View
213
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
Fundação Creche Helena Albuquerque Quadros
Regulamento Interno – Resposta Social de CATL Página 1
2015
Fundação Creche Helena Albuquerque Quadros
Rua Fernando dos Santos nº8;
3850 – 425 - Angeja, Albergaria-a-Velha
Telefone: 234 914 064/234911166
Fundação Creche Helena Albuquerque Quadros RReessppoossttaa SSoocciiaall ddee CCAATTLL
Fundação Creche Helena Albuquerque Quadros
Regulamento Interno – Resposta Social de CATL Página 2
Índice
CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................................... 4
Artigo 1.º - Âmbito de Aplicação ..................................................................................................................... 4
Artigo 2.º - Legislação Aplicável ...................................................................................................................... 4
Artigo 3.º - Objetivos do Regulamento ........................................................................................................... 5
Artigo 4.º - Conceito de CATL…....................................................................................................................... .5
Artigo 5.º - Objetivos da CATL…. ......................................................................................................................5
Artigo 6.º - Atividades e Serviços .....................................................................................................................5
Artigo 7.º - Condições Gerais de Funcionamento............................................................................................6
CAPÍTULO II – PROCESSO DE ADMISSÃO DOS CLIENTES ...............................................................................6
Artigo 8.º - Condições de Admissão.................................................................................................................6
Artigo 9.º - Inscrição/Candidatura ...................................................................................................................7
Artigo 10.º - Critérios de Prioridade na Admissão ...........................................................................................8
Artigo 11.º - Lista de Espera .............................................................................................................................9
Artigo 12.º - Admissão .....................................................................................................................................9
Artigo 13.º - Acolhimento de Novas Crianças .................................................................................................10
Artigo 14.º - Processo Individual da Criança ...................................................................................................11
CAPÍTULO III – COMPARTICIPAÇÕES FAMILIARES E PAGAMENTOS ............................................................ 13
Artigo 15.º - Comparticipações Familiares/Mensalidades ............................................................................. 13
Artigo 16.º - Determinação das Comparticipações Familiares .......................................................................14
Artigo 17.º - Cálculo do Rendimento “per capita” .........................................................................................15
Artigo 18.º - Revisão da Comparticipação Familiar ........................................................................................15
Artigo 19.º - Prazos e Local de Pagamento ....................................................................................................15
Artigo 20.º - Outros Pagamentos ...................................................................................................................16
Artigo 21.º - Penalizações ..............................................................................................................................16
CAPÍTULO IV – REGRAS DE FUNCIONAMENTO .............................................................................................17
Artigo 22.º - Atividades e Organização da CATL…. .........................................................................................17
Artigo 23.º - Refeições na CATL…....................................................................................................................17
Artigo 24.º - Normas Respeitantes à Alimentação ........................................................................................ 17
Artigo 25.º - Saúde .........................................................................................................................................18
Artigo 26.º - Seguro Escolar ........................................................................................................................... 21
Artigo 27.º - Comunicação ............................................................................................................................. 21
Artigo 28.º - Uniforme ................................................................................................................................... 22
Artigo 29.º - Objetos Propriedade da FCHAQ e das Crianças .........................................................................22
Fundação Creche Helena Albuquerque Quadros
Regulamento Interno – Resposta Social de CATL Página 3
Artigo 30.º - Passeios e Deslocações ............................................................................................................ 22
Artigo 31.º - Informação e Publicidade no FCHAQ ....................................................................................... 22
Artigo 32.º - Caixa de Sugestões e Livro de Reclamações .............................................................................23
CAPÍTULO V – INSTALAÇÕES ........................................................................................................................ 23
Artigo 33.º - Instalações ................................................................................................................................ 23
Artigo 34.º - Espaço Físico do CATL…. ........................................................................................................... 23
Artigo 35.º - Entrada e Saída das Instalações do FCHAQ .............................................................................. 24
Artigo 36.º - Horários de Funcionamento e Interrupções Letivas ................................................................ 24
CAPÍTULO VI – PESSOAL ...............................................................................................................................25
Artigo 37.º - Quadro de Pessoal ................................................................................................................... 25
Artigo 38.º - Direção Técnica ........................................................................................................................ 25
Artigo 39.º - Direção Pedagógica .................................................................................................................. 26
Artigo 40.º - Ajudantes de Ação Educativa ................................................................................................... 26
Artigo 41.º - Conteúdo Funcional do Restante Pessoal ................................................................................ 26
CAPÍTULO VII – DIREITOS E DEVERES ........................................................................................................... 27
Artigo 42.º - Direitos das Crianças ................................................................................................................ 27
Artigo 43.º - Deveres das Crianças................................................................................................................ 27
Artigo 44.º - Direitos dos Representantes Legais ......................................................................................... 27
Artigo 45.º - Deveres dos Representantes Legais .........................................................................................28
Artigo 46.º - Direitos da Instituição .............................................................................................................. 28
Artigo 47.º - Deveres da Instituição .............................................................................................................. 29
Artigo 48.º - Gestão de Maus Tratos/Negligência ........................................................................................29
CAPÍTULO VIII – DISPOSIÇÕES GERAIS...........................................................................................................29
Artigo 49.º - Contrato ................................................................................................................................... 29
Artigo 50.º - Alteração, Suspensão ou Rescisão do Contrato ....................................................................... 29
Artigo 51.º - Interrupção da Prestação de Cuidados por Iniciativa do Representante Legal ........................30
Artigo 52.º - Interrupção da Prestação de Cuidados por Iniciativa da FCHAQ...............................................30
Artigo 53.º - Encerramento Eventual ou por Força Maior ............................................................................ 30
Artigo 54.º - Disposições Gerais .................................................................................................................... 30
Artigo 55.º - Alterações ao Regulamento ..................................................................................................... 30
Artigo 56.º Integração de Lacunas ................................................................................................................ 31
Artigo 57.º Entrada em vigor……....................................................................................................................31
Fundação Creche Helena Albuquerque Quadros
Regulamento Interno – Resposta Social de CATL Página 4
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 1.º - Âmbito de Aplicação
A Instituição Particular de Solidariedade Social designada por Fundação Creche Helena de Albuquerque Quadros
sita na Rua Fernando dos Santos nº8; 3850-425 Angeja, com acordo de cooperação para a resposta social de
CATL, celebrado com o Centro Distrital de Segurança Social de Aveiro, registo nº 2/89, fls. 197 e verso, no livro
nº3 das Fundações da Solidariedade Social em 14/02/1989 e rege-se pelas seguintes normas reguladoras:
Artigo 2.º - Legislação Aplicável
A resposta social de CATL é uma resposta que se destina a prestar serviços e a desenvolver atividades dirigidas a
crianças com idades compreendidas entre os 6 e 12 anos de idade e rege-se pelo estipulado, na seguinte
legislação:
- Despacho Normativo n.º 96/89, de 21 de outubro de 1989.
- Decreto -lei Nº172-A/2014 de 14 de novembro que altera o Estatuto das IPSS’S, aprovado pelo Decreto-lei n.º
119/83, de 25 de fevereiro.
- Decreto-lei n.º 33/2014, de 4 de março, que procede à segunda alteração ao Decreto-lei n.º 64/2007, de 14 de
março, alterado e republicado pelo Decreto-lei n.º 99/2011, de 28 de setembro, que define o regime jurídico de
instalação, funcionamento e fiscalização dos estabelecimentos de apoio social geridos por entidades privadas,
estabelecendo o respetivo regime contraordenacional.
- Decreto-lei n.º 163/2006, de 8 de agosto - Aprova o regime da acessibilidade aos edifícios e estabelecimentos
que recebem público, via pública e edifícios habitacionais.
- Despacho Normativo n.º 75/92, de 23 de abril, com as alterações introduzidas pelo Despacho Normativo n.º
31/2000, de 31/07 - Estabelece normas reguladoras de cooperação entre os centros regionais de segurança social
e as instituições particulares de solidariedade social.
- Circular n.º 4, de 16/12/14 – Modelo de regulamento das comparticipações dos utentes e seus familiares pela
utilização de serviços e equipamentos sociais das IPSS, que veio substituir a Circular nº3 de 2 de maio de 1997.
-Circular nº5, da DGSS – Regula a implicação da variação da frequência de utentes nas comparticipações da
Segurança Social e veio substituir a Circular nº1 de 20 de maio de 2014.
- Acordo de Cooperação em vigor com o CDSSA (Centro Distrital da Segurança Social de Aveiro).
- Contrato Coletivo de Trabalho para as IPSS.
Fundação Creche Helena Albuquerque Quadros
Regulamento Interno – Resposta Social de CATL Página 5
Artigo 3.º - Objetivos do Regulamento
O presente regulamento interno de funcionamento visa:
1. Promover o respeito pelos direitos dos clientes e demais interessados.
2. Assegurar a divulgação e o cumprimento das regras de funcionamento da resposta social de CATL.
3. Promover a participação ativa dos clientes ou seus representantes legais ao nível da gestão das respostas
sociais.
4. Assegurar e promover a segurança das crianças na FCHAQ, com a imprescindível cooperação das suas famílias.
Artigo 4.º - Conceito de CATL
O CATL é uma Resposta Social, desenvolvida num equipamento socioeducativo, que proporciona atividades de
lazer a crianças e jovens a partir dos 6 anos, nos períodos disponíveis das responsabilidades escolares e de
trabalho, desenvolvendo-se através de diferentes modelos de intervenção, nomeadamente
acompanhamento/inserção, prática de atividades específicas e multiactividades.
Artigo 5.º - Objetivos de CATL
O CATL, têm como objetivos os enunciados no Despacho Normativo 96/89, de 21 de outubro de 1989, que são os
seguintes:
a) Permitir a cada criança, através da participação na vida em grupo, a oportunidade da sua inserção na
sociedade;
b) Contribuir para que cada grupo encontre os seus objetivos, de acordo com as suas necessidades, aspirações e
situações próprias de cada elemento e do seu grupo social, favorecendo a adesão aos fins livremente escolhidos;
c) Criar um ambiente propício ao desenvolvimento pessoal de cada criança, por forma a ser capaz de se situar e
expressar num clima de compreensão, respeito e aceitação de cada um;
d) Favorecer a inter-relação família/escola/comunidade/estabelecimento, em ordem a uma valorização,
aproveitamento e rentabilização de todos os recursos do meio.
Artigo 6.º - Atividades e Serviços
A resposta social de CATL, assegura a prestação dos seguintes atividades e serviços:
a)Cuidados de alimentação adequada à idade;
b) Transporte escolar;
c) Expressão plástica e dramática;
d) Prática de desportos coletivos e individuais;
e) Ensino do jogo das damas, xadrez e cartas;
g) Utilização de material lúdico e didático;
h) Atividades de enriquecimento curricular;
Fundação Creche Helena Albuquerque Quadros
Regulamento Interno – Resposta Social de CATL Página 6
i) Transporte para atividades extracurriculares nomeadamente 10 dias úteis de praia. (Este serviço é pago à parte,
juntamente com a mensalidade do mês de julho).
Artigo 7.º - Condições Gerais de Funcionamento
1. É elaborado trienalmente o Projeto Educativo onde está definida a identidade da instituição tendo por base o
contexto em que a mesma se insere tratando-se de um documento referencial de toda a atividade de prestação
de serviços da Instituição aos seus clientes, suas famílias e comunidade em geral.
2. Anualmente a Instituição elabora um Projeto Pedagógico que constitui o instrumento de planeamento e
acompanhamento das atividades desenvolvidas pelo CATL, de acordo com as caraterísticas das crianças,
elaborado pela equipa técnica com a participação das famílias, avaliado semestralmente e revisto sempre que
necessário.
Do projeto pedagógico fazem parte:
a) Os planos de atividades, para cada grupo de crianças, que contemplam as ações educativas promotoras
do desenvolvimento global das crianças, nomeadamente motor, cognitivo, pessoal, emocional e social;
b) Plano curricular de sala;
c) O plano de informação que integra um conjunto de ações de sensibilização das famílias na área da
parentalidade;
CAPÍTULO II
PROCESSO DE ADMISSÃO DOS CLIENTES
Artigo 8.º - Condições de Admissão
1) São condições de admissão em CATL:
a) Ter idade compreendida entre os 6 e os 12 anos de idade.
b) Ter sido promovida a inscrição/reinscrição dentro do prazo e em cumprimento das formalidades previstas no
presente regulamento.
2) A admissão das crianças é da responsabilidade da Direção da Instituição, mediante parecer da Direção Técnica.
3) Poderão ser admitidas crianças com deficiência desde que em função da natureza e grau da deficiência a
Instituição reúna condições para lhe prestar o devido apoio. Deve o Encarregado de Educação entregar no
estabelecimento um relatório redigido pelo médico, considerando as necessidades da criança.
4) Para análise do disposto no número anterior, os Pais deverão disponibilizar informação complementar, assim
como esta poderá ser solicitada pela Direção da FCHAQ para melhor se estudar a situação.
5) A FCHAQ não pode ser responsável pela prestação de serviços especiais, fora do seu âmbito, a crianças que
possuam necessidades especiais. Sempre que no ato de admissão da criança se desconheça a necessidade de
cuidados especiais da criança:
a) porque não foi feito ainda o despiste;
Fundação Creche Helena Albuquerque Quadros
Regulamento Interno – Resposta Social de CATL Página 7
b) por ocultação de informação (do Encarregado de Educação) referente à deficiência no ato da admissão ou
renovação; pode, aquando do diagnóstico, a FCHAQ rescindir o contrato de prestação de serviços celebrado com
o responsável pela criança.
Artigo 9.º - Inscrição/Candidatura
1. Para efeitos de admissão o Encarregado de Educação deverá efetuar a inscrição da criança, que pode ser
apresentada ao longo de todo o ano civil e é formalizada através do preenchimento de uma Ficha de Inscrição
que constitui parte integrante do processo do cliente, devendo fazer prova das declarações efetuadas, mediante
a entrega de fotocópias dos seguintes documentos:
a) Fotocópias dos cartões atualizados:
Criança:
- cartão de cidadão ou bilhete de identidade ou boletim de nascimento;
- cartão de contribuinte, beneficiário da segurança social, utente dos serviços saúde.
Pais e Encarregado de Educação:
- cartão de cidadão ou bilhete de identidade;
- contribuinte, beneficiário da segurança social.
b) Fotocópia da última declaração de IRS e respetiva nota de liquidação, caso não faça o IRS, entrega documentos
comprovativos dos rendimentos e das despesas fixas mensais do agregado familiar da criança.
c) Em situações especiais pode ser solicitada certidão judicial que regule o poder paternal ou determine a tutela.
d) Declaração assinada pelo cliente em como autoriza a informatização dos dados pessoais para efeitos de
elaboração de processo de cliente.
2. A inscrição tem caráter provisório, estando sujeita à verificação das condições de admissão, pela Diretora
Técnica referidas no artigo 8.º.
3. A Diretora Técnica é a responsável pelo atendimento da família no momento da candidatura, realizando uma
entrevista com os responsáveis pela criança, na qual avalia as condições de admissão, artigo 8.º, presta todos os
esclarecimentos necessários sobre a resposta social e mostra a Instituição, sempre que possível.
4. Caso a criança não reúna as condições de admissão, o Encarregado de Educação deve ser de imediato
informado e a inscrição fica sem efeito.
5. Quando a criança reúne as condições de admissão, mas não existe vaga, a criança é colocada em lista de
espera.
6. Quando a criança reúne as condições e existe vaga o candidato é proposto para admissão pela Direção Técnica
à Direção da Instituição.
7. As inscrições decorrem no período das 9h30 às 12h e das 14h às 17h, durante todo o ano e devem ser feitas
com a Diretora Técnica, ou na ausência desta, com a Diretora Pedagógica.
Fundação Creche Helena Albuquerque Quadros
Regulamento Interno – Resposta Social de CATL Página 8
8. No processo de inscrição o Encarregado de Educação deve entregar toda a documentação necessária para
efetivar o processo de inscrição, ser sempre esclarecido sobre as normas que constam deste regulamento interno
e dever-lhe-ão, sempre que possível, ser mostradas as instalações da FCHAQ.
9. Em caso de admissão urgente e caso exista vaga, pode ser dispensada a apresentação de inscrição e respetivos
documentos probatórios, devendo todavia ser desde logo iniciado o processo de obtenção dos dados em falta.
Artigo 10.º - Critérios de Prioridade na Admissão
1. Sempre que a capacidade do estabelecimento não permita a admissão total das crianças inscritas, as
admissões far-se-ão de acordo com os seguintes critérios de prioridade por ordem decrescente de
importância:
1.1. ) Situação encaminhada pelos serviços da Segurança Social;
1.2. ) Criança em situação de risco. (Por criança em risco entende-se a criança que, pelas suas características
psicológicas, biológicas e/ou pelas características da sua família e do meio envolvente, está sujeita a
elevadas probabilidades de vir a sofrer de omissões e privações que comprometam a satisfação das suas
necessidades básicas de natureza material ou afetiva, comprometendo assim o seu processo de
desenvolvimento e de crescimento que pode estar condicionado ao ponto de determinar um atraso de
maior ou menor amplitude);
1.3. ) Crianças com necessidades educativas especiais;
1.4. ) Baixos recursos económicos do agregado familiar;
1.5. ) Ausência ou indisponibilidade dos Pais em assegurar aos filhos os cuidados básicos necessários;
1.6. ) Criança com irmãos a frequentar já o estabelecimento;
1.7. ) Criança de famílias monoparentais ou de famílias numerosas;
1.8. ) Idade da criança;
1.9. ) Criança cujos Pais residam na área de abrangência do estabelecimento.
1.10) Pai Bombeiro voluntário e já falecido;
1.11) Outros não verificados;
2. Em caso de igualdade de circunstâncias quanto à verificação dos critérios previstos nas alíneas anteriores,
prevalecerá para efeitos de admissão o critério de maior antiguidade do pedido.
3. As crianças que transitam de sala têm prioridade face às situações acima enumeradas, atentas as disposições
legais em vigor e desde que relativamente às mesmas se confirme, dentro do prazo estipulado para o efeito, a sua
reinscrição. Caso a reinscrição não seja efetivada dentro do prazo estabelecido pela FCHAQ, a criança perde
direito à vaga, que será ocupada pela criança melhor posicionada em lista de espera.
Fundação Creche Helena Albuquerque Quadros
Regulamento Interno – Resposta Social de CATL Página 9
Artigo 11.º - Lista de Espera
1. A criança que reúna as condições de admissão, mas que não seja possível admitir, por inexistência de vagas,
passa automaticamente para lista de espera, sendo tal facto comunicado ao Encarregado de Educação, no prazo
de 5 dias úteis.
2. A lista de espera é organizada segundo os critérios de prioridade na admissão dispostos neste regulamento.
3. A inscrição apenas será retirada da lista de espera mediante manifestação expressa dos Pais ou Encarregados
de Educação da criança nesse sentido.
Artigo 12.º - Admissão
1. Recebido o pedido de inscrição, assim que o candidato reúna as condições de admissão e exista vaga, a criança
é proposta pela Direção Técnica à Direção da Instituição para admissão. A proposta é baseada num relatório
social elaborado pela Diretora Técnica que terá em consideração as condições e os critérios de prioridade para a
admissão constantes neste regulamento.
2. Todos os candidatos que não estiverem em posição de ser admitidos, mas que queiram continuar em lista de
espera até nova existência de vaga, devem manifestar a sua pretensão logo que lhes seja comunicado pela
instituição que não foram admitidos.
3. A decisão final de admissão é da competência da Direção da FCHAQ.
4. A decisão de admissão é comunicada ao Encarregado de Educação num prazo de 5 dias úteis, sendo-lhe
estipulado um prazo para efetivar a admissão, e solicitado a restante documentação necessária para instruir o
Processo Individual da criança de acordo com o artigo 14.º.
5. Caso o Encarregado de Educação manifeste já não ter interesse na vaga é selecionada a criança que à data se
encontre melhor colocada na lista de espera.
6. A todos os candidatos que não sejam admitidos é dado conhecimento no prazo de 10 dias após a inscrição.
7. A admissão formaliza-se através:
a) da celebração de um contrato de prestação de serviços entre a FCHAQ e o Encarregado de Educação da
criança, em dois exemplares, devidamente assinados e rubricados, sendo um exemplar para cada um dos
outorgantes;
b) do pagamento dos valores referidos no ponto 14 deste artigo.
9. Se no ato de celebração do contrato ainda não se conhecer o valor da comparticipação familiar a pagar, por
estarem em falta os documentos comprovativos credíveis dos rendimentos auferidos pelo agregado familiar da
criança, do contrato constará o valor da comparticipação máxima cobrada pela Instituição.
10. A correção do valor da mensalidade no contrato, a que se refere o ponto anterior, será efetuada logo que os
respetivos documentos sejam entregues até ao limite de 31 de agosto anterior ao ano letivo de frequência da
criança.
Fundação Creche Helena Albuquerque Quadros
Regulamento Interno – Resposta Social de CATL Página 10
11. No ato de formalização da admissão da criança procede-se também, à abertura de um Processo Individual,
que terá por objetivo, permitir o estudo e o diagnóstico da situação da criança, assim como a definição,
programação e acompanhamento dos serviços a prestar. Neste âmbito é realizada com os Pais/Encarregado de
Educação da criança admitida uma entrevista com a Diretora Técnica/Pedagógica ou com a (s)
animadora/ajudante da ação educativa, que vão acompanhar a criança.
12. Em situações de grande urgência, a admissão será sempre feita a título provisório pela Diretora Técnica,
dirigido à Direção para que esta autorize, tendo o processo tramitação idêntica às restantes situações.
13. As crianças que já estejam a frequentar a Instituição não têm de se submeter, para o novo ano letivo, a uma
nova admissão, devem apenas proceder à reinscrição que terá lugar na primeira quinzena de maio, anterior ao
novo ano letivo, ou em data a estabelecer e atempadamente comunicada aos Pais.
14. No ato de admissão/reinscrição são devidos:
– o valor mínimo de 25€ de inscrição, não dedutíveis.
15. Sempre que ao longo do ano haja vagas geradas por rescisão contratual, é comunicada a possibilidade de
admissão ao candidato melhor colocado na lista de espera, nos termos do disposto no artigo 10.º.
16. Por regra, os novos utentes ingressam na FCHAQ, a 1 de setembro de cada ano, sem prejuízo das admissões
ao longo de cada ano letivo, dependendo da existência de vaga e do cumprimento das demais condições que se
encontram estabelecidas no presente Regulamento Interno.
Artigo 13.º - Acolhimento das Novas Crianças
1. O acolhimento da criança na respetiva resposta social obedece a um programa de acolhimento previamente
elaborado pela animadora/ajudante de ação educativa responsável pelo grupo no qual a criança se vai inserir.
2. Na terceira semana de setembro (salvo alguma contrariedade), início do ano letivo, é realizada uma reunião
com a presença dos Pais/Encarregados de Educação, pessoal afeto às respostas sociais da infância, Direção
Pedagógica, Direção Técnica e Direção da FCHAQ, com o objetivo de apresentar a Instituição, as suas regras de
funcionamento, pessoal afeto às respostas sociais da Infância e para esclarecimento de dúvidas.
3. No primeiro dia da criança a animadora/ajudante da ação educativa responsáveis:
- Apresenta a criança/família da criança às restantes funcionárias da Instituição que vão acompanhar a criança ao
longo do ano letivo, às outras crianças, procedendo à visita dos espaços físicos que a criança vai utilizar;
- Faculta todas as informações aos Pais sobre os procedimentos ao nível do acolhimento da criança;
4. Durante o período de acolhimento a animadora/ajudante da ação educativa, responsáveis procedem ao
preenchimento dos seguintes documentos que vão integrar o processo individual da criança:
- Ficha de Avaliação Diagnóstica;
- Perfil de Desenvolvimento da Criança;
- Programa de Acolhimento;
- Relatório do Programa de Acolhimento;
- Plano de Desenvolvimento Individual;
Fundação Creche Helena Albuquerque Quadros
Regulamento Interno – Resposta Social de CATL Página 11
- Relatório de Avaliação do Plano de Desenvolvimento Individual;
5. Durante a primeira semana do acolhimento devem ainda os Pais/Encarregado de Educação da criança
preencher as autorizações expressas anuais referentes:
- Administração de medicamentos antipiréticos e analgésicos;
- Exibição de fotografias/vídeos da criança no website da FCHAQ e outras divulgações da Instituição.
6. O processo de acolhimento deve estar concluído até outubro, caso a criança ingresse na Instituição no início de
setembro do novo ano letivo, ou passado um mês do seu ingresso, caso a criança seja admitida após o início do
ano letivo.
7. Se, durante o período de acolhimento, a criança não se adaptar, deve ser realizada uma avaliação do programa
de acolhimento inicial, identificando as manifestações e fatores que conduziram à inadaptação da criança,
procurar que sejam ultrapassados, estabelecendo, se oportuno, novos objetivos de intervenção. Se a inadaptação
persistir, é dada a possibilidade, quer à Instituição, quer ao Encarregado de Educação da criança de rescindir o
contrato.
Artigo 14.º - Processo Individual da Criança
1. Da 1.º parte do processo individual da criança devem constar:
a. Ficha de inscrição (e reinscrição);
b. Critérios de admissão aplicados;
c. Exemplar do contrato de prestação de serviços;
d. Exemplar da apólice de seguro escolar;
e. Horário habitual de permanência da criança no CATL;
f. Identificação, endereço e telefone da pessoa a contatar em caso de necessidade;
g. Autorização, devidamente assinada pelos Pais ou Encarregado de Educação/por quem exerça as
responsabilidades parentais, com identificação das pessoas a quem a criança pode ser entregue;
h. Identificação e contato do médico assistente;
i. Declaração médica em caso de patologia que determine a necessidade de cuidados especiais;
j. Comprovação da situação das vacinas e do grupo sanguíneo;
k. Informação sobre a situação sociofamiliar;
l. Fotocópias dos cartões atualizados:
Da Criança:
- Fotocópias do Cartão de Cidadão ou Bilhete de Identidade ou Boletim de Nascimento;
- Fotocópias do Contribuinte, Beneficiário da Segurança Social, Utente dos Serviços Saúde.
Dos Pais e Encarregado de Educação:
- Fotocópias do Cartão de Cidadão ou Bilhete de Identidade;
- Fotocópias do Contribuinte, Beneficiário da Segurança Social.
Fundação Creche Helena Albuquerque Quadros
Regulamento Interno – Resposta Social de CATL Página 12
m. Fotocópia do último IRS e nota de liquidação ou documentos comprovativos dos rendimentos e das despesas
fixas mensais do agregado familiar da criança;
n. Registo de períodos de ausência, bem como de ocorrência de situações anómalas e outros considerandos
necessários;
o. Registo da data e motivo da cessação ou rescisão do contrato de prestação do contrato de prestação de
serviços;
p. Sempre que aplicável e se revele necessário, a certidão da sentença judicial que regule o poder paternal ou
determine tutela/curatela;
q. Fotocópia das comunicações dirigidas ao Encarregado de Educação/Pais;
r. Comunicações escritas do Encarregado de Educação/Pais dirigidas à Instituição;
s. Uma foto atualizada da criança, tipo passe.
2. Da 2.º parte do processo individual da criança, devem constar:
- Ficha de avaliação diagnóstica;
- Perfil de desenvolvimento da criança;
- Programa de acolhimento;
- Relatório do programa de acolhimento;
- Plano de desenvolvimento Individual;
- Relatório de Avaliação do Plano de desenvolvimento Individual;
- Escola que frequenta nome do professor e respetivo horário
- Declaração de autorização para administração de medicamentos antipiréticos e analgésicos, assinada pelo
Encarregado de Educação;
- Declaração de autorização para filmar/fotografar a criança, no âmbito das atividades a desenvolver na resposta
social de CATL, assinada pelo Encarregado de Educação;
3. O processo individual é arquivado e permanece na Instituição. As informações administrativas ou financeiras,
encontra-se no gabinete administrativo e a restante informação na sala, que a criança frequenta.
4. O processo individual é de acesso restrito e deve permanecer atualizado. Podem consultar o processo
individual da criança:
a) A Direção Técnica, Direção Pedagógica, a Animadora responsável pelo acompanhamento da criança e a Ajudante de Ação Educativa. b) O Encarregado de Educação/Pais ou quem exerça as responsabilidades parentais através de requerimento
dirigido à Direção da FCHAQ.
5. O processo individual da criança deve estar sempre atualizado, sendo a sua atualização da inteira
responsabilidade das responsáveis de sala, em articulação com os Encarregados de Educação/Pais, que têm o
dever de comunicar à Instituição, qualquer alteração quer dos dados pessoais da criança e agregado familiar, quer
Fundação Creche Helena Albuquerque Quadros
Regulamento Interno – Resposta Social de CATL Página 13
da situação de saúde da criança, ou outros que lhe tenham sido solicitados anteriormente e que entretanto
ficaram desatualizados.
6. A Instituição compromete-se a salvaguardar a confidencialidade das informações relativas à criança e à
atualização do processo individual.
CAPÍTULO III
COMPARTICIPAÇÕES FAMILIARES E PAGAMENTOS
Artigo 15.º - Comparticipações Familiares/Mensalidades
1. A frequência da resposta social de CATL na FCHAQ, implica o pagamento de uma comparticipação familiar.
2. A comparticipação familiar adota a modalidade de comparticipação familiar escalonada em função dos
rendimentos dos agregados familiares, cabendo à Direção da Instituição estabelecer, em conformidade com os
parâmetros legais, as formas de comprovação dos rendimentos que determinarão os escalões mediante os quais
serão fixadas as comparticipações familiares.
3. A prova dos rendimentos do agregado familiar é feita mediante a apresentação da declaração de IRS, respetiva
nota de liquidação e outros documentos comprovativos da real situação do agregado.
4. A recusa ou não apresentação atempada dos documentos (comprovativos credíveis dos rendimentos auferidos)
necessários e exigidos para efeitos de determinação da mensalidade a aplicar, determinarão a aplicação
obrigatória da mensalidade máxima. Os Pais que optarem por esta modalidade preenchem uma declaração,
responsabilizando-se pela não entrega de documentos.
5. Sempre que haja fundadas dúvidas sobre a veracidade das declarações de rendimento, deverão ser feitas as
diligências competentes que se considerem mais adequadas ao apuramento das situações, podendo a Instituição
determinar a comparticipação familiar de acordo com os rendimentos presumidos ou simplesmente aplicar o
escalão mais elevado
6. O valor da comparticipação familiar/mensalidade máxima é estabelecido anualmente pela Direção da FCHAQ,
no decurso do mês de maio, tendo por base o custo médio real do utente, calculado em função do valor das
despesas efetivamente verificadas no ano anterior com o funcionamento do serviço ou equipamento, atualizado
de acordo com o índice de inflação e ainda em função do número de utentes que frequentam o serviço ou
equipamento no mesmo ano. Nas despesas efetivamente verificadas no ano anterior incluem-se quer as despesas
específicas do serviço ou equipamento, quer a participação que lhe seja imputável nas despesas comuns a outros
serviços da Instituição.
7. O custo médio real do utente por resposta social em vigor em cada ano letivo, bem como o valor da
comparticipação/mensalidade máxima cobrada, encontram-se afixados no placar principal de informação junto à
secretaria da FCHAQ.
Fundação Creche Helena Albuquerque Quadros
Regulamento Interno – Resposta Social de CATL Página 14
8. Haverá lugar a uma redução de 10% na comparticipação familiar mensal, sempre que se verifique a frequência
do mesmo estabelecimento por mais de um elemento do agregado familiar.
9. Em caso de ausência da criança, por mais de 15 dias não interpolados, por motivo de doença ou férias, sempre
devidamente justificada, será aplicada uma dedução de 10% na mensalidade, não sendo de considerar, para o
efeito, os períodos de encerramento e interrupção escolar considerados no presente regulamento interno.
10. As faltas de assiduidade não dão origem a qualquer tipo de redução no valor da mensalidade/comparticipação
familiar.
11. A obrigatoriedade de pagamento das mensalidades suspende-se apenas se aceite pela Direção da FCHAQ em
caso de denúncia do contrato devidamente justificada pelo Encarregado de Educação.
12. A denúncia do contrato nos termos previstos no mesmo que ocorra após o dia 15 do mês anterior ao da saída
da criança, implica sempre o pagamento da mensalidade do mês seguinte, mesmo que se verifique nos termos
previstos no número anterior.
13. Não é permitida a denúncia do contrato com referência ao mês de julho, devendo a prestação devida neste
mês ser sempre paga.
14. Os filhos dos associados, beneficiam das condições definidas no Regulamento Interno dos Associados da
FCHAQ.
Artigo 16.º - Determinação das Comparticipações Familiares
1. A comparticipação familiar é determinada de forma proporcional ao rendimento do agregado familiar.
2. A comparticipação familiar devida pelo serviço de Creche é calculada com base no escalão de rendimento “per
capita”, indexado à remuneração mínima mensal – RMM e é determinada pela aplicação de uma percentagem
sobre o rendimento “per capita” do agregado familiar, conforme o quadro abaixo:
Escalões de Rendimento / Comparticipação Familiar CATL
1º 2º 3º 4º 5º 6º
Até 30% do SMN
>30% até 50% do SMN
>50% até 70% do SMN
>70% até 100% do SMN
>100% até 150% do SMN
>150% do SMN
5% 7% 10% 12,5% 15% 15%
O valor da mensalidade resultante da aplicação da tabela é sempre arredondado para a unidade, nos termos
gerais.
3. A comparticipação familiar máxima não poderá exceder o custo médio real do utente verificado no
equipamento ou serviços que utiliza.
4. Por Agregado Familiar entende-se o conjunto de pessoas ligadas entre si por vínculo de parentesco,
casamento, afinidade, ou outras situações assimiláveis, desde que vivam em economia comum.
Artigo 17.º - Cálculo do Rendimento “per capita”
Fundação Creche Helena Albuquerque Quadros
Regulamento Interno – Resposta Social de CATL Página 15
1. De acordo com o disposto na Circular Normativa n.º 4, de 16/12/14 , da Direção Geral de Ação Social (DGAS), o
cálculo do rendimento “per capita” do agregado familiar é realizado de acordo com a seguinte fórmula:
Rendimento “per capita” = Rendimento Mensal Ilíquido Agregado Familiar - Despesas Fixas
Nº de elementos do agregado familiar
2. O valor do rendimento mensal ilíquido é o duodécimo da soma dos rendimentos anualmente auferidos, a
qualquer título, por cada um dos seus elementos.
3. No que respeita às despesas mensais fixas, do agregado familiar consideram-se para o efeito:
a. O valor das taxas e impostos necessários à formação do rendimento líquido, designadamente do imposto sobre
o rendimento e da taxa social única;
b. O valor da renda de casa ou da prestação mensal devida pela aquisição de habitação própria;
c. Os encargos médios mensais com transportes públicos;
d. As despesas com aquisição de medicamentos de uso continuado em caso de doença crónica, devidamente
comprovada.
4. O limite máximo das despesas mensais fixas a que se referem as alíneas b) a d) do número anterior, a
considerar para o cálculo do rendimento “per capita ” é igual ao montante da retribuição mínima mensal
garantida.
5. A prova das despesas referidas nas alíneas b), c) e d), do n.º 3, poderá ser feita mediante a apresentação de
documentos comprovativos dos últimos três meses, desde que aceites pela Direção da FCHAQ.
Artigo 18.º - Revisão da Comparticipação Familiar
1. A revisão da comparticipação familiar é realizada, ordinariamente, no início de cada ano letivo.
2. Em caso de comprovada necessidade financeira, a Direção da FCHAQ, poderá autorizar uma redução, dispensa
ou suspensão do valor da mensalidade estabelecida, devendo para o efeito ser apresentado um requerimento,
dirigido à Direção da FCHAQ, expondo e comprovando inequivocamente a situação financeira e familiar.
3. Quaisquer outros casos de alteração ou redução do valor das mensalidades serão sempre objeto de
deliberação pontual da Direção, não constituindo qualquer decisão precedente face a casos idênticos e futuros.
4. O Encarregado de Educação da criança tem o dever de informar a Instituição de quaisquer alterações aos seus
rendimentos que interfiram com a definição e revisão da respetiva comparticipação familiar.
5. Caso a prestação mensal seja atualizada a FCHAQ, informará o Encarregado de Educação da criança, através de
carta simples, com a antecedência mínima de um mês.
Artigo 19.º - Prazos e Local de Pagamento
1. São devidas 11 mensalidades/comparticipações familiares, de setembro a julho de cada ano letivo, ressalvadas
as situações de admissões ocorridas ao longo do ano letivo, sempre que surjam vagas. A frequência do mês de
Fundação Creche Helena Albuquerque Quadros
Regulamento Interno – Resposta Social de CATL Página 16
agosto é facultativa, devendo o Encarregado de Educação/Pais comunicar a sua intenção de frequência deste mês
até ao final de março do ano letivo.
2. A frequência do mês de agosto pressupõe o pagamento do correspondente a 50% da mensalidade, a pagar em
julho, sendo o montante em apreço adicionado ao constante no recibo do respetivo mês.
3. O pagamento dos montantes referidos no n.º 14 do artigo 12.º deste regulamento, devem ser efetuados, entre
o dia 1 e o dia 8 de maio, sendo que o seu não pagamento implica que a criança não efetivou a
admissão/reinscrição, perdendo direito à vaga, verbas que não serão restituídas caso se verifique a saída da
criança.
4. O prazo de pagamento da mensalidade/comparticipação e de outros custos adicionais que sejam devidos,
decorre entre o dia 1 a 8 do mês a que se refere a mensalidade.
5. A falta de pagamento de qualquer prestação é fundamento para a criança deixar de frequentar a FCHAQ, se
após análise da situação sócio-económica, a Direção assim o entender, sobretudo se for um caso recorrente.
6. Os pagamentos deverão ser feitos na secretaria da FCHAQ, no horário aí afixado, através de cheque, numerário
ou transferência bancária. Caso o pagamento seja efetuado por transferência bancária o comprovativo da mesma
deve ser sempre entregue na Secretaria da FCHAQ.
Artigo 20.º - Outros Pagamentos
1. O valor do Seguro Escolar é devido aquando do ato de admissão/reinscrição da criança e é sempre cobrado
conjuntamente com a mensalidade de setembro.
2. Sempre que se verifiquem deslocações ao exterior organizadas pelo FCHAQ, devidamente autorizadas pelos
Pais/Encarregado de Educação, o valor que vier a ser estabelecido deverá ser pago sempre, antecipadamente,
conjuntamente com a mensalidade, nas datas devidamente estipuladas e comunicadas aos mesmos para o efeito.
3. O pagamento do fardamento é efetuado, autonomamente, no momento da aquisição, contra a respetiva
entrega ou no ato da respetiva encomenda, salvo se outro regime for autorizado pela Direção da FCHAQ.
Artigo 21.º - Penalizações
A saída das crianças deve ser feita até às 19:00, sendo que, a partir desta hora o responsável legal da criança terá
de pagar €5 (cinco euros) por cada 30 minutos em que excederem este horário.
CAPÍTULO IV – REGRAS DE FUNCIONAMENTO
Artigo 22.º - Atividades e Organização de CATL
A distribuição das crianças pelas salas é efetuada no início do ano letivo, as atividades são elaboradas de acordo
com faixas etárias e o número de crianças abrangidas. O acordo de cooperação em vigor com a DGSS prevê a
Fundação Creche Helena Albuquerque Quadros
Regulamento Interno – Resposta Social de CATL Página 17
frequência para 40 crianças em CATL, no entanto, este número está sujeito a alterações (conforme o disposto da
circular nº5 DGSS, de 23 de dezembro de 2014).
Artigo 23.º - Refeições CATL
1.São diariamente servidas as seguintes refeições:
a) Merenda da manhã entre as 9h30m e as 10h00m (só nas férias/interrupções letivas);
b) Almoço das 12h30m às 13h30m;
c) Merenda da tarde das 15h às 15h45m
d) Suplemento/2º lanche das 17h às 18h.
2. As ementas são da competência de um (a) nutricionista contratada pela FCHAQ, que as elabora de acordo com
as necessidades específicas de cada faixa etária.
Artigo 24.º - Normas Respeitantes à Alimentação
1. Durante a permanência da criança na FCHAQ, são servidas as refeições, referidas no ponto 1 do artigo 23º.
2. As ementas são elaboradas de acordo com a recomendação de uma nutricionista e são divulgadas e afixadas
em local visível e acessível, no início de cada semana para conhecimento das crianças e Encarregados de
Educação.
3. Apenas mediante a apresentação de uma declaração médica que ateste a intolerância ou a alergia a
determinado tipo de alimento convencionado na FCHAQ é que poderá ser proporcionada à criança uma
refeição/sobremesa diferente daquela que se encontra preestabelecida. O mesmo se aplica a casos especiais de
dietas medicamente prescritas ou motivadas pela religião da criança, devendo os Encarregados de Educação
comunicar previamente essa necessidade de dieta.
4. Tendo em vista o bom funcionamento e a otimização dos recursos da cozinha da FCHAQ, sempre que a criança
não almoce em determinado dia, o Encarregado de Educação deve avisar previamente a Secretaria da FCHAQ,
desse facto até às 9:30 do mesmo dia.
5. Pela importância da educação das crianças dentro das rotinas certas e por motivo de organização dos serviços
de cozinha, a que acrescem as regras de higiene e segurança alimentar que regulam a utilização deste espaço, as
refeições são servidas apenas dentro dos horários que se encontram estabelecidos para cada resposta social.
Sempre que, num determinado dia, a criança não esteja presente na FCHAQ, à hora das refeições e haja a
expectativa da sua presença posterior, deverá ser dada uma instrução expressa ao responsável da sala ou na
Secretaria, caso se pretenda que a refeição (almoço ou lanche) seja guardada.
6. Não serão guardadas as refeições do almoço para fornecimento após as 14h:00m.
7. As refeições são confecionadas em conformidade com as exigências alimentares das crianças e das normas
definidas pelo HACCP.
Fundação Creche Helena Albuquerque Quadros
Regulamento Interno – Resposta Social de CATL Página 18
8. Por motivos de higiene e segurança alimentar, para celebração de aniversários das crianças durante o período
de funcionamento da FCHAQ, não é permitido aos Encarregados de Educação trazerem bolos, doçarias ou
quaisquer géneros alimentícios. Os Encarregados de Educação deverão indicar em impresso existente para o
efeito, se não pretenderem que o aniversário da criança seja celebrado na FCHAQ ou, que seja confecionado um
bolo para o efeito.
9. As festas de aniversário das crianças da são celebradas pelas respetivas salas e com os colegas da sala, não
sendo permitida a presença de outros profissionais (de animação ou outros) sem qualquer vínculo laboral com a
FCHAQ, não sendo igualmente permitida a distribuição de sacos de presentes/ guloseimas nos aniversários.
10. Sempre que o aniversário calhar num dia feriado, fim-de-semana ou durante o período de interrupção escolar
do Natal, Carnaval ou Páscoa, os Encarregados de Educação deverão indicar em impresso próprio, caso
pretendam que o mesmo seja celebrado na FCHAQ e que o seja com bolo. No caso de aniversários durante o
período de encerramento da FCHAQ, no mês de agosto, não há lugar a qualquer celebração posterior ou
antecipada.
Artigo 25.º - Saúde
1. A vigilância médica periódica é da responsabilidade dos Pais/Encarregado de Educação.
2. A frequência na FCHAQ, encontra-se condicionada à apresentação, antes do início de cada ano letivo, de uma
Declaração Médica que ateste que o Utente apresenta a robustez física necessária para a frequência no CATL e
que não sofre, nesse momento, de nenhuma doença impeditiva sendo ainda exigido que as vacinas do plano
nacional de vacinação se encontrem em dia, salvo situação de contraindicação médica.
A referida Declaração Médica deverá referir:
a) se o Utente possui algum problema de saúde como alergia, epilepsia, diabetes ou outro, inclusive uma doença
de declaração obrigatória à autoridade de saúde, cujo conhecimento seja relevante para o seu estado de saúde e
segurança, bem como dos outros Utentes, caso ocorra uma descompensação da doença - nestes casos, o
“Processo Individual do Utente”, deverá obrigatoriamente incluir as orientações do médico assistente,
permanentemente atualizadas tendo em conta o estado da doença, relativamente aos cuidados imediatos a
prestar;
b) que a informação foi prestada pelo médico com o consentimento dos progenitores.
A Direção da FCHAQ, compromete-se a manter a confidencialidade sobre o conteúdo da Declaração Médica,
exceto se houver uma autorização expressa em contrário, prestada pelos Pais/Encarregados de Educação.
3. A FCHAQ tem a obrigação de zelar pelo bom estado de saúde das crianças que a frequentam, pelo que não é
aceite na FCHAQ a permanência, podendo ser recusado o acolhimento, de crianças:
a) Portadores de doenças infecto-contagiosas e de isolamento profilático, entre outras, amigdalite viral e
bacteriana, adenoidite, bronquiolite, candidíase da boca (“sapinhos”), conjuntivite, constipação, diarreia aguda
(viral – Rotavírus), difteria*, escarlatina, estomatite aftosa, exantema súbito (febre dos 3 dias), gastrite, gripe,
hepatite, herpes labial, impetigo (infeção da pele), laringite, meningite, micose da pele (tinha), mononucleose
Fundação Creche Helena Albuquerque Quadros
Regulamento Interno – Resposta Social de CATL Página 19
infeciosa, papeira, parasitas intestinais, pneumonia, poliomielite*, rinite, rubéola*, sarampo*, sepsis, sinusite,
tracoma, tosse convulsa*, tuberculose pulmonar*, varicela (* doenças evitadas por vacinas que integram o Plano
Nacional de Vacinação que, porém, poderá não ser seguido por questões religiosas, étnicas ou porque
simplesmente os Encarregados de Educação não autorizam).
b) Que se encontrem visivelmente doentes de forma aguda e necessitem de cuidados especiais, sendo a sua
situação suscetível de criar problemas a outras crianças que frequentam a FCHAQ. Nestes casos, na falta de uma
Declaração Médica em contrário, pode o responsável pelo acolhimento da criança recusar a admissão da criança
na sala, até que seja comprovado, por Declaração Médica, o seu bom estado de saúde;
c) Portadores de parasitas, devendo, ser igualmente apresentada uma declaração médica que ateste a
inexistência de perigo de contágio e, no caso de pediculose infantil, deverá ser feita uma observação prévia pelos
colaboradores da FCHAQ afetos a cada uma das salas, sendo esperado dos Pais/Encarregados de Educação que
efetuem corretamente os tratamentos específicos;
d) Que evidenciem sistematicamente falta de higiene pessoal.
4. Os períodos de evicção escolar obrigatória consignados na lei em vigor (O Decreto-Lei n.º 229/94, de 13 de
Setembro, altera o Decreto-Lei n.º 89/77, de 8 de Março, que permite o afastamento temporário da frequência escolar e
demais atividades desenvolvidas nos estabelecimentos de ensino dos alunos, pessoal docente, administrativo e auxiliar
quando atingidos por doenças transmissíveis; o Decreto Regulamentar n.º 3/95, de 27 de Janeiro, aprovou a lista das
doenças transmissíveis que originam evicção escolar e a Portaria nº1071/98, de 31 de dezembro - Doenças de Declaração
Obrigatória), têm de ser respeitados, só podendo as crianças voltar a frequentar a FCHAQ mediante Declaração
Médica que autorize a frequência, atestando a inexistência da doença ou a cura clínica e a ausência de perigo de
contágio.
5. SEMPRE QUE A CRIANÇA ESTIVER A SER MEDICADA, a pedido expresso do Encarregado de Educação:
5.1. Deverá ser apresentado por escrito, um termo de responsabilidade em impresso próprio da FCHAQ
devidamente assinado pelo Encarregado de Educação e fundamentado em prescrição ou declaração médica
(antes do início da toma do medicamento);
5.2. A medicação prescrita só pode ser administrada pela FCHAQ, quando tal não requeira conhecimentos
técnicos específicos;
5.3. A medicação prescrita, deve ser previamente entregue ao responsável da sala, bem acondicionada na
embalagem original, dentro do prazo de validade, contendo o nome do Criança/Utente, o horário de
administração, a posologia prescrita e as indicações precisas da forma como deve ser administrada e as condições
de preservação, bem como a data do início do tratamento;
5.4. A embalagem do medicamento deve indicar se o medicamento deve ser levado diariamente para casa.
6. Os medicamentos administrados às crianças da FCHAQ a pedido dos Encarregados de Educação são da inteira
responsabilidade destes, podendo, no entanto, a FCHAQ, em caso de dúvida devidamente comunicada aos
Encarregados de Educação, reservar-se o direito de não os administrar.
Fundação Creche Helena Albuquerque Quadros
Regulamento Interno – Resposta Social de CATL Página 20
7. Os Encarregados de Educação são responsáveis pela recolha dos medicamentos na FCHAQ. Sempre que
terminado o período da administração dos medicamentos não seja feita essa recolha, passados 8 dias úteis, os
mesmos serão inutilizados pela FCHAQ.
8. Sendo detetada qualquer alteração significativa no estado de saúde da criança ou em caso de acidente, a
FCHAQ, após uma avaliação da gravidade da situação, tomará as providências que se revelarem necessárias,
sendo adotados os seguintes procedimentos:
a) se a situação for de aparente gravidade, será acionado o sistema de urgência 112, sendo assegurado o
acompanhamento por um colaborador da FCHAQ, salvo se houver indicação em contrário da parte dos
Encarregados de Educação;
b) não sendo necessários cuidados urgentes imediatos, poder-se-á recorrer ao posto médico da área da FCHAQ
e/ou à urgência de um hospital civil, sendo assegurado o acompanhamento por um colaborador da FCHAQ, salvo
se houver indicação em contrário da parte dos Encarregados de Educação;
c) fora do horário de funcionamento do referido posto médico e nas situações menos graves, deverão os
colaboradores habilitados com o curso de Saúde e Socorrismo prestar os primeiros auxílios, devendo a situação
ser encaminhada para os Encarregados de Educação para decidirem quanto ao recurso ou não a cuidados
médicos ou de enfermagem especializados.
d)Em qualquer uma das referidas situações será sempre dado conhecimento da ocorrência aos Encarregados de
Educação.
9. Em caso de justificada necessidade, poderão ser administrados antipiréticos aos Utentes que apresentem uma
situação de febre elevada ou analgésicos para as dores, sendo, no ato da inscrição/renovação de matrícula, os
Encarregados de Educação questionados sobre se autorizam a respetiva administração, devendo assinar um
impresso próprio para o efeito. Sempre que qualquer um destes medicamentos for dado a um Utente, os
Encarregados de Educação serão informados no próprio dia.
10. Sempre que, na sequência de um acidente escolar, a criança tenha de recorrer a uma urgência hospitalar ou a
um qualquer centro de saúde, deverá ser portador de uma participação do seguro escolar, que deve ser solicitada
na Secretaria da FCHAQ.
11. No dia útil seguinte ao da ocorrência, é obrigatória a comunicação, por escrito, em documento interno da
FCHAQ, do recurso a um Serviço Hospitalar ou Centro de Saúde após um acidente escolar, sob pena de não se
verificar o reembolso das despesas incorridas.
12. Nas instalações da FCHAQ, existem um gabinete médico, espaço destinado ao recobro do Utente em situação
de doença súbita.
13. A FCHAQ, notificará a Comissão Nacional de Proteção das Crianças e Jovens em Risco sempre que sejam
detetadas situações de negligência ou maus-tratos ou de situações de risco relativamente a crianças.
Fundação Creche Helena Albuquerque Quadros
Regulamento Interno – Resposta Social de CATL Página 21
Artigo 26.º - Seguro Escolar
1. O seguro de acidentes pessoais é obrigatório.
2. Compete à FCHAQ celebrar o contrato de seguro para cada cliente, sendo o pagamento do prémio de seguro
imputável aos Pais/Encarregado de Educação da criança.
3. Todos os Utentes matriculados que frequentem a FCHAQ estão cobertos por um Seguro Escolar, neste
momento da responsabilidade da Companhia de Seguros Lusitânia (poderá ser alterado e previamente
informado), sendo as coberturas as seguintes:
- Morte Eur. 500,00
- Invalidez Permanente Eur. 5000,00
- Despesas de Tratamento Eur. 1000,00
- Responsabilidade Civil do Utente Eur. 1000,00
- Responsabilidade Civil do Estabelecimento Eur. 2500,00
4. Fora do recinto escolar e fora do âmbito das atividades promovidas pela FCHAQ, os Utentes só ficam
abrangidos pelo Seguro Escolar, no caso de se encontrarem no percurso direto entre a Escola e a sua residência
ou vice-versa, sendo excluída a estadia voluntária das pessoas seguras em qualquer local do percurso.
5. O seguro escolar não abrange objetos pessoais dos Utentes (óculos, aparelhos, objetos de valor, vestuário,
etc.).
6. Não poderá ser exigida à Direção da FCHAQ qualquer indemnização superior à definida pela apólice e que não
seja assumida pela seguradora, uma vez que este seguro é apenas um complemento aos apoios assegurados pelo
sistema nacional de saúde. (Nº 2 do Art.º1º do Decreto-lei nº 35/90 de 25 de Janeiro).
7. A Instituição dará conhecimento da apólice do seguro, sempre que solicitado.
Artigo 27.º - Comunicação
1. A Ajudante de Ação Educativa/Animadora, informa os Pais no início do ano letivo sobre qual será o seu horário
de atendimento.
2. Todos os assuntos respeitantes às crianças ou às salas deverão ser tratados com a respetiva Ajudante de Ação
Educativa no seu horário de atendimento mediante marcação prévia ou, na sua ausência, com a Direção
Pedagógica, e na ausência desta, com a Direção Técnica.
3. No ato de receção/saída das crianças devem ser registadas as informações relevantes que forem trocadas entre
os Pais/Encarregado de Educação e os colaboradores da FCHAQ, relativas a cuidados especiais, situações de
exceção ou outras de interesse para o conhecimento da situação concreta da criança.
Artigo 28.º - Uniforme
1. Na resposta social de CATL é obrigatório o uso de uniforme.
2. O Uniforme consiste num polo, numa t´shirt com o logotipo da instituição e num chapéu-de-sol com o logotipo
da instituição.
Fundação Creche Helena Albuquerque Quadros
Regulamento Interno – Resposta Social de CATL Página 22
3. A criança deve obrigatoriamente usar diariamente o polo da FCHAQ em bom estado de conservação e higiene,
devendo a criança ser entregue na sala já devidamente vestida com o mesmo.
4. O uniforme será utilizado durante toda a permanência na Instituição, bem como nos passeios e deslocações
efetuados.
5. A lavagem do uniforme constitui responsabilidade dos Pais/Encarregado de Educação da criança.
6. Na Secretaria Da FCHAQ são prestadas as informações sobre o uniforme a utilizar, incluindo os custos
associados e o local para a respetiva aquisição.
Artigo 29.º - Objetos Propriedade da FCHAQ e das Crianças
1. As crianças devem tratar cuidadosa e prudentemente os objetos, materiais e equipamentos didáticos
propriedade da FCHAQ.
2. As crianças não devem ser portadoras de objetos de valor (ouro, prata, computadores, jogos eletrónicos,
outros brinquedos, etc) ou desnecessários ao funcionamento das aulas, não podendo os colaboradores da FCHAQ
ser responsabilizados pela respetiva conservação ou desaparecimento.
3. É da responsabilidade dos Pais/Encarregado de Educação, no final do ano letivo, levantarem os pertences da
criança entregues à guarda da Instituição e a pasta com os trabalhos realizados pela criança ao longo do ano.
Artigo 30.º - Passeios e Deslocações
Quando a FCHAQ promover passeios ou deslocações em grupo, independentemente da distância, deverá solicitar,
por escrito, em impresso próprio para o efeito, com antecedência mínima de 48 horas, uma autorização expressa
assinada pelos Pais/Encarregado de Educação da criança.
Artigo 31.º - Informação e Publicidade na FCHAQ
1. Sempre que se verifique alguma ocorrência com as crianças (por exemplo, estado súbito de doença (febre,
dores), queda, outra merecedora de registo), é dirigida uma mensagem escrita aos Pais/ Encarregados de
Educação, em impresso próprio para que dela tomem conhecimento.
2. Ao longo do ano letivo, a FCHAQ promove a comunicação regular com os Pais/Encarregados de Educação de
informações relevantes relacionadas com a vida da criança na FCHAQ que são afixadas nos placares das salas e
gerais e, ainda, divulgadas no website da FCHAQ e por mail.
3. A afixação ou exposição de cartazes publicitários, assim como a distribuição de quaisquer impressos no recinto
da FCHAQ, carecem da aprovação prévia da Direção da FCHAQ.
Artigo 32.º - Caixa de Sugestões e Livro de Reclamações
1. Na FCHAQ existe uma caixa de sugestões, na qual todos, Pais/Encarregados de Educação inclusive, podem
colocar sugestões e reclamações que devem conter a respetiva identificação e um meio de contato telefónico ou
de correio eletrónico.
Fundação Creche Helena Albuquerque Quadros
Regulamento Interno – Resposta Social de CATL Página 23
2. É, porém, sempre de privilegiar a apresentação direta das questões ao responsável da sala, à Direção
Pedagógica ou à Direção Técnica.
3. Nos termos da legislação em vigor, a FCHAQ possui livro de reclamações, que se encontra disponível no
gabinete da Direção/Direção Técnica.
CAPÍTULO V – INSTALAÇÕES
Artigo 33.º - Instalações
1. A FCHAQ, encontra-se sediado na Rua Fernando dos Santos nº8, 3850-425, Angeja e as suas instalações são
compostas por:
a. Um edifício com dois pisos que acolhe no piso superior a creche com as salas de berçário, sala de 1 ano e sala
dos 2/3 anos, salão polivalente de acolhimento, cozinha, refeitório, 2 casas de banho para crianças, 1 casa de
banho adaptado para inimputáveis e adultos em geral. No piso inferior, a sala de convívio das colaboradoras,
vestiários das colaboradoras, 2 casas de banho, o gabinete da Técnica Superior de Serviço Social e o gabinete da
secretaria.
b. Um edifício com dois pisos que acolhe no piso superior o CATL composto por 2 salas (uma sala para atividades
lúdicas e pedagógicas e uma sala polivalente para uso da informática, visualização de vídeos e dança), o gabinete
da Direção/Direção Técnica, 1 gabinete médico, 1 sala de Educadoras e 2 casas de banho (uma de adultos e uma
de crianças). No piso inferior 2 salas de pré-escolar; a lavandaria; 2 casas de banho; uma sala de espera/hall de
entrada e 1 casa de banho adaptado para inimputáveis e adultos em geral.
c. Espaço de recreio ao ar livre e um parque infantil com acesso direto para as respostas sociais de CATL.
2. As crianças e seus Encarregados de Educação/Pais devem contribuir para a conservação, preservação e boa
utilização dos espaços e equipamentos da FCHAQ, devendo respeitar as regras e indicações referentes aos
espaços adequados a cada faixa etária.
3. A FCHAQ dispõe de um Plano de Prevenção e de um Plano de Emergência Interno.
4. Não é permitido fumar dentro do recinto da FCHAQ.
Artigo 34.º - Espaço Físico da CATL
O CATL usufrui das seguintes áreas físicas:
a) Uma sala de atividades lúdicas e pedagógicas;
b) Uma sala polivalente que se destina à utilização de computadores, visualização de filmes, teatro,
exposições, encontros vários, atividades gimnodesportivas e dança.
Artigo 35.º - Entrada e Saída das Instalações da FCHAQ
1. A FCHAQ tem três entradas:
a) Um portão na parte superior do edifício que se destina exclusivamente à entrada das viaturas da Instituição e
dos fornecedores;
Fundação Creche Helena Albuquerque Quadros
Regulamento Interno – Resposta Social de CATL Página 24
b) Dois portões laterais, lado a lado, sendo um de abertura com comando à distância;
2. A entrada das crianças das respostas sociais da instituição, bem como de todas as pessoas que pretendam
dirigir-se à secretaria da FCHAQ, e ao gabinete de técnicos, deve ser feita pelo portão do meio entrada principal.
3. À saída a criança só é entregue ao Encarregado de Educação ou às pessoas devidamente credenciadas e
registadas no ato de celebração ou renovação do contrato ou previamente indicadas por aquele, devendo tal
indicação ser feita por escrito, em impresso próprio da Instituição ou por contacto telefónico do Encarregado de
Educação para a Secretaria da FCHAQ, devendo o Encarregado de Educação dar sempre o número do documento
de identificação da pessoa que virá buscar a criança, que será depois confirmado sempre presencialmente.
4. Após a entrega da criança ao responsável pelo seu levantamento e assinada a folha de presenças da Instituição,
passa a responsabilidade da criança para quem a levantou, independentemente da criança ainda se encontrar
dentro das Instalações da Instituição.
5. Não se entregam crianças a outras crianças ou a indivíduos com menos de 16 anos.
6. Indivíduos com idades compreendidas entre os 16 e os 18 anos só podem levantar crianças entregues à guarda
da instituição, quando exista uma declaração expressa do Encarregado de Educação a nomear e a identificar o
sujeito.
7. Não é autorizada a saída de crianças com Encarregado de Educação/Pais ou outras pessoas por estas indicadas
que apresentem um estado comportamental visivelmente alterado, designadamente em virtude do consumo de
bebidas alcoólicas ou de substâncias psicotrópicas, nos termos definidos na legislação em vigor, sendo, nesses
casos, de imediato chamadas as forças policiais.
Artigo 36.º - Horários de Funcionamento e Interrupções Letivas
1. A resposta social de CATL funciona, diariamente, de segunda a sexta-feira, das 07:00 às 19:00, estando
encerrada aos sábados, domingos, bem como nos dias de feriado obrigatório; feriado municipal; terça-feira de
carnaval; dia 24 e 31 de dezembro.
2. Para além do previsto, a Direção da FCHAQ poderá ainda ter necessidade, de instituir algum (s) dia (s), avisando
previamente os interessados.
3. O horário de funcionamento durante o período escolar: das 7h às 9h (saída da FCHAQ às 8h45m, com entrada
às 9h na escola); 12h30m às 13h30m e das 17h30 Às 19h.
4. O horário de funcionamento durante o período das interrupções letivas: das 7h Às 19h.
5. A criança deve ser assídua e pontual, devendo comparecer na sala para iniciar as atividades no horário definido
para o início das mesmas. A observância de um determinado horário de atividade faz parte da educação da
criança, pelo que se apela à melhor colaboração dos Encarregados de Educação, no sentido de dar cumprimento
aos horários estabelecidos no ponto 3, uma vez que a chegada fora de horas de uma criança, prejudica o normal
desenrolar do trabalho de uma sala.
6. A saída das crianças deve ser até às 19:00, caso contrário aplica-se o disposto no n.º 2 artigo 21.º.
Fundação Creche Helena Albuquerque Quadros
Regulamento Interno – Resposta Social de CATL Página 25
7. A abertura durante o mês de agosto da resposta social de CATL, depende das seguintes condições:
- se houver um número justificável de inscrições efetivas, sendo que, o serviço de transporte não funciona
durante o mês de agosto.
8. No horário em que a secretaria se encontra encerrada os Pais/ Encarregados de Educação podem contactar a
instituição através do número móvel seguinte: 926765006.
CAPÍTULO VI – PESSOAL
Artigo 37.º - Quadro de Pessoal
1. O quadro de pessoal da FCHAQ e respetivo organigrama encontram-se afixados em local visível, contendo a
indicação do número de recursos humanos existentes, formação e conteúdo funcional, definido de acordo com a
legislação/normativos em vigor.
2. O quadro de pessoal do CATL da FCHAQ é composto pelos seguintes elementos:
Quadros (com afetação simultânea a outras respostas sociais)
- Diretora Técnica (1)
- Diretora Pedagógica (1)
Pessoal afeto às salas:
- Ajudantes de Ação Educativa (2)
Pessoal do Apoio (com afetação simultânea a outras respostas sociais)
- Cozinheira (2)
- Ajudante de Cozinha (1)
- Auxiliar de Serviços Gerais (2)
Secretaria (com afetação simultânea a outras respostas sociais):
- Administrativa (1)
Artigo 38.º - Direção Técnica
A Direção Técnica da FCHAQ é assumida por um elemento do pessoal, cujo nome, formação e conteúdo funcional
se encontra afixado em lugar visível e a quem compete designadamente:
a) Desenvolver um modelo de gestão adequado ao bom funcionamento de CATL;
b) Supervisionar os critérios de admissão, conforme o disposto no regulamento interno;
c) Promover a melhoria contínua dos serviços prestados e a gestão de programas internos de qualidade;
d) Gerir, coordenar e supervisionar os profissionais;
e) Enquadrar e acompanhar os profissionais de CATL;
f) Implementar programas de formação, inicial e contínua, dirigidos aos profissionais;
g) Incentivar a participação das famílias e da equipa no planeamento e avaliação das atividades, promovendo uma
continuidade educativa;
h) Assegurar a interlocução com outras entidades e serviços, tendo em conta o bem -estar das crianças.
Fundação Creche Helena Albuquerque Quadros
Regulamento Interno – Resposta Social de CATL Página 26
Artigo 39.º - Direção Pedagógica
A Direção Pedagógica da FCHAQ é assumida por um elemento do pessoal, cujo nome, formação e conteúdo
funcional se encontra afixado em lugar visível e a quem compete:
a) Assegurar a elaboração, atualização e cumprimento do projeto educativo, projeto curricular de sala,
plano anual de atividades e do regulamento interno da Instituição.
b) Coordenar a aplicação do projeto educativo da Instituição no que se refere às respostas sociais de Creche,
Pré-escolar e CATL.
c) Garantir que na resposta social de CATL se está a proceder à implementação do Processo Chave de
acordo com o estabelecido pela Direção.
d) Coordenar toda a atividade educativa e pedagógica, garantindo designadamente a execução das
orientações curriculares e as atividades de animação sócio educativa.
e) Orientar tecnicamente toda a ação do pessoal docente técnico e auxiliar.
f) Organizar de acordo com as normas da Instituição, a distribuição do serviço docente e não docente.
g) Defender intransigentemente os interesses da Fundação em qualquer situação e seja qual for o contexto.
h) Promover o contacto com a família e supervisionar a planificação/execução das ações.
Artigo 40.º - Ajudantes de Ação Educativa
a) Participa nas atividades socioeducativas; ajuda nas tarefas de alimentação, cuidados de higiene e
conforto diretamente relacionados com a criança; vigia as crianças durante o repouso e na sala de aula;
assiste as crianças nos transportes, nos recreios, nos passeios e visitas de estudo.
b) Responsável por manter os espaços onde exerce a sua atividade em perfeitas condições de higiene,
limpeza e salubridade em conformidade com o exigido pelo HACCP.
Artigo 41.º - Conteúdo Funcional do Restante Pessoal
O conteúdo funcional do restante pessoal:
- Técnica Superior de Serviço Social;
- Cozinheira;
- Ajudante de Cozinha;
- Auxiliar de Serviços Gerais;
- Motorista;
- Administrativo, encontra-se descrito nas respetivas fichas de funções.
CAPÍTULO VII – DIREITOS E DEVERES
Artigo 42.º - Direitos das Crianças
São direitos das crianças:
1. Serem respeitadas na sua individualidade, independência e formas de estar na vida;
Fundação Creche Helena Albuquerque Quadros
Regulamento Interno – Resposta Social de CATL Página 27
2. Igualdade de tratamento, independentemente da raça, religião, nacionalidade, idade, sexo ou condição social;
3. Beneficiar de um atendimento e acolhimento personalizados, de acordo com as suas necessidades
biopsicossociais;
4. Beneficiar de todos os serviços que estão previstos para lhe serem prestados, nomeadamente alimentação,
participação em atividades curriculares e extracurriculares com material didático, de acordo com o Projeto
Educativo da Instituição, cuidados de higiene e atendimento aos seus Pais/Encarregado de Educação.
5. Participar em atividades de animação e convívio inter-geracional, familiar e social;
6. Usufruir de todos os espaços interiores e exteriores que compreendem a Creche.
Artigo 43.º - Deveres das Crianças
São deveres das crianças:
1. Cumprir as regras de CATL de acordo com o estipulado neste Regulamento Interno;
2. Cumprir os horários fixados;
3. Serem corretos e educados nos contatos a estabelecer com todos os funcionários da Instituição;
4. Respeitar a propriedade dos bens de todos os elementos da Comunidade Educativa, não se apropriando deles,
nem os danificando;
5. O uso de adornos (fios, brincos, anéis, entre outros) não é permitido nos casos em que os responsáveis dos
serviços entendam que tais objetos constituam um fator de risco para o próprio ou para outros;
6. Não trazer para a Creche brinquedos, adornos ou outros objetos, independentemente do seu valor.
Artigo 44.º - Direitos dos Representantes Legais
Sem prejuízo das regras genericamente estabelecidas neste Regulamento, são direitos dos representantes legais:
1. Igualdade de tratamento, independentemente da raça, religião, nacionalidade, idade, sexo ou condição social;
2. Respeito pela sua identidade pessoal e reserva da intimidade da vida privada e familiar;
3. Ser informado e participar em todas as situações relacionadas com as suas crianças, sejam de natureza
pedagógica ou outras;
4. Acompanhar o processo de avaliação das crianças;
5. Apresentar aos responsáveis dos serviços ou à Direção quaisquer problemas, críticas ou sugestões que
considerem necessárias ou pertinentes, requerendo para tal reuniões com os mesmos, sempre que se justificar;
6. Ser atendido individualmente pelos responsáveis da Instituição;
7. Autorizar ou recusar a participação da criança em atividades a desenvolver pela Instituição fora das Instalações.
Artigo 45.º - Deveres dos Representantes Legais
Sem prejuízo das regras genericamente estabelecidas neste Regulamento, os clientes têm, ainda, os seguintes
deveres:
1. Cumprir as normas da Creche de acordo com o estipulado neste regulamento;
Fundação Creche Helena Albuquerque Quadros
Regulamento Interno – Resposta Social de CATL Página 28
2. Cumprir os horários, sendo assíduo e pontual na entrega e levantamento do seu educando;
3. Respeitar a propriedade dos bens e instalações da instituição, não se apropriando deles, nem os danificando;
4. Participar nas reuniões e atividades que digam respeito ao seu educando;
5. Prestar com verdade as informações necessárias ao cálculo da comparticipação familiar;
6. Pagar pontualmente a comparticipação familiar fixada conforme o acordado no processo de admissão e
contrato de prestação de serviços, bem como as alterações subsequentes ou, qualquer despesa extraordinária da
sua responsabilidade;
7. Avisar com antecedência a ausência temporária dos serviços;
8. Respeitar e tratar com educação e urbanidade os colaboradores e elementos dos corpos dirigentes da
Instituição;
9. Prestar todas as informações com verdade e lealdade, nomeadamente as respeitantes ao estado de saúde da
criança e caraterísticas de comportamento que possam constituir risco para o próprio ou para as outras crianças e
pessoal da Instituição;
10. Providenciar sempre que lhe seja solicitado o material necessário aos cuidados a prestar ao seu educando;
11. Estar sempre contatável para na eventualidade de ser necessário responder prontamente ao contacto da
FCHAQ.
12. Informar o responsável de sala sobre aspetos particulares do quotidiano da criança ou do seu
comportamento;
13. Comunicar à Instituição quaisquer alterações nos dados fornecidos à Instituição.
Artigo 46.º - Direitos da Instituição
São direitos da Fundação Creche Helena de Albuquerque Quadros:
1. Ver cumprido o disposto nos Estatutos, Regulamentos da Instituição e restantes dispositivos legais;
2. Ver os seus dirigentes e funcionários serem tratados com respeito e dignidade;
3. Fazer cumprir com o que foi acordado no ato de admissão e na assinatura do respetivo contrato de prestação
de serviços de forma a respeitar e dar continuidade ao bom funcionamento do serviço;
4. Receber atempadamente as comparticipações familiares/mensalidades acordadas;
5. Exigir dos utentes e respetivos familiares o devido respeito e zelo pelas instalações da instituição;
6. À Instituição é reservado o direito de suspender este serviço, sempre que os utentes, grave ou reiteradamente,
violem as regras constantes do presente regulamento, de forma muito particular, quando ponham em causa ou
prejudiquem a boa organização do serviço.
Artigo 47.º - Deveres da Instituição
São deveres da Fundação Creche Helena de Albuquerque Quadros:
1. Cumprir com os normativos legais;
2. Garantir a qualidade e o bom funcionamento dos serviços prestados;
Fundação Creche Helena Albuquerque Quadros
Regulamento Interno – Resposta Social de CATL Página 29
3. Proceder ao recrutamento de profissionais com formação e qualificação adequadas;
4. Admitir, ao seu serviço, profissionais idóneos;
5. Avaliar o desempenho dos colaboradores e prestadores de serviços;
6. Manter os ficheiros de pessoal e de utentes atualizados;
7. Garantir aos utentes a sua individualidade e privacidade
8. Garantir o sigilo dos dados constantes nos processos dos utentes;
9. Manter devidamente atualizado o preçário dos serviços e respetivas condições de prestação.
10. Dispor de um Livro de Reclamações;
Artigo 48.º - Gestão de Maus Tratos/Negligência
1.A gestão de maus tratos/negligência é feita através do controlo das causas e fatores de risco, nomeadamente:
a) Melhorar a informação sobre os maus tratos a crianças, junto das famílias e profissionais que com eles lidam
no dia-a-dia;
b) Assegurar aos profissionais do CATL a possibilidade de comunicarem incidentes de maus tratos e oferecer-lhes
aconselhamento e apoio suficientes;
c) Garantir ações de formação aos profissionais do CATL adequadas sobre a identificação de maus tratos e
mecanismos para os detetar;
d) Manter uma postura vigilante diária para que não se verifiquem situações de maus tratos.
2. A FCHAQ, notificará a Comissão Nacional de Proteção das Crianças e Jovens em Risco sempre que sejam
detetadas situações de negligência ou maus-tratos ou de situações de risco relativamente às crianças.
CAPÍTULO VIII – DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 49.º - Contrato
Nos termos da legislação em vigor, entre os Representantes Legais das crianças e a FCHAQ deve ser celebrado,
por escrito, um contrato de prestação de serviços. A criança não se encontra admitida e não pode frequentar a
FCHAQ, enquanto o Encarregado de Educação não tiver assinado o respetivo contrato.
Artigo 50.º - Alteração, Suspensão ou Rescisão do Contrato
1. O contrato de prestação de serviços estabelecido entre a FCHAQ e o representante legal da criança só pode ser
alterado, suspenso ou rescindido, com a concordância expressa da Direção da FCHAQ, nos seguintes casos:
a. Não adaptação comprovada da criança, durante o primeiro mês de frequência da Instituição;
b. Insatisfação das necessidades das crianças/famílias, por incumprimento do contratualizado, devidamente
comprovado;
c. Mudança de residência que impossibilite a frequência da Instituição;
d. Mudança de resposta social dentro da Instituição;
Fundação Creche Helena Albuquerque Quadros
Regulamento Interno – Resposta Social de CATL Página 30
e. Falta de pagamento da mensalidade exceder o período de trinta dias;
f. Incumprimento do regulamento interno e das cláusulas contratuais;
g. Comportamentos e atitudes de desrespeito e falta de urbanidade no decurso da relação contratual.
2. A denúncia do contrato nos termos aqui previstos, não liberta o Encarregado de Educação do pagamento das
onze mensalidades, com exceção das alíneas a), b), c), que no caso de se verificarem, após o dia 15 do mês
anterior ao da saída da criança, implica apenas e sempre o pagamento da mensalidade do mês seguinte.
Artigo 51.º - Interrupção da Prestação de Cuidados por Iniciativa do Representante Legal
Em caso de desistência da frequência dos serviços da Resposta Social de CATL, o Encarregado de Educação ou
Representante Legal da criança deverá comunicar tal facto à Direção da FCHAQ, por escrito, com uma
antecedência mínima de trinta dias relativamente à data da desistência.
Artigo 52.º - Interrupção da Prestação de Cuidados por Iniciativa da FCHAQ
O incumprimento reiterado das normas constantes do presente Regulamento Interno pelos representantes legais
das crianças constitui à Fundação Creche Helena de Albuquerque Quadros o direito de resolução do contrato de
prestação de serviços.
Artigo 53.º - Encerramento Eventual ou por Força Maior
A FCHAQ não responde por quaisquer prejuízos derivados de eventual encerramento, temporário ou
definitivamente, por razões independentes da sua vontade, ou por força maior.
Artigo 54.º - Disposições Gerais
1. A FCHAQ não se responsabiliza por valores, ouro, roupa, brinquedos ou outros objetos que as crianças tenham
em seu poder durante a frequência desta Resposta Social.
2. A FCHAQ dispõe de uma instrução de trabalho de Gestão de Comportamentos e Prevenção de Negligências,
Abusos e Maus Tratos.
Artigo 55.º - Alterações ao Regulamento
Nos termos do regulamento da legislação em vigor, a Direção da FCHAQ deverá informar e contratualizar com os
Representantes Legais dos Utentes sobre quaisquer alterações ao presente Regulamento com a antecedência
mínima de 30 dias relativamente à data da sua entrada em vigor, sem prejuízo do direito à resolução do contrato
a que a estes assiste.
As alterações introduzidas ao presente regulamento deverão ser comunicadas aos serviços do Centro Distrital de
Segurança Social de Aveiro.
Fundação Creche Helena Albuquerque Quadros
Regulamento Interno – Resposta Social de CATL Página 31
Artigo 56.º Integração de Lacunas
Em caso de eventuais lacunas, as mesmas serão supridas pela entidade proprietária do estabelecimento/ serviço,
tendo em conta a legislação/normativos em vigor sobre a matéria.
Artigo 57.º - Entrada em Vigor
O presente regulamento foi aprovado pela Direção, em 03/03/2015, registado na Ata nº__________ do Conselho
de Administração e entra em vigor em __________________ de 2015.
A Direção
ANEXO A
Fundação Creche Helena Albuquerque Quadros
Regulamento Interno – Resposta Social de CATL Página 32
ACEITAÇÃO E CONHECIMENTO DO REGULAMENTO INTERNO
Eu, ___________________________________, encarregado(a) de educação, do(a)
aluno(a)_______________________________________, da sala ___________, declaro que tomei conhecimento
do Regulamento Interno da Fundação Creche Helena Albuquerque Quadros - resposta Social de Creche – cujo
conteúdo aceito e me comprometo a cumprir.
Angeja, ___ de __________________ de _______.
__________________________________________
Fundação Creche Helena Albuquerque Quadros
Regulamento Interno – Resposta Social de CATL Página 33
ANEXO B
AUTORIZAÇÃO GERAL PARA SAÍDAS DO ESTABELECIMENTO
Eu, ____________________________________, encarregado(a) de educação, do(a)
Aluno (a)_______________________________________, da sala ___________, autorizo / não autorizo
(riscar o que não interessa) que o(a) mesmo(a) realize saídas exteriores promovidas pela Fundação ou parceiros.
Esta autorização é válida até comunicação em contrário.
Angeja, ___ de __________________ de_______.
__________________________________________
Fundação Creche Helena Albuquerque Quadros
Regulamento Interno – Resposta Social de CATL Página 34
ANEXO C
AUTORIZAÇÃO PARA FILMAGEM E FOTOGRAFIA DE CRIANÇA (S)
Eu, ____________________________________, encarregado(a) de educação, do(a) aluno
(a)_______________________________________, da sala ___________, autorizo / não autorizo
(riscar o que não interessa) que o(a) mesmo(a) seja fotografado(a) ou filmado(a) pelo estabelecimento.
Esta autorização é válida até comunicação em contrário.
Angeja, ___ de __________________ de_______.
____________________________________________
Fundação Creche Helena Albuquerque Quadros
Regulamento Interno – Resposta Social de CATL Página 35
ANEXO D
Quadro Tipo de Pessoal para 40 Crianças (grupos de 20) e Jovens
PESSOAL/CATEGORIAS Nº DE UNIDADES
Diretor Técnico - 1
Administrativa - 1
Técnico para cada grupo de 20 crianças - 1
Trabalhador auxiliar - 2
Cozinheira - 2
Ajudante de cozinha - 2
Pessoal para algumas atividades específicas
(artesãos, músicos, professor de educação física, entre outros)
a) O nº destes trabalhadores depende das dimensões e características do estabelecimento.
b) Este pessoal respeita às situações em que a instituição fornece alimentação.
c) Estes elementos podem não integrar o quadro de pessoal.
Recommended