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ii
FICHA TÉCNICA
Título
Balanço Social 2015
Autor/Editor
Município de Vila Pouca de Aguiar
Rua Henrique Botelho,
5450-027 Vila Pouca de Aguiar
Tel.: 259 419 100 Fax: 259 419 106
Correio eletrónico: geral@cm-vpaguiar.pt
Conceção Técnica
Divisão Administrativa e Jurídica
Secção de Recursos Humanos
Apoio técnico: Dr. Carlos Amaral
Data de Edição
23 de março de 2016
iii
Preâmbulo
O Balanço Social é um documento de elevada importância que procede à caracterização
dos trabalhadores da Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar mas, também, tem um
papel fundamental no diagnóstico para identificação de fraquezas e virtudes na gestão de
pessoal.
A implementação de novas orientações de gestão do pessoal, implica condicionantes legais
e estruturais implicando inevitavelmente alterações nesta área de uma Câmara Municipal.
A admissão de novos trabalhadores está praticamente proibida. Procedeu-se à
internalização dos trabalhadores da extinta VITAGUIAR; EM. em condições de acesso
somente a funcionários Públicos.
Neste Balanço Social iremos reportar temas que consideramos de relevância alta. Isto
porque, é imperativo proceder a uma eficiente caraterização do trabalhador da Câmara
Municipal.
O Balanço Social é um documento que depois de estar disponibilizado aos aguiarenses e
aos cidadãos em geral, contribuiu para 8ª posição do Ranking Nacional da Transparência
das Instituições Camarárias.
A todos os trabalhadores, o meu muito obrigado…
O Presidente da Câmara Municipal,
António Alberto Pires Aguiar Machado
.
Índice
iv
ÍNDICE
ÍNDICE DE GRÁFICOS ................................................................................................ VI
ÍNDICE DE QUADROS ................................................................................................ VII
LISTA DE ACRÓNIMOS ............................................................................................. VIII
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 1
2. CARATERIZAÇÃO DOS TRABALHADORES ................................................................. 3
2.1. POR CARGO/CARREIRA ........................................................................................ 3
2.2. EVOLUÇÃO DOS EFETIVOS - PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE 2011 -2015 ....................... 4
2.3. CONTAGEM DOS PRESTADORES DE SERVIÇOS .......................................................... 5
2.4. NÚMERO DE TRABALHADORES POR GÉNERO ........................................................... 5
2.5. DISTRIBUIÇÃO DOS TRABALHADORES POR CARREIRA E GÉNERO ................................ 6
2.6. POR IDADE ......................................................................................................... 7
2.7. POR NÍVEL HABILITACIONAL ................................................................................ 8
2.8. TRABALHADORES ESTRANGEIROS ......................................................................... 9
2.9. CONTAGEM DOS TRABALHADORES SEGUNDO O NÍVEL DE ANTIGUIDADE POR CARGO / CARREIRA E GÉNERO ................................................................................................. 9
2.10. TRABALHADORES PORTADORES DE DEFICIÊNCIA ................................................... 10
3. RELAÇÕES DE TRABALHO ................................................................................... 11
3.1. DISTRIBUIÇÃO DE TRABALHADORES POR RELAÇÃO JURÍDICA DE EMPREGO ............... 11
3.2. DISTRIBUIÇÃO DE TRABALHADORES ADMITIDOS OU REGRESSADOS. .......................... 12
3.3. SAÍDA DE TRABALHADORES DURANTE O ANO ......................................................... 12
3.4. POSTOS DE TRABALHO PREVISTOS NO MAPA DE PESSOAL E NÃO OCUPADOS................ 14
3.5. MUDANÇAS DE SITUAÇÃO DURANTE O ANO ............................................................ 14
4. TRABALHO EXTRAORDINÁRIO ............................................................................ 15
4.1. HORAS DE TRABALHO NOTURNO, NORMAL E EXTRAORDINÁRIO, SEGUNDO O GÉNERO .. 16
5. ASSIDUIDADE ................................................................................................... 17
6. CUSTOS COM PESSOAL ....................................................................................... 20
6.1. ENCARGOS COM PESSOAL DURANTE O ANO DE 2015 ................................................. 20
6.2. SUPLEMENTOS REMUNERATÓRIOS ....................................................................... 22
6.3. PRESTAÇÕES SOCIAIS ........................................................................................ 23
6.4. BENEFÍCIOS DE APOIO SOCIAL ............................................................................ 24
7. SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO .................................................................... 25
7.1. ATIVIDADES DE MEDICINA NO TRABALHO ............................................................. 25
Índice
v
7.2. ACIDENTES DE TRABALHO OU DOENÇAS PROFISSIONAIS .......................................... 25
7.3. ACIDENTES DE TRABALHO IN ITINERE E DE DIAS DE TRABALHO PERDIDOS COM BAIXA . 26
7.4. CASOS DE INCAPACIDADE DECLARADOS DURANTE O ANO ........................................ 26
7.5. CONTAGEM DAS ATIVIDADES DE MEDICINA NO TRABALHO E RESPETIVOS ENCARGOS .. 26
7.6. CONTAGEM DAS AÇÕES DE FORMAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO EM MATÉRIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO ............................................................................................ 27
8. FORMAÇÃO PROFISSIONAL ................................................................................. 28
8.1. AÇÕES DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL ................................................................... 28
8.2. EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE AÇÕES DE FORMAÇÃO ................................................. 29
8.3. NÚMERO DE PARTICIPANTES EM AÇÕES DE FORMAÇÃO ........................................... 29
8.4. EVOLUÇÃO DE NÚMERO DE PARTICIPANTES EM AÇÕES DE FORMAÇÃO ...................... 30
8.5. NÚMERO DE HORAS DESPENDIDAS COM AÇÕES DE FORMAÇÃO ................................. 31
8.6. INVESTIMENTO ANUAL COM FORMAÇÃO .............................................................. 32
9. RELAÇÕES PROFISSIONAIS.................................................................................. 33
10. DISCIPLINA ...................................................................................................... 33
11. ELEITOS LOCAIS ............................................................................................... 35
13. INDICADORES ................................................................................................... 37
14. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 39
15. ANEXO - CARATERIZAÇÃO DO TRABALHADOR DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA POUCA DE AGUIAR ............................................................................................................. 40
Índice
vi
ÍNDICE DE GRÁFICOS
Gráfico 1 Distribuição dos trabalhadores pelas diferentes carreiras ............................................ 3
Gráfico 2 Distribuição dos trabalhadores em % .................................................................. 4
Gráfico 3 Evolução dos Efetivos - Período compreendido entre 2011/2015 ................................... 4
Gráfico 4 Prestadores de serviços ................................................................................. 5
Gráfico 5 Número de trabalhadores por género .................................................................. 6
Gráfico 6 Distribuição dos Trabalhadores por carreira e género ................................................ 6
Gráfico 7 Estrutura Etária dos trabalhadores do MVPA ......................................................... 7
Gráfico 8 Distribuição dos trabalhadores por nível habilitacional .............................................. 8
Gráfico 9 Contagem dos trabalhadores segundo o nível de antiguidade por cargo / carreira / e género ...... 9
Gráfico 10 Distribuição dos trabalhadores por vínculo contratual ............................................ 11
Gráfico 11 Distribuição de Trabalhadores Admitidos ou regressados ........................................ 12
Gráfico 12 Saída de Trabalhadores durante o ano ............................................................. 13
Gráfico 13 Postos de trabalho previstos e não ocupados ...................................................... 14
Gráfico 14 Períodos de realização de trabalho extraordinário ................................................. 15
Gráfico 15 Horas de trabalho extraordinário em dias de descanso semanal e feriados, segundo o género . 16
Gráfico 16 Dias de ausência ao trabalho segundo o motivo por cargo / carreira e género ................... 17
Gráfico 17 Distribuição das ausências ao trabalho por tipo ................................................... 19
Gráfico 18 Distribuição das Remunerações .................................................................... 21
Gráfico 19 Remuneração máxima / mínima .................................................................... 21
Gráfico 20 Distribuição de ações de formação realizadas ..................................................... 28
Gráfico 21 Evolução do número de ações de formação ....................................................... 29
Gráfico 22 Número de participantes em ações de formação por carreira ..................................... 30
Gráfico 23 Evolução do número de participantes em ações de formação .................................... 30
Gráfico 24 Número de horas despendidas com ações de formação ........................................... 31
Gráfico 25 Evolução de horas em ações de formação ......................................................... 31
Índice
vii
ÍNDICE DE QUADROS
Quadro 1 Número de trabalhadores portadores de deficiência ................................................ 10
Quadro 2 Distribuição das ausências ao trabalho por tipo ..................................................... 18
Quadro 3 Encargos com pessoal ................................................................................ 20
Quadro 4 Suplementos remuneratórios ......................................................................... 22
Quadro 5 Prestações sociais ..................................................................................... 23
Quadro 6 Acidentes no local de trabalho e de dias de trabalho perdidos com baixa ......................... 25
Quadro 7 Atividades de medicina no trabalho e respetivos encargos ......................................... 26
Quadro 8 Ações de formação e sensibilização em matéria de segurança e saúde no trabalho ............... 27
Quadro 9 Custos com a prevenção de medicina e segurança no trabalho..................................... 27
Quadro 10 Ações de formação em números .................................................................... 29
Quadro 11 Investimento anual com formação profissional .................................................... 32
Quadro 12 Relações profissionais .............................................................................. 33
Quadro 13 Disciplina ............................................................................................ 33
Quadro 14 Eleitos Locais ........................................................................................ 35
Quadro 15 Gabinete de Apoio ao Pessoal ...................................................................... 35
Quadro 16 Mapa de Dirigentes e Equiparados ................................................................. 36
Quadro 17 Painel de Indicadores 2015 ......................................................................... 37
Quadro 18 Caraterização tipo, do trabalhador camarário ...................................................... 40
Índice
viii
LISTA DE ACRÓNIMOS
CMVPA – Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar
CTFP – Contrato de trabalho em Funções públicas
INE - Instituto Nacional de Estatística
IEFP Instituto de Emprego e Formação Profissional
MVPA – Município de Vila Pouca de Aguiar
VPA - Vila Pouca de Aguiar
Capítulo I - Introdução
1
1. Introdução
A elaboração anual do Balanço Social é uma obrigação instituída pelo Decreto-Lei n.º
190/96, de 9 de outubro, para todos os organismos da administração pública central,
regional e local, incluindo os institutos públicos que revistam a natureza de serviços
personalizados e fundos púbicos, que tenham no fim de cada ano civil, um mínimo de 50
trabalhadores ao seu serviço.
O Balanço Social é um importante instrumento de gestão, na relação da Câmara Municipal
com a sociedade, na medida que fornece uma considerável variedade de dados
quantitativos e qualitativos sobre os seus recursos humanos e financeiros. Incluído no ciclo
anual de gestão, o Balanço Social é elaborado no primeiro trimestre do ano, com referência
a 31 de dezembro do ano anterior e sempre que possível, permitir uma análise comparativa
com os anos anterior.
No ano a que se refere o presente Balanço Social, registaram-se 219 trabalhadores a 31 de
dezembro. Estes valores confirmam a tendência verificada nos anos anteriores de
diminuição do número de efetivos da Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar. Em 2015
atingiu-se uma taxa de absentismo laboral de 9,3%.
O Decreto-Lei n.º 190/96, de 9 de outubro esteve na base da elaboração do Balanço Social
relativo ao ano de 2015.
De acordo com este diploma legal os balanços sociais elaborados pelas autarquias locais
devem ser remetidos, até 31 de março, à Direção Geral das Autarquias Locais.
Procedimento que foi cumprido no dia 07 de março de 2016, quando foram submetidos
pela Secção de Recursos Humanos todos os mapas no SIIAL.
Capítulo I - Introdução
2
Este documento está estruturado da seguinte forma:
Iniciamos o documento com a caraterização dos trabalhadores, onde se incluem aspetos tão
diversificados como, carreira, género, idade, tipo de vínculo, habilitações literárias e
antiguidade, passando depois a abordar as relações de trabalho, explicitando a distribuição
dos trabalhadores por relação jurídica de emprego, mudanças de situação e saídas.
Seguidamente, analisamos o trabalho extraordinário, abordamos a assiduidade, onde
realçamos um aspeto que a todos preocupa que é a taxa de absentismo. De seguida
descrevemos as atividades desenvolvidas no âmbito da Segurança e Saúde no Trabalho.
Foram abordadas as questões relacionadas com a formação profissional, onde incluímos
uma análise retrospetiva, desde o ano de 2011. De seguida foram abordadas as questões da
disciplina e dos custos com pessoal.
Todo este relatório é acompanhado com quadros e gráficos, que permitem uma mais rápida
leitura da informação, contendo indicadores sociais relativos ao ano de 2015 e incluindo,
também, uma análise (sempre que possível) comparativa em relação ao ano anterior.
No final do documento apresenta-se, ainda, um painel de indicadores e uma caraterização
tipo, do trabalhador da Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar.
Capítulo II – Caracterização dos trabalhadores
3
2. Caraterização dos Trabalhadores
A 31 de Dezembro de 2015 a CMVPA tinha 219 trabalhadores com vínculo à entidade.
2.1. Por Cargo/Carreira
O gráfico 1 apresenta a distribuição dos trabalhadores pelos cargos/carreiras
nomeadamente Dirigente Intermédio, Técnico Superior, Assistente Técnico, Assistente
Operacional, Informática e Outros.
Gráfico 1 Distribuição dos trabalhadores pelas diferentes carreiras
Fontes: DGAL-2016
Os efetivos registados estavam em exercício de funções à data de 31 de Dezembro
de 2015.
Não se incluem os eleitos locais.
Considerar como providos os cargos cujos dirigentes se encontrem em comissão de
serviço.
Os membros do GAP/GAV são registados em comissão de serviço, coluna outros.
Analisando o gráfico 2 verificamos que dos 219 trabalhadores, 57%, eram assistentes
Operacionais, 15% estavam na carreira de Assistentes Técnicos, 23% eram Técnicos
Superiores e cerca de 2% dos trabalhadores inseriam-se nas carreiras subsistentes de
Informática e Outros 3%.
4
3
219
0 50 100 150 200 250
DIRIGENTE
CORPOS E CARREIRAS ESPECIAIS
Capítulo II – Caracterização dos trabalhadores
4
Gráfico 2 Distribuição dos trabalhadores em %
Fonte: DGAL-2016
2.2. Evolução dos Efetivos - Período compreendido entre 2011 -2015
Gráfico 3 Evolução dos Efetivos - Período compreendido entre 2011/2015
Fonte: DGAL-2016
Vamos analisar a evolução no número de efetivos da CMVPA, de 2011 a 2015 recorrendo
à análise do gráfico 3.
Até 2012 o número de Dirigentes intermédios manteve-se constante. A partir dessa data e
por força da restruturação de serviços ao abrigo do Decreto-Lei 305/2009 de 23-10, o
número de Dirigentes Intermédios caiu para metade.
Técnº Sup.25%
Assist. Técnº16%
Assist. Op.54%
Informático1%
Outros4%
Distribuição dos trabalhadores em %
8 33 28
146
5 8
228
8 31 28
136
4 9
216
5 36 28
128
4 8
209
447
35
128
4 8
226
4
5135
117
4 8
219
DIRIGENTE INTERMÉDIO
TÉCNº SUP. ASSIST. TÉCNº ASSIST. OP. INFORMÁTICO OUTROS TOTAL
2011 2012 2013 2014 2015
Capítulo II – Caracterização dos trabalhadores
5
Nas carreiras de Técnico Superior, assistiu- se a um aumento de trabalhadores de 2011 para
2015 devido ao regresso aos lugares de origem de trabalhadores deste município em
mobilidade na extinta empresa Municipal Vitaguiar e à internalização dos trabalhares da
mesma empresa. Quanto aos Assistentes Técnicos, verificamos que ao longo do período
em análise, não houve alterações significativas. Relativamente à carreira de Assistente
Operacional, verificamos um decréscimo acentuado não só pela passagem a situação de
aposentação, mas também devido a licenças sem vencimento atribuídas.
2.3. Contagem dos prestadores de serviços
Gráfico 4 Prestadores de serviços
Fonte: DGAL-2016
Em 2015 verificamos que tínhamos oito trabalhadores no regime de Avença e cinco
prestadores de serviços, no regime de tarefa.
2.4. Número de trabalhadores por Género
Ao analisarmos o gráfico 5 verificamos que, a 31 de dezembro de 2015, dos 219
trabalhadores, 136 eram homens e 83 eram mulheres ou seja, 62% dos trabalhadores eram
do sexo masculino e 38% do sexo feminino.
Comparativamente com ano 2014 registou-se uma ligeira diminuição 1% nos valores
absolutos de homens/mulheres, sendo a taxa de feminização de (0,7%).
Tarefa; 5
Avença; 8
Capítulo II – Caracterização dos trabalhadores
6
Gráfico 5 Número de trabalhadores por género
Fonte: DGAL-2016
2.5. Distribuição dos Trabalhadores por Carreira e Género
Gráfico 6 Distribuição dos Trabalhadores por carreira e género
Fonte: DGAL-2016
Ao analisar o gráfico 6, verificamos que:
- No cargo de Dirigente Intermédio, 75% eram homens e 25% mulheres;
- Na carreira de Técnico Superior 52,9% eram homens e 47,1% eram mulheres;
- Na carreira de Assistente Técnico, 42,9% eram homens e 57,1% eram mulheres;
- Na carreira de Assistente Operacional, 70,9% eram homens e 29,1% eram mulheres;
136
83
62%
38%
MASCULINO FEMININO
75,0%
52,9%
42,9%
70,9%
50,0%
75,0%
25,0%
47,1%
57,1%
29,1%
50,0%
25,0%
DIRIGENTE INTERMÉDIO
TÉCNº SUP. ASSIST. TÉCNº ASSIST. OP. INFORMÁTICO OUTROS
H M
Capítulo II – Caracterização dos trabalhadores
7
- Na carreira de informática 50% eram homens e 50% eram mulheres;
- No Grupo Outros, 75% dos trabalhadores eram homens e 25% eram mulheres.
Verificamos que na carreira de Técnico Superior, Assistente Técnico e Informática há uma
certa alternância relativamente ao maior número de trabalhadores, enquanto nas carreiras
Dirigente Intermédio, Assistente Operacional, e outros verifica-se um maior número de
homens.
A maior discrepância continua a verificar-se nos cargos dirigentes, mantendo-se a ideia de
maior dificuldade de acesso por parte de mulheres a este tipo de cargo.
2.6. Por Idade
A estrutura etária dos trabalhadores da CMVPA, para o ano de 2015: apresenta-se no
gráfico abaixo:
Gráfico 7 Estrutura Etária dos trabalhadores do MVPA
Fonte: DGAL-2016
Analisando a estrutura etária, constata-se que a grande parte dos trabalhadores tem entre
40 e 64 anos, com maior incidência entre os 50 e 54 anos.
A maioria dos trabalhadores (65,3%) tem 45 ou mais anos.
0 0 0 0 0 14 5
14 15
22
15 14 13
34
20
26
6
19
73 1 0 0
-D
E 2
0
-D
E 2
0
20-2
4
20-2
4
25-2
9
25-2
9
30-3
4
30-3
4
35-3
9
35-3
9
40-4
4
40-4
4
45-4
9
45-4
9
50-5
4
50-5
4
55-5
9
55-5
9
60-6
4
60-6
4
65-6
9
65-6
9
70 O
U +
70 O
U+
H M H M H M H M H M H M H M H M H M H M H M H M
Estrutura Etária
Capítulo II – Caracterização dos trabalhadores
8
Destacamos ainda, que a idade média aumentou de 2014 para 2015.Tendo passado de 46,1
para 47,0 anos.
2.7. Por Nível Habilitacional
Apresentamos agora a estrutura habilitacional dos trabalhadores da CMVPA, a 31 de
dezembro de 2015:
Gráfico 8 Distribuição dos trabalhadores por nível habilitacional
Fonte: DGAL-2016
O gráfico 8 apresenta a distribuição dos trabalhadores por nível habilitacional. Como
podemos verificar 51,6% dos trabalhadores tinha até ao 9º ano, 21,5% tinha entre o 11º e
o 12º ano e 26,9% tinha formação superior – Bacharelato, Licenciatura, mestrado e
doutoramento.
Apesar de haver ligeiras melhorias relativamente ao ano de 2014, o quadro das habilitações
académicas na CMVPA continua mau. Como podemos verificar, o número de
trabalhadores com a quarta classe continua a ser muito elevada, isto é, 51 trabalhadores
estão nesta situação de escolaridade.
No que respeita à taxa de trabalhadores com formação superior por sexo, verificamos cerca
de 11,9% dos trabalhadores são do sexo feminino, e 15,1% do sexo masculino.
Comparativamente com o ano 2014, a estrutura habilitacional dos trabalhadores melhorou,
mas pouco significativo. Houve um ligeiro aumento de Técnicos Superiores, e um
1 0
51
1418
314 12 3 3
16
25
2 1
28
21
1 4 2 0
< D
E 4
AN
OS
< D
E 4
AN
OS
4º
AN
OS
4º
AN
OS
6º
AN
OS
6º
AN
OS
9º
AN
O
9º
AN
O
11º
AN
O
11º
AN
O
12º
AN
O
12º
AN
O
BACH
ARELATO
BACH
ARELATO
LIC
EN
CIA
TU
RA
LIC
EN
CIA
TU
RA
MESTRAD
O
MESTRAD
O
DO
UTO
RAM
EN
TO
DO
UTO
RAM
EN
TO
H M H M H M H M H M H M H M H M H M H M
Capítulo II – Caracterização dos trabalhadores
9
decréscimo de efetivos com a quarta classe. Não houve alterações no nº de Mestrados e
Doutorados da CMVPA.
Os anos de escolaridade dos trabalhadores da Câmara Municipal são, em média, de 10,0
anos.
Relativamente à distribuição dos trabalhadores por género e pela leitura do gráfico
verificamos que nos níveis mais baixos de escolaridade é ocupada por homens. Destacamos
o número de mulheres que possuem o 12º ano, com 25 trabalhadores, e o número de homens
com licenciatura, com 28 trabalhadores.
2.8. Trabalhadores Estrangeiros
Relativamente aos trabalhadores estrangeiros a colaborar com a CMVPA, existe vinculo
contratual com trabalhador do sexo feminino, enquadrado na carreira de assistente
operacional, proveniente da CPLP.
2.9. Contagem dos trabalhadores segundo o nível de antiguidade por cargo /
carreira e género
A distribuição dos trabalhadores pelo número de anos ao serviço da Administração
Pública está representada no gráfico seguinte.
Gráfico 9 Contagem dos trabalhadores segundo o nível de antiguidade por cargo /
carreira / e género
9
13
19
23
10
14
11
14
28
9
27
6
23
2
9
1 0 1
< 5anos
< 5anos
5-9 5-9 10-14
10-14
15-19
15-19
20-24
20-24
25-29
25-29
30-34
30-34
35-39
35-39
> 40 > 40
H M H M H M H M H M H M H M H M H M
Capítulo II – Caracterização dos trabalhadores
10
Fonte: DGAL-2016
O gráfico 9 representa a distribuição dos trabalhadores pelo número de anos ao serviço da
Administração Pública. Analisando-a verificamos que:
- 22 Trabalhadores (10,0%) Tinham vínculo há menos de 5 anos (11 Técnicos.
Superiores, 3 Assistentes técnicos, 7 Assistentes Operacionais e 1 trabalhador em Outros);
- 42 Trabalhadores (19,2%) Tinham vínculo entre 5 e 10 anos (13 Técnicos. Superiores,
6 Assistentes técnicos, 17 Assistentes Operacionais, 3 Informáticos e 3 trabalhador em
Outros);
- 49 Trabalhadores (22,4%) Tinham vínculo entre 10 e 20 anos (2 Dirigentes intermédios,
20 Técnicos. Superiores, 7 Assistentes técnicos, e 20 Assistentes Operacionais);
- 106 Trabalhadores (48,4%) dos trabalhadores trabalhavam na Câmara há mais de 20
anos (2 Dirigentes Intermédios, 6 Técnicos. Superiores, 19 Assistentes técnicos, 73
Assistentes Operacionais 1 Informático e 4 trabalhador em Outros);
Concluímos que 51,6% dos trabalhadores tem vínculo com a Administração Pública há
menos de 20 anos.
Comparativamente com o ano 2014 a antiguidade, em termos médios, aumentou de 19,1
anos para 20,2 anos.
2.10. Trabalhadores Portadores de Deficiência
Quadro 1 Número de trabalhadores portadores de deficiência
Técnº Sup. Assist. Técnº Assist. Op. T
H 1 5 4 10
M 0 0 0 0
T 1 5 4 10
Fonte: DGAL-2016
O quadro apresenta-nos o número de trabalhadores da CMVPA portadores de deficiência
a 31 de dezembro, por carreira.
Nesta data havia 10 trabalhadores com deficiência declarada, em sede de IRS.
Entre eles temos um técnico superior cinco assistentes técnicos e quatro assistentes
operacionais.
Capítulo III – Relações de Trabalho
11
3. Relações de Trabalho
Neste capítulo dedicar-nos-emos à análise da relação jurídica de emprego dos
trabalhadores, ao fluxo de entradas e de saídas e às mudanças de situação que aconteceram
ao longo do ano 2015.
3.1. Distribuição de Trabalhadores por relação jurídica de Emprego
A Lei nº 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, criou novas modalidades de relação jurídica de
emprego público distinguidas entre Nomeação, Contrato de Trabalho em Funções Públicas
e Comissão de Serviço.
De salientar que, a constituição de relação jurídica de emprego por Nomeação passou a ser
exclusiva de apenas algumas carreiras da Função Pública, nas quais a CMVPA não tem
trabalhadores integrados.
No que respeita ao Contrato de Trabalho em Funções Públicas este pode ser estabelecido
por Tempo Indeterminado, a Termo Resolutivo Certo ou a Termo Resolutivo Incerto.
A modalidade de Comissão de Serviço é exclusiva dos cargos de Dirigente superior e
Dirigente Intermédio, sendo que a CMVPA tem somente Dirigentes intermédios.
O gráfico 10 apresenta a distribuição dos trabalhadores por vínculo contratual.
Gráfico 10 Distribuição dos trabalhadores por vínculo contratual
Fonte: DGAL-2016
Como vimos anteriormente, a 31 de Dezembro de 2015 trabalhavam na CMVPA 219
trabalhadores. No gráfico 10 podemos ver a sua distribuição pelos diferentes vínculos:
8
198
1
12
0
0 50 100 150 200 250
COMISSÃO DE SERVIÇO
CTFP POR TEMPO INDETERMINADO
CTFP A TERMO RESOLUTIVO CERTO
CTFP A TERMO RESOLUTIVO INCERTO
OUTRA
Capítulo III – Relações de Trabalho
12
- 90,4% dos trabalhadores tinha Contrato de Trabalho em Funções Públicas por Tempo
Indeterminado;
- 0,5% tinha Contrato de Trabalho em Funções Públicas a Termo Resolutivo Certo;
- 5,5% tinha Contrato de Trabalho em Funções Públicas a Termo Resolutivo Incerto;
- 3,7% estava em Comissão de Serviço.
3.2. Distribuição de Trabalhadores admitidos ou regressados.
O gráfico seguinte representa a integração ou reintegração de trabalhadores nas carreiras e
a sua forma de admissão.
Gráfico 11 Distribuição de Trabalhadores Admitidos ou regressados
Fonte: DGAL-2016
3.3. Saída de trabalhadores durante o ano
De seguida analisaremos os motivos de saída de trabalhadores durante o ano de 2015.
1
4
2
TÉCNº SUP. ASSIST. TÉCNº INFORMÁTICO
Procedimento concursal Cedência de interesse público
Mobilidade interna a órgãos ou serviços Regresso de licença
Comissão de serviço CEAGP/CEAGPA
Outras situações
Capítulo III – Relações de Trabalho
13
Gráfico 12 Saída de Trabalhadores durante o ano
Fonte: DGAL-2016
Como podemos ver pela análise do gráfico anterior, a maior saída/mobilidade de
trabalhadores deu-se na carreira de Assistente Operacional 11 trabalhadores (78,6%),
seguindo-se os Assistentes técnicos 2 trabalhadores (14,3%) e um técnico de informática
(7,1%). Em Termos gerais houve uma diminuição de trabalhadores de 2014 para 2015 em
12,5%. Isto é, em termos absolutos houve uma diminuição de 2 trabalhadores face ao ano
de 2014.
No que respeita aos motivos, salienta-se:
71,43% Outros motivos (licença sem remuneração / mobilidade interna
Intercarreiras e Intercategorias dentro do mesmo órgão / Cessação de regime de
substituição que passou para regime de nomeação em comissão de serviço;
14,29% por Revogação (Mutuo Acordo);
7,14% Por reforma / aposentação;
7,14% Caducidade;
A taxa de variação do número de trabalhadores a dezembro de 2014 e de 31 de dezembro
de 2015 foi de, -4,0%.
Ao longo do ano 2015, como mostra o gráfico, aposentou-se um trabalhador assistente
Operacional. Em mesmo número de 2014.
2
11
1
Assist. Técnº Assist. Op. Informático
Capítulo III – Relações de Trabalho
14
Comparativamente com o ano 2014 tivemos uma saída de trabalhador por caducidade de
contrato e 2 por revogação por mútuo acordo.
3.4. Postos de Trabalho previstos no Mapa de Pessoal e não ocupados
O gráfico 13 apresenta-nos os postos de trabalho que foram previstos no para o ano 2015,
mas que não foram ocupados
Gráfico 13 Postos de trabalho previstos e não ocupados
Fonte: DGAL-2016
À semelhança do que aconteceu nos últimos anos, em 2015 ficaram por ocupar 18 lugares
previstos no Mapa de Pessoal. Analisando o gráfico verificamos que ficaram por ocupar 3
lugares na carreira de Técnico Superior, de 6 lugares na carreira de Assistente Técnico, 8
lugares na carreira de Assistente Operacional e um lugar na carreira de Informático.
Os lugares não foram ocupados por condicionalismos legais. À semelhança do que
aconteceu em 2014, só foram recrutados trabalhadores inscritos no IEFP, ao abrigo das
medidas de promoção do emprego, CEI, CEI +, Estágio Emprego e vida emprego.
3.5. Mudanças de situação durante o ano
As mudanças de situação só poderão ter 5 origens: por alteração do posicionamento
remuneratório por opção gestionária, por exceção ou por regra; alteração obrigatória do
posicionamento remuneratório, consolidação da mobilidade na categoria, por
Procedimento Concursal ou por Promoção.
Em 2015 não se verificaram mudanças de situação.
3
6
8
1
7
3 3
TÉCNº SUP. ASSIST. TÉCNº ASSIST. OP. INFORMÁTICO
Não abertura de procº conc. Procedº concursal desenvº
Capítulo IV – Trabalho Extraordinário
15
4. Trabalho Extraordinário
Por trabalho extraordinário entende-se que é todo aquele trabalho realizado fora dos
períodos normais de trabalho, conferindo ao trabalhador uma compensação de
remuneração ou descanso compensatório.
O gráfico abaixo apresenta a distribuição das horas extraordinárias diurnas/noturnas e por
género. Neste caso constatamos que não existem horas extraordinárias noturnas.
Gráfico 14 Períodos de realização de trabalho extraordinário
Fonte: DGAL-2016
Em 2015 foram realizadas 763 horas de trabalho extraordinário mais 404 horas do que no
ano de 2014.
O trabalho extraordinário diurno/noturno desempenhado por mulheres representa 303
horas (39,7%) e o trabalho extraordinário realizado por homens 460 horas (60,3%.)
Em 2015 realizou-se mais 112,5% de trabalho extraordinário, em relação a 2014. 359 horas
em 2014 para 763 horas em 2015.
460
303
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
H
M
EXTRAO
RD
INÁRIO
DIU
RN
O
Capítulo IV – Trabalho Extraordinário
16
Gráfico 15 Horas de trabalho extraordinário em dias de descanso semanal e feriados,
segundo o género
Fonte: DGAL-2016
Segundo o gráfico 15, podemos verificar que não há horas de feriados. Em termos de
Descanso Semanal Obrigatório temos 100% utilização por homens.
Quanto ao Descanso Semanal Complementar, temos uma utilização 376 horas por homem
(55,4%) e 303 horas de utilização por mulheres (44,6%).
4.1. Horas de trabalho noturno, normal e extraordinário, segundo o género
Constatamos que foram utilizadas 93 horas de trabalho extraordinário noturno por homens,
durante o ano de 2015. Mais 50 horas do que em 2014 (43 horas), com um incremento de
216%.
69
0
376
303
0
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400
H
M
H
M
T
H
M
DESCAN
SO
SEM
AN
AL
OBRIG
ATÓ
RIO
DESCAN
SO
SEM
AN
AL
CO
MPLEM
EN
TAR
FERIA
DO
S
Capítulo V – Assiduidade
17
5. Assiduidade
De seguida procederemos à análise da assiduidade dos trabalhadores ao longo do ano de
2015.
Gráfico 16 Dias de ausência ao trabalho segundo o motivo por cargo / carreira e género
Fonte: DGAL-2016
Em 2015 registaram-se 5118 dias de ausência ao trabalho, um aumento de 133% face ao
ano de 2014 (3847 dias). Pela análise do gráfico verificamos que 68% do total de ausências
concentraram-se na carreira dos assistentes Operacionais. Os Assistentes Técnicos
registaram cerca de 388 dias de ausências (8%) e os Técnicos Superiores estiveram cerca
de 1041 dias ausentes (20%). As restantes carreiras (Dirigentes intermédios, Informáticos
e outros registaram 3,7 % das ausências, isto é 190 dias.
Calculando o número médio de dias de ausência por carreira e comparando com o ano de
2014, constatou-se que:
- Os Dirigentes Intermédios ausentaram-se 13 dias, menos 172 dias do que no ano de 2014;
- Os técnicos Superiores ausentaram-se 11041 dias, menos 77 dias do que no ano de 2014;
- Os Assistentes Técnicos ausentaram-se 388 dias, mais 79 dias que em 2014;
Dirigente Intermédio
0% Técnº Sup.20%
Assist. Técnº8%
Assist. Op.68%
Informático1%
Outros3%
Capítulo V – Assiduidade
18
- Os Assistentes Operacionais estiveram ausentes 3499 dias, mais 1336 dias do que no ano
de 2014;
- O pessoal da Carreira de Informática ausentou-se 38 dias, mais 20 dias do que no ano
2014;
- O pessoal “Outros” ausentou-se 139 dias, mais 85 dias do que no ano 2014;
Em suma, o número médio de dias de ausência ao trabalho no ano de 2015 foi de 23,37
dias. Correlacionando com o ano de 2014 tivemos mais 6,35 dias de ausências.
Quadro 2 Distribuição das ausências ao trabalho por tipo
2015
Casamento 0 0,0%
Protecção na parentalidade 661 12,9%
Falecimento de familiar 48 0,9%
Doença 2.751 53,8% Por acidente em serviço ou doença profissional 621 12,1%
Assistência a familiares 49 1,0%
Trabalhador-estudante 13 0,3%
Por conta do período de férias 476 9,3%
Com perda de vencimento 351 6,9%
Cumprimento de pena disciplinar 0 0,0%
Greve 7 0,1%
Injustificadas 0 0,0%
Outros 141 2,8%
5.118 100%
Fonte: DGAL-2016
Capítulo V – Assiduidade
19
Gráfico 17 Distribuição das ausências ao trabalho por tipo
Fonte: DGAL-2016
Em 2015, comparativamente com 2014, assistiu-se a um enorme aumento do número de dias de
ausência ao serviço (1271 dias), mais 133%.
No que respeita à distribuição do número de faltas por motivo e analisando o gráfico 17 verificamos
que:
53,8% das faltas foram justificadas por motivo de doença;
12,9% foram faltas por proteção na parentalidade;
12,1% foram faltas por acidente em serviço/doença profissional;
9,3% foram faltas por conta do período de férias;
6,9% foram faltas por perda de vencimento;
5,0% das restantes faltas foram justificadas por Casamento, por falecimento de familiares, por
assistência a familiares, ao abrigo do estatuto de trabalhador-estudante, por cumprimento de pena
disciplinar, doação de sangue, cumprimento de obrigações, Greve, etc…
Comparativamente com o ano 2014, a taxa de absentismo cresceu para 9,3%. No entanto, é de
referir que as ausências por doença aumentaram significativamente comparando o mesmo período
de 2014 e com menos funcionários (219 para 229). As ausências por proteção na parentalidade
diminuíram em termos absolutos 320 horas. Infelizmente estes valores não são animadores, quando
falamos numa região, com baixa taxa de natalidade.
.
0,0% 12,9% 0,9%
53,8%
12,1% 1,0% 0,3% 9,3% 6,9% 0,0% 0,1% 0,0% 2,8%
Capítulo VI – Custos com Pessoal
20
6. Custos com Pessoal
Neste ponto serão analisados os custos com pessoal, neles incluindo as remunerações base,
os suplementos remuneratórios, prémios de desempenho e as prestações sociais
6.1. Encargos com pessoal durante o ano de 2015
São considerados Encargos com Pessoal as Remunerações base, os Suplementos
Remuneratórios, Prémios de Desempenho, Prestações Sociais e outros encargos com
pessoal
Quadro 3 Encargos com pessoal
2015
Encargos com Pessoal Total (€) (%)
Remunerações Base 3.186.218,10 84,8%
Suplementos
Remuneratórios (total Q18.1) 120.499,74 3,2%
Prémios de Desempenho 0,00 0,0%
Prestações Sociais (total
Q18.2) 398.425,15 10,6%
Outros encargos com
pessoal 51.347,72 1,4%
Total 3.756.490,71 100,0%
Fonte: SAGA
No quadro 3 verificamos que a remuneração base representa 84,8% do valor total dos
encargos, num um montante de 3.756.490,71€, seguindo-se as Prestações Sociais com
10,6% do total de custos. Os restantes 4,6% referem-se as rúbricas dos encargos com
pessoal.
Comparativamente com o ano anterior, os encargos com pessoal aumentaram cerca de
222.843,23€ o que se justifica pelo pagamento dos subsídios de férias e natal anteriormente
retirados aos trabalhadores e a internalização dos trabalhadores da extinta Empresa
Municipal Vitaguiar, EM.
Analisando mais detalhadamente, a rubrica remuneração, procedeu-se à distribuição da
remuneração base dos trabalhadores, tendo como referência o mês de dezembro de 2014,
pelos diferentes níveis remuneratórios
Capítulo VI – Custos com Pessoal
21
Gráfico 18 Distribuição das Remunerações
Fonte: DGAL-2016
O gráfico apresenta a distribuição de trabalhadores por nível remuneratório ilíquido.
Analisando-o, verificamos que a maior parte dos trabalhadores, 62,1%, aufere entre 501€
e 1.000,00€/mês.
No nível remuneratório entre 1.001,00€ e 1.250,00€ existem 37 trabalhadores (16,9%). Os
trabalhadores que auferem uma remuneração entre os 1.251,00€ e os 1.500,00€ são 14
(6,4%). Os trabalhadores que auferem uma remuneração entre os 1.501,00€ e os 1.750,00€
são 19 (8,7%). E os acima dos 1.751,00€ são os restantes 5,9%.
Em dezembro de 2015, a remuneração média mensal dos trabalhadores foi de 1.225,21€.1
Gráfico 19 Remuneração máxima / mínima
H M
Remuneração Máxima 2998,83 2479,28
Remuneração Mínima 505,00 505,00
Fonte: SAGA
1 Ver Painel de indicadores em anexo
136
37
14 19 3 4 4 1 1
501-1000 €1001-1250 €1251-1500 €1501-1750 €1751-2000 €2001-2250 €2251-2500 €2501-2750 €2751-3000 €
Escalões de remuneração
Capítulo VI – Custos com Pessoal
22
6.2. Suplementos Remuneratórios
Os encargos com Suplementos Remuneratórios, quadro 4, incluem os gastos com trabalho
extraordinário, trabalho por turnos, abono por falhas, ajudas de custo, despesas de
representação e outros suplementos remuneratórios onde se incluí abono de transporte e
compensações por caducidade de contrato.
Quadro 4 Suplementos remuneratórios
Suplementos Remuneratórios Total 2015
(€)
Trabalho extraordinário (diurno e noturno) 3.986,90
Trabalho normal noturno 0,00
Trabalho em dias de descanso semanal,
complementar e feriados (não incluído em
trabalho extraordinário) 0,00
Disponibilidade permanente 0,00
Outros regimes especiais de prestação de
trabalho 0,00
Risco, penosidade e insalubridade 0,00
Fixação na periferia 0,00
Trabalho por turnos 32.966,56
Abono para falhas 4.149,15
Participação em reuniões 16.774,73
Ajudas de custo 5.049,83
Representação 29.000,52
Secretariado 0,00
Outros suplementos remuneratórios 28.572,05
Total 120.499,74
Fonte: SAGA
Em 2015 foram pagos 120.499,74€ em Suplementos Remuneratórios. Houve um acréscimo
de cerca de 31.438,90€, comparativamente com o ano de 2014.
Analisando as diferentes rubricas de despesa incluídas no mapa verificamos que:
3,3% com trabalho extraordinário;
27,4% foi referente ao trabalho por turnos;
3,4% foi abono por falhas;
13,9% foi despesa com participação em reuniões;
4,2% Ajudas de custo;
24,1% foram despesas de representação;
Capítulo VI – Custos com Pessoal
23
A despesa com outros suplementos remuneratórios representou 23,7% do total do
valor pago em suplementos remuneratórios.
6.3. Prestações Sociais
Neste ponto analisaremos a despesa com Prestações Sociais onde se incluem: Abono de
Família, Subsídios no âmbito da Proteção na Parentalidade, Subsídio de Refeição, Subsídio
por Morte e Benefícios Sociais.
Quadro 5 Prestações sociais
2015 2014
Prestações
Sociais Total (€) Total (%) Total (€) Total (%)
Abono de Família 9.675,93 2,4% 11.918,09 3,7%
Subsídios no
âmbito da
proteção da
parentalidade 60.611,57 15,2% 0,0%
Subsídio de
educação especial 0,00 0,0% 0,0%
Subsídio mensal
vitalício 0,00 0,0% 0,0%
Subsídio de
refeição 223.205,71 56,0% 222.603,64 68,2%
Subsídio de
funeral 0,00 0,0% 0,0%
Subsídio por
morte 0,00 0,0% 0,0%
Benefícios Sociais
(total Q18.2.1) 99.302,01 24,9% 91.807,71 28,1%
Outras prestações
sociais 5.629,93 1,4% 112,34 0,03%
Total 398.425,15 326.441,78 100,0%
Fonte: SAGA
Analisando o quadro 5 verificamos que a CMVPA disponibilizou, em 2015, 398.425,15€
com Prestações Sociais. Comparando com o ano de 2014, pagou mais 16 416,54 €.
Do montante gasto com Prestações Sociais, 2,4% foi para Abono de Família, 15,2% foi
para subsídios no âmbito da proteção da patenteabilidade, 56% foi destinado ao pagamento
de Subsídio de Refeição, 24,9% destinou-se aos Benefícios Sociais, e cerca de 1,4% para
outras prestações sociais.
Comparativamente com o ano anterior as despesas com subsídios no âmbito da proteção
da patenteabilidade aumentaram 15,2% para valores 60.611,57€, uma vez que houve
registos em 2014. Houve um aumento significativo nas “Outras prestações Sociais” de
112,24€ em 2014 para 5.629,93€ em 2015.
Capítulo VI – Custos com Pessoal
24
Em termos gerais houve um acréscimo das prestações sociais relativamente a 2014 de 22%.
6.4. Benefícios de Apoio Social
Relativamente aos benefícios de apoio social, verificamos que houve somente apoio à
rúbrica “Grupos desportivos / Casa de Pessoal” no valor de 99.302,01€, um aumento de
8% face a 2014.
Capítulo VII – Segurança e Saúde no Trabalho
25
7. Segurança e Saúde no Trabalho
A CMVPA mantem o contrato de prestação de serviços, que assegurou os serviços de
Medicina no Trabalho.
7.1. Atividades de medicina no trabalho
As atividades de Medicina no Trabalho foram asseguradas por um Médico de Trabalho que
garantiu a realização de consultas bimensais, no gabinete médico da CMVPA.
7.2. Acidentes de Trabalho ou Doenças Profissionais
Quadro 6 Acidentes no local de trabalho e de dias de trabalho perdidos com baixa
Fonte: SAGA
No quadro 6 está demonstrando o número de acidentes de trabalho durante o ano de 2015,
mostrando o número de dias de trabalhos perdidos.
Em 2015 ocorreram 17 acidentes no local de trabalho, os mesmos de 2014.
Destes acidentes, 64,7% vitimaram trabalhadores do sexo masculino e 35,3% ocorreram
com trabalhadores do sexo feminino.
Dos 17 acidentes ocorridos, todos eles originaram entre 4 a 30 dias de baixa.
Acidentes Local Génº Sem baixa 1 a 3 dias de
baixa
4 a 30 dias
de baixa
Superior 30
dias baixa Mortais
Total
2015
Número total de acidentes H 11 11
M 6 6
T 17 0 0 0 0 17
Número de acidentes com
baixa H 11 11
M 6 6
T 0 17 0 17
Número de dias de
trabalho perdidos por
acidentes no ano
H 123 123
M 197 197
T 0 320 0 320
Número de dias de
trabalho perdidos por
acidentes anteriores
H 390 152 542
M 239 239
T 0 629 152 781
Capítulo VII - Segurança e Saúde no Trabalho
26
Na sequência de acidentes ocorridos em 2015, registaram-se 320 dias de trabalho perdidos
por acidente no ano. E 781 dias de trabalho perdido por acidentes anteriores.
Em média, os trabalhadores acidentados tiveram 19 dias de baixa, mais 4 dias do que em
20142.
7.3. Acidentes de trabalho in itinere e de dias de trabalho perdidos com baixa
No ano 2015 não há registos de acidente de trabalho In itinere.
7.4. Casos de Incapacidade declarados durante o ano
Relativamente ao número de casos de incapacidade declarados durante o ano de 2015,
verificamos 17 casos de incapacidade declarados relativamente aos trabalhadores vítimas
de acidentes de trabalho. Casos esses de “Incapacidade Temporária e Parcial”.
À semelhança do que tem acontecido nos anos anteriores, não houve necessidade de
reintegrar profissionalmente nenhum trabalhador na sequência de acidente de trabalho e
de doença incapacitante.
7.5. Contagem das atividades de medicina no trabalho e respetivos encargos
Quadro 7 Atividades de medicina no trabalho e respetivos encargos
Quadro 22 - Contagem das atividades de medicina no trabalho e respetivos encargos
Medicina no Trabalho Total
2015(€)
Total
2014(€)
Total dos exames médicos efetuados 0
Exames de admissão 0
Exames periódicos 0
Exames ocasionais e complementares 0
Exames de cessação de funções 0
Despesas com medicina no trabalho 8629,80 11.366,82
Visitas aos postos de trabalho 22
Fonte: SAGA
Esta rúbrica registou apenas Despesas com Medicina no Trabalho.
2 Ver Balanço Social 2014
Capítulo VII - Segurança e Saúde no Trabalho
27
7.6. Contagem das ações de formação e sensibilização em matéria de
segurança e saúde no trabalho
Quadro 8 Ações de formação e sensibilização em matéria de segurança e saúde no trabalho
Qtd.
Ações realizadas durante o ano 0
Trabalhadores abrangidos pelas
ações realizadas 0
Fonte: SAGA
7.7. Custos com a prevenção de acidentes e doenças profissionais (em €)
Quadro 9 Custos com a prevenção de medicina e segurança no trabalho
Quadro 26 - Custos com a prevenção de acidentes e doenças
profissionais (em €) 2015 2014
Encargos de estrutura de medicina e segurança no
trabalho
Equipamentos de proteção 70,06 1181,21
Formação em prevenção de riscos
Outros custos com a prevenção de acidentes e doenças profissionais 24824,89 20702,61
Total 24894,95 21883,82
Fonte: SAGA
Como consta no quadro 9, em 2015 a CMVPA investiu 24 894,95€ euros com a prevenção
de acidentes e doenças profissionais mais 3.011,13€ de que em 2014.
Capítulo VIII – Formação Profissional
28
8. Formação Profissional
A Formação Profissional dos trabalhadores tem sido uma preocupação da CMVPA.
A aposta nesta área é constante, na medida em que os trabalhadores continuem a ter
oportunidade de desenvolvimento profissional e pessoal, permitindo-lhes adquirir novas
competências e conhecimentos técnicos para a sua motivação profissional.
A formação profissional continua a ser uma aposta deste executivo como fator de
desenvolvimento da organização.
8.1. Ações de Formação Profissional
A formação profissional pode ser:
Externa, quando esta é promovida por entidades que organizam iniciativas ou vendem
formação com interesse para a melhoria da qualificação profissional dos trabalhadores.
Interna, quando é organizada e desenvolvida internamente ou em cooperação com
entidades externas, através de protocolos com regras próprias.
Em 2015 foram frequentadas 10 ações de formação.
O gráfico seguinte mostra a sua separação entre ações de formação externa e interna
separação entre ações de formação internas e ações de formação externas.
Gráfico 20 Distribuição de ações de formação realizadas
Fonte: SAGA
Analisando o gráfico, verificamos que 100% das ações de formação frequentadas por
trabalhadores da autarquia foram externas e 0% foram ações de formação internas.
Internas0%
Externas100%
Capítulo VIII – Formação Profissional
29
Quadro 10 Ações de formação em números
Fonte: SAGA
Neste quadro verificamos a distribuição por horas do número de ações de formação,
totalizam 10 ações de formação.
8.2. Evolução do número de Ações de formação
Gráfico 21 Evolução do número de ações de formação
Fonte: SAGA
No gráfico podemos visualizar a evolução do número de ações de formação frequentadas
pelos trabalhadores da CMVPA, entre o ano de 2011 e 2015.
O ano de 2011 foi aquele em que realizámos mais ações de formação. Nos três anos
seguintes o número de ações de formação teve um ligeiro decréscimo. Em termos de
formação total, verificamos que em 2015 tivemos 10 ações de formação. Um ano de
contenção relativamente à formação de trabalhadores.
8.3. Número de participantes em ações de formação
Ao longo do ano 2015 registaram-se 17 participações em ações de formação de
trabalhadores da CMVPA.
O gráfico seguinte apresenta a distribuição dos trabalhadores por ações internas e por ações
externas e pela carreira em que se inserem.
18
14
0
13
02
10 10 9 10
2011 2012 2013 2014 2015
Internas Externas
Ações de formação Menos de 30
horas
De 30 a 59
horas De 60 a 119
horas 120 horas ou mais
Total 2015
Internas 0 0
Externas 10 10
Total 10 0 0 0 10
Capítulo VIII – Formação Profissional
30
Gráfico 22 Número de participantes em ações de formação por carreira
Fonte: SAGA
Das 17 participações em ações de formação, durante o ano de 2015, todas as participações
foram em ações externas.
Analisando o gráfico 22 verificamos que, do total de participantes em ações de formação
17,6% eram dirigentes intermédios, 52,9% foram de trabalhadores integrados na carreira
de Técnico Superior, 29,4% dos trabalhadores que estavam na Carreira de Assistente
Técnico. Verificamos um decréscimo abrupto na formação profissional, comparativamente
com 2014: tivemos menos 85% (94 trabalhadores) em formação, durante o ano de 2015.
8.4. Evolução de número de participantes em ações de formação
Gráfico 23 Evolução do número de participantes em ações de formação
Fonte: SAGA
No gráfico anterior, podemos visualizar o número de participações de trabalhadores da
CMVPA em ações de formação, desde 2011 até 2015.
Analisando o gráfico verificamos que no período em análise, o ano de 2011 foi aquele em
que os trabalhadores frequentaram mais ações de formação, seguindo-se o ano de 2014.
Outros
Superior Intermédio Técnº Sup. Assist. Técnº Assist. Op. Bombeiro Informático Polícia Mun.
Internas 0
Externas 3 9 5 17
0 3 9 5 0 0 0 0 0 17
Carreiras e Categorias > Dirigente Carreiras Gerais BIP
Total
Participantes em Ações
Total
168
61
0
92
0
4
18
28
19
17
2011 2012 2013 2014 2015
Internas Externas
Capítulo VIII – Formação Profissional
31
Nos anos 2012 e 2013 e 2015 principalmente, o número de participações foi mais baixo o
que se deveu a vários fatores, nomeadamente a necessidade de contenção de despesas
afetou o desenvolvimento de ações de formação.
8.5. Número de horas despendidas com ações de formação
O gráfico apresentado em baixo, identifica a distribuição do número de horas despendidas
com ações de formação internas e externas, por carreira.
Gráfico 24 Número de horas despendidas com ações de formação
Fonte: SAGA
Como já vimos, ao longo do ano 2015 os trabalhadores da CMVPA, frequentaram 10 ações
de formação que representaram 168 horas, menos 4.217 horas do que em 2014.
Analisando o gráfico verificamos que os trabalhadores integrados na carreira de técnicos
superiores foram os que mais horas realizaram em formação interna, num total de 83 horas.
Gráfico 25 Evolução de horas em ações de formação
Fonte: SAGA
21
83
64
0
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
DIRIGENTE INTERMÉDIO
TÉCNº SUP.
ASSIST. TÉCNº
ASSIST. OP.
INFORMÁTICO
Externas Internas
3867
5303
0
3 553
070 476 675 822 168
2011 2012 2013 2014 2015
Internas Externas
Capítulo VIII – Formação Profissional
32
Pela análise do gráfico, verificamos que em 2012 o número de horas de formação foi de
5303 horas de formação. Assistimos a uma descida abrupta em 2013, uma recuperação em
2014 e, em 215, voltamos a ter um ano praticamente sem horas frequentadas.
Em 2015 o número de horas despendidas com ações de formação diminuiu. Cada
participante frequentou 9,88 horas de formação. Em média os trabalhadores da CMVPA
frequentaram 0,77 horas de formação.
8.6. Investimento anual com formação
Neste ponto analisaremos o investimento em formação profissional pela CMVPA, durante
o ano de 2015.
Quadro 11 Investimento anual com formação profissional
Custos de Formação Total 2015 (€) 2014
Internas 0,00 20473,25
Externas 17.822,97 14384,77
Total 17.822,97 34858,02
Fonte: SAGA
Em 2015, foram investidos 17.822,97€ em formação profissional. Por comparação com o
ano anterior os custos foram praticamente metade. Este resultado negativo deveu-se, com
um ano de contenção nos gastos com formação.
Capítulo IX / X – Relações Profissionais / Disciplina
33
9. Relações Profissionais
No ponto 9 serão analisadas as relações profissionais, nomeadamente, a sindicalização dos
trabalhadores e a constituição de comissões de trabalhadores
Quadro 12 Relações profissionais
Situações 2015 2014
Número de trabalhadores sindicalizados 72 52
Número de elementos pertencentes a comissões de
trabalhadores 2 0
Total de votantes para comissões de trabalhadores
Fonte: Informação da CMVPA
O número de trabalhadores sindicalizados em 2015 foi de 72, isto é, 33% dos trabalhadores
camarários são sindicalizados.
10. Disciplina
Vamos ver o quadro da disciplina dos trabalhadores da CMVPA ao longo do ano 2015:
Quadro 13 Disciplina
Processos 2015 2014
Processos transitados do ano anterior 1 0
Processos instaurados durante o ano 2 1
Processos transitados para o ano seguinte 0 1
Processos decididos – arquivados 0 0
Processos decididos – repreensão escrita 0 0
Processos decididos – multa 1 0
Processos decididos – suspensão 1 0
Processos decididos – despedimento por facto imputável ao trabalhador 0 0
Processos decididos – cessação da comissão de serviço 0 0
Fonte: Informação da CMVPA
Podemos verificar que:
Transitou um processo disciplinar de 2014;
Foi instaurado 2 novos processos disciplinares;
Foi decidido 1 processo em Multa;
Foi decidido 1 processo em Suspensão;
Capítulo IX/ X – Relações Profissionais/ Disciplina
34
Os assuntos disciplinares dos trabalhadores são uma preocupação constante da CMVPA.
Durante o ano 2015 a incidência de processos disciplinares instaurados continua a ser
inferior a 1%.
Capítulo XI – Eleitos Locais
35
11. Eleitos Locais
Do resultado das últimas eleições autárquicas, iremos proceder à distribuição dos eleitos locais
pelos diversos órgãos.
Quadro 14 Eleitos Locais
Fonte: Informação interna
A estrutura da CMVPA é a seguinte:
Câmara Municipal - 4 eleitos a tempo inteiro e permanência;
Câmara Municipal - 3 eleitos em regime de não permanência;
Assembleia Municipal - 35 eleitos,
Quadro 15 Gabinete de Apoio ao Pessoal
Quadro 34 - Gabinetes de Apoio Pessoal
Vínculo > Com vínculo à A.P. Sem
vínculo à
A.P.
2015 Origem >
Pessoal do
Município
De outra
entidade
Chefe do Gabinete 0 0 1 1
Adjuntos 0 1 0 1
Secretários 1 0 1 2
Total 1 1 2 4
Fonte: Informação interna
Relativamente ao Gabinete de Apoio ao Pessoal, somos a referir que:
dos 4 trabalhadores a ele adstrito,
2 Trabalhadores com vinculo à Administração Pública
o 1 Secretário;
o 1 Adjunto;
2 Trabalhadores sem vínculo à Administração Pública
o 1 Secretário;
o 1 Chefe de Gabinete;
Quadro 33 - Eleitos
Permanência Não permanência
Tempo
inteiro
Meio tempo
Câmara Municipal Assembleia
Nº Eleitos 4 3 35 42 42
2014Regime >
2015
Órgãos >
Capítulo XI – Eleitos Locais
36
12. Dirigentes e Equiparados
Quadro 16 Mapa de Dirigentes e Equiparados
Fonte: Informação interna
Este mapa indica o número de cargos previstos e providos durante o ano de 2015.
Dirigentes e equiparados
Superior
(director
municipal)
1º grau
(director
2º grau
(chefe
3º Grau ou
inferior
Equiparado
a director
Equiparado a
chefe de divisão3 1 4 5
3 1 4 4
2014
Nº de cargos previstos
Nº cargos providos 31-Dez.
Nível >
Dirigente Chefe de equipa
multidisciplinar 2015Intermédio
Capítulo XII – Painel de indicadores
37
13. Indicadores
Quadro 17 Painel de Indicadores 2015
PAINEL DE INDICADORES
INDICADORES Fórmula Resultado 2015
Taxa de Pessoal Dirigente
1,8%
Dirigente Feminização
0,5%
Taxa de Técnicidade
23,3%
Taxa de Pessoal Administrativo
16,0%
Taxa de Pessoal Operacional
53,9%
Taxa de Masculinização
62,1%
Taxa de Feminização
37,9%
Taxa de Vinculação
94,1%
Taxa de Contratados
5,9%
Nível Etário Médio
47,0
ìndice de Envelhecimento
28,3%
Taxa de Habilitação Universitária
26,9%
Taxa de Formação Obrig.+ Secundária
33,33%
Taxa de Admissões
3,20%
Taxa de Saídas
6,39%
Capítulo XII – Painel de indicadores
38
Taxa de Reposições
0,00%
Evolução de Efetivos
3,10%
Taxa de Emprego de Deficientes
4,57%
Taxa de Emprego de Estrangeiros
0,46%
Média anual trabalho Extraord. de desc. Semanal complementar
3,48
Média mensal trabalho Extraord. de desc. Semanal complementar
0,29
Taxa de Absentismo Excluindo as Férias
9,3%
Taxa de Absentismo por Doença
5,0%
Taxa de Absentismo excluindo Doença
0,0%
Rendimento Médio Mensal dados referentes. A dez de 2014
1.225,21 €
Taxa de participação em ações de formação profissional
7,8%
Taxa de participação em ações internas de formação profissional
0,0%
Taxa de participação em ações externas
7,8%
Incidência da formação profissional
0,77
Taxa de Sindicalização
33%
Capítulo XIII – Considerações Finais
39
14. Considerações Finais
Elaborado o Balanço Social, podemos referir que a 31 de dezembro de 2015 a Câmara
Municipal de Vila Pouca de Aguiar tinha ao seu serviço 219 trabalhadores.
Para além dos 219 trabalhadores com relação jurídica de emprego público, em 2015,
trabalharam ainda na autarquia ao abrigo do programa PEPAL – 5ª edição 2014-2015.
- Em trabalhos temporários, 30 pessoas em serviço ao abrigo dos programas CEI e CEI +,
promovidos pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional;
Relativamente ao absentismo, por comparação com o ano de 2014, houve um acréscimo
de 2,5%.
O nível habilitacional continua baixo, pois 39,71% dos trabalhadores tinha até ao 9º ano de
escolaridade. É imperativo incentivar os trabalhadores com habilitações mais baixas,
principalmente os mais jovens, de os mobilizar para elevarem o seu nível habilitacional e
consequentemente aumentarem os seus conhecimentos e competências.
Deveremos sempre, enquanto instituição pública, apostar sem objeções no potencial
humano existente. O mesmo terá que continuar a ser uma preocupação da Câmara
Municipal de Vila Pouca de Aguiar em geral e em particular da Divisão Administrativa e
Jurídica.
Anexos
40
15. Anexo - Caraterização do Trabalhador da Câmara Municipal de Vila Pouca de
Aguiar
Quadro 18 Caraterização tipo, do trabalhador camarário
CARACTERIZAÇÃO DO TRABALHADOR DA CMVPA
É homem.
Pertence à carreira de assistente operacional.
Tem 47 anos de idade.
Tem 24 anos de antiguidade na Câmara.
Tem um nível de escolaridade baixo.
Trabalha 3,42 dias/ano em dias de descanso semanal, complementar ou feriado.
Faz 3,42 dias/ano de trabalho extraordinário .
Está ausênte ao trabalho 23,37 dias/ano(excluindo as férias).
Adere muito pouco às greves.
Aufere a remuneração base ilíquida de 1225,21€.
Tem uma baixa probabilidade de sofrer acidentes em serviço.
A probabilidade de sofrer doenças profissionais é baixa.
Beneficia dos serviços de segurança e saúde no trabalho, bem como apoio da
Associação de trabalhadores.
Tem acesso mas faz pouca formação.
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