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Estratégia para a Aplicação de Planos de Intervenção em Espaço Rural em Espaço Periurbano. O caso de Setúbal.
Discussão para obtenção do grau de Mestre em Urbanismo e Ordenamento do Território
Patrícia Martins Morais e Castro
Orientadores: Prof. Dr. Beatriz CondessaProf. Dr. Isabel Loupa Ramos
Índice da Apresentação
EnquadramentoObjetivosMetodologia1. Enquadramento Teórico2. Os Planos de Intervenção em Espaço Rural3. Casos de Estudo – Concelho de Setúbal
▫ Vale da Rasca▫ Quintas de Setúbal▫ Faralhão
4. Contributos para Termos de ReferênciaPrincipais Conclusões
Vs Áreas Periurbanas ??
Enquadramento
Objetivos
Perceber como um Plano realizado com o intuito de serviras áreas rurais – PIER - pode, também, ser benéfico emáreas periurbanas, ajudando a resolver os principaisproblemas/desafios dessas mesmas áreas.
• Perceber as tipologias e os objetivos dos PIERexistentes, assim como, o sucesso da sua implementação
• Compreender a utilidade da execução e implementaçãodestes planos em áreas periurbanas
• Testar a sua aplicação em três áreas de estudo, deacordo com as suas diferentes características.
Metodologia
1. Enquadramento Teórico
2. Os Planos de Intervenção em Espaço RuralDL 46/2009 de 2º de Fevereiro - RJIGT
a) Construção de novas edificações e reconstrução, alteração,ampliação ou demolição das edificações existentes;
b) Implantação de novas infraestruturas de circulação de veículos,animais e pessoas, e de novos equipamentos públicos ou privadosde utilização coletiva, e a remodelação, ampliação ou alteração dosexistentes;
c) Criação ou a beneficiação de espaços de utilização coletiva;
d) Criação de condições para a prestação de serviçoscomplementares das atividades autorizadas no solo rural;
e) Operações de proteção, valorização e requalificação da paisagem
2. Os Planos de Intervenção em Espaço Rural
“Não pode promover a reclassificação do solo rural emurbano, com exceção justificada das áreas expressamentedestinadas à edificação e usos urbanos complementares”(Artigo 91º-A, nº 4).
2. Os Planos de Intervenção em Espaço Rural
3/15
4/15
1/151/15
5/15
1/15Equipamentos
Industrial
Habitacional/Misto
Agrícola
Turístico/Cultural
Ambiental
• 15 PIER em vigor até ao final de 2013
• Nenhum situado na Área Metropolitanade Lisboa
• Área de intervenção dos 4 ha aos23900 ha
Uso Predominante dos PIER em vigor
Localização dos PIER em vigor em Portugal Continental
2. Os Planos de Intervenção em Espaço Rural
3. Casos de Estudo
1
2
3
Localização do Vale da Rasca (1), Quintas de Setúbal (2) e Faralhão (3)
3. Casos de Estudo
Vale da Rasca
Quintas de Setúbal
Faralhão
3. Casos de Estudo (Pontos Fortes)
• Inserção no Parque Natural da Arrábida
•Proximidade a Setúbal e Azeitão
•Proximidade à praia•Qualidade ambiental
•Beleza paisagística
•Aspetos arquitetónicos
•Património Cultural e Histórico
•Interesse de grande parte dos proprietários•Existência de muitos
terrenos agrícolas•Proximidade ao centro
de Setúbal
•Proximidade a Setúbal•Dinâmica económica
•Servido de equipamentos e
serviços•Bem servido de
transportes públicos•Existência de muitos terrenos para cultivo
•Existência de população jovem
•Inserção na Reserva Natural do Estuário
do Sado•Proximidade de um
polo turístico
Vale da Rasca Quintas de SetúbalFaralhão
3. Casos de Estudo (Pontos Fracos)
•Falta de centralidade•Falta de transportes
públicos•Falta de
infraestruturação•População envelhecida
•Proximidade à SECIL•Falta de limpeza das
matas (incêndios)•Qualidade do espaço
público
•Custos de manutenção•Heranças•Falta de
infraestruturação•Má qualidade das
acessibilidades•Falta de transportes
públicos•Falta de segurança•Envelhecimento da
população
•Falta de infraestruturação
•Áreas de Génese Ilegal
•Falta de segurança à noite
•Pouca opção de escolha no comércio
•Falta de emprego para jovens
•Falta de equipamentos de apoio à população
mais envelhecida•Qualidade do espaço
público
Vale da Rasca Quintas de Setúbal Faralhão
4. Contributos para Termos de Referência
1. Enquadramento Territorial da Área de Intervenção2. Oportunidade de Elaboração do Plano3. Enquadramento nos Instrumentos de Gestão
Territorial4. Condicionantes Legais5. Objetivos do Plano
Delimitação de Zonas para Aplicação de PIER
4. Contributos para Termos de Referência
Oportunidade de Elaboração• Estruturar e qualificar este local
• Conter a expansão urbana
• Criar condições para a maior dinâmica populacional e económica
Objetivos do Plano• Estruturação do espaço público e criação de pequenos
espaços de lazer
• Proteger a envolvente natural
• Criar ações que potenciem a criação de uma centralidade
4. Contributos para Termos de Referência
4. Contributos para Termos de Referência
Oportunidade de Elaboração• Alcançar uma maior dinâmica económica a estas Quintas
• Preservar a história e património
• Estruturar este território
Objetivos do Plano• Estruturação do espaço público e realização de
infraestruturas básicas
• Criação de uma rede viária, pedonal e ciclável
• Definir critérios de edificação das quintas
• Criação de incentivos à recuperação das Quintas e à exploração agrícola destas
• Criar um percurso de Quintas Históricas
4. Contributos para Termos de Referência
4. Contributos para Termos de Referência
Oportunidade de Elaboração• Estruturação do aglomerado nas áreas de ocupação
mais dispersa• Consciencialização da população• Qualificar o espaço público
Objetivos:• Qualificação do espaço público e promoção da
infraestruturação básica• Criação de espaços de lazer para a população• Realização de mercados e feiras de agricultura• Criação de programas e ações de sensibilização• Afirmar-se como a porta de entrada da Reserva Natural
do Estuário do Sado
4. Contributos para Termos de Referência
Principais Conclusões
• Figura de plano que tem sido pouco ouindevidamente utilizada
• Deveria ser caraterizada por ter uma intervenção“suave “ no território
• Plano com potencialidade para intervir em espaçosperiurbanos
• Seria benéfico a realização de um guia para aelaboração de PIER
Obrigada pela Atenção!
Estratégia para a Aplicação de Planos de Intervenção em Espaço Rural em Espaço Periurbano. O caso de Setúbal.
Discussão para obtenção do grau de Mestre em Urbanismo e Ordenamento do Território
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