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True Believers. Dois grupos estão impulsionando mudanças nas economias desenvolvidas. O primeiro grupo é composto por bancos centrais que já gastaram trilhões de dólares em políticas de estímulo monetário que levaram taxas de juros próximas a zero (ou até, em alguns países, negativas). Esse experimento monetário sem precedente beneficiou investidores no mercado financeiro em detrimento ao cidadão comum. Desiludidos pelos fenômenos da globalização e automação de produção, esse segundo grupo agora está marchando em protesto. O que veremos em seguida? Os experimentos fiscais estão prestes a começar (novamente). Preparem-se para outro ano de carteiras com retornos de um dígito em 2017.
Eye on the Market Outlook 2017J.P. MORGAN PRIVATE BANK
Arte da capa por Robin Mork.
Clique no vídeo para ouvir Michael Cembalest, diretor de estratégia de mercado e investimento, falar sobre como os temas abordados por ele em True Believers definem sua perspectiva para 2017.
How do you summarize a year that was in many respects indefinable? On one hand, the European sovereign debt crisis, contracting housing markets and high unemployment weighed heavy on all of our minds. But at the same time, record corporate profits and strong emerging markets growth left reason for optimism.
So rather than look back, we’d like to look ahead. Because if there’s one thing that we’ve learned from the past few years, it’s that while we can’t predict the future, we can certainly help you prepare for it.
To help guide you in the coming year, our Chief Investment Officer Michael Cembalest has spent the past several months working with our investment leadership across Asset Management worldwide to build a comprehensive view of the macroeconomic landscape. In doing so, we’ve uncovered some potentially exciting investment opportunities, as well as some areas where we see reason to proceed with caution.
Sharing these perspectives and opportunities is part of our deep commitment to you and what we focus on each and every day. We are grateful for your continued trust and confidence, and look forward to working with you in 2011.
Most sincerely,
MARY CALLAHAN ERDOESChief Executive Officer
J.P. Morgan Asset Management
Espere o inesperado - este foi o aprendizado mundial de 2016. Com a decisão do Reino
Unido de deixar a União Europeia e o resultado surpreendente da eleição presidencial
dos EUA, os cidadãos do mundo demostraram seu desejo por mudanças. Como investidores,
mundanças tão grandes pedem uma reavaliação de quase todas as suposições, de taxas
tributárias à inflação, ao comércio global, e todos seus efeitos decorrentes. Reavaliar
os portfólios e uso de crédito tem uma importância muito maior agora do que há
muitos anos.
Levando tudo isso em consideração, tenho o prazer de compartilhar o nosso
Outlook para 2017. Como descrito na capa, Michael Cembalest e sua equipe analisam a
dualidade de problemas contemporâneos: a ascensão global de partidos populistas
e as tentativas contínuas dos bancos centrais de injetar dinheiro na economia para combater
os problemas do crescimento anêmico. Ambos geram a necessidade de uma análise
detalhada do seu portfólio, para garantir que seus ativos estejam posicionados adequadamente
para caminharem na direção correta.
Agradecemos pela sua confiança sempre em todos nós do JPMorgan Chase.
Meus sinceros agradecimentos,
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EYE ON THE MARKET • MICHAEL CEMBALEST • OUTLOOK 2017 1º DE JANEIRO DE 2017
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EYE ON THE MARKET • MICHAEL CEMBALEST • OUTLOOK 2017 1º DE JANEIRO DE 2017
EYE ON THE MARKET MICHAEL CEMBALEST PERSPECTIVAS PARA 20171º DE JANEIRO DE
2017
1Produtos de investimento: Não segurados pela FDIC • Sem garantia bancária • Podem perder valor
Resumo do conteúdo: “True Believers” Agitações políticas e ações não convencionais de bancos centrais persistem, mas não veremos grandes mudanças em 2017: retornos de um só dígito em carteiras de investimento diversificadas, enquanto a expansão global econômica tropeça por mais um ano. Como chegamos aqui. No final de 2014, o estímulo do banco central perdeu seu impacto de suporte para os mercados financeiros, para o PIB global e para lucros corporativos; todos cresceram abaixo da tendência. Indicadores que se assemelham a carteiras diversificadas1 geraram retornos de apenas 1%-3% em 2015, e 6%-7% em 2016.
O maior experimento da história do Banco Central (chegando a US$11 trilhões em Novembro de 2016) contribuiu para a recuperação do mercado de trabalho nos EUA e no Reino Unido; e mais recentemente, na Europa e no Japão. Em todas as regiões, no entanto, muitos dos benefícios desse experimento beneficiaram investidores no mercado financeiro em detrimento ao cidadão comum. Como resultado, o centro político de um mundo em crescimento lento começou a mudar, culminando com a eleição de um presidente Americano sem experiência política anterior, e com a decisão do eleitorado do Reino Unido de deixar a União Europeia. A resposta do mercado à eleição de Trump tem sido positiva, já que os investidores levam em conta os benefícios de corte de impostos, desregulamentação e estímulo fiscal, e ignoram, por enquanto, as possíveis consequências para o dólar, os déficits, as taxas de juros e a inflação (maiores detalhes vide a seção sobre os EUA relativa à Presidência do "American Enterprise Institute").
1Ponderações e índices utilizados para representar carteiras diversificadas: 60% de ações (usando o Índice de Ações Globais do MSCI de todos os países, incluindo mercados emergentes), e 40% de renda fixa (usando o índice Barclays US Aggegate para investidores em dólar, e o índice Barclays Global Aggregate protegido por hedge cambial em euros para investidores em euro).
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2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016Fonte: Institutos nacionais de estatística, Haver, MSCI, Bloomberg, JPMAM. Dez. de 2016
O impacto das compras de títulos dos bancos centrais nos retornos de ações globais
Porcentagem do mercado de títulos do mundo desenvolvido
de propriedade de todos os bancos centrais
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mundo desenvolvido
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'98 '00 '02 '04 '06 '08 '10 '12 '14 '16
Fonte: J.P. Morgan Securities LLC. 3T/2016.
Um mundo de crescimento lentoVariação percentual ano a ano (ambos os eixos)
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2006 2008 2010 2012 2014 2016
Fonte: Institutos nacionais de estatística, Haver Analytics. 3T/2016.
Crescimento do emprego nos países desenvolvidos Índice (1T 2006 = 100)
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Fonte: Pesquisa do Barclays. Outubro de 2016.
Mudança do centro político % de votos, média dos países desenvolvidos
Centro à direita
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EYE ON THE MARKET MICHAEL CEMBALEST PERSPECTIVAS PARA 20171 DE ENERO DE
2017
1Productos de inversión: No están asegurados por la FDIC • No tienen garantías bancarias • Pueden perder valor
Resumen ejecutivo: Verdaderos creyentes
Los alborotos políticos y las acciones poco ortodoxas de los bancos centrales continúan, pero parece que habrá más de lo mismo en 2017: rendimientos de un solo dígito sobre las carteras de inversiones diversificadas a medida que la expansión económica mundial avanza a los tumbos.
Cómo llegamos aquí. A fines de 2014, el estímulo de los bancos centrales había perdido su impacto levitante sobre los mercados, el PIB y las ganancias empresariales, los cuales han experimentado un crecimiento por debajo de la tendencia. Los indicadores indirectos para las carteras de inversiones diversificadas1 generaron rendimientos de tan solo 1 % a 3 % en 2015 y de 6 % a 7 % en 2016.
1 Ponderaciones e índices utilizados para los indicadores indirectos de carteras: 60 % de acciones(según el índice MSCI All-Country World Equity Index, incluidos los mercados emergentes) y 40 % derenta fija (según el Barclays US Aggregate para inversionistas en USD y Barclays Global Aggregatecon cobertura en euros para inversionistas en euros).
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2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016Fuente: Oficinas nacionales de estadística, Haver, MSCI, Bloomberg, JPMAM. Dic.2016
El impacto en desvanecimiento de las compras de bonos del gobiernopor parte del banco central sobre los rendimientos de la accionesmundiales
Porcentaje del mercado de bonos del gobierno de países
desarrollados que son propiedad de todos los
bancos centrales
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'98 '00 '02 '04 '06 '08 '10 '12 '14 '16 Fuente: J.P. Morgan Securities LLC. 3T de 2016.
Un mundo en crecimiento lento Variación porcentual anual (ambos ejes)
PIB nominal mundial
Ganancias empresariales
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1 Produtos de investimento: Não segurados pela FDIC • Sem garantia bancária • Podem perder valor
Resumo do conteúdo: “True Believers” Agitações políticas e ações não convencionais de bancos centrais persistem, mas não veremos grandes mudanças em 2017: retornos de um só dígito em carteiras de investimento diversificadas, enquanto a expansão global econômica tropeça por mais um ano. Como chegamos aqui. No final de 2014, o estímulo do banco central perdeu seu impacto de suporte para os mercados financeiros, para o PIB global e para lucros corporativos; todos cresceram abaixo da tendência. Indicadores que se assemelham a carteiras diversificadas1 geraram retornos de apenas 1%-3% em 2015, e 6%-7% em 2016.
O maior experimento da história do Banco Central (chegando a US$11 trilhões em Novembro de 2016) contribuiu para a recuperação do mercado de trabalho nos EUA e no Reino Unido; e mais recentemente, na Europa e no Japão. Em todas as regiões, no entanto, muitos dos benefícios desse experimento beneficiaram investidores no mercado financeiro em detrimento ao cidadão comum. Como resultado, o centro político de um mundo em crescimento lento começou a mudar, culminando com a eleição de um presidente Americano sem experiência política anterior, e com a decisão do eleitorado do Reino Unido de deixar a União Europeia. A resposta do mercado à eleição de Trump tem sido positiva, já que os investidores levam em conta os benefícios de corte de impostos, desregulamentação e estímulo fiscal, e ignoram, por enquanto, as possíveis consequências para o dólar, os déficits, as taxas de juros e a inflação (maiores detalhes vide a seção sobre os EUA relativa à Presidência do "American Enterprise Institute").
1Ponderações e índices utilizados para representar carteiras diversificadas: 60% de ações (usando o Índice de Ações Globais do MSCI de todos os países, incluindo mercados emergentes), e 40% de renda fixa (usando o índice Barclays US Aggegate para investidores em dólar, e o índice Barclays Global Aggregate protegido por hedge cambial em euros para investidores em euro).
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2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016Fonte: Institutos nacionais de estatística, Haver, MSCI, Bloomberg, JPMAM. Dez. de 2016
O enfraquecido impacto das compras de títulos do banco central nos retornos de ações globais
Porcentagem do mercado de títulos do mundo desenvolvido
de propriedade de todos os bancos centrais
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mundo desenvolvido
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'98 '00 '02 '04 '06 '08 '10 '12 '14 '16
Fonte: J.P. Morgan Securities LLC. 3T/2016.
Um mundo de crescimento lentoVariação percentual ano a ano (ambos os eixos)
PIB nominal global Lucros
corporativos globais
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2006 2008 2010 2012 2014 2016
Fonte: Institutos nacionais de estatística, Haver Analytics. 3T/2016.
Crescimento do emprego nos países desenvolvido Índice (1T 2006 = 100)
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Zona do euro
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'71 '74 '77 '80 '83 '86 '89 '92 '95 '98 '01 '04 '07 '10 '13 '16
Fonte: Pesquisa do Barclays. Outubro de 2016.
Mudança do centro político % de votos, média dos países desenvolvidos
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Bancos centrais otimistas criaram distorções sem precedentes nos mercados de títulos do governo. Compras de títulos e taxas de juros negativas implementadas pelo Banco Central Europeu (BCE) e pelo Banco do Japão levaram a rendimentos negativos nos títulos soberanos. Apesar de potenciais benefícios, essas politicas também geraram queda de lucratividade e desempenho negativo nos preços de ações de bancos europeus e japoneses. A performance negativa do setor financeiro na Europa e no Japão foram fatores determinantes para os retornos baixos que vimos em ambas as regiões em 2015/20162.
Durante os últimos anos venho escrevendo sobre minha preferência por uma carteira de investimentos em ações que se mantêm overweight nos EUA e nos mercados emergentes e underweight na Europa e Japão3. Essa é uma das estratégias de investimento mais consistente que vi desde que comecei a trabalhar no J.P. Morgan, em 1987 (veja o quadro abaixo, à direita). Tal estratégia voltou a funcionar em 2016 e, apesar das consequências negativas do aumento das taxas de juros e da apreciação do dólar para os ativos dos EUA e mercados emergentes, acredito que faz sentido manter esta alocação regional por mais outro ano (já que a Europa e o Japão mais uma vez foram destaques negativos em 2016).
2 As ações da zona do euro e dos bancos japoneses se recuperaram acentuadamente no 3Q 2016, um reflexo, sobretudo, de curvas de taxas de juros mais positivamente inclinadas, indicando maior lucratividade para bancos. Ao passo que o BCE desacelerar gradualmente a compra de títulos em 2017, as ações dos bancos da zona do euro podem subir ainda mais. No entanto, os demais mercados da zona do euro podem sofrer com condições menos estimulantes. 3 Os cálculos se baseiam em uma carteira de ações com overweight de 10% para os EUA e underweight de 10% para a Europa, overweight de 5% para os mercados emergentes e underweight de 5% para o Japão. Todos os overweights e underweights são expressos em relação às ponderações predominantes do índice MSCI .
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Fonte: J.P. Morgan Securities LLC, JPMAM. 15 de dezembro de 2016.
Títulos negociando com rendimento abaixo de 0% Porcentagem do total de títulos por valor de mercado
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'05 '06 '07 '08 '09 '10 '11 '12 '13 '14 '15 '16Source: Bloomberg, JPMAM. 3T/2016.
Lucros do setor bancário nos países desenvolvidos Lucros dos últimos doze meses como uma porcentagem dos ativos ponderados por risco
Países europeus que não fazem parte da zona do euro
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Jan-14 Jul-14 Jan-15 Jul-15 Jan-16 Jul-16
Fonte: Bloomberg, MSCI. 28 de dezembro de 2016.
Bancos japoneses e da zona do euro apresentaram um baixo desempenho Retorno total acumulado, US$
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Fonte: Bloomberg, J.P. Morgan Asset Management. 15 dez. 2016. A carteira é reformulada trimestralmente e não supõe hedge cambial.
Benefícios de um overweight EUA/Mercados emergentes, underweight Europa/Japão, (baixo) desempenho dos últimos três anos
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Nossas estimativas apontavam para retornos de um dígito para as carteiras nos anos de 2015 e 2016 (que se provaram correta), e estamos estendendo essa estimativa para 2017 também. Há alguns indicadores principais positivos sobre os quais falarei em um minuto, mas, primeiro, vamos aos riscos:
• Enquanto os gastos do consumidor global se mantiveram constantes, os investimentos em capex porparte das empresas permanece fraco, em parte, consequência do fim do super ciclo das commodities e docrescimento mais lento da China
• Esperamos que a recuperação dos mercados emergentes seja gradual, principalmente se as políticascomerciais de Trump levarem a taxas de juros mais altas e a apreciação do dólar
• Esperamos um aumento no crescimento dos EUA a curto prazo (que será consequência da combinação decorte de impostos, gastos com infraestrutura e desregulamentação), porém, a tendência do crescimentoparece que será apenas de 1,0% no Japão e 2,0% na Europa
• O enigma da produtividade continua, levando consigo muitas perguntas sem resposta4
• Embora os níveis de serviço da dívida do setor privado sejam baixos, valores absolutos altos de dívidaainda podem afetar a recuperação empresarial ou a liderada pelo consumo
4 A produtividade estaria mal avaliada já que os economistas não conseguem mensurar os benefícios da nova tecnologia? Essa é uma pergunta complicada, mas a resposta mais simples é: "Acho que não". Li dois artigos sobre o assunto em 2016; um do Fed/FMI e o segundo da Universidade de Chicago. No primeiro artigo, os autores afirmam que "achamos pouco evidente que a retração [da produtividade] surja a partir de medições cada vez mais erradas dos ganhos da inovação nas mercadorias e serviços relacionados a TI." E, no segundo, os autores concluem o seguinte: "As evidências sugerem que a hipótese de que estamos medindo produtividade erroneamente encontra muitos obstáculos quando confrontada com os dados." Uma prova concreta: a retração na produtividade é semelhante em todos os países independentemente do nível de sua penetração de ITC (sigla em inglês para "tecnologia da informação e comunicação").
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Fonte: J.P. Morgan Securities LLC. 3T 2016.
Componentes do PIB real globalContribuição do ponto percentual ao crescimento do PIB real ano a ano
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Fonte: J.P. Morgan Securities LLC. 3T/2016. As linhas pontilhadas mostram as estimativas de crescimento do PIB para o 4T de 2017.
Crescimento global lento e estávelCrescimento do PIB real ano a ano
Mercados
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Fonte: J.P. Morgan Securities LLC. 3T/2016. Mercados emergentes excluem Índia e China.
A desaceleração da produtividade globalIndicação da produtividade (mudança na produção por unidade de emprego)
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1991 1995 1999 2003 2007 2011 2015Fonte: J.P. Morgan Securities LLC, BIS, IMF. 2T/2016.
Dívida do setor privado dos países desenvolvidosDívida para o PIB Serviço da dívida a renda
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Taxa de serviço da dívida
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• Por fim, mesmo antes de Trump assumir o governo, já estamos vendo um aumento no protecionismoenquanto o comércio global estagna. Até que ponto Trump seguirá adiante com propostas de suacampanha é um grande ponto de interrogação para 2017
Então, com tudo isso, por que vemos 2017 como outro ano de retornos modestos apesar de estarmos em mais um ano deste ciclo de expansão econômica, um dos maiores da história? Com o fim do ano de 2016, pesquisas globais melhoraram suas estimativas de crescimento global para 3% de PIB, sugerindo que lucros corporativos devem crescer novamente em torno de 10%, após 2016 ter sido um ano fraco. Notícias mais positivas: um aumento nos preços dos metais industriais, indicando melhora no ciclo de investimento (veja o Tópico Especial nº 8).
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2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Fonte: Centro para Pesquisa Econômica e Política. Julho de 2016.
Aumento global no protecionismo Número de medidas comerciais discriminatórias
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Fonte: Banco Mundial. 2015.
Estagnação do comércio global na última década % do PIB mundial
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Fonte: J.P. Morgan Securities LLC, Haver Analytics. Novembro de 2016.
Pesquisas de atividade globais (PMI) apontam para maior crescimentoPMI de produção, variação de porcentagem por50+ = expansão trimestre, anualizado
Pesquisa de PMI
Crescimento do PIB
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Fonte: Bloomberg. 15 de dezembro de 2016. O índice monitora o alumínio, cobre, zinco, níquel e chumbo.
Os preços dos metais industriais estão se estabilizandoNível do índice
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Consequentemente (e eu entendo que existe muita controvérsia sobre os benefícios disso), muitos países desenvolvidos estão transacionando de "somente estímulo monetário" para políticas fiscais expansionistas. Estabelecimentos políticos têm conhecimento de ameaças mortais à sua existência e estão buscando estímulo fiscal (ou, pelo menos, menos austeridade) como um meio de fazer com que as pessoas voltem ao trabalho. O problema: dado o baixo crescimento na produtividade combinado a pouca mão de obra disponível, muitos países estão mais próximos de operar a sua capacidade total do que se possa imaginar. Se esse for o caso, muito estímulo fiscal pode resultar em inflação salarial e taxas de juros mais altas mais rápido do que esperado. Esse é certamente um dos maiores riscos para os EUA.
Portanto, para resumir, esperamos ver o seguinte em 2017:
• Um salto modesto no crescimento dos EUA devido acortes de impostos tanto para pessoas físicas comoempresas, desregulamentação e gastos cominfraestrutura combinado com um mercado detrabalho em plena capacidade, aumento das taxasde juros e um dólar mais forte, que podemeventualmente desacelerar essa expansão. Se euestiver subestimando algo, pode ser o potencialaumento de confiança, os gastos e a atividadecomercial resultante de uma desaceleração naregulamentação do governo (ver gráfico, à direita epágina 13")
• Um pouco de melhora na Europa e no Japão em2017, mas nenhuma diferença importante nastendências de crescimento recentes
• A China cresce de acordo com as metas estabelecidas, apoiada por várias ações simultâneas de estímulodo governo
• Os mercados emergentes, exceto a China, continuam a se recuperar após ajustes do balanço, porém ospaíses com alta exposição a dívidas em dólar enfrentarão dificuldades. Mas, é importante notar que asensibilidade de mercados emergentes ao dólar vêm diminuindo desde 2011
• O crescimento mundial será um pouco mais rápido em 2017 em relação a 2016; porém, como mostradoacima, muito disso já está precificado no mercado de ações das economias dos países desenvolvidos.Portanto, teremos mais um ano de carteiras com retornos de um dígito pela frente
Michael Cembalest J.P. Morgan Asset Management
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Fonte: Bridgewater Associates. Agosto de 2016.
Afrouxamento esperado para política fiscal Impacto do governo no crescimento
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'05 '06 '07 '08 '09 '10 '11 '12 '13 '14 '15 '16 '17Fonte: World Bank Doing Business, JPMAM. Outubro de 2016. N = 189
“Facilidade de iniciar um novo negócio”: nos EUA, fica menos fácil,classificação do percentil dos EUA com relação ao mundo e OCDE
EUA x Mundo
EUA x OCDE
Mais fácil
Mais difícil
Índice combinado de preço/venda de ações do MSCI EUA, Europa e Japão
Preços dos mercados acionários dos EUA, Europa e JapãoÍndice combinado de preço/venda de ações do MSCI EUA, Europa e Japão
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EYE ON THE MARKET • MICHAEL CEMBALEST • OUTLOOK 2017 1º DE JANEIRO DE 2017
EYE ON THE MARKET MICHAEL CEMBALEST PERSPECTIVAS PARA 2017 1º DE JANEIRO DE
2017
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Visão Geral 2017 Eye on the Market: Sumário Links para os capítulos
Prefácio: “True Believers” Página 1 Estados Unidos: O que a "Era Trump" significa na prática? Página 8
Um aumento modesto nos cortes de impostos e na desregulamentação, dado que Trump só poderá realizar partes da sua proposta; mercados de trabalho em pleno emprego, dólar mais forte e taxas de juro mais elevadas aliviarão as condições na segunda metade do ano
Europa: recuperação modesta, setor corporativo com desempenho fraco e uma agenda política intensa Página 16
Ignore a política por enquanto, é a dinâmica de crescimento que restringe os investidores; a Europa deve apresentar um crescimento de 2% por mais um ano, mas comparado com o cenário de antes da crise, a situação mudou em termos fundamentais
Japão: desilusões da grandeza inflacionária Página 22
Muito barulho por nada: O “Abenomics”, a política econômica do premier japonês Shinzo Abe não está dando resultados esperados. A performance da Bolsa japonesa continua sendo atrelada ao destino do iene
China: estabilização, cortesia de estímulos coordenados Página 23
Depois de uma tempestade de estímulos de várias frontes em 2015, a economia Chinesa se estabilizou no ano passado, após anos consecutivos de dados fracos. Os mercados ja se ajustam para precificar a nova realidade frente as limitações que a China enfrenta atualmente
Mercados emergentes exceto China: recuperando dos ajustes no balanço de pagamento Página 26
As preocupações com a apreciação do dólar e com o protecionismo são justificadas, mas a sensibilidade de mercados emergentes ao dólar mais alto vem diminuindo desde 2010, devido a reestruturação e ajustes de gastos de capital; vemos como oportunidade para adicionar aos portfólios em momentos de queda ao longo de 2017
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EYE ON THE MARKET • MICHAEL CEMBALEST • OUTLOOK 2017 1º DE JANEIRO DE 2017EYE ON THE MARKET MICHAEL CEMBALEST PERSPECTIVAS PARA 2017
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Tópicos especiais Página 28
Alavancagem Quanta alavancagem uma carteira pode sustentar em um cenário de mercados voláteis? Agora que a janela para empréstimos de baixo custo pode estar se fechando, olhamos para a história e para o futuro
Gestão ativa O fim do "pico de intervenção dos bancos centrais" devera reduzir distorções e ajudar os gestores ativos
GNL Aumento nos preços de gás natural dos EUA devido a exportações de GNL (gás natural liquido) em grande escala? Ambos acontecimentos parecem improváveis. No final, qual o significado das licenças para exportação aprovadas pelo Departamento de Energia GNL
Investimento com eficiência fiscal
Como utilizar o beneficio da queda de arrecadação tributária de forma a gerar retornos aos mercados
Infraestrutura O papel das parcerias público-privadas: As PPPs têm seus críticos, mas a administração Obama não é um deles. Quando os investidores devem participar?
Carvão não poluente/CCS
O maior problema com o "carvão limpo": implementação. A infraestrutura necessária para capturar e armazenar carbono é amplamente subestimada
Modelos de negócio baseados na Internet
As métricas para mensurar o crescimento de usuários foram úteis na avaliação de novos modelos de negócios baseados na Internet? Não muito
Preços das commodities Dada a queda de investimentos em capex e portanto o aumento de estoque de commodities, os mercados tem buscado como referencia “boom de commodities” da década de 1970 e Richard Nixon
Fontes e siglas Página 42
Vídeos curtos de Michael Cembalest discutindo cada um desses tópicos especiais podem ser vistos na webpage True Believers.
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EYE ON THE MARKET • MICHAEL CEMBALEST • OUTLOOK 2017 1º DE JANEIRO DE 2017
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