Examine este cartaz, cuja finalidade é divulgar uma exposição de

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  • 1Examine este cartaz, cuja finalidade divulgar umaexposio de obras de Pablo Picasso.

    http://institutotomieohtake.org.br

    Nas expresses Mo erudita e Olho selvagem, quecompem o texto do anncio, os adjetivos erudita eselvagem sugerem que as obras do referido artistaconjugam, respectivamente,

    a) civilizao e barbrie.

    b) requinte e despojamento.

    c) modernidade e primitivismo.

    d) liberdade e autoritarismo.

    e) tradio e transgresso.

    ResoluoPicasso um artista que incorpora a tradio dapintura, mas compe quadros que transgridem a arteacadmica, portanto, tem um olhar selvagem.

    Resposta: EE

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  • TEXTO PARA AS QUESTES 02 E 03

    A adoo do cardpio indgena introduziu nascozinhas e zonas de servio das moradas brasileirasequipamentos desconhecidos no Reino. Instalou nosalpendres roceiros a prensa de espremer mandiocaralada para farinha. Nos inventrios paulistas comuma meno de tal fato. No inventrio de Pedro Nunes, porexemplo, efetuado em 1623, fala-se num stio nas bandasdo Ipiranga com seu alpendre e duas camarinhas nodito alpendre com a prensa no dito stio que deveriacomprimir nos tipitis toda a massa proveniente domandiocal tambm inventariado. Mas a farinha noexigia somente a prensa pedia, tambm, raladores,cochos de lavagem e forno ou fogo. Era normal, ento,a casa de fazer farinha, no quintal, ao lado dos telheirose prxima cozinha.

    Carlos A. C. Lemos, Cozinhas, etc.

    2Traduz corretamente uma relao espacial expressa notexto o que se encontra em:

    a) A prensa paralela aos tipitis.

    b) A casa de fazer farinha adjacente aos telheiros.

    c) As duas camarinhas so transversais cozinha.

    d) O alpendre perpendicular s zonas de servio.

    e) O mandiocal e o Ipiranga so equidistantes do stio.

    ResoluoO trecho que faz referncia ao espao no fragmento casa de fazer farinha, no quintal, ao lado dostelheiros, considerando que adjacente significa postoao lado de, contguo, que est situado nasproximidades.

    Resposta: BB

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  • 3Alm de tipitis, constituem contribuio indgena paraa lngua portuguesa do Brasil as seguintes palavrasempregadas no texto:

    a) cardpio e roceiros.

    b) alpendre e fogo.

    c) mandioca e Ipiranga.

    d) stio e forno.

    e) prensa e quintal.

    ResoluoSo palavras de origem indgena mandioca, quesignifica casa de Mani (mani + oca) e Ipiranga,gua vermelha (y + pyrang).

    Resposta: CC

    TEXTO PARA AS QUESTES DE 04 A 06

    Nasceu o dia e expirou.

    J brilha na cabana de Araqum o fogo, companheiroda noite. Correm lentas e silenciosas no azul do cu, asestrelas, filhas da lua, que esperam a volta da meausente. Martim se embala docemente; e como a alvarede que vai e vem, sua vontade oscila de um a outropensamento. L o espera a virgem loura dos castosafetos; aqui lhe sorri a virgem morena dos ardentesamores.

    Iracema recosta-se langue ao punho da rede; seusolhos negros e flgidos, ternos olhos de sabi, buscam oestrangeiro, e lhe entram nalma. O cristo sorri; avirgem palpita; como o sa, fascinado pela serpente, vaideclinando o lascivo talhe, que se debrua enfim sobre opeito do guerreiro.

    Jos de Alencar, Iracema.

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  • 4Atente para as seguintes afirmaes, extradas e adaptadasde um estudo do crtico Augusto Meyer sobre Jos deAlencar:

    I. Nesta obra, assim como nos poemas americanosdos nossos poetas, palpita um sentimento sincero dedistncia potica e exotismo, de coisa notvel porestranha para ns, embora a rotulemos comonativa.

    II. Mais do que diante de um relato, estamos diante deum poema, cujo contedo se concentra a cada passona magia do ritmo e na graa da imagem.

    III. O tema do bom selvagem foi, neste caso,aproveitado para um romance histrico, quereproduz o enredo tpico das narrativas de capa eespada, oriundas da novela de cavalaria.

    compatvel com o trecho de Iracema aqui reproduzido,

    considerado no contexto dessa obra, o que se afirma em

    a) I, apenas.

    b) III, apenas.

    c) I e II, apenas.

    d) II e III, apenas.

    e) I, II e III.

    ResoluoIracema integrante da literatura indianista, queelegeu o ndio como elemento nativo e, portanto,smbolo de nossa identidade nacional. No entanto, oselvagem apresentado como pertencente a um povoextinto e, pois, distante do contexto social a quepertencia o leitor romntico. A consequncia desseprocesso ficcional a construo de um texto no qualprevalece a distncia potica e exotismo, o quevalida a afirmao I. Alm disso, o projeto inicial deAlencar na confeco desse romance era apresent-lona forma de poesia. Ainda que tenha desistido dessaempreitada, o autor manteve no livro marcas tpicasda linguagem poemtica, como ritmo, musicalidade eamplo emprego de comparaes e metforas.Confirma-se, dessa forma, a afirmao II. Por fim,deve-se lembrar que Iracema no apresenta um tpicoenredo de capa e espada, pois no possui umanarrativa de valentia e peripcias. Na verdade, umamistura de lenda com histria de amor, o quedesqualifica a afirmao III.

    Resposta: CC

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  • 5No texto, corresponde a uma das convenes com que oIndianismo construa suas representaes do indgena

    a) o emprego de sugestes de cunho mitolgicocompatveis com o contexto.

    b) a caracterizao da mulher como um ser dcil edesprovido de vontade prpria.

    c) a nfase na efemeridade da vida humana sob ostrpicos.

    d) o uso de vocabulrio primitivo e singelo, de extraooral-popular.

    e) a supresso de interdies morais relativas s prticaserticas.

    ResoluoNo indianismo de Jos de Alencar e de Gonalves Dias,h mitos, revistos no contexto nacionalista doRomantismo, escola que procurava exaltar o ndio e ocolonizador, entendidos, na ptica dessa vertente,como formadores do povo brasileiro.

    Resposta: AA

    6 correto afirmar que, no texto, o narrador

    a) prioriza a ordem direta da frase, como se pode verificarnos dois primeiros pargrafos do texto.

    b) usa o verbo correr (2 pargrafo) com a mesmaacepo que se verifica na frase Travam das armas osrpidos guerreiros, e correm ao campo (tambmextrada do romance Iracema).

    c) recorre adjetivao de carter objetivo para tornar acena mais real.

    d) emprega, a partir do segundo pargrafo, o presente doindicativo, visando dar maior vivacidade aos fatosnarrados, aproximando-os do leitor.

    e) atribui, nos trechos aqui lhe sorri e lhe entramnalma, valor possessivo ao pronome lhe.

    ResoluoA partir do segundo pargrafo, os verbos esto nopresente do modo indicativo (brilha, correm,espera, embala, vai, vem, sorri, recosta-se e buscam). A escolha desse tempo verbal,chamado presente histrico, dinamiza e presentificaas aes para o leitor.

    Resposta: DD

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  • TEXTO PARA AS QUESTES DE 07 A 09

    Evidentemente, no se pode esperar que Dostoivskiseja traduzido por outro Dostoivski, mas desde que otradutor procure penetrar nas peculiaridades dalinguagem primeira, aplique-se com afinco e faa comque sua criatividade orientada pelo original permita,paradoxalmente, afastar-se do texto para ficar maisprximo deste, um passo importante ser dado. Deixandode lado a fidelidade mecnica, frase por frase, tratandoo original como um conjunto de blocos a seremtranspostos, e transgredindo sem receio, quandonecessrio, as normas do escrever bem, o tradutorpoder traz-lo com boa margem de fidelidade para alngua com a qual est trabalhando.

    Boris Schnaiderman, Dostoivski Prosa Poesia.

    7De acordo com o texto, a boa traduo precisa

    a) evitar a transposio fiel dos contedos do textooriginal.

    b) desconsiderar as caractersticas da linguagem primeirapara poder atingir a lngua de chegada.

    c) desviar-se da norma-padro tanto da lngua originalquanto da lngua de chegada.

    d) privilegiar a inventividade, ainda que em detrimentodas peculiaridades do texto original.

    e) buscar, na lngua de chegada, solues quecorrespondam ao texto original.

    ResoluoSegundo o texto de Boris Schnaiderman, umatraduo adequada deve, alm de basear-se no textooriginal, adequar-se ao contexto da lngua traduzida.

    Resposta: EE

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  • 8Tendo em vista que algumas das recomendaes do autor,relativas prtica da traduo, fogem do senso comum,pode-se qualific-las com o seguinte termo, de usorelativamente recente:

    a) dubitativas.

    b) contraintuitivas.

    c) autocomplacentes.

    d) especulativas.

    e) aleatrias.

    ResoluoO termo recente que mais se aproxima dasrecomendaes de Boris Schnaiderman no que dizrespeito traduo contraintuitivas. Segundo oautor, necessrio penetrar nas peculiaridades dalinguagem primeira e fazer com que sua criatividadeseja orientada pelo original. Portanto, o trabalho detraduo de uma lngua no deve se basear naintuio, mas sim na equivalncia com a lnguaoriginal.

    Resposta: BB

    9O prefixo presente na palavra transpostos tem o mesmosentido do prefixo que ocorre em

    a) ultrapassado.

    b) retrocedido.

    c) infracolocado.

    d) percorrido.

    e) introvertido.

    ResoluoO prefixo trans- significa alm de, para l de, depoisde. Seu sentido equivale ao de ultra-, que significapara alm de, adiante de, mais longe. Em b, retro-significa movimento para trs; em c, infra-, abaixo,em posio inferior; em d, per-, atravs de, por meiode; em e, intro-, movimento para dentro.

    Resposta: AA

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  • TEXTO PARA AS QUESTES DE 10 A 12

    CAPTULO LIII

    . . . . . . .

    Virglia que j se no lembrava da meia dobra;toda ela estava concentrada em mim, nos meus olhos,na minha vida, no meu pensamento;era o que dizia,e era verdade.

    5 H umas plantas que nascem e crescem depressa;outras so tardias e pecas. O nosso amor eradaquelas; brotou com tal mpeto e tanta seiva, que,dentro em pouco, era a mais vasta, folhuda eexuberante criatura dos bosques. No lhes poderei di-

    10 zer, ao certo, os dias que durou esse crescimento.Lembra-me, sim, que, em certa noite, abotoou-se a flor,ou o beijo, se assim lhe quiserem chamar, um beijo queela me deu, trmula,coitadinha,trmula de medo,porque era ao porto da chcara. Uniu-nos esse beijo

    15 nico, breve como a ocasio, ardente como o amor,prlogo de uma vida de delcias, de terrores, deremorsos, de prazeres que rematavam em dor, deaflies que desabrochavam em alegria, umahipocrisia paciente e sistemtica, nico freio de uma

    20 paixo sem freio,vida de agitaes, de cleras, dedesesperos e de cimes, que uma hora pagava fartae de sobra; mas outra hora vinha e engolia aquela,como tudo mais, para deixar tona as agitaes e oresto, e o resto do resto, que o fastio e a saciedade:

    25 tal foi o livro daquele prlogo.

    Machado de Assis, Memrias pstumas de Brs Cubas.

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  • 10Considerado no contexto de Memrias pstumas de BrsCubas, o livro dos amores de Brs Cubas e Virglia,apresentado no breve captulo aqui reproduzido,configura uma

    a) demonstrao da tese naturalista que postula ofundamento biolgico das relaes amorosas.

    b) verso mais intensa e prolongada da tpica sequnciade animao e enfado, caracterstica da trajetria deBrs Cubas.

    c) incorporao, ao romance realista, dos tringulosamorosos, cuja criao se dera durante o perodoromntico.

    d) manifestao da liberdade que a condio de defuntoautor dava a Brs Cubas, permitindo-lhe tratar deassuntos proibidos em sua poca.

    e) crtica devassido que grassava entre as famlias daelite do Imprio, em particular, na Corte.

    ResoluoAo relatar o beijo do incio do seu relacionamentoamoroso (prlogo de uma vida de delcias), onarrador-protagonista apresenta uma extensaenumerao de eventos que giram ao redor de duasexpresses: paixo sem freio e o fastio e asaciedade. Essa sequncia acaba representando oritmo dos envolvimentos afetivos de Brs Cubas,marcados por intensa emotividade seguida de tdio edesencanto.

    Resposta: BB

    11No ltimo perodo do texto, o ritmo que o narradorimprime ao relato de seus amores corresponde sobretudoao que se encontra expresso em

    a) prlogo de uma vida de delcias (L. 16).

    b) prazeres que rematavam em dor (L. 17).

    c) hipocrisia paciente e sistemtica (L. 19).

    d) paixo sem freio (L. 20).

    e) o livro daquele prlogo (L. 25).

    ResoluoO ritmo empregado pelo narrador apresenta, naenumerao de diversos aspectos antitticos de seurelacionamento amoroso adulterino, um dinamismotumultuoso que pode ser considerado comodesenfreado.

    Resposta: DDFFUU VV EE SS TT -- 11 FFAA SS EE -- NNOO VV EE MM BB RR OO//22001166

  • 12Dentre os recursos expressivos empregados no texto, tempapel preponderante a

    a) metonmia (uso de uma palavra fora do seu contextosemntico normal, com base na relao decontiguidade existente entre ela e o referente).

    b) hiprbole (nfase expressiva resultante do exagero dasignificao lingustica).

    c) alegoria (sequncia de metforas logicamenteordenadas).

    d) sinestesia (associao de palavras ou expresses emque ocorre combinao de sensaes diferentes numas impresso).

    e) prosopopeia (atribuio de sentimentos humanos ou depalavras a seres inanimados ou a animais).

    ResoluoO excerto construdo por meio de vrias metforasque formam uma alegoria sobre o amor. O narradorcomea definindo os dois tipos de relacionamentoafetivo, usando a imagem das plantas: H umasplantas que nascem e crescem depressa; outras sotardias e pecas. O seu amor por Virglia pertencia primeira categoria, pois brotou com tal mpeto etanta seiva, abotoou-se a flor representa oprimeiro beijo aflies que desabrochavam,refere-se s inmeras vicissitudes por que o casalpassa ao longo da relao.

    Resposta: CC

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  • 13Se pudesse mudar-se, gritaria bem alto que o

    roubavam. Aparentemente resignado, sentia um dioimenso a qualquer coisa que era aomesmo tempo acampina seca, o patro, os soldados e os agentes daprefeitura. Tudo na verdade era contra ele. Estavaacostumado, tinha a casca muito grossa, mas s vezes searreliava. No havia pacincia que suportasse tantacoisa.

    Um dia um homem faz besteira e se desgraa.

    Graciliano Ramos, Vidas secas.

    Tendo em vista as causas que a provocam, a revolta quevem conscincia de Fabiano, apresentada no texto comoainda contida e genrica, encontrar foco e uma expressocoletiva militante e organizada, em poca posterior publicao de Vidas secas, no movimento

    a) carismtico de Juazeiro do Norte, orientado pelo PadreCcero Romo Batista.

    b) das Ligas Camponesas, sob a liderana de FranciscoJulio.

    c) do Cangao, quando chefiado por Virgulino Ferreirada Silva (Lampio).

    d) messinico de Canudos, conduzido por AntnioConselheiro.

    e) da Coluna Prestes, encabeado por Lus Carlos Prestes.

    ResoluoAs Ligas Camponesas, surgidas em 1945, ganharamprojeo na dcada de 1950, sob a liderana doadvogado e militante comunista Francisco Julio. Suaprimeira ao com repercusso nacional foi adesapropriao do Engenho Galileia em Pernambuco(1959). Depois de um perodo de destaque durante ogoverno do presidente Joo Goulart, as LigasCamponesas foram desmanteladas pelo regime militarinstaurado em 1964. Atualmente, podemos consideraro Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terracomo continuador daquela organizao.

    Resposta: BB

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  • Observe a imagem e leia o texto, para responder squestes de 14 a 16.

    Amoreira africana.

    http://www.google.com.br

    O Comissrio apertou-lhe mais a mo, querendotransmitir-lhe o sopro de vida. Mas a vida de Sem Medoesvaa-se para o solo do Mayombe, misturando-se sfolhas em decomposio.

    [...]

    Mas o Comissrio no ouviu o que o Comandantedisse. Os lbios j mal se moviam.

    A amoreira gigante sua frente. O tronco destaca-sedo sincretismo da mata, mas se eu percorrer com os olhoso tronco para cima, a folhagem dele mistura-se folhagem geral e de novo o sincretismo. S o tronco sedestaca, se individualiza. Tal o Mayombe, os gigantess o so em parte, ao nvel do tronco, o resto confunde-se na massa. Tal o homem. As impresses visuais somenos ntidas e a mancha verde predominante faz esbaterprogressivamente a claridade do tronco da amoreiragigante. As manchas verdes so cada vez maissobrepostas, mas, num sobressalto, o tronco da amoreiraainda se afirma, debatendo-se. Tal a vida.

    [...]

    Os olhos de Sem Medo ficaram abertos, contemplandoo tronco j invisvel do gigante que para sempredesaparecera no seu elemento verde.

    Pepetela, Mayombe.

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  • 14Considerando-se o excerto no contexto de Mayombe, osparalelos que nele so estabelecidos entre aspectos danatureza e da vida humana podem ser interpretados comouma

    a) reflexo relacionada ao prprio Comandante SemMedo e a seu dilema caracterstico entre a valorizaodo indivduo e o engajamento em um projetoeminentemente coletivo.

    b) caracterizao flagrante da dificuldade de aceder aoplano do raciocnio abstrato, tpica da atitudepragmtica do militante revolucionrio.

    c) figurao da harmonia que reina no mundo natural, emcontraste com as dissenses que caracterizam asrelaes humanas, notadamente nas zonas urbanizadas.

    d) representao do juzo do Comissrio a respeito damanifesta incapacidade que tem o Comandante SemMedo de ultrapassar o dogmatismo doutrinrio.

    e) crtica esclarecida mentalidade animista que tende apersonificar os elementos da natureza e ao tribalismo,ainda muito difundidos entre os guerrilheiros doMovimento Popular de Libertao de Angola (MPLA).

    ResoluoAo relacionar a vida humana Natureza, o excerto doromance evidencia o martrio do Comandante SemMedo e associa-o trajetria heroica do personagem,que vive o dilema entre sua misso individual desuperao de limites ontolgicos representada pelotronco da amoreira e o projeto coletivo, confirmadopela luta dos demais guerrilheiros pela libertao deAngola, metaforizada pela floresta Mayombe.

    Resposta: AA

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  • 15Consideradas no mbito dos valores que so postos em jogoem Mayombe, as relaes entre a rvore e a floresta, tal comoconcebidas e expressas no excerto, ensejam a valorizao deuma conduta que corresponde da personagem

    a) Joo Romo, de O cortio, observadas as relaes queestabelece com a comunidade dos encortiados.

    b) Jacinto, de A cidade e as serras, tendo em vista suasprticas de beneficncia junto aos pobres de Paris.

    c) Fabiano, de Vidas secas, na medida em que ele seintegrava na comunidade dos sertanejos, seus iguais evizinhos.

    d) Pedro Bala, de Capites da Areia, em especial aocompletar sua trajetria de politizao.

    e) Augusto Matraga, do conto A hora e vez de AugustoMatraga, de Sagarana, na sua fase inicial, quando erao valento do lugar.

    ResoluoNo fragmento extrado da parte final de Mayombe, apersonagem Sem Medo, em sua agonia ltima, obser -va a amoreira gigante, da qual se destaca o tronco emrelao folhagem em geral da floresta. Ao olhar debaixo para o tronco forte, firme e imerso da rvore, oComandante percebe-lhe o gigantismo, comparando-o a alguns homens que se destacam em meio aos serescomuns, equiparadas folhagem em geral. A fora dotronco da amoreira pode ser associada a Pedro Bala,personagem de Capites da Areia, o qual lder dogrupo pela capacidade de domnio, autoridade pormeio da voz, e esprito de iniciativa, frente pequenezaglomerada dos demais capites, metaforizados nafolhagem da floresta Mayombe.

    Resposta: DD

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  • 16Mayombe refere-se a uma regio montanhosa emAngola, dominada por floresta pluvial densa, rica emrvores de grande porte, e localizada emrea de baixalatitude (4o40S).

    Levando em conta essas caractersticas geogrficas evegetacionais, correto afirmar que

    a) esse tipo de vegetao predomina na maior parte docontinente africano, circundando reas de savana edeserto.

    b) se trata da nica floresta pluvial sobre reas monta -nhosas, pois esse tipo de floresta no ocorre em outrasreas do mundo.

    c) a vegetao da regio semelhante da florestaencontrada, no Brasil, na mesma faixa latitudinal.

    d) nessa mesma faixa latitudinal, no Brasil, h regiesridas, de altas altitudes, em que predominam ervasrasteiras.

    e) tais florestas pluviais s ocorrem no hemisfrio sul,devido ao regime de chuvas e s altas temperaturasnesse hemisfrio, onde ocupam todo tipo de relevo.

    ResoluoMayombe ambientada em Angola Cabinda ; aformao vegetal caracterstica desta poro docontinente africano a Floresta Tropical latifoliada,hidrfila, densa, perene e com grande biodiversidade.Na mesma latitude onde ocorre esta formao dooutro lado do Atlntico , no Brasil, originalmente oterritrio era coberto por uma formao vegetal comcaractersticas anlogas a Floresta Tropical,denominada Mata Atlntica.

    Resposta: CC

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  • Considere as imagens e o texto, para responder squestes 17 e 18.

    Fachada da igreja So Francisco de Assis, em Ouro Preto.http://www.google.com.br

    Perspectiva da nave da mesma igreja.http://www.google.com.br

    II / So Francisco de Assis*

    Senhor, no mereo isto.No creio em vs para vos amar.Trouxestes-me a So Franciscoe me fazeis vosso escravo.

    No entrarei, senhor, no templo,seu frontispcio me basta.Vossas flores e querubinsso matria de muito amar.

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  • Dai-me, senhor, a s belezadestes ornatos. E no a alma.Pressente-se dor de homem,paralela das cinco chagas.

    Mas entro e, senhor, me percona rsea nave triunfal.Por que tanto baixar o cu?por que esta nova cilada?

    Senhor, os plpitos mudosentretanto me sorriem.Mais que vossa igreja, estasabe a voz de me embalar.

    Perdo, senhor, por no amar-vos.

    Carlos Drummond de Andrade

    *O texto faz parte do conjunto de poemas Estampas de Vila Rica,

    que integra a edio crtica de Claro enigma. So Paulo: Cosac Naify,

    2012.

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  • 17Analise as seguintes afirmaes relativas arquitetura dasigrejas sob a esttica do Barroco:

    I. Unem-se, no edifcio, diferentes artes, para assaltar deuma vez os sentidos, de modo que o pblico no possaescapar.

    II. O arquiteto procurava surpreender o observador,suscitando nele uma reao forte de maravilhamento.

    III. A arquitetura e a ornamentao dos templos deviamencenar, entre outras coisas, a preeminncia da Igreja.

    A experincia que se expressa no poema de Drummondregistra, em boa medida, as reaes do eu lrico ao que seencontra registrado em

    a) I, apenas.

    b) II, apenas.

    c) II e III, apenas.

    d) I e III, apenas.

    e) I, II e III.

    ResoluoAs proposies contidas na questo retratam oenvolvimento e encantamento do visitante com oconjunto artstico presente nas construes sacras dochamado barroco mineiro. H ainda uma refernciaao predomnio da Igreja, no plano cultural e social,exercido sobre a populao de Minas Gerais no sculoXVIII.

    Resposta: EE

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  • 18Um aspecto do poema em que se manifesta a persistnciade um valor afirmado tambm no Modernismo da dcadade 1920 o

    a) destaque dado s caractersticas regionais.

    b) uso da variante oral-popular da linguagem.

    c) elogio do sincretismo religioso.

    d) interesse pelo passado da arte no Brasil.

    e) delineamento do poema em feitio de orao.

    ResoluoO interesse pela arte do passado do Brasil aparece napintura primitivista de Tarsila do Amaral, naAntropofagia e Pau Brasil, de Oswald de Andrade, nosestudos do barroco mineiro, feito por Mrio deAndrade. Aps a viagem de Oswald de Andrade eMrio de Andrade a Minas Gerais, em 1924, h maiorinteresse em redescobrir o Brasil e a arte do passado,que ia ao encontro do projeto modernista.

    Resposta: DD

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  • TEXTO PARA AS QUESTES DE 19 A 21

    Plants not only remember when you touch them, butthey can also make risky decisions that are assophisticated as those made by humans, all withoutbrains or complex nervous systems.

    Researchers showed that when faced with the choicebetween a pot containing constant levels of nutrients orone with unpredictable levels, a plant will pick themystery pot when conditions are sufficiently poor.

    In a set of experiments, Dr. Shemesh, from Tel-HaiCollege in Israel, and Alex Kacelnik, from OxfordUniversity, grew pea plants and split their roots betweentwo pots. Both pots had the same amount of nutrients onaverage, but in one, the levels were constant; in the other,they varied over time. Then the researchers switched theconditions so that the average nutrients in both potswould be equally high or low, and asked: Which potwould a plant prefer?

    When nutrient levels were low, the plants laid moreroots in the unpredictable pot. But when nutrients wereabundant, they chose the one that always had the sameamount.

    The New York Times, June 30, 2016. Adaptado.

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  • 19Segundo uma das concluses dos experimentos relatadosno texto, as plantas de ervilha demonstraram

    a) sensibilidade aos gestos humanos agressivos.

    b) ter sistemas nervosos complexos.

    c) graus distintos de tolerncia umidade do solo.

    d) capacidade de escolhas adaptativas conforme o meio.

    e) comportamento previsvel no processo deflorescimento.

    ResoluoL-se no texto:When nutrient levels were low, the plants laid moreroots in the unpredictable pot. But when nutrientswere abundant, they chose the one that always had thesame amount.

    Resposta: DD

    20Conforme o texto, um dos elementos da metodologiaempregada nos experimentos foi

    a) o nmero de mudas plantadas.

    b) a tcnica de diviso de razes.

    c) a localizao dos vasos na estufa.

    d) a escolha da variedade de ervilha.

    e) o espaamento das sementes nos vasos.

    ResoluoEncontra-se a informao correta no seguinte trechodo texto:... Dr. Shemesh, from Tel-Hai College in Israel, andAlex Kacelnik, from Oxford University, grew peaplants and split their roots between two pots.

    Resposta: BB

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  • 21De acordo com os experimentos relatados no texto, emcondies adversas, as plantas de ervilha priorizaram ocrescimento de razes nos vasos que apresentaram nveisde nutrientes

    a) abundantes.

    b) estveis.

    c) bsicos.

    d) ideais.

    e) variveis.

    ResoluoL-se no texto:When nutrient levels were low, the plants laid moreroots in the unpredictable pot.

    Resposta: EE

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  • TEXTO PARA AS QUESTES 22 E 23

    A study carried out by Lauren Sherman of theUniversity of California and her colleagues investigatedhow use of the like button in social media affects thebrains of teenagers lying in body scanners.

    Thirty-two teens who had Instagram accounts wereasked to lie down in a functional magnetic resonanceimaging (fMRI) scanner. This let Dr. Sherman monitortheir brain activity while they were perusing both theirown Instagram photos and photos that they were told hadbeen added by other teenagers in the experiment. Inreality, Dr. Sherman had collected all the other photos,which included neutral images of food and friends as wellas many depicting risky behaviours like drinking,smoking and drug use, from other peoples Instagramaccounts. The researchers told participants they wereviewing photographs that 50 other teenagers had alreadyseen and endorsed with a like in the laboratory.

    The participants were more likely themselves to likephotos already depicted as having been liked a lot thanthey were photos depicted with fewer previous likes.When she looked at the fMRI results, Dr. Sherman foundthat activity in the nucleus accumbens, a hub of rewardcircuitry in the brain, increased with the number of likesthat a photo had.

    The Economist, June 13, 2016. Adaptado.

    22Segundo o texto, como resultado parcial da pesquisa,observou-se que

    a) fotos com imagens neutras provocaram menor impactodo que as que retratavam comportamento perigoso.

    b) os participantes mostraram tendncia a curtir umaimagem que j havia recebido nmero considervel decurtidas.

    c) os adolescentes demonstraram certo desconforto,quando solicitados a avaliar fotos produzidas por elesprprios.

    d) as tarefas propostas aos participantes apresentaramlimitaes, por terem foco exclusivo na redeInstagram.

    e) a metodologia adotada no experimento confirmouconcluses de estudos anteriores sobre redes sociais.

    ResoluoDe acordo com o texto:The participants were more likely themselves tolike photos already depicted as having been likeda lot than they were photos depicted with fewerprevious likes.

    Resposta: BBFFUU VV EE SS TT -- 11 FFAA SS EE -- NNOO VV EE MM BB RR OO//22001166

  • 23Conforme o texto, a regio do crebro que se mostroumais ativa, quando da anlise dos resultados da resso nn -cia, corresponde a um sistema de

    a) memria recente.

    b) defesa.

    c) recompensa.

    d) repetio.

    e) inibio.

    ResoluoL-se no texto:When she looked at the fMRI results, Dr. Shermanfound that activity in the nucleus accumbens, a hub ofreward circuitry in the brain, increased with thenumber of likes that a photo had.

    Resposta: CC

    FFUU VV EE SS TT -- 11 FFAA SS EE -- NNOO VV EE MM BB RR OO//22001166

  • 24

    Percival, Cavaleiro da Tvola Redonda na lenda arturiana,

    invocando Deus e o mensageiro. Chtien de Troyes, Le Conte du

    Graal, incio do sculo XII (BnF).

    Esta imagem integra o manuscrito de uma das maisnotveis obras da cultura medieval. A alternativa quemelhor caracteriza o documento :

    a) Fbula que enuncia o ideal eclesistico, mescla aaventura cavalheiresca, o amor romntico e asaspiraes religiosas que simbolizaram o esprito dascruzadas.

    b) Poema inacabado quenarra a viagemde formaode umcavaleiro e a busca do clice sagrado; sua composiomistura elementos pagos e cristos.

    c) Cordel muito popular, elaborado com base nos picosceltas e lendas brets, divulgado para a converso defiis durante a expanso do Cristianismo pelo Oriente.

    d) Pea teatral que serviu para fortalecer o espritonacionalista da Inglaterra, unindo a figura de umgovernante invencvel a um smbolo cristo.

    e) Romance que condensa vrios textos, empregado pelaIgreja para encorajar a aristocracia a assumir umafuno idealizada na luta contra os inimigos de Deus.

    ResoluoA obra de Chretin de Troyes (na verdade um romanceinacabado, e no um poema) remete a dois grandesciclos da literatura cavaleiresca medieval, combinandoo chamado Ciclo Arturiano com a Demanda do SantoGraal (clice sagrado, com poderes miraculorosos,usado por Cristo na ltima Ceia). O romance descrevea formao do cavaleiro Percival ou Parsifal e suabusca pelo Graal, em uma narrativa que combina umtema cristo com elementos pagos de origem cltica.

    Resposta: BB

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  • 25Em relao tica e justia na vida poltica da GrciaClssica, correto afirmar:

    a) Tratavase de virtudes que se traduziam na observnciada lei, dos costumes e das convenes institudas pelaplis.

    b) Foram prerrogativas democrticas que no estavamlimitadas aos cidados e que tambm foram estendidasaos comerciantes e estrangeiros.

    c) Eram princpios fundamentais da poltica externa, massuspensos temporariamente aps a declarao formalde guerra.

    d) Foram introduzidas pelos legisladores para reduzir opoder assentado em bases religiosas e para estabelecercritrios racionais de distribuio.

    e) Adquiriram importncia somente no perodo helens -tico, quando houve uma significativa incorporao deelementos da cultura romana.

    ResoluoA questo aborda dois aspectos fundamentais domundo grego na Antiguidade: a autonomia da plis(cidade-Estado) em sua evoluo poltico-social e aparticipao dos cidados (entendidos como uma par -cela da populao) na formulao das leis e conven -es institudas. Tais caractersticas, colocando ointeresse da plis acima das convenincias particula -res, gerava prticas ticas e imbudas do senso dejustia na vida poltica da Grcia Clssica.

    Resposta: AA

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  • 26Em uma significativa passagem da tragdia Macbeth, deShakespeare, seu personagem principal declara: Ousotudo o que prprio de um homem; quem ousa fazermaisdo que isso no o . De acordo com muitos intrpretes,essa postura revela, com extraordinria clareza, toda aaudcia da experincia renascentista.

    Com relao cultura humanista, correto afirmar que

    a) o mecenato de prncipes, de instituies e de famliasricas e poderosas evitou os constrangimentos, priso etortura de artistas e de cientistas.

    b) a presena majoritria de temticas religiosas nas artesplsticas demonstrava as dificuldades de assimilar asconquistas cientficas produzidas naquele momento.

    c) a observao da natureza, os experimentos e a pesquisaemprica contriburam para o rompimento de algunsdos dogmas fundamentais da Igreja.

    d) a reflexo dedutiva e o clculo matemtico limitaramse pesquisa terica e somente seriam aplicados nachamada revoluo cientfica do sculo XVII.

    e) a avidez de conhecimento e de poder favoreceu arenovao das universidades e a valorizao dossaberes transmitidos pela cultura letrada.

    ResoluoA alternativa escolhida enfatiza as prticas de investi -gao cientfica e de busca do conhecimento quecaracterizaram o Renascimento. O esprito crtico, oracionalismo, o empirismo e o naturalismo adotadospelos pensadores e cientistas da poca chegarammuitas vezes a constataes contrrias aodogmatismo (e no propriamente aos dogmas, que sopontos indis cutveis de uma doutrina religiosa)inerente ao pensamento da Igreja no perodo.Entretanto, cabe observar que a alternativa escolhidarefere-se ao procedimento dos renascentistas na buscado conheci mento cientfico, enquanto o fragmento deShakespeare se atem ao dimensionamento do serhumano dentro do pensamento da poca.

    Resposta: CC

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  • 27Os ensaios sediciosos do final do sculo XVIII anunciama eroso de um modo de vida. A crise geral do AntigoRegime desdobrase nas reas perifricas do sistemaatlntico pois essa a posio da Amrica portuguesa, apontando para a emergncia de novas alternativas deordenamento da vida social.

    Istvn Jancs, A Seduo da Liberdade. In: Fernando Novais,

    Histria da Vida Privada no Brasil, v.1.So Paulo: Companhia dasLetras, 1997. Adaptado.

    A respeito das rebelies contra o poder colonial portugus

    na Amrica, no perodo mencionado no texto, correto

    afirmar que,

    a) em 1789 e 1798, diferentemente do que se dera comas revoltas anteriores, os sediciosos tinham o claropropsito de abolir o trfico transatlntico de escravospara o Brasil.

    b) da mesma forma que as contestaes ocorridas noMaranho em 1684, a sedio de 1798 teve por alvo omonoplio exercido pela companhia exclusiva decomrcio que operava na Bahia.

    c) em 1789 e 1798, tal como ocorrera na Guerra dosMascates, os sediciosos esperavam contar com osuporte da Frana revolucionria.

    d) tal como ocorrera na Guerra dos Emboabas, a sediode 1789 ops os mineradores recmchegados capitania aos empresrios h muito estabelecidos naregio.

    e) em 1789 e 1798, seus lderes projetaram a possibili -dade de rompimento definitivo das relaes polticascom a metrpole, diferentemente do que ocorrera comas sedies anteriores.

    ResoluoA questo trata dos movimentos emancipacionistasocorridos no Brasil em fins do sculo XVIII, quaissejam a Inconfidncia Mineira de 1789 e a ConjuraoBaiana de 1798. Diferentemente das rebeliesnativistas que as precederam (Revolta de Beckman,Guerra dos Emboabas, Guerra dos Mascates e Revoltade Felipe dos Santos), que refletiam problemas locais eno postulavam separar-se da metrpole portuguesa,os outros dois eventos citados tinham propostasclaramente independentistas.

    Resposta: EE

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  • 28

    Alexander Anievas e Kerem Nisancioglu, How the West Came toRule. The Geopolitical Origins of Capitalism. Londres: PlutoPress,

    2015. Adaptado.

    Encontramse assinaladas no mapa, sobre as fronteiras dospases atuais, as rotas eurasianas de comrcio a longadistncia que, no incio da Idade Moderna, cruzavam oImprio Otomano, demarcado pelo quadro. A respeitodessas rotas, das regies que elas atravessavam e dasrelaes de poder que elas envolviam, correto afirmarque

    a) a China, com baixo grau de desenvolvimento polticoe econmico, era exportadora de produtos primriospara a Europa.

    b) a ndia era uma economia fracamente vinculada aocomrcio a longa distncia, em vista da poucademanda por seus produtos.

    c) a Europa, a despeito do poder otomano, exerciadomnio incontestvel sobre o conjunto das atividadescomerciais eurasianas.

    d) a frica Ocidental se encontrava em posiosubordinada ao poderio otomano, funcionando comosua principal fonte de escravos.

    e) o Imprio Otomano, ao intermediar as trocas a longadistncia, forou os europeus a buscar rotasalternativas de acesso ao Oriente.

    ResoluoA partir das Cruzadas (1096-1270), as relaescomerciais entre a Europa e a sia, praticamenteinterrompidas durante a Alta Idade Mdia, foramrestabelecidas. Nessa nova configurao comercial,destacavam-se a Rota da Seda , que ligava a Chinaao Oriente Prximo atravs da sia Central, e a Rotado ndico, na qual os produtos do Sudeste Asitico eda ndia chegavam ao Mediterrneo atravs do MarVermelho. Entretanto, a formao do ImprioOtomano e sua rpida expanso, a partir da Anatlia(na sia Menor ou Turquia atual), fez com que essas

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  • e outras rotas euroasianas passasem a ter parte de seuitinerrio dominada pelos turcos, o que elevou oscustos por conta de novas tributaes. Esse processoagravou-se quando a tomada de Constantinopla, em1453, colocou sob domnio otomano o maior ponto decontato mercantil entre o Oriente e o Ocidente. Apartir da, os europeus notadamente portugueses aceleraram a busca de um caminho martimo para asIndias, com o fito de evitar a intermediao turca.

    Resposta: EE

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  • 29Nveis per capita de industrializao, 1750-1913

    (Reino Unido em 1900 = 100)

    Ronald Findlay e Kevin ORourke. Power and Plenty: Trade,War,

    and theWorld Economy in the Second Millennium. Princeton:

    Princeton University Press, 2007. Adaptado.

    Com base na tabela, correto afirmar:

    a) A industrializao acelerada da Alemanha e dosEstados Unidos ocorreu durante a Primeira RevoluoIndustrial, mantendose relativamente inalteradadurante a Segunda Revoluo Industrial.

    b) Os pases do Sul e do Leste da Europa apresentaramnveis de industrializao equivalentes aos dos pasesdo Norte da Europa e dos Estados Unidos durante aSegunda Revoluo Industrial.

    c) A Primeira Revoluo Industrial teve por epicentro oReino Unido, acompanhado em menor grau pelaBlgica, ambos mantendo nveis elevados durante aSegunda Revoluo Industrial.

    d) Os nveis de industrializao verificados na sia emmeados do sculo XVIII acompanharam o movimentogeral de industrializao do Atlntico Norte ocorridona segunda metade do sculo XIX.

    e) O Japo se destacou como o pas asitico de maisrpida industrializao no curso da Primeira RevoluoIndustrial, perdendo fora, no entanto, durante aSegunda Revoluo Industrial.

    ResoluoA alternativa escolhida corroborada pelos dadosapresentados na tabela. Entretanto, para quem sesurpreender com a aparente superioridade da Blgicasobre a Frana em termos de evoluo na produoindustrial, convm lembrar que o termo decomparao utilizado o nvel per capta da atividade

    Pas 1750 1800 1860 1913

    Alemanha 8 8 15 85

    Blgica 9 10 28 88

    China 8 6 4 3

    Espanha 7 7 11 22

    EUA 4 9 21 126

    Frana 9 9 20 59

    ndia 7 6 3 2

    Itlia 8 8 10 26

    Japo 7 7 7 20

    Reino Unido 10 16 64 115

    Rssia 6 6 8 20

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  • fabril. Consequentemente, o fato de a populao belgaser muito inferior francesa mostra que acomparao entre a economia dos dois pases deve serrelativizada.

    Resposta: CC

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  • 30No Brasil, do mesmo modo que em muitos outros paseslatinoamericanos, as dcadas de 1870 e 1880 foram umperodo de reforma e de compromisso com as mudanas.De maneira geral, podemos dizer que tal movimento foiuma reao s novas realidades econmicas e sociaisresultantes do desenvolvimento capitalista no s comofenmeno mundial mas tambm em suas manifestaesespecificamente brasileiras.

    Emlia Viotti da Costa, Brasil: a era da reforma, 18701889. In:Leslie Bethell, Histria da Amrica Latina, v.5. So Paulo: Edusp,

    2002. Adaptado.

    A respeito das mudanas ocorridas na ltima dcada doImprio do Brasil, cabe destacar a reforma

    a) eleitoral, que, ao instituir o voto direto para os cargoseletivos do Imprio, ao mesmo tempo em que proibiuo voto dos analfabetos, reduziu notavelmente aparticipao eleitoral dos setores populares.

    b) religiosa, com a adoo do ultramontanismo comopoltica oficial para as relaes entre o Estadobrasileiro e o poder papal, o que permitiu ao Imprioganhar suporte internacional.

    c) fiscal, com a incorporao integral das demandasfederativas domovimento republicano por meio dareviso dos critrios de tributao provincial emunicipal.

    d) burocrtica, que rompeu as relaes de patronatoempregadas para a composio da administraoimperial, com a adoo de um sistema unificado deconcursos para preenchimento de cargos pblicos.

    e) militar, que abriu espao para que o altocomando doExrcito, vitorioso na Guerra do Paraguai, assumisseum maior protagonismo na gesto dos negciosinternos do Imprio.

    ResoluoAt a reforma eleitoral de 1881, o voto de analfabetosera permitido no Brasil, pois o critrio para umcidado ser eleitor baseava-se apenas no critriocensitrio. Ademais, a eleio de deputadosprovinciais e gerais procesava-se em dois graus: oseleitores de parquia, possuidores de menor renda,elegiam os eleitores de provncia, que por sua vezvotavam nos candidatos a deputado. A proibio dovoto de analfabetos no modificou sensivelmente oeleitorado da poca; mas o estabelecimento de eleiesdiretas, ao suprimir os eleitores de parquia, diminuiudrasti camente o nmero de brasileiros queparticipavam do processo eleitoral.

    Resposta: AAFFUU VV EE SS TT -- 11 FFAA SS EE -- NNOO VV EE MM BB RR OO//22001166

  • 31Leia o texto e observe a imagem.

    Numa guerra no se matam milhares de pessoas.

    Matase algum que adora espaguete, outro que

    gay, outro que tem uma namorada. Uma

    acumulao de pequenas memrias... .

    Ns que aqui estamos, por vs esperamos.

    Direo de Marcelo Masago.

    Brasil, 1999.

    Foto de Nilfer Demir, Bodrum, Turquia, 02/09/2015.

    A partir do texto e da imagem, podese afirmarcorretamente que

    a) a histria das guerras se resume a um teatro decombates travados no front por estadistas e militares.

    b) os relatos que abordam os conflitos apenas com basenos tratados e armistcios so parciais e limitados.

    c) o fim dos imprios, a xenofobia e a consolidao doprojeto federativo garantiram a paz mundial.

    d) a banalizao da morte e a experincia do exlioexpressam a retrao dos nacionalismos nos sculosXX e XXI.

    e) as polticas de incluso foram capazes de controlar osfluxos migratrios globais.

    ResoluoInterpretao de texto. De acordo com o trechotranscrito e a alternativa que o interpreta, a histriadas guerras no deve ser pensada apenas por seusresultados macro-histricos, mas tambm pelo dramaparticular vivido pelos milhes de pessoas que delasparticipam ou nelas so envolvidas de alguma forma.

    Resposta: BBFFUU VV EE SS TT -- 11 FFAA SS EE -- NNOO VV EE MM BB RR OO//22001166

  • 32Mas o pecado maior contra a Civilizao e o Progresso,contra o Bom Senso e o Bom Gosto e at os BonsCostumes, que estaria sendo cometido pelo grupo deregionalistas a quem se deve a ideia ou a organizaodeste Congresso, estaria em procurar reanimar no s aarte arcaica dos quitutes finos e caros em que seesmeraram, nas velhas casas patriarcais, algumassenhoras das mais ilustres famlias da regio, e que estsendo esquecida pelos doces dos confeiteiros franceses eitalianos, como a arte popular como a do barro, a docesto, a da palha de Ouricuri, a de piaava, a doscachimbos e dos santos de pau, a das esteiras, a dosexvotos, a das redes, a das rendas e bicos, a dosbrinquedos de meninos feitos de sabugo de milho, decanudo de mamo, de lata de doce de goiaba, de quengade coco, de cabaa que , no Nordeste, o preparado dodoce, do bolo, do quitute de tabuleiro, feito por mosnegras e pardas com uma percia que iguala, e s vezesexcede, a das sinhs brancas.

    Gilberto Freyre. Manifesto regionalista (7 ed.).

    Recife: FUNDAJ, Ed. Massangana, 1996.

    De acordo com o texto de Gilberto Freyre, o Manifestoregionalista, publicado em 1926,

    a) opunhase ao cosmopolitismo dos modernistas,especialmente por refutar a alterao nos hbitosalimentares nordestinos.

    b) traduzia um projeto poltico centralizador eantidemocrtico associado ao retorno de instituiesmonrquicas.

    c) exaltava os valores utilitaristas do modernocapitalismo industrial, pois reconhecia a importnciada tradio agrria brasileira.

    d) preconizava a defesa do mandonismo poltico e daintegrao de brancos e negros sob a forma dademocracia racial.

    e) promovia o desenvolvimento de uma cultura brasileiraautntica pelo retorno a seu passado e a suas tradiese riquezas locais.

    ResoluoO socilogo pernambucano Gilberto Freire, em seuManifesto Regionalista de 1926, defende os valoresculturais e as prticas populares regionais, posicio -nando-se de acordo com a tendncia nacionalistadeflagrada pela manifestao modernista de 1922.

    Resposta: EE

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  • 33No nos esqueamos de que este um tempo de abertura.Vivemos sob o signo da anistia que esquecimento, oudevia ser. Tempo que pede conteno e pacincia.Sofremos todo mpeto agressivo. Adocemos os gestos. Otempo de perdo. (...) Esqueamos tudo isto, mascuidado! No nos esqueamos de enfrentar, agora, atarefa em que fracassamos ontem e que deu lugar a tudoisto. No nos esqueamos de organizar a defesa dasinstituies democrticas contra novos golpistas militarese civis para que em tempo algum do futuro ningum tenhaoutra vez de enfrentar e sofrer, e depois esquecer osconspiradores, os torturadores, os censores e todos osculpados e coniventes que beberam nosso sangue epedem nosso esquecimento.

    Darcy Ribeiro. Rquiem, Ensaios inslitos.

    Porto Alegre: L&PM, 1979.

    O texto remete anistia e reflexo sobre os impasses daabertura poltica no Brasil, no perodo final doregimemilitar, implantado com o golpe de 1964. Combase nessas referncias, escolha a alternativa correta.

    a) A presena de censores na redao dos jornais somentefoi extinta em 1988, quando promulgada a novaConstituio.

    b) O projeto de lei pela anistia ampla, geral e irrestrita foiuma proposta defendida pelos militares como formade apaziguar os atos de exceo.

    c) Durante a transio democrtica, foram conquistados obipartidarismo, as eleies livres e gerais e aconvocao da Assembleia Constituinte.

    d) A lei de anistia aprovada pelo Congresso beneficioupresos polticos e exilados, e tambm agentes darepresso.

    e) O esquecimento e o perdo mencionados integravam apauta da Teologia da Libertao, uma importantediretriz da Igreja Catlica.

    ResoluoA Lei da Anistia, promulgada em 1979 pelo governoJoo Figueiredo, s no foi ampla, geral e irrestrita,como pediam amplos setores da sociedade, porqueexcetuou os condenados por crimes de sangue, queno entanto seriam libertados nos meses subsequentes.Foram anistiados tanto os oposicionistas julgados peloregime militar como os violadores dos direitoshumanos que participaram da represso. Essaabrangncia, aceita na poca como a soluo possvel,tem sido questionada por grupos que desejam ojulgamento dos envolvidos nas prticas repressivas daditadura brasileira.

    Resposta: DDFFUU VV EE SS TT -- 11 FFAA SS EE -- NNOO VV EE MM BB RR OO//22001166

  • 34Um elemento essencial para a evoluo da dieta humanafoi a transio para a agricultura como o modoprimordial de subsistncia. A Revoluo Neolticaestreitou dramaticamente o nicho alimentar ao diminuira variedade de mantimentos disponveis; com a viradapara a agricultura intensiva, houve um claro declnio nanutrio humana. Por sua vez, a industrializao recentedo sistema alimentar mundial resultou em uma outratransio nutricional, na qual as naes em desenvolvi -mento esto experimentando, simultanea mente, subnutri -o e obesidade.

    George J. Armelagos, Brain Evolution, the Determinates of FoodChoice, and the Omnivores Dilemma, Critical Reviews in Food

    Science and Nutrition, 2014. Adaptado.

    A respeito dos resultados das transformaes nos sistemasalimentares descritas pelo autor, correto afirmar:

    a) A quantidade absoluta de mantimentos disponveis paraas sociedades humanas diminuiu aps a RevoluoNeoltica.

    b) A inveno da agricultura, ao diversificar a cesta demantimentos, melhorou o balano nutricional dassociedades sedentrias.

    c) Os ganhos de produtividade agrcola obtidos com asrevolues Neoltica e Industrial trouxeramsimplificao das dietas alimentares.

    d) As populaes das naes em desenvolvimento estosofrendo com a obesidade, por consumirem alimentosde melhor qualidade nutricional.

    e) A dieta humana pouco variou ao longo do tempo,mantendose inalterada

    ResoluoSegundo o autor, tanto a Revoluo Neoltica, respon -svel pelo incio das prticas agrcolas, como o processode industrializao de produtos alimentcios, ocorridoem tempos recentes, aumentaram a produo, massimultaneamente reduziram a variedade de alimentos.A consequencia mais visvel desses processos foi oestreitamento das opes de nutrientes, provocandocertas carncias nos consumidores desses alimentos.

    Resposta: CC

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  • 35Vrias cidades europeias sofreram inundaes em 2016.A inundao do rio Sena, em Paris, Frana, excedeu oleito do rio em mais de 6 metros, mas no ultrapassou ainundao histrica de 1910, quando o rio extravasou 8metros.

    As figuras mostram as transformaes do curso do rioSena e de seu entorno, ocupado pelo homem, desde opassado no Neoltico at os dias atuais.

    Musum National dHistoire Naturelle.

    www.grandegaleriedelevolution.fr/fr/visitez/espaces/transformation-

    paysages. Acessado em julho de 2016.

    De acordo com as informaes apresentadas, corretoafirmar:

    a) Ao se compararem as inundaes ocorridas em 2016 eem 1910, explica-se o nvel superior das guas, em1910, devido ausncia, poca, de tecnologia queeliminasse a ascenso dos aquferos at a superfcie.

    b) As inundaes excepcionais que ocorrem no stiourbano de Paris devem-se ao comportamento alteradoda dinmica fluvial do rio Sena, agravadas com a

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  • ocupao humana de suas margens e com a alteraodo padro de seu canal, de anastomosado parameandrante.

    c) A instalao do homem s margens do rio Sena alteroua precipitao pluviomtrica e ampliou o volume degua escoado no curso fluvial, o que dificultou ainfiltrao das guas, provocando inundaesexcepcionais no stio urbano de Paris.

    d) As inundaes excepcionais do stio urbano de Parisvm ocorrendo em razo de a ocupao humana ter-sedesenvolvido s margens do rio Sena, transformandodrasticamente a paisagem da plancie de inundao e opadro do canal fluvial, de anastomosado pararetilneo.

    e) Na observao das alteraes do curso do rio Sena aolongo do tempo, verifica-se que elasforamsignificativas do Neoltico Idade Mdia,enquanto que, da Idade Mdia aos dias atuais, essasalteraes no foram intensificadas, permanecendoconstante a densidade de ocupao.

    ResoluoA alternncia entre um canal anastomosado, tortuosoe subdividido que naturalmente retm sedimentos edesacelera a velocidade das guas, e um curso retilneoque permite maior velocidade e deposio desedimentos, o fator determinante para explicar asinundaes.

    Resposta: DD

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  • 36Cada vez mais pessoas fogem da guerra, do terror e damisria econmica que assolam algumas naes doOriente Mdio e da frica. Elas arriscam suas vidas parachegar Europa. Segundo estimativas da Agncia daONU para Refugiados, at novembro de 2015, mais de850 mil refugiados e imigrantes haviam chegado por mar Europa naquele ano.

    Garton Ash, Timothy. Europa e a volta dos muros.

    O Estado de S. Paulo, 29/11/2015. Adaptado.

    Sobre a questo dos refugiados, no final de 2015,considere as trs afirmaes seguintes:

    I. A criao de fronteiras polticas no continente africa -no, resultantes da partilha colonial, incrementou osconflitos tnicos, corroborando o elevado nmero derefugiados, como nos casos do Sudo e Sudo do Sul.

    II. Alm das mortes em conflito armado, daintensificao da pobreza e da insegurana alimentar,a guerra civil na Sria levou um contingenteexpressivo de refugiados para a Europa.

    III. A poltica do apartheid teve grande influncia naNigria, pas de origem do maior nmero derefugiados do continente africano, em decorrnciadesse movimento separatista.

    Est correto o que se afirma em

    a) I, apenas. b) I e II, apenas.

    c) III, apenas. d) II e III, apenas.

    e) I, II e III.

    ResoluoA crise de refugiados tem-se mostrado uma das maisimportantes questes humanitrias da atualidade. Sat o ms de novembro de 2016 foram registradasaproximadamente 4200 mortes em tentativasfrustradas de entrada na Europa. Conflitos tnicos eperseguies polticas e/ou religiosas se destacamcomo elementos fundamentais que alimentam acrise.Assim, especificamente quanto questo:I. O processo de colonizao da frica, cujo pice

    ocorreu em 1885 com o Congresso de Berlim,desrespeitou origens tnicas dos africanos e serviucomo gatilho para posteriores conflitos.

    II. Desde o incio da guerra civil na Sria em 2011(Primavera rabe), o pas se tornou o maioremissor de refugiados para a Europa.

    III. O apartheid (poltica segregacionista) no ocorreuna Nigria e sim na frica do Sul entre 1948 e1993.

    Resposta: BBFFUU VV EE SS TT -- 11 FFAA SS EE -- NNOO VV EE MM BB RR OO//22001166

  • 37Anamorfose geogrfica representa superfcies dos pasesem reas proporcionais a uma determinada quantidade.

    Observe as seguintes anamorfoses:

    I

    II

    Nas alternativas apresentadas, os ttulos que identificamde forma correta as anamorfoses I e II so,respectivamente:

    a) Transporte areo e Transporte ferrovirio.

    b) Populao urbana e Populao rural.

    c) Populao total e Produto Interno Bruto.

    d) Ocorrncia de HIV e Ocorrncia de malria.

    e) Exportao de armas e Importao de armas.

    ResoluoAs anamorfoses so mapas que apresentamfenmenos mensurveis que no so, necessariamente,as reas geogrficas dos territrios apresentados:indicam outras propores. No caso, o mapa 1(esquerda) destaca, em maior proporo, os territrios

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  • de EUA, pases da Europa Ocidental e Rssia; o mapa2 (direita) apresenta em destaque pases como ndia,Paquisto, Coreia do Sul e alguns pases do norte dafrica. Entre as possibilidades apresentadas, a melhoropo aquela que envolve o comrcio mundial dearmas, pois EUA, pases de Europa Ocidental e Rssiaso grandes produtores e exportadores, e ndia ePaquisto (em processo de disputas territo riais),Japo e Coreia do Sul (temerosos de aes armadasde Coreia do Norte e China) e, ainda, pases do norteda frica (envolvidos com aes terroristas efundamentalismo islmico) so grandes importadores.

    Resposta: EE

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  • 38Em 2015, os Estados Unidos (EUA), pas que no membro da OPEP, tornaram-se o maior produtor mundialde petrleo, superando grandes produtores histricosmundiais, de acordo com a publicao Statistical Reviewof World Energy (BP) 2015.

    Sobre essa fonte de energia, correto afirmar:

    a) A queda da oferta de petrleo, em 2015, pelos pasesno membros da OPEP resultado do uso de fontes deenergia alternativas, como os biocombustveis, etambm da expanso das termeltricas.

    b) O Brasil, pas que no membro da OPEP, destaca-sepela explorao de jazidas de petrleo em rochasvulcnicas do embasamento cristalino do pr-sal.

    c) O crescimento da produo de petrleo nos EUA, quelevou esse pas condio de maior produtor mundialem 2015, deu-se pela explorao das jazidas de leode xisto.

    d) A elevao da produo de petrleo em pases daOPEP, como Arbia Saudita, Rssia e China, resultado da alta dos preos dessa commodity em2015.

    e) A explorao das jazidas de leo de xisto do subsoloocenico foram fatores para a industrializao depases, como Mxico, Japo e EUA.

    ResoluoEm 2015, os EUA tornaram-se o maior produtormundial de petrleo, pela primeira vez desde 1975,graas produo impulsionada pelo leo de xisto.Para produzir petrleo a partir das rochas de xisto,injeta-se gua sob alta presso e perfuram-se rochaslocalizadas entre 1500 e 2400 metros de profundidade.Tal tcnica, entretanto, criticada por ambientalistaspor ser bastante poluente. Em 2014, 29% da produototal de petrleo foi obtida via explorao de jazidasde leo de xisto.

    Resposta: CC

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  • 39A figura mostra corte transversal AB em rea serranaembasada por rochas metamrficas entre os municpiosde Apia e Iporanga, no Vale do Ribeira, sul do estado deSo Paulo.

    CPRM Servios Geolgicos do Brasil.

    Folha Apia SG-22-X-B-V, 2008. Adaptado.

    As rochas representadas so de idade pr-cambriana eformam estruturas em um sistema de

    a) soleiras e diques.

    b) dobras anticlinais e sinclinais.

    c) plataformas e bacias sedimentares.

    d) intruses e extruses.

    e) falhas verticais e horizontais.

    ResoluoA regio do Vale do Ribeira, ao sul do estado de SoPaulo, uma extenso dos Planaltos e Serras doAtlntico Leste-Sudeste, rea de dobramentos antigos,de cumes elevados (os chamados anticlinais) e valesencaixados (os sinclinais).

    Resposta: BB

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  • 40Segundo relatrio do Painel Intergovernamental deMudanas Climticas (IPCC), inmeras gigatoneladas degases do efeito estufa de origem antropognica (oriundosde atividades humanas) vm sendo lanadas na atmosferah sculos. A figura mostra as emisses em 2010 por setoreconmico.

    IPCC. Climate Change, 2014 Synthesis Report. Adaptado.

    Com base na figura e em seus conhecimentos, aponte aafirmao correta.

    a) Os setores econmicos de Construo e Produo deoutras energias, juntos, possuem menores emisses degases do efeito estufa antropognicos do que o setorde Transporte, tendo como principal exemploocorrncias no sudeste asitico.

    b) As maiores emisses de CH4 de origem antropognicadevem-se ao setor econmico da Agricultura e outrosusos da terra, em razo das queimadas, principalmenteno Brasil e em pases africanos.

    c) As maiores emisses de gases do efeito estufa deorigem antropognica vinculadas Produo deeletricidade e calor ocorrem nos pases de baixo IDH,pois estes no possuem polticas ambientais definidas.

    d) Um quarto do conjunto de gases do efeito estufa deorigem antropognica lanados na atmosfera proveniente do setor econmico de Produo deeletricidade e calor, emque predomina a emisso doCO2, ocorrendo com grande intensidade nos EUA e naChina.

    e) A Indstria possui parcela significativa na emisso degases do efeito estufa de origem antropognica, na qual

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  • o N2O o componente majoritrio na produo emrefinarias de petrleo do Oriente Mdio e da Rssia.

    ResoluoO grfico de emisso de gases-estufa por setoreconmico em 2010 evidencia que os setores eletri -cidade / gerao de calor; e agricultura e outros usoseram os mais destacados com 25% e 24%, respectiva -mente. Assim, a melhor alternativa para a questo aquela que mostra 1/4 das emisses de CO2 sendoproduzidas pelo setor eletricidade / gerao de calor,sendo que EUA e China se sobressaem.

    Resposta: DD

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  • 41

    Jornal O Povo, Fortaleza, edio de 16/04/1932.

    Em 1932, o Estado Brasileiro instalou campos deconcentrao de flagelados no Cear, desde a regio doCariri at Fortaleza, destinados a isolar os retirantes quesaam do interior. No total, esses campos chegaram aconcentrar mais de 73 mil pessoas vivendo sob condiesprecrias.

    Sobre o tema das secas no Nordeste, correto afirmar que

    a) o chamado Polgono das Secas, abrangendo a Zonada Mata, desde a Bahia at o Maranho, foioficialmente demarcado nos anos 1930, no contexto dagrande seca.

    b) grandes levas de retirantes flagelados do Cear saamdo serto e se direcionavam ao agreste nordestino, embusca de trabalho nos canaviais, ou s capitais doSudeste, procura de emprego no comrcio.

    c) o projeto de transposio de guas do rio SoFrancisco, implantado na atualidade como medida decombate seca, resultar em desassoreamento dessecanal fluvial.

    d) a ocorrncia de campos para flagelados explica-se pelaausncia de polticas de combate s secas, implantadasapenas em 1960 pela Sudene Superintendncia deDesenvolvimento do Nordeste.

    e) a explicao do fenmeno de migrao para as cidadescomo decorrente da pobreza no serto eexclusivamente relacionada seca insuficiente, poisomite a lgica da concentrao fundiria e suasconsequncias.

    ResoluoA microrregio do Cariri, ao sul do estado do Cear,insere-se no serto nordestino, rea caracterizada pelaseca em razo do predomnio de clima semirido, oque colabora com os histricos fluxos migratrios quese dirigem para o litoral, com destaque para a RegioMetropolitana de Fortaleza. Entretanto, as

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  • caractersticas naturais da regio no explicam ofenmeno por si s, tendo em vista que a mdistribuio de terras, marcada pela presena deextensos latifndios, colabora com o agravamento dafome e da misria, o que intensifica a evasopopulacional.

    Resposta: EE

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  • 42O desmatamento atual na Amaznia cresceu em relao a2015. Metade da rea devastada fica no estado do Par,atingindo reas privadas ou de posse, sendo aindaregistrados focos em unidades de conservao,assentamentos de reforma agrria e terras indgenas.

    Imazon. Boletim do desmatamento da

    Amaznia Legal, 2016. Adaptado.

    Tal situao coloca em risco o compromisso firmado peloBrasil na 21.a Conferncia das Naes Unidas sobreMudana Climtica (COP 21), ocorrida em 2015. Odesmatamento na Amaznia tem razes histricas ligadasa processos que ocorrem desde 1970.

    Com base nos dados e em seus conhecimentos, aponte aafirmao correta.

    a) O desmatamento, apesar de atingir reas de unidadesde conservao, que incluem florestas, parquesnacionais e terras indgenas, viabiliza a ampliao donmero de assentamentos da reforma agrria.

    b) As grandes obras privadas implantadas na Amazniavalorizam as terras, atraindo enorme contingentepopulacional, que por sua vez origina regiesmetropolitanas que degradam a floresta.

    c) A grilagem de terras em regies de grandes projetos deinfraestrutura, a extrao ilegal de madeira e aconstruo de rodovias esto entre as causas dodesmatamento na Amaznia.

    d) A extrao ilegal de madeira na Amaznia vem sendomonitorada por pases estrangeiros devido sexigncias na COP 21, pois eles so os maioresbeneficirios dos acordos da Conferncia.

    e) Os grandes projetos de infraestrutura causam degra -dao da floresta amaznica, com intensidademoderada e temporria, auxiliando a regularizaofundiria.

    ResoluoA prtica do desmatamento antecede o avano dasatividades agropecurias nas regies Centro-Oeste eNorte. No obstante de ser prtica comum no processode colonizao e expanso da fronteira agrcola, tornao pas suscetvel a crticas e presses de governos e deorganismos internacionais, pois o nosso patrimnionatural deve segundo a legislao internacional conservado ou preservado visando a sade ambientalde todo o planeta.

    Resposta: CC

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  • 43Em 1948, quando comearam a demolir as casas trreaspara construir os edifcios, ns, os pobres, que residamosnas habitaes coletivas, fomos despejados e ficamosresidindo debaixo das pontes. por isso que eu denominoa favela como o quarto de despejo de uma cidade.

    Carolina Maria de Jesus, escritora e moradora da Favela do Canind,

    nos anos 1950. Quarto de despejo. Adaptado.

    PMSP, Municpio em Mapas, 2006. Adaptado.

    Levando em conta o texto e o mapa, considere asseguintes afirmaes:

    I. O custo da moradia em reas mais valorizadas e adesigualdade social so fatores que explicam a grandeconcentrao do nmero de favelas nas reasperifricas do sul e do norte do municpio, de 1960 a1980.

    II. A favela definida como uma forma de moradiaprecria devido existncia de elevadas taxas deanalfabetismo e baixos ndices de desenvolvimentohumano de sua populao, fatores predominantes naregio central da cidade at 1980.

    III. Em todas as regies do municpio, o maiorcrescimento do nmero de favelas se deu de 1981 a1990, em funo da sada e do fechamento deindstrias e da crise econmica que levaram aodesemprego.

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  • Est correto o que se afirma em

    a) I, apenas.

    b) II, apenas.

    c) I e III, apenas.

    d) II e III, apenas.

    e) I, II e III.

    ResoluoO espao urbano de So Paulo marcado por clarasegregao socioespacial, com aumento de ocupaesirregulares, especialmente em reas da periferia nortee sul do municpio.

    Resposta: AA

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  • 44O perodo que vai de 1956 a 1967 considerado como aprimeira fase da industrializao pesada no Brasil.

    Barjas Negri. Concentrao e desconcentrao industrial em

    So Paulo 1880-1990. Campinas: Unicamp, 1996.

    Sobre as caractersticas da industrializao brasileira noperodo de 1956 a 1967, correto afirmar que

    a) houve uma associao entre investimentos no setorestatal e a entrada de capital estrangeiro, quepropiciaram a instalao de plantas produtoras de bensde capital.

    b) a instituio do Plano de Metas, que teve comoprincipal finalidade incrementar a incipienteindustrializao do Rio de Janeiro e de So Paulo,marcou politicamente esse momento do processo.

    c) partiu do Estado Brasileiro, de carter fortementecentralizador e nacionalista, a criao das condiespara a nascente indstria txtil que se instalava no pas,por meio de diversos incentivos e isenes fiscais.

    d) ocorreu a implantao de multinacionais do setorautomobilstico, que se concentraram em So Paulo,principalmente ao longo do eixo da Estrada de FerroSantos-Jundia, em direo a Ribeiro Preto.

    e) se trata de uma fase marcada pela poltica desubstituio de importaes, uma vez que se deu umincremento da indstria nacional, pela abundncia demo de obra.

    Resoluo

    O processo de industrializao brasileiro foi tardio,consolidou-se aps a Segunda Guerra Mundial efundamentado no binmio Estado CapitalMultinacional. Nesta relao o Estado se incumbiu dasindstrias de base e da infraestrutura transporte,comunicaes e energia; e o Capital Multinacionaltrouxe as plantas industriais, favorecidas por fatoreslocacionais como: mo de obra barata, incentivosfiscais e creditcios e mercado consumidor emexpanso.

    Resposta: AA

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  • 45Em julho de 2016, a Unesco reconheceu o conjunto daPampulha, situado em Belo Horizonte (MG), comopatrimnio cultural da humanidade, em funo de suaimportncia como exemplar de arquitetura moderna. NoBrasil, h outros exemplos de patrimnio da humanidadereconhecidos pela Unesco.

    O patrimnio da humanidade situado no Brasil, cujalocalizao, bioma e importncia esto corretamenteidentificados, :

    ResoluoO Parque Nacional da Serra da Capivara situa-se nosul do estado do Piau, em domnio da Caatinga, e seuvalor como Patrimnio da Humanidade decorre dofato de encerrar um dos maiores acervos mundiais depinturas rupestres.

    Resposta: DD

    Patrimnio Localizao Bioma Importncia

    a)Parque

    Nacional doIguau

    Paran Pampa

    Stioarqueolgico

    (pinturarupestre)

    b)

    ParqueNacional de

    MontePascoal

    Pernambuco CaatingaStio natural

    cientfico

    c)Centro

    Histrico deDiamantina

    Gois PampaArquitetura

    colonial/barroca

    d) Parque Piau Caatinga

    Stioarqueolgico

    (pinturarupestre)

    e)Runas de

    So Migueldas Misses

    SantaCatarina Cerrado

    Arquiteturacolonial/barroca

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  • 46Leia o texto e observe a ilustrao.

    O Programa de Despoluio da Baa de Guanabara PDBG foi concebido para melhorar as condiessanitrias e ambientais da RegioMetropolitana do Riode Janeiro. Verifique a distribuio, a situao e as fasesde operao das Estaes de Tratamento de Esgoto(ETEs) do PDBG.

    Relatrio do PDBF, 2016. O Estado de S. Paulo, Entenda o

    Programa de Despoluio da Baa da Guanabara, 21/03/2012.

    Adaptados.

    Considerando essas informaes, correto afirmar:

    a) A rea mais atendida em relao mitigao dapoluio encontra-se no sudeste da Baa de Guanabara,pois possui maior nmero de estaes que atuam emtodos os nveis de tratamento de esgoto.

    b) O tratamento do esgoto objetiva a diminuio dapoluio das guas, poluio essa causada pelaintroduo de substncias artificiais ou pelo aumentoda concentrao de substncias naturais no ambienteaqutico existente.

    c) A Baa de Guanabara encontra-se ainda poluda, emrazo de as ETEs existentes reciclarem apenas o lodoproveniente dos dejetos, sendo os materiais do nvelprimrio despejados sem tratamento no mar.

    d) A elevada concentrao de resduos slidos despejadosna Baa de Guanabara, tais como plsticos, latas eleos, acaba por provocar intensa eutrofizao dasguas, aumentando a taxa de oxignio dissolvido nagua.

    e) O tratamento de esgoto existente concentra-se naelimi nao dos fungos lanados no mar,principalmente aqueles gerados pelos dejetos deorigem industrial.

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  • ResoluoO tratamento de esgoto visa mitigar problemasdecorrentes do esgoto que despejado in natura nasguas da Baa de Guanabara. Alm atender asdemandas de ordem ambiental, o beneficiamento dasguas da Baa de Guanabara garante a balneabilidadedas guas, favorece atividade pesqueira e turstica eainda oferta melhor qualidade de vida populao doentorno da baa.

    Resposta: BB

    47Procurando bem

    Todo mundo tem pereba

    Marca de bexiga ou vacina

    E tem piriri, tem lombriga, tem ameba

    S a bailarina que no tem

    Edu Lobo e Chico Buarque, Ciranda da bailarina.

    A bailarina dos versos no contrai as doenas causadaspor dois parasitas de importncia para a sade pblica: alombriga (Ascaris lumbricoides) e a ameba (Entamoebahistolytica). Todo mundo, porm, pode-se prevenircontra essas parasitoses, quando

    a) no nada em lagos em que haja caramujos epossibilidade de contaminao com esgoto.

    b) lava muito bem vegetais e frutas antes de ingeri-loscrus.

    c) utiliza calados ao andar sobre solos em que hajapossibilidade de contaminao com esgoto.

    d) evita picada de artrpodes que transmitem essesparasitas.

    e) no ingere carne bovina ou suna contaminada pelosovos da lombriga e da ameba.

    ResoluoA contaminao por ascaridase d-se por ingesto deovos embrionados do verme nematdeo Ascarislumbricoides, enquanto a transmisso da amebaseocorre por ingesto de cistos do protozorioEntamoeba histolytica. Assim, a preveno dessesdoenas passa por: lavar bem alimentos antes deingeri-los e utilizar gua potvel.

    Resposta: BB

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  • 48A figura representa a estrutura de trs populaes deplantas arbreas, A, B e C, por meio de pirmides etrias.O comprimento das barras horizontais corresponde aonmero de indivduos da populao em cada estgio,desde planta recm-germinada (plntula) at plantasenescente.

    A populao que apresenta maior risco de extino, apopulao que est em equilbrio quanto perda deindivduos e a populao que est comeando a seexpandir so, respectivamente,

    a) A, B, C.

    b) A, C, B.

    c) B, A, C.

    d) B, C, A.

    e) C, A, B.

    ResoluoDe acordo com as pirmides arroladas, a populaoque apresenta maior risco de extino a , pois oindivduos adultos esto entrando na fase senil o quediminui a produo de sementes. J a populao emequilbrio , na qual se nota uma quantidadegrande de plntulas e, nos adultos, uma taxa quepermite a manuteno da populao. A populao

    est em incio de expanso, uma vez que o nmeroaumentado de plntulas demonstra o crescimento dosindivduos jovens colonizando o ambiente.

    Resposta: DD

    B

    C

    A

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  • 49Nos heredogramas apresentados nas alternativas, ocorrempessoas que tm alteraes na formao do esmalte dos

    dentes ( e ). Os heredogramas em que as

    alteraes do esmalte dos dentes tm herana ligada aocromossomo X, dominante e recessiva, esto repre -sentados, respectivamente, em

    ResoluoOs heredogramas que indicam, respectivamente, umaherana dominante e uma recessiva, determinadas porgene situado no cromossomo X, so:

    O homem afetado 1 (XAY) trans mite o

    gene dominante para todas as suas

    filhas (XAXa).

    O homem afetado 3 herdou o gene

    recessivo de sua me (2), normal

    portadora (XAXa).

    Resposta: DDFFUU VV EE SS TT -- 11 FFAA SS EE -- NNOO VV EE MM BB RR OO//22001166

  • 50Assinale a alternativa que ordena corretamente trsnovidades evolutivas, de acordo com o seu surgimento noprocesso de evoluo das plantas terrestres.

    a) Sistema vascular, semente, flor.

    b) Sistema vascular, flor, semente.

    c) Semente, sistema vascular, flor.

    d) Semente, flor, sistema vascular.

    e) Flor, sistema vascular, semente.

    ResoluoAs Pteridfitas foram as primeiras plantas portadorasde sistema vascular (xilema/floema), em seguidaocorreu o aparecimento de semente nasgimnospermas e por fim ocorreu o surgimento da flornas Angiospermas.

    Resposta: AA

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  • 51As molculas de glicdios produzidas a partir dafotossntese so utilizadas no local da produo outransportadas, pelo floema, para utilizao em outraspartes da planta; so, ainda, convertidas em substncia dereserva, que armazenada.

    Aponte a alternativa que, corretamente, descreve oprocesso de transporte e o local de armazenamento dessas

    substncias na planta.

    ResoluoA entrada dos glicdios nas clulas vivas do floemaocorre por transporte ativo. O fluxo de seivaelaborada bidirecional e ela pode ser armazenadaem todos os rgos vegetais.

    Resposta: CC

    TransporteArmazenamentoEntrada no

    floemaFluxo nofloema

    a)transporte

    ativounidirecional

    apenas nos rgossubterrneos

    b)transporte

    ativounidirecional

    em todos osrgos

    c)transporte

    ativobidirecional

    em todos osrgos

    d)transportepassivo

    bidirecional em todos os

    rgos

    e)transportepassivo

    unidirecional apenas nos rgos

    subterrneos

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  • 52Os primeiros vertebrados que conquistaramdefinitivamente o ambiente terrestre foram os _____I____,que possuem ______II___ , aquisio evolutiva quepermitiu o desenvolvimento do embrio fora da gua.

    Indique a alternativa que completa corretamente essafrase.

    ResoluoOs rpteis foram os primeiros vertebrados aconquistar definitivamente o ambiente terrestre,porque se desenvolvem no interior de um ovo comcasca impermevel.

    Resposta: DD

    I II

    a) mamferos anexos extraembrionrios

    b) anfbios ovo com casca impermevel

    c) anfbios fertilizao interna

    d) rpteis ovo com casca impermevel

    e) rpteis fertilizao externa

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  • 53A reao da pessoa, ao pisar descala sobre um espinho, levantar o p imediatamente, ainda antes de perceberque o p est ferido.

    Analise as afirmaes:

    I. Neurnios sensoriais so ativados, ao se pisar noespinho.

    II. Neurnios motores promovem o movimentocoordenado para a retirada do p.

    III. O sistema nervoso autnomo coordena ocomportamento descrito.

    Est correto o que se afirma em

    a) I, II e III.

    b) I e II, apenas.

    c) I, apenas.

    d) II, apenas.

    e) III, apenas.

    ResoluoA coordenao do comportamento descrito realizadapela medula espinhal (raquidiana). Ela realiza aintegrao entre a via sensorial (I) e a via motora (II).

    Resposta: BB

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  • 54O DNA extranuclear (ou seja, de organelascitoplasmticas) foi obtido de clulas somticas de trsorganismos: uma planta, um fungo e um animal.

    Na tabela, qual das alternativas cita corretamente aprocedncia do DNA extranuclear obtido dessesorganismos?

    ResoluoEm clulas vegetais, observa-se DNA extranuclear emorganelas citoplasmticas como mitocndrias eplastos. Em clulas de fungos e de animais, apenas emmitocndrias.

    Resposta: EE

    Planta Fungo Animal

    a) plastos ribossomosribossomos emitocndrias

    b)plastos e

    ribossomosplastos e

    ribossomosribossomos

    c) mitocndriasmitocndrias e

    plastosribossomos emitocndrias

    d)mitocndrias e

    plastosmitocndrias e

    plastosmitocndrias

    e)mitocndrias e

    plastosmitocndrias mitocndrias

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  • 55Recentemente, pesquisadores descobriram, no Brasil,uma larva de mosca que se alimenta das presas capturadaspor uma planta carnvora chamada drsera. Essa planta,alm do nitrognio do solo, aproveita o nitrognioproveniente das presas para a sntese proteica; j a sntesede carboidratos ocorre como nas demais plantas. Aslarvas damosca, por sua vez, alimentam-se dessasmesmas presas para obteno da energia necessria a seusprocessos vitais.

    Com base nessas informaes, correto afirmar que adrsera

    a) e a larva da mosca so heterotrficas; a larva da mosca um decompositor.

    b) e a larva da mosca so autotrficas; a drsera umprodutor.

    c) heterotrfica e a larva da mosca autotrfica; a larvada mosca um consumidor.

    d) autotrfica e a larva da mosca heterotrfica; adrsera um decompositor.

    e) autotrfica e a larva da mosca heterotrfica; adrsera um produtor.

    ResoluoNa cadeia alimentar apresentada, a planta carnvoradrsera autotrfica fotossintetizante (produtora) e alarva da mosca heterotrfica (consumidora).

    Resposta: EE

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  • 56O esquema representa, de maneira simplificado, acirculao sangunea em peixes.

    Pode-se afirmar corretamente que nos peixes,

    a) o corao recebe somente sangue pobre em O2.

    b) ocorre mistura de sangue pobre e rico em O2, comonos rpteis.

    c) o sangue mantm constante a concentrao de gasesao longo do percurso.

    d) a circulao dupla, como ocorre em todos osvertebrados.

    e) o sistema circulao aberta, pois o sangue temcontato direto com as brnquias.

    ResoluoOs peixes possuem circulao fechada e simples. Pelocorao do peixe passa apenas o sangue venoso, que pobre em O2.

    Resposta: AA

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  • 57Um elevador sobe verticalmente com velocidadeconstante v0, e, em um dado instante de tempo t0, umparafuso desprende-se do teto. O grfico que melhorrepresenta, em funo do tempo t, o mdulo davelocidade v desse parafuso em relao ao cho doelevador

    ResoluoPara um referencial no elevador antes do instante t0 oparafuso est em repouso.Aps se desprender do teto a acelerao do parafusoem relao ao solo terrestre ou em relao ao piso doelevador a acelerao da gravidade e o movimentodo parafuso uniformemente acelerado.

    Resposta: EE

    Note e adote:

    Os grficos se referem ao movimento do parafusoantes que ele atinja o cho do elevador.

    0

    V

    t

    v = gt

    to

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  • 58A figura foi obtida em uma cmara de nuvens, equipa -

    mento que registra trajetrias deixadas por partculas ele -

    tricamente carregadas. Na figura, so mostradas as

    tra je trias dos produtos do decaimento de um istopo do

    hlio (62He) em repouso: um eltron (e) e um istopo de

    ltio (63Li), bem como suas respectivas quantidades de

    movimento linear, no instante do decai mento, represen -

    tadas, em escala, pelas setas. Uma terceira partcula,

    denominada antineutrino ( , carga zero), tambm

    produzida nesse processo.

    O vetor que melhor representa a direo e o sentido daquantidade de movimento do antineutrino

    ResoluoNo fenmeno radioativo decaimento , o sistema iso -lado e haver conservao da quantidade de movi -men to total:Qfinal =

    Qinicial =

    0

    QLi +

    Qe +

    Q =

    0

    Resposta: DD

    Q = (

    QLi +

    Qe)

    Q

    Qe

    e

    QLi

    QLi +

    Qe

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  • 59Objetos em queda sofrem os efeitos da resistncia do ar,a qual exerce uma fora que se ope ao movimento dessesobjetos, de tal modo que, aps um certo tempo, eles pas -sam a se mover com velocidade constante. Para umapartcula de poeira no ar, caindo verticalmente, essa forapode ser aproximada por

    Fa = b

    , sendo a velocidadeda partcula de poeira e b uma constante positiva. O gr -fico mostra o comportamento do mdulo da fora resul -tante sobre a partcula, FR , como funo de , o mdulode .

    O valor da constante b, em unidades de N.s/m,

    a) 1,0 x 1014

    b) 1,5 x 1014

    c) 3,0 x 1014

    d) 1,0 x 1010

    e) 3,0 x 1010

    Resoluo

    A fora FR tem intensidade FR dada por:

    FR = P Fa

    Note e adote:

    O ar est em repouso.

    FR = P bV

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  • Para V = 0, temos: FR = P = 3,0 . 1014N

    Para V = 1,0 . 104m/s, temos: FR = 0

    0 = 3,0 . 1014 b . 1,0 . 104

    b = (SI)

    b = 3,0 . 1010 (SI)

    Resposta: EE

    3,0 . 10141,0 . 104

    N . sb = 3,0 . 1010 m

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  • 60Helena, cuja massa 50 kg, pratica o esporte radicalbungee jumping. Em um treino, ela se solta da beirada deum viaduto, com velocidade inicial nula, presa a umafaixa elstica de comprimento natural L0 = 15 m e cons -tante elstica k = 250 N/m. Quando a faixa est esticada10malm de seu comprimento natural, o mdulo davelocidade de Helena

    a) 0 m/s

    b) 5 m/s

    c) 10 m/s

    d) 15 m/s

    e) 20 m/s

    ResoluoConservao da energia mecni -ca:

    EB = EA (referncia em B)

    + = mgL

    VB2 + (10)2 = 50 . 10 . 25

    VB2 + 500 = 500

    Resposta: AA

    Note e adote:

    Acelerao da gravidade: 10 m/s2.

    A faixa perfeitamente elstica; sua massa e efeitosdissipativos devem ser ignorados.

    L = 25m

    A

    B

    V = 0A

    VB

    mVB2

    2

    k x2

    2

    502

    250

    2

    VB = 0

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  • 61As figuras representam arranjos de fios longos, retilneos,paralelos e percorridos por correntes eltricas de mesmaintensidade. Os fios esto orientados perpendicularmenteao plano desta pgina e dispostos segundo os vrtices deum quadrado. A nica diferena entre os arranjos est nosentido das correntes: os fios so percorridos por cor -rentes que entram () ou saem () do plano da pgina.

    O campo magntico total nulo no centro do quadradoapenas em

    a) I. b) II. c) I e II.

    d) II e III. e) III e IV.

    Resoluo

    Utilizando-se a regra da mo direita para cada uma das

    si tuaes e observando-se que B1 =

    B2 =

    B3 =

    B4 = B,

    no centro da figura, temos:

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  • Assim, teremos Bres = 0 nas situaes II e III.

    Resposta: DD

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  • 62Na bateria de um telefone celular e em seu carregador,esto registradas as seguintes especificaes:

    Com a bateria sendo carregada em uma rede de 127 V, apotncia mxima que o carregador pode fornecer e acarga mxima que pode ser armazenada na bateria so,respectivamente, prximas de

    a) 25,4 W e 5940 C. b) 25,4 W e 4,8 C.

    c) 6,5W e 21960 C. d) 6,5W e 5940 C.

    e) 6,1W e 4,8 C.

    Resoluo

    1) Carga eltrica mxima na bateria:

    Q = 1650mAh = 1,65 A . h = 1,65 . 3600 A . s

    2) Potncia eltrica mxima fornecida pelo carre ga -dor:

    U = 5V

    i = 1,3A

    P = i . U

    P = 1,3 . 5 (W)

    Resposta: DD

    BATERIA

    1650 mAh

    3,7V

    6,1 Wh

    CARREGADOR

    Entrada AC: 100 240 V

    50 60 Hz

    0,2 A

    Sada DC: 5 V; 1,3 A

    Note e adote:

    AC: corrente alternada;

    DC: corrente contnua.

    Q = 5940C

    P = 6,5W

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  • 63A figura representa uma onda harmnica transversal, quese propaga no sentido positivo do eixo x, em dois ins -tantes de tempo: t = 3 s (linha cheia) e t = 7 s (linha tra -cejada).

    Dentre as alternativas, a que pode corresponder velo -cidade de propagao dessa onda

    a) 0,14 m/s

    b) 0,25 m/s

    c) 0,33 m/s

    d) 1,00 m/s

    e) 2,00 m/s

    ResoluoConsiderando-se que as duas figuras da onda estejamintercaladas por um intervalo de tempo menor que umperodo, depreende-se do esquema que, em t = 7s 3s = 4s, a onda avana na direo da sua pro -pagao x = 1m.A intensidade da velocidade de propagao fica deter -minada por:

    V = V =

    Da qual:

    Resposta: BB

    xt

    1m4s

    V = 0,25m/s

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  • 64Reatores nucleares no so exclusivamente criaeshumanas. No perodo pr-cambriano, funcionou na regio

    de Oklo, frica, durante centenas de milhares de anos,um reator nuclear natural, tendo como combustvel umistopo do urnio.

    Para que tal reator nuclear natural pudesse funcionar, seria

    necessrio que a razo entre a quantidade do istopo fssil

    (235U) e a do urnio 238U fosse cerca