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Fraturas do cotovelo em adultos:
l As fraturas correspondem 31.8% dos traumas em cotovelo no adulto;
l Freqüência: – cabeça do rádio 39,4%; – luxação do cotovelo 14,7% – fraturas do olécrano 12,9% – outras 33%
Fraturas do úmero distal:
l 1)Fraturas Supracondilianas: l fratutas extra-articulares l (classificação de Kocher)fragmento
distal desviado: posterior (força extensão) e anterior (foça flexão)
Tipo extensão: l Mecanismo de
Lesão: – hiperextensão; – queda sobre mão
estendida; – fragmento proximal
projeta-se para frente podendo lesar artéria braquial ou nervo mediano;
l Sinais e Sintomas: – variam com grau de desvio da fratura; – pode confundir com luxação posterior
devido desvio posterior do fragmento; – é mantido relação epicôndilo medial,
lateral e olécrano; – dor intensa e instabilidade grosseira; – pode afetar os 3 nervos principais, +
comum é o radial;
l Tratamento: l Sem desvio e estável: tala por 2 semanas com
posterior mobilização; l Com desvio: redução incruenta sob anestesia com
tração do antebraço em extensão e depois flexão (antebraço em pronação para prevenir angulação em varo) – Peqeno desvio até 20° condilo-diafisária pode
ser aceita; – Se estável após reduçào: tala de gesso por 4 a
6 semanas; – Indicações de tração olecraniana: impossível
redução por método fechado, impossível manter flexão sem comprometer circulação, edema excessivo e lesões associadas;
l Vantagens da tração: controle do edema, mobilização prococe do cotovelo, gravidade ajuda flexão.
l Desvantagens: infecção dos pinos, longa hospitalização.
l Tratamento Cirúrgico: l fraturas instáveis é preferido acesso
posterior com fixação rígida com placas (dupla placa) e parafusos;
l possibilidade de fixação percutânea com fios de Kirschner;
l Mecanismo de Lesão: – força face
posterior do cotovelo fletido com anteriorização do fragmento distal;
l Sinais e Sintomas: l cotovelo fletido; l triângulo do cotovelo com suas
relações normais num plano anterior; l resistência à extensão;
l Aspectos Radiográficos: l Incidência lateral: traço de fratura
de antero-proximal para póstero-distal.
l Tratamento: l redução através de tração com
atebraço em flexão e posterior extensão para estabilizar fratura;
l cirurgia: fios percutâneos;
l 2)Fraturas Transcondilianas (dicondilianas):
l Fraturas passam dentro da cápsula articular;
l Mecanismo de Lesão: basicamente os mesmos das supracondilianas;
l diferenças: mais comuns em idosos; l produção excessiva de calo em fossas
coronóide e olecraniana causam perda da mobilidade;
l Tratamento: l basicamente os mesmos; l se estável: gesso por 4 semanas; l se instável: fixação com fios
percutâneos;
l Sinais e Sintomas: l mobilidade dos côndilos (palpando-se
antero-posteriormente a região intercondilar);
l crepitação; l Diferenciar Te em Y: através da
determinação da separação dos côndilos;
l Classificação de Riseborough e Radin: l A (I) fratura sem desvio entre capítulo e
tróclea; l B (II) separação do capítulo e tróclea sem
rotação apreciável dos fragmentos no plano forntal;
l C (III) separação dos fragmentos com deformidade rotacional;
l D (IV) cuminuição grave da superfície articular e separação ampla côndilos umerais;
l Tratamento: l Técnica Fechada: 3 tipos: usada em
idosos l Aparelho gessado; l tração cutânea, gravitacional ou
esquelética; l técnica “Saco de Ossos”;
l Tratamento: l Métodos Cirúrgicos: 4 tipos; l pinos em gesso (3 fios de Kirschner +
gesso); l redução aberta e fixação interna:
preferível em fraturas tipo II e III. Acesso por osteotomia olecraniana em V ou Método de Bryan. Fixação mais segura com 2 placas AO;
l prótese de úmero distal (acrílico ou nylon); l artroplastia;
Luxações do Cotovelo:
l Articulações mais estáveis do corpo; l Todavia a luxação não é incomum; l Relução é rara; l A maioria das luxações agudas é
posterior; l Outras (anterior, medial, lateral e
divergente) são raras; l Luxaçào isolada é rara;
l Mecanismo de lesão: l Posteriores: queda sobre a mão; com o
cotovelo em extensão; l Lesões Associadas: l - Vascular: pode ocorrer lesão da atéria
braquial; l - Nervosa: lesão do nervo ulnar,
mediano,radial e interróseo anterior (o radial é comumente afetado)
Luxação Posterior: l Redução Fechada: com o paciente na maca
em decúbito ventral; l Redução Aberta: raramente necessária; l Reparação cirúrgica de ligamentos:
raramente necessária; l Tto após redução: imobilização por 3-4
semanas, iniciando mobilização assim que a dor permitir e haja regressão do edema (+ou- 1 semana após o trauma);
Luxação Anterior: l Pode resultar em lesão da artéria braquial; l Braço encurtado com antebraço em
supinação; l A manobra de redução é o contrário da
luxação posterior; l O cotovelo pós-redução é imobilizado
levemente em menos do que 90°de flexão;
Luxação Lateral/Medial:
l Aparência alargada do cotovelo l Durante a manobra de redução, cuidar
para não transformar esta luxação em posterior, o que aumenta os danos de partes moles;
Luxação Divergente:
l O rádio e a ulna luxam em direções divergentes (ântero-posterior ou medial-lateral);
l O tipo ântero-posterior é mais comum (posterior da ulna e anterior do rádio);
l Mecanismo: pronação forçada com lesão do ligamento colateral medial
Luxação Isolada:
l Da ulna: anterior ou posterior; l Do rádio: extremamente rara; l Diagnóstico diferencial: Monteggia e
luxação congênita da cabeça do rádio;
Luxação Recorrente: l Muito rara; l A patologia principal que leva a
instabilidade crônica e luxação recorrente é desconhecida;
l Talves uma insuficiência da porção anterior do ligamento medial ou frouxidão no lado lateral;
l O Tto é cirúrgico (reconstrução das estruturas lesadas);
Complicações: l Calcificação ectópica: mineralização de
estruturas de tecidos moles fora do lugar. Prevenção é feita com o uso de indometacina pós-trauma (25mg 3X ao dia);
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