View
218
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
EDUARDO HENRIQUE SOARES MONTEIRO
ESTUDO SOBRE A INTERPRETAÇÃO DA SONATA EM SI MENOR DE LISZT
Universidade de São Paulo
Escola de Comunicações e Artes
Departamento de Música
2011
2
Título: Estudo sobre a Interpretação da Sonata em si menor de Liszt
Resumo do projeto: Esta pesquisa visa registrar as escolhas de ordem
interpretativa assim como suas razões, motivações e conclusões durante o
processo de aprendizado da Sonata em Si menor de Liszt por parte de seu
autor. Essas conclusões e escolhas se relacionam tanto a aspectos físico-
motores, quanto a questões interpretativas em geral (articulação, dinâmica,
agógica, pedalização, argumentos e imagens poéticas). Pretende-se assim
correlacionar as atuações como intérprete e pesquisador do autor deste
trabalho.
Palavras-Chave: Liszt; sonata; sonata em si menor; piano; interpretação
3
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .............................................................................................................................................. 4
OBJETO DO ESTUDO ................................................................................................................................. 6
OBJETIVOS ................................................................................................................................................... 7
OBJETIVO PRINCIPAL .................................................................................................................................... 7 OBJETIVOS SECUNDÁRIOS ............................................................................................................................ 7
JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA ........................................................................................................... 8
QUADRO DE REFERÊNCIAS TEÓRICAS .............................................................................................. 9
METODOLOGIA ........................................................................................................................................ 10
CRONOGRAMA ......................................................................................................................................... 11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................................................... 12
LIVROS ....................................................................................................................................................... 12 ARTIGOS ..................................................................................................................................................... 14 GRAVAÇÕES ............................................................................................................................................... 16 GRAVAÇÕES CONSULTADAS NO SITE YOUTUBE .......................................................................................... 17
4
Introdução
Quando presenciamos uma performance musical, o que testemunhamos é o
resultado final de todo um processo de estudo e preparação que nem sempre
deixa rastros claros de suas várias etapas. Mesmo porque uma interpretação
que pode ser considerada “boa” ou “convincente” muitas vezes tende a soar
como sendo espontânea.
Naturalmente, esse processo de estudo e preparação é muito pessoal e difere
em cada indivíduo. Há, por exemplo, os que se ocupam em refletir muito sobre
suas escolhas, enquanto outros nem tanto; há os que se dedicam mais ou
menos às questões motoras; aqueles que estudam em demasia ou menos do
que gostariam; os que assumem mais ou menos riscos, etc.
Não obstante, quaisquer que sejam as características de cada um, o resultado
final é sempre fruto de escolhas sucessivas. Cada ato presente em uma
performance exclui a possibilidade de inúmeros outros, “melhores”, “piores” ou
apenas “diferentes”, mesmo que minimamente distintos.
Também é difícil reconhecer e compreender as várias etapas que preparam a
interpretação de uma obra durante sua performance em virtude de cada ouvinte
tender a escutar uma execução segundo seus próprios parâmetros e pontos de
vista. E nem sempre é fácil, ou mesmo possível, “aceitar” ou mesmo apenas
“compreender” a diferença.
Certamente a maneira pela qual tradicionalmente se compartilha os
conhecimentos relativos à interpretação – a transmissão oral que ocorre nas
aulas de instrumento – é em parte responsável pela escassez de estudos
acadêmicos nesse campo, mas mesmo assim, essa escassez não deixa de ser
surpreendente. A maior parte dos trabalhos sobre interpretação aborda aspectos
técnicos ou características estilísticas e práticas interpretativas relativas a um
período, quase sempre de forma coletiva, e mais raramente na particularidade
de uma única peça.
5
Outras razões podem ser mencionadas para se compreender a carência desse
tipo de pesquisa. Inicialmente pode-se lembrar a dificuldade em se escrever
sobre música; muitas das imagens que se utilizam em uma sala de aula para
estimular a imaginação de um aluno, e consequentemente sua interpretação,
soariam inapropriadas no contexto de um estudo em linguagem acadêmica;
quanto a aspectos técnicos, um movimento pode ser demonstrado em poucos
segundos durante uma aula, pode requerer páginas e páginas de explicações,
muitas vezes compreensíveis apenas para aqueles que já conhecem aquilo que
se pretende descrever; por mais que a linguagem escrita seja riquíssima, ela
nunca será capaz de substituir a experiência da audição do som e portanto será
sempre limitada ao descrevê-lo.
Pode-se mencionar também que a entrada da música na academia é
relativamente recente e, tendo em vista a pouca tradição dos intérpretes em
registrar as particularidades de seu estudo durante a preparação de uma obra, a
falta de exemplos de trabalhos dessa natureza acaba levando à adoção de
modelos de publicação comuns em outras áreas de conhecimento.
No que pesa ainda o fato de que uma interpretação musical é algo
extremamente íntimo e privado. Ao desvelar esse processo, o intérprete se
expõe tanto no seu conhecimento quanto em suas limitações.
Por fim, pode-se lembrar que a aceitação de uma escolha interpretativa não
raramente se deve mais à capacidade de persuasão do executante do que
propriamente à apresentação de provas. Por mais que aspectos notacionais,
analíticos, estilísticos e técnicos possam ser levantados como justificativa de
uma dada escolha interpretativa, muitas vezes esta não pode ser classificada, de
forma inequívoca, como “certa” ou “errada”. Quando esse tipo de categorização
é possível, normalmente trata-se de questões óbvias que não despertariam o
interesse do pesquisador ou do leitor.
Dessa forma, uma opinião sobre aspectos interpretativos pode, em alguns
casos, ser facilmente contestada, e depende, em grande parte, da simpatia do
leitor para que seja totalmente aceita.
6
Bittencourt (2008: 78), destaca que
Entre o ato interpretativo e o processo que nele resulta, há um vazio pouco preenchido pelos estudos dedicados à pesquisa em música. É preciso extrair do tecido denso que é esse ato, precisamente aquilo que lhe confere densidade.
Pensamos, então, que uma fonte para o conhecimento do processo formador e uma interpretação musical encontra-se na palavra do intérprete, quando nos fala de seu trabalho, de sua aproximação ao texto musical, de como o transforma em sons reais, audíveis a partir de sua perspectiva.
Objeto do estudo
Nos Departamentos de Música das Universidades brasileiras é muito comum a
figura do professor de instrumento que é também intérprete, aborda um
repertório em sua prática de concerto – fundamental para seu desenvolvimento
artístico – mas no contexto de sua atividade como pesquisador, se dedica a um
assunto que não se relaciona com esse mesmo repertório, o que gera uma
divisão e uma sobrecarga de trabalho muitas vezes difícil de se lidar e, por outro
lado, acaba levando o performer a escrever sobre algo que não condiz com sua
prática.
Tendo em vista a comemoração de 200 anos de nascimento de Liszt em 2011,
este pesquisador recebeu convites para realizar concertos que incluem a Sonata
em si menor deste compositor, obra nunca antes por ele executada. Dessa
forma, esta peça se tornará seu principal objeto de estudo neste ano. Seu
processo de aprendizado implicará em sucessivas escolhas interpretativas, que
ocorrerão no decorrer de seu estudo diário.
7
Objetivos
Objetivo principal
Construir uma interpretação para a Sonata em si menor de Liszt e registrar as
conclusões e escolhas realizadas nesse processo e as razões que levaram a
elas. Essas escolhas podem se relacionar tanto a aspectos físico-motores,
quanto a questões interpretativas em geral (articulação, dinâmica, agógica,
pedalização, argumentos e imagens poéticas1, etc.) e serão sustentados por
argumentação baseada nos detalhes de notação encontrados no texto de Liszt,
em análise musical, práticas interpretativas e estilísticas do período, assim como
na bibliografia disponível sobre a obra.
Naturalmente não se tem aqui a pretensão de se apresentar uma interpretação
“definitiva” da obra ou que se pretenda melhor que qualquer outra, mas sim,
aquela que se acredita apropriada para este pesquisador, fruto consciente de
suas opções.
Deve-se acrescentar que a interpretação musical é uma atividade em constante
mutação e evolução, o que pressupõe o amadurecimento ao longo do tempo.
Não seria, portanto, de se estranhar que algumas das conclusões alcançadas ao
longo dessa pesquisa sejam repensadas e aprimoradas no futuro.
Objetivos Secundários
o Transmitir o conhecimento relativo à interpretação musical através de um
formato distinto da tradição oral pela qual é normalmente difundido.
Espera-se com isso que essas informações sejam acessíveis a um maior
número de pessoas.
o Apresentar a peça estudada em recitais de piano.
o Gravar a obra no momento da conclusão da pesquisa, ou quando se
julgar que ela possa ser considerada musicalmente madura. 1 Sobre argumentos e imagens poéticas, ver Brendel (1988), Horowitz (1984), Lawrence (2009), Stella (2001), Szasz (1984, 1986).
8
o O aprendizado de uma peça dessa dificuldade e importância propicia um
grande desenvolvimento enquanto pianista e artista, o que forçosamente
se refletirá nas atividades de professor, pesquisador e intérprete
empreendidas por este autor.
o Espera-se que a bibliografia gerada por essa pesquisa possa vir a ajudar
outros pianistas no processo de aprendizagem e performance da Sonata
em si menor.
o Espera-se que este trabalho venha a estimular outros docentes, que
também são intérpretes, a desenvolver pesquisas dessa natureza, onde
se possa estabelecer uma forte correlação entre suas atuações enquanto
intérpretes e pesquisadores.
Justificativa e relevância
A Sonata de Liszt é uma das peças mais significativas, difíceis e complexas do
repertório, constituindo-se em um desafio para todos os pianistas. A rica
literatura disponível sobre a obra deixa claro que ela sempre intrigou os
estudiosos e motivou as mais diversas conclusões. Não obstante, não se
localizou até o presente momento, nenhuma publicação que apresente de forma
sistemática as escolhas interpretativas envolvidas no processo de seu
aprendizado ou performance.
A importância da peça aqui estudada e a multiplicidade de temas envolvidos no
estudo de uma obra de tal complexidade levam a crer que esse trabalho poderá
se constituir em uma importante contribuição para pianistas, professores,
estudantes e pesquisadores interessados tanto na execução da Sonata em si
menor como em interpretação pianística em geral.
Essa pesquisa propõe um tipo de trabalho pouco comum nas universidades
brasileiras, que consiste no registro das escolhas interpretativas de um
executante, assim como suas razões, durante a construção da interpretação de
9
uma obra. Ao aliar a prática interpretativa ao trabalho acadêmico pretende-se
sugerir uma abordagem que reúna as atividades de performance e pesquisa em
um formato que seja condizente com a Academia. Esta é uma forma de difundir
a experiência e a maneira de pensar de um intérprete que é distinta da tradição
oral, a mais comum. Espera-se assim uma abrangência maior na transmissão
desse conhecimento.
Quadro de referências teóricas
Michael Saffle, um dos grandes especialistas em Liszt da atualidade, publicou
em 1986 um artigo onde faz um levantamento completo de livros, artigos e
textos sobre o compositor publicados entre 1936 e 1986 (Saffle, 1986). Em 2009
essa publicação foi ampliada e atualizada (Saffle, 2009), tornando-se assim um
instrumento fundamental na pesquisa sobre Liszt.
Por se tratar da maior obra prima para piano do compositor, praticamente todos
os livros dedicados a Liszt em sua generalidade abordam a Sonata sob vários
aspectos. Alguns deles são: Arnold (2002), Hamilton (2005), Searle (1966) e
Walker (1988, 1993, 1997, 2005, 2011).
A Sonata tem particularmente fascinado seus estudiosos quanto à sua forma,
em especial no que diz respeito à chamada “teoria da dupla função” e às
transformações motívicas. Nesse sentido cabe destadar: Anderson (1977), Moortele (2009), Newman (1983), Kaplan (1984), Longyear (1973), Rosen
(2000), Saffle (1982), Sandresky (1981), Kanski (1979).
Também a suposta existência ou não de um programa subjacente à obra, mas
jamais explicitado por Liszt, tem sido fonte de especulação em Brendel (1998),
Horowitz (1984), Lawrence (2009), Stella (2001), Szasz (1984, 1986).
Há também publicações inteiramente dedicadas à Sonata, que abordam o
histórico de sua composição, manuscrito, análises e questões interpretativas em
geral: Hamilton (1996), Carter (2004, 2006, 2010), Williams (1991), Brown
10
(2003), Curzon (1963), Egert (1936), Kennicott (1999), Longyear (1974), Ott
(1982, 1984), Rocco (1978), Walker (1979), Winklhofer (1980).
Apesar de haver publicações que tratam de questões interpretativas referentes à
Sonata, até o presente momento não foi possível encontrar nenhum estudo
dedicado exclusivamente e de forma sistemática a esse tema.
A publicação, que se tem conhecimento, que chega mais perto do que aqui se
pretende é a edição de trabalho de Alfred Cortot (Liszt, 1926). Não obstante, os
comentários e sugestões de Cortot são restritos ao formato de uma partitura, e
dessa forma, não podem ser devidamente desenvolvidos. Este autor também
parece não se servir de outras fontes bibliográficas além de suas próprias
convicções ou de ferramentas como, por exemplo, análise musical. Pelo menos
não o faz de forma explícita.
Metodologia
A pesquisa se iniciou em fevereiro de 2011 com o estudo paulatino da obra ao
piano visando a performance da mesma, que se deu pela primeira vez em 20 de
agosto deste ano, na sala do Conservatório, no âmbito da Série de Concertos da
Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais. Como era de se
esperar, essa etapa cobriu a leitura da partitura em seus mínimos detalhes,
domínio das dificuldades técnicas e memorização. Paralelamente, foi realizada a
escuta de gravações da Sonata. Essa audição se deu por trecho, (aquele que se
estava estudando ao piano) a fim de se realizar uma comparação efetiva entre
as diversas versões. Acredito que a confrontação de gravações é um poderoso
instrumento de refinamento da escuta, fundamental no amadurecimento da uma
obra (MONTEIRO, 2007). Das cerca de 130 gravações localizadas, foram
selecionadas 70, constituindo um universo suficientemente amplo e variado, que
incluiu intérpretes de diferentes épocas, (contando mesmo com ex-alunos de
Liszt), diferentes nacionalidades, gênero e faixa etária. Cabe ressaltar que foram
selecionadas não apenas gravações de intérpretes renomados e de reconhecida
11
competência, mas também de jovens pianistas postadas no site “youtube”.
Algumas dessas versões são excelentes, enquanto outras nem tanto. No
entanto, vale lembrar que, do ponto de vista pedagógico, a escuta e
reconhecimento de problemas e defeitos podem ser igualmente úteis no
refinamento do ouvido.
Paralelamente ao estudo da obra ao piano e à escuta das gravações será feita a
leitura da bibliografia que versa sobre a Sonata, enumerada mais acima, assim
como sua análise musical. Ambos procedimentos funcionarão igualmente como
um estímulo para a compreensão do texto de Liszt.
Pretende-se realizar ainda troca de experiências com outros intérpretes e
professores, através de entrevistas semi-estruturadas, e finalmente a gravação
da obra.
Cronograma Tarefa Sem.
1
Sem.
2
Sem.
3
Sem.
4
Sem.
5
1) Leitura e aprendizado da obra ao
instrumento
X
2) Manutenção e aprimoramento da
obra ao instrumento
X X X X
3) Escuta das gravações X X X
4) Leitura da bibliografia e análise
musical da obra
X X X
5) Troca de experiência com outros
intérpretes
X X X
6) Publicação dos resultados X X X
7) Gravação da obra X
12
Referências Bibliográficas
Livros
ARNOLD, Ben. The Liszt Companion. Westport: Greenwood, 2002. ANDERSON, Lyle Jack. Motivic and Thematic Transformation in Selected Works
of Liszt. Doutorado em Teoria. Ohio State University, 1977. BRENDEL, Alfred. Music Sounded Out. London: Robson Books, 1998 CARTER, Gerard. Liszt Piano Sonata Monographs. Arthur Friedheim's Recently
Discovered Roll Recording. Ashfield: Wensleydale Press, 2010. _____. Franz Liszt's Piano Sonata. Ashfield: Wensleydale Press, 2004. _____. Rediscovering the Liszt Tradition. Ashfield: Wensleydale Press, 2006. _____. The Liszt sonata companion. Ashfield: Wensleydale Press, 2006. COOK, Nicholas. Music as a performance. In: CLAYTON, Martin; HERBERT,
Trevor; MIDDLETON, Richard (ed). The cultural Study of Music. New York: Routledge, 2003. http://www.scribd.com/doc/36276248/The-Cultural-Study-of-Music. Acessado em 20/12/2010.
DAMSCHRODER, David Allen. The Structural Foundations of "The Music of the Future": A Schenkerian Study of Liszt's Weimar Repertory. Doutorado. Yale University 1981.
GUT, Serge. Franz Liszt: Les elements du langage musical. Paris: Klincksieck, 1975.
HAMILTON, Kenneth. Liszt on playing Liszt. Actes des Rencontres de Villecroze. Villecroze: Académie musicale de Villecroze, 2006. http://www.academie-villecroze.com/pdf/Colloques/Colloque%20Liszt/03%20-%20Hamilton.pdf. Acessado em 23/09/2010.
_____. The Cambridge Companion to Liszt. Canbridge: Cambridge University Press, 2005.
_____. Liszt: Sonata in B minor. Canbridge: Cambridge University Press, 1996. HO, Allan B. Saint-Saens’s two piano arrangements of Liszt’s B minor Sonata. A
final tribute. Saffle, Michael (Ed). Liszt and His World: Proceedings of the International Liszt Conference Held at Virginia Polytechnic Institute and State University 20-23 May 1993. Analecta Lisztiana 1. (Franz Liszt Studies Series, No. 5.) Stuyvesant, NY: Pendragon, 1998.
HOROWITZ, Joseph. Conversations with Arrau. Reprint. New York: Limelight, 1984.
13
LAWRENCE, K. Derek. Paratextual relationships, aesthetic meaning, and phenomenological intelligibility in Franz Liszt's Sonata in B minor. Doutorado. University of Oklahoma, 2009.
LISZT, Franz. Sonate en Si mineur. Edition de travail des oeuvres de Liszt. A. Cortot, ed. Paris: Ed. Salabert, 1949.
MERRICK, Paul. Revolution and Religion in the Music of Liszt. Cambridge: Cambridge University Press, 2008.
MONTEIRO, Eduardo. O impacto das novas tecnologias sobre o estudo do piano. In: PERPÉTUO, Irineu Franco, SILVEIRA, Sérgio Amadeu da (Org.). O Futuro da música depois da morte do CD. São Paulo: Momento Editorial, 2009, p. 107-115.
MOORTELE, Steven Vande. Two-Dimensional Sonata Form: Form and cycle in single-movement instrumental works by Liszt, Strauss, Schoenberg, and Zemlinsky. Leuven: Leuven University Press, 2009.
NEWMAN, William S. The Sonata since Beethoven. 3. Ed. New York: Norton, 1983.
OGDON, John. The Romantic Tradition. In MATTHEWS, Denis (ed.). Keyboard Music, New York: Praeger Publishers, 1972.
PLANTINGA, Leon. Romantic Music: A History of Musical Style in Nineteenth-Century Europe. NewYork: Norton, 1985.
ROCCO, John. Franz Liszt's "New Path of Composition": The Sonata in B Minor as Paradigm. Doutorado. Princeton University 1978.
ROËS, Paul. La Musique, mystère et réalité. Paris: Lemoine, 1955. ROSEN, Charles. A geração romântica. Trad: Eduardo Seincman. São Paulo:
Edusp, 2000. SAFFLE, Michael. Franz Liszt. A Research and Information Guide. 2. Ed. New
York: Routledge, 2009. ______; DEAVILLE, James (ed.). Analecta Lisztiana II: New Light on Liszt and
His Music. Essays in Honor of Alan Walker’s 65th Birthday. Franz Liszt Studies Series 6. Stuyvesant, NY: Pendragon, 1977.
SAMSON, Jim. Virtuosity and the Musical Work: The Transcendental Studies of Liszt. Cambridge: Cambridge University Press, 2007.
SEARLE, Humphrey. The Music of Liszt. 2. Ed. New York: Dover, 1966 TODD, Larry. Nineteenth-Century Piano Music. 2. Ed. New York: Routledge,
2004. WALKER, Allan. Franz Liszt: The Virtuoso Years, 1811-1847, Vol. 1. Ithaca:
Cornell University Press, 1988 WALKER, Allan. Franz Liszt: The Weimar Years, 1848-1861, Vol. 2. Ithaca:
Cornell University Press, 1993
14
WALKER, Allan. Franz Liszt: The Final Years, 1861-1886, Vol. 3. Ithaca: Cornell University Press, 1997.
WALKER, Allan. Reflections on Liszt. Ithaca: Cornell University Press, 2005. WALKER, Alan, et al. Liszt, Franz. Grove Music Online. Oxford Music Online.
http://www.oxfordmusiconline.com/subscriber/article/grove/music/48265pg29. Acessado em 22.2.2011
WINKLHOFER, Sharon. Liszt's Sonata in B minor: A study of autograph sources and documents. Ann Arbor: UMI Research Press, 1980.
WILLIAMS, Graham. Franz Liszt: Sonata in B Minor. Leeds: Mayflower Enterprises, 1991.
WILLIAMS, Adrian. Portrait of Liszt: By Himself and His Contemporaries. New York: Oxford University Press, 1990.
YOUNG, John Bell. Liszt: A Listener's Guide: Unlocking the Masters Series. New York: Amadeus Press, 2009.
Artigos
BROWN, David. The B Minor Sonata Revisited: Deciphering Liszt. The Musical Times, vol. 144, n. 1882, p. 6-15, primavera/2003. http://www.jstor.org/stable/view/1004702. Acessado em 14/10/2010.
CARTER, Gerard. Piano, mannerisms, tradition and the golden ratio in Chopin and Liszt. Ashfield: Wensleydale Press, 2007. http://www.rodoni.ch/TESTI-PER-PORTALE/Piano-Mannerisms-Tradition.pdf. Acessado em 6/10/2010.
CURZON, Cliford. Notes to Liszt Sonata in B Minor. Encarte. Decca 452 306-2, 1963.
DAVIDSON, Alan. Franz Liszt and the Development of 19th-Century Pianism: A Re-Reading of the Evidence. The Musical Times, vol. 147, n. 1896, p. 33-43, outono/2006. http://www.jstor.org/stable/25434402. Acessado em 14/10/2010.
EGERT, Paul. Die Klaviersonate in H-moll von Franz Liszt. Die Musik, XXVIII, p. 673-82, 1936.
HINSON, Maurice. The Present State of Liszt Studies Related to his Piano Works. Piano Quarterly, 23, p. 50-56, 1975.
KANSKI, Joseph. The Problem of Form in Franz Liszt's Sonata in B Minor. Journal of Amerian Liszt Society, 5, p. 4-15, 1979.
KAPLAN, Richard. Sonata Form in the Orchestral Works of Liszt: The Revolutionary Reconsidered. 19th-Century Music, Vol. 8, n. 2 p 142-152, outono/1984. http://www.jstor.org/pss/746759 Acessado em 14/10/2010.
KENNICOTT, Philip. Liszt's B-Minor Sonata on Record, International Piano
15
Quarterly 40 1999. LANG, Paul H. Liszt and the Romantic Movement. The Musical Quarterly, Vol.
22, n. 3 p. 314-325, Jul/1936 http://www.jstor.org/stable/738874 Acessado em 19/10/2010.
LONGYEAR, Rey M. Liszt's B Minor Sonata: Some Precedents for a Structural Analysis, The Music Review, XXXIV, p. 198-208, 1973.
LONGYEAR, Rey M. The Text of Liszt's B Minor Sonata. Music Quarterly 60, p. 435-450, 1974.
MERRICK, Paul. ‘“Teufelsonate”: Mephistopheles in Liszt’s Piano Sonata in B minor’. Musical Times. Londres, Vol. 152, n. 1914, primavera/2011.
OTT, Bertrand. An Interpretation of Liszt's Sonata in B Minor. Journal of Amerian Liszt Society, 10 p. 30-38, 1981 e 11 p. 40-41, 1982.
OTT, Bertrand. Pour une interpretation de la sonate de Liszt. Revue musicale de Suisse Romande, 37, p. 172-183, 1984.
SAFFLE, Michael. Liszt Research Since 1936- A Bibliographic Survey. Acta Musicologica, Vol. 58, Fasc. 2, p. 231-281, Jul – Dec/1986. http://www.jstor.org/stable/932816. Acessado em 14/10/2010.
SAFFLE, Michael. Liszt’s sonata in B minor: another look at the double function question. Journal of the American Liszt Society, 11, p. 28-39, Junho/1982.
SANDRESKY, Margaret. Tonal Design in Liszt's Sonata in B Minor. Journal of the American Liszt Society, 10, p. 15-29, 1981.
STELLA, Gaetano. La tradizione narrativa nella Sonata in Si Minore di Franz Liszt: analisi delle fonti e degli approcci interpretative In: II Incontro di studio di analitica Castelfranco Veneto, 2001. http://www.gatm.it/analitica/convegni/II/abstracts.pdf. Acessado em 28/11/2011.
SZASZ, Tibor. Liszt's Symbols for the Divine and Diabolical: Their Revelation of a Program in the B Minor Sonata, Journal of Amerian Liszt Society,15, p. 39-95, 1984. http://www.tiborszasz.de/en/system/files/Liszt%27s+Symbols+for+the+Divine+and+the+Diabolical_1.pdf Acessado em 17/10/2010.
______. Liszt's Symbolinsm and musical structure. Conferência realizada em 26/6/1986 no Pavilhão Whittall da Biblioteca do Congresso, Washington, D.C. http://www.tiborszasz.de/en/system/files/SzT_LISZT_Sonata_Symbols_Structure_0.pdf Acessado em 17/10/2010.
TANNER, Mark. The Power of Performance as an Alternative Analytical Discourse, 19th-Century Music, Vol. 24, n. 2, Special Issue: Nineteenth-Century Pianism, p. 173-192, outuno/2000. http://www.jstor.org/pss/746841. Acessado em 14/10/2010.
16
WALKER, Allan. Schumann, Liszt, and the C Major Fantasie, Op. 17: A Declining Relationship. Music & Letters, vol. 60, n. 2 p. 156-165, Abril/1979. http://www.jstor.org/stable/734754. Acessado em 14/10/2010.
Gravações
AFANASSIEV, Valery. LP. Emi 2 C069-14006, mai-juin/1976. FISCHER, Annie. CD. Hungaroton HCD 31 494, 1953. ARGERICH, Martha. CD. Deutsch Gramophon, Originals, 447 430-2 junho/1971. ARRAU, Claudio. CD. Philips 464 713-2, Berlin, março/1970. AX, Emmanuel. CD. Sony SK 48484, Boston, 4-5 junho/1992. BADURA-SKODA, Paul. LP. Audax 761, c. 1976. BARENBOIM, Daniel. LP. DG 2531 271-1, 1981(?). BIRET, Idil. CD. Raks Music 9712554, 1994. BOLET, Jorge. CD. Decca 410 115-2, London, septembre/1982. BOUKOFF, Yuri. LP. CBS 76 355, 1973(?). CHUPRIK, Esthella. CD. Lydian 18121, mars 1992. COHEN, Arnaldo. CD. Bis 1253, 2003. CORTOT, Alfred. CD. Emi, Londres, mars/1929. CURZON, Clifford. CD. Decca Original Master vol. 3, 475 6786, 2005. CZIFFRA, Gyorgy. CD. Emi 7243 5 74512-2, janeiro/1968. FELTSMAN, Vladimir. CD. CBS Masterworks 44925, 1989. FIORENTINO, Sergio. CD. APR 5562, Berlin, octobre/1997. FREIRE, Nelson. LP. Columbia M31128, s/d. GELBER, Bruno. CD. Emi Rouge et Noir CZS 762637-2, 1977. HOROWITZ, Vladimir. CD. RCA 090026 61415-2, novembro/1976. HOUGHT, Stephen. CD. Hyperion CDA 67085, novembro/1999. HOWARD, Leslie. CD. Hyperion, Integrale vol. 9, CDA 66429, avril/1990. KACSO, Diana. LP. DG 2535 008, c. 1980. LARROCHA, Alicia de. CD. Decca, junho/1975. LEONSKAJA, Elisabeth. CD. Teldec 2292-44948-2, janvier/1990. LI, Yundi. CD. DG 471 585-2, 2002. MERLET, Dominique. CD. Mandala 4813 decembre/1992. NIKOLAIEVA, Tatiana. CD. Archives Sovietiques VG 651035, 1967.
17
PLETNEV, Mikhail. LP. Melodiya, JVC A10 00221 003, 1984. POGORELICH, Ivo. CD. DG 429 391-2, dezembro/1990. POLLINI, Maurizio. CD. DG 427 322-2, Munich, junho/1989. RICHTER, Sviatoslav. CD. BBC Classics BBCL 4146-2, junho/1966. SHERMAN, Russell. CD. Pro-Arte CDD 380, junho/1987. SOFRONITSKY, Vladimir. CD. Melodiya/Arlecchino ARL 28, octobre/1960. UCBASARAN, Zeynep. CD. Eroica Classical Recordings JDT 3135, maio/2003. ZIMERMAN, Krystian. CD. DG 431 780-2, fevereiro-março/1990
Gravações consultadas no site youtube
ARACAMA, Luis. http://www.youtube.com/watch?v=ks_UMUbnNog http://www.youtube.com/watch?v=aCmIrG40vVc http://www.youtube.com/watch?v=5LhQUvPu5oY http://www.youtube.com/watch?v=H0pG3P8ZIXc ARRAU, Claudio. http://www.youtube.com/watch?v=KYIu87bf3g8 ASAI, Jun. http://www.youtube.com/watch?v=RI9Ji0E_3M0 http://www.youtube.com/watch?v=tQ6C-dy7R9U http://www.youtube.com/watch?v=fZo4Q2XMEyw http://www.youtube.com/watch?v=B1K6GRyQnOU AUERBACH, Lera. http://www.youtube.com/watch?v=pqXflHSpb4A BALOG, József. BARENBOIM, Daniel. http://www.youtube.com/watch?v=m9N3M3XGdW8 http://www.youtube.com/watch?v=m9N3M3XGdW8 http://www.youtube.com/watch?v=P4cW997j05c BARERE http://www.youtube.com/watch?v=5_pkdMPJyoI http://www.youtube.com/watch?v=JViSg1nxUG0 http://www.youtube.com/watch?v=Vww34N_hB-E
18
BEREZOVSKY, Boris. http://www.youtube.com/watch?v=GE-n6SLYkC0 http://www.youtube.com/watch?v=PxhDBlcSvcg http://www.youtube.com/watch?v=FUIUTpHT5e0 BERMAN, Lazar. http://www.youtube.com/watch?v=2YAbQxW5uNY http://www.youtube.com/watch?v=Pvw-IZ0oHMg http://www.youtube.com/watch?v=Wd2Di4NLc2Y http://www.youtube.com/watch?v=hmIQLyBZNg8 BERMAN, Lazar. http://www.youtube.com/watch?v=nANu6Swor4Y http://www.youtube.com/watch?v=6fcM7ViJNT8 http://www.youtube.com/watch?v=piSmPmL7zmk http://www.youtube.com/watch?v=4WEZnHSryhI BOCANEGRA, Ignacio Marin. http://www.youtube.com/watch?v=4_sl6t4XRsM http://www.youtube.com/watch?v=q97MSVvk1gw http://www.youtube.com/watch?v=AdqGSd4J90s http://www.youtube.com/watch?v=qBEKmrRe-co BOGANYI, Gergely. http://www.youtube.com/watch?v=cBbtk1qY9Ko http://www.youtube.com/watch?v=v8e-xm3ELhE http://www.youtube.com/watch?v=Y1mHLGD9eg4 BOLET, Jorge. http://www.youtube.com/watch?v=VQfrDRFQs5I http://www.youtube.com/watch?v=hVnCsjfxEx8 http://www.youtube.com/watch?v=iscqjvw4pNU BRENDEL, Alfred. http://www.youtube.com/watch?v=s8Ad2L0jigY http://www.youtube.com/watch?v=RTPF192t90I http://www.youtube.com/watch?v=6Ua0-U91nBU BRUMBERG, Leonid. http://www.youtube.com/watch?v=iW0TKG7L9P8
19
http://www.youtube.com/watch?v=qAds6gyGb4A http://www.youtube.com/watch?v=75zd5ZcPZe0 BUNIATISHVILI, Khatia. http://www.youtube.com/watch?v=KSz4pXBXDKg http://www.youtube.com/watch?v=wyAJsB_B_Y4 http://www.youtube.com/watch?v=9S6bB_VoifE http://www.youtube.com/watch?v=bgyeVfQ6eF8 http://www.youtube.com/watch?v=Sc3BfrgDsyE http://www.youtube.com/watch?v=VwXtuavTed0 http://www.youtube.com/watch?v=L3iy7xajkHY CARTER, Gerard. http://www.youtube.com/watch?v=uSXNCq9OoDQ http://www.youtube.com/watch?v=EcmbgpFpCEM http://www.youtube.com/watch?v=UobY1QMh2dM http://www.youtube.com/watch?v=RCOV0YnPPxk CAZALS, Olivier. http://www.youtube.com/watch?v=py1ouQWIySs CHEREPANOV, Evgeny. http://www.youtube.com/watch?v=NPCDJEnDqsY http://www.youtube.com/watch?v=yxtaZJp_qJI http://www.youtube.com/watch?v=2yn9EyrWgmU http://www.youtube.com/watch?v=T4Mbs511Mjw CORTOT, Alfred. http://www.youtube.com/watch?v=wEKYRA55blo http://www.youtube.com/watch?v=8aH0WsEUmcg http://www.youtube.com/watch?v=I658fqmmL0g D’ALBERT, Eugene. http://www.youtube.com/watch?v=BxUPgdBvnw8 http://www.youtube.com/watch?v=87uXMCaWVcs D’ALBERTO, Michel. http://www.youtube.com/watch?v=2H8dJtQl0RM DANNHORN, Ingo. http://www.youtube.com/watch?v=ODSXyp4_VJA
20
http://www.youtube.com/watch?v=GnoSG_lGdjY http://www.youtube.com/watch?v=bZDCzBV7ycw http://www.youtube.com/watch?v=r6oV-8LlCAY DIATKINE, Jean-Nicolas. http://www.youtube.com/watch?v=C6_NIQrHvuw http://www.youtube.com/watch?v=td6o-VfU_zg http://www.youtube.com/watch?v=MZYX6wl7bk0 DICHTER, Micha. http://www.youtube.com/watch?v=b2iZyovGlr0 http://www.youtube.com/watch?v=AejDPd8kvBI http://www.youtube.com/watch?v=jLamzBWBYuE DRAGNEA, Razvan. http://www.youtube.com/watch?v=-qH235z3Awg http://www.youtube.com/watch?v=dnPuNEIoy2c http://www.youtube.com/watch?v=rvOeiZs5BB0 ECONOMOU, Nicolas. http://www.youtube.com/watch?v=rFgr1tpf9bs http://www.youtube.com/watch?v=hcPdaG3xXTI http://www.youtube.com/watch?v=Ss5QSUXwFvA EJIRI, Nami. http://www.youtube.com/watch?v=EJulHy24sxw http://www.youtube.com/watch?v=8fyThuSTs_I http://www.youtube.com/watch?v=968L2b1enf8 http://www.youtube.com/watch?v=2_h_Q_J5v3g EPP, Thibaud. http://www.youtube.com/watch?v=lis_dOiBxvg http://www.youtube.com/watch?v=cRUJ2uQQMFg http://www.youtube.com/watch?v=hYDL0H7ztG8 FAROUK, Wael. http://www.youtube.com/watch?v=VZVwJTVmWok http://www.youtube.com/watch?v=6_WWQMs6V6k http://www.youtube.com/watch?v=BbpNSa1OGLw FIALKOWSKA, Janina.
21
http://www.youtube.com/watch?v=JJxnqtN9s8Q http://www.youtube.com/watch?v=22RjOJVeVHI http://www.youtube.com/watch?v=qAGCAzm0m7w http://www.youtube.com/watch?v=bbE87N80OYY FLEISHER, Leon. http://www.youtube.com/watch?v=UpMBTNcFyZA http://www.youtube.com/watch?v=CtD8ibRZvic http://www.youtube.com/watch?v=S62hCeFcpkw GAINSFORD, Read. http://www.youtube.com/watch?v=uGKAjAq8X6c http://www.youtube.com/watch?v=htG5xKs1EOY http://www.youtube.com/watch?v=TF5rPTkWVuM http://www.youtube.com/watch?v=1fhnyovLI4w GERL, Jamina. http://www.youtube.com/watch?v=MtltkTpqbZc http://www.youtube.com/watch?v=hpPLh9TsjFE http://www.youtube.com/watch?v=xl8ij2nAL4E http://www.youtube.com/watch?v=PkqIm8Bm2uQ GHINDIN, Alexander. http://www.youtube.com/watch?v=fOb7hUyWYeI http://www.youtube.com/watch?v=X4SU2eBHS7A http://www.youtube.com/watch?v=xYXZjhxfQ84 GRINBERG, Maria. http://www.youtube.com/watch?v=EbXukV5bC1s http://www.youtube.com/watch?v=GnJASXQeRg4 http://www.youtube.com/watch?v=Zu6fbvTkYZg GRYNYUK, Alexei. http://www.youtube.com/watch?v=j54ElhwXPys http://www.youtube.com/watch?v=JkagBUbrq-Q http://www.youtube.com/watch?v=XwG6Ez1nfHQ GUIDONE, Giuliano. http://www.youtube.com/watch?v=Xoumd_dV6Bk http://www.youtube.com/watch?v=zJgt0FeVNQ8
22
http://www.youtube.com/watch?v=fX4XC-aVdIk http://www.youtube.com/watch?v=lohBriq9y6k GULLER, Youra. http://www.youtube.com/watch?v=tCBOgSStNyg http://www.youtube.com/watch?v=9PDHLeYqmfI http://www.youtube.com/watch?v=5-vB8m-K0q0 HALLECKER, Yannis. http://www.youtube.com/watch?v=hiGzb7TSnFs http://www.youtube.com/watch?v=u6N7lGfIkTM http://www.youtube.com/watch?v=M1D_pkGyJ2M HAMELIN, Marc-Andre. http://www.youtube.com/watch?v=0OX-I0WvCFI http://www.youtube.com/watch?v=wc2XzwaBVEs http://www.youtube.com/watch?v=1lzMzqKJDkM HERNÁDI, Lajos. http://www.youtube.com/watch?v=CA5oXWEP5vM http://www.youtube.com/watch?v=zICwC4hCVtc http://www.youtube.com/watch?v=ClreBdyqlxI HYE, Jeong Eun. http://www.youtube.com/watch?v=d39Kp8Mj3Z0 http://www.youtube.com/watch?v=rgpZBV48f3M http://www.youtube.com/watch?v=79PYZCe16SE KAMENZ, Igor. http://www.youtube.com/watch?v=dDEND5xlvG0 http://www.youtube.com/watch?v=awcoenkXBl0 http://www.youtube.com/watch?v=8xvA9HBH_LA http://www.youtube.com/watch?v=mQ6qvL8_ZV8 KATSARIS, Cyprien. http://www.youtube.com/watch?v=zRkjPmvQHH0 http://www.youtube.com/watch?v=SaMCCKJZTSk http://www.youtube.com/watch?v=pm7Jpkm6sfY http://www.youtube.com/watch?v=2P6jBMjJB1g http://www.youtube.com/watch?v=ifuJbPM7xqA
23
KISSIN, Evgeny. http://www.youtube.com/watch?v=vCF8C5U7Pco http://www.youtube.com/watch?v=CD0m9vfXadQ http://www.youtube.com/watch?v=atRAhucAoLU http://www.youtube.com/watch?v=E0sgkllWzbQ KONSTANTINOU, Giorgos. http://www.youtube.com/watch?v=-CV4mjmp9W8 http://www.youtube.com/watch?v=cLFBcoO7J-4 http://www.youtube.com/watch?v=LdkcA0XkxRU http://www.youtube.com/watch?v=ERVmPTus3CI http://www.youtube.com/watch?v=N5racNkEs6w KRASOVSKIY, Victor. http://www.youtube.com/watch?v=GhwdmxbNAM4 http://www.youtube.com/watch?v=dRGTQWMwOuI http://www.youtube.com/watch?v=dyRW1XTB5Jw KURTZ, Julien. http://www.youtube.com/watch?v=i2KZFfgbgFg http://www.youtube.com/watch?v=kAhd84CQRWs http://www.youtube.com/watch?v=1OefHEFz8-U LAFORGE, Jean. http://www.youtube.com/watch?v=TtEUH04gpds http://www.youtube.com/watch?v=B3ae8PVJ6jA http://www.youtube.com/watch?v=fCtAuPoKSeM LARROCHA, Alicia de. http://www.youtube.com/watch?v=C3Bcwrc4B78 LATSABIDZE, Giorgi. http://www.youtube.com/watch?v=5HChxcGUwHY http://www.youtube.com/watch?v=ma9rDRbG1G4 http://www.youtube.com/watch?v=UZe9tz8TYqk http://www.youtube.com/watch?v=6n2fNATbzck LI, Yundi. http://www.youtube.com/watch?v=rOSIlXnM7Co http://www.youtube.com/watch?v=T_ftRDZeqRw
24
http://www.youtube.com/watch?v=PdhytVvJqZA http://www.youtube.com/watch?v=Id5zPCP9oW8 LISITSA, Valentina. http://www.youtube.com/watch?v=PNMog9Tp5qM http://www.youtube.com/watch?v=gYMCj-jSGS4 http://www.youtube.com/watch?v=nx69ZtQ-Spg LUBYANTSEV, Alexander. http://www.youtube.com/watch?v=kStU96DHToQ http://www.youtube.com/watch?v=Ax-xqGjWqYg http://www.youtube.com/watch?v=74MKhe6V4zA http://www.youtube.com/watch?v=rOBvWbXcy6U MARUSYA http://www.youtube.com/watch?v=-NJdTjVmiKI http://www.youtube.com/watch?v=xrgyn6LMR1Q http://www.youtube.com/watch?v=3_oy0SKmAj8 MASLIUK, Denys. http://www.youtube.com/watch?v=PbjCbw6qnVc http://www.youtube.com/watch?v=L57ObaLZ0c8 http://www.youtube.com/watch?v=rG5pepaps_Y http://www.youtube.com/watch?v=ukEFKHXSYXQ MAŠEK, Michal. http://www.youtube.com/watch?v=k8sNJWwHBYo http://www.youtube.com/watch?v=XQGDGXZa-6k MATSUEV, Denis. http://www.youtube.com/watch?v=371wPDHkSt8 http://www.youtube.com/watch?v=loHmz0MV1g4 http://www.youtube.com/watch?v=jxx8SddMx0Q http://www.youtube.com/watch?v=ntr1k-zI1bs NAH, Son Han. http://www.youtube.com/watch?v=CL_KJ6q-kxg http://www.youtube.com/watch?v=4FlEOQqQ5Ng http://www.youtube.com/watch?v=1qyWFXXUzFw http://www.youtube.com/watch?v=nEsn65hVz5I
25
NÄNNI, W. http://www.youtube.com/watch?v=SYcJGYVtOXI http://www.youtube.com/watch?v=gLkBNY4_K4I http://www.youtube.com/watch?v=MztS4g1lqlQ http://www.youtube.com/watch?v=guzaFv1OS4s OGDON, John. http://www.youtube.com/watch?v=ncDk7eAonNI http://www.youtube.com/watch?v=rAxMi0okHqU http://www.youtube.com/watch?v=hWh0QwaoACA OMETTO, Mattia. http://www.youtube.com/watch?v=kIiG20iq71s http://www.youtube.com/watch?v=3CExwKLt-Wc http://www.youtube.com/user/mattiaometto#p/search/0/PFY6LbfqoT0 http://www.youtube.com/user/mattiaometto#p/search/2/qnpw3wTW1nI http://www.youtube.com/watch?v=D3hIpzNghAg ORLOVETSKI, Alexei, PACE, Enrico SOERJAD, Wibi. http://www.youtube.com/watch?v=HB4qrmLN91s PAP, Milica. http://www.youtube.com/watch?v=kNiCG-2eSME http://www.youtube.com/watch?v=JVNpgmjDft4 http://www.youtube.com/watch?v=8ynO_2HlWks http://www.youtube.com/watch?v=-9Co9UdYibA PENNARIO, Leonard. http://www.youtube.com/watch?v=AjA0oZqmle0 http://www.youtube.com/watch?v=ScZGtfEVEaE http://www.youtube.com/watch?v=0e40fIGKO7Q PISAREV, Andrei. http://www.youtube.com/watch?v=gvtM9dXuAwo http://www.youtube.com/watch?v=xtKleWo5ahI http://www.youtube.com/watch?v=79ZrOFHHamE POGORELICH, Ivo. http://www.youtube.com/watch?v=xfoqdtomums http://www.youtube.com/watch?v=5xeKEKm7H7k
26
http://www.youtube.com/watch?v=QFFE1MKodC4 http://www.youtube.com/watch?v=vapNJYZoLIE http://www.youtube.com/watch?v=JaqEgUv0i3k POKORNA, Mirka. http://www.youtube.com/watch?v=uTDGdfaI6RA http://www.youtube.com/watch?v=DTAFaB37Z0c http://www.youtube.com/watch?v=F2ddkW116WM POLLINI, Maurizio. http://www.youtube.com/watch?v=__JUpDDbyJw http://www.youtube.com/watch?v=NxOVXrUvizM http://www.youtube.com/watch?v=oaA_U_qoUOo REGEV, Ron. http://www.youtube.com/watch?v=Su57hbGMJio RICHTER, Sviatoslav. http://www.youtube.com/watch?v=_BKi9L4njZ4 RICHTER, Sviatoslav. http://www.youtube.com/watch?v=Cuawz3V05OE RIVERA, Daniel. http://www.youtube.com/watch?v=Oys-DGH-mNc http://www.youtube.com/watch?v=-wNljMKzXvg http://www.youtube.com/watch?v=wRZiMHa1b_4 ROGE, Pascal. http://www.youtube.com/watch?v=HTAvOWPI5Q8 http://www.youtube.com/watch?v=dWuuZ4cYhHY http://www.youtube.com/watch?v=nd_BLUhjULg ROSE, Jerome. http://www.youtube.com/watch?v=e9RoLx_QBnw SANCHACK, Kris. http://www.youtube.com/watch?v=l47nEGiCaLU http://www.youtube.com/watch?v=vljpDWTB9Bc http://www.youtube.com/watch?v=yhBp2Lz0xSg http://www.youtube.com/watch?v=k0Advl7nlaU SAY, Fazıl.
27
http://www.youtube.com/watch?v=W4MyWBGBjDc http://www.youtube.com/watch?v=quAVIi8UoHg SCEBBA http://www.youtube.com/watch?v=tSE3O_cViDU http://www.youtube.com/watch?v=PUCw-5ARbNs http://www.youtube.com/watch?v=mbKk6XGn7oc SCHELLING, Ernest. http://www.youtube.com/watch?v=Rll8OXAYZdk http://www.youtube.com/watch?v=Xqe1OZJC8bI http://www.youtube.com/watch?v=F1PEA5Fyplo http://www.youtube.com/watch?v=xk2UY96r7J8 SEBOK http://www.youtube.com/watch?v=uy3JOzv2aFI http://www.youtube.com/watch?v=2fWfsfuBNpU SGOUROS, Dimitris. http://www.youtube.com/watch?v=yCEocTdmANw http://www.youtube.com/watch?v=yCEocTdmANw http://www.youtube.com/watch?v=d2pupQZ44iQ SMETONA, Vytautas. http://www.youtube.com/watch?v=Z8SATY2eR0M http://www.youtube.com/watch?v=IJAFl67yAKg http://www.youtube.com/watch?v=o02V9Ph-tVU SOFRONITSKY, Vladimir. http://www.youtube.com/watch?v=RTWCeoAhX4g http://www.youtube.com/watch?v=nmwHflhrOK4 http://www.youtube.com/watch?v=FPWN13EZvdo SUGA, Sachiko. http://www.youtube.com/watch?v=y6m6ZN7fu-4 http://www.youtube.com/watch?v=qdUkw3COe44 http://www.youtube.com/watch?v=YHt9N288WmU http://www.youtube.com/watch?v=YHt9N288WmU SUKHOVIENKO, Dmytro. http://www.youtube.com/watch?v=dHxN473LGec
28
http://www.youtube.com/watch?v=bNgT9IQoODA http://www.youtube.com/watch?v=fbtakm6TTQs SULTANOV, Alexei. http://www.youtube.com/watch?v=1s6g4rBlpto http://www.youtube.com/watch?v=kgtyAqyv4Wo http://www.youtube.com/watch?v=JdMOADwDvVU http://www.youtube.com/watch?v=R5eHICgQ-Uw TENGSTRAND http://www.youtube.com/watch?v=1CBbrqfWZ7c THIOLLIER, Francois-Joel. http://www.youtube.com/watch?v=iUU4Rv-WTh0 http://www.youtube.com/watch?v=Z4gu6D1Oj34 http://www.youtube.com/watch?v=cZLX88sKaZ4 THOMOPOULOS, Michael. http://www.youtube.com/watch?v=95x6sMUDLFg http://www.youtube.com/watch?v=NvaraZw7iSI http://www.youtube.com/watch?v=HFrZNuf8nmI http://www.youtube.com/watch?v=_5B-Bp9hpAI http://www.youtube.com/watch?v=6bHrFWaogHg TREBESCHI, Alessandro. http://www.youtube.com/watch?v=4ltI8KeCD14 http://www.youtube.com/watch?v=EKcKG_s3pYM http://www.youtube.com/watch?v=s8-aho9V7qY http://www.youtube.com/watch?v=K82OWvuzj1I TSAY, Jonathan. http://www.youtube.com/watch?v=gPIrMLK3fh8 http://www.youtube.com/watch?v=FD7ssI5lsbk VARVAROVA, Elena. http://www.youtube.com/watch?v=u6MYDJJAVdI http://www.youtube.com/watch?v=S-7Mo_3Mg3s http://www.youtube.com/watch?v=Zb3aEc3LeDs VASARY, Tamas. http://www.youtube.com/watch?v=PcwPDIx6Atw
29
http://www.youtube.com/watch?v=c_pLlZHtv8c http://www.youtube.com/watch?v=2Nupuek3pMA http://www.youtube.com/watch?v=uIyRyB6s3_U http://www.youtube.com/watch?v=B5Uoagstk60 VASILACHE, Adrian. http://www.youtube.com/watch?v=HLAth_pxsNw http://www.youtube.com/watch?v=Q0JKt2U1Kc0 http://www.youtube.com/watch?v=RyaghIHe5TI WATTS, Andre. http://www.youtube.com/watch?v=9AI6D7R-vws http://www.youtube.com/watch?v=8cMwxoISrfM http://www.youtube.com/watch?v=awcgr4wUPMM WEINGARTMANN, Michael. http://www.youtube.com/watch?v=MeSfQ8A38L8 http://www.youtube.com/watch?v=H12sJryhHcY http://www.youtube.com/watch?v=JWK1tUAVaAs WKOCYAN http://www.youtube.com/watch?v=Wz8xB7E1YKE http://www.youtube.com/watch?v=gO7rpQP3W8Q http://www.youtube.com/watch?v=MAqdWBCT95w http://www.youtube.com/watch?v=ZIXQctc44wY YOVANOVITCH, Stanislav. http://www.youtube.com/watch?v=FyhwSeSCdV0 http://www.youtube.com/watch?v=AyEBI1IbFX4 http://www.youtube.com/watch?v=1k8yHlMAfbo http://www.youtube.com/watch?v=UycGYm6_xKA YUI, Lisa. http://www.youtube.com/watch?v=qV3mCU6mKBY http://www.youtube.com/watch?v=QeZUsZSXRrI http://www.youtube.com/watch?v=1Glfc1fwyC8 http://www.youtube.com/watch?v=02CV8Bl3ipA ZARINS, Reinis. http://www.youtube.com/watch?v=ZjlbT3TP8Sg
30
http://www.youtube.com/watch?v=otYRcSMJHYw http://www.youtube.com/watch?v=pbOizrN-ON8 http://www.youtube.com/watch?v=VDRPuSQS04M ZIMERMAN, Krystian. http://www.youtube.com/watch?v=KMDNsmYpzZw http://www.youtube.com/watch?v=lsTzoM_SSyQ http://www.youtube.com/watch?v=mz4FiZjiGek http://www.youtube.com/watch?v=_53V4PCU60s ZIVKOVIC, Slobodan. http://www.youtube.com/watch?v=TTYt2Uxurlg http://www.youtube.com/watch?v=UoMKaN9ZAxM http://www.youtube.com/watch?v=t2PVb297o6k
Recommended