Filosofar sistemático vs filosofar espontâneo

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Filosofar sistemático vs filosofar espontâneo

Distinção entre as duas formas de filosofar: o filosofar espontâneo e o filosofar sistemático.

Começou-se por referir que não é correcto afirmar que apenas os filósofos profissionais são

capazes de filosofar, pois o homem comum possui o espírito e inquietação subjacentes à

filosofia.

O filosofar espontâneo é comum a todos os homens estando presente na linguagem, no senso

comum e em todos os modos de ver, pensar e sentir das pessoas, é um saber colectivo e

empírico que varia de cultura para cultura e que se transmite de geração para geração. Esta

forma de filosofar não exige conhecimento da história da filosofia e não possui âmbito

académico. É um saber acrítico. António Aleixo é um exemplo de um filósofo popular.

Por outro lado, o filosofar sistemático é típico dos filósofos profissionais. Caracteriza-se por

possuir uma linguagem técnica com rigor e coerência, é um filosofar que já pressupõe um

conhecimento da evolução e da tradição filosófica, que é académico e crítico.

Kant, filósofo metódico e organizado, rege-se por um filosofar sistemático, mas com conteúdo.

Não defende o filosofar espontânea. Considera duas linhas de pensamento, o filosofar

sistemático e o filosofar como mero artificio de pensamento que associa aos filodoxos e com o

qual discorda, pois acredita que é preciso encontrar verdade para aquilo que se diz.

No final concluiu-se, que o saber comum é o que se encontra mais presente no nosso dia a dia

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