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Formação do professor e sua inclusão digital no desenvolvimento do
e-book digital na educação a distância
Prof. Alexandre Ferrarini (FTSG)
alexandreferrarini@hotmail.com
Guilherme Bossle (FTSG)
guisrad@gmail.com
Leandro Leonel Dapper (FTSG)
contato@dapperweb.com.br
Lucas Franco Martin (FTSG)
lucas.martin@mutirao.com.br
William Casagrande (FTSG)
william_g_remista@hotmail.com
RESUMO
Este artigo trata da temática referente ao desenvolvimento do E-Book digital e à formação do professor e sua inclusão
digital para as práticas pedagógicas no ensino superior na modalidade EAD, a importância dessa formação tecnológica
utilizando a plataforma Moodle como base de estruturação para cursos de formação, capacitação e oficinas docentes.
O Moodle fornece um espaço de aprendizagem como um processo dinâmico, baseado no construcionismo social e
vem atender as necessidades do professor e aluno. Destaca-se por proporcionar à colaboração mútua dos participantes,
o cooperativismo, a troca e compartilhamento de materiais, fóruns, salas de bate-papo, questionários, pesquisas, coleta
e revisão de tarefas, diários e avaliação entre colegas no ensino à distância e que podem ser utilizadas numa disciplina
presencial ou parcialmente presencial. A metodologia aplicada terá como base a pesquisa exploratória, com
abordagem qualitativa, numa perspectiva de pesquisa experimental, com a técnica de coleta dos dados a partir de
entrevistas e a análise de dados com a aplicação da análise de conteúdo. Ainda, não temos resultado da pesquisa,
porque ela está sendo aplicada.
Palavras-chave: Educação: Distância: Moodle:
1 INTRODUÇÃO
Na atualidade, pode-se perceber o crescente aumento da modernidade tecnológica
através das “máquinas inteligentes”, como cita Belloni (2001, p. 10). As tecnologias digitais estão
presentes em todas as esferas da vida social, no trabalho, no lazer e nos processos educativos. Por
isso, é visível o aumento da necessidade de que a escola seja incluída nesses avanços tecnológicos
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dos tempos contemporâneos. A escola deve integrar as tecnologias de informação e comunicação
porque elas já estão presentes e influentes em todas as esferas da vida social, cabendo à escola,
especialmente à escola pública, atuar no sentindo de compensar as terríveis desigualdades sociais
e regionais que o acesso desigual a estas máquinas está gerando.
Drucker (1999) apresenta uma comparação entre as duas grandes revoluções que
invadiram a escola, a dos livros impressos e a outra a revolução tecnológica. O autor defende uma
linha de pensamento interessante, em que afirma que toda a tecnologia, apesar de sua relevância e
visibilidade, não constitui a principal característica de mudança no ensino. Segundo ele, o
fundamental é o redimensionamento do papel e da função da escola como um todo. “A tecnologia
será importante, mas principalmente porque irá nos forçar a fazer coisas novas, e não porque irá
permitir que façamos melhor as coisas velhas.” Drucker (1999, p. 189).
Diante dessas necessidades, é preciso pensar como deve ser o professor desses
novos tempos, qual deve ser a sua formação, que tipo de postura deverá ser exigida deste
profissional e o que é ser professor nessa dinâmica. Para Tardif (2008, p. 8), a docência é
compreendida como uma forma particular sobre o ser humano, ou seja, “uma atividade em que o
trabalhador se dedica ao seu objeto de trabalho, que é justamente outro ser humano, no modo
fundamental da interação humana” Daí a relevância de o professor respeitar e responder as
transformações do mundo contemporâneo, em que o aluno está em constante interação com as
pessoas e com o meio tecnológico e social. Nesse meio, o professor deve atuar em permanente
interação com o outro ser humano e com as ferramentas que lhe são desafiadas.
Esse novo tipo de saber advindo das tecnologias digitais leva, muitas vezes, alguns
professores a se sentirem pressionados a usarem as mídias tecnológicas. Em muitos casos, sem
estarem preparados, sem uma reflexão sobre a ação pedagógica e até, em alguns momentos,
sentindo-se culpados, retrógrados da modernidade, por não saberem utilizar essas novas
ferramentas de sala de aula. No entanto, como afirma a autora citada acima, não se está exigindo
tecnicistas, mas professores que possam refletir sobre que tipo de saberes, competências e
habilidades se pode utilizar desse momento de constante transformação que está invadindo a
realidade educacional.
No contexto desse surgimento de novos saberes em busca de uma sociedade
cognitiva, é preciso ressaltar que antes de escolher quais as melhores tecnologias digitais que se
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adéquam a realidade da instituição de ensino, é necessário refletir o trabalho docente, quem irá
atuar com esse aparato tecnológico, de que forma e por quê?
A educação formal se dá por meio da escola, mas ensinar e aprender mediado pelas
tecnologias digitais responde a uma necessidade do mundo atual, vai além dos muros escolares.
Alunos e professores que não estiverem inseridos nessa realidade, acabam sendo excluídos de
muitos processos, considerando-se analfabetos digitais.
“A Internet se constitui como a principal responsável pelo status atual concedido a
Educação a Distância. Seus recursos ampliam as possibilidades de interação, abrindo para os
programas a distância vias de comunicações antes inexploradas”. (MARÇAL, 1999, p.49).
2 MOODLE
MOODLE significa Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment, o
“M” associa-se ao primeiro nome do seu autor australiano (Martin Dougiamas). É uma plataforma
de software livre (Open Source), desenhado a partir de princípios pedagógicos bem definidos e
que pode ser distribuído sem qualquer limitação, podendo ter o seu código alterado e desenvolvido
para satisfazer necessidades específicas, auxiliando os docentes a criar cursos online de qualidade,
páginas de disciplinas, grupos de trabalho e comunidades de aprendizagem, além disso, pode ser
instalado em qualquer PC ou serviço host (qualquer máquina ou computador conectado a uma
rede, podendo oferecer informações, recursos, serviços e aplicações aos usuários ou outros nós na
rede. É o responsável por implementar a estrutura da camada de rede de endereçamento.).
2.1 O Moodle e sua importância para a educação
Conforme Prata-Linhares (2012, p. 99), “somente o espaço físico de sala de aula já
não é suficiente para as aprendizagens dos conteúdos curriculares atuais e é necessário superar
estes limites”.
No entanto, muitos fatores interferem no processo de ensinar e aprender. Segundo
Tardif (2008) a solidariedade e a convergência entre esses três sistemas de autoridade (a classe, a
escola e o contexto social), são fatores muito importante e que influenciam na prática docente.
Nesse sentido, quando o autor afirma que o contexto social é um fator determinante de influência
sobre o processo de aprendizagem, é possível analisar algumas situações da contemporaneidade
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que podem interferir. Dentre elas, encontram-se as tecnologias digitais, que inegavelmente estão
invadindo as nossas ações cotidianas. O professor precisa estar adequado a essa nova situação.
Para muitos alunos, o mundo digital parece familiar, pois eles nasceram na Geração Net. Os
docentes, por sua vez, precisam conhecer e se adaptar a essa nova realidade. Nesse caso, a situação
se agrava, sendo indispensável a formação adequada.
Pensar e planejar as aulas, que possibilitem ao aluno desenvolver habilidades como
coletar informação relevante, ordenar, classificar, comparar, fazer deduções, saber perguntar,
definir problemas, planejar procedimentos, sugerir hipóteses e desenvolver critérios para avaliação
crítica com autonomia e motivação é um dos grandes desafios de ensinar e aprender. O professor
acaba concorrendo com uma grande quantidade de informações que o aluno recebe hoje, através
da televisão, rádio e internet. Por isso, as aulas tradicionais estão perdendo espaço e encontrando
dificuldades para manter a atenção dos alunos. Ao professor, cabe o papel de buscar meios para
problematizar, questionar e levar o aluno a fazer trocas significativas. A tecnologia se apresenta
como uma das possibilidades para mudar essa perspectiva, é um dos caminhos, talvez, para
desafiar a “pedagogia de transmissão de conhecimento”.
2.2 O Moodle e sua importância para EAD
“A Internet se constitui como a principal responsável pelo status atual concedido a
Educação a Distância. Seus recursos ampliam as possibilidades de interação, abrindo para os
programas a distância vias de comunicações antes inexploradas”. (MARÇAL, 1999, p.49).
Os recursos tecnológicos oferecidos pelo Moodle diminuem consideravelmente as
dificuldades existentes na distância física entre alunos e professores, entre elas devemos destacar
a construção e compartilhamento coletivo do saber, ocorrendo através das trocas instantâneas das
comunicações, especificas desse sistema; e o incentivo as relações em redes.
Algumas dificuldades técnicas podem surgir em qualquer processo tecnológico,
porém acabam se tornando insignificantes, já que o uso de ferramentas como os e-mails, chat´s e
fóruns disponibilizados pelo Moodle não apresentam maiores complexidades. Acredita-se então,
que o grande desafio do ensino a distância está em tornar as comunicações do ambiente em algo
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construtivo para aprendizagem, logo o Moodle tem como objetivo, fazer com que alunos e
professores sintam-se próximos.
2.3 O Moodle e suas ferramentas de comunicação e aprendizagem
Podemos organizar as ferramentas do Moodle em 4 categorias básicas:
Acesso protegido e gestão de perfis de utilizador; Permite ao
administrador criar um ambiente reservado aos participantes em um
determinado curso e com isso definir as diversas permissões de controle
para cada usuário, ao nível dos professores/formadores e dos alunos
formandos.
Gestão de acesso a conteúdo; Permite ao professor/formador colocar
material on line, em diversos formatos, definir os momentos e formas de
interação dos alunos/formandos com esses materiais.
Ferramentas de comunicação; Permite a comunicação individual ou em
grupos dos alunos/formandos com os professores/formadores bem como
eles entre si.
Sistemas de controle de atividades; Permite um controle de registro de
todas as atividades realizadas pelos alunos/formandos e
professores/formadores.
Com relação às ferramentas de utilização do Moodle, Alves e Brito (2005) destacam
as suas vantagens:
[...] o Moodle dispõe de um conjunto de ferramentas que podem ser selecionadas pelo
professor de acordo com seus objetivos pedagógicos. Dessa forma podemos conceber
cursos que utilizem fóruns, diários, chats, questionários, textos wiki, objetos de
aprendizagem sob o padrão SCORM, publicar materiais de quaisquer tipos de
arquivos, dentre outras funcionalidades.
Nesse contexto, o professor não tem somente a possibilidade, mas sim um desafio
de utilizar diferentes formas os objetivos e conteúdo da sua aula por meio das ferramentas do
Moodle.
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3 INTRODUÇÃO DA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA (EAD)
À EaD utiliza-se de certos recursos didáticos, no caso os multimeios tecnológicos
que tem por objetivo substituir, ou tentar aproximar, a relação de professor e aluno, mesmo que
estejam fisicamente distantes. De acordo com o Ministério da Educação no Decreto nº 5622, de
dezembro de 2005, que regulamenta EAD, a caracterização desta modalidade de ensino é
apresentada como uma Modalidade Educacional.
Devido à necessidade de superar as barreiras da distância e do tempo, a EAD utiliza
intensamente tecnologias de informação e comunicação (TIC) para executar processos interativos.
Deste modo, uma nova dinâmica à forma de se estudar e aprender à distância.
Pensando na questão didática do processo, entende-se que a EAD é uma modalidade
de ensino que se constitui pelos mesmos elementos fundamentais da modalidade presencial:
concepção pedagógica, conteúdo específico, metodologia e avaliação; contudo, diferencia-se pelo
modo como se estabelece a mediação pedagógica (CATAPAN, 2010).
Através da EAD somos privilegiados, pois não corremos o risco de aulas não
planejadas, todo conteúdo programático é repassado aos alunos, possibilitando o avanço no curso
de acordo a aprendizagem individual de cada um.
Contando com mais uma ferramenta importantíssima, os AVA são formados por
um conjunto de ferramentas para a construção e disponibilização de materiais didáticos e permitem
integrar múltiplas mídias, linguagens e recursos. Também revelam as seguintes funções:
apresentar informações de maneira organizada, desenvolver interações entre pessoas e objetos do
conhecimento, elaborar e socializar produções. Além disso, tais ambientes mostram recursos para
a manipulação de textos/gráficos e ferramentas administrativas, visando ao acompanhamento
acadêmico dos alunos, por meio de relatórios, testes e avaliações online.
3.1 Meios mais utilizados em sistemas de EAD
Material impresso: enviado pelo correio (unidades didáticas, módulos de
aprendizagem aberta, guias de curso, guias de orientação didática, cadernos
ou módulos de avaliação, adendas de ampliação ou complemento, circulares
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etc.) ou por telefax, veículo ideal para remessas pontuais e de reduzida
extensão;
Material audiovisual: (telefone, diapositivos, fitas k-7, vídeo, rádio,
televisão, slides, etc);
Material informático:(softwares específicos, CD-ROM, videodisco
interativo, hipermídia etc);
Material telemático: (videotexto, correio eletônico, etc); e
Tutoria: como elemento de relação mista (presencial individual ou grupal e
à distância).
3.2 Alguns exemplos de materiais utilizados atualmente no EAD
Educação a Distância procura facilitar e disponibilizar informações via material
impresso (antigamente) ou material virtual, digitalizado e hospedado em sites ou Ambientes
Virtuais de Aprendizagem (AVA). Com isso, acaba sendo um grande processo de inclusão tardia
de trabalhadores no ensino superior. De forma que possam ser mais eficientes do que o presencial.
Particularmente se torna eficaz para pessoas mais experientes, que têm necessidade de formação e
enxergam nela uma oportunidade de alcançar seu intuito.
3.2.1 PDF - Portable Document Format (Formato Portátil de Documento)
Desenvolvido pela Adobe Systems e aperfeiçoado ao longo dos últimos 20 anos,
agora o formato PDF é um padrão aberto para troca de documentos eletrônicos mantido pela
International Standards Organization (ISO). Podendo ser utilizada para converter documentos,
formulários, ilustrações e páginas da Web em PDF, eles ficam com a aparência exata que terão se
forem impressos. Mas, ao contrário dos documentos impressos, os arquivos PDF podem conter
links e botões em que você pode clicar campos de formulário, vídeos e áudio. Também podem
incluir uma lógica usada para automatizar processos corporativos de rotina. Um arquivo PDF
compartilhado pode ser lido por todos com o software gratuito Adobe Reader® ou o aplicativo
Adobe Reader para dispositivos móveis.
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3.2.2 PowerPoint (PPT)
O PowerPoint (PPT) pode ser usado em apresentações, cujo seu objetivo é informar
sobre um determinado tema, podendo usar: imagens, sons, textos e vídeos que podem ser animados
de diferentes maneiras. Contando também com suporte a objetos OLE e inclui uma ferramenta
especial de formatação de texto (WordArt), modelos de apresentação pré-definidos, galeria de
objetos gráficos e uma gama de efeitos de animação e composição de slides. Excelente opção para
uma apresentação.
3.2.3 Vídeos auxiliando na EAD
As possibilidades de utilização são várias, como por exemplo: em coursewares, em
tutoriais, como material de apoio, como portfólio do aluno ou até mesmo como uma TV
educacional. Isso, apenas alguns exemplos.
O YouTube pode ser muito útil, principalmente quando se utilizam vídeos. “Se os
vídeos são armazenados no formato “.flv”, ou seja, no formato utilizado pelo Flash, se pode fazer
qualquer aplicativo em Flash que os acesse diretamente. Abaixo como funciona o Streaming de
vídeo aula ao vivo:
Figura 1. Dispositivo de captura de vídeo.
Fonte: Google imagens
Figura 2. Como funciona o Streaming de Vídeo Aula ao Vivo.
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Fonte: Google imagens
As (figuras 1 e 2) nos sinaliza a diferença de estar em uma sala de aula, e estar em
casa ou em qualquer outro lugar, com acesso a internet, viabilizando a fácil comunicação do
professor com o aluno, ou aluno/professor por um simples dispositivo de captura de vídeo.
Figura 3. Evolução dos materiais didáticos ao passar dos anos.
Fonte: Revista F@pciência, Apucarana-PR, ISSN 1984-2333, v.4, n. 4, p. 30 – 41, 2009.
4 LINGUAGENS UTILIZADAS PARA DESENVOLVIMENTO
As linguagens utilizadas para a construção de e-book digital, são criadas e
modificadas a partir da linguagem principal HTML5, que habilita o uso das linguagens CSS e
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JavaScript, possibilitando também o uso da ferramenta Design responsivo que é criada a partir do
CSS .
Essas linguagens são utilizadas por serem essenciais em uma página web, pois com
elas é possível, aperfeiçoar todos os níveis da página, Com isso, cria-se uma página com o design
mais inovador, que visa uma melhor interação do usuário com a página web.
4.1 HTML5
A linguagem HTML foi escrita por Tim Berns-Lee em 1989, basicamente utilizava
diferentes tipos de tags para criar uma página web. Nos primeiros anos o HTML teve inúmeras
mudanças e revisões em suas composições, essas primeiramente vieram do órgão CERN
(European organization for Nuclear Research), e mais tarde por IETF (Internet Engineering task-
force), que foi o responsável pelo lançamento do HTML 2.0. O HTML passou por diversas
mudanças até que foi iniciado o desenvolvimento do HTML5 em 2004, pela empresa, World Web
Consortium (W3C) em parceria com a WHATWG. A primeira versão do HTML5 foi lançada em
2009. Segundo Diego Eis, “o HTML5 veio para mudar totalmente a forma com que a página web
é construída”. Atualmente continua em desenvolvimento, em fase last call, diferentes partes do
HTML5, estão em diferentes fases de produção, porem diversas funcionalidades estão disponíveis
atualmente.
Diversas empresas criaram programas com o uso HTML5, um exemplo disso foi, o
Firefox que começou a aceitar comandos de HTML5, tais comandos dessa linguagem foram
criados para funcionar da mesma forma em todos os browsers e eventualmente fazem com que
outros navegadores se adequassem a essa linguagem.
Além dos browsers, existem diversas outras aplicações para tal linguagem,
conforme o uso da linguagem ia crescendo foi perceptível que o uso do HTML5 traria diversos
benefícios, suprindo as necessidades e também abrindo novas possibilidades.
Figura 4. Comparação entre codificações de um mesmo layout em XHTML 1.0 e HTML5
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Fonte: Google imagens
A (figura 1) nos mostra o comparativo das diferentes formatações de uma mesma
codificação em xhtml 1.0 e HTML5, podemos ver que o HTML5 expressa uma formatação de
uma forma muito mais simples e rápida de se criar e executar.
4.1.1 Vantagens do uso
O HTML5 simplifica o código fazendo com que seja economizado muitas
linhas;
Permite criar a padronização com que todos os navegadores interpretam as
informações recebidas;
Não possui a necessidade na maioria dos casos, de instalação de diversos
plugins para assistir a vídeos diferentes;
Além de ter uma linguagem padronizada, ele favorece a criação de softwares
livres e de código aberto;
Mesmo com o uso de freatures básicas, o HTML5, possui um sistema de
navegação por atalhos de teclado, que é utilizado para facilitar o acesso a
pessoas com deficiência, como algum tipo de deficiência visual;
4.1.2 Desvantagens do uso
O html5 no caso do uso em um dispositivo móvel, a desvantagem ocorre,
pois a aplicação ainda não consegue acessar totalmente os recursos de
hardware do dispositivo.
De maneira geral, primeiramente a desempenho é inferior há do flash.
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Falta de ferramentas de autoria (editores, bibliotecas, etc).
Existe a incompatibilidade nos diversos browsers, uma função que é rápida
em um, pode ser lenta no outro.
4.2 CSS
O CSS (Cascading style sheets) é uma linguagem voltada para a alteração especifica
na parte das aparências (layout, cor e fonte) dos vários elementos da linguagem feita em HTML,
essas alterações mesmo se forem criadas em arquivo externo com extensão CSS, ou de qualquer
outro modo, todas as estruturas contém todas as regras de estilo do documento HTML. Foi criada
com o intuito de separar a estrutura do documento de sua aparência. Atualmente está sendo
desenvolvida a versão 3 pela W3C, a CSS3. A CSS3 trousse várias inovações na parte sombreados,
múltiplas colunas de texto sem necessitar de tabelas, entre outras.
O CSS e CSS3, são considerados uma plataforma aberta que não necessariamente
precisam de ajuda de nenhum software para tenha o seu funcionamento, somente se faz necessário
o uso do browser. Atualmente todos os browsers novos tem suporte a essa linguagem, para atender
as inconsistências do uso deste formato em diversos navegadores, não se faz necessária as soluções
de programação, apenas basta fornecer a mesma linha de linguagem em diferentes formatos.
4.3 JavaScript
Java script é multi plataforma, uma linguagem orientada a objetos, baseada na
linguagem ECMAScript, para que ocorra a sua utilização deve ser complementado com outras
tecnologias. É na maioria das vezes é uma tecnologia disponível nos navegadores de internet, que
disponibiliza diversos recursos de interface gráfica. No caso da internet para que possa ocorrer o
funcionamento do Java, dispõe da tecnologia do HTML5. A linguagem Java script inclui uma série
de conjunto de objetos como Arrays ou dates,e também possui uma estrutura de controle como
whiles, fors entre outros.
Na parte dinâmica os tipos de objetos estão diretamente associados aos valores e
não as variáveis, tem suporte a sintaxe da programação estruturada C, que facilita bastante na parte
de implementação. Quando utilizamos o java script na internet normalmente a interação é efetuada
pelo cliente, um exemplo disto é através da validação dos valores de input nos formulários,
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exemplo Figura3. A pesar de ser utilizado pelo cliente, pode também ser utilizado pelo servidor,
para que ocorra a comunicação com a base de dados relacional ou também manipulando ficheiros
do servidor.
Figura 5 – Validação de um formulário usando java script
Fonte: Autores
4.4 Design responsivo
O Design Responsivo é utilizado como uma ferramenta de estruturação das
linguagens HTML5 e CSS, que referisse a adequação de páginas web para que possam ser exibidas
em qualquer tipo de navegador, e em qualquer tipo de resolução e qualidade, Micael Carrara
estabelece que “você precisa garantir que cada dispositivo tenha a melhor experiência possível
dentro de suas limitações, para que isso seja possível podemos usar a ferramenta Design
Responsivo”. Um exemplo de recurso usado no caso da linguagem CSS é o "media query", que é
usado para identificar o tamanho de tela do navegador e instantaneamente adaptar o layout da
página web para um tamanho especifico.
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Como atualmente o crescimento do mercado de smartphones, web 2.0, tablets, essa
ferramenta "design responsivo", vem a cada dia se tornando mais importante pois, a aplicação de
um conteúdo feito para tablets por exemplo pode ser muito diferente daquele conteúdo com foco
smartphones, desktops etc, tendo como exemplo dessas diferenças de resoluções a figura 4 que
mostra diferentes dispositivos de acesso à web e uma comparação das suas resoluções.
Figura 6 – Dispositivos de acesso à web e suas diferentes resoluções
Fonte: Autores
Figura 07 - Linha do tempo representando a evolução das linguagens WEB de 1990 à 2009
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Fonte: Wikipedia
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na Educação a Distância, os ambientes virtuais de aprendizagem têm papel especial
na mediação pedagógica entre alunos e professores que se encontram separados espacial e
temporalmente, mas unidos por meio de recursos tecnológicos. Os materiais didáticos
disponibilizados nos ambientes virtuais precisam ser redimensionados para o contexto dinâmico
da EAD, visando garantir a interatividade, minimizando o sentimento aparente de solidão dos
alunos que estudam “sozinhos”, mas que participam virtualmente das redes de conexões da
inteligência coletiva.
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Nesse contexto, o professor não tem somente a possibilidade, mas sim um desafio
de utilizar diferentes formas os objetivos e conteúdo da sua aula por meio do AVA e várias
tecnologias que podem estimular os processos de comunicação síncrona e assíncrona entre os
aprendizes, além de motivar o trabalho cooperativo, a autoria compartilhada, a pesquisa baseada
nos materiais e recursos didáticos disponíveis, visando que os educandos conquistem a autonomia
em seus percursos de aprendizagem.
Com esta pesquisa, buscou-se identificar e avaliar as principais características
percebidas no uso da inovação tecnológica na educação, levando-se em consideração os aspectos
que podem contribuir para o desenvolvimento e aplicação do Ebook digital como ferramenta de
apoio aos professores do ensino superior tendo como principal objetivo estimular a autonomia dos
aprendizes, por meio de atividades baseadas na interação e no armazenamento de informações
importantes para o acompanhamento das aprendizagens dos educandos.
Por fim, sugere-se que esta pesquisa seja aplicada de forma quantitativa, utilizando-
se amostras com um número de respondentes significativos em instituições de ensino superior,
inclusive, com instituições de outras regiões do Brasil. Outra possibilidade, seria a avaliação dos
resultados do uso e da adoção pelos diferentes atores envolvidos, ou seja, aumentar a análise
utilizando-se a percepção dos alunos.
6 REFERÊNCIAS
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