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FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS Bacharelado em Humanidades. Meio Ambiente & Sociedade. Modulo IV: Ordenamento Territorial e Ambiental: urbano e rural; Serviços Públicos, Concessões e Agencias Reguladoras. Meio Ambiente & Sociedade - Prof. Dr. Evandro Sathler. - PowerPoint PPT Presentation
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FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANASBacharelado em Humanidades
Meio Ambiente & Sociedade - Prof. Dr. Evandro Sathler
Meio Ambiente &
Sociedade
Modulo IV:
Ordenamento Territorial e Ambiental: urbano e rural; Serviços Públicos, Concessões e Agencias Reguladoras.
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Meio Ambiente & Sociedade - Prof. Dr. Evandro Sathler
ORDENAMENTO TERRITORIAL E AMBIENTAL: URBANO E RURAL
Ordenamento Territorial
Ordenamento
Ação ou resultado de ordenar algo,
organizar, racionalizar etc. Contrapõe-se ao
caos, desordem, indisciplina etc.
Território
Área apropriada, possuída, reconhecida pelo individuo ou pelo
grupo como o espaço de pertencimento e no qual se exerce alguma relação
de controle. Espaço de vivencia, existência e
também de poder.
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ORDENAMENTO TERRITORIAL E AMBIENTAL: URBANO E RURAL
Alguns territórios:
Indígena (nômades), uso tradicional;
Nação, país: (nacional, estadual e municipal); cidade, subúrbios,
bairro, rua etc.
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ORDENAMENTO TERRITORIAL E AMBIENTAL: URBANO E RURAL
Território: planejamento e gestão
Ordenamento territorial: é o conjunto de iniciativas que visam as relações do homem sobre o espaço.
Conjunto de ações que têm impacto sobre a população, sobre as atividades produtivas, sobre as áreas protegidas (unidades de conservação), sobre o conjunto de usos e
ocupações do espaço.
Territorialização do espaço (global) segundo uma visão de estratégia econômica, de mercado, articulada por
iniciativas de múltiplos atores.
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ORDENAMENTO TERRITORIAL E AMBIENTAL: URBANO E RURAL
Planejamento: papel do estado
Planejamento + gestão eficiente = Ordem;
Gestão eficiente do Território Urbano = o cuidado com a coisa pública.
Serviços públicos bem prestados; manutenção dos espaços; realização do bem estar.
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ORDENAMENTO TERRITORIAL E AMBIENTAL: URBANO E RURAL
território
Meio físico (interação) meio socialTratamento, intervenção, vigilânciaDecisões, planejamento e gestão
Urbanização e fenômenos associados.
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ORDENAMENTO TERRITORIAL E AMBIENTAL: URBANO E RURAL
Ambiente: físico + socialAmbiente urbano
* (> população/<densidade)* Maior complexidade* Atividades e fluxos mais intensos* Propriedade do solo (ativo, especulação) parcelamento do solo.* Vias de circulação mais capilarizadas* Monumentos, símbolos e identidades territoriais (diversidade e globalizada)* Serviços públicos = maior cobertura.
Ambiente rural * (< população/< densidade)* Menor complexidade* Atividades e fluxos menos intensos e sazonais* Concentração da propriedade, questão fundiária (<ha)* Vias de circulação menos capilarizadas* Monumentos, símbolos e identidades territoriais (diversidade)* Serviços públicos = menor cobertura, vínculo ao ambiente urbano.
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ORDENAMENTO TERRITORIAL E AMBIENTAL: URBANO E RURAL
Tratamento, intervenção e vigilância: escalas
Nacional, estadual, Regional (macro e micro-regional) e municipal;
Urbana, metropolitana;
Setorizada (zonas, bairros, condomínios, shopping).
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ORDENAMENTO TERRITORIAL E AMBIENTAL: URBANO E RURAL
Ambiente urbano: metabolismo
Ambiente urbanoÁgua
EnergiaMateriais Alimentos
Recursos $
ProdutosCultura
InformaçãoRestos
Poluição
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ORDENAMENTO TERRITORIAL E AMBIENTAL: URBANO E RURAL
Decisão: gestão urbana
PÚBLICO
A cidade palco, arena na qual se imbricam forças e interesses, com alto grau de complexidade.
PRIVADO
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ORDENAMENTO TERRITORIAL E AMBIENTAL: URBANO E RURAL
Ambiente urbano: economia
Circulação de bens de acordo com a oferta ou de acordo com a demanda.
Destinação do solo: urbanização ou desruralização.
Espaço Público: Construído / Livre / ProtegidoAdensamento e custos da urbanização:
quem decide? quem paga? Atividades valorizada, desaparecidas, transformadas:
o novo. Renda / consumo (status, paisagem, padrão)
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ORDENAMENTO TERRITORIAL E AMBIENTAL: URBANO E RURAL
O território urbano é o resultado de uma complexa rede de relações sociais e
espaciais.
O ordenamento do território urbano é transdisciplinar.
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ORDENAMENTO TERRITORIAL E AMBIENTAL: URBANO E RURAL
O ordenamento territorial tornou-se um preceito constitucional, a partir da CF de
1988.
Artigo 21, parágrafo IX:
“Compete à União elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação
do território e de desenvolvimento econômico e social”.
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ORDENAMENTO TERRITORIAL E AMBIENTAL: URBANO E RURAL
Em 1990 foi criada a Secretaria de Assuntos Estratégicos – SAE. Subordinada a ela foi criada a Diretoria de
Ordenação Territorial (DOT).
A estratégia básica da DOT:
Elaboração de planos de zoneamento ecológico-econômico (ZEE).
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ORDENAMENTO TERRITORIAL E AMBIENTAL: URBANO E RURAL
Trabalhos realizados pela DOT:
Eleição e adequação de conceitos e métodos que orientariam os trabalhos de Zoneamento Ecológico-Econômico e de Ordenamento Territorial; e
Plano de Zoneamento Ecológico-Econômico da Amazônia.
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ORDENAMENTO TERRITORIAL E AMBIENTAL: URBANO E RURAL
Em 1999 a SAE foi extinta. Suas atribuições referentes ao ZEE foram transferidas para o
Ministério do Meio Ambiente.
A partir de então os ZEEs vêm sendo realizados de forma sistematizada e continuada, em parceria
com os estados e diversos órgãos do Governo federal.
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ORDENAMENTO TERRITORIAL E AMBIENTAL: URBANO E RURAL
Em 2003 a responsabilidade sobre o ordenamento territorial passou ao Ministério da Integração Nacional e ao Ministério da Defesa.
Em 2004 o Ministério da Integração Nacional elaborou uma proposta de Política Nacional de
Ordenamento Territorial - PNOT.
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A PNOT forma, assim, um dos pilares para uma ação coordenada de Estado
na ordenação e na promoção do desenvolvimento das regiões
brasileiras.
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ORDENAMENTO TERRITORIAL E AMBIENTAL: URBANO E RURAL
Já discutimos o território.
Para efeito do PNOT, território é definido como:
“extensão ou base geográfica do Estado, sobre a qual ele exerce a sua soberania e que compreende todo o solo
ocupado pela nação, inclusive ilhas que lhe pertencem, rios, lagos, mares interiores, águas adjacentes, golfos, baías,
portos e também a faixa do mar exterior que lhe banha as costas e que constitui suas águas territoriais, além do
espaço aéreo correspondente ao próprio território” (HOUAISS, 2004).
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ORDENAMENTO TERRITORIAL E AMBIENTAL: URBANO E RURAL
Ordenamento Territorial, portanto, é a regulação das ações que têm impacto na distribuição da população, das atividades produtivas, dos espaços de conservação ambiental, dos equipamentos e de suas
tendências.Assim como a delimitação de territórios,
segundo uma visão estratégica, considerando as ofertas e restrições, mediante articulação
institucional e negociação de múltiplos atores.
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ORDENAMENTO TERRITORIAL E AMBIENTAL: URBANO E RURAL
Sob outra perspectiva, o ordenamento territorial é um conjunto de arranjos formais, funcionais e estruturais que
caracterizam o espaço, associados aos processos econômicos, sociais, políticos
e ambientais que lhe deram origem.
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ORDENAMENTO TERRITORIAL E AMBIENTAL: URBANO E RURAL
Princípios da PNOT:
Soberania nacional e integridade territorial;
Inclusão social e cidadania;
Reconhecimento da diversidade sócio-cultural;
Reconhecimento da diversidade ambiental e proteção do meio ambiente;
Incorporação da dimensão territorial, e suas especificidades, na formulação das políticas públicas setoriais;
Uso e ocupação racional e sustentável do território.
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ORDENAMENTO TERRITORIAL E AMBIENTAL: URBANO E RURAL
Objetivo do PNOT: Estimular o uso e a ocupação racional e sustentável do
território, com base na distribuição mais equânime da população e das atividades produtivas, garantindo às gerações presente e futuras o usufruto sustentável dos recursos naturais;
Promover a integração nacional e contribuir para a soberania nacional e a integridade territorial;
Valorizar as potencialidades econômicas e as diversidades sócio-culturais das regiões brasileiras;
Reduzir as disparidades e desigualdades espaciais, inter e intra-regionais.
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ORDENAMENTO TERRITORIAL E AMBIENTAL: URBANO E RURAL
Instrumentos de Ordenamento Territorial
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ORDENAMENTO TERRITORIAL E AMBIENTAL: URBANO E RURAL
Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC; Política Nacional de Desenvolvimento Urbano – PNDU; Planos Diretores Municipais (e seus instrumentos de gestão territorial
urbana); Plano Nacional de Recursos Hídricos; Planos Diretores de Bacias Hidrográficas; Plano de Desenvolvimento Territorial Sustentável; Programa Nacional de Desenvolvimento dos Territórios Rurais –
PRONAT; Programa de Proteção de Terras Indígenas, Gestão Territorial e
Etnodesenvolvimento; Programa de Zoneamento Ecológico-Econômico; Eixos Nacionais de Integração e Desenvolvimento – ENIDS.
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ORDENAMENTO TERRITORIAL E AMBIENTAL: URBANO E RURALInstrumentos com Rebatimento Territorial:
Políticas:
Política Nacional de Desenvolvimento Regional – PNDR;
Política Nacional de Meio Ambiente – PNMA;
Política de Desenvolvimento Rural Sustentável – PDRS;
Política Nacional de Recursos Hídricos – PNRH.
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ORDENAMENTO TERRITORIAL E AMBIENTAL: URBANO E RURAL
Instrumentos com Rebatimento Territorial:Programas
Programa de Apoio às Comunidades Quilombolas; Programa Nacional de Crédito Fundiário – PNCF; Programa Nacional de Apoio a Agricultura Familiar – PRONAF; Programa Nacional de Microbacias Hidrográficas e Conservação de
Solos na Agricultura; Projeto de Gestão Ambiental Rural – GESTAR; Programa de Áreas Especiais e Corredores Ecológicos; Programa de Agendas 21 Local; PROAMBIENTE; Programa de Regionalização do Turismo; Programa Luz para Todos; Programa Especial de Desenvolvimento do Entorno do Distrito Federal
– PRORIDE; Programa de Desenvolvimento Social da Faixa de Fronteira.
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ORDENAMENTO TERRITORIAL E AMBIENTAL: URBANO E RURAL
Continuação
Programa da Sustentabilidade de Espaços Sub-Regionais – PROMESO;
Programa de Promoção e Inserção Econômica de Sub-Regiões – PROMOVER;
Programa de Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Semi-Árido – CONVIVER;
Programa de Incentivo à Irrigação e à Armazenagem – MODERINFRA;
Programa de Modernização da Agricultura e Conservação de Recursos Naturais – MODERAGRO;
Programa de Desenvolvimento do Agronegócio – PRODEAGRO; Programa de Apoio ao Fortalecimento da Capacidade de Geração
de Emprego e Renda – PROGEREN.
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ORDENAMENTO TERRITORIAL E AMBIENTAL: URBANO E RURAL
Continuação;
Programa de Apoio Financeiro a Investimentos em Ferrovias nas Regiões Norte e Nordeste;
Programa de Apoio Financeiro a Investimentos em Biodiesel; Programa de Apoio Financeiro a Investimentos em Fontes
Alternativas de Energia Elétrica no Âmbito do PROINFRA; Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica; Programa de Fortalecimento e Modernização das Entidades
Filantrópicas de Saúde e Hospitais Estratégicos Integrantes do Sistema Único de Saúde – SUS;
Programa de Desenvolvimento do Turismo – PRODETUR; Programa de Arranjos Produtivos Locais.
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ORDENAMENTO TERRITORIAL E AMBIENTAL: URBANO E RURAL
Infra-estruturas (energia, água, esgotos)
Serviços (transportes, segurança, telefonia) Equipamentos (abast.,
educação, saúde)
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SERVIÇOS PÚBLICOS
A prestação de SERVIÇOS PÚBLICOS é de incumbência do PODER PÚBLICO. Constituição
Federal de 1988, art. 175.
Art. 175 - Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou
permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.
SERVIÇOS PÚBLICOS, CONCESSÕES E AGENCIAS REGULADORAS
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SERVIÇOS PÚBLICOS, CONCESSÕES E AGENCIAS REGULADORAS
SERVIÇO PÚBLICO é todo aquele prestado pela Administração ou por seus
delegados, sob regime de concessão ou permissão, através de licitação, conforme dispõe a lei. Fornecimento
de água tratada, transporte coletivo, fornecimento de eletricidade, gás, coleta de lixo, entre outros, compõem alguns exemplos de tais serviços, todos prestados sob
normas e controles estatais, e que tem por objetivo satisfazer necessidades essenciais ou secundárias da coletividade ou por simples conveniência do Estado.
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SERVIÇOS PÚBLICOS, CONCESSÕES E AGENCIAS REGULADORAS
PODER PÚBLICO é o conjunto dos órgãos e entidades com autoridade
para realizar os trabalhos do Estado. Integram o Poder Público: o Poder Executivo, o Poder Legislativo e o
Poder Judiciário.
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SERVIÇOS PÚBLICOS, CONCESSÕES E AGENCIAS REGULADORAS
SERVIÇOS PÚBLICOS PROPRIAMENTE DITOS (Serviços Pró-Comunidade):
são aqueles prestados diretamente à comunidade, reconhecida sua essencialidade e necessidade para a
sobrevivência do grupo social e do próprio Estado. São considerados serviços Privativos do Poder Público (só podem ser prestados pela Administração Pública, sem delegação de terceiros), pois exigem atos de império e
medidas compulsórias. Ex. Polícia, Saúde Pública, Defesa Civil, entre outros.
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SERVIÇOS PÚBLICOS, CONCESSÕES E AGENCIAS REGULADORAS
SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA (Serviços Pró-Cidadão):
são aqueles serviços em que a Administração reconhece sua conveniência para os membros da
coletividade (não são essenciais e nem são necessários), podendo ser prestados diretamente ou
através de terceiros (concessionários, permissionários ou autorizatários). Ex. transporte
coletivo, energia elétrica, gás, telefone, entre outros.
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SERVIÇOS PÚBLICOS, CONCESSÕES E AGENCIAS REGULADORASSERVIÇOS ADMINISTRATIVOS:
são aqueles em que a Administração executa para atender suas necessidades internas ou no preparo de outros serviços que serão
prestados ao público. Ex.: imprensa oficial, estações experimentais, entre outros.
SERVIÇOS INDUSTRIAIS (COMERCIAIS):
são os serviços que atendem às necessidades da atividade econômica. Produzem renda para quem os presta (tarifa ou preço público).
Ex.: produção de medicamentos, farmácias populares, entre outros.
Geralmente tais serviços são delegados, deixando-se para o Estado a produção ou comercialização de bens e produtos ligados à segurança
nacional ou conforme sua relevância para a sociedade.
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SERVIÇOS PÚBLICOS, CONCESSÕES E AGENCIAS REGULADORAS
SERVIÇOS SOCIAIS:
são aqueles em que a atuação do Estado é essencial, porém convive com a iniciativa privada.
Ex.: saúde suplementar, educação, previdência, cultura, meio ambiente, entre outros.
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SERVIÇOS PÚBLICOS, CONCESSÕES E AGENCIAS REGULADORAS
SERVIÇOS GERAIS (uti universi):
são aqueles serviços prestados pela Administração sem ter usuários determinados, ou seja, satisfazem
indiscriminadamente a população. Ex. Polícia, iluminação pública, entre outros.
Estes serviços não geram direitos subjetivos à sua obtenção particular, pois atendem à coletividade
como um todo e devem ser mantidos pelos impostos.
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SERVIÇOS PÚBLICOS, CONCESSÕES E AGENCIAS REGULADORAS
SERVIÇOS INDIVIDUAIS (uti singulis):
são aqueles serviços prestados para usuários determinados e utilização particular e mensurável para cada destinatário. Podem ser
prestados diretamente pelo Estado ou através de terceiros. Ex. telefone, eletricidade, água, entre outros.
Estes serviços geram direitos subjetivos à sua obtenção particular para todos os administrados que se encontrem na área de sua
prestação e atendam às exigências regulamentares. Como tais serviços atendem destinatários específicos e são
mensuráveis, a remuneração é feita por taxa (tributo) ou tarifa (preço público).
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SERVIÇOS PÚBLICOS, CONCESSÕES E AGENCIAS REGULADORAS
A regulamentação e o controle do serviço
público e de utilidade pública caberão sempre
ao Poder Público.
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SERVIÇOS PÚBLICOS, CONCESSÕES E AGENCIAS REGULADORAS
REQUISITOS DO SERVIÇO PÚBLICO:
I. PRINCÍPIO DA PERMANÊNCIA = CONTINUIDADE;
II. GENERALIDADE = SERVIÇO IGUAL PARA TODOS;
III. EFICIÊNCIA = ATUALIZAÇÃO DO SERVIÇO;
V. MODICIDADE = TARIFAS RAZOÁVEIS;
V. CORTESIA = TRATAR BEM O PÚBLICO
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SERVIÇOS PÚBLICOS, CONCESSÕES E AGENCIAS REGULADORAS
Os usuários de serviços públicos têm o direito de exigir da Administração ou de seu delegado o
serviço que se obrigou a prestar.
Responsabilidade objetiva da Administração e de particulares que executam serviços públicos.
A Administração responde subsidiariamente pelos danos resultantes da prestação do serviço
delegado.
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SERVIÇOS PÚBLICOS, CONCESSÕES E AGENCIAS REGULADORAS
A PRESTAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO PODE SER:
CENTRALIZADA =
o Poder Público presta o serviço através dos seus próprios órgãos e em seu próprio nome e sob sua
responsabilidade.
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SERVIÇOS PÚBLICOS, CONCESSÕES E AGENCIAS REGULADORASDESCENTRALIZADA =
o Poder Público transfere a titularidade ou sua execução, por outoga ou delegação, para suas autarquias, fundações e
empresas estatais; ou para a iniciativa privada. A descentralização pode ser territorial, geográfica ou
institucional.
Outorga = o Estado cria uma entidade e a ela transfere, por lei, determinado serviço. Só por lei pode ser retirado ou modificado. Presunção de definitividade.
Delegação = o Estado transfere por contrato (concessão) ou ato unilateral (permissão ou autorização) a execução do serviço. Normalmente, por prazo certo (ato administrativo).
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SERVIÇOS PÚBLICOS, CONCESSÕES E AGENCIAS REGULADORAS
DESCONCENTRADO =
a Administração executa o serviço, mas o distribui entre vários órgãos da mesma entidade
para facilitar sua realização e obtenção pelos usuários.
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SERVIÇOS PÚBLICOS, CONCESSÕES E AGENCIAS REGULADORAS
A EXECUÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO PODE SER:
Direta = o encarregado de seu oferecimento ao público o realiza pessoalmente ou por seus órgãos ou por seus prepostos (não por terceiros contratados).
Indireta = o responsável pela sua prestação contrata terceiros para executá-lo.
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SERVIÇOS PÚBLICOS, CONCESSÕES E AGENCIAS REGULADORAS
SUJEITOS E MODOS DE PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS
AUTARQUIAS
Entidade da administração indireta, autônoma, criada por lei, com personalidade jurídica de direito público interno,
patrimônio e receita própria, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor
funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.
Podem ser classificadas como geográfica (territorial) ou de serviço (institucional). Ex. INSS, IBPC e IBAMA (na esfera
federal).
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SERVIÇOS PÚBLICOS, CONCESSÕES E AGENCIAS REGULADORAS
FUNDAÇÕES
Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de
autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou
entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de
direção, e funcionamento custeado por recursos da instância que criou.
As fundações públicas devem se destinar às atividades de assistência social, assistência médica e hospitalar,
educação e ensino, pesquisa e atividades culturais, todas de relevo coletivo o que justifica a vinculação de bens e
recursos públicos para sua realização.
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SERVIÇOS PÚBLICOS, CONCESSÕES E AGENCIAS REGULADORAS
AGENCIAS EXECUTIVAS
Também são autarquias que vão desempenhar atividades de execução na administração pública, desfrutando de autonomia decorrente de contrato
de gestão.
É necessário um decreto do chefe do Poder Executivo, reconhecendo a autarquia como Agência
Executiva.
Ex.: INMETRO.
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SERVIÇOS PÚBLICOS, CONCESSÕES E AGENCIAS REGULADORAS
EMPRESAS ESTATAIS OU GOVERNAMENTAIS
As empresas estatais são pessoas jurídicas de Direito Privado cuja criação é autorizada por lei especifica, com patrimônio público ou misto, para a prestação de serviço público ou para a execução de atividade econômica de
natureza privada.
São instrumentos do Estado para a consecução de seus fins, seja para atendimento das necessidades mais imediatas da população (serviços públicos), seja por
motivo de segurança nacional ou por relevante interesse coletivo (atividade econômica).
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SERVIÇOS PÚBLICOS, CONCESSÕES E AGENCIAS REGULADORAS
Empresa pública e sociedade de economia mista são espécies de empresas estatais ou
governamentais. Pessoa jurídica de Direito Privado, cuja
criação é autorizada por lei específica, para que o Estado, de forma descentralizada,
possa alcançar os fins a que se propõe, seja na consecução de serviços públicos, seja
para o desempenho de atividade econômica por motivo de segurança nacional ou por
relevante interesse coletivo.
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SERVIÇOS PÚBLICOS, CONCESSÕES E AGENCIAS REGULADORAS
Sua criação e extinção é procedida por lei; Sua personalidade jurídica é de direito
privado; Está sujeita ao controle estatal;
Derrogação parcial do regime de direito privado por normas de direito público;
Vinculação aos fins definidos na lei instituidora, bem como o desempenho de
atividade de natureza econômica.
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SERVIÇOS PÚBLICOS, CONCESSÕES E AGENCIAS REGULADORAS
A criação de empresas estatais ou governamentais depende de
autorização legislativa, assim como de suas subsidiárias,
cabendo ao Executivo tomar as providencias necessárias à sua
instituição.
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SERVIÇOS PÚBLICOS, CONCESSÕES E AGENCIAS REGULADORAS
CONSÓRCIOS PÚBLICOS
São acordos firmados entre entidades estatais, autárquicas, fundacionais ou paraestatais,
sempre da mesma espécie, para realização de objetivos de
interesse comum dos partícipes.
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SERVIÇOS PÚBLICOS, CONCESSÕES E AGENCIAS REGULADORAS
ENTES DE COOPERAÇÃO: ENTIDADES PARAESTATAIS
São pessoas privadas que colaboram com o Estado desempenhando atividade não lucrativa e à qual o Poder
Público dispensa especial proteção.
É pessoa jurídica de direito privado criada por lei, atuando sem submissão à Administração Pública, promovendo o
atendimento de necessidades assistenciais e educacionais de certas atividades ou categorias
profissionais que arcam com sua manutenção mediante contribuições compulsórias.
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SERVIÇOS PÚBLICOS, CONCESSÕES E AGENCIAS REGULADORAS
Possuem patrimônio público ou misto, para realização de atividades, obras ou serviços de interesse coletivo,
sob normas e controle do estado.
Não se confundem com as autarquias nem com as fundações públicas, e também não se identificam com
as entidades estatais.
Respondem por seus débitos, exercem direitos e contraem obrigações: são autônomas.
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SERVIÇOS PÚBLICOS, CONCESSÕES E AGENCIAS REGULADORAS
SERVIÇOS DELEGADOS A PARTICULARES
CONCESSÃO
é a delegação contratual da execução do serviço, na forma autorizada e regulamentada pelo Executivo. O
contrato de Concessão é ajuste de Direito Administrativo, bilateral, oneroso, comutativo e
realizado intuito personae.
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SERVIÇOS PÚBLICOS, CONCESSÕES E AGENCIAS REGULADORAS
AUTORIZAÇÃO
a Administração autoriza o exercício de atividade que, por sua utilidade pública, está sujeita ao poder de policia do
Estado. É realizada por ato administrativo, discricionário e precário
(ato negocial). É a transferência ao particular, de serviço público de fácil
execução, sendo de regra sem remuneração ou remunerado através de tarifas.
Ex.: Despachantes; a manutenção de canteiros e jardins em troca de placas de publicidade.
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SERVIÇOS PÚBLICOS, CONCESSÕES E AGENCIAS REGULADORAS
PERMISSÃO
É tradicionalmente considerada pela doutrina como ato unilateral, discricionário, precário, intuito personae,
podendo ser gratuito ou oneroso.
O termo contrato, no que diz respeito à Permissão de serviço público, tem o sentido de instrumento de
delegação, abrangendo, também, os atos administrativos.
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SERVIÇOS PÚBLICOS, CONCESSÕES E AGENCIAS REGULADORAS
Direitos dos Usuários
Reclamar sobre a prestação dos serviços públicos em geral, assegurado a
manutenção de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade dos
serviços;
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SERVIÇOS PÚBLICOS, CONCESSÕES E AGENCIAS REGULADORAS
Encargos do Poder Concedente
regulamentar o serviço; fiscalizar; poder de realizar a rescisão através de ato unilateral;
Encargos da Concessionária
prestar serviço adequado; cumprir as cláusulas contratuais;
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Meio Ambiente & Sociedade - Prof. Dr. Evandro Sathler
SERVIÇOS PÚBLICOS, CONCESSÕES E AGENCIAS REGULADORAS
Intervenção nos Serviços Públicos
para assegurar a regulação e execução dos serviços, o Poder Concedente pode, através de Decreto, instaurar
procedimentos administrativos para intervir nos serviços prestados pelas concessionárias.
Extinção da Concessão
Advento do Termo Contratual. Término do contrato, o serviço é extinto;
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SERVIÇOS PÚBLICOS, CONCESSÕES E AGENCIAS REGULADORAS
Encampação ou Resgate
é a retomada do serviço pelo Poder Concedente durante o prazo da concessão, por motivos de interesse público,
mediante Lei Autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização.
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SERVIÇOS PÚBLICOS, CONCESSÕES E AGENCIAS REGULADORAS
AGENCIAS REGULADORAS
São autarquias especiais criadas para exercer o papel de poder concedente relativamente aos serviços públicos transferidos para
particulares através do contrato de concessão de serviços públicos.
Possuem maior autonomia administrativa, orçamentária e financeira, mediante contratos de gestão firmados pelos seus administradores
com o poder público.
Algumas Agências Reguladoras:
ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica;ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações;
ANP – Agência Nacional do Petróleo.
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SERVIÇOS PÚBLICOS, CONCESSÕES E AGENCIAS REGULADORAS
“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada;
quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores;
quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário,
são eles que estão protegidos de você;
quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício;
então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada”.
AYN RAND
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