Extinção

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importante ressaltar que umcomportamento que outrora fora reforado podeser extinto na ausncia do reforador, isto se deve a um conceito denominado extinooperante. Em outras palavras o sujeito para de responder quando o reforo no maisadquirido. Skinner (1967) argumenta que Em geral,quando nos empenhamos emcomportamentos que no compensam` encontramo-nos menos inclinados acomportamentos semelhantes no futuro. Se perdemosuma caneta-tinteiro, passamos aprocura-la cadavez menos nobolso em quecostumeiramenteera guardada. Senoobtivermos respostas a ligaes telefnicas eventualmente deixamos detelefonar. Se opiano est desafinado, tocamos cada vez menos. Se o rdio torna-se barulhento ou se osprogramaspioram, paramos de ouvir.. Entretanto, a extino operante ocorre demaneira mais lenta que ocondicionamento operante. Numa curva de taxa de resposta, odeclnio da frequncia do comportamento visivelmente lento e,inclusive, pode seralternado com picos de maior frequncia do mesmo(Skinner, 1967). Durante a extinopodem ocorrer reaes que Skinner denominou como frustrao ou clera, que sodefinidos como violentos comportamentos emocionais pela frustrao da falta doreforador. Um adulto que, por exemplo, tentaabrir uma gaveta e noconsegue, podeparar de tentar, mas tambm pode golpear o tampo da mesa como uma respostaemocional de sua frustrao. (Skinner, 1967).A extino , sem dvida, uma ferramenta importante e efetiva para remover umcomportamento do repertrio de um indivduo semse utilizar de mtodos aversivos(punio), no entanto, o processo de extino depende da histria docondicionamento(Skinner, 1967). Se apenas algumas respostas foram reforadas, a extino pode se darde maneira mais rpida e fcil. Se, por outro lado, o condicionamento foi mais intenso, aextino se dar de maneira lenta erdua (Skinner, 1967).Para melhor entender o processo de extino, preciso entender os tipos deesquemas de reforo. Reforadores podem serapresentados de maneiracontnua(quando o reforo dado paratoda vez que o comportamento emitido) ou de maneiraintermitente (quando o reforo no dado em determinadas condies em que ocomportamento emitido) (Shaffer &Kipp, 2012). Como possvel deduzir, grandeparte do comportamento da vida cotidiana reforadoapenas intermitentemente(Skinner, 1967). Uma dadaconsequncia reforadora pode nodepender apenas docomportamento operante, mas sim de mais uma sriede eventos no facilmenteprevisveis. Os reforos caractersticos da indstria e educao,por exemplo, soquase5sempre intermitentes, visto que no praticvel controlar o comportamento pelo reforode cada resposta (Skinner,1967). Como exemplificao cotidiana, podemos observarquando se liga a umamigo que no tem umasecretria eletrnica e no atenda naqueleinstante: a probabilidade de obter uma resposta mais tarde vai depender do momento eno do nmero de ligaes. Para conquistar oreforo (ser atendido), portanto, nodepende exclusivamente do comportamento de ligar, mastambm de outroseventosimprevisveis (o amigo estar emcasa ou disponvel, por exemplo). O que indica que ocomportamento no cotidiano no moldado apenas por reforadores contnuos, mas,principalmente, por esquemas dereforo (Catania, 1999).Como esquemas de reforo bsicos, podemos citar: aqueles em que uma resposta reforada depois de algum nmero derespostas (esquemas de razo); e aqueles emque uma resposta s reforada aps um tempo transcorrido desde algum eventoanterior (esquemas de intervalo). Ambos os tipos (razo e intervalo) podem servariveis ou fixos (Catania, 1999).

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