem-
Estar”. Pode-se observar que 79% da população estudada apresenta um estilo de vida
ativo, quanto ao componente Nutrição verificou-se que 30% da população estudada não
possui um hábito alimentar saudável, o que pode acarretar danos à saúde. Em relação ao
Estresse, 70% procura ter uma vida equilibrada e o nível de satisfação é
significativamente elevado em relação ao componente Relacionamentos, correspondendo
82% da população estudada. Quanto ao Comportamento Preventivo, o que se observa é
que 65% apresenta um comportamento satisfatório, mas que é necessário adquirir
hábitos mais saudáveis que venha agir em favor de uma melhor qualidade de vida.
Constatou-se que em geral, as praticantes de Futsal feminino mantém um estilo de vida
ativo.
PALAVRAS-CHAVE: Futsal feminino, estilo de vida, praticantes.
ABSTRACT
It is notable growth in recent years of sports modality Futsal both men and women.
Thus, the present study addressed the lifestyle of female practitioners of Futsal in the city
of Porto Velho - RO. Aimed to describe the lifestyle of practicing futsal. The research
sample consisted of thirty-four females practicing Futsal in Porto Velho - RO. The
methodology used was descriptive and quantitative approach, which held a description of
the population studied. The questionnaire was used Nahas (2003), known as "The
Pentacle Welfare". It can be observed that 79% of the population presents an active
lifestyle, as the component Nutrition found that 30% of the population does not have a
healthy eating habit, which can cause damage to health. Regarding stress, 70% seek to
have a balanced life and satisfaction is significantly higher compared to the component
relationships, corresponding 82% of the population. Regarding the Preventive Behavior,
what is observed is that 65% presents a satisfactory performance, but it is necessary to
acquire healthier habits that will act for a better quality of life. It was found that in general,
female practitioners Futsal maintains an active lifestyle.
KEYWORDS: Futsal female, lifestyle, practitioners
1. INTRODUÇÃO
É evidente o crescimento nos últimos anos pela prática esportiva do Futsal e que
é um dos esportes mais praticados no Brasil tanto por homens quanto por mulheres.
Sabe-se que é originado e estruturado a partir da influência do Futebol de Campo.
Quanto ao surgimento do esporte há divergências, sendo sua criação descrita em duas
versões: a primeira relata que o Futebol de Salão (nomenclatura utilizada antigamente)
surgiu por volta de 1940 e começou a ser jogado de forma recreativa por um grupo
frequentador da Associação Cristã de Moços, em São Paulo. A segunda diz que foi no
Uruguai em 1934 na Associação Cristã de Moços de Montevidéu através do professor
Juan Carlos Ceriani, onde teriam criado as primeiras regras do esporte. Apesar das
divergências verifica-se que os brasileiros são os maiores responsáveis pelo seu
desenvolvimento, ampliação e organização.
Em se tratando da prática feminina na modalidade de Futsal percebe-se que as
mulheres estão se aventurando e conquistando seu espaço, embora esse esporte seja
considerado essencialmente masculino. Apesar das inúmeras conquistas obtidas pelas
mulheres no esporte verifica-se que essa prática ainda não é tão reconhecida e
valorizada pelos meios de comunicação, em especial a mídia. Historicamente, as
mulheres foram impedidas de praticar qualquer modalidade esportiva, ficando restrita ao
ambiente doméstico. Deve ser por esse motivo que tal esporte ainda não é difundido
como deveria no país e no mundo.
Apesar das inúmeras dificuldades encontradas, a participação e a busca feminina
pela prática do Futsal é relativamente significativa, ou seja, nos últimos anos houve um
aumento expressivo na quantidade de mulheres que praticam esta modalidade. Pode-se
dizer que este crescimento se deu principalmente no ambiente escolar, mais
precisamente, nas aulas de Educação Física já que o papel do professor é provocar
mudanças de pensamentos, eliminando os paradigmas e fazendo do Futsal feminino uma
realidade nas escolas.
As mulheres foram liberadas pelo Conselho Nacional de Desportos (CND) a
praticar o futsal, bem como, as demais modalidades no dia oito de janeiro de 1983.
Diante disso, os campeonatos começaram a surgir em diversos Estados, mas nenhum
deles oficializados e reconhecido perante a Confederação Brasileira de Futsal (CBFS).
Tendo assim seu reconhecimento pela Federação Internacional de Futebol de Salão no
ano de 1983. Em se tratando do primeiro campeonato organizado e oficializado pela
Confederação Brasileira de Futsal verifica-se que a participação das equipes na I Taça
Brasil de Clubes em 1992, na cidade de Mairinque – São Paulo foi por intermédio de suas
Federações já que não havia campeonatos nacionais e estaduais. Após este
campeonato, os estaduais começaram a serem realizados e a equipe vencedora
representaria o estado na Taça Brasil de Clubes no ano seguinte.
Tendo em vista que o sucesso no desempenho esportivo não depende
exclusivamente de estímulos de carga e sobrecarga de treinamento, é preciso atentar
para princípios que englobam aspectos relacionados ao estilo de vida de cada indivíduo,
já que determinados comportamentos são eficazes no que diz respeito à saúde e
desempenho do atleta (ALEXANDRINO & PRATI, 2011). Quando se fala de estilo de vida
observa-se que este está ligado diretamente à saúde. Saúde já não é mais caracterizada
apenas como ausência de doenças, mas está associada às questões relacionadas ao
comportamento humano, isto é, questões voltadas para um estado completo de bem-
estar físico, mental e social (PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS DE
EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE, 2013).
Pode-se dizer então que a atividade física, o exercício físico, bem como, a prática
esportiva traz benefícios aos praticantes, contribuindo assim com um estilo de vida mais
saudável dos mesmos. Segundo Pereira e Barros (2004), o estilo de vida “está ligado
diretamente ao conceito moderno de saúde, entendido não somente como a ausência de
doenças, mas com a preocupação da qualidade de vida individual, a integridade psico-
corporal e a condução de uma vida saudável”. De acordo com Nahas (2001), o estilo de
vida é “o conjunto de ações habituais que refletem os valores, as atitudes e
oportunidades em nossas vidas”. Dessa maneira pode-se dizer que estilo de vida está
relacionado com atitudes e comportamentos, vivenciados geralmente sob a forma de
padrões de consumo, costumes, hábitos ou uma forma de vida adequada no dia-a-dia de
cada indivíduo. Assim, hábitos alimentares saudáveis, controle do estresse, evitar
consumo do álcool e fumo, ter uma boa relação com familiares e amigos, bem como, um
treinamento sistematizado são ferramentas essenciais para uma melhor qualidade de
vida dos praticantes de Futsal ou não.
Diante desse contexto e por ter poucos estudos relacionados ao Futsal, em
especial o feminino, deseja-se verificar o perfil do estilo de vida de praticantes de Futsal
Feminino do município de Porto Velho – RO?
1.1 JUSTIFICATIVA
Esta pesquisa justifica-se pela relevância do tema e por haver poucos estudos
relacionados ao Futsal feminino no contexto nacional e em especial no Estado de
Rondônia. A partir dessa pesquisa será possível ter dados concretos que vão servir de
subsídios para futuras investigações sobre o tema.
O estudo justifica-se ainda por não ter encontrado, na Biblioteca da Universidade
de Rondônia (UNIR), em especial no curso de Educação Física, nenhuma monografia
que abordasse especificamente o Estilo de Vida de Praticantes de Futsal Feminino ou
fizesse referência ao Futsal feminino. Assim, acredita-se que este estudo servirá como
referência para outros trabalhos de pesquisa, de modo que contribuirá para o
engrandecimento acadêmico, bem como, para a população estudada.
O principal motivo que determinou a escolha do tema da pesquisa foi a afinidade
da pesquisadora com o Futsal feminino, já que a mesma faz parte de uma equipe
feminina de Futsal do município de Porto Velho – RO.
1.2 OBJETIVOS DO ESTUDO
Objetivo Geral
Descrever o estilo de vida de praticantes de futsal feminino.
Objetivos Específicos
Relatar a história do futsal feminino do município de Porto Velho – RO;
Traçar o perfil do estilo de vida das praticantes de futsal feminino com base nos
componentes: Nutrição, Atividade Física, Comportamento Preventivo,
Relacionamentos e Controle do Estresse;
Classificar os resultados por componentes;
2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1 HISTÓRICO DO FUTSAL
Sabe-se que quanto à origem do Futebol de Salão (nomenclatura utilizada
antigamente) não há uma identificação fácil e que existe duas vertentes a esse respeito.
O autor Borsari (1975) relata que o Futsal é originário do Uruguai na cidade de
Montevidéu, no qual o professor Juan Carlos Ceriani da Associação Cristã de Moços teria
organizado e regulamentado o esporte ao presenciar crianças praticando futebol na rua.
A outra versão diz que o Futsal é de origem brasileira, na Associação de Moços de São
Paulo, onde fora praticado por outros jovens de forma recreativa. Por haver essa
divergência quanto à origem do Futsal, a única certeza é que este esporte é oriundo da
década de 30.
A partir da sua criação verifica-se que o Futsal passou a ganhar popularidade em
clubes e em escolas regulares, na década de 40 já se observava um crescimento
vertiginoso da modalidade. De acordo com Santana (2008), o Futsal teve sua
regulamentação e reconhecimento na década de 50. Nessa mesma época surgiam as
Federações Nacionais. Na década seguinte, de acordo com Nascimento (2007) surgiu a
Confederação Sul-Americana.
A literatura ainda nos mostra que a prática do Futsal começou a se expandir na
década de 70 por toda a América Latina. A década de 70 foi marcada ainda pelo
surgimento da Federação Internacional de Futebol de Salão (FIFUSA) e da Confederação
Brasileira de Futebol de Salão (CBFS). A CBFS ficou responsável por difundir e organizar
pelo país o Futebol de Salão. Assim, com o surgimento da FIFUSA juntamente com a
CBFS, o esporte ganha então o continente e o mundo. Na década de 80 surgem os
primeiros campeonatos Pan-Americanos e Mundiais de Futsal, consagrando o Brasil
como vencedor. Diante desse fato marcante, surgem novos adeptos querendo praticar tal
modalidade esportiva.
Na década de 90 ocorre a fusão do Futebol de cinco (esporte praticado na
Europa e reconhecido pela Federação Internacional de Futebol Associado, FIFA) com o
Futebol de Salão (praticado na América do Sul). Diante disto surge o termo Futsal a fim
de identificar a fusão no âmbito esportivo internacional (FUTSAL BRASIL, 2006).
Portanto, a nomenclatura Futsal é relativamente nova, tendo suas regras baseadas no
Futebol de Salão. Em 1992, o Brasil consagra-se tetracampeão no I Campeonato
Mundial organizado pela FIFA em Hong-Kong. No ano de 2003, o Futsal é incluso
oficialmente por intermédio de Carlos Arthur Nuzman nos Jogos Pan-Americanos de
2007 na cidade do Rio de Janeiro. Dessa maneira pode-se dizer que o Futsal se
aproxima do seu objetivo maior, que é se tornar um esporte Olímpico. Diante disto, a
Federação Paulista de Futsal reforça a campanha “Eu Quero Futsal Olímpico” bastante
representativa (iniciada em 2003). Acredita-se que o Futsal só se tornará Olímpico
quando houver a expansão da prática do Futsal feminino no Brasil e no mundo, bem
como, o aumento do número de adeptos em outros países.
A prática do futsal vem crescendo de forma significativa e veloz, no Brasil e no
mundo inteiro. De acordo com Voser (2003), o Futsal é praticado em mais de 120 países
nos cinco continentes. O autor Costa (2005), aponta que o Futsal é o esporte mais
praticado no Brasil com cerca de 10,5 milhões de praticantes. Deste total, 5 mil
praticantes são mulheres. Tal ascensão deve ser pelo fato de ser um esporte dinâmico e
prático, de grande aceitação por está relacionado com aspectos competitivos, sociável e
lúdico. Segundo Voser (2003), “tal evolução em parte se dá por ser um esporte que
quando comparado ao futebol, se torna muito mais fácil”. Isto é, no futebol verifica-se que
se faz necessário um enorme investimento e espaço físico, já no Futsal esses números
são expressivamente reduzidos. Pode-se dizer ainda que esse crescimento se deu
principalmente pelo fato do Brasil ser um dos principais divulgadores e praticantes de
Futsal, além da facilidade de ser aplicado nas escolas, nas aulas de Educação Física.
2.1.1 FUTSAL FEMININO
Embora o Futsal seja considerado um esporte de natureza masculina verifica-se
que as mulheres estão se aventurando e conquistando seu espaço nessa modalidade.
Observa-se que cada vez mais o número de praticantes de Futsal feminino aumenta,
apesar das inúmeras dificuldades encontradas (SOUZA, 2011).
A mídia deveria ser um fator positivo para ascensão do Futsal feminino, porém
não é isso que ocorre. A exclusão feminina nessa modalidade se deu ainda devido às
questões culturais e sociais, vindo de dentro de casa, onde os meninos eram educados
pelos pais a brincarem nas ruas, de carrinho, futebol e as meninas ficava dentro de casa,
brincando de bonecas, casinha, aprendendo os afazeres domésticos, entre outros. Outro
fator que contribuiu para a não valorização e o reconhecimento do esporte foi o fato das
mulheres terem sido impedidas de praticar qualquer tipo de modalidade esportiva, ficando
restrita ao ambiente doméstico. Em 1941, no Brasil há uma manifestação proibindo as
mulheres em participarem algumas modalidades esportivas, feita pelo General Newton
Cavalcanti por meio do Decreto-Lei Nº 3.199. As modalidades esportivas como decatlo,
salto triplo, salto com varas, lutas foram oficialmente embargadas às mulheres através do
Conselho Nacional do Desporto (CND). Em 1965, no período da ditadura militar, o CND
criou uma Deliberação, na qual instruía as instituições desportivas do país sobre a prática
de desporto pelas mulheres, sendo conhecida como Deliberação – CND - Nº 7/65,
ressaltando a não permissão da prática de lutas de qualquer natureza, futebol, futebol de
salão, futebol de praia, polo aquático, polo, rugby, halterofilismo e baseball
(GOELLENER, 2005). Este decreto foi revogado em 1979 pelo CND.
As mulheres foram liberadas pelo CND a praticarem o futsal, bem como, as
demais modalidades em janeiro de 1983. Neste mesmo ano, só que em abril, a FIFUSA
autoriza a prática do Futsal feminino. A partir dessa liberação, os campeonatos
começaram a surgir em muitos estados. Ressalta-se que estes campeonatos não eram
oficializados pela CBFS. De acordo com Sanches e Borin (2006), mesmo sem o
reconhecimento da CBFS, alguns estados já realizavam seus próprios campeonatos
locais e metropolitanos. Segundo Santana apud Lucchesi (2010), a Federação Paulista
de Futsal foi uma das primeiras instituições a organizarem o Futsal no Brasil, bem como,
seus próprios campeonatos.
Apesar de a prática ter sido liberada em 1983, a expansão do Futsal feminino se
deu mais intensamente no início do século XXI. Em se tratando do primeiro campeonato
feminino organizado e oficializado pela Confederação Brasileira de Futsal verifica-se que
a participação das equipes na I Taça Brasil de Clubes em 1992, na cidade de Mairinque –
São Paulo foi por intermédio de suas Federações já que não havia campeonatos
nacionais e estaduais. Após este campeonato, os estaduais começaram a serem
realizados e a equipe vencedora representaria o estado na Taça Brasil de Clubes no ano
seguinte.
Dessa maneira pode-se dizer que a Taça Brasil de Clubes é o principal
campeonato feminino a nível nacional e que as equipes, principalmente as meninas
almejam disputar essa competição. As equipes paulistas e gaúchas são as maiores
vencedoras da Taça Brasil de Clubes. Com a evolução e a busca significativa pelo Futsal
feminino, a CBFS, em 2001 realizou uma convocação, formando assim a primeira
Seleção Brasileira Feminina de Futsal. O desafio internacional foi contra a Seleção do
Paraguai, em Londrina (PR) e as meninas brasileiras acabaram vencendo o desafio.
Diante disto, a ideia da CBFS era dar sequencias com novos amistosos e desafios.
As autoras Sanches e Borin (2006) destacam que outro campeonato importante
realizado a categoria feminina foi o Campeonato Brasileiro de Seleções, tendo sua
primeira edição realizada em 2002. Este campeonato é realizado em anos pares na
categoria adulta e nos anos ímpares na Sub-20. A primeira edição do Campeonato
Brasileiro de Seleções foi realizada em São Paulo. Os estados que participaram da
competição foram: Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina,
Rio de Janeiro e São Paulo. A equipe paulista consagrou-se a campeã. Na segunda
edição do Brasileiro de Seleções novamente Seleção de São Paulo foi a vencedora do
campeonato. A hegemonia do Futsal feminino era de domínio de São Paulo, mas a partir
de 2003, o Rio Grande do Sul passou a ter o domínio da modalidade, conquistando
títulos nacionais e escrevendo sua história no universo do futsal feminino.
Segundo Sanches e Borin apud Bastos (2009) ainda no ano de 2003, as
competições a nível nacional surgiram para as categorias de base: sub-15, sub-17, sub-
20 e adulto. Em 2005, o Futsal feminino começa a participar dos Jogos Abertos
Brasileiros. Essa outra competição importante contou com a participação das equipes de
São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Santa
Catarina. Ainda em 2005, a Seleção Brasileira foi novamente convocada para disputar
um amistoso internacional, dessa vez, com a Seleção da Espanha (considerada uma das
melhores seleções do mundo). A Seleção Brasileira acabou sendo derrotada pelas
espanholas. Logo após a equipe brasileira disputou em Barueri (SP) o I Sul Americano
que contou com a participação da Argentina, Equador, Uruguai, Paraguai e Peru. A
Seleção Brasileira foi consagrada campeã da competição.
Outro passo importante para a ascensão do Futsal feminino foi quando a CBFS
criou a I Liga Futsal Feminina. Em sua primeira edição teve a participação de 10 equipes
divididas em 3 grupos. Os jogos aconteceram no mês de setembro a dezembro de 2005
e foi realizado na cidade de Londrina, tendo como campeã da Liga a equipe
Chimarrão/Bender/Dal Ponte do Rio Grande do Sul. Em 2006, ocorre a II Liga Futsal
Feminina com a participação de 12 equipes, tendo como campeã da competição a equipe
Unopar/Londrina/Grêmio do Paraná.
Com a criação desses campeonatos, houve mudanças no processo da formação
e estruturação das equipes femininas, ou seja, a evolução das equipes seja na fase de
treinamento ou nas competições é evidente. Verifica-se que as praticantes de Futsal
feminino, principalmente no Brasil, conseguiram quebrar muitas barreiras, vencendo o
preconceito, a falta de apoio, patrocínio. Com isso, nota-se o grande crescimento na
quantidade de mulheres praticantes de Futsal, acompanhado de um avanço no número
de campeonatos, bem como, na busca por escolinhas, clubes, instituições que oferecem
tal modalidade. Embora haja uma crescente no número de adeptas praticando o Futsal, a
figura da mulher ainda é tímida nesse esporte, seja por motivos relacionados às questões
sociais e culturais, seja pela falta de incentivo e profissionalização das equipes femininas.
2.1.2 FUTSAL FEMININO NO MUNÍCIPIO DE PORTO VELHO – RO
É notório que a prática do Futsal no município de Porto Velho vem se tornando
cada vez mais popular. Isto se dá pelo fato do esporte ser de fácil acesso e pela
facilidade de ser aplicado, seja nas praças, condomínios, seja nas escolas, mais
precisamente nas aulas de Educação Física.
A maioria das competições é organizada pela Federação de Futebol de Salão de
Rondônia (FFSR). A entidade foi criada em 05 de dezembro de 1982 e teve como
primeiro presidente Glauber Camaz de Magalhães que comandou a Federação até 1985.
O atual presidente da Federação é o ex-atleta Silvinho da Silva que foi eleito em 2007.
Pela reestruturação da modalidade ao longo do trabalho foi reeleito em 2010 e por
aclamação seu mandato vai até 2014. Verifica-se que o Futsal de Rondônia tanto o
masculino como o feminino já conquistou seu espaço no cenário nacional, obtendo vários
títulos de grande expressão. Dentre os campeonatos femininos organizados pela
Federação destacam-se os Municipais e os Estaduais. Este último dá a oportunidade de
uma equipe feminina disputar a Taça Brasil de Clubes.
Quanto ao Futsal feminino verifica-se que sua prática ocorre principalmente no
ambiente escolar, durante a Educação Física Escolar. No decorrer do ano ocorre vários
campeonatos e torneios pela cidade. Atualmente duas equipes vêm tendo grande
representatividade no município e no cenário nacional. A Associação de Desporto Fênix
Futebol Feminino, mais conhecido como FÊNIX, foi fundada em 16 de outubro de 2010 e
está filiada a FFSR e CBFS. A principal conquista desta equipe foi ter disputado a Taça
Brasil de Clubes na categoria Sub-20 e Adulta em 2012. Ainda no ano de 2012, participou
dos Jogos Intermunicipais de Rondônia (JIR), disputado no município de Ji-Paraná (RO),
conquistando o terceiro lugar.
A outra equipe que se destaca e que vem obtendo títulos elevando o Futsal
feminino de Porto Velho – RO no âmbito nacional é a Associação de Desporto Reunidos
Celestino José de Souza, ou simplesmente ASDERICEL como é conhecida. Foi fundada
em 18 de junho de 2001 e está filiada a FFSR e CBFS. A ASDERICEL foi a primeira
equipe que representou Rondônia em uma competição a nível nacional em 2005. É a
equipe que mais teve participações na Taça Brasil. Em 2010, com a conquista da 6ª Taça
Brasil de Clubes da Primeira Divisão Categoria Sub-20 elevou o Futsal de Rondônia na
elite da modalidade. Esta competição foi realizada em Palmas – Tocantins, no período de
14 a 19 de junho de 2010, contando com a participação de 12 equipes. A equipe de Porto
Velho – RO venceu a equipe de Palmas – TO com o placar de 2 a 0, no Ginásio da
CEUP/ULBRA, no dia 19 de junho. Além do troféu de campeã, a equipe ASDERICEL
comemorou também o título de equipe mais disciplinada da Taça Brasil.
Ainda em 2010, consagrou-se vice-campeã do IV Campeonato Brasileiro de
Seleção Sub-20, jogo disputado no Ginásio Cláudio Coutinho, na cidade de Porto Velho.
Mesmo derrotada com o placar de 5 a 3 para a Seleção de Tocantins, conseguiu a vaga
para a divisão especial da competição na edição seguinte. No ano de 2011, foi campeã
dos Jogos Intermunicipais de Rondônia (JIR), disputado no município de Cacoal (RO).
Outro título de extrema importância para a equipe, bem como, para o Futsal feminino de
Rondônia foi a conquista da 5ª Taça Brasil de Clubes Categoria Sub-17. Esta competição
foi realizada em João Pessoa – Paraíba, no período de 12 a 19 de agosto de 2012. A
ASDERICEL foi campeã vencendo a equipe de Macau do Rio Grande do Norte, com o
placar de 7 a 3, no Ginásio Municipal Hermes Taurino. É importante dizer que é a equipe
que mais venceu os campeonatos de Futsal feminino no Estado de Rondônia. Com isso e
pelo elenco, garra e determinação, a ASDERICEL é considerada a melhor equipe do
Estado.
O que se vê no município de Porto Velho é o crescimento do número de
praticantes de Futsal feminino. Mesmo sem patrocínios, apoio dos órgãos
governamentais e convivendo com o preconceito verifica-se que as equipes estão cada
vez mais conquistando seu espaço. Este esporte poderia alcançar voos maiores no
Estado e cenário Nacional, mas infelizmente a falta de oportunidades e investimentos
públicos impede tal ascensão.
2.2 ESTILO DE VIDA
É evidente que o estilo de vida de um indivíduo vai determinar na sua qualidade
de vida. Quando se fala de estilo de vida é preciso atentar-se para o estado de saúde de
cada indivíduo. Sabe-se que saúde já não é mais caracterizada apenas como ausência
de doenças, mas está associada às questões relacionadas ao comportamento humano,
isto é, questões voltadas para um estado completo de bem-estar físico, mental e social
(PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS DE EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE,
2013).
Segundo Pereira e Barros (2004), o estilo de vida está associado ao conceito
moderno de saúde, entendido não somente como a ausência de doenças, mas está
relacionado com a preocupação individual da qualidade de vida, a integridade psico-
corporal e a condução de uma vida mais saudável. De acordo com Nahas (2006), o estilo
de vida corresponde ao conjunto de ações habituais que irá influenciar nos valores, bem
como, atitudes e oportunidades de nosso cotidiano. Dessa maneira pode-se dizer que
estilo de vida está relacionado com atitudes e comportamentos, vivenciados geralmente
sob a forma de padrões de consumo, costumes, hábitos ou uma forma de vida adequada
no dia-a-dia de cada indivíduo. Desta forma, a maneira como cada pessoa vive poderá
refletir positivamente ou negativamente na sua qualidade de vida.
De acordo com Minayo et al (2000), qualidade de vida é uma noção
eminentemente humana que se aproxima do grau de exultação encontrada sobretudo na
vida familiar, amorosa, social e ambiental, o que implica numa síntese cultural de todos
os elementos que a sociedade considera como modelo padrão de conforto e bem-estar.
O conceito de qualidade de vida para o autor Nahas (2006) está relacionado com “a
percepção de bem-estar resultante de um conjunto de parâmetros individuais e sócio-
ambientais, modificáveis ou não, que caracterizam as condições em que se vive o ser
humano”. Diante disso, para um hábito de vida melhor é preciso que o indivíduo tenha um
estilo de vida adequado, além de se manter em um modelo de qualidade de vida ideal.
A busca por uma qualidade de vida melhor e por práticas esportivas é cada vez
significante, justamente pelos inúmeros benefícios que proporciona aos praticantes.
Sabe-se que o sucesso no cenário esportivo depende não somente de estímulos e
sobrecarga de treinamento, mas também de inúmeros fatores relacionados ao estilo de
vida. Verifica-se que hábitos alimentares saudáveis, controle do estresse, evitar consumo
do álcool e fumo, ter uma boa relação com familiares e amigos, bem como, um
treinamento sistematizado são ferramentas fundamentais no que diz respeito à qualidade
de vida de indivíduos esportistas ou não.
A prática de atividade física, a nutrição, relação social e pessoal, comportamento
preventivo e controle de estresse estão associados com o estilo de vida saudável.
Enquanto estes fatores influenciam positivamente na qualidade de vida de uma pessoa,
verifica-se que a alimentação inadequada, o sedentarismo, bem como, o consumo de
álcool, drogas e o isolamento social interferem negativamente, colocando em risco a
saúde do cidadão. De acordo com Esteves et al (2010), o estilo de vida inadequado
contribui, cada vez mais cedo, com o surgimento de doenças, porém a prática de um
estilo de vida saudável previne o indivíduo de doenças e o mantém saudável.
Considerando esses aspectos é preciso atentar-se para as questões voltadas ao
estilo de vida adequado. Em se tratando da Atividade Física verifica-se que é uma
importante ferramenta para a saúde e o bem-estar das pessoas. É um dos principais
componentes na prevenção de doenças. Segundo Thomas apud Silva (2011), a atividade
física é um comportamento que sofre influência de vários fatores, seja relacionado aos
aspectos demográficos, como o sexo, a idade, a tom da pele, seja com os fatores
socioeconômicos, como, por exemplo, o nível econômico, a escolaridade, o desemprego,
entre outros. De acordo com Guedes & Guedes (1995), a melhora na qualidade de vida
se dá por intermédio da prática de atividade física, por isso é necessário reconhecer suas
vantagens e valorizá-la cada vez mais. Dessa maneira, pode-se dizer que a prática
regular da atividade física reduz o risco de desenvolver doenças, sendo fundamental na
prevenção, contribuindo assim com uma qualidade de vida mais saudável.
Com relação ao componente Nutrição pode-se constatar que também é um fator
determinante para obtenção de uma vida mais saudável. Para Santos & Coelho (2003),
os componentes alimentares tem grande impacto no estado nutricional das pessoas e
associa-se ao desempenho físico e cognitivo, pelo fato de haver uma grande evidência
com relação à saúde e a qualidade de vida. Segundo Nahas (2006), para uma boa
alimentação é necessário incluir uma vasta variedade de alimentos nas refeições diárias,
já que nenhum alimento contém isoladamente todos os nutrientes necessários para uma
vida sadia. Sendo assim, é inquestionável o importante papel da nutrição no controle e na
prevenção de doenças, bem como, na manutenção de um estilo de vida saudável.
Quanto ao componente Estresse verifica-se que com a evolução da tecnologia
cada vez mais está presente no cotidiano das pessoas. Influencia nos aspectos físicos,
sociais, psicológicos e biológicos. Foi o fisiologista canadense Hans Selye, que em 1936,
utilizou este termo pela primeira vez, definindo-o como sendo a maneira como o
organismo reage a qualquer estímulo, seja bom, ruim, real ou imaginário, onde haja
alteração do seu estado de equilíbrio (NAHAS, 2006). De acordo com Massola et al
(2007), devido a modernização e o desenvolvimento tecnológico, o estresse é um
conjunto de atitudes emocionais, fisiológicas, afetivas, cognitivas, comportamentais de
nosso organismo em respostas aos aspectos prejudiciais do ambiente, bem como, de sua
organização e da função desenvolvida. Diante disso, o que se observa é que o estresse
interfere significativamente na qualidade de vida das pessoas e traz inúmeros problemas
pessoais e sociais na vida do indivíduo, gerando vários transtornos. Deste modo,
controlar o estresse para a manutenção ou melhoria da qualidade de vida é de
fundamental importância.
Outro componente que influencia na melhoria da qualidade de vida é o
Relacionamento. Este, segundo Guiselini (2004), representa um dos componentes
fundamentais para o bem-estar e qualidade de vida dos indivíduos, desde que haja
interação consigo mesmo, com as outras pessoas e com a natureza. Verifica-se que as
pessoas quando cultivam um bom relacionamento levam uma vida mais saudável. Viver
em sociedade traz muito mais benefícios do que isoladamente. Por isso, para uma boa
qualidade de vida é necessário cultivar os relacionamentos, procurar ser ativo no
ambiente em que se vive, ou seja, é preciso estabelecer relações com as pessoas que
estão em sua volta.
Um fator determinante para um estilo de vida saudável está relacionado com o
Comportamento Preventivo. Diversos problemas de saúde têm sido relacionados a este
componente. Comportamentos inadequados como consumo exagerado de bebidas
alcoólicas, tabagismo, inatividade física, má alimentação tem gerado muitos gastos para
o Ministério da Saúde, já que com o intuito de reduzir risco à saúde, vem adotando
estratégias a fim de sensibilizar a população para adoção de hábitos saudáveis de vida.
Nesse sentido, Vilarta & Gonçalves (2004) afirmam que a qualidade das ações realizadas
pelas pessoas integradas em seu meio dependerá dos hábitos e comportamentos já que
contribuem para influenciar o estilo de vida das coletividades. Para Nahas (2001), o bem-
estar do indivíduo tem que está relacionado com o comportamento preventivo. Este é
entendido como sendo a maneira de controlar a pressão arterial, os níveis de colesterol,
além de prevenir contra doenças relacionadas ao tabagismo, bebidas alcoólicas, sexo.
Dessa maneira, adotar comportamentos preventivos significa estabelecer hábitos
favoráveis ao um estilo de vida saudável.
Diante as literaturas, o que se verifica é que o estilo de vida quando adequado
representa um importante componente a favor da saúde, contribui para a melhoria na
qualidade de vida e do bem-estar. Logo, a prática de atividade física, alimentação
adequada, um bom relacionamento, controle do estresse e o comportamento preventivo
são fatores importantíssimos para promoção da saúde, redução e prevenção de doenças.
3. METODOLOGIA
Este estudo é de natureza descritiva, com abordagem quantitativa, no qual
realizou uma descrição da população estudada.
De acordo com Marconi & Lakatos (1990), as pesquisas descritivo-quantitativas
têm como finalidade investigar empiricamente os fatos ou fenômenos, analisando
principalmente as suas características. Segundo os mesmos autores, estes estudos têm
como papel fundamental descrever de maneira exata as características quantitativas de
populações como um todo.
3.1 AMOSTRA
Fez parte deste estudo uma amostra constituída por 34 indivíduos do sexo
feminino, com média de idade de 18 anos, praticantes de Futsal no Município de Porto
Velho – RO.
A população estudada foi esclarecida sobre a total garantia de anonimato das
respostas, bem como, de posse do consentimento dos mesmos, estes assinaram o
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (ANEXO II), aceitando participar do estudo.
3.2 INSTRUMENTO
O estudo utilizou como instrumento para a coleta dos dados, um Questionário
adaptado (ANEXO I), para verificar o estilo de vida de praticantes de Futsal feminino do
município de Porto Velho - RO. O questionário utilizado é de Nahas (2003), conhecido
como “O Pentáculo do Bem-Estar”. Este instrumento inclui 5 componentes relacionados
ao estilo de vida: Nutrição, Atividade Física, Comportamento Preventivo,
Relacionamentos e Estresse. Sendo que cada componente compunha de 6 questões
fechadas, onde para cada resposta há uma pontuação em forma de escala, de 0 a 3
pontos.
3.3 PROCEDIMENTOS
Primeiramente, a pesquisadora entrou em contato com as praticantes de Futsal
feminino, em uma abordagem direta, no sentido de esclarecer os objetivos do estudo e
convidá-los para fazerem parte da amostra. De posse do consentimento dos
participantes, o questionário foi aplicado com a amostra selecionada, de maneira
individual pela pesquisadora, preservando-se os detalhes anteriormente descritos.
Finalmente, após a coleta dos dados, a transcrição das respostas foi realizada na
íntegra, para maior fidelidade das informações. Os dados foram analisados e discutidos
com base em referenciais teóricos sobre o estilo de vida de praticantes de Futsal
feminino.
3.4 ANÁLISE ESTATÍSTICA
Todos os dados foram analisados através do Programa Excel 2007. Utilizamos a
estatística descritiva para descrever o estilo de vida das praticantes de Futsal feminino.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Sabe-se que o estilo de vida passou a ser um dos fatores determinantes
para a saúde. Assim, determinados comportamentos como, hábitos alimentares
saudáveis, controle do estresse, evitar consumo do álcool e fumo, ter uma boa relação
com familiares e amigos, bem como, a prática de uma atividade física podem ter um
efeito positivo na saúde dos praticantes de Futsal ou não.
Neste momento serão abordados os resultados e discussão de cada componente
pesquisado, sendo apresentados em forma de tabela e gráficos com suas respectivas
análise descritivas. A tabela 1 nos permite visualizar a classificação das praticantes de
Futsal feminino quanto ao seu estilo de vida.
Tabela 1 –Classificação do estilo de vida das praticantes de Futsal feminino
CLASSIFICAÇÃOATIVIDADE
FÍSICANUTRIÇÃO ESTRESSE RELACIONAMENTO
COMPORTAMENTO
PREVENTIVO
ALERTA
(De 0 a 6 pontos)0% 30% (10) 18% (6) 3% (1) 26% (9)
PODE MELHORAR
(De 7 a 12 pontos)21% (7) 38% (13) 70% (24) 15% (5) 65% (22)
VÁ EM FRENTE
(De 13 a 18 pontos)79% (27) 32% (11) 12% (4) 82% (28) 9% (3)
Ao analisarmos a tabela observa-se o quantitativo de pessoas que se enquadram nas
devidas classificações com os resultados em porcentagem.
Para melhor visualização e análise serão apresentados os resultados e suas
discussões a partir de cada componente.
Gráfico 1 – Componente Atividade Física
O gráfico 1 mostra que em relação ao componente de Atividade Física, 79% das
praticantes estão na classificação “vá em frente”, 21% na classificação “pode melhorar” e
nenhuma praticante se encontra na classificação “alerta”.
Pode-se observar que 79% da população estudada apresenta um estilo de vida
ativo, isto significa que há uma valorização da prática de atividade física e que 21% são
menos ativos, significando que é necessário modificar alguns hábitos relacionados a este
comportamento. Um fator significante para esta pesquisa foi que não há nenhum
indivíduo considerado inativo.
Na pesquisa de Oliveira et al (2012), a cerca do Estilo de Vida e Saúde de Alunos
da Educação de Jovens e Adultos em Sorriso – MT, os resultados referente à atividade
física são insatisfatórios, ou seja, a população estudada apresenta um estilo de vida
inativo, sedentário. Isso implica dizer que a falta de atividade física parece fazer parte do
cotidiano das pessoas apesar de saberem da importância da mesma.
Nos estudos desenvolvidos por Esteves et al (2010) quanto ao componente
atividade física, mostrou que a população idosa encontra-se em um nível satisfatório, ou
seja, apresenta um estilo de vida ativo.
Gráfico 2 – Componente Nutrição
No gráfico 2 referente ao componente Nutrição verifica-se que 38% estão na
classificação “pode melhorar”, 30% estão na classificação “alerta” e 32% estão na
classificação “vá em frente”. É notável que 30% da população estudada não possui um
hábito alimentar saudável, o que pode acarretar danos à saúde. Analisando ainda o
gráfico, o que se oberva é que a grande maioria (38%) busca adquirir uma alimentação
saudável no seu dia-a-dia. Sabe-se que ainda não é o ideal para uma boa saúde, mas
indica um índice regular. Apenas 32% das meninas praticantes de Futsal possui um
hábito alimentar saudável, o que é fundamental para prática do futsal.
Com relação a este componente, no estudo de Santos e Almeida (2009) de
maneira geral a amostra apresentou um perfil negativo, nesse caso, a mudança de
comportamento é necessária.
Na pesquisa realizada por Flausino et al (2012) sobre o Estilo de Vida de
Adolescentes de uma Escola Pública e de uma Particular, verifica-se que a Nutrição
encontra-se dentro de uma zona de comportamento de risco, ou seja, possuem hábitos
alimentares pouco saudáveis.
Gráfico 3 – Componente Estresse
Quanto ao componente Estresse representado pelo gráfico 3, verifica-se que 70%
estão na classificacão “pode melhorar”, 18% estão na classificacão “alerta”, e 12% estão
na classificacão “vá em frente”. Salientamos que 18% da população estudada não tem
uma vida equilibrada, ou seja, não controla o estresse, o que acaba sendo um dado
alarmante já que são jovens com faixa etária de 18 anos . O gráfico mostra ainda que
apenas 12% mantêm sob controle o nível de estresse, enquanto que 70% procura ter
uma vida equilibrada. Diante disso, fica evidente que é preciso modificar este
comportamento, uma vez que, traz inúmeros problemas à saude, interfirindo
significamente na qualidade de vida das pessoas.
Os resultados da pesquisa realizada por com Moraes et al (2010), em
universitários, mostrou que a maioria adotam hábitos positivos quanto ao componente
estresse.
Em relação à população idosa estudada por Esteves et al (2010) verificou-se que
o resultado referente ao componente controle do estresse foi considerado satisfatório,
apesar de estudos apontarem que há uma prevalência maior de estresse em indivíduos
adultos e idosos.
Gráfico 4 – Componente Relacionamento
Quanto ao componente Relacionamento, o gráfico 4 mostra que 82% estão na
classificacão “vá em frente”, 15% estão na classificacão “pode melhorar”, e 3% estão na
classificacão “alerta”. Assim fica claro que o nível de satisfação é significativamente
elevado, correspondendo 82% da população estudada. Salientamos que 15% mantêm
um relacionamento estável/satisfatório e apenas 3% estão insatisfeitos com relação a
este componente. Vale ressaltar que os relacionamentos são considerados fundamentais
na conservação de um estilo de vida saudável.
Na pesquisa desenvolvida por Giehl e Weis (2011), quanto ao componente
relacionamento observou-se que os praticantes de basquetebol indicam nível de
satisfação maior em relação aos não-praticantes, já que a prática esportiva proporciona
bons hábitos e valores positivos convívio seja individual ou coletivo.
Com relação aos estudos desenvolvidos em universitários por Joia (2010)
verificou-se que 75,5% dos entrevistados estão satisfeitos com seus relacionamentos,
procurando ser ativo perante seus amigos e sua comunidade.
Gráfico 5 – Componente Comportamento Preventivo
Em relação ao Comportamento Preventivo, o que se observa no gráfico 5 é que
65% estão na classificacão “pode melhorar”, 26% estão na classificacão “alerta”, e 9%
estão na classificacão “vá em frente”. Salientamos que 9% da população estudada
apresenta um índice bem abaixo do desejado, 26% está dentro de uma zona considerada
de risco à saúde e 65% apresenta um comportamento satisfatório, mas que é necessário
adquirir hábitos mais saudáveis, como por exemplo, controlar a pressão arterial, os níveis
de colesterol, bem como, evitar o consumo do álcool e fumo, além do uso de
equipamentos de proteção individual, filtro solar e preservativos. Assim, as praticantes
contribuirá em prol de sua melhor qualidade de vida.
Nos estudos de Esteves et al (2010), onde aborda o Estilo de Vida de Praticantes
de Atividades Físicas em Academias da Terceira Idade da cidade de Maringá, verificou-
se que a população idosa apresenta um comportamento preventivo significativamente
satisfatório.
Na pesquisa de Maria et al (2009) referente ao Estilo de Vida de Adolescente de
Escolas Públicas e Privadas de Florianópolis constatou-se que quanto ao componente
comportamento preventivo, a escola privada e a população feminina adota um melhor
estilo de vida quando comparada ao ensino público.
5. CONCLUSÃO
Considerando os aspectos que permearam os dados coletados nesse estudo,
verificamos que em geral as praticantes de Futsal feminino mantém um estilo de vida
ativo.
No que se refere à Nutrição uma minoria mantém hábitos que não são
considerados saudáveis. Infere-se que este fato seja atribuído ao dia-a-dia corrido que as
mesmas levam, sendo mães, donas de casa, trabalhadoras, estudantes e ainda
praticantes de Futsal.
Quanto ao componente Estresse, verifica-se que a grande maioria encontra-se em
um estado de desequilíbrio elevado, ou seja, apresenta um grande estresse diariamente,
talvez, pelo fato da vida moderna está cada vez mais presente no cotidiano da população
estudada. Ressalta-se que este componente acaba influenciando os aspectos físicos,
sociais, psicológicos e biológicos das pessoas, sendo um fator determinante para a
qualidade de vida das mesmas.
Em relação aos Relacionamentos observa-se que muitas praticantes de Futsal
feminino demonstram satisfação quanto a este componente. Sendo interessante perceber
o fato de que o Futsal por se tratar de um esporte coletivo, promove uma boa interação
entre as integrantes da equipe.
Quanto ao componente Comportamento Preventivo, as atletas apresentam
resultados bastante preocupantes. Isto porque há um grupo que apesar de estar numa
classificação satisfatória necessita adquirir hábitos de vida mais saudável. Salienta-se
ainda que quase a metade da população estudada está numa zona considerada de risco
à saúde, fazendo-se necessário modificar alguns hábitos de vida para uma melhor
qualidade de vida.
Sugere-se com este estudo que profissionais de Educação Física discutam com
as atletas a importância de um estilo de vida mais saudável e o seu impacto no dia-a-dia.
Para concluir, sugere-se também a realização de novos estudos sobre o estilo de vida de
praticantes de Futsal feminino para aprofundar os resultados encontrados e que novos
investimentos e incentivos sejam feitos para que a prática do Futsal feminino continue em
ascensão em Rondônia e no Brasil.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALEXANDRINO, E. G; PRATI, S. R. Qualidade de vida e rendimento de atletas:
análise do perfil de estilo de vida dos principais marchadores juvenis do Brasil.
Disponível em: <http://www.cbat.org.br/desenvolvimento/artigo_conselho/artigo15.pdf>.
Acesso em: 23/05/2013.
BASTOS, Paula Viotti. O futsal feminino escolar. Revista Brasileira de Futsal e Futebol,
v. 1, n. 2, p.144-162. São Paulo, 2009.
BORSARI, José Roberto. Futebol de salão. São Paulo: EPU, 1975.
COSTA, Lamartine Pereira da (Org). Atlas do Esporte no Brasil. São Paulo: Shape,
2005.
ESTEVES, J. D. C; ANDREATO, L. V; MORAES, S. M. F; PRATI, A. R. C. Estilo de vida
de praticantes de atividades físicas em academias da terceira idade de Maringá –
PR. Disponível em:
<http://www.fefnet178.fef.unicamp.br/ojs/index.php/fef/article/view/485>. Acesso em
14/05/2013.
FLAUSINO, N. H; NOCE, F; MELLO, M. T; FERREIRA, R. M; PENNA, E. P; COSTA, V.
T. Estilo de vida de adolescentes de uma escola pública e de uma particular.
Disponível em: <http://www.cepebr.org/upload/arquivo/%7B22A1360E-25F2-430D-B62E-
E5925B15AFCA%7D_2012%20Flausino%20Rev%20Mineira%20Educ%20Fis.pdf>.
Acesso em 21/05/2013.
FUTSAL BRASIL. O portal do futsal mundial. História do futsal no Brasil. Disponível
em: <http://www.futsalbrasil.com.br/historia.php> Acesso em 06/05/2013.
GIEHL, V. D; WEIS, G. F. Estilo de vida: um estudo comparativo entre praticantes e
não praticantes de basquetebol. Disponível em:
<http://www.online.unisc.br/seer/index.php/cinergis/article/viewFile/2529/1847>. Acesso
em 13/04/2013.
GOELLNER, Silvana Vilodre. Mulheres e futebol no Brasil: entre sombras e
visibilidades. In: Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 19. n. 2 p. 143-151.
São Paulo, 2005.
GUEDES, D. P. & GUEDES, J. E. R. P.. Exercício Físico na promoção da saúde. 1. ed.
Londrina – PR: Midiograf, 1995.
GUISELINI, M. A. Aptidão física, saúde e bem-estar: fundamentos teóricos e
exercícios práticos. São Paulo: Phorte, 2004.
JOIA, L. C. Perfil do estilo de vida individual entre estudantes universitários.
Disponível em:
<http://www.nee.uerg.br/seer/index.php/movimenta/article/viewFile/277/271>. Acesso em
08/05/2013.
LUCCHESI, Marina dos Santos. Perfil das lesões que ocorrem no time de futsal
feminino da Unesc – SC. Monografia de pós graduação da Universidade do Sul
Catarinense. Criciúma, 2010.
MARIA, W. B; GUIMARÃES, A. C. A; MATIAS, T. S. Estilo de vida de adolescentes de
escolas públicas e privadas de Florianópolis - SC. Disponível em:
<http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevEducFis/article/view/6943/5201>.
Acesso em 15/05/2013.
MARCONI, Marina de Andrade & LAKATOS, Eva Maria. Técnica de pesquisa. 2. ed.
São Paulo: Atlas, 1990.
MASSOLA, Ricardo Martineli. Estresse “versus” qualidade de vida: uma abordagem
para educadores. IN: Vilarta, R (ORG). Alimentação saudável e atividade física para a
qualidade de vida. Campinas, 2007.
MINAYO, Maria Cecília de Souza; HARTZ, Zulmira Maria de Araújo; BUSS, Paulo
Marchiori. Qualidade de Vida e Saúde: um debate necessário. Ciência e Saúde
Coletiva, v. 5, n. 1, p. 7-18, 2000.
MORAES, M; LAAT, E. F; LARA, L; LEITE, G. T. Consumo de álcool, fumo e qualidade
de vida: um comparativo entre universitários. Disponível em:
<http://www.online.unisc.br/seer/index.php/cinergis/article/viewFile/2177/1552>. Acesso
em 10/05/2013.
NAHAS, M. V. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões
para um estilo de vida ativo. 2ª. ed. Londrina: Midiograf, 2001.
NAHAS, M. V. Atividade física, saúde e qualidade de vida. 3ª edição. Londrina:
Midiograf, 2003.
NAHAS, Markus Vinicius. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e
sugestões para um Estilo de vida Ativo. 4ª edição. Londrina: Midiograf, 2006.
NASCIMENTO, Joel Gama do. Motivação no esporte em adolescentes praticantes de
futsal na escola. Monografia de graduação. Universidade Federal de Rondônia – UNIR,
2007.
OLIVEIRA, J. R. G; CARVALHO, P; SAMPAIO, A. A; BAEZ, M. A. C; JUNIOR, C. M. L.
Estilo de vida e saúde de alunos da educação de jovens e adultos em sorriso – MT.
Disponível em: <http://www.abrerecreadores.com/academico/028.pdf>. Acesso em
21/05/2013.
PCNS. Parâmetros Curriculares Nacionais de Educação para a Saúde. MEC: Brasilia,
2013.
PEREIRA, Rilson Raimundo & BARROS, Jonatas de França. Estilo de vida dos
adolescentes de Montes Claros, MG. Revista Digital EFDeportes, Año 10, N° 75,
Buenos Aires, Agosto, 2004. Disponível em: <http://www.efdeportes.com/efd126/estilo-
de-vida-de-alunos-do-ensino-fundamental.htm>. Acesso em 27/03/2013.
SANTOS, J.F.S. & COELHO, C.W. Atividade física e obesidade em trabalhadores da
industria. Revista Digital - Buenos Aires. ano 9, n. 67, dezembro de 2003. Disponível em:
<http://www.efdeportes.com> Acesso em 19/05/2013.
SANCHES, V. C; BORIM, J. M. História e evolução do futsal feminino no Brasil e no
Paraná. Disponível em:
<www2.unopar.br/sites/futsal_feminino/complementos/historia_futsal.pdf>. Acesso em
08/05/2013.
SANTANA, W. Contextualização histórica do futsal, 2008. Disponível em:
<www.pedagogiadofutsal.com.br/historia.aspx>. Acesso em 04/04/2013.
SANTOS, J. S; ALMEIDA, L. F. O. Diagnóstico dos perfis estilo de vida e qualidade
de vida no trabalho de docentes da cidade de General Maynard-SE. Disponível em:
<www.cdof.com.br/artigos/luis%20Fernandes%20%e%Jacira%20-%20Artigo%20_02-09-
2009%20atualizado%20em%2021-05-2011_.pdf>. Acesso em 20/05/2013.
SILVA, D.A.S. Nível de atividade física e fatores associados em acadêmicos de
educação física de uma universidade publica do nordeste do Brasil. Revista
Brasileira de Atividade Física e saúde,Florianópolis,v.16, n°3, p193-198, fev.2011.
SOUZA, M. M. Futsal também é coisa de mulher: Por que será que elas o praticam?
Disponível em:
<http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/39326/000825030.pdf?sequence=1>.
Acesso em 04/04/2013.
VILARTA, R.; GONÇALVES, A. Condições de vida, modo de vida e estilo de vida. In:
GONÇALVES, A.; VILARTA, R. (Orgs.). Qualidade de vida e atividade física: explorando
teoria e prática. Barueri: Manole, 2004.
VOSER, Rogério. Futsal: princípios técnicos e táticos. 2. ed. São Paulo: Phorte, 2003.
ANEXOS
Anexo I – Questionário
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
NÚCLEO DE SAÚDE
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Você irá participar de um estudo ”ESTILO DE VIDA DE PRATICANTES DE FUTSAL FEMININO NO
MUNICÍPIO DE PORTO VELHO - RO” organizado pela acadêmica Joara Carla de Melo Oliveira da
UNIR.
Por favor, responda as questões abaixo de acordo com seu estilo de vida.
QUESTIONÁRIO
ESTILO DE VIDA INDIVIDUAL DAS PRATICANTES DE FUTSAL FEMININO
Os itens abaixo representam características do estilo de vida relacionadas ao bem-estar individual. Manifeste-se sobre cada afirmação considerando a seguinte escala:
[ 0 ] absolutamente não faz parte do seu estilo de vida [ 1 ] às vezes corresponde ao seu comportamento [ 2 ] quase sempre verdadeiro no seu comportamento [ 3 ] Sim, isso sempre faz parte do seu estilo de vida.
1. VOCÊ TEM UM ESTILO DE VIDA ATIVO? (ATIVIDADE FÍSICA)
... caminha ou pedala como meio de transporte 0 1 2 3
.... realiza atividades físicas moderadas no seu lazer (caminhar, pedalar, dançar) 0 1 2 3
... pratica exercícios físicos ou esportes 0 1 2 3
... participa dos treinos continuamente 0 1 2 3
... valoriza a prática regular de atividades físicas para a sua saúde 0 1 2 3
... faz exercícios de alongamento muscular 0 1 2 3
Total de Pontos
Sexo: F ( ) M ( ) - DATA NASCIMENTO:_________
2. SUA ALIMENTAÇÃO É SAUDÁVEL? (NUTRIÇÃO)
... inclui frutas e sucos naturais em sua alimentação diária 0 1 2 3
... inclui verduras e saladas verdes em sua alimentação diária 0 1 2 3
... evita ingerir alimentos gordurosos (carnes gordas, frituras, salgadinhos) 0 1 2 3
... evita ingerir alimentos defumados ou com muito sal 0 1 2 3
... faz suas refeições principais em local calmo, saboreando os alimentos 0 1 2 3
... toma café da manhã completo (não só café preto com pão) 0 1 2 3
Total de Pontos
3. VOCÊ TEM UMA VIDA EQUILIBRADA? (CONTROLE DE ESTRESSE)
... reserva tempo para relaxar (ao menos 5 minutos todos os dias) 0 1 2 3
.... mantém uma discussão sem alterar-se, mesmo quando contrariado 0 1 2 3
... equilibra o tempo dedicado ao treino com o tempo dedicado ao lazer 0 1 2 3
... evita levar tarefas para casa ou reduzir o horário de almoço para executá-las 0 1 2 3
... evita comer exageradamente por motivos emocionais, como ansiedade ou tristeza 0 1 2 3
... procura organizar-se e priorizar suas tarefas 0 1 2 3
Total de Pontos
4. COMO ESTÃO SEUS RELACIONAMENTOS? (RELACIONAMENTOS)
... respeita e busca estar em contato com a natureza 0 1 2 3
... procura cultivar amigos e está satisfeito com seus relacionamentos 0 1 2 3
... procura ser ativo em sua comunidade, sentindo-se útil no seu ambiente social 0 1 2 3
... tem procurado cultivar o bom relacionamento com colegas da equipe 0 1 2 3
... é capaz de apreciar as pequenas coisas da vida 0 1 2 3
... está satisfeito com a vida que leva 0 1 2 3
Total de Pontos
5. VOCÊ SE CUIDA? (COMPORTAMENTO PREVENTIVO)
... se abstém de fumar 0 1 2 3
... ingere álcool com moderação (ou evita beber) 0 1 2 3
... respeita as normas de trânsito (como pedestre, ciclista ou motorista) 0 1 2 3
... utiliza os equipamentos de proteção esportiva ( caneleiras, bandagens, luvas) afim de evitar lesões
0 1 2 3
... controla sua pressão arterial e seus níveis de colesterol 0 1 2 3
... tem o hábito de usar filtro solar quando vai à piscina ou trabalha exposto(a) ao sol 0 1 2 3
Total de Pontos
LIV
Anexo II – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Eu,................................................................................., RG........................,
Sexo Feminino, nascida em...... /........ /......, tendo sido CONVIDADA pela Graduanda
JOARA CARLA DE MELO OLIVEIRA, a participar do projeto de pesquisa “Estilo de
vida de praticantes de futsal feminino do município de Porto Velho - RO”, sob a
orientação da Profª. Ms. Sílvia Teixeira de Pinho, compreendo que posso contribuir
neste estudo e que não me oferece risco de qualquer natureza.
Estou ciente que a pesquisadora me entrevistará, com o objetivo de verificar as
características do estilo de vida relacionadas ao meu bem-estar individual.
Depois de completamente esclarecida pela referida pesquisadora, ACEITO
PARTICIPAR DESTE ESTUDO, PODENDO INTERROMPER MINHA
PARTICIPAÇÃO A QUALQUER MOMENTO. Porto Velho, RO,.......... /............ / 2013.
_____________________________________________
Assinatura da PARTICIPANTE
_____________________________________________
Assinatura da PESQUISADORA RESPONSÁVEL
Joara Carla de Melo Oliveira, RG. 1066479, Rua Baobá, no. 6393, Bairro Castanheiras,
Porto Velho, Rondônia, tel. (69) 92757271.
Recommended