Gestão Contábil e Fiscal para o Terceiro Setor - Home | Fijo · Orçamento como ferramenta na...

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Transparência, Prestação de Contas e Orçamento

Gestão Financeira e Contábil para o

Terceiro Setor

Reflexão

Como acontece a Gestão Financeira e Contábil

na minha Entidade ?

Gestão

Assim, como nas entidades com fins

lucrativos, as entidades do 3º setor,

necessitam de uma boa gestão.

A forma como a entidade elabora e

direciona suas atividades e principalmente a

maneira como utiliza seus recursos reflete

significativamente em seus resultados.

Gestão Financeira

Orçamento como ferramenta na

Gestão do 3º Setor

O orçamento é considerado uma

ferramenta de gestão por planejar a

aplicação dos recursos, analisar as

variações ocorridas entre o previsto e o

realizado, facilitar a prestação de

contas, proporcionar uma visão

financeira da organização e gerar

informações úteis na tomada de

decisões.

Gestão Financeira

Por que pensar em gestão financeira no terceiro

setor?

No Terceiro Setor, as instituições precisam abrir

os olhos para as suas finanças, porque o

andamento dos seus trabalhos no dia-a-dia

depende de uma boa administração de

recursos, e não somente de um bom resultados

no final do ano.

O Problema do Lucro no Terceiro Setor

As organizações do terceiro setor não tem fins

lucrativos.

O que significa não ter fins lucrativos?

Fluxo de Caixa

“É um instrumento gerencial de planejamento e

controle elaborado com base nas previsões de

entrada e saída de valores, que possibilita

acompanhar as variações ao longo do período e

permite ao gestor intervenções pontuais para

garantia de liquidez.

Premissas Básicas para elaboração do Fluxo de Caixa

Entradas

Operacionais

Saídas

Operacionais

Sup. ou Déf.

Operacionais

Plano de Trabalho

“Business Plan”

Orçamento

Determinar

quantias para

uma

determinada

finalidade

Entradas / Recebimentos de Recursos

Saídas / Pagamentos da Atividade Principal

Resultado da Atividade – Cash From Operation

Fluxo Previsto Previsto Previsto

Composição jan/08 fev/08 mar/08 Previsto Realizado

10000-SALDO INICIAL

21000-RECEBIMENTOS (ENTRADAS)

21004-Vendas Mercado Interno

21005-Vendas

21051-Empréstimos

21070-Aumento de capital - aporte dos acionist

25000-PAGAMENTOS (SAÍDAS)

25005-Salários

25010-Encargos sociais s/salários

25015-Outros Benefícios(A.Med/Trans/Refei/Seg)

25016-Indenizações & Processos

25020-Comunicações

25025-Despesas de Viagens

25035-Água

25040-Luz

25045-Combustíveis e Lubrif icantes

25060-Fornecedores

25061-Materiais de Manutenção

25064-Pagamento a prestadores de serviços

25074-Impostos e contribuições

25075-IR & CSLL

25080-PIS & Cofins

25085-ICMS

25090-Outros impostos e taxas (IPTU, ITR, mult

25094-Empréstimos

25100-Pagamento de principal-emprést. em R$

25115-Pagamentos de juros - empréstimos em R$

25124-Investimentos

25125-Compra de ativos

80000-Resultado do Período

90000-SALDO FINAL - FLUXO DE CAIXA TP 1

FLUXO DE CAIXA DETALHADO - RESUMO

Previsto Previsto Previsto

Composição jan/08 fev/08 mar/08 Previsto Realizado

10000-SALDO INICIAL 12.000 14.760 76.408 12.000

21000-RECEBIMENTOS (ENTRADAS) 285.000 357.000 253.000 895.000

21004-Vendas Mercado Interno 280.000 250.000 220.000 750.000

21005-Vendas 5.000 7.000 8.000 20.000

21051-Empréstimos 100.000 100.000

21070-Aumento de capital - aporte dos acionist 25.000 25.000

25000-PAGAMENTOS (SAÍDAS) 282.240 295.352 299.586 877.178

25005-Salários 30.000 31.500 29.500 91.000

25010-Encargos sociais s/salários 9.240 9.702 9.086 28.028

25015-Outros Benefícios(A.Med/Trans/Refei/Seg) 3.500 3.500 3.700 10.700

25016-Indenizações & Processos 5.000 5.000

25020-Comunicações 2.500 2.600 2.700 7.800

25025-Despesas de Viagens 3.000 3.000

25035-Água 500 550 500 1.550

25040-Luz 2.000 2.000 2.100 6.100

25045-Combustíveis e Lubrif icantes 15.000 16.000 15.500 46.500

25060-Fornecedores 120.000 150.000 130.000 400.000

25061-Materiais de Manutenção 8.500 9.000 12.000 29.500

25064-Pagamento a prestadores de serviços 5.500 5.500 6.000 17.000

25074-Impostos e contribuições -

25075-IR & CSLL 18.000 18.000 19.500 55.500

25080-PIS & Cofins 8.000 8.000 8.000 24.000

25085-ICMS 22.000 25.000 23.000 70.000

25090-Outros impostos e taxas (IPTU, ITR, mult 34.000 2.500 2.500 39.000

25094-Empréstimos -

25100-Pagamento de principal-emprést. em R$ -

25115-Pagamentos de juros - empréstimos em R$ 3.500 3.500 3.500 10.500

25124-Investimentos -

25125-Compra de ativos 32.000 32.000

80000-Resultado do Período 2.760 (38.352) (39.586) (75.178)

90000-SALDO FINAL - FLUXO DE CAIXA TP 1 14.760 76.408 29.822 29.822

FLUXO DE CAIXA DETALHADO - RESUMO

Real Previsto Previsto

Composição jan/08 fev/08 mar/08 Previsto % Congelado

10000-SALDO INICIAL 12.000 43.628 63.276 12.000 0% 12.000

21000-RECEBIMENTOS (ENTRADAS) 279.834 315.000 303.000 897.834 0% 895.000

21004-Vendas Mercado Interno 275.480 250.000 270.000 795.480 6% 750.000

21005-Vendas 4.354 7.000 8.000 19.354 -3% 20.000

21051-Empréstimos 58.000 58.000 -42% 100.000

21070-Aumento de capital - aporte dos acionist 25.000 25.000 0% 25.000

25000-PAGAMENTOS (SAÍDAS) 248.206 295.352 357.586 901.144 3% 877.178

25005-Salários 32.500 31.500 29.500 93.500 3% 91.000

25010-Encargos sociais s/salários 10.250 9.702 9.086 29.038 4% 28.028

25015-Outros Benefícios(A.Med/Trans/Refei/Seg) 3.600 3.500 3.700 10.800 1% 10.700

25016-Indenizações & Processos 5.000 5.000 0% 5.000

25020-Comunicações 3.200 2.600 2.700 8.500 9% 7.800

25025-Despesas de Viagens 1.500 3.000 4.500 50% 3.000

25035-Água 650 550 500 1.700 10% 1.550

25040-Luz 2.800 2.000 2.100 6.900 13% 6.100

25045-Combustíveis e Lubrif icantes 15.800 16.000 15.500 47.300 2% 46.500

25060-Fornecedores 89.658 150.000 130.000 369.658 -8% 400.000

25061-Materiais de Manutenção 5.400 9.000 12.000 26.400 -11% 29.500

25064-Pagamento a prestadores de serviços 3.545 5.500 6.000 15.045 -12% 17.000

25074-Impostos e contribuições - -

25075-IR & CSLL 17.000 18.000 19.500 54.500 -2% 55.500

25080-PIS & Cofins 7.584 8.000 8.000 23.584 -2% 24.000

25085-ICMS 18.578 25.000 23.000 66.578 -5% 70.000

25090-Outros impostos e taxas (IPTU, ITR, mult 32.587 2.500 2.500 37.587 -4% 39.000

25094-Empréstimos - -

25100-Pagamento de principal-emprést. em R$ 58.000 58.000 -

25115-Pagamentos de juros - empréstimos em R$ 3.554 3.500 3.500 10.554 1% 10.500

25124-Investimentos - -

25125-Compra de ativos 32.000 32.000 0% 32.000

80000-Resultado do Período 31.628 (38.352) 10.414 3.690 95% (75.178)

90000-SALDO FINAL - FLUXO DE CAIXA TP 1 43.628 63.276 8.690 8.690 -71% 29.822

FLUXO DE CAIXA DETALHADO - RESUMO

Planilha de Investimentos – Usos e

Fontes INVESTIMENTOS REALIZADO A REALIZAR TOTAL (R$)

Pagamento de Pessoal

Alimentação, limpeza, higiene,etc

Serviços Técnicos Especializados

Capacitação de Recursos Humanos

Equipamentos e Materiais Operacionais

e de Apoio

Material Peddagógico

Despesa de telefonia, luz, agua, internet

Material Permanente

Despesa de Transporte

Custos/Despesas Eventuais

TOTAL

FONTES % Investimento

Convênios/Termo Parceria

Recursos Próprios

Parceiros Privados

Gestão Contábil

Informação Contábil

O que queremos mostrar?

Para quem queremos mostrar?

Contabilidade do Terceiro Setor

Informação Contábil

Usuários

Associado

Usuários

Financiadores

Usuários

Clientes Usuários

Fornecedores

Usuário

Governo

Usuários

Sociedade em

geral

Contabilidade do Terceiro Setor

Evidenciar:

oCumprimento estatutário

oVerbas recebidas e aplicadas (Contrapartidas);

oDoações recebidas

oConvênios

o Isenções Usufruídas

oAspectos Patrimoniais;

oAções Sociais e seus custos

Contabilidade do Terceiro Setor

Cuidados Contábeis

Plano de Contas

Deve ser elaborado pelo profissional da contabilidade.

Segregação Receitas, Custos e Despesas por atividade;

Sistema contábil adequado;

Publicidade

Auditoria

Normas Brasileiras de Contabilidade

Aplicadas ao Terceiro Setor

Observar as Normas Brasileiras de

Contabilidade

NBCT 1 – Estrutura Conceitual para

Elaboração e apresentação das

Demonstrações Contábeis

Normas Brasileiras de Contabilidade

Aplicadas ao Terceiro Setor

NBC T 2.2 – Da documentação contábil;

NBC T 2.5 – Das contas de Compensação

NBC T 3 – Conceito, conteúdo, estrutura e nomenclatura

das demonstrações contabéis;

NBC T 4 – Da avaliação Patrimonial;

NBCT 6 – Da divulgação das demonstrações contábeis;

NBC T 10 – Aspectos contábeis de entidades diversas;

NBC T10.4 – Fundações

NBC T 10.19 – Entidades sem fins lucrativos

Registros contábeis Relevantes

Gratuidade

Bolsa de Estudo;

Doações de roupa;

Distribuição de Cesta Básica;

Outros

Registros contábeis Relevantes

Registro Contábil da Gratuidade

Pelo Consumo de Ativo na Geração do Serviço Objeto da Gratuidade

Pela Prestação do Serviço Objeto da Gratuidade

Pela colocação do Serviço a disposição do beneficiário

Terceiro Setor Imunidade Tributária

CF, art. 150:

“Sem prejuízo de outras garantias

asseguradas ao contribuinte, é vedado à

União, aos Estados, ao Distrito Federal e

aos Municípios:

...

VI – instituir impostos sobre:

...

c) patrimônio, renda ou serviços

dos partidos políticos, inclusive suas

fundações, das entidades sindicais dos

trabalhadores, das instituições de

educação e de assistência social,

sem fins lucrativos, atendidos aos

requisitos da lei;”

Registros contábeis Relevantes

Registro Contábil da Isenção de Tributos

IRPJ e CSLL como se devido fossem

Reconhecimento da Imunidade

Fontes de Recursos e Sustentabilidade

Atividade Fim

Ex.: Doações, subvenções, termos de parceria,

incentivos fiscais

Atividade Meio

Previsão Estatutária

Venda e não doação ( obrigações acessórias,

inscrição das atividades, isenção/imunidade,

tributos, COFINS, ICMS)

Demonstrações Contábeis

Balanço Patrimonial;

Demonstração do Superávit ou Déficit;

Demonstração das Mutações do Patrimônio

Liquido Social;

Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC)

Demonstração do Valor Adicionado (DVA)

Notas Explicativas

Contabilidade Atual

Lei 11.638/07 => Altera Lei 6404/76

Convergência as Normas Brasileiras de

Contabilidade

CPC -> Comitê de Pronunciamento Contábil

Normatização e interpretação das Normas

Brasileiras

Poder Social da Contabilidade

As normas contábeis desempenham um

papel importante para pressionar qualquer

idéia de desenvolvimento sustentável,

porque elas formam a base da prestação de

contas - accontability – das entidades com a

sociedade.

Transparência e Sustentabilidade

Prestação de contas

Prestação de Contas -Transparência e

Sustentabilidade

Objetivos da Prestação de Contas

Demonstrar de forma transparente e

documental , como foram aplicados os recursos

captados;

Fortalecer a relação de parceria entre a

entidade que capta recurso e o doador ou

financiador

Prestação de Contas -Transparência e

Sustentabilidade O Processo de Prestação de Contas

Doadora ou Financiadora

Termo ou Contrato de Parceria

Regras pré-

estabelecidas

Prestação de Contas -Transparência e

Sustentabilidade

Modelos

– Manual de Prestação de Contas da Rede

Parceria Social

- SICAP – Procuradoria de Fundações - MP

Prestação de Contas -Transparência e

Sustentabilidade

Responsabilidades

Apresentação: Dirigente da Entidade;

Elaboração: Profissional habilitado (contador,

técnico contábil).

Gestão

Gestão não rima com passividade, com

mesmice, ou se manter na zona de conforto;

Gestão tem foco na inovação, na mudança, no

treinamento, planejamento, visão sistêmica e

sobretudo, mercado.

Gestão é analisar o que temos hoje, criticar os

procedimentos e reinventar aquilo que já existe.

Gestão

Quer fazer a gestão acontecer em sua

entidade ?

Reinvente-se

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