Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP - DESENVOLVIMENTO URBANO E PLANEJAMENTO...

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AUP_0272

FAU_USP

Beatriz Rufino

DESENVOLVIMENTO URBANO E PLANEJAMENTO METROPOLITANO:

DEBATE HISTÓRICO E PERSPECTIVAS DE INTERVENÇÃO

Espaço

Nacional

DESENVOLVIMENTO URBANO PLANEJAMENTO URBANO

Regiões

Metropolitanas

1960/1970 2000/2010

?

ACELERAÇÃO DA URBANIZAÇÃO E

CONSOLIDAÇÃO DO PLANEJAMENTO

METROPOLITANO

DINÂMICAS URBANAS E PERSPECTIVAS DO

PLANEJAMENTO METROPOLITANO

(REESTRUTURAÇÃO METROPOLITANA E

POLÍTICAS NEOLIBERAIS)

1960/1970

2000/2010

IND

US

TR

IAL

IZA

ÇÃ

O E

UR

BA

NIZ

ÃO

1960/1970

INDUSTRIALIZAÇÃO E UNIFICAÇÃO MERCADO NACIONAL

(SCHIFFER, 2004)

São Paulo como lócus natural da industrialização:

Mão de obra assalariada

Mercado interno regional – rede de cidades estruturadas pela ferrovia

Condições para expansão

Interesse do capital internacional

Crise de 1929/ Segunda Guerra Mundial

Concentração das industrias mais dinâmicas (aporte de capitais +dependência

de importações) (1920 – 50% da produção era exportada para os outros

estados)

IND

US

TR

IAL

IZA

ÇÃ

O E

UR

BA

NIZ

ÃO

NOVO ESTÁGIO DA INDUSTRIALIZAÇÃO (SCHIFFER, 2004)

Industrialização Pesada (Plano de Metas)

Expansão do setor privado pela associação com o capital estrangeiro

Industria Automobilística

Concentração da indústria nos polos já consolidados - Predomínio da RMSP,

em menor escala Baixada, Campinas e Vale do Paraíba

Investimentos de expansão energética, comunicações e transporte

INDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO

Indicadores industriais - 1960

CONSOLIDAÇÃO DE UM MERCADO UNIFICADO

INDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO

PRINCIPAIS VIAS PAVIMENTADAS

1975

Fonte : IBGE/DNER apud SCHIFFER, 2004

1955

DESIGUALDADES E DIVERSIDADES REGIONAIS

• Preocupação com a disparidade regional e a concepção de uma Política

industrial (Celso Furtado e a SUDENE -1950)

• Consolidação de um polo industrial no sul (vestuário e utensílios de Metal)

• Modernização agrícola no interior Paulista

• Integração de Minas gerais

INDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO

Número de Cidades e Taxa de urbanização – 1950/1960

AUGE DA CONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL – MILAGRE ECONÔMICO

• Maior crescimento econômico – (11,3% - 1973)

• Dinamização do setor industrial interno – consumo de bens duráveis

• Concentração de renda

• Auge da concentração INDUSTRIAL em São Paulo

INDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO

Percentual de renda – (40% mais pobres/ 10% mais ricos)

DESCONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL ESTRATÉGICA (1980)

Política NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO- 1973

(SOUZA, 2004)

Inserida como capítulo do da II PND (Plano Nacional de Desenvolvimento)

Disputa de uma lógica Globalista x Setorial – Privilegio de uma lógica

setorialista com investimentos concentrados nas regiões metropolitanas –

particularmente do sudeste – sociedade moderna/industrial;

Contradição do IIPND x PNDU ( Concentração econômica X minimizar as

desigualdades regionais)

Abordagem nitidamente metropolitana, respaldada pela importância deste

processo.

As dinâmicas populacionais mostravam um nítido processo de

metropolização das cidades de 250 mil a 2 milhões de habitantes.

Censo 1970 – 50% do crescimento urbano era devido a migração interna

Ampliação das diferenças intra e inter urbanas. Atração e absorção da mão de

obra pelos polos mais dinâmicos do país. Inchamento das bordas das regiões

metropolitanas.

Acesso a moradia a classe média (BNH) – impactos nos empregos nas

grandes cidades – “absorção de mão de obra urbana”

INDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO

Classificação das cidades

brasileiras, por classes de

tamanho, segundo o status

econômico e a infraestrutura

social

As Grandes Áreas de intervenção

de uma política Nacional de

Desenvolvimento

BNH – executor da Política Urbana de Fato

Logo depois da instituição da RMSP, a Lei complementar estadual nº 94, de 29 de maio de 1974

(Anexo IV), atendendo a Lei Complementar Federal de 1973, definiu no Art. 2◦ os serviços comuns

de interesse metropolitano que deveriam ser adotados pelos municípios integrantes de uma região

metropolitana:

a) Planejamento integrado do desenvolvimento econômico e social;

b) Saneamento básico, notadamente abastecimento de água e rede de esgotos e serviço de

limpeza pública;

c) Uso do solo metropolitano;

d) Transportes e sistema viário;

e) Produção e distribuição de gás combustível canalizado;

f) Aproveitamento dos recursos hídricos e controle da poluição ambiental, na forma que dispuser a

lei federal; e

g) Outros serviços que assim forem definidos por lei federal.

PLANEJAMENTO METROPOLITANO - RMSP

PLANEJAMENTO METROPOLITANO - RMSP

Em seu Art. 3, define como competência do governo estadual:

I - a realização do planejamento integrado da Região Metropolitana da Grande São Paulo e o

estabelecimento de normas para o seu cumprimento e controle;

II - a elaboração de programas e projetos dos serviços comuns de interesse metropolitano,

harmonizando-os com as diretrizes do planejamento do desenvolvimento nacional e estadual;

III - a unificação, sempre que possível, da execução dos serviços comuns de interesse

metropolitano;

IV - a coordenação da execução dos programas e projetos de interesse metropolitano;

V - a concessão, permissão e autorização dos serviços comuns de interesse metropolitano e a

fixação das respectivas tarifas;

IV – a organização do sistema da Região Metropolitana da Grande São Paulo;

IIV - o estabelecimento de normas gerais sobre a execução dos serviços comuns de interesse

metropolitano e o seu cumprimento e controle;

IIIV - a declaração e reserva de áreas de interesse metropolitano, bem assim o estabelecimento de

limitações administrativas sobre essas áreas de conformidade com as normas reguladoras do uso

do solo metropolitano (LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL nº 94, de 29 de maio de 1974).

PLANEJAMENTO METROPOLITANO - RMSP

PLANEJAMENTO METROPOLITANO - RMSP

PLANEJAMENTO METROPOLITANO - RMSP

ANTECEDENTES

PUB E SUA ESCALA METROPOLITANA

A elaboração do PUB pode ser considerada o exemplo mais contundente do planejamento

integrado em São Paulo, equiparando-se a outros documentos ambiciosos – os superplanos

municipais – produzidos em várias cidades brasileiras durante o regime autoritário pós – 1964.

(VILLAÇA, 2010 [1999], SOMEKH & CAMPOS, 2002 apud FERNANDES, 2012).

Naquele momento, o contexto econômico era marcado por um rápido período de crescimento

que permitiu uma concepção mais abrangente das infraestruturas requeridas pela cidade.

Propostas contidas no PUB (Fernandes, 2012):

• Implantação de uma extensa rede de Metrô (450 km de linhas)

• Implantação de avenidas expressas ortogonais, contrapondo o modelo radiocêntrico.

• Instituição de dispositivos de participação direta da população no processo decisório político-

administrativo.

• Criação e distribuição difusa no território metropolitano de novas centralidades.

• Proposições e diretrizes em escala metropolitana.

• Proposições e diretrizes do primeiro zoneamento para São Paulo.

PLANEJAMENTO METROPOLITANO - RMSP

PUB – 1968 Estabeleceu um esquema metropolitano que enfatizou a distribuição equilibrada da população e dos

empregos, um sistema de transportes integrado e de alta velocidade e a organização de uma área

central de alta densidade de usos (centro metropolitano), circundada de áreas residenciais e de outros

centros comerciais e de serviços, situados nos corredores das principais linhas de sistema de trânsito

rápido.

Fonte: Prefeitura de São Paulo.

Plano Urbanístico Básico, 1969.

PLANEJAMENTO METROPOLITANO - RMSP Fonte: Prefeitura de São Paulo.

Plano Urbanístico Básico, 1969.

PLANEJAMENTO METROPOLITANO - RMSP Fonte: Prefeitura de São Paulo.

Plano Urbanístico Básico, 1969.

PLANEJAMENTO METROPOLITANO - RMSP Fonte: Prefeitura de São Paulo.

Plano Urbanístico Básico, 1969.

1973 – Lei Complementar 14/1973 Papel chave no desenvolvimento urbano do Brasil – capitais de estado – níveis muito distintos de

desenvolvimento e conurbação – são antecedidas dos PDDIs

A legislação federal definiu de forma uniformizada os potenciais serviços de interesse, como:

• o planejamento para o desenvolvimento econômico e social;

• o saneamento (água, esgoto, gestão de resíduos sólidos),

• o uso e ocupação do solo,

• o transporte e as estradas,

• a produção e distribuição de gás canalizado,

• a gestão de recursos hídricos e o controle de poluição ambiental.

Também previu a criação de novos fóruns, particularmente os conselhos deliberativos e consultivos,

para coordenar a articulação com os municípios. Este arranjo estadualizado, que se configurou em

pleno regime autoritário, teve um viés tecnocrata, com centralização financeira e de tomada de

decisões, com o principal órgão (o conselho deliberativo) dominado pelos representantes indicados pelo

governo federal-estadual. Ao mesmo tempo, foi nessa fase que presenciamos a consolidação de vários

órgãos estaduais de planejamento metropolitano, alguns dos quais ainda atuantes. Houve também

fontes de financiamento setoriais relativamente estáveis e alocadas numa escala metropolitana,

principalmente ligadas a setores como habitação, saneamento básico e transporte. Vários dos

organismos metropolitanos conseguiram captar financiamentos internacionais.

PLANEJAMENTO METROPOLITANO – CRISE E MUDANÇA?

1988 – Constituição Federal

Novos atores sociais associaram o tema metropolitano ao regime militar e não o pautaram com a

devida atenção e consistência no processo constituinte de 1988.

Ao mesmo tempo, o governo federal se distanciou dessa área temática e delegou a responsabilidade

de criação e organização das regiões metropolitana para a esfera estadual;

Visão crítica: limitam-se à função de planejamento, com pouca capacidade de alavancar a efetiva

execução de serviços de interesse comum. A abordagem embutida no modelo estadualizado, isto é, a

de cooperação compulsória liderada pelo estado, estimulou contestação jurídica e um municipalismo

autárquico.

Na década de 1990, foram instituídas 14 novas regiões metropolitanas, concentradas, sobretudo, no

nordeste e no sul do país.

Lei Complementar Federal nº 94, de 1998 - foi criada a primeira região integrada de desenvolvimento

(Ride) – municípios de diferentes estados

Diferentes estratégias estaduais e variações de nomenclaturas:

• Núcleo Metropolitano e uma Área de Expansão Metropolitana (Santa Catarina) – 1998

• Colar metropolitano e constituído pelos municípios do entorno das regiões metropolitanas de Belo

Horizonte e do Vale do Aço

• Macrometropole Paulistana

PLANEJAMENTO METROPOLITANO – CRISE E MUDANÇA?

PLANEJAMENTO METROPOLITANO – CRISE E MUDANÇA?

Questão de fundo - Avanço do neoliberalismo no Brasil / Redemocratização

Crise do planejamento metropolitano?

Após o auge do planejamento urbano no Brasil, nas décadas de 1960 e 1970, os planos

elaborados naquele momento, que reuniam diretrizes integradas sob os mais diversos

aspectos da política urbana para o conjunto de municípios conurbados, foram

gradativamente abandonados, assim como se observou um progressivo esvaziamento das

ações do Estado na organização territorial das aglomerações urbanas.

Na RMSP, esse processo pode ser observado na medida em que o PUB-1968 e PMDI-1971

sequer se tornaram projetos de lei. A não integração das políticas urbanas na RMSP

permaneceu durante as décadas seguintes, mesmo com a criação de uma instituição

metropolitana, tal como a Empresa Metropolitano de Planejamento S/A (FERNANDES,

2013). Estruturas metropolitanas dedicadas exclusivamente ao planejamento, esvaziadas de

poder de implementação de políticas;

REGIÕES METROPOLITANAS POR DATA DE CRIAÇÃO

PLANEJAMENTO METROPOLITANO – CRISE E MUDANÇA?

1966

2007

MUDANÇA NA REDES DE CIDADES - REGIC

DIN

ÂM

ICA

S R

EC

EN

TE

S

2000-2010

VTI EMPREGO INDUSTRIAL

REGIÕES/ESTADOS 1970 2005 1986 2005

NORTE 0,8 4,8 2,6 3,7

NORDESTE 5,7 9,2 10,7 12,7

SUDESTE 80,7 61,8 75,3 53,2

- SÃO PAULO 58,1 44,0 45,5 35,9

- RMSP 43,5 22,0 28,4 11,5

- INTERIOR DE SP 14,6 22,0 17,0 24,4

SUL 12,0 20,5 19,4 25,6

CENTRO-OESTE 0,8 3,7 2,1 4,8

BRASIL 100,0 100,0 100,0 100,0 Fonte: CAMPOLINA DINIZ com base no FIBGE, Censos Industriais 1970. / MTE/RAIS, 2005 / IBGE. Sistema de

Contas Regionais, 2007

DINAMICAS DESCONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL

DINÂMICAS RECENTES

2000-2010

DINÂMICAS RECENTES

2000-2010

Reestruturação Produtiva e Reestruturação Metropolitana

DINÂMICAS RECENTES

MUDANÇA NO PADRÃO DE CRESCIMENTO

DENSIDADE DEMOGRÁFICA – 2010

DINÂMICAS RECENTES

DINAMISMO ECONÔMICO (RELATÓRIO DAS CIDADES, 2009)

Cidades com baixo nível de PIB per capita

(2002) e alto crescimento economico per capita

(2002/09)

Cidades com alto nível de PIB per capita (2002)

e alto crescimento economico per capita

(2002/09)

DINÂMICAS RECENTES

DINAMISMO ECONÔMICO (RELATÓRIO DAS CIDADES, 2009)

Cidades com concentração e

Especialização_ bens de

consumo duráveis

Fonte: Rais-Caged, 2006. Ministério do Trabalho

Cidades com concentração e

Especialização_ em serviços

produtivos

Cidades com concentração e

Especialização_ bens de

consumo não-duráveis

Setores mais dinâmicos “Desconcentração concentrada”

DINÂMICAS RECENTES

CONDIÇÕES DE URBANIZAÇÃO – ADEQUAÇÃO DOS DOMICÍLIOS

1991 2000 2010

LEGENDA

(RELATÓRIO DAS CIDADES, 2009)

DINÂMICAS RECENTES

DINÂMICAS RECENTES

DINÂMICAS RECENTES

DINÂMICAS RECENTES

RMSP

Crescimento Médio Anual de Domicílios por

distritos 1991 2000

SP Loteamentos Clandestinos 2002

Anos 1990

DESAFIOS DE UM PLANEJAMENTO METROPOLITANO

Metrópole como espaço privilegiado de acumulação e de manifestação dos processos

recentes de reestruturação econômica, e simultaneamente concentradora dos mais

graves problemas urbanos – precariedades habitacionais e problemas de mobilidade.

Avanço do neoliberalismo no Brasil conduz a descentralização das políticas,

relativizando o papel do Estado;

Contexto econômico (FERNANDES, 2013):

Conjunto de políticas recessivas – altas taxas de juros; renuncia fiscal; redução radical

aos investimentos em infraestrutura ( alinhamento com as diretrizes das agencias

internacionais multilaterais)

Consequência no desenvolvimento urbano:

Avanço do desemprego, da informalidade e da precarização do trabalho – Ampliação da

informalidade urbana

MUDANÇAS NO PLANEJAMENTO URBANO

Planejamento Urbano – Municipal

Década de 1980 (ROLNIK, 2008):

• Redemocratização.

• Crítica aos modelos de política e planejamento urbano como objeto

estritamente técnico e autoritário.

• Apresentação da Emenda Popular da Reforma Urbana para a Constituição

Federal (baseada em 200.000 assinaturas) – Forum Nacional pela Reforma

Urbana.

MUDANÇAS NO PLANEJAMENTO

Década de 1990 e 2000 (ROLNIK, 2008):

•Constituição Federal de 1988 – Capítulo de Política Urbana – Artigos 182 e 183.

•Descentralização e fortalecimento do município como ente da federação.

•Aprofundamento de experiências democráticas no planejamento e gestão municipal.

•Aprovação do Estatuto da Cidade (Lei Federal 10.257, de 10 de julho de 2001).

•Planos Diretores como elemento central da Política Urbana. + de 1.500 Planos

elaborados

•Critica a desarticulação dos investimentos (ações estratégicas) – peso maior do

zoneamento e dos intrumentos

•Criação e consolidação de Políticas e Sistemas Nacionais Setoriais (Saneamento,

Mobilidade e Habitação) – aposta na institucionalização das políticas

X

•Politicas de ajuste macroeconômico – “Crise Fiscal”

•Predomínio de lógica Neoliberal (maior atuação do setor privado): Operações Urbanas;

Parcerias Público Privadas; Grandes Eventos; MCMV

NOVOS ESTRATÉGIAS DE PLANEJAMENTO METROPOLITANO

Retomada da Discussão de uma gestão Metropolitana ? (KLINK, 2009)

• Cenário Nacional de carência e fragilidade de mecanismos de articulação e integração de

políticas públicas supramunicipais e metropolitanas.

• Além do modelo estadualizado, evidencia-se também um conjunto de arranjos horizontais de

associativismo intermunicipal escala cresceu no decorrer dos anos 1980;

• Enquanto os primeiros consórcios eram principalmente formas setoriais de articulação, nos

anos 1990 também ocorreram, em algumas regiões, inovações no sentido de lançar mão de

arranjos territoriais e multisetoriais - Nessas experiências, uma série de arranjos informais

(câmaras, agências de desenvolvimento, etc.);

• Regulamentação da Lei dos Consórcios Públicos (Lei nº 11.107, de 6 de abril de 2005). A

referida lei representou um avanço, principalmente em função da precariedade jurídica dos

consórcios existentes (de direito privado). Antes da lei, os consórcios estavam impossibilitados

de prestarem garantias, de assumirem obrigações em nome próprio ou de exercerem

atividades de fiscalização, regulação e planejamento.

• Novo ativismo na esfera Federal em Relação ao tema Metropolitano – experiências

embrionárias em Minas Gerais, Pernambuco e Paraná.

Anos 1990

Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado de Belo Horizonte (TONUCCI FILHO, 2012)

a) Traz uma proposta de reestruturação territorial metropolitana

b) Sustenta-se a partir de um novo modelo de Gestão – mudanças de ordem Jurídico-

Institucional – institucionalização de um Fundo para o desenvolvimento das políticas

públicas

c) Estrutura de gestão e decisão: Assembleia Metropolitana + Conselho Deliberativo+ Fundo

de Desenvolvimento e Agencia de Desenvolvimento Metropolitano

d) Forte atuação do Governo Estadual articulada aos debates horizontais

O autor destaca ainda: (avanço conceitual e metodológico)

- Perspectiva crítica e compreensiva;

- Transdisciplinaridade – recusa a fragmentação

- Orientação Redistributiva

- Territorialidade e Institucionalidade ( frente a compreensão dos processos contemporâneos

de urbanização)

- Plano de Estado e não de Governo

(observação natureza indicativa e não compulssoria – necessidade de uma tradução legal nas

escalas municipais e estaduais)

Anos 1990

Planos metropolitanos pós década de 1980

a) O Plano Metropolitano da Grande São Paulo de 1994, durante a gestão

de Luiz Antonio Fleury Filho (1991-1994).

b) A Agenda Metropolitana de 2002, durante a gestão Mario Covas/Geraldo

Alckmin (1999 – 2002)

c) Plano da Macrometrópole 2013-2040 (PAM) (2013)

PAM

PAM

PAM

PAM

PAM

MUDANÇAS NO PLANEJAMENTO

Análise dos Planos Diretores X Questão Metropolitana(SANTOS JÚNIOR E MONTANDON, 2011)

A referência a questão metropolitana aparece em uma diversidade de temas, entre os quais se

pode destacar: (i) na politica ambiental, no tratamento da gestão de bacias hidrográficas, de

Unidades de Conservação e, particularmente, das áreas de preservação permanente (Após); (ii) no

tema dos transportes, nas questões relativas ao traçado e a hierarquia dos sistemas viários; e (iii)

no uso e ocupação do solo, nas definições relativas a limites e interseções de zonas urbanas e

não–urbanas, polaridades, multipolaridades e especializações de funções urbanas envolvendo

mais de um município.

No entanto, constata-se a generalidade das definições presentes nos Planos Diretores não

tem aplicabilidade requerendo leis especificas que detalhem e regulem as definições existentes.

Privilegiam a articulação vertical com a União e com os estados, em detrimento da articulação

horizontal entre os municípios.

A fragilidade no que se refere a questão metropolitana pode ser creditada a insuficiência das

definições relativas ao papel dos governos estaduais na gestão metropolitana. Inexistência de

iniciativas estaduais que possam mobilizar os municípios, seria demais depositar expectativas nos

Planos Diretores, sendo estes limitados nas possibilidades de respostas a estes desafios.

Efetivamente, faz-se necessário um papel mais ativo dos governos estaduais na promoção de um

planejamento municipal articulado a gestão metropolitana, o que deve incluir, entre outras coisas, a

produção de subsídios em torno da dinâmica urbana, envolvendo a questão do uso do solo, da

habitação, do saneamento ambiental e da mobilidade; a produção de cartografias municipais e

regionais; estudos socioambientais, etc.

MUDANÇAS NO PLANEJAMENTO

ESTATUTO DA METRÓPOLE – LEI 13.089_ aprovado em 2014

Fundamentado no conceito de Govenança Interfederativa (União/Governos Estaduais e

Municípios) - compartilhamento de responsabilidades e ações entre entes da Federação em

termos de organização, planejamento e execução de funções públicas de interesse comum;

Gestão plena: condição de região metropolitana ou de aglomeração urbana que possui:

a) formalização e delimitação mediante lei complementar estadual;

b) estrutura de governança interfederativa própria, nos termos do art. 8o desta Lei – estrutura

básica ( instância executiva composta pelos representantes do Poder Executivo dos entes

federativos integrantes das unidades territoriais urbanas; – instância colegiada deliberativa

com representação da sociedade civil; organização pública com funções técnico-consultivas;

e sistema integrado de alocação de recursos e de prestação de contas.

c) Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado aprovado mediante lei estadual;

MUDANÇAS NO PLANEJAMENTO

ESTATUTO DA METRÓPOLE – LEI 13.089

DOS INSTRUMENTOS DE DESENVOLVIMENTO URBANO INTEGRADO

I – plano de desenvolvimento urbano integrado;

II – planos setoriais interfederativos;

III – fundos públicos;

IV – operações urbanas consorciadas interfederativas;

V – zonas para aplicação compartilhada dos instrumentos urbanísticos previstos na Lei

no 10.257, de 10 de julho de 2001;

VI – consórcios públicos, observada a Lei no 11.107, de 6 de abril de 2005;

VII – convênios de cooperação;

VIII – contratos de gestão;

IX – compensação por serviços ambientais ou outros serviços prestados pelo Município à

unidade territorial urbana, conforme o inciso VII do caput do art. 7o desta Lei;

X – parcerias público-privadas interfederativas.

(+ Estatuto da Cidade)

O protagonismo do setor privado no planejamento urbano das

metrópoles?

MINHA CASA MINHA VIDA – METROPOLIZAÇÃO DA PRODUÇÃO

IMOBILIÁRIA

OPERAÇÕES URBANAS

PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS

INVESTIMENTOS EM TRANSPORTE

A PRODUÇÃO DO MCMV NAS REGIÕES METROPOLITANAS DE SÃO PAULO

Perfil das RMs

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

São Paulo RMSP Campinas RMC Santos Baixada Santista

População Área (Km2)

RMSP 20.284.891 7.946,84

RMC 2.976.433 3.791,91

RMBS 1.731.403 2.419,93 Fonte: SEADE, 2014

A PRODUÇÃO DO MCMV NAS REGIÕES METROPOLITANAS DE SÃO PAULO

LABCIDADE, 2014

A PRODUÇÃO DO MCMV NAS REGIÕES METROPOLITANAS DE SÃO PAULO

Lançamentos Imobiliários

residenciais /porte

2000-2006

2007-2013

Fonte: Embraesp

Sistematização Artur Paschoa

Lançamentos Imobiliários

comerciais /porte

2000-2006

2007-2013

Fonte: Embraesp

Sistematização Artur Paschoa

A PRODUÇÃO DO MCMV NAS REGIÕES METROPOLITANAS DE SÃO PAULO

Operações Urbanas Consorciadas

Evolução das OUCs na cidade de São Paulo – até 2001

CASTRO, 2006

1985 – Surge o Mecanismo das OUC’s no Plano Diretor

1988 – Operações Urbanas interligadas (lei 10.209/86 e lei 11.773/95) – articulação com a

Outorga Onerosa – Caráter concentrador. Limitações aos interesses do capital (limitado a lotes).

Necessidade de expansão da “venda de exceções à lei do zoneamento”

1990 – A Operação Urbana Vale do Anhagabaú/ 1997 Operação Urbana Centro

1995 – OUC Faria Lima

1995 – OUC Água Branca

2001- Operação Urbana Aguas Espraiadas

Regulamentação pelo Estatuto da Cidade

2002 – inserção de mais 09 OUC no PDE

2014 – Novo Plano Diretor – A ideia de Macroáreas de Estruturação Metropolitana

Operações Urbanas

Evolução das OUCs na cidade de São Paulo

PDE 2014 - CONCEPÇÃO GERAL DO PLANO

PDE 2014

ESTATUTO DA CIDADE

Seção X -Das operações urbanas consorciadas (Art. 32)

Definição - Considera-se operação urbana consorciada o conjunto de intervenções e medidas

coordenadas pelo Poder Público municipal, com a participação dos proprietários, moradores, usuários

permanentes e investidores privados, com o objetivo de alcançar em uma área transformações

urbanísticas estruturais, melhorias sociais e a valorização ambiental.

Constituição de 1988 já estabelecia que as Operações Urbanas tinham de ser “baseadas no plano

diretor”,

Medidas previstas

I – a modificação de índices e características de parcelamento, uso e ocupação do solo e

subsolo, bem como alterações das normas edilícias, considerado o impacto ambiental delas

decorrente;

II – a regularização de construções, reformas ou ampliações executadas em desacordo com a

legislação vigente.

III - a concessão de incentivos a operações urbanas que utilizam tecnologias visando a redução de

impactos ambientais, e que comprovem a utilização, nas construções e uso de edificações urbanas, de

tecnologias que reduzam os impactos ambientais e economizem recursos naturais, especificadas as modalidades de design e de obras a serem contempladas.

Operações Urbanas Consorciadas

Regulamentação no Estatuto das Cidades

Aplicação dos recursos exclusivamente na própria operação urbana consorciada.

A lei específica que aprovar a operação urbana consorciada poderá prever a emissão pelo Município

de quantidade determinada de certificados de potencial adicional de construção (CEPACs), que

serão alienados em leilão ou utilizados diretamente no pagamento das obras necessárias à própria

operação.

Os CEPACs serão livremente negociados, mas conversíveis em direito de construir unicamente na

área objeto da operação.

Apresentado pedido de licença para construir, o certificado de potencial adicional será utilizado no

pagamento da área de construção que supere os padrões estabelecidos pela legislação de uso e

ocupação do solo, até o limite fixado pela lei específica que aprovar a operação urbana consorciada.

Operações Urbanas Consorciadas

Regulamentação no Estatuto das Cidades

Operações Existentes:

Centro;

Faria Lima;

Água Branca

Águas Espraiadas

Nove Operações Urbanas: Vila Leopoldina,

Diagonal Norte,

Norte-Carandiru/Vila Maria,

Celso Garcia,

Tiquatira,

Rio Verde/Jacu Pêssego,

Diagonal Sul,

Santo Amaro

Vila Sônia

PDE, 2002

Operações Urbanas Consorciadas

Disseminação das Operações Urbanas Consorciadas nos Planos

Diretores

Operações Urbanas Consorciadas

Evolução das OUCs na cidade de São Paulo – após 2002

• Tendem a concentrar-se em regiões já privilegiadas da cidade;

• Contradição : a Prefeitura concentra esforços nas operações e deixa de realizar outros

investimentos em áreas mais precárias , quando o argumento era que diante da crise do

Estado a única saída seria a participação do setor privado mediante “parcerias”. Em muitos

casos o poder Público tem mais gasto que arrecadado

• O Cepac como qualquer título financeiro, tem seu preço oscilando conforme o interesse do

mercado, na Bolsa de Valores.

• A falta de um programa de atendimento social, pode levar ao aumento da exclusão social,

maiores investimentos em infraestrutura viária em detrimento a investimentos em HIS.

• Vinculadas a um programa de Obras viárias, tem a reforçar o transporte individual, em

detrimento do uso do transporte coletivo;

• A falta de um projeto urbanístico faz com que os resultados sejam principalmente imobiliário,

sem melhorias mais efetivas em termos do espaço urbano

Operações Urbanas Consorciadas

Reflexões Críticas

Parcerias Público Privadas

A construção das PPP’s

“While urban areas across the globe are

characterized by their own set of

complex issues, the financial challenges

are notably the same; at all levels of

economic development, there is a far

greater financing need for urban

development projects than can be

provided by the traditional public purse

alone. Recognizing this, governments

around the world are turning to PPPs

as one possible financing option for

large

scale investments in the provision of

affordable housing and other basic

infrastructure assets”.

ONUHABITAT, 2011

Lei 11.079/2004 - Nova espécie de concessão de serviço ou obra pública - Justificativa

“instrumento para alavancar os investimentos em infraestrutura”

Contrato administrativo de concessão (de serviço ou obra pública) efetuado na modalidade

patrocinada ou na modalidade administrativa

O valor mínimo 20 milhões de reais

Entre as vantagens garantidas aos parceiros privados estão:

· Limitação de 35 anos para os contratos ao invés de 05 anos;

· Rol de garantias fornecidas ao parceiro privado bem mais abrangentes (como fundo garantidor/

Fornecimento de garantias ao financiador do parceiro privado);

Criação de SPE , que pode assumir a forma de companhia aberta com valores mobiliários

negociáveis no mercado

Lei - 11.766/2012 – disseminação das PPP’s - permitiu o pagamento imediato dos aportes

financeiros pelo Estado.

Parcerias Público Privadas

Legislação

Lei 11.079/2004 Lei - 11.766/2012 Lei – 8.987/1995 crise 2008

Parcerias Público Privadas

Crescimento e Disseminação

Parcerias Público Privadas

Crescimento e Disseminação

Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) é o instrumento preferencial dos Estados para

estruturar projetos de parceria público privada (PPP).

É um instrumento que institucionaliza o diálogo público-privado – sobre o projeto de interesse

público a ser concedido à iniciativa privada. Por ele, o poder público obtém, de consultores ou

diretamente das empresas interessadas em disputar futuros contratos de concessão, os estudos

de viabilidade sobre projetos de infraestrutura que estão na agenda da tomada de decisão do

Estado.

O PMI deve ser organizado de modo a permitir ao poder público obter as melhores informações

e análises sobre a viabilidade do projeto, assim como deve contribuir com o desenvolvimento do

mercado interessado na futura licitação;

Os proponentes são remunerados pelo licitante vecendor, desde que o poder público que

promoveu o PMI tenha aproveitado e incorporado no edital de licitação, total ou parcialmente;

A participação do privado nessa etapa sempre aconteceu, mas de forma não instittucionalizada.

Nível de transparência, assimetria de informações, menor competição;

Legislação de PPP bastante flexível com adaptações nas esferas estaduais e municipais.

Parcerias Público Privadas

Procedimentos de Manifestação de Interesse

Focadas nos investimentos de infraestrutura, mas crescentemente utilizadas em grandes projetos

urbanos (obras de metros, projetos habitacionais e revitalizações);

Potencializa e acelera as transformações urbanas

Forma de produção mais centralizada e articulada a gestão do espaço

0

1

2

3

4

5

6

Estádio/Arena Saneamentobásico

Rodovia Complexoprisional

Centroadministrativo

SistemaMetroviário

Hospital Habitação

PPPs por setor

Parcerias Público Privadas

Fonte: Observatório das PPP’s - Julho de 2011

Concentração de PPP’s nas grandes infraestruturas

Parcerias Público Privadas

Fonte: Observatório das PPP’s - Julho de 2011

Parcerias Público Privadas

Fonte: Observatório das PPP’s - Julho de 2011

0

1

2

3

4

5PPPs nos Estados

Número de PPPs

Patrocinada

Admistrativa

0

1

2

3

4

5

6

PPPs por setor

PPPs por setor

0

1

2

3

4

5

Valor estimado do investimento por setor (bilhões de reais)

Valor estimado doInvestimento por setor

• 2010 – Foi o último ano de uma PPP na esfera federal

• Atualmente elas vem se destacando principalmente na esfera Federal

• Hoje apenas 5 municípios tem PPP’s em andamento, mas 17 municípios já

possuem legislação aprovada sobre PPP´s

• PPP do Porto Maravilha se destaca no âmbito das PPP’s municipais – volume

que se destaca mesmo quando comparado aos investimentos federais e estaduais

(2010)

• Metros e saneamento se destacam no universo das PPP’s

• Prática de aditamentos pelos investidores privados é bastante corrente – prevista

nos contratos

Parcerias Público Privadas

Abrangência

Parcerias Público Privadas

Procedimentos de Manifestação de Interesse

PMI’s Estados

Fonte: Observatório das PPP’s - Setembro de 2012

O JARDIM MANGUEIRAL

implantação e gestão de 9.502

unidades habitacionais e

execução de infraestrutura

urbana

PONTE DO PAIVA Ponte de

articulação de Recife com o

Empreendimento reserva do

Paiva – Empreendimento de

20 bilhões de VGV a serem

lançados em 20 anos.

(2007)

Parcerias Público Privadas

OPERAÇÃO PORTO MARAVILHA (ARTICULAÇÃO DA OUC +PPP’S)

• Área de Especial Interesse Urbano do Porto

• Consórcio integrado pela Odebrecht, Carioca Engenharia e a OAS - Concessionária Porto Novo S/A

• O Poder Público coordena os aspectos da Operação Urbana Consorciada do Porto do RJ(OUCPRJ) por

meio da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto S/A – CDURP.

• Financiamento - Leilão cerca de 6 milhões de Cepacs – Adquiridos pela Caixa Econômica Federal

(recursos do FGTS)

• Valor total do contrato é de R$ 7.600.000.000,00 (7 bilhões e seiscentos milhões de reais).

• Entre as previsões está a de recuperar a Zona Portuária do Rio, incorporando na revitalização urbana os 5

milhões de m² - Obras de infraestrutura/ mobilidade.

Parcerias Público Privadas

Parcerias Público Privadas

Parcerias Público Privadas

BIBLIOGRAFIA

DEÁK, C. e SCHIFFER, S. O processo de urbanização no Brasil. São Paulo : EDUSP/FUPAM, 1999.

POLIS et al. Relatório das Cidades 2000.2009. São Paulo, 2012.

Regiões de Influência das Cidades 2007. Rio de Janeiro, IBGE, 2008.

FERNANDES, Maíra. Entraves do planejamento urbano no Brasil : dos planos de desenvolvimento integrado à

fragmentação das políticas urbanas na RMSP [online]. São Paulo : Faculdade de Arquitetura e Urbanismo,

Universidade de São Paulo, 2013. Dissertação de Mestrado em Planejamento Urbano e Regional.

TONUCCI FILHO, João Bosco Moura. Dois momentos do planejamento metropolitano em Belo Horizonte: um

estudo das experiências do PLAMBEL e do PDDI-RMBH. 2012. Dissertação (Mestrado em Planejamento Urbano

e Regional) - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012.

NAKANO, Kazuo. Relatório do Estado de São Paulo - REDE DE AVALIAÇÃO E CAPACITAÇÃO PARA A

IMPLEMENTAÇÃO DOS PLANOS DIRETORES PARTICIPATIVOS. São Paulo, 2010.

MORI, Klára Kaiser. Brasil: Urbanização e Fronteiras. São Paulo, FAU/USP.¨, 1996. Tese de doutorado. (Ver

Capítulo 2)

KLINK, Jeroen Johannes. Novas governanças para as áreas metropolitanas. O panorama internacional e as

perspectivas para o caso brasileiro. In. Cadernos Metrópole, São Paulo, v. 11, n. 22, pp. 415-433, jul/dez 2009.

BRASIL. Lei 13089. ESTATUTO DAS METRÓLPOLES. Janeiro de 2015.

https://observasp.wordpress.com/2015/06/10/estatuto-da-metropole-o-gargalo-do-financiamento/

https://observasp.wordpress.com/2015/03/24/o-estatuto-da-metropole-e-seu-financiamento/

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