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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
SEDU - SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO URBANO
COMEC – COORDENAÇÃO DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA
ELABORAÇÃO DE PROJETO DE ENGENHARIA DE DRENAGEM
PARQUE AMBIENTAL PALMITAL
VOLUME 1 – MEMORIAIS
PRODUTO PARCIAL IV
PROJETO EXECUTIVO
CONCRESOLO ENGENHARIA LTDA
CURITIBA
NOVEMBRO / 2013
Concresolo Engenharia
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
MINISTÉRIO DAS CIDADES
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO URBANO
COORDENAÇÃO DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA
PRODUTO PARCIAL IV
PROJETO EXECUTIVO
VOLUME 1 – MEMORIAIS
ELABORAÇÃO DE PROJETO DE ENGENHARIA DE DRENAGEM
PARQUE AMBIENTAL PALMITAL
CURITIBA
NOVEMBRO / 2013
Concresolo Engenharia
Contratante: COMEC – Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba
Endereço: R. Máximo João Kopp, 274 – Bloco 3 – Santa Cândida
Curitiba/ PR
Contratada: CONCRESOLO ENGENHARIA LTDA.
Endereço Sede: R. Antônio Henrique de Noronha, 51A – São Cristóvão
Rio de Janeiro/ RJ
Endereço Filial: R. dos Palotinos, 129 – Cristo Rei
Curitiba/ PR
Contrato: nº 009/ 2012/ COMEC
Termo de compromisso: nº 351.256-01/2011
Data da assinatura: 30/11/2012
Data da publicação: 05/12/2012
Ordem de serviço: 07/12/2012
Data de término contratual: 04/04/2013
Data de término 1º aditivo: 24/09/2013
Data de término 2º aditivo: 24/09/2013
Data de vigência contratual: 24/05/2013
Data de vigência 1º aditivo: 21/09/2013
Data de vigência 2º aditivo: 30/12/2013
Prazo de conclusão: 120 dias consecutivos
Prazo de conclusão 1º aditivo: 293 dias consecutivos
Prazo de conclusão 2º aditivo: 293 dias consecutivos
Prazo de vigência contratual: 170 dias consecutivos
Prazo de vigência 1º aditivo: 290 dias consecutivos
Prazo de vigência 2º aditivo: 390 dias consecutivos
Valor contratual: R$ 104.311,56
Concresolo Engenharia Ltda. Elaboração do projeto de engenharia básico e executivo de
drenagem do Parque Ambiental Palmital: Produto Parcial IV – Projeto Executivo / Concresolo Engenharia Ltda. – 2013.
248 f. : il. color.; 29,7 cm Produto Parcial IV – Projeto Executivo – Volume 1 –
Memoriais – COMEC, Governo do Estado do Paraná, 2013. 1. Parque Ambiental Palmital. 2. AIERI. 3. Drenagem. I. COMEC. II. Governo do Estado do Paraná. III. PP IV.
Concresolo Engenharia
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CARLOS ALBERTO RICHA
Governador do Estado
SECRETARIA DO DESENVOLVIMENTO URBANO - SEDU
CARLOS ROBERTO MASSA JÚNIOR
Secretário de Estado
COORDENAÇÃO DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA - COMEC
RUI KIYOSHI HARA
Coordenador da RMC
JOSÉ ANTONIO CAMARGO
Diretor Presidente
SANDRO ALMIR SETIM
Diretor Técnico
CARLOS DO REGO ALMEIDA FILHO
Diretor de Transporte Metropolitano
ECOPARANÁ, IAP, INSTITUTO DAS ÁGUAS DO PARANÁ E MINEROPAR
Instituições Intervenientes - Termo de Cooperação 002/2009
Concresolo Engenharia
PP IV Vol. 1 – Projeto Executivo – Parque Ambiental Palmital
1
PLANO DO ESTUDO
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
LISTAS DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
RESUMO EXECUTIVO
INTRODUÇÃO
LEVANTAMENTOS DE CAMPO
PROJETO EXECUTIVO
REFERÊNCIAS
TERMO DE ENCERRAMENTO
Concresolo Engenharia
PP IV Vol. 1 – Projeto Executivo – Parque Ambiental Palmital
2
SUMÁRIO
PLANO DO ESTUDO................................................................................................................ 1
SUMÁRIO ................................................................................................................................. 2
APRESENTAÇÃO .................................................................................................................... 5
LISTA DE FIGURAS ................................................................................................................. 6
LISTA DE TABELAS ................................................................................................................ 8
LISTA DE MAPAS .................................................................................................................. 10
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ................................................................................. 11
RESUMO EXECUTIVO ........................................................................................................... 13
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 15
1.1 SITUAÇÃO .................................................................................................... 16
2 LEVANTAMENTOS DE CAMPO ..................................................................................... 24
2.1 LEVANTAMENTOS PLANIALTIMÉTRICOS E TOPOGRÁFICOS
COMPLEMENTARES .................................................................................... 24
2.2 SONDAGENS GEOTÉCNICAS SPT ............................................................. 26
3 PROJETO EXECUTIVO - MEMORIAIS ........................................................................... 37
3.1 SETOR I – HARAS DA POLÍCIA MILITAR .................................................... 38
3.1.1 Memorial Descritivo – Especificações técnicas .................................... 38
3.1.2 Desenhos ............................................................................................. 67
3.2 SETOR II – PARQUE PALMITAL DO ECOPARANÁ .................................... 67
3.2.1 Memorial Descritivo – Especificações Técnicas ................................... 70
3.2.2 Memorial de cálculo ........................................................................... 175
3.3 SETOR III – COMPLEMENTAÇÃO PAISAGÍSTICA ................................... 177
3.3.1 Paisagismo ......................................................................................... 177
3.3.2 Estudo Hidráulico ............................................................................... 188
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PP IV Vol. 1 – Projeto Executivo – Parque Ambiental Palmital
3
3.3.3 Expansão Futura ................................................................................ 192
3.4 SETOR IV – LAGOAS DE DETENÇÃO....................................................... 195
3.4.1 Rio Palmital ........................................................................................ 195
3.4.2 Lagoas de Detenção .......................................................................... 198
3.4.3 Drenagens Complementares ............................................................. 209
4 REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 217
TERMO DE ENCERRAMENTO ............................................................................................ 220
ANEXO A – CADERNO DE VEGETAÇÃO ........................................................................... 221
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PP IV Vol. 1 – Projeto Executivo – Parque Ambiental Palmital
4
APRESENTAÇÃO
Concresolo Engenharia
PP IV Vol. 1 – Projeto Executivo – Parque Ambiental Palmital
5
APRESENTAÇÃO
A CONCRESOLO ENGENHARIA Ltda., em cumprimento ao Contrato
N°009/2012/COMEC para Elaboração de Projeto de Engenharia de Drenagem do
Parque Ambiental Palmital, situado no perímetro urbano de Pinhais, Região
Metropolitana de Curitiba, apresenta o Produto Parcial IV referente ao Projeto
Executivo.
O Produto Parcial IV apresenta o Projeto Executivo de Engenharia de Drenagem
para o Parque Ambiental Palmital, na Região Metropolitana de Curitiba, integrando as
soluções empregadas no Projeto de Engenharia de Drenagem para a Bacia do Alto
Iguaçu coordenado pela SUDERHSA, no ano de 2002 e no projeto do Parque Palmital,
coordenado pelo ECOPARANÁ (2009). Segue as diretrizes formuladas pelo Termo de
Referência elaborado pela COMEC, sob a orientação da Caixa Econômica Federal –
CEF e o Ministério das Cidades – MCidades, dentro do Programa de Aceleração do
Crescimento PAC 2 – Drenagem Urbana.
_________________________________________________ CONCRESOLO ENGENHARIA LTDA.
MARCELO JOSÉ LEAL GASINO Engenheiro Supervisor
Curitiba, 18 de novembro de 2013.
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PP IV Vol. 1 – Projeto Executivo – Parque Ambiental Palmital
6
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Localização do parque na RMC ................................................................... 17
Figura 2 – Bacia do Alto Iguaçu e do Rio Palmital na RMC .......................................... 18
Figura 3 – Localização do Parque Ambiental Palmital .................................................. 19
Figura 4 – Parque Ambiental Palmital e AIERI .............................................................. 20
Figura 5 – Setorização do Parque Ambiental Palmital .................................................. 22
Figura 6 - Boletim de sondagem SP-01 ......................................................................... 30
Figura 7 - Boletim de sondagem SP-02 ......................................................................... 31
Figura 8 - Boletim de sondagem SP-04-A (1) ................................................................ 32
Figura 9 - Boletim de sondagem SP-04-A (2) ................................................................ 33
Figura 10 - Boletim de sondagem SP-05-A ................................................................... 34
Figura 11 - Boletim de sondagem SP-06 ....................................................................... 35
Figura 12 - Argila muito orgânica – solo superficial na baixada ................................... 106
Figura 13 - Escavação manual na baixada ................................................................. 106
Figura 14 - Transição do solo argiloso (encosta) para argila orgânica (baixada) ........ 106
Figura 15 - Solo argiloso, de baixa permeabilidade ..................................................... 107
Figura 16 - Sondagem na meia encosta – solos predominantemente argilosos ......... 107
Figura 17 – Sub bacias da área do Parque Ambiental Rio Palmital ............................ 117
Figura 18 - Rio Palmital junto à ponte da Estrada da Graciosa. .................................. 119
Figura 19 - Resíduos sólidos e assoreamento junto à ponte da Graciosa vizinha à área
do Parque. ................................................................................................ 119
Figura 20 - Nascente do Reservatório de Alphaville .................................................... 122
Figura 21 - Nível de água do reservatório do condomínio Alphaville em relação ao
extravasor ................................................................................................. 123
Figura 22 - Visão do reservatório do condomínio Alphaville ........................................ 123
Figura 23 - Outra visão do nível de água do reservatório do condomínio Alphaville em
relação ao extravasor ............................................................................... 123
Figura 24 - Galeria após o extravasor ......................................................................... 124
Figura 25 - Visão da galeria......................................................................................... 124
Figura 26 - Saída da Galeria ....................................................................................... 125
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PP IV Vol. 1 – Projeto Executivo – Parque Ambiental Palmital
7
Figura 27 - Visão interna da Galeria ............................................................................ 125
Figura 28 - Contribuição Ponto A ................................................................................ 126
Figura 29 - Alternativas hidrológicas para o suprimento do Parque ............................ 127
Figura 30 - Origem das águas do Lago existente 02 ................................................... 128
Figura 31 - Origem das águas do Lago existente 02 ................................................... 128
Figura 32 - Formação do Lago existente 02 ................................................................ 129
Figura 33 - Lago existente 01 ...................................................................................... 130
Figura 34 - Lago existente 02 ...................................................................................... 130
Figura 35 - Lago existente 02 ...................................................................................... 130
Figura 36 - Seção esquemática - intervenção Rio Palmital. ........................................ 196
Figura 37 - Curva de Descarga 1 - Rio Palmital. ......................................................... 197
Figura 38 - Curva de velocidades 1 - Rio Palmital. ...................................................... 197
Figura 39 - Curva de Descarga 2 - Rio Palmital. ......................................................... 198
Figura 40 - Curva de Velocidades 2 - Rio Palmital. ..................................................... 198
Figura 42 - Relação Cota x Volume - .......................................................................... 203
Figura 43 - Relação Cota x Volume - Lagoa 2. ............................................................ 203
Figura 44 - Relação Cota x Volume - Lagoa 3. ............................................................ 204
Figura 41 - Seção de entrada do canal ....................................................................... 205
Figura 45 - Altura x Vazões da Estrutura de Descarga 01. ......................................... 206
Figura 46 - Altura x Vazões da estrutura de descarga 02. .......................................... 207
Figura 47 - Altura x Vazões da estrutura de descarga 03. .......................................... 208
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8
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Estruturas investigadas com coordenadas do ponto de sondagem e
profundidade atingida. ................................................................................ 26
Tabela 2 – Características das sondagens. .................................................................. 27
Tabela 3 – Tratamento superficial duplo: Granulometria e quantidades ....................... 54
Tabela 4 – Pontos de telefonia ...................................................................................... 63
Tabela 5 – Especificações materiais - centro de visitantes ........................................... 77
Tabela 6 – Especificações materiais - ANFITEATRO ................................................... 78
Tabela 7 – Especificações materiais - SANITÁRIOS .................................................... 78
Tabela 8 – Especificações materiais - CHURRASQUEIRA ........................................... 78
Tabela 9 – Especificações materiais - PRAÇAS ........................................................... 79
Tabela 10 – Composição aeradores .............................................................................. 89
Tabela 11 - Precipitações Mensais (mm) Estação SUDERHSA Prado Velho (PUC) .. 103
Tabela 12 - Estação IAPAR Pinhais ............................................................................ 105
Tabela 13 - Sondagens na área do Parque ................................................................. 108
Tabela 14 - Valores de C e de Alfa em Função da Declividade e do Tipo de Solo ..... 109
Tabela 15 - Quantidade de Água Disponível (mm H2O de solo) ................................. 110
Tabela 16 - Armazenamento de Água no Solo (AS) em Função da Evapotranspiração
Potencial Acumulada NEG (1 – EP) – Solo Argiloso ............................. 112
Tabela 17 – Balanço Hídrico ....................................................................................... 116
Tabela 18 – Vazão de recarga dos aquíferos em l/s por sub bacia na área do estudo
................................................................................................................. 117
Tabela 19 - Relação de Pontos Amostrados no Parque Ambiental Rio Palmital ......... 118
Tabela 20 – Análises Laboratoriais – parte 1 .............................................................. 120
Tabela 21 – Análises Laboratoriais – parte 2 .............................................................. 120
Tabela 22 – Informações adicionais ............................................................................ 135
Tabela 23 - Vazão de recarga nas sub-bacias do Parque Ambiental Rio Palmital ...... 137
Tabela 24 - Granulometria para Tratamento Superficial Triplo .................................... 159
Tabela 25 - Estacionamento ........................................................................................ 180
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PP IV Vol. 1 – Projeto Executivo – Parque Ambiental Palmital
9
Tabela 26 - Espécies recomendadas para adensamento da Área de Proteção
Permanente do Rio Palmital ..................................................................... 185
Tabela 27 - Espécies recomendadas para plantio ornamental. ................................... 186
Tabela 28 - Espécies recomendadas para formação de pomar .................................. 186
Tabela 29 - Espécies recomendadas para trepadeiras ............................................... 187
Tabela 30 - Espécies de herbáceas e forrações ......................................................... 187
Tabela 31 – Dimensionamento de galeria de águas pluviais ...................................... 190
Tabela 32 – Verificação do dimensionamento das galerias ........................................ 191
Tabela 33 – Bueiros no Parque Ambiental Palmital .................................................... 191
Tabela 34 - Parâmetros e características - Seção 1 - Rio Palmital. ............................ 196
Tabela 35 - Parâmetros e características - Seção 2 - Rio Palmital. ............................ 197
Tabela 36 – Elementos da locação das lagoas ........................................................... 200
Tabela 37 - Dados pluviométricos e vazões de projeto. .............................................. 201
Tabela 38 - Características das lagoas ....................................................................... 202
Tabela 39 - Relações de cota e volume dos reservatórios – Lagoa 1. ........................ 202
Tabela 40 – Relações de cota e volume dos reservatórios - Lagoa 2. ........................ 203
Tabela 41 - Relações de cota e volume dos reservatórios – Lagoa 3. ........................ 204
Tabela 42 – Dimensionamento da Estrutura de Descarga 1. ...................................... 206
Tabela 43 - Dimensionamento da estrutura de descarga 02. ...................................... 207
Tabela 44 - Dimensionamento da estrutura de descarga 03. ...................................... 208
Tabela 45 – Bueiros no Parque Ambiental Palmital .................................................... 210
Tabela 46 - Resultados do dimensionamento hidráulico das estruturas de lançamento
do lado direito ........................................................................................... 215
Tabela 47 - Resultados do dimensionamento hidráulico das estruturas de lançamento
do lado esquerdo ...................................................................................... 215
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PP IV Vol. 1 – Projeto Executivo – Parque Ambiental Palmital
10
LISTA DE MAPAS
Mapa 1 – Perímetro e dimensões .................................................................................. 21
Mapa 2 - Topografia ...................................................................................................... 25
Mapa 3 - Localização das sondagens ........................................................................... 29
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11
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
AIERI – Área de Interesse Especial Regional do Iguaçu
BH – Bacia Hidrográfica
COHAPAR – Companhia de Habitação do Paraná
COMEC – Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba
ETA – Estação de Tratamento de Água
IAP – Instituto Ambiental do Paraná
PDD – Plano Diretor de Drenagem
PEI – Porcelain Enamel Institute ou Instituição Porcelana e Esmalte
PP II Vol 1 – Produto Parcial II – Volume 1 – Adequação do Estudo de Concepção
PVC – Policloreto de vinila
RMC – Região Metropolitana de Curitiba
SANEPAR – Companhia de Saneamento do Paraná
SEOP – Secretaria de Estado de Obras Públicas
SPT – Standart Penetration Test ou Sondagem à Percussão
SUDERHSA - Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e
Saneamento Ambiental
TR – Termo de Referência
UTP – Unidade Territorial de Planejamento
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PP IV Vol. 1 – Projeto Executivo – Parque Ambiental Palmital
12
RESUMO EXECUTIVO
Concresolo Engenharia
PP IV Vol. 1 – Projeto Executivo – Parque Ambiental Palmital
13
RESUMO EXECUTIVO
O Projeto de Engenharia de Drenagem do Parque Ambiental Palmital se
constitui de 5 (cinco) partes, sendo elas: (i) Plano de Trabalho; (ii) Adequação do
Estudo de Concepção; (iii) Relatório Ambiental Prévio - RAP; (iv) Projeto Básico; e (v)
Projeto Executivo. Este Produto Parcial IV se refere à parte: (v) Projeto Executivo.
Com o objetivo de apresentar a etapa de projeto para a elaboração de Projeto de
Engenharia de Drenagem do Parque Ambiental Palmital, esta etapa apresenta o
Projeto Executivo, sendo a fase final de unificação do projeto da SUDERHSA e do
ECOPARANÁ. Este documento está em acordo com o Edital Tomada de Preço
03/2012, Anexo 4: Termo de Referência para Elaboração de Projeto de Engenharia de
Drenagem do Parque Ambiental Palmital.
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PP IV Vol. 1 – Projeto Executivo – Parque Ambiental Palmital
14
1. INTRODUÇÃO
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PP IV Vol. 1 – Projeto Executivo – Parque Ambiental Palmital
15
1 INTRODUÇÃO
O Projeto de Engenharia de Drenagem do Parque Ambiental Palmital
compreende o desenvolvimento de 5 (cinco) etapas de trabalho, devendo ser
apresentada uma proposta para a ampliação e melhoria do sistema de drenagem para
escoamento regular das águas pluviais e prevenção das inundações locais.
A proposta é dotar a área de infraestrutura que promova o manejo sustentável
das águas pluviais, priorizando dispositivos voltados para o amortecimento de cheias e
o aproveitamento das condições naturais do meio com a adoção de lagos, parque
linear e outros dispositivos, proporcionando lazer à população do entorno.
O futuro Parque Ambiental Palmital, situado em uma localidade denominada
Fazenda Palmital, perímetro urbano do município de Pinhais, está, segundo o Termo
de Referência (pg. 5), em uma porção de terras situada na margem esquerda da Bacia
do Rio Palmital, sendo esse manancial parte integrante da Bacia do Alto Iguaçu. A
bacia hidrográfica – BH do Rio Palmital abrange uma extensão territorial de cerca de 95
km², e localizam-se nela, na região de montante, parte do município de Colombo e na
região de jusante, parte do município de Pinhais. A delimitação da área pode ser
visualizada no mapa de situação, no próximo tópico.
Ainda segundo o TR (pg. 6), a bacia do Rio Palmital é considerada como de
interesse de abastecimento público, atualmente com captação de água efetuada
apenas no município de Colombo, na região das suas nascentes, conforme Decreto
Estadual nº 6194 de 15/10/12. O rio é afluente do Rio Iraí e está a montante da
captação de água bruta da SANEPAR, neste rio, pela adução à ETA (Estação de
Tratamento de Água) do Iguaçu. O que significa que, dependendo do esquema
operacional do sistema de captação de água bruta, a bacia do Rio Palmital poderá
constituir integralmente manancial abastecedor da RMC em épocas de estiagem
(COMEC - TR, pg.6).
Parte da bacia sofre pressão por ocupação urbana, sendo que na margem
direita, no município de Pinhais, verifica-se a presença de várias ocupações irregulares
e ocupações em áreas sujeitas a inundação. Diante disso, essa área foi definida
através de legislação estadual como Unidade Territorial de Planejamento de Pinhais –
UTP, conforme Decreto Estadual nº809/1999 (COMEC - TR, pg. 6). Destaca-se, ainda,
que não há presença de espaços livres destinados ao lazer da população nesse
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PP IV Vol. 1 – Projeto Executivo – Parque Ambiental Palmital
16
município, o que pretende ser sanado com a proposta de implantação de infraestrutura
e equipamentos adequados para esse fim.
1.1 SITUAÇÃO
A área do parque possui 1.241.600,00 m² em 2,2 km de comprimento por 0,8 km
de largura (Mapa 1), aproximadamente, e localiza-se no município de Pinhais, Região
Metropolitana de Curitiba – RMC (Figura 1 e 3) e abrange parte da bacia do Rio
Palmital, que integra a Bacia do Alto Iguaçu (Figura 2).
A área para implantação do futuro Parque Ambiental Palmital já se encontra
desapropriada pelo Estado do Paraná, conforme matrícula nº 00233 do Registro de
Imóveis da Comarca de Pinhais, do ano de 1998 (TR, pg. 11) e integra a Área de
Interesse Especial Regional do Iguaçu – AIERI (Figura 4), conforme Decreto Estadual
nº 3.742 de 12/11/2008.
Segundo o projeto do Parque Palmital, coordenado pelo ECOPARANÁ, a
proposta de utilização desta gleba compreende três usos distintos, descritos a seguir:
a) Área da cavalaria - Revitalização das antigas estruturas da Fazenda
Palmital adequando-a ao uso da Polícia Militar do Paraná - Setor de
Cavalaria.
b) Área de lazer - implantação de um parque de lazer que proporcione lazer
à população do entorno e preservação do meio ambiente.
c) Área de contenção de cheias - implantação de lagoas de detenção de
cheias em área concedida à extração de areia.
Esta divisão pode ser observada na Figura 5.
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PP IV Vol. 1 – Projeto Executivo – Parque Ambiental Palmital
17
Figura 1 – Localização do parque na RMC
Fonte: COMEC, 2012, adaptado por Concresolo, 2013.
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18
Figura 2 – Bacia do Alto Iguaçu e do Rio Palmital na RMC
Fonte: COMEC, 2012, adaptado por Concresolo, 2013.
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19
Figura 3 – Localização do Parque Ambiental Palmital
Fonte: COMEC, 2012, adaptado por Concresolo, 2013.
Concresolo Engenharia
PP IV Vol. 1 – Projeto Executivo – Parque Ambiental Palmital
20
Figura 4 – Parque Ambiental Palmital e AIERI
Fonte: COMEC, 2012, adaptado por Concresolo, 2013.
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21
Mapa 1 – Perímetro e dimensões
Concresolo Engenharia
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Figura 5 – Setorização do Parque Ambiental Palmital
Fonte: COMEC, 2012, adaptado por Concresolo, 2013.
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23
2. LEVANTAMENTOS DE CAMPO
Concresolo Engenharia
PP IV Vol. 1 – Projeto Executivo – Parque Ambiental Palmital
24
2 LEVANTAMENTOS DE CAMPO
2.1 LEVANTAMENTOS PLANIALTIMÉTRICOS E TOPOGRÁFICOS
COMPLEMENTARES
A área em que está inserido o Parque Ambiental Palmital possui diversos
levantamentos topográficos e aerofotogramétricos executados em diferentes épocas,
entre os quais se destacam os produzidos pela COMEC e SUDERHSA.
Os elementos topográficos da área foram atualizados e complementados para o
presente trabalho através de levantamento das curvas de nível apresentado no Mapa
2.
A maior parte da área é caracterizada por terrenos com baixa declividade (0 a
5%) correspondendo à planície de inundação do Rio Palmital. Os terrenos mais
elevados, com declividade média da ordem de 20% que formam uma rampa de
transição para as porções mais elevadas, são encontrados no limite Leste do Parque e
correspondem às encostas da vertente ocidental do divisor de águas entre os Rios
Palmital e do Meio.
As cotas topográficas encontradas na área variam entre 879 e 892 m.
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25
Mapa 2 - Topografia
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2.2 SONDAGENS GEOTÉCNICAS SPT
Foram executadas 5 (cinco) sondagens percussivas com determinação de
índices penetrométricos (SPT) e coleta das amostras que objetivaram tanto o
conhecimento do substrato local quanto a obtenção de parâmetros geotécnicos que
possam subsidiar a implantação do futuro empreendimento.
Para este relatório não foi executada sondagem no ponto SP-03 devido à
dificuldade de acesso a este ponto, pois ocorreu desmoronamento da estrada de
acesso, impedindo a passagem dos equipamentos.
As sondagens executadas foram programadas considerando tanto as áreas de
implantação das estruturas necessárias como as condições de acesso aos locais
programados.
As sondagens totalizaram 75,15m lineares sondados, superando os 60m
solicitados no Edital Tomada de Preço 03/2012, Termo de Referência: Elaboração de
Projeto de Engenharia de Drenagem do Parque Ambiental Palmital.
Na Tabela 1 são apresentadas as estruturas investigadas assim como as
coordenadas do ponto sondado e a profundidade atingida.
Tabela 1 – Estruturas investigadas com coordenadas do ponto de sondagem e profundidade atingida.
SONDAGENS PROGRAMADAS E EXECUTADAS
SSP ESTRUTURA COORDENADA PROF. (m)
SUL LESTE
01 PONTE DE ACESSO 7.190.062 684.105 16,72
02 PONTE DE ACESSO 7.190.053 684.104 15,96
03 CAMINHO DE SERVIÇO sem acesso -
04 PASSAGEM LAGOAS 7.188.645 684.050 20,30
05 ESTRUTURA DE SAÍDA 7.188.831 684.971 14,30
06 ESTRUT. DE ENTRADA 7.190.097 683.733 7,87
Fonte: Concresolo, 2013.
As sondagens executadas evidenciam homogeneidade na constituição do
substrato ao longo da planície aluvionar, em que pese as modificações antrópicas e
irregularidades do possível topo rochoso.
As principais características obtidas através destas sondagens são
apresentadas na Tabela 2.
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Tabela 2 – Características das sondagens.
RESUMO DAS SONDAGENS PERCUSSIVAS EXECUTADAS
SONDAGEM Prof. atingida
(m)
Critério de paralização
Nível d´água
(m)
Profundidade da base da camada abaixo do terreno natural (m)
Aterro Sedimentos recentes Embasamento cristalino
Camada vegetal e
argila orgânica preta, de
consistência muito mole
a mole
Argila cinza, de
consistência muito mole
a mole
Areia fina, média e/ou
grossa, fofa a medianamente
compacta e compacta
Solos residuais com resquícios da rocha matriz
de consistência média a rija ou pouco a
muito compactos
SP 01 16,72
LAVAGEM
3,60 - 4,90 - 6,55 16,72
SP 02 15,96
LAVAGEM
4,70 - 5,50 - 13,70 15,96
SP 03 - - - - - - - -
SP 04 20,30
LIM. SONDAGEM
0,80 - 0,30 - 3,70 20,30
SP 05 14,30
LIM. SONDAGEM
2,35 1,00 - - 4,90 14,30
SP 06 7,87
LAVAGEM
0,80 - 1,20 2,60 3,70 7,87
Fonte: Concresolo, 2013.
Na faixa leste da área do Parque Ambiental Palmital, foram executadas 15
sondagens percussivas em 2009 pela empresa CJK Engenharia Civil LTDA para o
Serviço Social Autônomo ECOPARANÁ.
Nesta porção da área do Parque predominam sedimentos da formação
Guabirotuba e limitadas porções aluvionares.
As sondagens mais relevantes para o presente estudo são aquelas que se
localizam ao sul do destacamento da Policia Militar e paralelamente a divisa com o
Condomínio Residencial Alphaville Graciosa, correspondendo aos SP´s 08, 09, 10 e 11
daquela campanha.
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28
Estas sondagens, em que pese não se dispor das amostras e da interpretação
geológica, permite inferir a constituição da encosta leste da área do Parque, formadas
por sedimentos da formação Guabirotuba, com as seguintes características básicas:
nível de água da ordem de 4,00 m de profundidade;
solos residuais e/ou coluvionares argilosos vermelhos e variegados,
maduros a imaturos, de consistência mole à média, até profundidades
que variam de 6,60 a 7,95 m;
nível arenoso, possivelmente relacionado a arenito arcóseano, até
profundidades que variaram entre 9,00 e 12,50 m;
argila siltosa e/ou silte argiloso variegado a cinza, correspondente a
diferentes estágios de alteração do argilito da formação Guabirotuba, com
consistência dura a rija, até a profundidade sondada;
as sondagens atingiram entre 16,45 e 23,45m e todas foram paralisadas
por critério penetrométrico.
O Mapa 3 apresenta o posicionamento dos furos de sondagens, enquanto os
boletins de sondagem encontram-se nas Figuras 6 a 11.
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Mapa 3 - Localização das sondagens
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Figura 6 - Boletim de sondagem SP-01
Fonte: Concresolo, 2013.
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Figura 7 - Boletim de sondagem SP-02
Fonte: Concresolo, 2013.
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Figura 8 - Boletim de sondagem SP-04-A (1)
Fonte: Concresolo, 2013.
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Figura 9 - Boletim de sondagem SP-04-A (2)
Fonte: Concresolo, 2013.
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Figura 10 - Boletim de sondagem SP-05-A
Fonte: Concresolo, 2013.
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Figura 11 - Boletim de sondagem SP-06
Fonte: Concresolo, 2013.
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3. PROJETO EXECUTIVO - MEMORIAIS
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3 PROJETO EXECUTIVO - MEMORIAIS
Para efeitos de execução, o Parque Ambiental Palmital foi dividido em quatro
setores:
Setor I – Batalhão de Cavalaria da Polícia Militar (Haras);
Setor II – Projeto Palmital do ECOPARANÁ;
Setor III – Complementação Paisagística da Concresolo;
Setor IV – Lagoas de Detenção do Areal das Águas, adaptado pela
Concresolo.
Em face dos diferentes projetos ora definidos, a separação dos orçamentos
desses itens, possibilitará a contratação por lotes diferentes, caso seja necessário e a
critério da administração.
Vale ressaltar que os Setores III e IV devem ser executados em conjunto, pois
os acessos e vias de manutenção, bem como a infraestrutura básica de funcionamento
das lagoas está atrelada ao Setor III.
Em virtude da alteração dos acessos, o Setor II não pode ser executado
anteriormente ao Setor III.
A seguir serão detalhados os memoriais de cada setor. As pranchas com os
projetos e detalhamentos dos Setores I e II encontram-se no Volume 2 e dos Setores III
e IV no Volume 3. Os orçamentos estão no Volume 4.
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38
3.1 SETOR I – HARAS DA POLÍCIA MILITAR
O projeto do Batalhão de Cavalaria da Polícia Militar (Haras) foi mantido
conforme o projeto do ECOPARANÁ, realizado em 2004. A única alteração foi a
retirada do terreno que não pertence mais ao Parque Ambiental Palmital (vide PP II –
Adequação do Estudo de Concepção do Parque Ambiental Palmital).
3.1.1 MEMORIAL DESCRITIVO – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
a) Projeto Elétrico
O presente Memorial Descritivo fixa as diretrizes básicas para a execução das
instalações elétricas do 1º ESQUADRÃO DA POLÍCIA MONTADA PALMITAL, a ser
edificado na Estrada da Graciosa, em Pinhais - PR, bem como normaliza os materiais a
serem empregados na referida obra.
O projeto foi elaborado atendendo às recomendações das Normas Técnicas da
COPEL e Normas Brasileiras Registradas - NBR-5410. Procurou-se padronizar ao
máximo os materiais, equipamentos e acessórios utilizados, de forma a evitar custos
desnecessários de implantação e manutenção.
ENTRADA DE ENERGIA
A entrada de energia é existente, trifásica de 70 A, sendo aérea em baixa
tensão, 220/127 V, com a ampliação e reforma a entrada de energia passará para 03
entradas trifásicas de 200 A, conforme implantação, sendo a atual desativada.
A entrada de energia será subterrânea 220/127 V em baixa tensão, derivada do
poste da COPEL existente. No poste de derivação deverá ser executado descida em
baixa tensão, onde os cabos serão protegidos por eletroduto de FG de Ø3” até a caixa
de passagem 500x500x500 mm com dispositivo para lacre no base do poste, seguindo
em eletroduto de PVC rígido pesado classe “B” de Ø75 mm (3”), composto por 03
(três) condutores para fases de seção 120 mm² e 01 (um) condutor para o neutro de
seção 95 mm², tipo Pirastic Antiflan, com isolamento termoplástico para 0,6/1,0 kV
sintenax, interligando a caixa “GN” proteção geral, contendo 01(um) disjuntor
termomagnético tripolar para 200 A. Junto a caixa “GN” teremos a caixa “EN” para
instalação da medição e uma caixa para proteção parcial dos QD’s, conforme detalhe
em prancha.
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39
O aterramento será feito através de cabo de cobre nú de 50 mm², interligado a
haste de terra tipo COPPERWELD de Ø 19 x 3000mm, protegido por eletroduto de
PVC Ø 1” rígido pesado classe “B”, fab. TIGRE ou similar, instalada junto a mureta. O
neutro do ramal de entrada deverá ser aterrado num ponto único junto com a caixa
tipo “GN” e “EN”, a resistência de terra não deverá ser superior a 10 ohms em qualquer
época do ano.
RAMAL ALIMENTADOR DO QDG
Da saída do disjuntor tripolar de 200A, o alimentador do QDG será composto por
03 (três) condutores fase de 120 mm², 01 (um) condutor de seção 95 mm² para o
neutro, e 01 (um) condutor de seção 50 mm² para o terra, tipo PIRASTIC ANTIFLAN,
com isolamento termomagnético para 0,6/1,0 kV, fab. PIRELLI ou similar, todos
protegidos por eletroduto de PVC rígido pesado classe “B” de Ø 75 mm (3”).
RAMAL ALIMENTADOR DOS QD’S
Os ramais alimentadores foram dimensionados levando-se em conta a
capacidade de condução de corrente dos condutores e a máxima queda de tensão
admissível para o trecho, conforme quadro de cálculo de queda de tensão.
Toda tubulação subterrânea deverá ser instalada a uma profundidade mínima de
0,30m, e onde houver trânsito de veículos deverá receber envelope de concreto.
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO
Os quadros de distribuição estarão instalados em local de fácil acesso e com
iluminação satisfatória. Deverão ser confeccionados em chapa mínima nº 14USG, para
embutir em alvenaria, tratada adequadamente contra corrosão, completados com porta
e trinco para abertura frontal.
No interior dos quadros serão instalados barramentos de cobre eletrolítico e
disjuntores termomagnéticos, de acordo com os respectivos diagramas unifilares. Além
destes, será instalada uma barra de cobre (terra) para que todas as estruturas
metálicas normalmente não energizadas sejam aterradas. A barra de neutro deverá ser
isolada da carcaça nos QDLF's.
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40
ILUMINAÇÃO
Para iluminação interna deverão ser utilizadas luminárias com lâmpadas
incandescentes ou fluorescentes conforme indicado em planta. O comando da
iluminação deverá ser através de interruptores localizados nos próprios ambientes, ou
no interior dos quadros. A iluminação externa deverá ser composta por poste de 6,0m
de altura, com lâmpada a vapor de sódio 70W/220V e luminária tipo OVNI, conforme
projeto. O comando da iluminação será através de fotocélulas localizadas nos postes,
conforme implantação.
TOMADAS
As tomadas deverão ser do tipo 2P + T e universal 15A-125/250 V com placa da
PIAL ou similar. Deverão ser instaladas em caixas de passagem 2 x 4” a 0,30 m ou
1,10 m do piso, conforme convenções e planta específica
OUTRAS CONSIDERAÇÕES
-Toda fiação não especificada será Ø 2,5 mm² - 750 V;
-Toda tubulação não especificada será em: PVC rígido pesado Ø 3/4 classe “B”;
-Todos os diâmetros especificados são considerados diâmetros internos dos
eletrodutos;
-Toda tubulação subterrânea deverá ser instalada a uma profundidade mínima
de 0,30 m;
- Todas as partes metálicas não energizadas deverão ser aterradas;
- O disjuntor geral deverá ser adquirido de fabricante cadastrado na COPEL;
- O poste deverá ser adquirido de fabricante cadastrado na COPEL ou
construído observando-se prescrições da NTC 9-17100;
- O barramento do neutro deverá ser isolado da carcaça nos QD’s;
- Todos os reatores deverão ser de alto fator de potência, partida rápida 220
V/60 Hz e 127 V/60 Hz para a loja, da PHILIPS ou similar;
- Todas as terminações dos eletrodutos em caixas de passagem e quadros de
distribuição deverão ser através de bucha e arruela de alumínio, para maior proteção
do isolamento dos cabos;
- A resistência a terra não deverá ser superior a 10 ohms em qualquer época do
ano;
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41
- Todas as conexões a serem executadas nas caixas de passagem deverão ser
asseguradas por meio de conectores SPUT-BOLT e protegidas por fita de auto fusão e
isolante plástica;
- O condutor de aterramento deverá ser contínuo do neutro a haste;
- O neutro do ramal de entrada deverá ser aterrado num ponto único, junto com
as caixas “GN” e “EN”.
b) Projeto Para-raios
Em decorrência da utilização das instalações como Depósito / Trabalho, com
concentração de pessoas, de acordo com a NBR-5419 o Sistema de Proteção
contra Descargas Atmosféricas se enquadra no nível de proteção III. Em
complemento, pelo cálculo de área de exposição (Ae) e ponderações associadas, a
norma recomenda a utilização de SPDA.
O modelo de implementação de SPDA será através de gaiola de Faraday,
com a instalação de condutores de cobre nu 35 mm² dispostos sobre a cobertura
da edificação, sustentados através de suportes próprios com terminal aéreo (TAG)
e suporte guia (SGG) Gelcam. Tais condutores serão dispostos em malha,
formando quadrículas sobre a cobertura e um anel ao redor da mesma, compondo
o sub-sistema captor.
Este sub-sistema será por sua vez interligado à terra através de condutores
de cobre nu 35mm² de descida verticais, instalados junto às paredes da edificação.
Ao redor do conjunto de edificações deverá ser instalado um sub-sistema de
aterramento misto, formado por um condutor de cobre nu, seção mínima de 50
mm², enterrado a uma profundidade mínima de 50 cm, formando um anel de
aterramento e interligando diversas hastes de aterramento verticais, cravadas no
solo nos vértices da edificação. O condutor de cobre que forma o anel deve ser
instalado a uma distância mínima de um metro das fundações da edificação.
Deste modo o SPDA será composto pelo sub-sistema captor, condutores de
descida e sub-sistema de aterramento.
Os condutores de descida verticais, entre o sub-sistema captor e sub-
sistema de aterramento, serão também de cobre nu, seção mínima 35 mm²,
instalados junto à parede alvenaria.
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42
Entretanto desde o nível do solo até a altura mínima de 3,0 m os condutores
de descida serão protegidos por eletrodutos de PVC, diâmetro 1”, classe pesada,
os quais serão fixados na parede de alvenaria através de braçadeiras tipo cunha.
Todos os condutores de descida serão dotados de conectores de emenda
de inspeção apropriados, os quais permanecerão fechados, possibilitando no
entanto a abertura da interligação entre os sub-sistemas captor e de aterramento
para fins de inspeção e medição.
As interligações entre os diversos componentes condutores (cabos e
hastes), deverão ser executadas através de solda exotérmica, tanto as conexões
cabo-cabo como as cabo-haste. As conexões cabo-haste do sub-sistema de
aterramento deverão ser abrigadas em caixas de inspeção de dimensões mínimas
30 x 30 x 30 cm, para fins de inspeção de corrosão.
Os diversos suportes-guia e terminal aéreo do sub-sistema captor na
cobertura serão dotados de base (SGG) e colado na telha ondulada ou telha
metálica com fixador (FGG03) Gelcam. Na transição do sub-sistema captor aos
cabos de descida será utilizado suporte-guia reforçado com dois isoladores e
dotado de cantoneira para fixação no beiral.
O eletrodo de aterramento (cabo de cobre nu 50 mm²), que forma um anel
ao redor da edificação, deverá ser interligado ao anel de aterramento do próximo
bloco, sendo prevista a disposição final de um único anel ao redor dos diversos
blocos alinhados.
c) Projeto de Pavimentação – Anti-pó
Dimensionamento do pavimento
Veículos de projeto: carros de passeio e caminhões de três eixos.
VDM: 100 veículos /dia;
t: 1% - taxa de crescimento anual;
P: 10 anos – horizonte de projeto;
Pesquisa de tráfego:
- 95 % veículos de 2 eixos (carros de passeio) e
- 5% veículos de 3 eixos (eixo tandem duplo).
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Serviços preliminares
Verificação tátil e visual “in loco” do terreno a ser construído o pavimento e
análise do relatório de sondagem apresentado pela empresa CJK engenharia civil ltda.
fornecido pelo contratante com relatório de sondagem de simples reconhecimento à
percussão.
Essa sondagem teve objetivo de conhecer os tipos de solos através das
amostras retiradas de metro em metro, resistência do terreno e apontar o nível d’água.
Não foram feitos ensaios laboratoriais para identificação granulométrica do solo,
portanto o CBR do subleito foi adotado para dimensionamento por correlação dos furos
de sondagem, levando-se em conta o tipo de solo e sua resistência. O método utilizado
para o dimensionamento foi o Método DNER, manual do DNIT.
Os serviços a serem realizados pela contratada na execução do projeto, deverão
atender às necessidades de uso do pavimento, apresentação de análise do solo
através do ensaio de compactação para determinação do índice de expansão das
argilas, bem como às Normas Brasileiras vigentes e devem ser postos à apreciação da
Fiscalização, caso a expansão for acima do especificado haverá necessidade de
intervenção no subleito.
A fiscalização deverá prever um plano de manutenção corretiva e de plano de
revitalização e acioná-los sempre que identificados desgastes ou danos de qualquer
natureza ao pavimento.
Camadas da seção transversal
CAIXA DA PISTA: Largura variável conforme seção transversal.
SUBLEITO: CBR ≥ 4 %, devidamente regularizado e compactado;
esl= variável
Exp ≤ 1%
SUB-BASE: CBR ≥ 20 %, devidamente regularizado e compactado;
IG = 0
IP ≤ 12
LL ≤ 35%
Exp ≤ 1%
KS = 1
es = 40 cm
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BASE: CBR ≥ 60%, devidamente regularizado compactado;
IP ≤ 6
EA ≥ 30
Exp ≤ 0,5%
LL ≤ 25 Kb= 1
eb = 23 cm
REVESTIMENTO ANTI-PÓ
KR = 1,2
eR = 2cm
ESPESSURA TOTAL:
et= 65 cm
Serviços de base e sub-base
Definir os critérios que orientam a execução, aceitação e medição do serviço de
revestimento primário em obras rodoviárias. O revestimento primário compreende a
execução de camada granular, composta por agregados naturais ou artificiais, aplicada
sobre o reforço do subleito ou diretamente sobre o subleito compactado em rodovias
não pavimentadas, com a função de assegurar condições de rolamento e de aderência
do tráfego satisfatórias, mesmo sob condições climáticas adversas.
Materiais
Os materiais utilizados na execução do revestimento primário podem ser: saibro,
cascalho, rocha decomposta, seixo rolado ou não, pedregulho, areia, material sílico-
argilosos, subprodutos industriais, escórias, ou mistura de qualquer um deles,
obedecendo os seguintes requisitos:
- devem ser isentos de matéria orgânica, restos vegetais ou outras substâncias
prejudiciais;
- o diâmetro máximo do agregado deve ser menor ou igual a 25 mm;
- a fração retida na peneira nº 10, deve ser constituída de partículas duras e
duráveis, de difícil desagregação, resistente às ações de compactação e do próprio
tráfego;
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Valores de desgaste de abrasão Los Angeles, determinados conforme NBR NM
1, superiores a 55 são admitidos desde que se tenha conhecimento de desempenho
satisfatório de material semelhante, quando utilizado como revestimento primário;
- a fração que passa na peneira nº 10 deve ser constituída de areia natural;
- a fração que passa na peneira nº 40 deve apresentar limite de liquidez inferior
a 35% e o índice de plasticidade máximo de 7%.
Prevendo o aproveitamento do revestimento primário em pavimentação futura
como camada estrutural do pavimento, deve ser exigidos para o material CBR mínimo
de 20% e expansão máxima de 1 %, na energia intermediária ou na especificada em
projeto.
Existem algumas jazidas do tipo cascalheira de cavas que possuem em sua
composição proporções satisfatórias de materiais granulares e argila, no entanto
quando isto não ocorrer e houver necessidade de se produzir uma mistura adequada
de material granular com material argiloso, este último deve representar cerca de 20%
a 30% da mistura total.
Equipamentos
Antes do início dos serviços todo equipamento deve ser examinado e aprovado
pela fiscalização.
O equipamento básico para a execução do revestimento primário compreende
as seguintes unidades:
- caminhões basculantes;
- motoniveladora;
- trator agrícola com grade de discos ou pulvimisturador;
-caminhão-tanque distribuidor de água equipado com bomba e barra
distribuidora;
- rolo compactador estático ou vibratório do tipo liso e pé de carneiro.
Execução
A camada de revestimento primário só pode ser executada quando o subleito ou
camada de reforço do subleito estiver liberado quanto aos requisitos de aceitação de
materiais e execução. A superfície deve estar perfeitamente limpa, desempenada e
sem excessos de umidade antes da execução do revestimento primário.
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Durante todo o tempo de execução do revestimento primário, os materiais e os
serviços devem ser protegidos contra a ação destrutiva das águas pluviais, do trânsito
e de outros agentes que possam danificá-los. É obrigação da executante a
responsabilidade desta conservação
Não é permitida a execução dos serviços em dia de chuva.
Quando houver necessidade mistura de materiais, esta deve ser executada por
um dos procedimentos indicados abaixo:
Produção da mistura
i. Mistura prévia:
A mistura prévia é executada com base nos pesos secos dos materiais que a
compõe. A medida-padrão pode ser a concha da pá carregadeira utilizada no
carregamento do material.
Devem ser removidos os eventuais fragmentos de material granular com
diâmetro superior a 25 mm, raízes ou outros materiais estranhos.
Conhecidos os números da medida-padrão de cada material que melhor
reproduza a dosagem projetada, é iniciado o processo de mistura em local próximo a
uma das jazidas.
Depositam-se alternadamente os materiais, em lugar apropriado e na proporção
desejada. A mistura é então processada, revolvendo-se o monte formado com
evoluções da concha da pá carregadeira.
Para evitar erros na contagem do número de medidas-padrão dos materiais,
recomenda-se que a etapa descrita anteriormente, seja executada dosando-se um ciclo
da mistura por vez. Devem ser removidos os eventuais fragmentos de material granular
com diâmetro superior a 25 mm, raízes ou outros materiais estranhos. Após a mistura
prévia, o material é transportado, através de caminhões basculantes, depositando-se
sobre a pista em montes adequadamente espaçados. Segue-se o espalhamento pela
ação da motoniveladora.
i. Mistura na pista:
Inicialmente deve ser distribuído na pista o material que entra na composição da
mistura em maior quantidade. Segue-se o espalhamento do segundo material, em
quantidade que assegure o atendimento à dosagem e a espessura pretendidas. O
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material espalhado deve receber adequada conformação, de forma que a camada
apresente espessura constante.
Material sem mistura
Os materiais escavados devem ser transportados para local de aplicação,
descarregados e distribuídos em montes e leiras sobre o subleito. Devem ser
removidos os eventuais fragmentos de material granular com diâmetro superior a 25
mm, raízes ou outros materiais estranhos.
i. Espalhamento e homogeneização:
O material deve ser espalhado com motoniveladora de forma regular e uniforme
em toda a largura do leito, de forma tal que, após a compactação, sua espessura não
exceda 20 cm e nem seja inferior a 10 cm.
Deve-se adotar a umidade ótima para compactação, na pista e determinar
valores mínimos e máximos.
Caso o teor de umidade se apresente abaixo do limite mínimo, deve-se proceder
ao umedecimento e homogeneização do material, pela ação caminhão-tanque
distribuidor de água, grade de disco, ou escarificador da motoniveladora.
Se o teor de umidade de campo exceder ao limite superior, o material deve ser
aerado mediante ação conjunta da grade de discos ou da motoniveladora para que o
material atinja a umidade desejada.
O teor de umidade deve situar-se entre menos 2 e mais 1 ponto percentual da
umidade ótima de compactação do material.
Compactação
Na fase inicial da obra devem ser executados segmentos experimentais, com
formas diferentes de execução, na sequência operacional de utilização dos
equipamentos de modo a definir os procedimentos a serem obedecidos nos serviços de
compactação. Deve-se estabelecer o número de passadas necessárias dos
equipamentos de compactação para atingir o grau de compactação desejado. Deve ser
realizada nova determinação sempre que houver variação no material ou do
equipamento empregado.
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A compactação deve evoluir longitudinalmente, iniciando pelas bordas, tomando-
se o cuidado de que nas primeiras passadas o rolo compactador se apoie metade nos
acostamentos e metade na sub-base ou na base em construção. Nos trechos em
tangente, a compactação deve prosseguir das duas bordas para o centro, em
percursos equidistantes da linha base, eixo. Os percursos ou passadas do
equipamento utilizado devem distar entre si de forma tal que, em cada percurso, seja
coberta metade da faixa coberta no percurso anterior.
Nos trechos em curva, havendo sobrelevação, a compactação deve progredir da
borda mais baixa para a mais alta, com percursos análogos aos descritos para os
trechos em tangente.
Nas partes adjacentes ao início e ao fim da sub-base ou base em construção, a
compactação deve ser executada transversalmente à linha base, eixo. Nas partes
inacessíveis aos rolos compactadores, assim como nas partes em que seu uso não for
desejável, a compactação deve ser executada com rolo vibratório portátil ou sapos
mecânicos.
Durante a compactação, se necessário, pode ser promovido o umedecimento da
superfície da camada mediante emprego de carro-tanque distribuidor de água. Esta
operação é recomendada sempre que o teor de umidade estiver abaixo do limite
inferior do intervalo de umidade admitido para a compactação.
As operações de compactação devem prosseguir em toda a espessura da sub-
base ou base, até que se atinja grau de compactação mínimo de 95% em relação à
massa especifica aparente seca máxima ou o especificado em projeto, determinada no
ensaio de compactação, conforme NBR 7182, na energia normal.
Acabamento e abertura ao tráfego
O acabamento deve ser executado com motoniveladora, exclusivamente em
operação de corte, sendo vetada a correção de depressões por adição de material.
A camada deve ser aberta ao tráfego apenas após a conclusão dos serviços.
Controle
Controle dos materiais
Os materiais utilizados no revestimento primário devem ser submetidos aos
ensaios abaixo discriminados, na frequência de um ensaio a cada 1500 m² de pista.
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- na fração retida na peneira de nº 10, determinar a abrasão Los Angeles,
conforme NBR NM 51;
- CBR e expansão, conforme NBR 9895, na energia normal ou a especificada
em projeto, se houver previsão da utilização da camada em futura pavimentação;
- granulometria conforme NBR 7181; um ensaio a cada 1.500 m² de pista;
- determinação do limite de liquidez, conforme NBR 6459, e limite plasticidade
conforme a NBR 7180;
- na fração com diâmetro menor que 2,00 mm deve-se classificá-la de acordo
com a metodologia MCT, conforme DER/SP M 196, através dos ensaios de Mini-MCV.
Controle da execução
O controle da execução da camada deve ser realizado pelos seguintes
procedimentos:
- determinação do teor de umidade pelo método expedito da frigideira, a cada
1500 m² de pista, imediatamente antes do início da compactação; se a umidade estiver
compreendida no intervalo de –2,0 % a +1,0 % da umidade ótima, o material pode ser
liberado para compactação;
- determinação da massa específica aparente seca máxima e umidade ótima,
conforme NBR 7182, na energia de especificada, com amostras coletadas na pista; um
ensaio a cada 1500 m² de pista;
- determinação após o término da compactação da umidade e da massa
específica aparente seca in situ, de acordo com NBR 7185, e o respectivo grau de
compactação, em relação aos valores obtidos, em amostras retiradas na profundidade
de no mínimo 75% da espessura da camada; 1 determinação a cada 350 m² de pista
compactada.
Controle geométrico e de acabamento
i. Controle de espessura e cotas:
A espessura da camada e as diferenças de cotas devem ser determinadas pelo
nivelamento da seção transversal, a cada 20 m, conforme perfil no projeto.
A relocação e o nivelamento do eixo e das bordas devem ser executados a cada
20 m.
ii. Controle de Largura e Alinhamentos
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A largura da semi-plataforma acabada deve ser determinada por medidas à
trena, executadas pelo menos a cada 20 m.
iii. Controle do Acabamento da Superfície
O acabamento da superfície deve ser apreciado visualmente em toda a
plataforma, não se admitindo depressões que possibilitem o acúmulo de água.
Aceitação
Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que atendam
simultaneamente às exigências de materiais e de execução, estabelecidas nesta
especificação e discriminadas a seguir.
Materiais:
Os materiais são aceitos desde que:
- a fração retida na peneira de nº 10, apresente abrasão Los Angeles inferior a
55%, admitem-se valores de abrasão superiores a 55%, desde que comprovada o bom
desempenho de material semelhante em outros revestimentos primários;
- o diâmetro máximo do material seja menor ou igual a 25 mm;
- os resultados do limite de liquidez e índice de plasticidade analisados
estatisticamente para conjuntos de no mínimo 4 e no máximo 10 amostras, sejam
menores ou iguais a 35% e 7%, respectivamente;
- os resultados de CBR, calculados estatisticamente para conjuntos de no
mínimo 4 e no máximo 10 amostras, sejam maiores ou iguais a 20%;
- os resultados individuais de expansão sejam menores ou iguais a 1%.
Execução:
i. Grau de Compactação
O grau de compactação é aceito desde que os valores de grau de compactação,
analisados estatisticamente para conjuntos de no mínimo 4 e no máximo 10 amostras,
sejam iguais ou superiores a 95% ou atinjam o especificado em projeto.
ii. Geometria
Os serviços executados são aceitos, quanto à geometria, desde que:
- a variação individual de cotas e da espessura, no eixo longitudinal e das bordas
não seja superior a -2 cm a + 1,0 cm;
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- a variação máxima da semi-largura da plataforma admitida seja de + 0,10 m,
não se admitindo variações para menos;
- o abaulamento transversal esteja compreendido na faixa de ± 0,5 %, em
relação ao valor da inclinação de projeto.
Controle Ambiental
Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos
d’água, da vegetação lindeira e da segurança viária. A seguir são apresentados os
cuidados e providências para proteção do meio ambiente, a serem observados no
decorrer da execução do revestimento primário.
Exploração de ocorrência de materiais
Devem ser observados os seguintes procedimentos na exploração das
ocorrências de materiais:
- para as áreas de apoio necessárias a execução dos serviços devem ser
observadas as normas ambientais vigentes no DENIT;
- na exploração de áreas de empréstimo, a contratada só poderá executar
escavações nas áreas previstas no projeto ou naquelas que tiverem sido projetadas e
especialmente aprovada pela fiscalização durante a construção. A exploração da área
de empréstimo somente pode ser iniciada após a obtenção da autorização ambiental,
qualquer alteração deve ser objeto de complementação;
- os serviços de desmatamento, destocamento e limpeza devem ser feitos dentro
do limite da área autorizada; o material retirado deve ser estocado de forma que, após
sua exploração, o solo orgânico possa ser reutilizado na recuperação da área;
- caso seja necessário promover o corte de árvores, para instalação das
atividades, deverá ser obtida autorização dos órgãos ambientais competentes, sendo
que os serviços deverão considerar os critérios impostos pelos órgãos. Em hipótese
alguma será admitida a queima da vegetação como forma de supressão ou mesmo a
queima dos resíduos do corte: troncos e ramos;
- deve ser evitada a localização de áreas de apoio em áreas com restrições
ambientais como: reservas ecológicas ou florestais, áreas de preservação permanente,
de preservação cultural etc., ou mesmo em suas proximidades;
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52
- durante sua exploração, as áreas devem ser mantidas com drenagem
adequada, de modo a evitar o acúmulo de águas bem como processos erosivos;
- deve-se planejar adequadamente a exploração da área, de modo a minimizar
os impactos decorrentes e a facilitar a recuperação ambiental da área, que deve ser
executada tão logo esteja concluída a exploração.
Execução
Durante a execução devem ser conduzidos os seguintes procedimentos:
- deve ser implantada a sinalização de alerta e de segurança de acordo com as
normas pertinentes aos serviços;
- deve ser proibido o tráfego dos equipamentos fora do corpo da estrada para
evitar danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural;
- caso haja necessidade de estradas de serviço fora da faixa de domínio, deve-
se proceder o cadastro de acordo com a legislação vigente;
- as áreas destinadas ao estacionamento e manutenção dos veículos devem ser
devidamente sinalizadas, localizadas e operadas de forma que os resíduos de
lubrificantes ou combustíveis não sejam carreados para os cursos d’água. As áreas
devem ser recuperadas ao final das atividades;
Critérios de medição e pagamento
O serviço é medido em metros cúbicos de camada acabada, cujo volume é
calculado multiplicando-se as extensões obtidas a partir do estaqueamento pela área
da seção transversal de projeto.
O transporte dos materiais utilizados não é medido em separado, para fins de
pagamento, seu custo já se encontra incluso no preço unitário do revestimento
primário.
O serviço recebido e medido da forma descrita é pago conforme o respectivo
preço unitário contratual, no qual está incluso: o fornecimento de materiais, perdas,
carga e transporte até o local de aplicação, descarga, espalhamento, mistura,
umedecimento, homogeneização, compactação e acabamento, abrangendo inclusive a
mão de obra com encargos sociais, BDI e equipamentos necessários aos serviços,
executados de forma a atender ao projeto e às especificações técnicas.
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DESIGNAÇÃO UNIDADE
Revestimento Primário m³
i. Espalhamento e Homogeneização
O material deve ser espalhado com motoniveladora de forma regular e uniforme
em toda a largura do leito, de forma tal que, após a compactação, sua espessura não
exceda 20 cm e nem seja inferior a 10 cm.
Deve-se adotar a umidade ótima para compactação na pista e determinar
valores mínimos e máximos.
Caso o teor de umidade se apresente abaixo do limite mínimo, deve-se proceder
ao umedecimento e homogeneização do material, pela ação caminhão-tanque
distribuidor de água, grade de disco, ou escarificador da motoniveladora.
Se o teor de umidade de campo exceder ao limite superior, o material deve ser
aerado mediante ação conjunta da grade de discos ou da motoniveladora para que o
material atinja a umidade desejada.
O teor de umidade deve situar-se entre menos 2 e mais 1 ponto percentual da
umidade ótima de compactação do material.
Serviços de Anti-pó (TSD)
O tratamento anti-pó duplo compreende a execução de camada de material
compactada sobre a superfície de estradas não pavimentadas, com a aplicação de
emulsão derivada de xisto betuminoso recoberto por agregado miúdo, areia grossa ou
pó de pedra, formando uma capa selante.
Esta camada de rolamento tem como principais finalidades impermeabilizar a
base e evitar a geração de poeira e de lama. A técnica deve ser utilizada somente para
vias de baixo volume de tráfego.
Materiais
Materiais asfálticos:
Devem ser empregada emulsão asfáltica RR-1C e imprimação CM-30.
Tratamento superficial duplo para atender a espessura projetada.
Cimento asfáltico CAP 150/200
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Agregado:
Deve constituir-se por areia ou pó de pedra e pedrisco britado, apresentando
partículas sãs, limpas e duráveis, livres de torrões de argila e outras substâncias
nocivas. Deve atender aos seguintes requisitos:
- o material que originou-se o agregado miúdo deve apresentar desgaste
abrasão Los Angeles igual ou inferior a 50%, conforme NBR NM 51;
- o material que originou o agregado miúdo deve apresentar perdas inferiores a
12% na avaliação da durabilidade com sulfato de sódio em cinco ciclos, conforme
DNER ME 089;
- equivalente de areia do agregado miúdo superior a 5%, conforme NBR 12052;
- quando for utilizada a areia de origem natural, ou resultante de britagem de
rocha deve apresentar grãos que passem pela peneira de 4,8 mm e fiquem retidos na
peneira de 0,075 mm.
- atender a seguinte granulometria e quantidades (ver tabela abaixo).
Tabela 3 – Tratamento superficial duplo: Granulometria e quantidades
Peneiras #
Porcentagem que passa
(“) (mm) Agregado graúdo Agregado miúdo
1 ½ 38,1 100 -
1 25,4 90 – 100 -
¾ 19,1 30 – 60 100
½ 12,7 0 – 10 90 – 100
3/8 9,52 - 40 – 70
Nº 4 4,76 0 – 2 20 – 60
Nº 8 2,38 - 0 – 10
Nº 100 0,149 - 0 – 2
Quantidades: Agregado (kg/m²) Asfalto (l/m²)
1ª camada: 24 a 27 1,8 a 2,3
2ª camada: 12 a 13 1,9 a 2,1
Fonte: ECOPARANA, 2009.
Equipamentos
Antes do início da execução dos serviços todos os equipamentos devem ser
examinados e aprovados pela fiscalização. Os equipamentos básicos para a execução
do tratamento anti-pó compreendem as unidades:
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- equipamento aspargidor, equipado com aspargidor manual e barras de
distribuição;
- caminhão irrigador, equipado com barra distribuidora;
- rolos compactadores;
- réguas de madeira ou metal, com arestas vivas de 3 m e 1,2 m de
comprimento;
- distribuidor de agregados autopropelido.
Execução
A superfície que irá receber o tratamento anti-pó deve ser previamente
regularizada, umedecida e compactada, de acordo com a especificação de preparo e
melhoria do subleito. A superfície deve se apresentar livre de materiais soltos e deve
receber prévia liberação da fiscalização para aplicação da emulsão. A declividade
transversal da pista deve estar entre 2% a 3% para permitir o perfeito escoamento
superficial.
Aplicação da emulsão:
Primeira aplicação da emulsão:
- a emulsão deve ser aplicada de uma vez, em toda a largura da faixa a ser
tratada, de modo uniforme;
- a primeira pintura de emulsão deve ser na taxa de 1,0 l/m² a 1,5 l/m²; a taxa de
aplicação da emulsão deve ser ajustada na obra em função do tipo de solo do subleito,
argiloso ou arenoso;
- durante a aplicação devem ser corrigidas, imediatamente, as falhas
decorrentes falta da emulsão.
i. Segunda aplicação da emulsão e distribuição de agregado:
- após o período de penetração da emulsão e cura, que é de máximo 4 horas,
deve ser aplicada a segunda pintura de emulsão, com taxas de 1,0 l/m² a 1,5 l/m²,
seguido da distribuição do agregado;
- a taxa de aplicação do agregado deve ser de 6 kg/m²;
- após a aplicação do agregado miúdo, deve-se verificar cuidadosamente a
homogeneidade de espalhamento, promovendo-se a correção das falhas eventuais,
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tanto de falta quanto de excesso de material; a aplicação do agregado deve ser
executada com equipamento apropriado;
- deve-se evitar o excesso de agregado miúdo durante a operação de
espalhamento.
Executar o mesmo procedimento para a segunda camada do tratamento
superficial duplo.
ii. Compactação da camada:
- em seguida deve-se proceder à rolagem da camada com a utilização exclusiva
do rolo pneumático;
- a compactação da camada deve ser executada no sentido longitudinal,
iniciando no lado mais baixo da seção transversal e progredindo no sentido do lado
mais alto;
- o percurso ou passadas do equipamento utilizado deve distar entre si de forma
tal que, em cada percurso, seja coberta metade de faixa do percurso anterior;
- deve-se aguardar o tempo de cura da emulsão na camada compactada durante
24 horas.
O acabamento final da camada deve estar em conformidade com o projeto, no
que diz respeito ao alinhamento e declividade transversal.
Abertura ao tráfego
O tráfego não deve ser permitido após a aplicação da emulsão ou do agregado.
Preferencialmente, o tráfego de veículos deve ser liberado 24 horas após a
conclusão dos serviços.
É proibida a liberação do tráfego nas primeiras 4 horas. Recomenda-se evitar a
liberação do tráfego nas 24 horas iniciais.
Controle
Controle dos materiais
i. Emulsão anti-pó
Todo carregamento de emulsão anti-pó que chegar à obra deve vir
acompanhado do certificado de qualidade do produto, identificando: responsável
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técnico, procedência, tipo de produto, quantidade e suas características conforme a
sua especificação.
ii. Agregado miúdo
O agregado miúdo utilizado no tratamento anti-pó deve ser submetido aos
ensaios abaixo discriminados, na frequência indicada:
- um ensaio de abrasão Los Angeles, conforme NBR NM 51, com o material que
deu origem ao agregado miúdo, no início dos trabalhos ou quando houver variação na
natureza do material, coletado na pedreira;
- um ensaio de durabilidade com sulfato de sódio em cinco ciclos, conforme
DNER ME 89, com o material que deu origem ao agregado miúdo no início dos
trabalhos ou quando houver variação na natureza do material, coletado na pedreira;
- um ensaio de equivalente de areia para cada carregamento que chegar à obra,
conforme NBR 12052;
- granulometria do agregado, conforme NBR NM 248; dois ensaios de
granulometria, conforme NBR NM 248 por jornada de 8 horas de trabalho, em amostras
coletadas na pista.
Controle da execução
i. Controle da aplicação da emulsão anti-pó
O controle da aplicação consiste em:
- controle visual da uniformidade da aplicação do ligante asfáltico;
- uma determinação da taxa da emulsão anti-pó, em l/m², para cada faixa de
espargimento, a cada 1500 m² de aplicação, mediante a colocação de bandejas cujo
peso e área sejam conhecidos na pista onde está sendo feita a aplicação; a tolerância
admitida na taxa de aplicação é de ± 0,2 l/m².
ii. Controle da aplicação do agregado mineral
Deve-se executar no mínimo uma determinação da taxa de agregado para cada
1500 m2, por intermédio de bandejas. A tolerância admitida na taxa de aplicação é de ±
1,5 kg/m².
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Controle geométrico e de acabamento
A verificação do eixo e das bordas deve ser feita durante os trabalhos de
locação e nivelamento nas diversas seções correspondentes às estacas da locação, a
cada 20 m.
i. Controle de largura e alinhamento
A verificação do eixo e das bordas deve ser feita durante os trabalhos de
locação nas diversas seções correspondentes das estacas. A largura da plataforma
acabada deve ser determinada por medidas à trena, executadas, pelo menos, a cada
20 m.
ii. Abaulamento transversal
O abaulamento transversal deve ser determinado pelo nivelamento da seção
transversal, a cada 20 m, conforme perfil de projeto.
iii. Controle do acabamento da superfície
As condições de acabamento geral da superfície devem ser apreciadas pela
fiscalização em bases visuais. Em cada estaca da locação, o controle de acabamento
da superfície deve ser feito com auxílio de duas réguas, uma de 3 m e outra de 1,2 m,
colocadas, respectivamente, em ângulo reto e paralelamente ao eixo da pista.
Aceitação
Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que atendam
simultaneamente as exigências de materiais e de execução, estabelecidas nesta
especificação e discriminadas a seguir.
Materiais
i. Emulsão anti-pó
A emulsão anti-pó é aceita se atender aos requisitos conforme a especificação
do produto utilizado fornecido pelo produtor antecipadamente.
ii. Agregados
Os agregados são aceitos desde que:
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- os resultados individuais de abrasão Los Angeles e durabilidade do agregado
que deu origem ao agregado miúdo atendam o estabelecido no item Materiais -
Agregado;
- os resultados individuais de granulometria do agregado se mantenham
constantes, e quando tratar-se areia atenda ao especificado no item Materiais -
Agregado.
Execução
i. Quantidade da emulsão anti-pó e quantidade de agregado mineral
A quantidade total da taxa de aplicação do material asfáltico, determinada
estatisticamente pelo controle bilateral, deve estar compreendida no intervalo de ± 0,2
l/m² em relação à de projeto.
A quantidade total do agregado mineral, determinada estatisticamente pelo
controle bilateral, deve situar-se no intervalo de ± 1,5 kg/m² em relação à taxa de
projeto.
O lote de cada sub-trecho analisado deve ser composto de no mínimo 4 e no
máximo 10 determinações.
Quando ocorrer variação para mais na taxa de agregado mineral, é necessário
que a quantidade de ligante também seja acrescida, em proporção equivalente.
ii. Geometria e acabamento
Os serviços executados são aceitos quanto à geometria e acabamento, desde
que atendidas as seguintes condições:
- quanto à largura da plataforma: não se admitem valores inferiores aos previstos
para a camada, permitindo-se a tolerância de ±10 cm;
- a variação da superfície entre dois pontos quaisquer, verificada com as duas
réguas, não deve exceder 0,5 cm;
- o abaulamento transversal deve estar compreendido na faixa de ± 0,5%, em
relação ao valor da inclinação de projeto, não se admitindo depressões que
possibilitem o acúmulo de água.
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Controle Ambiental
Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos
d’água, da vegetação lindeira e da segurança viária. A seguir são apresentados os
cuidados e providências para proteção do meio ambiente, a serem observados no
decorrer da execução do tratamento anti-pó.
Exploração de ocorrência de materiais
Os seguintes procedimentos devem ser tomados na exploração das ocorrências
de materiais:
- para as áreas de apoio necessárias as execuções dos serviços devem ser
observadas as normas ambientais vigentes no DNIT/PR;
- o material somente será aceito após a executante apresentar a licença
ambiental de operação da pedreira e areal;
- não é permitida a localização da pedreira e das instalações de britagem em
área de preservação permanente ou de proteção ambiental;
- não é permitida a exploração de areal em área de preservação permanente ou
de proteção ambiental;
- deve-se planejar adequadamente a exploração dos materiais, de modo a
minimizar os impactos decorrentes da exploração e facilitar a recuperação ambiental
após o término das atividades exploratórias;
- caso seja necessário promover o corte de árvores, para instalação das
atividades, deve ser obtida autorização dos órgãos ambientais competentes; os
serviços devem ser executados em concordância com os critérios estipulados pelos
órgãos ambientais constante nos documentos de autorização. Em hipótese alguma,
será admitida a queima de vegetação ou mesmo dos resíduos do corte: troncos e
arvores.
- devem-se construir, junto às instalações de britagem, bacias de sedimentação
para retenção do pó de pedra eventualmente produzido em excesso ou por lavagem da
brita, evitando seu carreamento para cursos d’água;
- caso os agregados britados sejam fornecidos por terceiros, deve-se exigir
documentação que ateste a regularidade das instalações, assim como sua operação,
junto ao órgão ambiental competente;
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61
- instalar sistemas de controle de poluição do ar, dotar os depósitos de
estocagem de agregados de proteção lateral e cobertura para evitar dispersão de
partículas, dotar o misturador de sistema de proteção para evitar emissões de
partículas para a atmosfera.
Emulsão anti-pó
A estocagem da emulsão anti-pó e agregados deve ser feita em local pré-
estabelecido e controlado.
Caso seja necessária a instalação de canteiro de obras, este deve ser
cadastrado conforme a legislação vigente.
- os locais de estocagem e estacionamento de caminhões tanques devem ser
afastados de cursos d’água, vegetação nativa ou áreas ocupadas;
- no local de estacionamento e manutenção dos caminhões tanques devem ser
instalados dispositivos para retenção de pequenos vazamentos;
- os tanques de emulsão devem ser instalados dentro de tanques periféricos
para retenção do produto em casos de vazamentos;
- os silos de estocagem de agregados devem ser dotados de proteções laterais
para evitar a dispersão das emissões fugitivas durante a operação de carregamento;
- manter em boas condições de operação todos os equipamentos do processo e
de controle;
- a área de estocagem, estacionamento, manutenção de equipamentos devem
ser recuperadas ambientalmente quando da desmobilização das atividades.
Execução
Durante a execução devem ser observados os seguintes procedimentos:
- deve ser implantada a sinalização de alerta e de segurança de acordo com as
normas pertinentes aos serviços;
- executar os serviços preferencialmente em dias secos, de modo a evitar o
arraste da emulsão ou cimento asfáltico pelas águas da chuva para cursos de água;
- deve ser proibido o tráfego dos equipamentos fora do corpo da estrada para
evitar danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural;
- caso haja necessidade de estradas de serviço fora da faixa de domínio, deve-
se proceder o cadastro de acordo com a legislação vigente;
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- as áreas destinadas ao estacionamento e manutenção dos veículos devem ser
devidamente sinalizadas, localizadas e operadas de forma que os resíduos de
lubrificantes ou combustíveis não sejam carreados para os cursos d’água. As áreas
devem ser recuperadas ao final das atividades;
- todos os resíduos de lubrificantes ou combustíveis utilizados pelos
equipamentos, seja na manutenção ou operação dos equipamentos, devem ser
recolhida em recipientes adequados e dada à destinação apropriada;
- é proibido à deposição irregular de sobras de materiais utilizado tratamento
anti-pó junto ao sistema de drenagem lateral, evitando seu assoreamento, bem como o
soterramento da vegetação;
- é obrigatório o uso de EPI’s - equipamentos de proteção individual, pelos
funcionários.
Critérios de medição e pagamento
O serviço é medido em metros quadrados de camada acabada, conforme
projeto.
O serviço recebido e medido da forma descrita é pago conforme o respectivo
preço unitário contratual, no qual está incluso: fornecimento, transporte e
armazenamento da emulsão anti-pó e agregado, transporte dos materiais até os locais
de aplicação, espalhamento, compactação e acabamento; abrangendo inclusive a mão
de obra com encargos sociais, BDI e equipamentos necessários aos serviços,
executados de forma a atender ao projeto e às especificações técnicas.
DESIGNAÇÃO UNIDADE
Tratamento Anti-pó m²
d) Projeto de Telefonia
O projeto procurou atender às recomendações de Normas Técnicas da
Concessionária de Energia Elétrica local e Normas Brasileiras Registradas -
NBR-5410. Além disso, procurou-se padronizar ao máximo os materiais,
equipamentos e acessórios a serem utilizados, de forma a evitar custos
desnecessários de implantação e manutenção, garantindo a confiabilidade no
sistema.
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63
Descrição geral do projeto
Está prevista a seguinte utilização dos pontos:
Tabela 4 – Pontos de telefonia
Guarita 3 pontos
Tribuna 9 pontos
Esquadrão 8 pontos
Depósito 3 pontos
Veterinária 3 pontos
Alojamento 4 pontos
Baia 1 4 pontos
Residências 5 pontos
Fax 1 ponto
Rack 1ponto
Total de pontos 41 pontos
Fonte: ECOPARANA, 2009.
A tubulação de entrada será de 2x Ø50 mm (2”) interligando a caixa de entrada
subterrânea tipo R2, com tampa de ferro, até o Distribuidor Geral nº 4, de 600x600x120
mm, instalado no Esquadrão. Deverá ser deixado arame guia de aço galvanizado de
seção 2,0 mm² em toda tubulação primária. A tubulação secundária será de PVC
rígido pesado com Ø50 mm (2”), sendo utilizados cabos tipo CCE - 2 pares, instalações
internas e externas e cabo tipo CPT-APL para instalação externa, conforme
implantação.
O aterramento dos quadros será através de cabo de cobre nu de 10 mm²
protegido por eletroduto de PVC rígido pesado de diâmetro 19 mm (3/4”), com haste de
terra Copperweld Ø 19 x 3000 mm, em caixa 300x300x300 mm de alvenaria, com
tampa de concreto e dreno. O aterramento de telefone deverá distar no mínimo 5,0 m
de qualquer outro aterramento e ser inferior a 10 ohms em qualquer época do ano.
Não está prevista utilização de nenhum equipamento de PABX ou KS.
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Circuito fechado de televisão (CFTV)
As instalações de CFTV estão divididas em três áreas distintas:
1 - sistema de captação de imagem;
2 - sistema de cabeamento e interligação;
3 - sistema de gerenciamento e monitoração.
O sistema de captação e gravação de imagens será para uso em regime
contínuo, 24 horas por dia, 365 dias por ano. Deve, portanto ser adequado a esta
finalidade.
Sistema de captação de imagem
O sistema de captação a ser fornecido, será constituído das câmeras (a
quantidade de câmeras está definida na planta CFTV) distribuídas pela dependência.
Serão utilizadas câmeras de vídeo coloridas, tecnologia CCD, para lente de diâmetro
1/3”, aceitando montagem de lente tipo C ou CS, resolução horizontal mínima de 420
linhas, relação sinal/ruído mínima de 48 dB, sensibilidade mínima de 0,3 lux, faixa de
controle automático de ganho de 30 dB, sincronismo interno ou via linha, saída
compatível para lente tipo auto-íris, saída de vídeo tipo BNC - 75 ohms.
Na câmera o sensor de imagem (CCD) deve ter sensibilidade espectral mínima
dentro dos limites: inferior - 400 nm; superior - 900 nm. A câmera deve possibilitar a
compensação interna às variações da iluminação através de CCD íris com ajuste
ON/OFF. Além disto, deve ter compensação de back light e obturador eletrônico.
As câmeras devem ser à prova de choque e vibração, para uso interno, tensão
de alimentação de 12 VCC, 60 Hz, com suportes de fixação articulados para
direcionamento do campo visual. As câmeras serão fixas, instaladas conforme projeto.
Os suportes devem ser metálicos, em ferro galvanizado, pintados na cor cinza ou
conforme solicitado pela fiscalização, com pintura eletrostática, para ajuste manual
(mecânico ) com deslocamento de 360º na horizontal e 90º na vertical.
As câmeras deverão ser numeradas sequencialmente, conforme projeto,
coincidindo com a numeração de saída do seletor de gerenciamento, com distância
focal conforme projeto. As câmeras terão lentes do tipo “íris” ajustáveis
automaticamente.
Serão utilizadas caixas de proteção para as câmeras, contra poeira, manuseio
indevido, etc., nos locais indicados em projeto ou conforme a necessidade apontada
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65
pela fiscalização. Cada câmera deve ter o foco ajustado pelo instalador durante a fase
de testes iniciais para aceitação.
Cabeamento e alimentação
Cada câmera deverá ser atendida por cabo de comunicação exclusivo, do tipo
coaxial, impedância característica de 75 ohms, tipo RG59U para uso interno e cabo de
rede UTP capa dura não blidado para uso externo, desde o DVR na sala de
monitoração, utilizando conectores BNC. Cada cabo deve ser exclusivo, não se
admitindo uso de conexões intermediárias ou derivadores tipo “T”. Cada grupo de 8
câmeras será alimentada por cabo tipo Cordplast 3 x 1,5mm² (fase + neutro + terra)
para alimentação de energia em 12 VCC. Cada cabo deverá partir de conectores
instalados em rack junto ao DVR.
Todos os cabos, seja de sinal ou de energia, devem ser devidamente
identificados com o número da câmera que atende, com anilhas plásticas numeradas
(Ex.: CFTV, etc.), junto a régua de bornes no rack e no equipamento.
O cabeamento deve ser instalado no interior de sistema de eletrocalhas,
perfilados e eletrodutos de PVC rígido, de acordo com a distribuição e dimensões
dadas nas plantas.
A resistência máxima de cada cabo coaxial, desde o monitor até cada câmera,
deve ser menor que 15 ohms. Se isto não for possível deve ser utilizado cabo com
menor valor de resistência distribuída (tipo RG6/1). A bitola mínima para eletrodutos é
de ¢3/4”.
Para atendimento das câmeras, deve ser instalado um transformador com
tensão de entrada 110 VAC, saída 12 VCC, potência nominal mínima de 500 VA,
conforme detalhes e diagramas detalhados nas plantas. Para conexão dos
alimentadores das câmeras deverá ser montada uma régua de bornes, derivada da
saída deste transformador.
Gerenciamento e monitoração
Os equipamentos de Gerenciamento / Monitoração ficarão todos posicionados
em rack metálico à ser fornecido / instalado pela Contratada, posicionado na sala de
equipamentos conforme indicado em cada um dos locais de instalação, com estrutura e
dimensões necessárias à acomodação, ventilação necessária para seu perfeito
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66
funcionamento, segurança contra arrombamento e suportação de todos os
equipamentos.
O sistema de gravação digital deve permitir monitoração manual ou automática
de todas as câmeras, sequencialmente, com ajuste de tempo de exibição de 1 à 60
segundos, através de controle individual para cada câmera. Deve possuir recursos de
sincronismo entre câmeras, gravador e monitor, não permitindo instabilidade na
imagem quando da comutação das diversas câmeras.
O sistema de gravação digital deve permitir diversos formatos de visualização
das câmeras no monitor, como por exemplo, a simultaneidade, tela cheia individual,
tela repartida, etc; com possibilidade de congelamento de imagem, sem afetar a
condição de gravação permanente de “todas” as câmeras do sistema. Esta codificação
dos formatos para o monitor deve ser também permitida para a gravação, bem como
deve ser possível decodificar os formatos a partir da fita gravada.
Outras considerações
A instalação do sistema de CFTV deve ser feita por instaladores especializados,
com experiência comprovada e deverão ser previamente submetidos à fiscalização de
SEOP.
Os cabos coaxiais e tipo Cordplast deverão ser identificados através de anilhas
plásticas e quando aparentes (na ligação às câmeras ou dentro de rack) deverão ser
providos de amarração com espiral de PVC. Os condutores de energia deverão seguir
o seguinte código de cores:
Fase - vermelho
Neutro - azul
Terra - verde
As conexões dos condutores aos componentes elétricos devem ser feitas por
meio de terminais de compressão apropriados. Nas ligações devem ser empregadas
arruelas lisas de pressão ou de segurança (dentadas), além dos parafusos e/ou porcas
e contra porcas, onde aplicáveis. No caso de dois condutores ligados a um mesmo
terminal (ou borne), cada condutor deve ter seu terminal.
Será obrigatória a instalação de prensa-cabos em toda passagem de cabos por
furos em caixas onde haja a necessidade de pós fixação dos condutores, evitando o
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contato com rebarbas metálicas. Na junção dos eletrodutos, luvas e conduletes
deverão ser eliminadas rebarbas internas. Em todos os lances de eletroduto deve ser
deixado guia de arame 18 AWG.
A listagem de materiais constante do presente memorial, define o tipo e
especificação de todos os materiais a serem utilizados, podendo utilizar-se
equivalentes, desde quer apresentem características de similaridade.
Para esclarecer detalhes de instalação, distribuição e materiais a serem
empregados na edificação, ver desenhos, notas e Listagem de Materiais que constam
no projeto. Todas as notas e especificações de materiais constantes dos desenhos
complementam esta Especificação de Serviços e a listagem de materiais, devendo ser
observada e cumprida.
O instalador, no final da execução, deve testar o sistema e todos os seus
recursos, com diversas condições de luminosidade. Deverá ainda realizar treinamento
com grupo de funcionários da empresa contratante, a ser definido pela fiscalização,
contando de: curso teórico, com material didático / manuais curso prático, com
operação de todo o sistema. O instalador, no final da execução, deve providenciar o
projeto “AS BUILT”, com as devidas correções sobre o projeto original, através do
fornecimento de jogo de cópias e do arquivo eletrônico gerado em CAD. Sobre todos
os produtos e a execução do CFTV o instalador contratado deve fornecer garantia
mínima de 2 anos.
3.1.2 DESENHOS
As pranchas com as plantas, os cortes e os detalhes estarão no Volume 2 –
Setores I e II.
3.2 SETOR II – PARQUE PALMITAL DO ECOPARANÁ
Em 2009, a equipe de profissionais do escritório Mirna Cortopassi Lobo
Arquitetura foi contratada para a elaboração do projeto executivo do Parque Ambiental
Rio Palmital. Os contratantes do projeto foram o Serviço Social Autônomo
ECOPARANÁ e a Secretaria Estadual de Obras Públicas do Paraná - SEOP.
O acesso principal deste projeto se daria diretamente através da Estrada da
Graciosa, que só seria possível com a construção de uma ponte sobre um córrego que
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separa a estrada da área do Parque. Logo após esse acesso estava previsto um
estacionamento com capacidade para 308 vagas para veículos, 4 vagas para PNE, 5
vagas para ônibus e 13 vagas para motocicletas. Existia também um acesso para
pedestres e ciclistas até a outra margem do Rio Palmital, permitindo, assim, a conexão
desse parque com o parque de Pinhais projetado pela COHAPAR.
A principal edificação que o projeto do ECOPARANÁ contempla é o Centro de
Visitantes que tem como programa os espaços: centro cultural, lanchonete, laje jardim,
espelho d’água, terraço no pavimento térreo e deck no pavimento superior.
O partido do projeto tem a água como elemento principal e essa está presente
em muitos equipamentos. O projeto do parque prevê churrasqueiras, sanitários, uma
praça principal e lagos com aeradores que serão formados a partir de lagos já
existentes no local e através da drenagem do próprio terreno. A composição hídrica do
projeto ainda contempla um espelho d’água e uma wetland de caráter educacional.
O projeto do Setor II será mantido tal como foi projetado pelo ECOPARANÁ. As
únicas alterações são o acesso principal do parque e estacionamento, a remoção da
ponte de acesso e do portal de boas-vindas. O memorial descritivo do projeto encontra-
se descrito nos próximos itens.
No memorial elaborado pela ECOPARANA em 2009, o Parque Ambiental Rio
Palmital conta com as seguintes intervenções:
Centro de visitantes
O Centro de Visitantes com área construída de 314,84 m², localizado no setor
leste do parque, conta com o seguinte programa:
Centro cultural
Lanchonete
Laje jardim
Espelho d’água
Terraço (pavimento térreo)
Deck pavimento superior
O Centro de Visitantes, através de sua laje jardim, integra o circuito de águas
que alimenta os lagos e o espelho d’água projetados.
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69
Praça principal
Com características de sinuosidades de desenho integradas à paisagem, é
composta por distintos ambientes de permanência e contemplação e situa-se no
enclave dos lagos e espelho d’água projetados. Possui uma fonte, bancos e pérgula
em madeira, que guardam diálogo de tratamento com o entorno. O espelho d’água é a
caixa de passagem entre os Lagos 01 e 02 projetados. A Praça principal está
localizada adjacente ao deck em madeira sobre o Lago 01.
Lagos
Foram projetados dois lagos que serão formados por águas do Lago existente
01. No setor leste do parque existem dois lagos, sendo um deles formado através de
drenagem superficial do próprio terreno e nascente e outro da drenagem do campo de
golfe do condomínio Alphaville, que conduz a água ao lago através de caixa de vista da
drenagem tubulada a montante do mesmo. O Lago 01 possui área de 6.000m² e o
Lago 2 3.240m². Ambos possuem aeradores, sendo o primeiro com jatos mais altos
para privilegiar o aspecto lúdico/paisagístico e o segundo com jatos mais baixos, com
características de aerador, preservando seca, a circulação das bolachas do Lago 02.
Espelho d’ água
Possuindo 526 m², o espelho d’água anexo à praça principal, integra o circuito
hidrológico do Parque ligando-se aos Lagos 01 e 02 através de canaletas que em
desnível, permitem a renovação de sua água.
Churrasqueiras
Possui 13 churrasqueiras cobertas e equipadas, distribuídas no setor leste do
parque, em região seca e em aclive.
Sanitários
Também localizados no setor leste, próximos as churrasqueiras, possuem
sanitários adaptados para Portadores de Necessidades Especiais.
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Wetland
Com caráter educacional, situa-se no setor leste do parque, e é dotada de
vegetação aquática característica de áreas úmidas.
Circulações internas
O parque é dotado de circulações de pedestres e de ciclovias, permitindo
amplos percursos. As ciclovias, localizadas em nível superior ao dos lagos, possuem
rampas suaves.
3.2.1 MEMORIAL DESCRITIVO – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
a) Projeto arquitetônico
Este Memorial Descritivo tem por objetivo estabelecer requisitos técnicos, definir
materiais a utilizar e normatizar a execução das edificações (Churrasqueiras,
sanitários, Centro de Visitantes), auditório e praças do Parque Ambiental do Rio
Palmital a serem edificados em terreno de propriedade do Governo do Estado,
localizado no município de Pinhais, PR.
Este Memorial se refere aos seguintes equipamentos e edificações a serem
construídos no Parque Palmital:
Churrasqueira 32,38 m² x 14
Sanitários 85,03 m²
Centro de Visitantes:
Pavimento térreo 244,11 m²
Pavimento superior 70,12 m²
Áreas externas: 321,60 m²
Praça 01 1274,97 m²
Praça 02 502,22 m²
Anfiteatro 478,30 m²
Este documento é complementar as informações e especificações do projeto
arquitetônico desenvolvido e tem a função de propiciar a perfeita compreensão. Todos
os materiais e processos de aplicação especificados neste documento obedecem às
recomendações da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.
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71
Os materiais de fabricação exclusiva serão aplicados, quando for o caso, e
quando omisso neste memorial, de acordo com as recomendações e especificações
dos fabricantes e fornecedores dos mesmos. Os materiais a serem empregados devem
ser da melhor qualidade, obedecendo rigorosamente à especificação, inclusive na sua
aplicação.
Serviços preliminares e gerais
Instalação do canteiro de obras e instalações provisórias
Definido o canteiro de obras, acesso e isolamento (tapume), deverá ser feita a
instalação dos abrigos provisórios e alojamento, onde deverão ser executadas as
instalações provisórias de água e luz de acordo com as concessionárias locais. Para
início da obra dever-se-á realizar a limpeza superficial do terreno, retirando-se todo o
material que não possa ser utilizado para as regiões de aterro.
Para execução deste serviço, deverá ser efetuada a remoção dos entulhos e em
todos os serviços complementares referentes a esse trecho.
Locação da obra e tapumes
A locação será executada com teodolito e nível, esta terá de ser global, sobre
um ou mais quadros de madeira (gabaritos), que envolvam o perímetro das
edificações. As tábuas que compõem esses quadros precisam ser niveladas, bem
fixadas e travadas, para resistirem à tensão dos fios de demarcação, sem oscilar nem
fugir da posição correta. A obra deverá ser locada conforme implantação do projeto de
arquitetura e confirmada pelos projetos complementares.
Deverá ser procedida a aferição das dimensões, dos alinhamentos, dos ângulos
e de quaisquer outras indicações constantes do projeto com as reais condições
encontradas no local.
Os tapumes serão executados com chapas de madeira novas e inteiras,
obedecidas, rigorosamente as exigências da municipalidade local e o prescrito a seguir.
Os tapumes, quando não especificados de modo diverso, terão 2,20 m de altura
e acompanharão o caimento natural do terreno. Serão construídos com chapas de
madeira compensada, de 2,20 x 1,10 m com 10 mm de espessura.
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Os montantes e travessas serão constituídos por peças de madeira com seção
de 5 x 6 cm. Os montantes serão espaçados entre si 110 cm, de eixo a eixo. Levarão
rodapés e fechamento de tábuas.
Portões, portas e alçapões para descarga de materiais serão executados com as
mesmas chapas devidamente estruturadas. Todo tapume, inclusive os rodapés
receberão pintura protetora esmalte sintético, externamente, nas cores definidas pela
contratante.
Movimento de terra, Fundações e Estrutura de concreto armado O terreno será nivelado através de cortes e aterros, atendendo o projeto de
terraplenagem. O reaterro das valas e o aterro de nivelamento para a base de
contrapiso deverá ser executado de forma a se obter uma boa compactação do terreno,
através de apiloamento com camadas sucessivas conforme especificações constantes
no projeto de pavimentação.
As fundações deverão ser executadas atendendo as especificações descritas no
projeto estrutural.
A estrutura de concreto deverá ser executada atendendo as especificações
descritas no projeto estrutural. Os pilares e vigas terão as dimensões estabelecidas em
projeto estrutural, executados com formas de madeirite com características específicas,
devidamente esquadrejadas, alinhadas e aprumadas.
Cobertura Estrutura de madeira
A estrutura de madeira deverá ser executada atendendo as especificações
descritas no projeto estrutural de madeira e será executada com madeira dura, seca e
de primeira qualidade, as emendas deverão sempre ser sobre os apoios.
Os pregos deverão ser do tipo apropriado e compatível com a bitola da madeira
empregada. Tanto as bitolas do madeiramento como as suas dimensões e
espaçamentos, serão executados de acordo com as plantas de detalhes constantes
nos projetos arquitetônicos e de estrutura de madeira.
A montagem das tesouras deverá ser cuidadosa, no sentido de serem
asseguradas suas condições de rigidez, fixação sobre a estrutura de concreto,
especialmente as inclinações do telhado previstas no projeto arquitetônico.
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Cobertura em telha cerâmica
A cobertura deverá ser executada com telhas cerâmicas, tipo romana,
encaixadas sobre os ripamento de madeira, apresentando inclinação especificada em
projeto, com cumeeira de mesmo material, do tipo universal, que deverá ser fixada com
argamassa de cimento com perfeito acabamento.
Vedações
Alvenarias
As alvenarias serão executadas em tijolos furados ou maciços, ou blocos,
obedecendo as dimensões e os alinhamentos determinados no projeto. As espessuras
indicadas no projeto referem-se às paredes depois de revestidas, admitindo-se, no
máximo, uma variação de 2 cm em relação a espessura projetada.
As paredes deverão ficar rigorosamente a prumo e em esquadro, e suas alturas
deverão obedecer às cotas indicadas nos cortes. As fiadas de tijolos/blocos serão
dispostas horizontalmente, niveladas, aprumadas e alinhadas perfeitamente, suas
juntas terão a espessura máxima de 15 mm e rebaixadas, para melhor aderência do
emboço.
O encontro de duas paredes será sempre amarrado pelo transpasse alternado
dos tijolos/blocos de ambas. Os panos de paredes terão função apenas de vedação, e
serão interrompidos 20 cm abaixo dos elementos estruturais correspondentes, só
sendo completados 8 dias após. Não poderá ser empregado mais de um tipo de
tijolo/bloco em mesmo pano de parede. Os tijolos/blocos serão ligeiramente molhados
antes de sua colocação.
A fim de garantir perfeita ligação dos panos de alvenaria aos pilares, serão
colocados, pontas de vergalhões de 3/16” espaçadas a cada 50 cm, quando da
concretagem dos mesmos.
Todos os parapeitos, guarda corpos, platibandas e paredes baixas, de alvenaria
de tijolos/blocos, receberão, percintas de concreto armado.
Sobre os vãos de portas e janelas, não solidários com a estrutura, serão
colocadas verga de concreto armado, e sob os peitoris das janelas contra-vergas. Os
apoios das vergas e contra-vergas deverão ser superior a 20 cm ou 1/5 do vão livre.
Os elementos serão assentados com argamassa pré-fabricada misturada ao
cimento na proporção de 6:1 (argamassa, cimento), com fuga de 1,5 cm.
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Painéis divisórios
Nos locais indicados em projeto arquitetônico, utilizar divisória em granito
amêndoa dourada espessura 3 cm, conforme detalhamento em projeto específico.
Deverá abranger um sistema constituído de painéis de pedra natural e perfis de
alumínio, sendo que os painéis serão fixados na alvenaria, engastados em pelo menos
5 cm, completados com ferragens apropriadas.
Os painéis terão suas arestas arredondadas e faces planas afeiçoadas. As
portas serão em painéis de 50 mm com miolo celular, fixadas com perfis e peças de
fixação, tipo naval. O revestimento deverá ser em chapa dura de fibras de eucalipto
prensadas com acabamento em resina melamínica de baixa pressão.
Impermeabilização
Garantir que a execução dos trabalhos seja realizada se acordo com o indicado
no projeto, especificações técnicas e recomendação dos fabricantes. Cuidar para que,
no decorrer das obras, as impermeabilizações já executadas ou em execução não
sejam danificadas.
As superfícies a serem impermeabilizadas terão caimento em direção ao
escoamento das águas, drenos, ralos, canaletas e outros.
Todas as superfícies a serem impermeabilizadas, depois de adequadamente
preparadas para cada tipo de impermeabilização, deverão ser perfeitamente limpas e
lavadas, até que fiquem completamente isentas de poeira, resíduos de argamassa ou
madeira, pontas de ferro, rebarbas de concreto e manchas gordurosas.
As superfícies perfeitamente limpas, deverão receber, de um modo geral, para
regularização, dependendo do tipo de impermeabilização uma argamassa de cimento e
areia média no traço 1:3 em volume, com espessura mínima de 2 cm, formando
declividade de 0,5 à 2% para escoamento pluvial, ou conforme projeto. Todos os
cantos e arestas deverão ser arredondados com argamassa.
A garantia da impermeabilização deverá ser de no mínimo 5 anos, não se
aceitando qualquer infiltração, percolação, gotejamento ou umidade. Em qualquer tipo
de impermeabilização necessária a perfeita estanqueidade da obra, deverão ser
seguidas todas as recomendações dos fabricantes, exceto nos casos em que o
memorial especifica padrão superior ao do fabricante, possibilitando uma maior
segurança, e será sempre executada por firma credenciada pela fabricante.
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Revestimentos de paredes e pisos
Generalidades
Antes de ser iniciado qualquer serviço de revestimento deverão ser testadas
todas as canalizações à pressão recomendada. As superfícies a revestir deverão ser
limpas e molhadas antes de qualquer revestimento, salvo casos excepcionais.
A limpeza deverá eliminar gorduras, vestígios orgânicos (limo, fuligem, etc.) e
outras impurezas que possam acarretar futuros desprendimentos. Os revestimentos
deverão apresentar parâmetros perfeitamente desempenados, alinhados e nivelados
com as arestas vivas. A recomposição parcial de qualquer revestimento deverá ser
executada com perfeição, a fim de não apresentar diferenças ou descontinuidades.
Revestimento em argamassa (chapisco, emboço e reboco)
Todas as alvenarias e teto serão revestidas com chapisco/emboço/reboco. Os
revestimentos serão aplicados como seguem:
Chapisco
Serão aplicados em locais indicados em projeto, chapisco executados com
argamassa de cimento e areia na proporção de 1:3 e convenientemente curados e com
as seguintes características:
- cimento: fabricação recente;
- areia: isenta de torrão de argila, gravetos, mica, impurezas orgânicas, cloreto
de sódio, etc. (granulometria média D máx = 2,4 mm);
- água: limpa, isenta de óleos, ácidos, alcalinidade, materiais orgânicos, etc.
(água potável é satisfatória).
A superfície deverá ser limpa e molhada posteriormente. Os materiais devem ser
dosados secos, o tempo máximo de utilização após o contato da mistura com a água é
de 2 horas e 30 minutos, desde que não apresente nenhum sinal de endurecimento.
Emboço
As alvenarias (onde indicado) e as lajes nas faces inferiores serão revestidas
com emboço paulista, após chapisco. O emboço só será iniciado após a completa pega
de argamassa das alvenarias e chapisco.
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O emboço de cada plano de parede só será iniciado depois de embutidas todas
as canalizações que por ele devam passar, bem como o contra-marco, e serão
fortemente comprimidos contra as superfícies devendo apresentar-se lisos após sua
aplicação. Sua espessura será de 15 mm (quinze milímetros) no máximo.
Reboco
O reboco será executado depois do assentamento dos batentes e esquadrias e
antes da colocação dos rodapés; sendo regularizadas e desempenadas a régua e
desempenadeira. Deverão apresentar aspecto uniforme com parâmetros perfeitamente
planos, não sendo tolerada qualquer ondulação ou desigualdade do alinhamento e
superfície.
Revestimento cerâmico Nos banheiros e cozinhas, as alvenarias internas receberão chapisco/emboço e
azulejo colado com cimento cola aplicado com desempenadeira de aço em toda a
extensão da parede.
Especificação dos materiais de revestimento Foram utilizados, para o revestimento de tetos, pisos e paredes, materiais em
cores e texturas adequados ao uso, com desempenho térmico e acústico que atenda
aos requisitos de conforto ambiental da edificação.
A evolução tecnológica dos materiais foi considerada para garantir melhor
qualidade e desempenho nos serviços e produtos da edificação. Além disso, também
foi levada em conta a possibilidade de substituição de serviços artesanais por
elementos industrializados para reduzir prazos e custos de construção.
Consideraram-se ainda os resultados visuais, externos e internos, compatíveis
com os objetivos e a representatividade das edificações e que fosse assegurado o
desempenho adequado ao tipo de utilização do ambiente (molhado, abrasivo, e outros).
Abaixo seguem as recomendações para cada edificação do parque.
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Tabela 5 – Especificações materiais - centro de visitantes
Local Material
Muros de Arrimo Mosaico Português (1)
Painel (Cascata) Mosaico Português (1)
Bwcs e Cozinha (pav. térreo) Piso em Cerâmica (2), Paredes em azulejo (3)
Administração Piso em Cerâmica (2), Paredes internas com pintura (4)
Lanchonete Piso em Pedra (5), paredes internas com pintura (4)
Espelho d’água Cimento alisado com impermeabilizante (6)
Terraço (pav. térreo) Pedra (5)
Paredes Externas Pintura (7), Lambri de madeira (8)
Palco (pav. Superior) Revestimento em madeira (8)
Deck pavimento superior Madeira (8)
Fonte: ECOPARANA, 2009.
(1) Cor branca, colocação com junta seca (2) Piso marca Casagrande, modelo Mondiale, PEI 4, cor almond, 43x43 cm, ou similar (3) Azulejo marca Incepa classe “A” cor branca, 20x20cm ou similar (4) Tinta Acrílica Sulvinil ou similar, acabamento semi brilho, cor branca (5) Pedra Madeira Rosa (ver paginação) (6) Manta líquida MSET, marca Bautech, 3 demãos (7) Tinta acrílica Sulvinil ou similar, acabamento semi brilho, cor C167 (8) Eucalipto Autoclavado com tratamento Stein fosco cor imbuia (ver detalheno projeto)
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Tabela 6 – Especificações materiais - ANFITEATRO
Local Material
Arquibancadas Pedra (1)
Bancos Deck em madeira(2)
Cascata (interno) Cimento alisado com impermeabilizante (3)
Cascata (externo) Pedra (4)
Espelho d’água Cimento alisado com impermeabilizante (2) (6) Cimento alisado com Pintura (2)
Palco (piso) Piso em Pedra (4)
Palco (parede) Pintura (5)
Circulação de pedestres (Acesso) Paver cerâmica
Pergolado Madeira (2)
Fonte: ECOPARANA, 2009.
(1) Arenito vermelho (2) Eucalipto Autoclavado com tratamento Stein fosco cor imbuia (3) Manta líquida MSET, marca Bautech, 3 demãos (4) Pedra Madeira Rosa (5) Tinta acrílica Sulvinil ou similar, acabamento semi brilho, cor C167
Tabela 7 – Especificações materiais - SANITÁRIOS
Local Material
Área Interna Piso em Cerâmica (1), Paredes em azulejo (2)
Área Externa Piso em Paver de Concreto, Paredes com pintura (3)
Fonte: ECOPARANA, 2009..
(1) Piso marca Casagrande, modelo Mondiale, PEI 4, cor almond, 43x43 cm, ou similar (2) Azulejo marca Incepa classe ” A” cor branca, 20x20cm ou similar
(3) Tinta Acrílica Sulvinil ou similar, acabamento semi brilho, cor C167
Tabela 8 – Especificações materiais - CHURRASQUEIRA
Local Material
Paredes Paredes com pintura (1)
Pisos Piso em Paver de Concreto
Fonte: ECOPARANA, 2009.
(1) Tinta acrílica Sulvinilou similar, acabamento semi brilho, cor C167
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Tabela 9 – Especificações materiais - PRAÇAS
Local Material
Pisos Pedra(1), Paver (2), Fulget(3)
Espelho d’água Cimento alisado com impermeabilizante (4)
Ciclovia TST(5)
Calçadas de pedestres Piso em Paver de Concreto
Pergolado Madeira (6)
Fonte: ECOPARANA, 2009.
(1) Arenito vermelho (2) Paver Cerâmico (3) “Fulget” * Piso composto de granilhas, resina epóxi e juntas de dilatação. (4) Manta líquida MSET, marca Bautech, 3 demãos (5) Tratamento Superficial Triplo (6) Eucalipto Autoclavado com tratamento Stein fosco cor imbuia
* “Fulget” : Material composto de cimento, aditivos e granulados de pedras como
mármores, granitos naturais, calcários, arenitos, quartzos, entre outros. No processo de
fabricação. Pedras moídas em tamanhos uniformes – classificados em granulometrias
0 (espessura de 08 a 10mm), com cimento e ligante pré misturados na fábrica,
garantindo a aderência à superfície a ser aplicada.
Paisagismo
Em complementação ao projeto de paisagismo, consta no anexo A, o caderno
de vegetação para auxilio da implantação do projeto.
Pavimentação As pavimentações só poderão ser executadas após o assentamento das
canalizações que devem passar sob elas, bem como, se for o caso, de completado o
sistema de drenagem.
A argamassa para o assentamento de ladrilhos cerâmicos não conterá cal, pois
a umidade de solo acarreta, nessa hipótese, o aparecimento de manchas brancas na
superfície das peças. As pavimentações de áreas sujeitas a chuvas terão caimento
necessário para o perfeito e rápido escoamento da água. A declividade não será
inferior a 0,5%.
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Soleiras e degraus
Serão utilizados soleiras de granito polido apenas nas portas externas, com
projeção de 3 cm para a área externa.
Pisos de pedras
As pavimentações de pedra deverão ser executadas por pessoal especializado,
que ofereça garantia dos serviços realizados. Não será tolerado o assentamento de
peças rachadas, emendadas, com retoques visíveis de massa, com veios capazes de
comprometer sua durabilidade e resistência, ou com outros quaisquer defeitos.
Na escolha e distribuição das peças pelas áreas a recobrir, haverá especial
cuidado para que não resultem elementos isolados, cuja coloração ou textura dê a
impressão de manchas ou defeitos. A natural variação entre as peças será
judiciosamente aproveitada de forma a serem obtidas superfícies uniformemente
mescladas em seu conjunto, sem concentração desequilibradas ou anômalas de
elementos discrepantes.
A forma e dimensões de cada peça deverão obedecer rigorosamente às
indicações dos respectivos desenhos de detalhes de execução e ao definido
especificamente para cada obra.
As placas serão assentadas com argamassa pré-fabricada, admitindo-se o
emprego das argamassas traço 1:5 de cimento e areia. As juntas serão limpas de
argamassa de assentamento que por elas refluir. Não será permitido o trânsito sobre a
pavimentação de pedra dentro de 5 dias do seu assentamento. A pavimentação de
pedra será convenientemente protegida com camada de areia, tábuas ou outro
processo, durante a construção.
Pavimentação Intertravada de concreto e cerâmica
Será executada, conforme projeto de pavimentação e obedecendo as
especificações dos serviços, por empresa capacitada, com profissionais habilitados,
seguindo-se as recomendações abaixo.
Os blocos de concreto ou cerâmica são elementos maciços, pré-fabricados, de
espessura uniforme, com forma de prisma retangular que quando assentes sobre uma
superfície encaixam uns com os outros de maneira solidária entre eles.
Dimensões: 20 x 10 x 5
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As principais características e cuidados construtivos dos blocos intertravados
são as seguintes:
A pavimentação flexível com pavers cerâmicos consiste na colocação de peças
sobre uma camada de areia grossa, previamente compactada sem aglomerantes, e o
posterior preenchimento das juntas com uma areia de calibre inferior, seguida da
compactação do conjunto.
A utilização de areia leva à redução dos custos não só de materiais, ao evitar a
utilização de argamassas, mas também de mão de obra. A utilização da areia permite
um aumento considerável de rendimento e
torna desnecessária a realização de juntas de dilatação, conferindo uma continuidade
ao pavimento e melhorando o aspecto estético. A camada de areia para assentamento
do bloco intertravado deverá ser areia média com 0 a 5% passando na peneira n.º 200,
com umidade abaixo da umidade ótima e numa espessura de 40 mm.
Uso de areia fina para rejuntamento com 0 a 15% passando na peneira n.º 200 e
deverá estar seca. Deve-se prever uma drenagem superficial do bloco intertravado
fazendo-se para isto caimento transversal na ordem de 3%; juntas entre 2,0 a 2,5 mm.
Executar uma passada de rolo liso antes da selagem do pavimento com areia
fina. Não executar cortes nas peças com dimensões inferiores a 1/3 da menor
dimensão da peça. Em caixas de passagem e poços de visita executar anel de
envolvimento de concreto.
Manter o controle da regularidade da base a cada 5 metros. É recomendável em
vias horizontais a construção de cordões transversais de travamento, visando impedir o
deslocamento horizontal dos blocos. Neste caso, convém intercalar um cordão de
confinamento transversal a cada mudança de nível ou a cada 30 m.
Forros Os forros em gesso acartonado serão executados com placas pré-fabricadas,
com ou sem tratamento acústico, presas à estrutura de sustentação ou à laje por meio
de arame galvanizado ou tirantes metálicos rígidos.
A fixação dos tirantes ou dos arames às lajes será feita através de pinos
projetados por carga explosiva. Caso o forro seja preso a uma estrutura de
sustentação, a fixação das placas será executada por meio de presilhas ou perfis de
alumínio. As placas serão nervuradas, cruzadas, no verso, para reforço. Haverá junta
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de dilatação perimetral em todas as placas, exceto no caso de forros lisos, que serão
rejuntadas.
Vidros Vidro comum Os vidros serão de fabricação nacional com espessuras compatíveis com o vão
das janelas conforme especificação dos fornecedores. Os vidros das janelas dos
banheiros serão do tipo mini-boreal, os vidros das demais esquadrias serão lisos,
conforme especificado no projeto arquitetônico.
Vidro temperado
Todos os cortes e perfurações das chapas serão necessariamente realizados na
fábrica antes da operação de têmpera. Todas as bordas das chapas serão afeiçoadas
de acordo com a aplicação prevista. As perfurações terão diâmetros mínimos iguais a
espessura da chapa, e máximos iguais a 1/3 da largura da chapa.
A distância entre a borda do furo e a borda da chapa ou de outro furo não
poderá ser inferior ao triplo da espessura da chapa. A distância da borda do furo
vizinho ao vértice da chapa não poderá ser inferior a 6 vezes a sua espessura,
respeitada a condição anterior.
No assentamento com grampos ou prendedores, será vedado o contato direto
entre os elementos metálicos e o vidro, intercalando-se, onde necessário, cartão
apropriado que possa ser apertado sem risco de escoamento.
As chapas não deverão ficar em contato direto com nenhum elemento de
sustentação, colocando-se gaxetas de neoprene na hipótese de assentamento em
caixilhos, devendo ser assegurado uma folga de 3 a 5 mm entre o vidro e esquadria.
Toda serralheria será inoxidável ou cuidadosamente protegida contra oxidação,
evitando-se pontos de ferrugem que provoquem a quebra do vidro.
Esquadrias
Esquadria interna
As portas internas serão em madeira encabeçada revestidas com lâmina de
garapeira ou ipê champagne, nas suas 4 faces, com espessura de 3,50 cm. Na porta a
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parte maciça é composta por vários sarrafos de madeira justapostos, com pintura em
verniz fosco.
As portas terão as dimensões conforme projeto arquitetônico detalhado. As
madeiras serão de lei, imunizadas, eliminando-se madeiras verdes, empenadas, ou
com existência de nós, brocas e cupins. As portas serão providas de fechaduras de
embutir, completa, tipo tambor com maçanetas tipo alavanca, acabamento cromado
fosco. Fechaduras para banheiros do mesmo material. Dobradiças de aço nas
dimensões 3 x 2 ½, sendo 3 dobradiças por porta, com parafusos Philips.
Os marcos, espessura 3 cm e guarnições, espessura 1cm, serão em madeira de
garapeira ou ipê champagne.
Esquadria externa As vedações da lanchonete e administração do Centro de Visitantes serão em
vidro temperado e no pavimento superior serão utilizadas esquadrias em madeira
executadas conforme detalhes de projeto.
As esquadrias dos banheiros e áreas de serviço serão de alumínio anodizado
linha Slim, ou superior, com pintura eletrostática na cor branca. As janelas deverão ser
fixadas após a execução dos contramarcos também em alumínio. Todas as dimensões
seguirão o projeto arquitetônico detalhado.
Todas as janelas receberão peitoris de granito polido, na largura dos vãos e com
projeção de 3 cm para o lado externo. Os peitoris deverão ser colocados sob as janelas
e com inclinação de 2%.
Batentes e guarnições
As vistas serão da mesma madeira de primeira linha e com a mesma
característica das portas. As dimensões deverão seguir o projeto arquitetônico
detalhado.
Ferragens Para as portas com até 90 cm de largura, exclusive, utilizar-se-á para cada porta
03 dobradiças extra forte com anéis em aço laminado, referência 485 3 1/2" x 3" com
2,38 mm de espessura, cromadas, marca LA FONTE ou similar e 01 fechadura com
chave tipo Yale, acabamento CR - cromado, marca LA FONTE ou similar.
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Os parafusos de fixação terão dimensões e serão dos materiais e acabamentos
apropriados e idênticos aos das dobradiças, ou outros materiais a serem fixados.
Na colocação e fixação das ferragens deverão ser tomados cuidados especiais
para que os rebordos e os encaixes na esquadria tenham a forma exata, não sendo
permitidos esforços na ferragem para seu funcionamento.
Todas as portas deverão ser dotadas de prendedor de parede referência 554 La
Fonte cromado, instalados de forma que a porta não tenha contato direto com a parede
provocando danos à pintura e reboco.
As ferragens em geral serão do tipo pesado, com dimensões apropriadas à
porta ou caixilho em que serão aplicadas, bem como deverão desempenhar com
eficiência e precisão, suas funções de abrir, deslizar, travar ou qualquer outra
finalidade. As peças em geral terão acabamento cromado acetinado.
As dobradiças de portas, etc., de esquadrias metálicas deverão ser cromadas, e
fixadas com parafusos galvanizados, e não deverão em hipótese alguma serem
soldadas.
Pintura
As superfícies a pintar serão cuidadosamente limpas e convenientemente
preparadas para o tipo de pintura a que se destina e de acordo com as cores indicadas,
só podendo serem pintadas quando perfeitamente enxutas.
Deverá ser eliminada toda a poeira da superfície, tomando-se cuidados
especiais contra o levantamento de pó durante os trabalhos, até a completa secagem
da pintura.
Cada camada de tinta só poderá ser aplicada quando a precedente estiver
perfeitamente seca, observando-se o intervalo de 24 horas entre demãos sucessivas,
salvo especificação em contrário.
Deve ser tomado igual cuidado entre as camadas de tinta e de massa,
observando-se o intervalo mínimo de 48 horas entre camadas de massa.
Serão adotadas precauções especiais no sentido de evitar salpicaduras de tinta
em superfícies não destinadas a pintura,
Os salpicos que não puderem ser evitados deverão removidos enquanto a tinta
estiver fresca, empregando-se removedor adequado.
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Quando se fizer necessário, as tintas serão preparadas no local e em
compartimentos fechados, observando-se as instruções do fabricante para o produto.
Se necessário serão preparadas amostras em painéis de 1,00 x 0,50 m, nos próprios
locais a que se destinam.
As tintas deverão vir em embalagem lacrada da fábrica, sendo terminantemente
vedada a adição de qualquer produto estranho às mesmas, que possam prejudicar o
bom acabamento e durabilidade da pintura.
Nas pinturas a base de óleo, esmalte e vernizes, deverão ser utilizados
solventes recomendados pelo fabricante da tinta, não sendo admitidas fissuras, bolhas
ou marcas de pincéis.
Os tipos de pintura a empregar e as superfícies a serem pintadas serão
especificadas, para cada caso particular, conforme projetos e caracterização abaixo.
Pintura de paredes e forros
Após lixamento os rebocos receberão acabamento com selador acrílico e duas
camadas, ou até perfeito cobrimento, de tinta acrílica acabamento semibrilho conforme
cores e especificações do projeto.
Pintura em esquadrias
As portas de madeira receberão selador e duas demãos de verniz poliuretano.
Limpeza e verificação final
A obra deverá ser mantida completamente limpa, interna e externamente, sendo
todo o entulho removido e todo o material restante transferido periodicamente. Os
edifícios deverão ser entregues completamente limpos, interna e externamente, com
todas as instalações em perfeito funcionamento.
Será removido todo o entulho do terreno, sendo cuidadosamente limpos e
varridos todos os acessos.
Todos os vidros, aparelhos sanitários e equipamentos de cozinha, azulejos,
cerâmicas, granitos, cimentados, etc., serão cuidadosamente lavados, devendo
quaisquer vestígios de tintas ou argamassas serem completamente removidos,
deixando as superfícies perfeitamente limpas, sob pena de serem refeitas e/ou
substituídas.
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As superfícies de madeira serão, quando for o caso, lustradas, envernizadas ou
enceradas em definitivo. Tudo quanto se refere a metais, ralos, torneiras, maçanetas,
espelhos, sifões metálicos, etc., deverão ficar perfeitamente polidos, sem arranhões ou
falha de cromagem.
Todas as ferragens serão lubrificadas, trocando-se aquelas que apresentarem o
mínimo defeito de funcionamento ou acabamento.
Eliminação de barreiras arquitetônicas para portadores de
necessidades especiais
O projeto foi desenvolvido de maneira a atender à Norma Brasileira NBR-9050-
Acessibilidade de pessoas portadoras de necessidades especiais a edificações,
espaço, mobiliário e equipamentos urbanos.
Alguns pontos são destacados no projeto:
Os pisos, principalmente nas áreas de maior circulação de público, são
antiderrapantes, principalmente quando se trata de rampas ou áreas molhadas.
1. Todas as aberturas de passagem deverão ser dimensionadas com largura mínima
de 80 cm.
2. Foram previstos trechos em rampa sempre que a diferença de nível da soleira for
superior a 1,5 cm.
3. As rampas de pedestres externas foram dimensionadas atendendo à norma, com
inclinações máximas de 8,33%.
4. Foram previstos sanitários adaptados nas edificações.
5. O estacionamento de veículos prevê vagas de uso exclusivo para portadores de
necessidades especiais
Outras considerações Louças e metais
Os aparelhos sanitários e os equipamentos de cozinha deverão ser fornecidos e
instalados de acordo com as indicações dos projetos das instalações.
Salvo especificação em contrário, os aparelhos serão em grês porcelâmico
branco, os metais cromados e os equipamentos de cozinha em aço inoxidável.
Os metais sanitários deverão ser de perfeita fabricação, esmerada usinagem e
perfeito acabamento. As peças não poderão apresentar quaisquer defeitos de fundição
ou usinagem. As peças móveis serão perfeitamente adaptáveis às suas sedes, não
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sendo tolerado qualquer empeno, vazamento, defeito de polimento, acabamento ou
marca de ferramentas. Foram especificadas torneiras com temporizador e
antivandalismo considerando o uso público dos edifícios.
Deverão ser obedecidas as indicações, especificações do projeto e
especificações gerais, quanto à localização, marca, qualidade e acabamento das
louças e acessórios.
Tampos
Deverão ser obedecidas as indicações, especificações do projeto e
especificações gerais, quanto à localização e dimensões dos tampos.
As cubas dos lavatórios de todos os banheiros serão alojadas em bancadas de
granito espessura 3 cm, estas últimas assentes sobre mão francesa metálicas fixadas
na parede com parafusos parabolt, as mãos francesas metálicas receberão zarcão
mais três demãos de esmalte acetinado branco. Intercalar mãos francesas metálicas
entre as cubas dos lavatórios. As bordas dos tampos de mármore serão arredondadas.
Os tampos da cozinha deverão ser assentes sobre apoios em alvenaria
conforme detalhe de projeto.
b) Projeto Hidrosanitário – prevenção contra incêndios
O presente memorial tem por objetivo a descrição do Projeto Hidráulico –
Sanitário e de Prevenção contra Incêndios para a obra do Parque Ambiental Palmital –
Pinhais/PR. da Secretaria do Estado de Obras a ser reformado na Estrada da Graciosa
em Pinhais / PR.
As instalações deverão obedecer rigorosamente aos projetos e as exigências da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), concessionárias locais e aos
padrões estabelecidos pelo SEOP – Secretaria do Estado de Obras Públicas.
Pequenos detalhes de projeto, tais como: dimensões exatas de equipamentos e
aparelhos que dependam de tipos e fabricantes, deverão ser definidos e detalhados
pelo Construtor e submetidos à aprovação do SEOP.
Caberá também ao instalador o confronto entre os desenhos e as relações de
materiais para as verificações das quantidades corretas. Caberá ainda ao instalador o
fornecimento de listagem de todos os materiais de consumo obrigatório para a perfeita
execução dos serviços, tais como: lixas, tintas, anéis de borracha, soldas, colas, veda
rosca, soluções limpadoras, tarrachas, rosqueadeiras, etc.
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Distribuição da água
As instalações de água foram projetadas de modo a:
a) garantir o fornecimento de água de forma contínua, em quantidade
suficiente, com pressões e velocidades adequadas ao perfeito funcionamento das
peças de utilização e do sistema de tubulações;
b) preservar rigorosamente a qualidade de água e sistema de abastecimento;
c) preservar o máximo conforto dos usuários, incluindo-se a redução dos níveis
de ruídos;
d) Absorver os esforços provocados pelas variações térmicas que as
tubulações estão submetidas.
Alimentação, reservação para consumo e aeradores
A obra será abastecida pela rede pública de água através de um ramal predial
de diâmetro de 3/4" ligado ao Hidrômetro Multijato de 3/4"- Classe C 3,00 m³/h, situado
próximo ao acesso na Estrada da Graciosa, sendo que este hidrômetro abastecerá
todas as obras do Parque.
Para os sanitários, foi adotado um reservatório de fibra de vidro, polietileno ou
PVC com capacidade para 1.000 litros abastecido diretamente da rede da SANEPAR.
Este reservatório garante o consumo de água de um dia para os visitantes no caso de
interrupção do abastecimento pela concessionária.
Para o CENTRO DE VISITANTES foi previsto um reservatório externo com
capacidade para 3.000 litros a fim de atender os visitantes, a lanchonete e a cozinha.
Para as CHURRASQUEIRAS foi adotado alimentação da pia direta da rede de
água sem a passagem por caixa de água. Esta solução foi adotada tendo em vista a
impossibilidade de colocação por questões arquitetônicas e em função do
abastecimento de água pela concessionária ser bastante eficiente.
Para o ANFITEATRO foi previsto um espelho de água, com efeito cascata. Este
efeito será possível, com o auxílio de motobomba que com vazão e pressão suficientes
para tal. Também foi previsto um sistema de filtragem, através de filtro de piscina a
adição de produtos químicos, para o aproveitamento da água.
Quando for feito a filtragem para o tratamento desta água, o filtro será colocado
na posição “filtrar”, e não teremos o efeito cascata. Tal procedimento será feito à noite
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ou em horários que não há visitação. Para termos o efeito cascata, o filtro será
colocado na posição “livre”, que permite o alívio da pressão no interior do mesmo.
Foram previstos para os Lagos 1 e 2 conjuntos de aeradores com a finalidade
de enriquecimento da paisagem lacustre e adicionalmente, possuírem função de
aeração dos Lagos.
Tais conjuntos apresentam a composição de acordo com a tabela abaixo.
Tabela 10 – Composição aeradores
Número de Bicos
Profundidade do Lago
Registro
Bomba
Lago 01 - 9 1,50m 32mm 4CV
Lago 02 - 7 0,40m 32mm 4CV
Fonte: ECOPARANA, 2009.
Dimensionamento das tubulações
Todas as tubulações da instalação de água fria foram dimensionadas trecho a
trecho, tendo em vista a conveniência sob o aspecto econômico, e para funcionarem
como condutos forçados.
Em virtude de serem condutos forçados, foram verificados para cada trecho os
quatro parâmetros hidráulicos de escoamento, que são: vazão, velocidade, perda de
carga e pressão.
Vazão
A obtenção das vazões nas redes de distribuição foi feita de acordo com a
seguinte expressão:
Q = c x (P) 0,5 sendo:
Q = vazão (1/s)
c = coeficiente de descarga = 0,30
P = soma dos pesos correspondentes a todas as peças de utilização
alimentada através do trecho considerado.
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Velocidade
A obtenção dos diâmetros foi feita através da limitação de velocidade, sendo
que a mesma não deve ultrapassar a 3,0 m/s. A limitação da velocidade visa evitar
ruídos e diminuir eventuais danos às tubulações.
Perda de carga
Para cálculo de perda carga em tubulações foi adotada a fórmula de Flamant
para tubulações de PVC e Cobre.
Pressão
Toda a rede de distribuição predial de água foi projetada de modo que as
pressões estáticas ou dinâmicas em qualquer ponto se situem entre 40 e 0,50 m.c.a.,
respectivamente.
A pressão dinâmica mínima de 0,50 m.c.a. visa impedir que o ponto crítico da
rede de distribuição, geralmente topo das colunas, possa operar com a pressão
negativa.
A abertura de qualquer peça de utilização não pode provocar queda de pressão
(sub-pressão), tal que a pressão instantânea no ponto crítico da instalação fique inferior
a 0,50 m.c.a..
O fechamento de qualquer peça de utilização não pode provocar sobre-pressão,
em qualquer ponto da instalação, que supere em mais de 20 m.c.a. a pressão estática
neste mesmo ponto.
Materiais Empregados
- TUBULAÇÕES E CONEXÕES: Serão em PVC rígido soldável, ponta e bolsa
tipo água, classe 15, conforme NBR 5648, fabricação Tigre ou equivalente mediante
prévia apreciação do Departamento de Engenharia do SEOP.
- REGISTROS DE GAVETA BRUTO: Serão de fabricação Deca , Docol ou
equivalente mediante prévia apreciação do Departamento de Engenharia do SEOP.
- REGISTROS DE GAVETA COM CANOPLA: Serão de fabricação Deca, Docol
cromado ou equivalente mediante prévia apreciação do Departamento de Engenharia
do SEOP.
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- TORNEIRAS DE PRESSÃO PARA LAVATÓRIO: Serão de fixação vertical,
fabricação Deca, Docol ou equivalente mediante prévia apreciação do Departamento
de Engenharia do SEOP.
- TORNEIRAS DE PRESSÃO PARA LIMPESA: Serão com adaptador para
mangueira, tipo uso geral, Deca, Docol ou equivalente mediante prévia apreciação do
Departamento de Engenharia do SEOP.
- VÁLVULAS, SIFÕES E OUTROS METAIS: Válvulas Cromadas, Sifões
cromados tipo 1681, Fabricação Deca, Docol ou equivalente mediante prévia
apreciação do Departamento de Engenharia do SEOP.
Esgoto Sanitário
As instalações prediais de esgotos sanitários foram projetadas de modo a:
- permitir o rápido escoamento dos esgotos sanitários e fáceis desobstruções;
- vedar a passagem de gases e animais das tubulações para o interior das
edificações;
- não permitir vazamentos, escapamentos de gases e formação de depósitos no
interior das tubulações;
- impedir a contaminação e poluição da água potável;
- Absorver os esforços provocados pelas variações térmicas a que estão
submetidas as canalizações.
- Não provocar ruídos excessivos.
O destino do esgoto sanitário será a rede pública de esgoto que passa
internamente ao terreno.
Devido a possibilidade de obstrução dos coletores, sub coletores e ramais, foi
previsto caixas de esgoto (CE), caixas de gordura (CG), conforme indicação no projeto.
- TUBULAÇÕES E CONEXÕES: Serão em PVC rígido, ponta e bolsa tipo
esgoto série normal conforme NBR 5688, fabricação Tigre ou equivalente mediante
prévia apreciação do Departamento de Engenharia do SEOP.
Dimensionamento
Para fins de dimensionamento, a tubulação de esgotamento sanitário tem
diâmetro dependente do número total de unidades Hunter de contribuição associadas
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aos aparelhos a que servirem, e com declividades mínimas constantes da ABNT –
NBR-8160 de 1999.
Dimensionamento dos Coletores e Subcoletores prediais: dimensionados de
acordo com o somatório das UHC, conforme os valores da tabela 7 da NBR-8160 de
1.999.
Dimensionamento dos Ramais de descarga e esgoto: dimensionados de acordo
com o somatório das UHC, conforme os valores da tabela 3 para ramais de descarga e
tabela 5 para ramais de esgoto, da NBR-8160 de 1.999.
Águas Pluviais
As instalações de águas pluviais foram projetadas de modo a obedecer as
seguintes exigências:
- Recolher e conduzir a vazão de projetos até locais permitidos pelos dispositivos
legais;
- Ser estanques;
- Permitir a limpeza e desobstrução de qualquer ponto no interior da instalação;
- Absorver os esforços provocados pelas variações térmicas a que estão
submetidas as canalizações;
- Não provocar ruídos excessivos.
As águas do jardim impermeabilizado do Centro de Visitantes serão escoadas
por condutores de águas pluviais (AP), que serão ligados às caixas de inspeção (CP)
no térreo, e daí o lançamento para uma cisterna de 5.000 litros de águas pluviais que
servirá para reaproveitamento das águas pluviais para irrigação dos jardins e lavagem
de calçadas. As demais obras não terão calhas. As águas excedentes de chuva e as
águas dos pisos do estacionamento e calçadas serão lançadas no canal.
O destino final das águas pluviais será o lançamento no canal que passa pelo
terreno.
Para efeito de dimensionamento dos condutores e das redes externas, foi
adotado o valor i = 204 mm/h, como coeficiente de precipitação pluviométrica.
Devido a possibilidade de obstrução dos coletores e sub coletores, foram
previstas caixas de inspeção (CP), caixas de captação (CC) e bocas de lobo.
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Dimensionamento
Coletores e subcoletores Foram dimensionados como segue:
- Vazão:
Q = C x i x A, onde,
Q = vazão - l/hora
C = coeficiente de deflúvio = 0,95
i = intensidade de precipitação – mm/hora
A = área de contribuição – m²
Diâmetro:
D = (A x 0,042 x I ^ -0,5) ^ 0,375
A = área de contribuição – m²
I = declividade do tubo – m/m
D = diâmetro – m
Condutores verticais (AP)
Foram dimensionados como segue:
Impondo-se a condição de que os condutores verticais escoem a vazão das calhas
com a velocidade de 0,80 m/s, teremos através da fórmula Q = V.A:
- Para tubo 75 mm – área máxima coletada = 54,00 m²
- Para tubo 100 mm – área máxima coletada = 97,00 m²
- Para tubo 150 mm – área máxima coletada = 220,00 m²
- Para tubo 200 mm – área máxima coletada = 390,00 m²
Captação do telhado
As águas do telhado serão captadas por calhas que foram dimensionadas da
seguinte forma:
- Vazão:
Q = C x i x A, onde:
Q = vazão - l/hora
C = coeficiente de deflúvio = 0,95
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i = intensidade de precipitação – mm/hora
A = área de contribuição – m²
- Diâmetro: D = (0,0706 x Q x I ^ 0,5) ^ 0,375
Q = vazão – m3/s
I = declividade da calha – m/m
D = diâmetro da calha (m), considerando-se meia seção de escoamento.
Verificação:
Para que a velocidade de escoamento permita o arrastamento de pequenas partículas
é necessário que a velocidade da água seja superior a 0,75 m/s.
Para verificação da declividade da calha adotou-se a fórmula:
V = 90,9 x Rh ^ 2/3 x I ^0,5, onde:
V = velocidade – m/s
Rh = raio hidráulico – m = A/p
I = declividade da calha – m/m
A = área da seção molhada – m²
p = perímetro molhado
Materiais empregados
- TUBULAÇÕES E CONEXÕES: Serão em PVC rígido, ponta e bolsa tipo
esgoto série normal conforme NBR 5688, fabricação Tigre ou equivalente mediante
prévia apreciação do Departamento de Engenharia do SEOP..
- Para as tubulações dos condutores verticais (AP) foi adotado PVC rígido,
ponta e bolsa conforme NBR 5688, fabricação Tigre ou equivalente mediante prévia
apreciação do Departamento de Engenharia do SEOP.
- Para as tubulações enterradas com diâmetros superiores a 150 mm foi adotado
tubos de concreto armado.
Prevenção contra incêndios
O sistema de prevenção contra incêndios foi projetado visando atender as
seguintes exigências:
- Permitir o funcionamento rápido, fácil e efetivo;
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- Permitir acessos livres de qualquer embaraço às válvulas de comando e
tomadas de saída;
- Atender às normas vigentes do Corpo de Bombeiros de Joinville/SC.
Sendo “Parque” a ocupação principal da presente obra, a sua classificação de
risco foi considerado “Risco Leve”.
O Sistema de prevenção será por extintores, tendo em vista que não existe
nenhuma obra com área maior que 1500,00 m², e a distância entre as obras será
sempre superior a 15,00 m o que considera-se cada obra como risco isolado.
Os extintores serão dispostos de maneira que atendam à segurança e as
normas, e possam ser alcançados de qualquer ponto da área protegida, sem que haja
necessidade de serem percorridos pelo operador mais do que 20,00 m. A área que
cada unidade extintora abrangerá, será de 500,00 m².
Materiais empregados
- EXTINTORES: Serão de fabricação Yanes ou equivalente mediante prévia
apreciação do Departamento de Engenharia do SEOP.
- BLOCOS AUTÔNOMOS: Serão de fabricação Pial ou equivalente mediante
prévia apreciação do Departamento de Engenharia do SEOP.
Especificações de serviços/ Recomendações
Canalizações
As canalizações de água potável não deverão passar dentro das fossas, poços
absorventes, poços de visita, caixas de inspeção ou valas, que não sejam exclusivas
para tubulações de água potável. As tubulações enterradas deverão ser envoltas em
areia grossa e ter proteção contra eventuais perfurações (cortes) ou recalques
concentrados.
Com exceção das caixas d’água, nenhuma das tubulações poderá ficar solidária
à estrutura. Para tanto as devidas passagens nas lajes deverão ter diâmetros maiores
que os das tubulações, para que fique assegurada a possibilidade de dilatação e
contração.
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As tubulações embutidas, com diâmetros de até 50 mm, serão fixadas pelo
enchimento total do vazio restante dos rasgos com argamassa de cimento e areia,
traço 1:5. As de diâmetro maiores, além do referido enchimento, deverão ser fixadas
com presilhas de ferro redondo 3/16 em número suficiente para permitir a manutenção
da posição inalterada dos tubos.
As canalizações deverão ter suas extremidades vedadas com plugues ou
tampões, a serem removidos na ligação final dos aparelhos sanitários, as tubulações
deverão ser cuidadosamente executadas, de modo a evitar a penetração de material
no interior dos tubos, não se deixando saliências ou rebarbas que facilitem futuras
obstruções. As canalizações deverão ser assentes com as bolsas voltadas para
montante.
Juntas, Reservatórios de água e caixas de inspeção
Os materiais para as juntas devem ser adequados aos tubos empregados,
sendo vedado o uso de materiais nocivos à saúde. O instalador deverá, também,
obedecer às prescrições de instalação especificadas pelos respectivos fabricantes das
conexões.
Os reservatórios de água potável deverão possuir canalizações para limpeza e
extravasor. A saída do extravasor deverá ser protegida com uma tela de cobre para
impossibilitar a entrada de insetos e pequenos animais.
As caixas de inspeção para esgoto e águas pluviais serão executadas em
concreto armado ou alvenaria. As caixas para esgoto serão executadas em alvenaria
de tijolos, assentes com argamassa 1:4/10 e revestidas internamente com argamassa
de cimento com Sika, acabamento alisado, obedecendo às seguintes prescrições:
- o fundo será em concreto, devendo ser moldado uma canaleta com diâmetro
maior que 150 mm, fazendo a concordância dos fluxos de entrada e saída, a fim de
evitar deposição de detritos.
- A tampa será engastada na periferia por concreto, conforme detalhes em
projeto.
Para caixas de águas pluviais: idem esgoto, com exceção do fundo que será
plano e rebaixado, conforme detalhe em projeto.
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Movimento de terra, leito das valas e largura das valas
Todo o movimento de terra necessário ao assentamento de tubulações deverá
ser feito obedecendo às necessidades de profundidade e recobrimento das tubulações.
A escavação com máquinas não deve exceder a 15 cm do nível final do fundo da vala.
O material utilizado para reaterro deverá ser sempre terra limpa, não orgânica, isenta
de pedras, tocos, raízes e vestígios de fundações. Deverá ser espalhado em camadas
de 20 cm, convenientemente molhadas e perfeitamente compactadas.
O leito das valas deverá ser preparado em camadas de 10 cm, com areia
grossa, isenta de argila e molhada com água, conforme critério da fiscalização da obra.
A largura deverá ser suficiente para permitir a perfeita execução dos serviços, o espaço
livre entre o tubo e parede da vala não poderá ser inferior a 30 cm.
Locações e bombas de recalque
Todas as tubulações e equipamentos deverão ser perfeitamente locados e
alinhados. Os pontos de referência para locações deverão ser fixados de acordo com a
fiscalização, devendo ser firmemente locados e protegidos para evitar diferenças de
medidas e permitir perfeita visibilidade e verificação, não sendo aceitos erros
superiores a 5 cm para locações (plantas) e 2 cm para elevações.
Quanto as bombas de recalque, os conjuntos elevatórios deverão ser
montados sobre base antivibratórias, constituída de placas de cortiça ou mantas de
borracha.
Recobrimento, proteção e suportes para tubulações
As tubulações deverão ter um recobrimento mínimo de 30 cm em locais não
trafegáveis, e de 80 cm em locais de tráfego.
As tubulações de água sujeitas à ação do tempo e a choques deverão ser
protegidas a fim de aumentar a sua eficiência e evitar que a água seja aquecida nos
locais de forte insolação.
Os suportes e/ou braçadeiras para as tubulações aéreas ou aparentes deverão
estar distanciadas entre si, conforme especificação e orientação dos fabricantes de
tubulações.
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c) Projeto elétrico
Entrada de energia
Entrada de energia A
A entrada de energia em baixa tensão será subterrânea, 220/127 V, derivada do
Poste da COPEL. No poste deverá ser executado descida em baixa tensão, onde os
cabos serão protegidos por eletrodutos de FG de Ø62 mm (2.1/2”), composto por 03
(três) condutores para fases de 35 mm², 01 (um) condutor de seção 25 mm² para o
neutro, tipo PIRASTIC ANTIFLAN, com isolamento termoplástico para 750 V,
interligado a caixa “CN”, padrão nacional, para medidores polifásicos, contendo 01 (um)
disjuntor termomagnético tripolar “C”, para 100 A, fab. ELETROMAR ou similar.
O aterramento será feito através de cabo de cobre nu de 16 mm², interligado a
haste de terra tipo Copperweld de Ø19x3000 mm, instalada na caixa de passagem. A
resistência de terra não deverá ser superior a 10 ohms em qualquer época do ano.
Entrada de energia B, C e D
A entrada de energia será subterrânea 220/127 V em baixa tensão, derivada do
Poste da COPEL. No poste deverá ser executado descida em baixa tensão, onde os
cabos serão protegidos por eletroduto de FG de Ø3” até a caixa de passagem
500x500x500 mm com dispositivo para lacre no pé do poste, seguindo em eletroduto
de PVC rígido pesado classe “B” de Ø75 mm (3”), composto por 03 (três) condutores
fases de 120 mm², 01 (um) condutor de seção 95 mm² para o neutro, tipo PIRASTIC
ANTIFLAN, com isolamento termoplástico 0,6/1,0 kV sintenax, interligando a caixa
“GN” proteção geral, contendo 01 (um) disjuntor termomagnético tripolar para 200 A.
Junto a caixa “GN” teremos a caixa “EM” para instalação da medição e uma caixa para
proteção parcial dos QD’s, conforme detalhe em prancha.
O aterramento será feito através de cabo de cobre nu de 50 mm², interligado a
haste de terra tipo Copperweld de Ø19x3000 mm, protegido por eletroduto de PVC Ø1”
rígido pesado classe “B”, fab. TIGRE ou similar, instalada junto a mureta. O neutro do
ramal de entrada deverá ser aterrado num ponto único junto com a caixa “GN” e “EN”,
a resistência de terra não deverá ser superior a 10 ohms em qualquer época do ano.
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Ramais alimentadores
Ramal alimentador da entrada de energia “A”
Da caixa tipo “CN”, instalada na mureta, saíra um ramal composto por 03 (três)
condutores fase de 35 mm², 01 (um) condutor de seção 25 mm² para o neutro, e 01
(um) condutor de seção 16 mm² para o terra, tipo PIRASTIC ANTIFLAN, com
isolamento termomagnético para 0,6/1,0 kV, fab. PIRELLI ou similar.
A tubulação deverá ser de PVC rígido pesado classe “B”, de diâmetro 62 mm
(2.1/2”), embutida no piso, devendo ser utilizada 01 (uma) caixa de passagem em
alvenaria de 500x500x500 mm, com tampa de concreto, para facilitar a enfiação dos
cabos e abrigar hastes de aterramento, onde saíra mais um condutor de seção 16 mm²
(terra) até o QD-Iluminação Externa.
Ramal alimentador da entrada de energia B, C e D
Da saída do disjuntor tripolar de 200 A, o alimentador do QDG será composto
por 03 (três) condutores fase de 12 mm², 01 (um) condutor de seção 95 mm² para o
neutro, e 01 (um) condutor de seção 50 mm² para o terra, tipo PIRASTIC ANTIFLAN,
com isolamento termomagnético para 0,6/1,0 kV, fab. PIRELLI ou similar, todos
protegidos por eletrodutos de PVC rígido pesado classe “B” de Ø50 mm (2”).
Ramal alimentador dos QD´s
Os ramais alimentadores foram dimensionados levando-se em conta a
capacidade de condução de corrente dos condutores e a máxima queda de tensão
admissível para o trecho, conforme quadro de cálculo de queda de tensão.
Toda tubulação subterrânea deverá ser instalada a uma profundidade mínima de
0,30 m, e onde houver trânsito de veículos deverá receber envelope de concreto.
Quadros de distribuição, iluminação e tomadas
Os quadros de distribuição estarão instalados em local de fácil acesso e com
iluminação satisfatória. Deverão ser confeccionados em chapa mínima nº 14USG, para
embutir em alvenaria, tratada adequadamente contra corrosão, completados com porta
e trinco para abertura frontal.
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100
No interior dos quadros serão instalados barramentos de cobre eletrolítico e
disjuntores termomagnéticos, de acordo com os respectivos diagramas unifilares. Além
destes, será instalada uma barra de cobre (terra) para que todas as estruturas
metálicas normalmente não energizadas sejam aterradas. A barra de neutro deverá ser
isolada da carcaça nos QDLF's.
Para iluminação interna deverão ser utilizadas luminárias com lâmpadas
incandescentes ou fluorescentes conforme indicado em planta. O comando da
iluminação deverá ser através de interruptores localizados nos próprios ambientes, ou
no interior dos quadros.
A iluminação externa deverá ser composta por poste de 6,0 m de altura, com 02
lâmpadas a vapor de sódio 70 W/220 V, conforme projeto. O comando da iluminação
será através de fotocélulas localizadas nos postes, conforme implantação.
As tomadas deverão ser do tipo 2P + T e universal 15A-125/250 V com placa da
PIAL ou similar.
Deverão ser instaladas em caixas de passagem 2 x 4” a 0,30m ou 1,10m do
piso, conforme convenções e planta específica.
Considerações Gerais
Toda fiação não especificada será Ø 2,5mm² - 750 V e em PVC rígido pesado Ø
3/4” classe “B”. Todos os diâmetros especificados são considerados diâmetros internos
dos eletrodutos.
Toda tubulação subterrânea deverá ser instalada a uma profundidade mínima
de 0,30m, todas as partes metálicas não energizadas deverão ser aterradas.
O disjuntor geral deverá ser adquirido de fabricante cadastrado na COPEL e os
postes deverão ser adquirido de fabricante cadastrado na COPEL ou construído
observando-se prescrições da NTC 9-17100.
O barramento do neutro deverá ser isolado da carcaça nos QD’s e todos os
reatores deverão ser de alto fator de potência, partida rápida 220 V/60 Hz e 127 V/60
Hz, da PHILIPS ou similar.
Todas as terminações dos eletrodutos em caixas de passagem e quadros de
distribuição deverão ser através de bucha e arruela de alumínio, para maior proteção
do isolamento dos cabos. A resistência a terra não deverá ser superior a 10ohms em
qualquer época do ano e todas as conexões a serem executadas nas caixas de
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passagem deverão ser asseguradas por meio de conectores SPLIT-BOLT e protegidas
por fita de auto fusão e isolante plástica.
O condutor de aterramento deverá ser contínuo do neutro a haste e o neutro do
ramal de entrada deverá ser aterrado num ponto único, junto com as caixas “GN” e
“EN”.
d) Estudos Hidrológicos e Criação de wetland
O Parque Ambiental Rio Palmital será instalado em área do município de
Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba, classificada na Lei Municipal de Zoneamento
do Uso e Ocupação do Solo, como Zona de Restrição à Ocupação Urbana, devido a,
dentre outros fatores, conter área de recarga do aquífero do Rio Palmital.
O Rio Palmital, afluente da margem direita do Rio Iguaçu, drena uma área de
aproximadamente 29 km2, das quais cerca de 0,8 % integram a Área de Proteção de
Mananciais da Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
As vazões nominais anotadas para o Rio Palmital, no âmbito do Plano das
Bacias do Alto Iguaçu e Afluentes do Alto Ribeira são:
Q 95 % = 0,09 m3/s
Q 60 % = 0,33 m3/s
Q 38 % = 0,57 m³/s
A vazão (Q) com permanência de 95 % do tempo configura indicador de vazão
mínima do rio.
A vazão (Q) com permanência de 60 % do tempo configura indicador para a
estimativa de vazão factível de ser regularizada em cada bacia com a utilização de
reservatórios. A vazão regularizada real de cada bacia depende das regras de
operação dos reservatórios, bem como estimativas mais precisas a respeito do volume
de assoreamento, volume útil e níveis de eutrofização.
A vazão (Q) com permanência de 38 % do tempo configura indicador para vazão
média de longo período, calculada a partir da integração da curva de permanência das
vazões regionalizadas para cada bacia. Corresponde à máxima vazão teórica que
poderia ser regularizada em cada bacia com o auxílio de reservatórios, uma estimativa
do limite superior da capacidade de regularização.
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Estes números se prestam tão somente para constatar, como será visto mais
adiante na apresentação do balanço hídrico, que a vazão de contribuição da área do
Parque para o Rio Palmital é irrisória.
O presente empreendimento, o Parque Ambiental Rio Palmital, tendo sido
projetado como área de lazer mais frequente para a comunidade do entorno e de
educação ambiental regional, no âmbito da RMC, tem também a função de controlar as
inundações na área da várzea do Rio Palmital, através da implantação de lagos. Para
tanto, a área pertencente ao Estado do Paraná, atualmente ocupada pelo Esquadrão
de Polícia Montada Coronel Dulcídio da Polícia Militar do Paraná, foi desmembrada em
duas, compondo dois diferentes projetos de intervenção: o Palmital 2, que ocupa a
maior parte da várzea ao longo dos 1,55 ha e a área Palmital 1, que ocupa a encosta e
uma parcela da área da baixada, como mostra a planta geral de implantação deste
projeto. Nesta área serão instalados os equipamentos constantes do projeto
arquitetônico, pistas de circulação de bicicletas e de pedestres assim como duas
lagoas de lazer, espelho d’água, wetland, praças fontes, passarelas e
estacionamentos. O cenário natural será recomposto através de projeto paisagístico
que utiliza espécies nativas.
Aspectos hidrológicos
Dados meteorológicos
Para efeito deste trabalho foram obtidos dados de duas diferentes estações
meteorológicas, as saber:
- Estação Prado Velho – PUC (Curitiba) Bacia Iguaçu, Sub-bacia 1
Localização Latitude 25º 27’ 00”; Longitude 49º 14’ 56”
Altitude 884 m
Tipo PPRT
Entidade: SUDERHSA
Data de Instalação 25/03/1981.
Tipo de Dados: Pluviometria – Precipitações
Período abrangido: abril 1981 a fevereiro 2009. (aprox. 28 anos)
- IAPAR
EST.: Pinhais / CÓD.: 02549041
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Localização Latitude 25º 25’S; Longitude 49º 08’W
Altitude 930 m
Tipo de Dados: Pluviométricos e Climatológicos
Período abrangido: 1970 – 1997 (27 anos)
Como se observa, a abrangência do período de observação é muito semelhante
e, embora os dados fornecidos pela Estação da SUDERHSA sejam muito mais
recentes, neste trabalho optamos por utilizar os dados da Estação do IAPAR, pelo fato
da Estação estar localizada no próprio município de Pinhais e seus dados serem mais
completos, de modo a permitir a elaboração do Balanço Hídrico.
De qualquer forma, os dados das duas estações estão apresentados a seguir na
tabela 10, de maneira a permitir análises comparativas mais atualizadas, em caso de
necessidade.
Tabela 11 - Precipitações Mensais (mm) Estação SUDERHSA Prado Velho (PUC)
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
1981 - - - 64,7 44,6 17,6 21,7 35,2 60,3 113,7 111,0 143,3
1982 36,1 230,8 55,6 36,1 63,9 240,9 102,2 41,4 18,6 191,5 249,7 141,1
1983 203,6 64,3 89,1 156,7 300,6 218,4 262,4 5,1 235,8 77,3 43,2 221,3
1984 111,5 22,3 192,0 121,2 150,2 145,7 51,6 293,6 228,3 41,3 164,8 127,2
1985 33,7 132,9 64,6 97,7 17,1 37,6 27,8 7,3 126,2 55,0 45,4 88,6
1986 227,9 125,4 123,1 84,2 84,1 12,2 36,1 116,1 59,5 98,4 184,7 164,3
1987 120,5 213,5 26,0 130,0 283,8 112,6 41,4 53,7 87,7 121,0 59,0 141,2
1988 120,1 125,6 133,2 99,1 276,1 75,4 19,6 1,9 75,9 101,5 28,8 176,3
1989 304,6 122,8 59,2 154,8 103,2 47,7 130,5 37,5 144,9 85,8 76,4 139,1
1990 288,3 105,3 214,1 165,0 88,8 88,1 236,9 142,5 116,0 145,1 163,3 82,8
1991 136,7 137,0 188,8 51,0 49,6 131,7 1,6 69,2 38,1 167,5 56,5 163,8
1992 108,5 157,8 172,0 17,3 292,2 26,0 154,0 150,0 70,1 63,4 115,4 54,8
1993 249,6 191,2 125,5 87,3 169,9 80,7 110,6 27,4 360,5 178,3 91,8 119,6
1994 228,6 161,6 56,1 77,0 80,4 88,4 124,0 3,4 5,0 139,4 149,9 164,0
1995 423,5 120,9 126,0 63,6 37,4 104,7 102,1 65,3 148,4 149,9 82,4 150,2
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1996 246,0 243,8 238,7 27,0 2,4 113,3 95,9 79,4 192,6 177,1 168,1 233,5
1997 370,0 260,6 52,5 16,5 54,3 144,6 45,6 105,9 159,8 209,4 245,2 160,2
1998 131,5 181,4 318,2 112,6 33,2 93,8 133,8 267,8 369,0 206,4 14,1 108,8
1999 303,6 374,6 120,6 62,8 70,6 64,2 141,2 12,6 116,2 105,4 70,2 120,0
2000 100,0 193,1 119,6 11,4 21,8 121,2 72,0 74,2 223,4 149,6 139,0 183,7
2001 131,0 376,4 171,8 78,8 180,2 104,2 175,8 46,4 48,6 238,0 132,6 135,4
2002 225,8 186,6 69,2 100,0 106,2 25,6 41,6 104,2 179,2 116,6 170,4 162,1
2003 208,4 141,4 233,2 63,2 10,8 98,0 138,4 10,8 158,4 71,3 154,0 204,0
2004 141,6 57,2 218,6 120,0 117,4 69,5 42,2 18,2 53,0 154,0 58,0 163,4
2005 108,4 82,0 62,8 121,6 87,7 83,6 136,4 144,4 327,2 230,2 82,3 30,2
2006 159,2 175,4 151,2 13,0 13,0 34,4 45,4 39,2 185,6 52,9 134,8 126,4
2007 203,4 119,8 128,0 120,0 194,0 0,0 93,4 12,8 89,4 140,2 108,6 168,6
2008 133,4 67,0 188,8 137,8 45,4 111,0 27,4 94,8 36,2 218,6 54,4 60,4
2009 141,6 111,2 - - - - - - - - - -
Média:
1981-2009
185,6 160,1 137,0 85,4 106,4 89,0 93,3 70,0 135,9 135,7 112,6 144,1
Máxima
1981-2009
423,5 376,4 318,2 165,0 300,6 240,9 262,4 267,8 369,0 238,0 249,7 264,3
Mínima
1981-2009
33,7 22,3 26,0 11,4 2,4 0,0 1,6 1,9 5,0 41,3 14,1 30,2
Desv. Padrão
57,8 50,2 42,2 26,9 39,1 29,4 31,8 26,7 46,7 40,8 35,7 42,5
Fonte: ECOPARANA, 2009.
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Tabela 12 - Estação IAPAR Pinhais
Fonte: ECOPARANA, 2009.
Solos
Os solos existentes na área do Parque são predominantemente argilosos de
baixa permeabilidade, conforme demonstrado nas sondagens, apresentadas na Tabela
12, podendo ser observado nas figuras 12 a 16 a seguir.
Na área da encosta apresenta-se uma argila siltosa, pouco arenosa, marrom
escura a marrom clara no horizonte A e marrom a vermelha no horizonte B.
O horizonte A varia em geral a até 01 m (um) na área da encosta. O lençol
freático foi encontrado a uma profundidade variável de 2,50 a 4,80 m na área da
encosta.
Na baixada predomina a argila orgânica, preta, mole, e o lençol é praticamente
aflorante, variando de poucos centímetros a até cerca e 1,5 m de profundidade. A
dinâmica de deposição dos resíduos está relacionada à inundação da planície e ao
careamento de sedimentos a partir da meia encosta.
Apesar de não terem sido feitas sondagens na área mais próxima do Rio
Palmital, que se situa fora da área do futuro Parque, a inspeção destas áreas, onde
atualmente se desenvolve empreendimento de extração de areia, permite a verificação
visual do perfil do solo: a camada de argila, na área da baixada se restringe ao
horizonte A, sendo responsável pela sustentação de nível freático, sendo esta camada
argilosa maior junto ao sopé da meia encosta, como demonstram as sondagens.
Uma vez removida esta camada, o nível freático se rebaixa significativamente,
em aproximadamente 2 a 2,5 m, conforme a localização, como se verifica na área dos
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areais. Deste modo, a área da baixada é cortada por estradas perfeitamente estáveis,
ladeadas por canaletas de drenagem interligadas ao Rio Palmital.
Figura 12 - Argila muito orgânica – solo superficial na baixada
Fonte: ECOPARANA, 2009.
Figura 13 - Escavação manual na baixada
Fonte: ECOPARANA, 2009.
Figura 14 - Transição do solo argiloso (encosta) para argila orgânica (baixada)
Fonte: ECOPARANA, 2009.
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Figura 15 - Solo argiloso, de baixa permeabilidade
Fonte: ECOPARANA, 2009.
Figura 16 - Sondagem na meia encosta – solos predominantemente argilosos
Fonte: ECOPARANA, 2009.
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Tabela 13 - Sondagens na área do Parque
Furo NA DATA Limite da Sondagem
S1 1,70 13-04-09 14,30
S2 2,00 13-04-09 14,45
S3 - 13-04-09 12,45
S4 0,35 18-05 11,20
S5 1,50 13-05 15,30
S6 0,20 14-05 12,45
S7 2,50 14-05 15,45
S8 4,20 07-04 18,45
S9 4,00 07-04 16,45
S10 4,80 02-04 23,45
S11 2,50 03-04 19,45
S12 2,70 03-04 19,45
S13 0,40 13-05 13,45
Fonte: ECOPARANA, 2009.
Balanço Hídrico
Para o cálculo do Balanço Hídrico adotou-se a metodologia descrita a seguir.
000.592.2
. APERQm (l/s)
Onde:
Qm = vazão percolada (em l/s)
PER = altura percolada, (em mm)
A = área de contribuição da seção considerada (em m2)
O valor de PER foi obtido conforme demonstrado a seguir:
P = Índice de Precipitação Pluviométrica.
EP= Evapotranspiração Potencial, obtida através de evaporímetros.
ES= Escoamento Superficial
ES= C’ x P C’= x C
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onde:
C’= escoamento superficial
C = depende do tipo de solo e da declividade
= depende da estação do ano
Tabela 14 - Valores de C e de Alfa em Função da Declividade e do Tipo de Solo
TIPO DE SOLO DECLIVIDADE
(%)
COEFICIENTE
ESTAÇÃO SECA ESTAÇÃO ÚMIDA
Arenoso 0 a 2 0,17 0,34
C = 0,30 2 a 7 0,34 0,50
Siltoso 0 a 2 0,25 0,39
C = 0,35 2 a 7 0,40 0,53
Argiloso 0 a 2 0,33 0,43
C = 0,40 2 a 7 0,45 0,55
Fonte: ECOPARANA, 2009.
Foi utilizado C = 0,35
C’ = 0,35 * 0,40 (estação seca) = 0,14
C’ = 0,35* 0,53 (estação úmida) = 0,19
ES = 0,14 * P (seca)
ES = 0,19 * P (úmida)
I = Infiltração
I = P - ES
I - EP = Diferença entre as quantidades de água infiltrada e evapotranspirada.
Valores negativos significam perda potencial de água armazenada no solo.
Valores positivos representam a recarga de água no solo, podendo resultar em
percolação, se for ultrapassada a capacidade de campo do solo.
Neg (I - EP) = Perda potencial de água acumulada.
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Representa a quantidade de água armazenada no solo, que é perdida pela
Evapotranspiração e obtida somando-se mês a mês apenas os valores negativos de (I -
EP).
Para os meses que apresentarem valores positivos para (I- EP), é atribuído o
valor 0 (zero) para Neg (I- EP).
AS = Armazenamento de água no Solo.
É obtida da seguinte forma: Inicialmente calcula-se a quantidade de água
disponível pela capacidade de campo da camada de solo de cobertura (ASc), que é
obtida multiplicando-se a água disponível por metro de solo pela profundidade da zona
de razões (considerada igual à espessura da camada de cobertura). A Tabela 14
apresenta a quantidade de água disponível em função do tipo do solo de cobertura.
Tabela 15 - Quantidade de Água Disponível (mm H2O de solo)
TIPO DE SOLO CAPACIDADE DE CAMPO
PONTO DE MURCHAMENTO
ÁGUA DISPONÍVEL
Solo arenoso 200 50 150
Solo siltoso 300 100 200
Solo argiloso 375 125 250
Fonte: ECOPARANA, 2009.
O valor obtido para ASc representa a quantidade máxima de água armazenada
no solo, não devendo, portanto, ser ultrapassado;
Para os meses que apresentam valores negativos de (I - EP), o valor de AS é
obtido pela Tabela 15;
Em seguida, soma-se o valor de AS do último mês que apresenta Neg (I - EP),
diferente de zero ao valor positivo de (I - EP), do mês seguinte, obtendo-se AS para o
mês;
O procedimento é repetido para todos os meses que apresentam Neg (I - EP)
igual a zero, até que seja atingido o valor máximo de Asc, que não deve ser
ultrapassado.
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AS = Troca de Armazenamento de água no Solo.
Representa a variação da quantidade armazenada no solo mês a mês. É a
diferença entre as quantidades de água armazenada em um determinado mês e o mês
anterior.
AS = ASn - ASn -1
ER = Evapotranspiração Real.
Representa a quantidade real de perda de água durante dado mês. Para os
meses em que a infiltração é maior que a evapotranspiração potencial (I - EP) > 0, a
evapotranspiração ocorre em seu nível máximo, sendo ER = EP. Nos meses em que a
infiltração é menor que a evapotranspiração potencial (I - EP) < 0, a evapotranspiração
real é condicionada ao grau de umidade do solo.
ER = EP + [ ( I - EP ) - AS ]
ER=I - AS
PER = percolação (mm).
PER = P - ES - AS – ER
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Tabela 16 - Armazenamento de Água no Solo (AS) em Função da Evapotranspiração Potencial
Acumulada NEG (1 – EP) – Solo Argiloso
NEG. (I – EP) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
0 150 149 148 147 146 145 144 143 142 141
10 140 139 138 137 136 135 134 133 132 131
020 131 130 129 128 127 127 126 125 124 123
30 122 122 121 120 119 118 117 115 115 114
40 114 113 113 112 111 111 110 109 108 107
50 107 106 106 105 104 103 103 102 101 100
60 100 99 98 97 97 97 96 96 94 93
70 93 92 92 91 90 90 89 89 88 87
80 87 86 86 85 84 84 84 83 83 82
90 82 81 81 80 79 79 78 77 77 76
100 76 76 75 75 74 74 73 72 72 71
110 71 71 70 70 69 69 68 68 67 67
120 66 65 65 65 65 64 64 63 63 62
130 62 62 61 61 60 60 60 59 59 58
140 58 58 57 57 56 56 55 55 54 54
150 54 53 53 53 52 52 52 52 51 51
160 51 51 50 50 50 49 49 48 48 47
0170 47 47 47 46 46 46 45 45 45 44
180 44 44 44 43 43 43 42 42 42 41
190 41 41 41 40 40 40 40 39 39 39
200 39 38 38 38 37 37 37 39 36 36
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210 36 36 35 35 35 35 35 34 34 34
220 34 34 33 33 33 33 33 32 32 32
0230 32 31 31 31 31 31 30 30 30 30
240 30 29 29 29 29 29 28 28 28 28
250 28 27 27 27 27 27 26 26 26 26
260 26 26 25 25 25 25 25 24 24 24
270 24 24 24 23 23 23 23 23 23 23
280 22 22 22 22 22 22 22 22 22 21
290 21 21 21 20 20 20 20 20 20 20
300 20 19 19 19 19 19 19 19 18 18
310 18 18 18 18 18 18 18 17 17 17
320 17 17 17 17 17 17 17 16 16 16
330 16 16 16 16 16 16 16 15 15 15
340 15 15 15 15 15 15 14 14 14 14
350 14 14 14 14 14 14 14 13 13 13
360 13 13 13 13 13 13 13 12 12 12
370 12 12 12 12 12 12 12 12 11 11
0380 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11
390 11 11 11 10 10 10 10 10 10 10
400 10 10 10 10 10 10 10 10 9 9
410 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9
420 9 9 9 8 8 8 8 8 8 8
430 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8
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440 8 8 8 7 7 7 7 7 7 7
450 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7
460 7 7 7 7 6 6 6 6 6 6
470 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6
480 6 6 6 6 6 6 6 6 5 5
490 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5
500 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5
510 5 5 5 5 5 5 5 5 4 4
520 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
530 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
540 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
550 4 4 4 4 4 4 4 3 3 3
560 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
570 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
580 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
590 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
600 3 3 3 3 3 2 2 2 2 2
610 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
620 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
630 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
640 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
650 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
660 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
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670 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
680 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1
690 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
700 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
710 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
720 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
730 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
740 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
750 1 1
760 1 1
770 1 1
780 1 1
790 1 1
800 1 1
810 1 1
820 1 1
830 1 1
840 1 1
Fonte: ECOPARANA, 2009.
000.592.2
. APERQm
lts/s
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Tabela 17 – Balanço Hídrico
Fonte: ECOPARANA, 2009.
Vazões Específicas na Bacia de Interesse
Indicador de Mínima 95 % de permanência 2,94 l/s/Km2
Possível de ser regularizada 60 % de permanência 11,12 l/s/Km2
Média ao longo do período 38 % de permanência 19,25 l/s/Km2
Área de Bacias contribuindo para a área do Parque Ambiental Rio Palmital
A1 = 1,60 km2 Rio do Lago
A2 = 0,68 km2 Rio do Parque
A3 = 0,48 km2 Rio da Divisa
A4 = 1,24 km2 Rio do Vizinho Marcelo Costa
Área da Gleba: 1,55 km2
Algumas informações adicionais podem ser visualizadas na figura e tabela
abaixo.
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Figura 17 – Sub bacias da área do Parque Ambiental Rio Palmital
Fonte: ECOPARANA, 2009.
Tabela 18 – Vazão de recarga dos aquíferos em l/s por sub bacia na área do estudo
Área Vazão (lts/s)
A1 0,06 0,04 0,03 0,01 0,02 0,02 0,01 0,00 0,03 0,03 0,02 0,04
A2 0,02 0,02 0,01 0,00 0,01 0,01 0,00 0,00 0,01 0,01 0,01 0,02
A3 0,02 0,02 0,01 0,00 0,01 0,01 0,00 0,00 0,01 0,01 0,01 0,02
A4 0,04 0,03 0,02 0,01 0,02 0,02 0,01 0,00 0,02 0,02 0,01 0,03
Fonte: ECOPARANA, 2009.
Verifica-se que as vazões de recarga do aquífero (Tabela 18) são insuficientes
para garantir suprimento do Parque em períodos de maiores secas, como a que se
apresenta no corrente ano. Recomendamos a instalação de poço profundo a ser
escavado no local indicado na planta geral de drenagem e na planta síntese. Esta
escavação será feita em diâmetro de 6” através de sonda rotativa pneumática, montada
sob chassis de caminhão. Prevê-se a escavação de 60 m de profundidade conforme
detalhe do poço.
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Qualidade das águas No que se refere à qualidade das águas naturais com potencial de captação
para garantir o suprimento dos lagos pré-existentes e projetados, sem solução de
continuidade no que se refere à manutenção permanente dos níveis hidráulicos (altura
do perímetro molhado) independentemente de estação do ano ou condições críticas de
balanço hídrico, mesmo momentâneas, são os córregos ou a captação em poço
profundo. Existem ainda as pequenas nascentes e a área de drenagem do clube de
golfe, que atualmente abastecem os lagos existentes 01 e 02, mas que são
insuficientes para os objetivos deste trabalho.
Assim, a decisão acerca da captação envolve análises de custo e benefício em
relação à qualidade das águas.
No âmbito do presente projeto, foram coletadas pela SUDERHSA cinco
amostras nos lagos ali existentes, sendo as mesmas analisadas no Laboratório de
Pesquisas Hidrogeológicas da UFPR, as coletas foram realizadas no dia 17/03/2009.
A Tabela 19 a seguir relaciona os pontos amostrados.
Tabela 19 - Relação de Pontos Amostrados no Parque Ambiental Rio Palmital
Ponto Local Coordenada X Coordenada Y
P1 Jusante lagoa do Clube 684300 7190083
P2 Jusante lagoa Parque 684369 7189029
P3 Lago 684369 7189260
P4 Córrego de divisa 684419 7188110
P5 Córrego do vizinho 684374 7187954
Fonte: ECOPARANA, 2009.
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119
Figura 18 - Rio Palmital junto à ponte da Estrada da Graciosa.
Sinais de excesso de matéria orgânica e de sólidos em suspensão na divisa da área do futuro Parque.
Fonte: ECOPARANA, 2009.
Figura 19 - Resíduos sólidos e assoreamento junto à ponte da Graciosa vizinha à área do Parque.
Fonte: ECOPARANA, 2009.
Na Tabela 20 e 21 a seguir são apresentados os resultados dos parâmetros
analisados:
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Tabela 20 – Análises Laboratoriais – parte 1
Parâmetros Pontos de Coleta
Padrão
Classe 2
P01 P02 P03 P04 P05
Aspecto “in natura” límpida límpida Límpida límpida límpida Límpida
Cor (uH) 15,00 60,00 40,00 30,00 30,00 30,00
Turbidez (UT) 5,00 18,00 20,00 7,00 13,00 9,00
Odor N.O. N.O. N.O. N.O. N.O. N.O.
Condutividade (uS/cm) a 250 C 56,30 96,30 174,7 54,00 80,4
pH 6<pH<9,5 5,97 6,54 6,89 6,25 6,66
Alcalinidade Total - CaCO3 (mg/l) 16,13 37,43 63,17 19,77 28,67
Alcalinid. à fenolftalenina(mg/l) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Dureza Total – CaCO3 (mg/l) 500,00 29,12 58,99 60,27 31,79 48,39
Acidez – CaCO3 (MG/l) 6,70 4,20 6,70 5,80 3,30
Dióxido Carbono Livre-CO2(mg/l) 5,90 3,70 5,90 5,10 2,90
Nitrogênio Kjeldahl Total-N(mg/l) 0,49 0,21 2,50 0,10 0,12
Fonte: ECOPARANA, 2009.
Tabela 21 – Análises Laboratoriais – parte 2
Parâmetros Pontos de Coleta
Padrão
Classe 2
P01 P02 P03 P04 P05
Nitrogênio Amoniacal-N(NH3)(mg/l) 3,7pH≤7,5
2,0 p/ 8≤pH≤7,5
1,0 p/pH≤7,5
0,5 p/ pH≤85
0,38 0,15 1,80 0,07 0,08
Nitrogênio Orgânico (mg/l) 0,11 0,05 0,70 0,03 0,04
Sólidos Totais a 1030 C (mg/l) 35,00 65,00 176,00 45,00 57,00
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Sólidos Suspensos Totais (mg/l) <5,00 <5,00 <5,00 <5,00 <5,00
Sólidos Dissolvidos Totais (mg/l) 1.000,00 35,00 65,00 176,00 45,00 57,00
Sílica Dissolvida - SiO2 (mg/l) 3,40 7,00 8,80 7,80 4,10
DQO– Demanda Química de O (mg/l)
47,00 19,00 35,00 29,00 25,00
Bicarbonato – HCO3 (mg/l) 19,67 45,66 77,06 24,12 44,98
Carbonato - CO3 (MG/l) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Hidróxido - OH (mg/l) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Cloreto – Cl (MG/l) 250,00 8,21 7,88 26,09 8,37 4,92
Fluoreto - F (MG/l) 1,50 <0,001 0,78 0,14 <0,01 <0,01
Fosfato – PO4 (mg/l) <0,03 <0,03 2,49 <0,03 <0,03
Sulfato – SO4 (mg/l) 250,00 <1,00 <1,00 <1,0 <1,0 <1,00
Nitrato – NO3 (mg/l) 45 <0,04 0,66 37,13 0,08 0,62
Nitrito – NO2 (mg/l) 3 <0,01 <0,01 4,92 0,03 0,06
Cálcio – Ca (mg/l) 7,99 11,47 18,64 8,04 15,21
Magnésio - Mg (mg/l) 1,75 5,78 2,63 2,24 1,99
Sódio – Na (mg/l) 200,00 0,70 2,40 25,66 3,20 1,40
Potássio – K (mg/l) 1,10 1,90 3,30 0,80 1,70
Ferro Total – Fe (MG/l) 0,30 1,80 1,18 1,42 1,06 0,63
Manganês - Mn (mg/l) 0,10 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01
N.O. – Não Objetável
Fonte: ECOPARANA, 2009.
Conclui-se que os parâmetros que ultrapassaram o limite da classe 2 dos cursos
d’água existente na região do Parque são cor, turbidez e ferro total em todos os pontos
de coleta. Adicionalmente observa-se também a presença de nitrito ultrapassando o
limite da classe no P03.
A análise de viabilidade da captação a céu aberto ficou parcialmente prejudicada
pela ausência de parâmetros como a DBO, Coliformes Totais e Coliformes Fecais.
Entretanto, os dados existentes acrescidos ao fato dos cursos d’água em pauta
drenarem áreas habitadas (mesmo com sistema de coleta de esgotos), podem
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acarretar em elevado teor de sedimentos, baixo pH, dentre outros elementos
indicadores, associados ao fator custo benefício.
Descarta-se, portanto, a possibilidade de captação e distribuição da água até os
lagos projetados através da implantação de canaletas de drenagem superficial em
função do custo envolvido que garanta um baixo teor de sedimentos das águas
superficiais dentre outros parâmetros advindos da ocupação humana.
Capacidade de origem de suprimento de água Este estudo visa determinar a capacidade e a origem de suprimento de água
para as demandas do parque, exceto no que se refere às águas de abastecimento
público e contato primário. Na área onde será instalado o Palmital 1 já existem dois
lagos artificiais que foram incorporados ao projeto.
As análises iniciais também contemplaram a possibilidade de utilização da água
advinda de nascente localizada dentro do condomínio Alphaville, onde existe um
reservatório, com vertedouro, que, em sua continuidade possui canal, no sentido
leste/oeste, ao norte da área de projeto.
A Figura 20 a seguir mostra a nascente formadora do reservatório de Alphaville.
Estima-se uma vazão muito baixa para esta nascente, na ordem de 4l /min, já que a
mesma não é suficiente para encher o reservatório até o nível de seu vertedouro,
conforme pode ser observado nas Figuras 20, 21, 22 e 23.
Figura 20 - Nascente do Reservatório de Alphaville
Fonte: ECOPARANA, 2009.
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Figura 21 - Nível de água do reservatório do condomínio Alphaville em relação ao extravasor
Fonte: ECOPARANA, 2009.
Figura 22 - Visão do reservatório do condomínio Alphaville
Fonte: ECOPARANA, 2009.
Figura 23 - Outra visão do nível de água do reservatório do condomínio Alphaville em relação ao extravasor
Fonte: ECOPARANA, 2009.
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124
As figuras 24, 25, 26 e 27 apresentam a galeria que foi construída para a época
das chuvas quando, de acordo com depoimentos colhidos no local, a água atinge cerca
de um metro de altura, através do canal extravasor, o que condiz com os dados
pluviométricos analisados. No entanto esta água é poluída, pois carreia sedimentos de
áreas ocupadas pela urbanização a montante do reservatório do condomínio Alphaville.
Figura 24 - Galeria após o extravasor
Fonte: ECOPARANA, 2009.
Figura 25 - Visão da galeria
Fonte: ECOPARANA, 2009.
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125
Figura 26 - Saída da Galeria
Fonte: ECOPARANA, 2009.
Figura 27 - Visão interna da Galeria
Fonte: ECOPARANA, 2009.
Portanto esta água não interessa para preenchimento dos Lagos 01 e 02
projetados.
Conforme pode ser observado na Figura 28 a seguir, existe uma contribuição a
montante da galeria do reservatório de Alphaville, aqui denominado Ponto A, onde
observa-se uma contribuição de água, com vazão estimada em 7l/min que pode ser
oriunda de drenagem do campo de golfe do Alphaville ou de olho d’água, dentro da
área pertencente ao condomínio.
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126
Figura 28 - Contribuição Ponto A
Fonte: ECOPARANA, 2009.
Esta contribuição poderia ser interessante para o preenchimento dos Lagos 01 e
02, projetados no Parque Ambiental Rio Palmital, requerendo sua captação através de
canalização específica e condução a área de cisterna que, através de bombeamento
ou por gravidade, poderia abastecer o parque. Caso não haja canalização específica
para Ponto A, esta água se misturará à água de chuva, o que não é desejável face à
poluição ali existente.
O figura esquemática a seguir, localiza esta alternativa, como alternativa 1.
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127
Figura 29 - Alternativas hidrológicas para o suprimento do Parque
Fonte: ECOPARANA, 2009.
No entanto, esta solução implicará em obra dentro do condomínio Alphaville e na
área da Polícia Militar, sendo a primeira para a canalização da água e a segunda para
a construção da cisterna face a baixa vazão do Ponto A. Não é, portanto, uma solução
recomendável, face as implicações inerentes a tais posicionamentos geográficos.
A única outra opção de fonte de água identificada na continuidade do canal a
montante do reservatório de Alphaville é o Ponto B, localizado no mapa esquemático
anterior, onde identifica-se uma vazão praticamente insignificante, de
aproximadamente 2l/min. Seu aproveitamento incorre em obras similares já nomeadas
para o Ponto A.
Face a estas circunstâncias, optou-se pelo aproveitamento, da água advinda dos
Lagos existentes 01( alternativa 2 no mapa) associada a poço profundo ( alternativa 4
no mapa) e Lago 02 por extravazamento, também localizado no mapa esquemático
com alternativa 3. Os dois lagos existentes estão inteiramente contidos na área do
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128
Parque Ambiental Rio Palmital e situados em uma subbacia que tem pequena
contribuição externa.
O Lago existente 01 forma-se a partir da drenagem superficial da área a jusante
e infere-se que possua também uma nascente no seu interior. O Lago existente 02,
conforme pode ser observado nas Figuras 30, 31 e 32 a seguir, tem sua formação
devida à drenagem do clube de golfe do condomínio Alphaville, que dispõe de eficiente
sistema de drenagens superficial e subsuperficial, canalizadas para descarga e
alimentação deste lago.
Figura 30 - Origem das águas do Lago existente 02
Fonte: ECOPARANA, 2009.
Figura 31 - Origem das águas do Lago existente 02
Fonte: ECOPARANA, 2009.
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129
Figura 32 - Formação do Lago existente 02
Fonte: ECOPARANA, 2009.
Os Lagos existentes 01 e 02 possuem aproximadamente 1,5 m de profundidade
e cerca de 2.994 m² e 1.302m² de área superficial. Ou seja, comportam
respectivamente um volume estimado de 4.491 m³ e 1.953 m³ de água. Portanto em
conjunto, comportam 6.444 m³ de água, sendo que o Lago existente 01 comporta
quase 70% deste volume.
A pequena sub-bacia que abastece estes dois lagos tem sido suficiente para,
segundo informações colhidas no local, mantê-los cheios a maior parte do ano.
Entretanto, durante os trabalhos de campo, no período crítico de seca, em maio de
2009, os lagos estavam com nível baixo, especialmente o Lago existente 01, que
apresentava cerca de 60 % de seu volume total. Em entrevista de campo com policiais
militares lotados no Regimento Coronel Dulcídio, que funciona no local, foi dado
conhecimento que o lago, formado por barragem artificial, mantém-se cheio
praticamente o ano todo, sendo raro verificar o nível de esvaziamento observado neste
ano. No entanto, para suprir a baixa vazão deste lago, está previsto um poço profundo,
que bombeará água para ante-câmara situada no mesmo, devidamente
impermeabilizada, dotada de boia que acionará o mecanismo da bomba, quando
detectado baixo nível da água. Esta câmara está detalhada no projeto Hidrosanitário.
As Figuras 33, 34 e 35 apresentam o Lago existente 01 e Lago existente 02
respectivamente.
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130
Figura 33 - Lago existente 01
Fonte: ECOPARANA, 2009.
Figura 34 - Lago existente 02
Fonte: ECOPARANA, 2009.
Figura 35 - Lago existente 02
Fonte: ECOPARANA, 2009.
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131
Conclusão da solução hidrológica
Em síntese, a solução hidrológica proposta é a seguinte:
Existem 5 captações de águas opcionais para suprimento do Parque Ambiental
Rio Palmital:
1. A água advinda do canal a montante do reservatório do condomínio Alphaville
2. Lago existente 01
3. Lago existente 02
4. Poço profundo
5. Água da rede da SANEPAR.
A primeira alternativa de captação de água foi descartada em função das
justificativas anteriormente expostas.
As opções hidrológicas propostas são as seguintes:
Fonte: Lago existente 01- Alternativa 2
Alimenta os seguintes componentes:
-Wetland (por canaleta a céu aberto)
-Cascata da Wetland
-Laje jardim do Centro de visitantes (por canaleta a céu aberto e tubulação)
-Lago 01 ( por canaleta a céu aberto)
-Espelho d’água (por canaleta a céu aberto em desnível com o Lago 01)
-Lago 02 (por canaleta a céu aberto em desnível com o Lago 01)
A condução da água até a Wetland será por canaleta a céu aberto A Wetland
será criada através de um pequeno arrimo que propiciará o acúmulo de água em
localização definida em planta de situação, entre duas churrasqueiras, onde existem
condições topográficas para tal. O extravazamento desta água formará a cascata com
aproximadamente 60 cm de altura e que possuirá um vertedor, pois a baixa vazão
requer o máximo aproveitamento da água de superfície. Este vertedor deposita a água
sobre uma canaleta também a céu aberto que, por gravidade, levará esta água, à laje
jardim.
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132
A laje jardim, conforme detalhamento em projeto arquitetônico possui canaleta
em concreto que conduz a água a um rasgo horizontal (detalhe no projeto
arquitetônico) na mesma, formando uma queda com altura equivalente a um pé direto.
Na base desta queda d’água existe um pequeno espelho d’água (detalhe no
projeto arquitetônico) que dentro do sistema hidráulico, atuará como uma caixa de
passagem, lançando a água, através de vertedor sobre outra canaleta a céu aberto que
a conduz ao Lago 01. Este será impermeabilizado somente ao longo de suas bordas,
permitindo que recarga d’água seja efetivada pelo lençol freático e eventuais nascentes
que porventura existirem. Está prevista a retirada do material orgânico existente,
garantindo a permeabilidade do mesmo.
Do Lago 01 a água é conduzida, por gravidade, ao Espelho d’água da praça
central, que também terá a função de uma caixa de passagem de maiores dimensões,
conduzindo está água ao Lago 02, também por gravidade.
Estima-se o desnível de aproximadamente 25 cm, entre o Lago 01 e o Espelho
d’água da praça central e deste ao Lago 02, totalizando 50 cm, numa distância de
aproximadamente 50 m, sendo 25 m de canaleta a céu aberto, de cada lado do
Espelho d’água da praça central.
Poço profundo – Alternativa 4
Alimenta o seguinte componente:
Lago existente 01, para suprir a demanda na estiagem e garantir a vazão para
os componentes alimentados pelo Lago existente 01, acionado por boia ali
localizada.
A função do poço é bombear água para o Lago existente 01, para complementar
a vazão, em época de estiagem. A bomba do poço só será acionada, quando o nível da
água não atingir os nível mínimo de extravazão.
Lago existente 02- Alternativa 5
Alimenta o seguinte componente:
Por extravasamento alimenta o Lago 02.
Também é contribuinte do Lago 02 toda a drenagem superficial do terreno.
Rede de água da SANEPAR - Alternativa 5
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133
Alimenta os seguintes componentes:
-Centro de Visitantes
-Sanitários
-Churrasqueiras
-Anfiteatro
A justificativa da opção de alimentar o Anfiteatro com a água da SANEPAR é o
fato do circuito da água ser fechado, sendo bombeada do espelho d’água inferior para
as cascatas nas laterais das arquibancadas do anfiteatro, não implicando em alto
consumo de água ou de energia, pois possui vazão de 30 m³/hora, altura manométrica
16 m de coluna d’água e o motor é de 3HP.
No caso de ser alimentada por outra fonte seria, de qualquer forma, necessária a
bomba para garantir o funcionamento da cascata. Outra vantagem adicional do uso da
água da SANEPAR é a garantia da qualidade da água dentro do espelho d’água e da
cascata.
No projeto Hidrosanitário foi previsto um sistema de filtragem que garante a
limpeza e desinfecção da água, não sendo necessária sua substituição periódica nem
incorrendo em risco de utilização de uma água suja ou salobra.
Cálculo da capacidade das canaletas de alimentação da wetland em
relação às vazões máximas
Para efeito de dimensionamento dos canaletas e da rede externa que extravasa
o Lago nº 1, foi adotado para o cálculo do índice pluviométrico a equação de chuvas de
Curitiba, ou seja:
i = 99,167 x TR^0,217/(Tc + 26)^1,15 onde:
TR = tempo de recorrência - Adotado 5 anos
Tc = tempo de concentração – Adotado 0
Para o dimensionamento do vertedouro do Lago existente 01, foi adotada a
fórmula de Francis:
Q = 1,838 x H^1,5 x L onde:
L = largura do vertedouro (m)
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134
H = altura da lâmina de água (m)
Q = vazão (m³/s)
A justificativa é que o tempo de recorrência de 5 anos foi adotado em função de
se tratar de uma obra em que o risco de alagamentos é pequeno. O tempo de
recorrência é alto para obras com áreas críticas e de grande responsabilidade como,
por exemplo, represas hidrológicas, etc.
Para o tempo de concentração foi adotado o valor de 0 (zero), o que aumenta o
valor do índice pluviométrico .
No caso da obra em questão, como as superfícies tem as áreas quase que
totalmente gramadas, a infiltração da água no solo retarda os efeitos de uma enchente
quando ocorre uma chuva de proporções intensas.
Para o cálculo da área efetiva que contribuirá para a determinação da Vazão
(Q), foi considerado o fator de 30% da bacia que precipita para o Lago existente 01.
Esta área determinada foi de 18.000,00 m² incluindo o lago que tem área de
3.236,00 m².
Conforme considerações acima, teremos os seguintes parâmetros para cálculo:
Precipitação Pluviométrica - i = 192,65 mm/h
Área de contribuição - A = 7.665,00 m²
DIMENSIONAMENTO:
Vertedouro Lago existente 01:
L = 1,90 m
H máx = 0,25m
Q max = 436,52 l/seg
Conforme podemos observar na planilha de cálculo a seguir, a vazão mínima
será de 185,56 l/s, no trecho M-N, com declividade de 0,9661 m/m.
Esta vazão servirá de referência para o Lago existente 01, pois conforme o
cálculo do vertedouro, a capacidade máxima de captação de água do lago será de
436,52 l/s e só poderá ser lançada na canaleta 185,56 l/s. Para controlar esta vazão,
determinou-se a altura da lâmina de água na canaleta de 0,20 cm, conforme detalhe da
Caixa de Controle de Vazões Extremas no projeto Hidrosanitário. Esta lâmina garante
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135
uma vazão de 176,20 l/s que será a vazão que circulará em todo o trajeto das
canaletas, evidentemente proporcionada pela precipitação pluviométrica considerada
de 5 anos.
A diferença entre a vazão lançada na canaleta e a vazão para o tempo de
recorrência de 5 anos (410,184 l/s), será compensado pelo tubo extravasor de 500 mm
(261,807 l/s) conforme planilha de cálculo - 1.
Vertedouro Wetland:
L = 0,70 m
H máx = 0,28m
Q max = 190,62 l/seg
Conclui-se que a capacidade da Wetland é suficiente para escoar a vazão que
chega ao montante (185,56 l/s).
Tabela 22 – Informações adicionais
Fonte: ECOPARANA, 2009.
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136
e) Projeto Wetland
Wetlands, ou Terras Úmidas, são ecossistemas formados em áreas de várzeas,
lagos e rios onde a biota se apresenta adaptada em termos de respiração, alimentação,
fixação e metabolismo em geral, contribuindo para manter a área úmida, e conservar a
água, ao mesmo tempo em que se apresentam como filtros naturais que absorvem
nutrientes, diminuindo a turbidez (sólidos em suspensão) e retendo organismos mortos
(removendo DBO) e componentes químicos, inclusive alguns metais pesados.
As vegetações macrófitas oferecem substrato alimentar e suporte para todo um
ecossistema que envolve invertebrados, fitoplancton em geral, zooplancton, bentos
(fundo), insetos, ictiofauna, e, por consequência a cadeia alimentar relacionada –
répteis, pequenos mamíferos, etc. Os solos saturados das várzeas tornam-se anóxicos,
efeito este potencializado pela deposição de sedimentos orgânicos, em maior ou menor
grau, e pelo regime hidrológico – lótico (água corrente), lêntico (lagos, barragens,
várzeas, etc.).
No que se refere ao Parque Ambiental Rio Palmital, a área de contribuição
hídrica a montante, como relatado anteriormente nos estudos hidrológicos, está
dividida em pequenas sub-bacias. As sub-bacias que contribuem para os dois lagos
existentes junto ao campo de golfe do condomínio Alphaville, localizados ambos em
cota superior à dos futuros lagos do Parque, não estão em contato com fontes de
poluição importantes.
A maior fonte de matéria orgânica ali existente é proveniente do escoamento
superficial da área do Regimento de Polícia Montada do Estado do Paraná onde existe
a criação de cavalos. Ali são alojados permanentemente cerca de 80 a 90 animais,
inclusive animais doentes e em recuperação.
No presente, verifica-se também o pastoreio de gado de propriedades vizinhas
que invadem a área, especialmente à noite. Nesta área trabalham em média oito
policiais militares fixos. Verifica-se, paralelamente a este tipo de uso, (apesar da falta
de análises laboratoriais importantes, como a DBO e a Coliformes Total e Fecal), que a
água dos lagos citados não apresenta grau de poluição suficiente que justifique a
implantação de uma wetland para este fim.
Conforme analisado nos Estudos Hidrológicos desenvolvidos no âmbito do
projeto executivo do Parque, identificam-se quatro sub-bacias do Rio Palmital na área
do parque, a seguir:
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137
A1 = 1,60 km2 Rio do Lago
A2 = 0,68 km2 Rio do Parque
A3 = 0,48 km2 Rio da Divisa
A4 = 1,24 km2 Rio do Vizinho Marcelo Costa,
Na Tabela 22 a seguir, podem ser observadas as vazões de recarga nestas sub-
bacias, que variam de 0,04 lts/s a 0,03 lts/s, ou seja, vazões consideradas irrisórias que
equivalem, no máximo, a 144l/hora.
Tabela 23 - Vazão de recarga nas sub-bacias do Parque Ambiental Rio Palmital
Área Vazão (lts/s)
A1 0,06 0,04 0,03 0,01 0,02 0,02 0,01 0,00 0,03 0,03 0,02 0,04
A2 0,02 0,02 0,01 0,00 0,01 0,01 0,00 0,00 0,01 0,01 0,01 0,02
A3 0,02 0,02 0,01 0,00 0,01 0,01 0,00 0,00 0,01 0,01 0,01 0,02
A4 0,04 0,03 0,02 0,01 0,02 0,02 0,01 0,00 0,02 0,02 0,01 0,03
Fonte: ECOPARANA, 2009.
Portanto, verifica-se que tais vazões de recarga do aquífero são insuficientes
para garantir suprimento do Parque em períodos de maiores secas, como a que se
apresenta no corrente ano. Por esta razão, recomendou-se a construção de um poço
profundo, com vazão de 2000l/hora, para garantir este suprimento, conforme
conclusões dos Estudos Hidrológicos e sugestão dos consultores da SUDERHSA.
Entretanto, como o Parque tem um cunho educativo, é cabível implantar uma
Wetland artificial integrando o sistema de suprimento hidrológico do Parque, com
povoamento de espécies aquáticas adequadas, visando a educação ambiental.
Portanto a Wetland será criada a partir da conjugação do suprimento de água
com um pequeno movimento de terra no circuito de alimentação dos Lagos 01 e 02.
Cria-se uma pequena barragem natural que permite a acumulação das águas advindas
do Lago existente 01 que somente recebe a contribuição do escoamento superficial do
campo de golfe citado. Ali serão introduzidas as espécies vegetais adequadas a esta
classificação de áreas úmidas.
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138
A Wetland está mapeada na planta geral de situação do Parque Ambiental Rio
Palmital e detalhada em projeto específico Hidrosanitário com respectivo memorial
justificativo e explicativo.
Adicionalmente, a natureza dos solos, conforme identificado nos distintos pontos
de sondagem, é predominantemente argilosa e de baixa permeabilidade. No entanto,
esta baixa permeabilidade ainda deve ser aumentada na Wetland, em face da
necessidade de preservação da água da percolação evitando perdas, pois a mesma
integra o sistema hidrológico alimentador do Parque.
A criação da Wetland dentro do Parque tem caráter puramente educacional, pois
não se coaduna com as características de solos argilosos e baixa vazão. As Wetlands
naturais são conhecidas como terras úmidas, brejos, várzeas, pântanos, manguezais e
lagos rasos. Este não é o caso da Wetland do Parque Ambiental Rio Palmital, portanto
trata-se de uma Wetland artificial.
Ainda conforme os Estudos Hidrológicos realizados, a viabilidade da captação a
céu aberto das bacias amostradas ficou parcialmente prejudicada pela ausência de
parâmetros como a DBO, Coliformes Totais e Coliformes Fecais. Entretanto, os dados
existentes acrescidos ao fato dos cursos d’água em pauta drenarem áreas habitadas
(mesmo com sistema de coleta de esgotos), podem acarretar em elevado teor de
sedimentos, baixo pH, dentre outros elementos indicadores, associados ao fator custo
benefício.
Por esta razão, o sistema hidrológico de abastecimento do Parque Ambiental Rio
Palmital, amplamente discutido com todos os membros partícipes da equipe técnica da
contratada e contratante do projeto executivo, optou pela alternativa deste suprimento,
através do Lago existente 01, associado a um poço profundo.
Este sistema alimenta os seguintes componentes:
-Wetland (por canaleta a céu aberto)
-Cascata da Wetland
-Laje jardim do Centro de visitantes (por canaleta a céu aberto e tubulação)
-Lago 01 ( por canaleta a céu aberto)
-Espelho d’água (por canaleta a céu aberto em desnível com o Lago 01)
-Lago 02 (por canaleta a céu aberto em desnível com o Lago 01)
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139
Conclui aquele relatório:
“A condução da água até a Wetland será por canaleta a céu aberto. A
Wetland será criada através de um pequeno arrimo que propiciará o acúmulo de
água em localização definida em planta de situação, entre duas churrasqueiras,
onde existem condições topográficas para tal. O extravasamento desta água formará
a cascata com aproximadamente 60 cm de altura e que possuirá um vertedor, pois a
baixa vazão requer o máximo aproveitamento da água de superfície. Este vertedor
deposita a água sobre uma canaleta também a céu aberto que, por gravidade,
levará esta água, à laje jardim”.
Apesar do elemento alimentador da Wetland ser uma canaleta a céu aberto, a
água advém do Lago existente 01, cuja nascente está contida na área do Parque ou do
poço profundo, que passa o provedor da água, na ausência da mesma no Lago em
pauta, de forma automática.
O projeto desenvolvido para a Wetland do Parque seguiu literalmente a
conclusão supra, de consenso dos partícipes no projeto da ECOPARANA. É de
conhecimento universal que o sistema Wetland destaca-se pela sua capacidade de
remover carga poluidora, manter a conservação dos ecossistemas terrestres e
aquáticos, reduzir o aquecimento global da terra, fixar o carbono do meio ambiente,
mantendo o equilíbrio do CO2, além de conservar a biodiversidade. Por esta razão, é
frequentemente destinada ao tratamento de águas residuárias, pois são, neste
contexto, ecossistemas que funcionam como receptores de águas naturais e águas
produzidas por atividades antrópicas.
As Wetland construídas são sistemas artificialmente projetados para utilizar
plantas aquáticas (macrófitas) em substratos como areia, cascalhos ou outro material
inerte, onde ocorre a proliferação de biofilmes que agregam populações variadas de
microrganismos os quais, por meio de processos biológicos, químicos e físicos, tratam
águas residuárias (Sousa et al., 2000; Sousa et al., 2003).
As macrófitas aquáticas utilizadas nos sistemas Wetland construídos podem ser
de dois tipos: emergentes e flutuantes. Para escolhê-las, deve-se observar os
seguintes critérios: fácil propagação e crescimento rápido; alta capacidade de absorção
de poluentes; tolerância a ambiente eutrofizado; fácil colheita e manejo e valor
econômico.
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140
Como a Wetland em pauta, não trata absolutamente, qualquer água residual, e
sim, possui caráter puramente educacional, seu povoamento será constituído pelas
mesmas macrófitas emergentes e flutuantes, a título de demonstração, conforme
especificação ao final do presente memorial.
Descrição técnica da Wetland
Localização e características físicas
O nível da água da Wetland está situado na cota 891,75 m do terreno do
Parque. Tal localização, conforme consenso permite melhor amplitude de visitação
pelos usuários do Parque. Possui superfície de 371 m² e comporta 134,5 m³ de água. A
profundidade é de 50 cm, estando o fundo da Wetland no nível 891,25m.
Suprimento de água
A condução da água até a Wetland é por canaleta a céu aberto. A Wetland foi
criada através de um pequeno arrimo que propicia o acúmulo de água, entre duas
churrasqueiras, onde existem condições topográficas para tal. No entanto será
necessária uma escavação de aproximadamente 227,24 m³ de terra, para a formação
do lago. Trata-se, portanto de uma Wetland artificialmente criada. O fluxo mais
indicado para a realidade local é horizontal.
O extravasamento da água forma uma pequena cascata de 75 cm de altura,
através de vertedor em concreto, pois a baixa vazão requer o máximo aproveitamento
da água na superfície. Este vertedor deposita a água sobre uma canaleta também a
céu aberto em concreto pré-moldado, acompanhando as especificações das canaletas
padronizadas para o Parque.
Espécies vegetais
A definição das espécies vegetais seguiu o preconizado por LIMA, M.R.et Al:
“Um método que pode ser eficiente e que tem baixo custo de implantação, é
a utilização de plantas aquáticas e sua microbiota com o fim de remover, degradar
ou isolar substâncias tóxicas do ambiente. A utilização de plantas aquáticas como
“agente purificador” em hidroponia, justifica-se pela sua intensa absorção de
nutrientes e pelo seu rápido crescimento, como também por oferecer facilidades de
sua retirada das lagoas e ainda pelas amplas possibilidades de aproveitamento da
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141
biomassa colhida (GRANATO, 1995). O aguapé, principalmente tem sido reportado
como planta capaz de promover reduções de nitrogênio e fósforo, sólidos
suspensos, carbono orgânico dissolvido e coliformes, e no tratamento de esgoto
doméstico e industrial (TRIPATHI e SHUKLA, 1991), além de impacto paisagístico
positivo, e produzir sombra à superfície, impedindo o crescimento explosivo de algas
(GUERREIRO et al., 1999). Esta planta é sugerida para uso como fertilizante, ração
animal, geração de energia (biogás ou queima direta), fabricação de papel,
cobertura orgânica morta (“mulching”), matéria prima para compostagem
(MEDEIROS et al,1999), substrato para orquídeas, alimento de animais (PERAZZA
et al.,1981).”
A Wetland se dará é através da seguinte espécie vegetal:
Taboa (Typha domingensis)
Esta espécie tem sido reportada como planta capaz de promover reduções de
nitrogênio e fósforo, sólidos suspensos, carbono orgânico dissolvido e coliformes, e no
tratamento de esgoto doméstico e industrial, além de impacto paisagístico positivo, e
produzir sombra à superfície, impedindo o crescimento explosivo de algas.
Efetivamente, conforme (OLIJNYK,2008) em sua pesquisa “Avaliação da
nitrificação e desnitrificação de esgoto doméstico empregando filtros plantados
com macrófitas (wetlands) de fluxos vertical e horizontal – sistemas híbridos” que
objetivou avaliar a nitrificação e desnitrificação de esgotos domésticos por meio de
sistemas híbridos de filtros plantados com macrófitas, a pesquisa consistiu no estudo
de seis unidades piloto de FPMV plantados com Typha domingensis e os efluentes
destas seis unidades foram conduzidos para dois FPMH (10,0 m² e 0,60 m de
profundidade, cada módulo), também com Typha domingensis. A Typha se caracteriza
como uma espécie de referência.
De acordo com (ESTEVES, 1998), in (OLIJNYK,2008) , dada à heterogeneidade
filogenética e taxonômica das macrófitas aquáticas, estes vegetais são geralmente
classificadas segundo seu biótipo, nos seguintes grupos ecológicos:
“a) macrófitas aquáticas emersas ou emergentes: enraizadas, porém com
folhas fora d'água. Ex: Eleocharis, Typha;
b) macrófitas aquáticas com folhas flutuantes: enraizadas e com folhas
flutuando na superfície da água. Ex: Nymphaea, Nymphoides;
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142
c) macrófitas aquáticas submersas enraizadas: enraizadas, crescendo
totalmente submersas na água. Ex: Egeria, Mayaca;
d) macrófitas aquáticas submersas livres: permanecem flutuando submergidas
na água. Geralmente prendem-se aos pecíolos, talos e caules de outras
macrófitas. Ex: Utricularia.
e) macrófitas aquáticas flutuantes: flutuam na superfície da água. Ex: Lemna,
Azolla.”
Entre as três das macrófitas que são mais empregadas em filtros plantados em
todo o mundo a Typha está presente. A Typha é portanto, uma macrófita aquática
emersa enraizada e com folhas. As raízes das plantas do gênero Typha atingem
penetrações no material filtrante da ordem de 0,3 a 0,4 m, portanto atendendo à
condição de águas circulantes da wetland em pauta.
Adicionalmente, e ainda conforme (OLIJNYK, 2008), são as seguintes as
propriedades das macrófitas na ação de auxílio no tratamento de esgotos:
“Papel das macrófitas nos wetlands construídos.
Parte aérea (tecidos)
- Atenuação da luminosidade = redução do crescimento de fitoplâncton;
- Redução da velocidade do vento = redução da resuspensão de material
sólido (verificado em wetlands de escoamento superficial);
- Potencial estético – embelezamento paisagístico
- Armazenamento de nutrientes;
Tecidos da planta em contato com a água (esgoto)
- Promoção da filtração;
- Redução da velocidade de escoamento = aumento da taxa de sedimentação
e evita a resuspensão de sólidos;
- Dispõem grande área para aderência de microrganismos;
- Liberação de oxigênio devido a fotossíntese = aumento na taxa de
degradação aeróbia da matéria orgânica;
- Retirada de nutrientes;
Raízes e rizomas em contato com o solo
- Prevenção contra erosão;
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- Prevenção contra a colmatação em unidades de fluxo vertical;
- Liberação de oxigênio = auxílio na degradação aeróbia da matéria orgânica e
na nitrificação;
- Retirada de nutrientes.
Fonte: Adaptado de Brix (1997)”.
Os quantitativos da espécie para a Wetland vão depender do tipo de estudo e
monitoramento que se pretende ter, porém, ainda existe a variável do nível de
eutrofização da água, e os resultados que se busca.
Um aspecto adicional que conduziu à seleção da Taboa é imprimir à Wetland um
aspecto paisagístico atraente desde o início da implantação do Parque.
Assim, resultou o seguinte quantitativo:
- Taboa: 4 unidades /ml, totalizando 1.096 mudas. (Perímetro 274 m)
Base da wetland e talude
A base do Wetland visa essencialmente a substituição dos solos moles para que
se garanta uma base sustentável para recebimento das cargas e estabilidade do
fundo. Sua localização é menos crítica do que nas áreas mais baixas do Parque,
apresentando solos um pouco mais consistentes.
A base especificada é semelhante à dos Lagos (variando as espessuras das
camadas) e consta no memorial de Pavimentação e Terraplenagem. É feita com
cascalho estabilizado granulométricamente (misturado com saibro) para reforço da
base, resultando em material com várias granulometrias: granulometria continua, o que
significa que, passando por uma peneira existe sempre material. Os materiais mais
finos preenchem os vazios dos mais grossos. Daí a denominação de estabilizado
granulometricamente.
A impermeabilização é através de argila natural devidamente compactada. A
compactação do fundo deve conter pelo menos 95% do procton normal. O resultado é
um fundo compactado e impermeável.
Especificação cascalhos
Camada de cascalho estabilizado de granulometricamente entre fina, média e
grossa, assim como uma granulometria contínua, ou seja, um material que tenha na
sua mistura suas frações granulométricas bem distribuídas desde a peneira 1” até silte
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144
ou argila, onde terá grande resistência ao cisalhamento, pequena deformabilidade, já
que as partículas graúdas impedem praticamente qualquer tipo de adensamento,
assim como baixa permeabilidade devido a presença de finos que preenchem
completamente os vazios deixados pelas partículas graúdas. Pode ser usado um
cascalho areno-argiloso ou outro equivalente.
Obedecem também os seguintes requisitos:
- Devem ser isentos de matéria orgânica, restos vegetais ou outras substâncias
prejudiciais;
- A fração que passa nas peneiras devem ser homogenias formando assim uma
massa de reforço com resistência satisfatória a fim de suportar as cargas da formação
do lago.
- O material não deve se comportar como filtro, isto é, sua granulometria não
pode ser descontínua com isenção de material entre as peneiras.
Especificação camada de argila
- Deve ser isentos de matéria orgânica, restos vegetais ou outras substâncias
prejudiciais;
- A argila será compactada de forma a ser tornar um material impermeável, a fim
de reter e não permitir a percolação das águas.
Especificação talude
O talude também se encontra especificado no mesmo Memorial e respeita os
desníveis qualificados pelo projeto Hidrosanitário. O vertedouro contém, através de
laterais de um metro de comprimento, o volume de terra lindeiro, que diminuindo
progressivamente seu greide, resulta em nível em relação as canaletas pré-fabricadas
em concreto, como no restante do Parque.
- Devem ser isentos de matéria orgânica, restos vegetais ou outras substâncias
prejudiciais;
- O material será terra de aterro.
f) Projeto telefônico/ lógica – CFTV
Está prevista a seguinte utilização dos pontos:
Administração - 3 pontos
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Lanchonete - 2 pontos
Telefone Público - 1 ponto
Total de pontos = 6 (seis) pontos.
Descrição geral
A tubulação de entrada será de 2xØ50 mm (2”) interligando a caixa de entrada
subterrânea tipo R2, com tampa de ferro, até o Distribuidor Geral nº4, de 600x600x120
m, instalado no Esquadrão. Deverá ser deixado arame guia de aço galvanizado de
seção 2,0mm² em toda tubulação primária.
A tubulação secundária será de PVC rígido pesado com Ø50mm (2”), sendo
utilizados cabos tipo CCE - 2 pares, instalações internas e externas e cabo tipo CPT-
APL para instalação externa, conforme implantação.
O aterramento dos quadros será através de cabo de cobre nu de 10 mm²
protegido por eletroduto de PVC rígido pesado de diâmetro 19 mm (3/4”), com haste
de terra Copperweld Ø 19 x 3000 mm, em caixa 300x300x300 mm de alvenaria, com
tampa de concreto e dreno.
O aterramento de telefone deverá distar no mínimo 5,0 m de qualquer outro
aterramento e ser inferior a 10 ohms em qualquer época do ano. Não está prevista
utilização de nenhum equipamento de PABX ou KS.
Circuito fechado de televisão
As instalações de CFTV estão divididas em três áreas distintas: 1 - sistema de
captação de imagem; 2 - sistema de cabeamento e interligação; 3 - sistema de
gerenciamento e monitoração. O sistema de captação e gravação de imagens será
para uso em regime contínuo, 24 horas por dia, 365 dias por ano. Deve, portanto ser
adequado a esta finalidade.
O sistema de captação a ser fornecido, será constituído das câmeras (a
quantidade de câmeras está definida na planta CFTV) distribuídas pela dependência.
Serão utilizadas câmeras de vídeo coloridas, tecnologia CCD, para lente de
diâmetro 1/3”, aceitando montagem de lente tipo C ou CS, resolução horizontal mínima
de 420 linhas, relação sinal/ruído mínima de 48 dB, sensibilidade mínima de 0,3 lux,
faixa de controle automático de ganho de 30 dB, sincronismo interno ou via linha, saída
compatível para lente tipo auto-íris, saída de vídeo tipo BNC - 75 ohms.
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146
Na câmera o sensor de imagem ( CCD ) deve ter sensibilidade espectral mínima
dentro dos limites: inferior - 400 nm; superior - 900 nm. A câmera deve possibilitar a
compensação interna às variações da iluminação através de CCD íris c/ ajuste
ON/OFF. Além disto, deve ter compensação de back light e obturador eletrônico.
As câmeras devem ser à prova de choque e vibração, para uso interno, tensão
de alimentação de 12 VCC, 60Hz, com suportes de fixação articulados para
direcionamento do campo visual. As câmeras serão fixas, instaladas conforme projeto.
As câmeras deverão ser numeradas sequencialmente, conforme projeto,
coincidindo com a numeração de saída do seletor de gerenciamento, com distância
focal conforme projeto. As câmeras terão lentes do tipo “íris” ajustáveis
automaticamente.
Serão utilizadas caixas de proteção para as câmeras, contra poeira, manuseio
indevido, etc., nos locais indicados em projeto ou conforme a necessidade apontada
pela fiscalização.
Cada câmera deve ter o foco ajustado pelo instalador durante a fase de testes
iniciais para aceitação.
Cabeamento e alimentação
Cada câmera deverá ser atendida por cabo de comunicação exclusivo, do tipo
coaxial, impedância característica de 75 ohms, tipo RG59U para uso interno e cabo de
rede UTP capa dura não blidado para uso externo, desde o DVR na sala de
monitoração, utilizando conectores BNC. Cada cabo deve ser exclusivo, não se
admitindo uso de conexões intermediárias ou derivadores tipo “T”.
Cada grupo de 8 câmeras será alimentada por cabo tipo Cordplast 3 x 1,5 mm²
(fase + neutro + terra) para alimentação de energia em 12 VCC. Cada cabo deverá
partir de conectores instalados em rack junto ao DVR.
Todos os cabos, seja de sinal ou de energia, devem ser devidamente
identificados com o número da câmera que atende, com anilhas plásticas numeradas
(Ex.: CFTV, etc.), junto à régua de bornes no rack e no equipamento.
O cabeamento deve ser instalado no interior de sistema de eletrocalhas,
perfilados e eletrodutos de PVC rígido, de acordo com a distribuição e dimensões
dadas nas plantas.
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147
A resistência máxima de cada cabo coaxial, desde o monitor até cada câmera,
deve ser menor que 15 ohms. Se isto não for possível deve ser utilizado cabo com
menor valor de resistência distribuída (tipo RG6/1). A bitola mínima para eletrodutos é
de ¢3/4”.
Para atendimento das câmeras, deve ser instalado um transformador com
tensão de entrada 110 VAC, saída 12 VCC, potência nominal mínima de 500 VA,
conforme detalhes e diagramas detalhados nas plantas. Para conexão dos
alimentadores das câmeras deverá ser montada uma régua de bornes, derivada da
saída deste transformador.
Gerenciamento e monitoração
Os equipamentos de Gerenciamento / Monitoração ficarão todos posicionados
em rack metálico, posicionado na sala de equipamentos conforme indicado em cada
um dos locais de instalação, com estrutura e dimensões necessárias à acomodação,
ventilação necessária para seu perfeito funcionamento, segurança contra
arrombamento e suportação de todos os equipamentos.
O sistema de gravação digital deve permitir monitoração manual ou automática
de todas as câmeras, sequencialmente, com ajuste de tempo de exibição de 1 à 60
segundos, através de controle individual para cada câmera. Deve possuir recursos de
sincronismo entre câmeras, gravador e monitor, não permitindo instabilidade na
imagem quando da comutação das diversas câmeras.
O sistema de gravação digital deve permitir diversos formatos de visualização
das câmeras no monitor, como por exemplo, a simultaneidade, tela cheia individual,
tela repartida, etc; com possibilidade de congelamento de imagem, sem afetar a
condição de gravação permanente de “todas” as câmeras do sistema. Esta codificação
dos formatos para o monitor deve ser também permitida para a gravação, bem como
deve ser possível decodificar os formatos a partir da fita gravada.
Considerações gerais
A instalação do sistema de CFTV deve ser feita por instaladores especializados,
com experiência comprovada e deverão ser previamente submetidos à fiscalização de
SEOP.
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148
Os cabos coaxiais e tipo Cordplast deverão ser identificados através de anilhas
plásticas e quando aparentes (na ligação às câmeras ou dentro de rack) deverão ser
providos de amarração com espiral de PVC. Os condutores de energia deverão seguir
o seguinte código de cores:
Fase - vermelho
Neutro - azul
Terra - verde
As conexões dos condutores aos componentes elétricos devem ser feitas por
meio de terminais de compressão apropriados. Nas ligações devem ser empregadas
arruelas lisas de pressão ou de segurança (dentadas), além dos parafusos e/ou porcas
e contra porcas, onde aplicáveis. No caso de dois condutores ligados a um mesmo
terminal (ou borne), cada condutor deve ter seu terminal.
Será obrigatória a instalação de prensa-cabos em toda passagem de cabos por
furos em caixas onde haja a necessidade de pós fixação dos condutores, evitando o
contato com rebarbas metálicas.
Na junção dos eletrodutos, luvas e conduletes deverão ser eliminadas rebarbas
internas. Em todos os lances de eletroduto deve ser deixado guia de arame 18 AWG.
A listagem de materiais constante do presente memorial define o tipo e
especificação de todos os materiais a serem utilizados, podendo utilizar-se
equivalentes, desde quer apresentem características de similaridade.
Para esclarecer detalhes de instalação, distribuição e materiais a serem
empregados na edificação, ver desenhos, notas e Listagem de Materiais que constam
no projeto. Todas as notas e especificações de materiais constantes dos desenhos
complementam esta Especificação de Serviços e a listagem de materiais, devendo ser
observada e cumprida.
O instalador, no final da execução, deve testar o sistema e todos os seus
recursos, com diversas condições de luminosidade. Deverá ainda realizar treinamento
com grupo de funcionários da empresa contratante, a ser definido pela fiscalização,
contando de: curso teórico, com material didático / manuais curso prático, com
operação de todo o sistema; O instalador, no final da execução, deve providenciar o
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149
projeto “AS BUILT”, com as devidas correções sobre o projeto original, através do
fornecimento de jogo de cópias e do arquivo eletrônico gerado em CAD.
Sobre todos os produtos e a execução do CFTV o instalador contratado deve
fornecer garantia mínima de 2 anos.
g) Projeto de pavimentação e terraplanagem
Especificação técnica detalhada dos serviços de revestimento primário –
base e sub base
O revestimento primário compreende a execução de camada granular, composta
por agregados naturais ou artificiais, aplicada sobre o reforço do subleito ou diretamente
sobre o subleito compactado em rodovias não pavimentadas, com a função de
assegurar condições de rolamento e de aderência do tráfego satisfatórias, mesmo sob
condições climáticas adversas.
Antes do início dos serviços todo equipamento deve ser examinado e aprovado
pela fiscalização.
O equipamento básico para a execução do revestimento primário compreende as
seguintes unidades:
- caminhões basculantes;
- motoniveladora;
- trator agrícola com grade de discos ou pulvimisturador;
- caminhão-tanque distribuidor de água equipado com bomba e barra
distribuidora;
- rolo compactador estático ou vibratório do tipo liso e pé de carneiro.
Materiais
Os materiais utilizados na execução do revestimento primário podem ser: saibro,
cascalho, rocha decomposta, seixo rolado ou não, pedregulho, areia, material sílico-
argilosos, subprodutos industriais, escórias, ou mistura de qualquer um deles,
obedecendo aos seguintes requisitos:
- devem ser isentos de matéria orgânica, restos vegetais ou outras substâncias
prejudiciais;
- o diâmetro máximo do agregado deve ser menor ou igual a 25 mm;
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- a fração retida na peneira nº 10, deve ser constituída de partículas duras e
duráveis, de difícil desagregação, resistente às ações de compactação e do próprio
tráfego;
- valores de desgaste de abrasão Los Angeles, determinados conforme NBR NM
1, superiores a 55 são admitidos desde que se tenha conhecimento de desempenho
satisfatório de material semelhante, quando utilizado como revestimento primário;
- a fração que passa na peneira nº 10 deve ser constituída de areia natural;
- a fração que passa na peneira nº 40 deve apresentar limite de liquidez inferior
a 35% e o índice de plasticidade máximo de 7%.
Prevendo o aproveitamento do revestimento primário em pavimentação futura
como camada estrutural do pavimento, deve ser exigidos para o material CBR mínimo
de 20% e expansão máxima de 1 %, na energia intermediária ou na especificada em
projeto.
Existem algumas jazidas do tipo cascalheira de cavas que possuem em sua
composição proporções satisfatórias de materiais granulares e argila, no entanto
quando isto não ocorrer e houver necessidade de se produzir uma mistura adequada
de material granular com material argiloso, este último deve representar cerca de 20%
a 30% da mistura total.
Execução
Não é permitida a execução dos serviços em dia de chuva.
A camada de revestimento primário só pode ser executada quando o subleito ou
camada de reforço do subleito estiver liberado quanto aos requisitos de aceitação de
materiais e execução, a superfície deve estar perfeitamente limpa, desempenada e
sem excessos de umidade antes da execução do revestimento primário.
Durante todo o tempo de execução do revestimento primário, os materiais e os
serviços devem ser protegidos contra a ação destrutiva das águas pluviais, do trânsito
e de outros agentes que possam danificá-los.
É obrigação da executante a responsabilidade desta conservação, o material
proveniente de cortes deverá ser acumulado e posteriormente a construção das pistas
será utilizado para conformação e aterro do terreno natural a fim de eliminar diferenças
de níveis acentuadas, tornando assim um terreno plano atendendo o greide de projeto.
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151
Produção da mistura
Quando houver necessidade, mistura de materiais, esta deve ser executada por
um dos procedimentos indicados abaixo:
i. Mistura prévia
A mistura prévia é executada com base nos pesos secos dos materiais que a
compõe. A medida-padrão pode ser a concha da pá carregadeira utilizada no
carregamento do material. Devem ser removidos os eventuais fragmentos de material
granular com diâmetro superior a 25 mm, raízes ou outros materiais estranhos.
Conhecidos os números da medida-padrão de cada material que melhor
reproduza a dosagem projetada, é iniciado o processo de mistura em local próximo a
uma das jazidas.
Depositam-se alternadamente os materiais, em lugar apropriado e na proporção
desejada. A mistura é então processada, revolvendo-se o monte formado com evoluções
da concha da pá carregadeira.
Para evitar erros na contagem do número de medidas-padrão dos materiais,
recomenda-se que a etapa descrita anteriormente, seja executada dosando-se um ciclo
da mistura por vez. Devem ser removidos os eventuais fragmentos de material granular
com diâmetro superior a 25 mm, raízes ou outros materiais estranhos.
Após a mistura prévia, o material é transportado, através de caminhões
basculantes, depositando-se sobre a pista em montes adequadamente espaçados.
Segue-se o espalhamento pela ação da motoniveladora.
ii. Mistura na pista
Inicialmente deve ser distribuído na pista o material que entra na composição da
mistura em maior quantidade.
Segue-se o espalhamento do segundo material, em quantidade que assegure o
atendimento à dosagem e a espessura pretendida.
O material espalhado deve receber adequada conformação, de forma que a
camada apresente espessura constante.
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152
Material sem mistura
Os materiais escavados devem ser transportados para local de aplicação,
descarregados e distribuídos em montes e leiras sobre o subleito.
Devem ser removidos os eventuais fragmentos de material granular com diâmetro
superior a 25 mm, raízes ou outros materiais estranhos.
O material deve ser espalhado com motoniveladora de forma regular e uniforme
em toda a largura do leito, de forma tal que, após a compactação, sua espessura não
exceda 20 cm e nem seja inferior a 10 cm.
Deve-se adotar a umidade ótima para compactação na pista e determinar valores
mínimos e máximos (aproximadamente ± 2%).
Caso o teor de umidade se apresente abaixo do limite mínimo, deve-se proceder
ao umedecimento e homogeneização do material, pela ação caminhão-tanque
distribuidor de água, grade de disco, ou escarificador da motoniveladora.
Se o teor de umidade de campo exceder ao limite superior, o material deve ser
aerado mediante ação conjunta da grade de discos ou da motoniveladora para que o
material atinja a umidade desejada.
O teor de umidade deve situar-se entre menos 2 e mais 1 ponto percentual da
umidade ótima de compactação do material.
Compactação
Na fase inicial da obra devem ser executados segmentos experimentais, com
formas diferentes de execução, na sequência operacional de utilização dos
equipamentos de modo a definir os procedimentos a serem obedecidos nos serviços de
compactação. Deve-se estabelecer o número de passadas necessárias dos
equipamentos de compactação para atingir o grau desejado.
Deve ser realizada nova determinação sempre que houver variação no material
ou do equipamento empregado. A compactação deve evoluir longitudinalmente,
iniciando pelas bordas, tomando-se o cuidado de que nas primeiras passadas o rolo
compactador se apoie metade nos acostamentos e metade na sub-base ou na base em
construção.
Nos trechos em tangente, a compactação deve prosseguir das duas bordas para
o centro, em percursos equidistantes da linha base, eixo. Os percursos ou passadas do
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153
equipamento utilizado devem distar entre si de forma tal que, em cada percurso, seja
coberta metade da faixa coberta no percurso anterior.
Nos trechos em curva, havendo sobrelevação, a compactação deve progredir da
borda mais baixa para a mais alta, com percursos análogos aos descritos para os
trechos em tangente.
Nas partes adjacentes ao início e ao fim da sub-base ou base em construção, a
compactação deve ser executada transversalmente à linha base, eixo. Nas partes
inacessíveis aos rolos compactadores, assim como nas partes em que seu uso não for
desejável, a compactação deve ser executada com rolo vibratório portátil ou sapos
mecânicos.
Durante a compactação, se necessário, pode ser promovido o umedecimento da
superfície da camada mediante emprego de carro-tanque distribuidor de água. Esta
operação é recomendada sempre que o teor de umidade estiver abaixo do limite inferior
do intervalo de umidade admitido para a compactação.
As operações de compactação devem prosseguir em toda a espessura da sub-
base ou base, até que se atinja grau de compactação mínimo de 95% em relação à
massa específica aparente seca máxima ou o especificado em projeto, determinada no
ensaio de compactação, conforme NBR 7182, na energia normal.
Acabamento e abertura ao tráfego
O acabamento deve ser executado com motoniveladora, exclusivamente em
operação de corte, sendo vetada a correção de depressões por adição de material.
A camada deve ser aberta ao tráfego apenas após a conclusão dos serviços.
Controle
Controle de materiais e de execução
Os materiais utilizados no revestimento primário devem ser submetidos aos
ensaios abaixo discriminados, na frequência de um ensaio a cada 1500 m² de pista.
- na fração retida na peneira de nº 10, determinar a abrasão Los Angeles,
conforme NBR NM 51;
- CBR e expansão, conforme NBR 9895, na energia normal ou a especificada em
projeto, se houver previsão da utilização da camada em futura pavimentação;
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- granulometria conforme NBR 7181; um ensaio a cada 1.500 m² de pista;
- determinação do limite de liquidez, conforme NBR 6459, e limite plasticidade
conforme a NBR 7180;
- na fração com diâmetro menor que 2,00 mm deve-se classificá-la de acordo com
a metodologia MCT, conforme DER/SP M 196, através dos ensaios de Mini-MCV.
O controle da execução da camada deve ser realizado pelos seguintes
procedimentos:
- determinação do teor de umidade pelo método expedito da frigideira, a cada
1500 m² de pista, imediatamente antes do início da compactação; se a umidade estiver
compreendida no intervalo de –2,0 % a +1,0 % da umidade ótima, o material pode ser
liberado para compactação;
- determinação da massa específica aparente seca máxima e umidade ótima,
conforme NBR 7182, na energia de especificada, com amostras coletadas na pista; um
ensaio a cada 1500 m² de pista;
- determinação após o término da compactação da umidade e da massa
específica aparente seca in situ, de acordo com NBR 7185, e o respectivo grau de
compactação, em relação aos valores obtidos, em amostras retiradas na profundidade
de no mínimo 75% da espessura da camada; 1 determinação a cada 350 m² de pista
compactada.
Controle geométrico e de acabamento
i. Controle de espessura e cotas
A espessura da camada e as diferenças de cotas devem ser determinadas pelo
nivelamento da seção transversal, a cada 20 m, conforme perfil no projeto.
A relocação e o nivelamento do eixo e das bordas devem ser executados a cada
20 m.
ii. Controle da largura e alinhamentos
A largura da semi-plataforma acabada deve ser determinada por medidas à trena,
executadas pelo menos a cada 20 m.
iii. Controle do acabamento da superfície
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155
O acabamento da superfície deve ser apreciado visualmente em toda a
plataforma, não se admitindo depressões que possibilitem o acúmulo de água
Aceitação
Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que atendam
simultaneamente às exigências de materiais e de execução, estabelecidas nesta
especificação e discriminadas a seguir.
Materiais
Os materiais são aceitos desde que:
- a fração retida na peneira de nº 10, apresente abrasão Los Angeles inferior a
55%, admitem-se valores de abrasão superiores a 55%, desde que comprovada o bom
desempenho de material semelhante em outros revestimentos primários;
- o diâmetro máximo do material seja menor ou igual a 25 mm;
- os resultados do limite de liquidez e índice de plasticidade analisados
estatisticamente para conjuntos de no mínimo 4 e no máximo 10 amostras, sejam
menores ou iguais a 35% e 7%, respectivamente;
- os resultados de CBR, calculados estatisticamente para conjuntos de no mínimo
4 e no máximo 10 amostras, sejam maiores ou iguais a 20%;
- os resultados individuais de expansão sejam menores ou iguais a 1%.
Execução
i. Grau de compactação
O grau de compactação é aceito desde que os valores de grau de compactação,
analisados estatisticamente para conjuntos de no mínimo 4 e no máximo 10 amostras,
sejam iguais ou superiores a 95% ou atinjam o especificado em projeto.
ii. Geometria
Os serviços executados são aceitos, quanto à geometria, desde que:
- a variação individual de cotas e da espessura, no eixo longitudinal e das bordas
não seja superior a -2 cm a + 1,0 cm;
- a variação máxima da semi-largura da plataforma admitida seja de + 0,10 m,
não se admitindo variações para menos;
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- o abaulamento transversal esteja compreendido na faixa de ± 0,5 %, em
relação ao valor da inclinação de projeto.
Controle Ambiental
Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água,
da vegetação lindeira e da segurança viária. A seguir são apresentados os cuidados e
providências para proteção do meio ambiente, a serem observados no decorrer da
execução do revestimento primário.
Exploração de ocorrência de materiais
Devem ser observados os seguintes procedimentos na exploração das
ocorrências de materiais:
- para as áreas de apoio necessárias a execução dos serviços devem ser
observadas as normas ambientais vigentes no DENIT;
- na exploração de áreas de empréstimo, a contratada só poderá executar
escavações nas áreas previstas no projeto ou naquelas que tiverem sido projetadas e
especialmente aprovada pela fiscalização durante a construção. A exploração da área
de empréstimo somente pode ser iniciada após a obtenção da autorização ambiental,
qualquer alteração deve ser objeto de complementação;
- os serviços de desmatamento, destocamento e limpeza devem ser feitos dentro
do limite da área autorizada; o material retirado deve ser estocado de forma que, após
sua exploração, o solo orgânico possa ser reutilizado na recuperação da área;
- caso seja necessário promover o corte de árvores, para instalação das
atividades, deverá ser obtida autorização dos órgãos ambientais competentes, sendo
que os serviços deverão considerar os critérios impostos pelos órgãos. Em hipótese
alguma será admitida a queima da vegetação como forma de supressão ou mesmo a
queima dos resíduos do corte: troncos e ramos;
- deve ser evitada a localização de áreas de apoio em áreas com restrições
ambientais como: reservas ecológicas ou florestais, áreas de preservação permanente,
de preservação cultural etc., ou mesmo em suas proximidades;
- durante sua exploração, as áreas devem ser mantidas com drenagem
adequada, de modo a evitar o acúmulo de águas bem como processos erosivos;
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- deve-se planejar adequadamente a exploração da área, de modo a minimizar os
impactos decorrentes e a facilitar a recuperação ambiental da área, que deve ser
executada tão logo esteja concluída a exploração.
Execução
Durante a execução devem ser conduzidos os seguintes procedimentos:
- deve ser implantada a sinalização de alerta e de segurança de acordo com as
normas pertinentes aos serviços;
- deve ser proibido o tráfego dos equipamentos fora do corpo da estrada para
evitar danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural;
- caso haja necessidade de estradas de serviço fora da faixa de domínio, deve-se
proceder o cadastro de acordo com a legislação vigente;
- as áreas destinadas ao estacionamento e manutenção dos veículos devem ser
devidamente sinalizadas, localizadas e operadas de forma que os resíduos de
lubrificantes ou combustíveis não sejam carreados para os cursos d’água. As áreas
devem ser recuperadas ao final das atividades;
Critérios de medição e pagamento
O serviço é medido em metros cúbicos de camada acabada, cujo volume é
calculado multiplicando-se as extensões obtidas a partir do estaqueamento pela área da
seção transversal de projeto.
O transporte dos materiais utilizados não é medido em separado, para fins de
pagamento, seu custo já se encontra incluso no preço unitário do revestimento primário.
O serviço recebido e medido da forma descrita é pago conforme o respectivo
preço unitário contratual, no qual está incluso: o fornecimento de materiais, perdas,
carga e transporte até o local de aplicação, descarga, espalhamento, mistura,
umedecimento, homogeneização, compactação e acabamento, abrangendo inclusive a
mão de obra com encargos sociais, BDI e equipamentos necessários aos serviços,
executados de forma a atender ao projeto e às especificações técnicas.
DESIGNAÇÃO UNIDADE
Revestimento Primário m³
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Especificação técnica detalhada dos serviços de tratamento superficial
triplo
O tratamento superficial triplo compreende a execução de camada de material
compactada sobre a superfície de estradas não pavimentadas, com a aplicação de
emulsão derivada de xisto betuminoso recoberto por agregado de vários diâmetros e pó
de pedra, formando uma capa selante.
Esta camada de rolamento tem como principais finalidades impermeabilizar a
base e evitar a geração de poeira e de lama. Esta técnica é indicada para pavimentos
novos e deve ser utilizada somente para vias de baixo volume de tráfego.
Materiais
Materiais asfálticos
Os materiais betuminosos a serem utilizados podem ser:
-Cimento asfáltico CAP- 7 ou CAP 150/200
-Emulsão asfáltica RR-1C e RR-2C;
-Asfaltos diluídos tipos CR-250, CR-800 e CR-3000;
-Tratamento superficial triplo para atender a espessura mínima projetada.
Agregado
O revestimento é composto de três pinturas de asfalto e de três camadas de
agregado de granulometria decrescente de baixo para cima. O agregado graúdo da
primeira camada é complementado com um agregado médio da segunda camada e com
uma camada de agregado fino na superfície exposta diretamente à ação do tráfego.
- Primeira camada: diâmetro máximo de 25,4mm;
- Segunda camada: diâmetro máximo de 12,7mm;
- Terceira camada: diâmetro máximo entre 9,52 mm e 4,76 mm (média de
6,35mm).
Deve constituir-se por pedra e pedrisco britado, apresentando partículas sãs,
limpas e duráveis, livres de torrões de argila e outras substâncias nocivas. Deve atender
aos seguintes requisitos:
- O material que originou-se o agregado miúdo deve apresentar desgaste
abrasão Los Angeles igual ou inferior a 50%, conforme NBR NM 51 e
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159
apresentar perdas inferiores a 12% na avaliação da durabilidade com sulfato de
sódio em cinco ciclos, conforme DNER ME 089;
- equivalente de areia do agregado miúdo superior a 5%, conforme NBR 12052;
- atender a granulometria e quantidades especificadas na Tabela 24.
Tabela 24 - Granulometria para Tratamento Superficial Triplo
Peneiras #
Agregado (%) que passa
(“) (mm) 1ª 2ª 3ª
1 ½ 38,1 100 - -
1 25,4 90-100 - -
¾ 19,1 20-55 - -
½ 12,7 0-10 100 -
3/8 9,52 0-5 85-100 100
Nº 4 4,76 - 10-30 85-100
Nº 10 2,38 - 0-10 10-40
Nº 16 1,19 - - -
Nº 50 0,297 - - -
Nº 200 0,074 0-2 0-2 0-2
Quantidades: Agregado (kg/m²) Asfalto (l/m²)
1ª camada: 20 a 25 1,9
2ª camada: 10 a 12 1,2
3ª camada: 2 a 3 0,6
Fonte: Manual DNIT, 2009.
Tolerância de projeto: +/- 7, da peneira 1 ½ a 3/8.
+/- 5, da peneira 4 a 10.
+/- 2, na peneira 200.
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Equipamentos
Antes do início da execução dos serviços todos os equipamentos devem ser
examinados e aprovados pela fiscalização. Os equipamentos básicos para a execução
do tratamento compreendem as unidades:
- equipamento aspargidor, equipado com aspargidor manual e barras de
distribuição;
- caminhão irrigador, equipado com barra distribuidora;
- rolos compactadores;
- réguas de madeira ou metal, com arestas vivas de 3 m e 1,2 m de
comprimento;
- distribuidor de agregados autopropelido.
Execução
A superfície que irá receber o tratamento TST deve ser previamente
regularizada, umedecida e compactada, de acordo com a especificação de preparo e
melhoria do subleito.
A superfície deve se apresentar livre de materiais soltos e deve receber prévia
liberação da fiscalização para aplicação da emulsão.
A declividade transversal da pista deve estar entre 2% a 3% para permitir o
perfeito escoamento superficial.
Aplicação da emulsão e abertura ao tráfego
Primeira aplicação da emulsão e primeira camada de agregado:
- a emulsão deve ser aplicada de uma vez, em toda a largura da faixa a ser
tratada, de modo uniforme;
- a primeira pintura de emulsão deve ser na taxa de 1,0 l/m² a 1,5 l/m²; a taxa de
aplicação da emulsão deve ser ajustada na obra em função do tipo de solo do subleito,
argiloso ou arenoso;
A primeira pintura deve ser executada sobre a imprimadura já curada. O lençol
de asfalto deve cobrir a faixa atingida pela barra de aspersão de maneira uniforme e na
quantidade prevista por metro quadrado.
- durante a aplicação qualquer falha deve ser corrigida ou com derrame de
asfalto armazenado em baldes, ou com a mangueira no depósito de asfalto aquecido.
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Imediatamente após a primeira pintura, esparrama-se o agregado da primeira
camada. Esse agregado é distribuído por distribuidor mecânico na quantidade prevista,
o agregado deve cobrir toda a área a ser tratada.
A compressão do agregado da primeira camada segue os padrões de
compactação devendo terminar quando não houver mais movimento dos grãos durante
a passagem do rolo compressor e essa passagem não deixar nenhum sulco na
camada.
Segunda aplicação da pintura betuminosa e distribuição de agregado:
Terminada a primeira camada de agregado, aplica-se a segunda pintura
betuminosa. Essa segunda pintura, por ser camada intermediária entre duas camadas
de agregado, age por gravidade penetrando na primeira.
Imediatamente após a segunda pintura, espalha-se o agregado da segunda
camada, seguido da respectiva compressão.
Terceira aplicação da pintura betuminosa e distribuição de agregado:
Após a compressão do agregado da segunda camada, é feita a aspersão do
asfalto da terceira camada do tratamento bem como o espalhamento e compressão do
agregado da terceira camada.
Esse agregado da terceira camada é espalhado em excesso, permitindo o
máximo de retenção pelo aglutinante. O excesso deverá ser retirado da pista pelo
próprio tráfego.
Compactação da camada:
- Deve-se proceder à rolagem da camada com a utilização exclusiva do rolo
pneumático;
- a compactação da camada deve ser executada no sentido longitudinal,
iniciando no lado mais baixo da seção transversal e progredindo no sentido do lado
mais alto;
- o percurso ou passadas do equipamento utilizado deve distar entre si de forma
tal que, em cada percurso, seja coberta metade de faixa do percurso anterior;
O acabamento final da camada deve estar em conformidade com o projeto, no
que diz respeito ao alinhamento e declividade transversal.
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O tráfego não deve ser permitido após a aplicação da emulsão ou do agregado.
Preferencialmente, o tráfego de veículos deve ser liberado 24 horas após a conclusão
dos serviços. É proibida a liberação do tráfego nas primeiras 4 horas. Recomenda-se
evitar a liberação do tráfego nas 24 horas iniciais.
Controle
Controle dos materiais
i. Emulsão
Todo carregamento de emulsão que chegar à obra deve vir acompanhado do
certificado de qualidade do produto, identificando: responsável técnico, procedência,
tipo de produto, quantidade e suas características conforme a sua especificação.
ii. Agregado miúdo
O agregado utilizado no tratamento deve ser submetido aos ensaios abaixo
discriminados, na frequência indicada:
- Um ensaio de abrasão Los Angeles, conforme NBR NM 51, com o material que
deu origem ao agregado miúdo, no início dos trabalhos ou quando houver variação na
natureza do material, coletado na pedreira;
- Um ensaio de durabilidade com sulfato de sódio em cinco ciclos, conforme
DNER ME 89, com o material que deu origem ao agregado miúdo no início dos
trabalhos ou quando houver variação na natureza do material, coletado na pedreira;
- Um ensaio de equivalente de areia para cada carregamento que chegar à obra,
conforme NBR 12052;
- Granulometria do agregado, conforme NBR NM 248; dois ensaios de
granulometria, conforme NBR NM 248 por jornada de 8 horas de trabalho, em amostras
coletadas na pista.
Controle da execução
i. Controle da aplicação da emulsão
O controle da aplicação consiste em:
- Controle visual da uniformidade da aplicação do ligante asfáltico;
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- Uma determinação da taxa da emulsão, em l/m², para cada faixa de
espargimento, a cada 1500 m² de aplicação, mediante a colocação de bandejas cujo
peso e área sejam conhecidos na pista onde está sendo feita a aplicação; a tolerância
admitida na taxa de aplicação é de ± 0,2 l/m².
ii. Controle da aplicação do agregado mineral
Deve-se executar no mínimo uma determinação da taxa de agregado para cada
1500 m², por intermédio de bandejas. A tolerância admitida na taxa de aplicação é de ±
1,5 kg/m².
Controle geométrico e de acabamento
A verificação do eixo e das bordas deve ser feita durante os trabalhos de locação
e nivelamento nas diversas seções correspondentes às estacas da locação, a cada 20
m.
Controle da largura e alinhamento
A verificação do eixo e das bordas deve ser feita durante os trabalhos de
locação nas diversas seções correspondentes das estacas. A largura da plataforma
acabada deve ser determinada por medidas à trena, executadas, pelo menos, a cada
20 m.
Abaulamento transversal
O abaulamento transversal deve ser determinado pelo nivelamento da seção
transversal, a cada 20 m, conforme perfil de projeto.
Controle do acabamento da superfície
As condições de acabamento geral da superfície devem ser apreciadas pela
fiscalização em bases visuais. Em cada estaca da locação, o controle de acabamento
da superfície deve ser feito com auxílio de duas réguas, uma de 3 m e outra de 1,2 m,
colocadas, respectivamente, em ângulo reto e paralelamente ao eixo da pista.
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Aceitação
Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que atendam
simultaneamente as exigências de materiais e de execução, estabelecidas nesta
especificação e discriminadas as seguir.
A emulsão é aceita se atender aos requisitos conforme a especificação do
produto utilizado fornecido pelo produtor antecipadamente.
Os agregados são aceitos desde que:
- os resultados individuais de abrasão Los Angeles e durabilidade do agregado
que deu origem ao agregado miúdo atendam o estabelecido no item Materiais-
agregados.
- os resultados individuais de granulometria do agregado se mantenham
constantes, e quando tratar-se areia atenda ao especificado no item Materiais-
agregados.
Controle Ambiental
Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água,
da vegetação lindeira e da segurança viária. A seguir são apresentados os cuidados e
providências para proteção do meio ambiente, a serem observados no decorrer da
execução do tratamento anti-pó.
Exploração de ocorrência de materiais
Os seguintes procedimentos devem ser tomados na exploração das ocorrências
de materiais:
- Para as áreas de apoio necessárias as execuções dos serviços devem ser
observadas as normas ambientais vigentes no DNIT/PR;
- O material somente será aceito após a executante apresentar a licença
ambiental de operação da pedreira e areal;
- Não é permitida a localização da pedreira e das instalações de britagem em
área de preservação permanente ou de proteção ambiental;
- Não é permitida a exploração de areal em área de preservação permanente ou
de proteção ambiental;
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- Deve-se planejar adequadamente a exploração dos materiais, de modo a
minimizar os impactos decorrentes da exploração e facilitar a recuperação ambiental
após o término das atividades exploratórias;
- Caso seja necessário promover o corte de árvores, para instalação das
atividades, deve ser obtida autorização dos órgãos ambientais competentes; os
serviços devem ser executados em concordância com os critérios estipulados pelos
órgãos ambientais constante nos documentos de autorização. Em hipótese alguma,
será admitida a queima de vegetação ou mesmo dos resíduos do corte: troncos e
arvores.
- Devem-se construir, junto às instalações de britagem, bacias de sedimentação
para retenção do pó de pedra eventualmente produzido em excesso ou por lavagem da
brita, evitando seu carreamento para cursos d’água;
- Caso os agregados britados sejam fornecidos por terceiros, deve-se exigir
documentação que ateste a regularidade das instalações, assim como sua operação,
junto ao órgão ambiental competente;
- Instalar sistemas de controle de poluição do ar, dotar os depósitos de
estocagem de agregados de proteção lateral e cobertura para evitar dispersão de
partículas, dotar o misturador de sistema de proteção para evitar emissões de
partículas para a atmosfera.
Emulsão
A estocagem da emulsão e agregados deve ser feita em local pré-estabelecido e
controlado. Caso seja necessária a instalação de canteiro de obras, este deve ser
cadastrado conforme a legislação vigente.
- Os locais de estocagem e estacionamento de caminhões tanques devem ser
afastados de cursos d’água, vegetação nativa ou áreas ocupadas;
- No local de estacionamento e manutenção dos caminhões tanques devem ser
instalados dispositivos para retenção de pequenos vazamentos;
- Os tanques de emulsão devem ser instalados dentro de tanques periféricos
para retenção do produto em casos de vazamentos;
- Os silos de estocagem de agregados devem ser dotados de proteções laterais
para evitar a dispersão das emissões fugitivas durante a operação de carregamento;
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- Manter em boas condições de operação todos os equipamentos do processo e
de controle;
- A área de estocagem, estacionamento, manutenção de equipamentos devem
ser recuperadas ambientalmente quando da desmobilização das atividades.
Execução
Durante a execução devem ser observados os seguintes procedimentos:
- Deve ser implantada a sinalização de alerta e de segurança de acordo com as
normas pertinentes aos serviços;
- Executar os serviços preferencialmente em dias secos, de modo a evitar o
arraste da emulsão ou cimento asfáltico pelas águas da chuva para cursos de água;
- Deve ser proibido o tráfego dos equipamentos fora do corpo da estrada para
evitar danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural;
- Caso haja necessidade de estradas de serviço fora da faixa de domínio, deve-
se proceder o cadastro de acordo com a legislação vigente;
- As áreas destinadas ao estacionamento e manutenção dos veículos devem ser
devidamente sinalizadas, localizadas e operadas de forma que os resíduos de
lubrificantes ou combustíveis não sejam carreados para os cursos d’água. As áreas
devem ser recuperadas ao final das atividades;
- Todos os resíduos de lubrificantes ou combustíveis utilizados pelos
equipamentos, seja na manutenção ou operação dos equipamentos, devem ser
recolhida em recipientes adequados e dada à destinação apropriada;
- É proibido à deposição irregular de sobras de materiais utilizado tratamento
anti-pó junto ao sistema de drenagem lateral, evitando seu assoreamento, bem como o
soterramento da vegetação;
- É obrigatório o uso de EPI’s - equipamentos de proteção individual, pelos
funcionários.
Critérios de medição e pagamento
O serviço é medido em metros quadrados de camada acabada, conforme
projeto. O serviço recebido e medido da forma descrita é pago conforme o respectivo
preço unitário contratual, no qual está incluso: fornecimento, transporte e
armazenamento da emulsão anti-pó e agregado, transporte dos materiais até os locais
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de aplicação, espalhamento, compactação e acabamento; abrangendo inclusive a mão
de obra com encargos sociais, BDI e equipamentos necessários aos serviços,
executados de forma a atender ao projeto e às especificações técnicas.
DESIGNAÇÃO UNIDADE
Tratamento Superficial Triplo m²
Especificação técnica detalhada dos serviços de geotécnica para
construção dos lagos 01 e 02
Este projeto de construção foi elaborado levando-se em consideração o projeto
de implantação, sondagem e topográfico da área e fornecimento dos parâmetros
necessários a locação e construção dos lagos, apresentando aqui o material mais
adequado e a solução mais econômica para sua implantação.
Este projeto de construção foi elaborado levando-se em consideração o projeto
de implantação, sondagem e topográfico da área e fornecimento dos parâmetros
necessários à locação e construção dos lagos, apresentando aqui o material mais
adequado e a solução mais econômica para sua implantação.
Os cálculos suplementares da bacia de contribuição, projeto de tomada de água,
extravasor (sangradouro), canal de dissipação de energia e condução da água
excedente, para a real implantação, funcionabilidade e segurança dos taludes, estão no
projeto Hidrosanitário, com a ressalva que não foram possíveis medições no momento
pelas razões explicitadas. Visto estar previsto o suprimento suplementar de água do
poço profundo, torna-se mais controlado o abastecimento dos lagos. No entanto a real
segurança dos taludes é uma incógnita, em função do regime de cheias.
Os níveis do espelho d’água deveram ficar próximo ao nível do terreno natural
para que se evite a formação de uma pequena barragem de terra, onde o tratamento
da solução seria diferente do projetado.
A drenagem ao redor do lago se faz necessária, junto aos taludes, para a
segurança contra o desmoronamento e açoriamento dos taludes que podem causar
fragmentação e por em risco a estabilidade dos mesmos.
As profundidades de cada trecho do lago foram definidas no projeto de
implantação e o projeto de Hidrologia deve garantir o fornecimento de água suficiente
para que o lago permaneça cheio, inclusive nas secas.
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Portanto, este projeto visa essencialmente à substituição dos solos moles para
que se garanta uma base sustentável para recebimento das cargas e estabilidade do
fundo. A impermeabilidade do aterro e a estabilidade dos maciços de terra e taludes
serão conseguidas através da compactação tornando assim, o projeto Hidrológico
responsável pelos estudos hídricos e projetos complementares, Cálculo de vazões,
elementos de segurança como tomada de água, extravasor, drenagem e equilíbrio
entre águas a montante e jusante de seu extravasor e desta forma a segurança aos
visitantes.
Dimensionamento do fundo do lago, taludes e wetlands
REMOÇÃO: Remoção de 2,80 m de terreno natural sendo:
Substituição de 1,30 m para reforço e base;
1,50 m para formação do espelho d’água.
Para a Wetland considera-se uma camada 40 cm de cascalho estabilizado e
mais 40 cm de argila natural. Estes volumes são volumes compactados.
CAIXA DA BASE: Ver projeto de implantação, largura da seção transversal e
longitudinal.
REFORÇO DO SUBLEITO: CBR ≥ 60 %, cascalho estabilizado
granulometricamente aplicado sobre a regularização do subleito, devidamente
regularizado e compactado;
IG = 0
IP ≤ 12
LL ≤ 35%
Exp ≤ 1%
KS = 1
es = 0,70 m
BASE: Argila natural devidamente regularizada e compactada, parâmetros a
considerar:
Compactar a 98% do proctor normal, tolerância de projeto de +/- 2%.
LL ≤ 35%
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Exp ≤ 0,5%
eb = 60 cm
TALUDE: terra para aterro com CBR ≥ 30 e compactar do lado úmido, 98% do
proctor normal, tolerância de projeto de ± 2%.
Materiais e equipamentos
Os materiais utilizados na execução são:
Cascalhos: Camada de cascalho estabilizado granulometricamente entre fina,
média e grossa. Assim uma granulometria contínua, ou seja, um material que tenha na
sua mistura suas frações granulométricas bem distribuídas desde a peneira 1” até silte
ou argila, onde terá grande resistência ao cisalhamento, pequena deformabilidade, já
que as partículas graúdas impedem praticamente qualquer tipo de adensamento, assim
como baixa permeabilidade devido a presença de finos que preenchem completamente
os vazios deixados pelas partículas graúdas. Pode ser usado um cascalho areno-
argiloso ou outro equivalente.
Obedecendo também os seguintes requisitos:
- Devem ser isentos de matéria orgânica, restos vegetais ou outras substâncias
prejudiciais;
- A fração que passa nas peneiras devem ser homogenias formando assim uma
massa de reforço com resistência satisfatória a fim de suportar as cargas da formação
do lago.
- O material não deve se comportar como filtro, isto é, sua granulometria não
pode ser descontínua com isenção de material entre as peneiras.
Camada de argila:
- Devem ser isentos de matéria orgânica, restos vegetais ou outras substâncias
prejudiciais;
- A argila será compactada de forma a ser tornar um material impermeável, afim
de reter e não permitir a percolação das águas.
Taludes:
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- Devem ser isentos de matéria orgânica, restos vegetais ou outras substâncias
prejudiciais;
- O material será terra de aterro.
Antes do início dos serviços todo equipamento deve ser examinado e aprovado
pela fiscalização. O equipamento básico para a execução do serviço compreende as
seguintes unidades:
- caminhões basculantes;
- motoniveladora;
- trator agrícola com grade de discos ou pulvimisturador;
- caminhão-tanque distribuidor de água equipado com bomba e barra
distribuidora;
- rolo compactador estático ou vibratório do tipo liso e pé de carneiro.
Execução
Não é permitida a execução dos serviços em dia de chuva.
A camada de revestimento de cascalho só pode ser executada quando o
subleito estiver liberado quanto aos requisitos de aceitação de materiais e execução. A
superfície deve estar perfeitamente limpa, desempenada e sem excessos de umidade
antes da execução do reforço.
Durante todo o tempo de execução do reforço e revestimento, os materiais e os
serviços devem ser protegidos contra a ação destrutiva das águas pluviais e no caso
de atingir o lençol freático, este deve ser rebaixado através de canaletas auxiliares e
temporária de forma a permitir a realização do trabalho.
É obrigação da executante a responsabilidade desta conservação para
realização dos trabalhos. O material proveniente de cortes e remoções deverá ser
acumulado e posteriormente a construção das pistas será utilizado para conformação e
aterro do terreno natural a fim de eliminar diferenças de níveis acentuadas, tornando
assim um terreno plano atendendo o greide de projeto.
Todo material orgânico não deverá ser utilizado para compensações entre cortes
e aterros e deve ser removido para bota-fora, verificar na planta de terraplenagem.
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Produção da Mistura – cascalho estabilizado
i. Mistura prévia, espalhamento e homogeneização
A mistura prévia é executada com base nos pesos secos dos materiais que a
compõe. A medida será o traço determinado para se garantir o previsto em projeto,
sendo uma parte em volume de finos, média e grossa. A resistência deve ser alcançada
através de ensaios laboratoriais e assim se determinar o melhor traço.
Devem ser removidos os eventuais fragmentos de material granular com diâmetro
superior a 25 mm, raízes ou outros materiais estranhos.
Depositam-se alternadamente os materiais, em lugar apropriado e na proporção
desejada. A mistura é então processada, revolvendo-se o monte formado com evoluções
da concha da pá carregadeira.
Para evitar erros na contagem do número de medidas-padrão dos materiais,
recomenda-se que a etapa descrita anteriormente, seja executada dosando-se um ciclo
da mistura por vez.
Após a mistura prévia, o material é transportado, através de caminhões
basculantes, depositando-se sobre o fundo em montes adequadamente espaçados.
Segue-se o espalhamento pela ação da motoniveladora ou outro equipamento de menor
porte afim de não danificar o revestimento acabado.
O material deve ser espalhado mecanicamente de forma regular e uniforme em
toda a largura do leito.
Compactação
Na fase inicial da obra devem ser executados segmentos experimentais, com
formas diferentes de execução, na sequência operacional de utilização dos
equipamentos de modo a definir os procedimentos a serem obedecidos nos serviços de
compactação. Deve-se estabelecer o número de passadas necessárias dos
equipamentos de compactação para atingir o grau de compactação ≥ 98 % do Proctor
normal, o desejado, índice de saturação e índice de vazios da argila para se determinar
a permeabilidade e com isto obter parâmetros para se aumentar a impermeabilidade.
Deve ser realizada nova determinação sempre que houver variação no material
ou do equipamento empregado.
A compactação deve evoluir longitudinalmente, iniciando pelas bordas.
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Nas partes adjacentes ao início e ao fim da sub-base ou base em construção, a
compactação deve ser executada transversalmente à linha base, eixo. Nas partes
inacessíveis aos rolos compactadores, assim como nas partes em que seu uso não for
desejável, a compactação deve ser executada com rolo vibratório portátil ou sapos
mecânicos.
Durante a compactação, se necessário, pode ser promovido o umedecimento da
superfície da camada mediante emprego de carro-tanque distribuidor de água ou outro
equipamento. Esta operação é recomendada sempre que o teor de umidade estiver
abaixo do limite inferior do intervalo de umidade admitido para a compactação.
Sempre determinar antes do inicio dos serviços de compactação o valor de
umidade ótima e determinar do lado úmido da amostra.
Não compactar com terreno molhado, prever drenagem do lençol freático, se
necessário.
As camadas de compactação devem ser de 0,20 m que após 10 a 12 passadas
do rolo chegará à espessura de 0,15 m formando uma camada resistente e
impermeável, provavelmente satisfatória, porém deve ser verificada.
O rolo adequado para a camada de argila será o pé de carneiro e após
compactação regularizar com trator de esteira para nivelamento da superfície.
Controle
Controle de espessuras, cotas, largura, alinhamentos e acabamento da
superfície
A espessura da camada e as diferenças de cotas devem ser determinadas pelo
nivelamento da seção transversal, a cada 20 m, conforme perfil no projeto.
A largura acabada deve ser determinada por medidas à trena, executadas pelo
menos a cada 20 m.
O acabamento da superfície deve ser apreciado visualmente em toda a
plataforma, não se admitindo depressões que possibilitem o acúmulo de água.
Critérios de medição e pagamento
O serviço é medido em metros cúbicos de camada acabada, cujo volume é
calculado multiplicando - se as extensões obtidas a partir do estaqueamento pela área
da seção transversal de projeto.
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O transporte dos materiais utilizados não é medido em separado, para fins de
pagamento, seu custo já se encontra incluso no preço unitário do revestimento.
O serviço recebido e medido da forma descrita é pago conforme o respectivo
preço unitário contratual, no qual está incluso: o fornecimento de materiais, perdas,
carga e transporte até o local de aplicação, descarga, espalhamento, mistura,
umedecimento, homogeneização, compactação e acabamento, abrangendo inclusive a
mão de obra com encargos sociais, BDI e equipamentos necessários aos serviços,
executados de forma a atender ao projeto e às especificações técnicas.
DESIGNAÇÃO UNIDADE
Revestimento m³
h) Especificações das estruturas de construções no Parque
Este memorial descreve as estruturas das construções do Parque Ambiental do
Rio Palmital, sendo elas:
- Bancos
- Bolachas
- Caixa de Água Principal
- Caixa do Lago
- Cisterna da Fonte
- Deck do Lago
- Espelho de Água
- Wetland
Todas as estruturas foram calculadas em concreto armado com fck=200kgf/cm²
e aço de construção CA50.
Devido ao peso das estruturas, estas serão apoiadas em sapatas detalhadas
nas pranchas específicas, com exceção da cisterna da fonte, que devido ao seu peso
exigiu a utilização de estacas.
Bancos
Existem quatro tipos básicos de bancos:
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- As chaises, construídas em concreto-massa, com apenas uma malha de aço
em seu perímetro, visto em seção transversal.
- Os bancos com floreiras, construído como um perfil linear.
- Os bancos curvados subdivididos em quatro tipos, diferenciados em sua
curvatura e seu comprimento, mas mantendo a mesma largura, construído como laje
maciça apoiada.
Os Bancos tipo vírgula, também como os anteriores, porém apoiados nos
“cogumelos”.
Bolachas
Tais como mesas redondas em concreto armado, para passeio de pedestres
sobre uma lâmina d’água.
Caixa de água principal
Construção básica em pórticos com laje mista com vigotes treliçados, para
abrigo dos reservatórios de água. Prevê apenas a contenção do espaço.
Caixa do lago
Caixa totalmente construída em concreto armado com uma divisão interna. Com
tampas sequenciais para garantir a abertura superior e apoiada diretamente sobre o
solo de apoio.
Cisterna da fonte
Construção mais complexa do parque. Totalmente em concreto armado, possui,
para suporte de sua solicitação, a necessidade de grande quantidade de estrutura,
visto que acumula uma grande quantidade de água internamente e sua tampa é
totalmente em balanço com um vão de 8,0m.
Deck do lago
Estrutura formada por um reticulado de vigas e pilares, todos em concreto
armado.
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Espelho de água
Tanque para acumulação de água. Sua estrutura é formada de duas formas. A
primeira em sua borda, em formato de “L” suporta o corte do terreno, como um muro de
arrimo e a segunda, o fundo como um piso armado.
Wetland
Extravasor em formato de “U” para a saída de água. Estrutura em concreto
armado.
Os projetos estão organizados em ordem de construção iniciando da fundação
até a laje, respeitando os seguintes dados:
Cargas consideradas:
- Sobrecarga na cobertura 25 kgf/m²
- Carga de alvenaria 1300 kgf/m³
- Velocidade característica do vento Vk= 42 m/s
- Resistência característica do concreto fck=20 MPa
- Aço para concreto CA50A fyk = 500 MPa
- Resistência a compressão da alvenaria 1.0 MPa
3.2.2 MEMORIAL DE CÁLCULO
a) Memorial de cálculo das canaletas
Projeto
Para efeito de dimensionamento dos canaletas e da rede externa que extravasa
o Lago nº 1, foi adotado para o cálculo do índice pluviométrico a equação de chuvas de
Curitiba, ou seja:
i = 99,167 x TR^0,217/(Tc + 26)^1,15 onde:
TR = tempo de recorrência - Adotado 5 anos
Tc = tempo de concentração - Adotado 0
Para o dimensionamento dos vertedouros, foi adotada a fórmula de Francis:
Q = 1,838 x H^1,5 x L onde:
L = largura do vertedouro (m)
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H = altura da lâmina de água (m)
Q = vazão (m3/s)
O tempo de recorrência de 5 anos foi adotado em função de se tratar de uma
obra em que o risco de alagamentos é pequeno. O tempo de recorrência é alto para
obras com áreas críticas e de grande responsabilidade como, por exemplo, represas
hidrológicas, etc.
Para o tempo de concentração foi adotado o valor de 0 (zero), o que aumenta o
valor do índice pluviométrico .
No caso da obra em questão, como as superfícies tem as áreas quase que
totalmente gramadas, a infiltração da água no solo retarda os efeitos de uma enchente
quando ocorre uma chuva de proporções intensas.
Para o cálculo da área efetiva que contribuirá para a determinação da Vazão
(Q), foi considerado o fator de 30% da bacia que precipita para o Lago 1.
Esta área determinada foi de 18.000,00 m² incluindo o lago que tem área de
3.236,00 m².
Conforme considerações acima, teremos os seguintes parâmetros para cálculo:
Precipitação Pluviométrica - i = 192,65 mm/h
Área de contribuição - A = 7.665,00 m²
Dimensionamento
Vertedouro Lago 1:
L = 1,90 m
H máx = 0,25m
Q max = 436,52 l/seg
Conforme podemos observar na planilha de cálculo – 1, a vazão mínima será de
185,56 l/s, no trecho M-N, com declividade de 0,9661 m/m.
Esta vazão servirá de referência para o Lago 1, pois conforme o cálculo do
vertedouro, a capacidade máxima de captação de água do lago será de 436,52 l/s e só
se poderá lançar na canaleta 185,56 l/s. Para controlar esta vazão, determinou-se a
altura da lâmina de água na canaleta de 0,20 cm, conforme detalhe da Caixa de
Controle de Vazões Extremas. Esta lâmina garante uma vazão de 176,20 l/s que será
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a vazão que circulará em todo o trajeto das canaletas, evidentemente proporcionada
pela precipitação pluviométrica.
A diferença entre a vazão lançada na canaleta e a vazão para o tempo de
recorrência de 5 anos (410,184 l/s), será compensado pelo tubo extravasor de 500 mm
(261,807 l/s) conforme planilha de cálculo - 1.
Vertedouro Wetland:
L = 0,70 m
H máx = 0,28m
Q max = 190,62 l/seg
Conclui-se que a capacidade do Wetland é suficiente para escoar a vazão que
chega a montante (185,56 l/s).
3.3 SETOR III – COMPLEMENTAÇÃO PAISAGÍSTICA
3.3.1 PAISAGISMO
Justificativas gerais
Este projeto executivo refere-se à organização e viabilização do conjunto de
projetos existentes, além da proposta de elaboração de projeto paisagístico das áreas
que não foram contempladas no projeto do parque executado pelo ECOPARANÁ.
Outros objetivos do projeto contemplam a integração do Parque com o parque
proposto pela COHAPAR, na margem direita do Rio Palmital, a criação de acessos e
conexões entre os dois Parques citados acima e o projeto paisagístico do entorno das
lagoas previstas pela Veneza Engenharia e Empreendimentos LTDA. (2012).
É necessária a unificação desses diferentes projetos para a área, criando
acessos e conexões, conformando um Parque unificado em termos de drenagem e em
suas funções de lazer.
Determinantes
Como foi visto anteriormente, em 2009, a equipe de profissionais do escritório
Mirna Cortopassi Lobo Arquitetura foram contratados pela ECOPARANA e pela
Secretaria Estadual de Obras Públicas do Paraná, para a elaboração do projeto
executivo do Parque Ambiental Rio Palmital.
O acesso principal deste projeto se daria diretamente através da Estrada da
Graciosa, que só seria possível com a construção de uma ponte sobre um córrego que
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178
separa a estrada da área do Parque. Logo após esse acesso estava previsto um
estacionamento com capacidade para 308 vagas para veículos, 4 vagas para PNE, 5
vagas para ônibus e 13 vagas para motocicletas. Existia também um acesso para
pedestres e ciclistas até a outra margem do Rio Palmital, permitindo, assim, a conexão
desse parque com o parque de Pinhais projetado pela COHAPAR.
A principal edificação que o projeto do ECOPARANÁ contempla é o Centro de
Visitantes que tem como programa os espaços: centro cultural, lanchonete, laje jardim,
espelho d’água, terraço no pavimento térreo e deck no pavimento superior.
O partido do projeto tem a água como elemento protagonista, presente em
muitos equipamentos. O projeto do parque também prevê churrasqueiras, sanitários,
uma praça principal e lagos que serão formados a partir de lagos já existentes no local
e através da drenagem do próprio terreno. A composição hídrica do projeto ainda
contempla um espelho d’água e uma wetland de caráter educacional.
As lagoas resultantes do processo de mineração, porém, não foram incluídas no
projeto existente, de forma que se tornou necessário rever o projeto.
Diretrizes
Visando (i) respeitar o Termo de Referência, que solicita a adequação do projeto
existente para a incorporação da área das lagoas resultantes da mineração; (ii)
respeitar o projeto existente, elaborado pelo ECOPARANÁ; e (iii) possibilitar a criação
de um parque ambiental viável técnica e economicamente, criou-se uma solução
alternativa: propõe-se um projeto de parque totalmente novo, simples, de fácil
manutenção e implantação imediata. As áreas projetadas pelo ECOPARANÁ serão
tratadas como áreas de sugestão de implantação futura, de modo que o projeto da
citada equipe não seja modificado e sua implantação possa ainda ser viabilizada.
Portanto, o objetivo principal da nova proposta não é desconstruir o projeto
executivo desenvolvido pelo ECOPARANÁ, mas integrar esse parque ao novo desenho
das lagoas que já existe na área. A proposta consiste na interligação entre as lagoas, o
projeto do ECOPARANÁ e o Parque de Pinhais da COHAPAR, porém sem deixar de
propor equipamentos que configurem um parque simplificado já nesta primeira etapa.
A complementação paisagística da área deverá criar espaços de lazer para
utilização da população local, especialmente das áreas mais carentes da margem
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179
direita do Rio Palmital, como também oferecer oportunidades de encontros com o
restante da população dos municípios de Pinhais e Colombo.
Infraestrutura Geral
O acesso previsto no projeto executivo existente desenvolvido pelo
ECOPARANÁ será desconsiderado, visto que a ponte sobre o córrego que permite o
acesso à Estrada da Graciosa não dispõe de projeto detalhado suficiente para ser
executada. Sendo assim, o acesso principal ao Parque se dará através do mesmo
acesso que a Cavalaria da Polícia Militar do Paraná faz uso atualmente. A área
imediatamente à esquerda do acesso deve ser retirada do projeto, pois não se trata de
propriedade do Estado.
Para maior integração com a comunidade vizinha à margem direita do Rio
Palmital, deverá ser executado acesso para o Parque no prolongamento da Avenida
Juriti. Entretanto, sendo essa área sujeita a cheias e dentro da APP do rio, sugerimos
apenas acesso de pedestres, criando uma continuação do trecho do Parque já
projetado para esta margem (direita).
Para integração dos moradores da margem esquerda do Rio Palmital sugere-se
a criação de um acesso pela Rua Tomaz Edison de Andrade Vieira, via já executada,
porém fechada pelo condomínio Alphaville como forma de controle de entrada àquela
área. De acordo com o Plano Diretor de Pinhais (2011), existe uma diretriz de
prolongamento dessa rua, configurando uma via arterial e tornando o Parque Ambiental
Palmital mais acessível a moradores de bairros como Planta Carla e Vila Amélia do
município de Pinhais. E apesar de se considerar que os moradores do Alphaville têm
muitas opções de lazer dentro do próprio condomínio, ao se criar esse acesso lateral
ao Parque Palmital se oferece a essas pessoas um espaço mais democrático de
domínio público, além de oportunidades de encontros com os demais moradores da
região que não frequentam o condomínio. Para a consolidação deste acesso,
entretanto, será essencial disponibilizar estacionamento para veículos, visto que não há
fluxo de pedestres próximos a essa área.
Cada um dos três acessos ao Parque Ambiental Palmital deverá ser sinalizado
com um pórtico de entrada, enaltecendo o espaço de propriedade pública, uso coletivo
e orientando os frequentadores.
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180
O uso das cavas de extração mineral por crianças e adolescentes para banhos e
recreação representa grande perigo de afogamento. Entende-se que os jovens da
população vizinha mais carente não possuem muitas opções de lazer ao ar livre, por
isso definiu-se como prioritária a criação de espaços de brincadeira e recreio mais
seguros. As lagoas não são adequadas para o banho, mas a nova proposta pode
oferecer sombra, esporte e diversão, dissuadindo crianças de brincadeiras perigosas.
Trilhas e ciclovia com pavimento simples oferecerão passeios em volta dos
equipamentos de lazer. Os trajetos são longos devido às grandes dimensões do
terreno, reforçando a necessidade de adensamento da vegetação para criar um
ambiente mais favorável ao passeio e contemplação; está previsto também a criação
de um pomar de livre acesso aos usuários do parque. Casa de apoio para
administração, lanchonete e sanitários devem ser construídos para possibilitar a
utilização confortável do espaço por pedestres e ciclistas.
Alguns equipamentos oferecem opções de lazer, como parques infantis, praças,
academia ao ar livre e pista de skate. Esta última oferece especial atratividade para os
jovens das comunidades vizinhas, incentivando a frequência ao Parque e alternativas
de lazer saudável.
Estacionamento
O parque conta com dois estacionamentos com 110 vagas de veículos de
passeio cada um, além de 3 vagas para ônibus no estacionamento junto ao acesso da
Estrada da Graciosa.
Tabela 25 - Estacionamento
Vagas Quantidade
Idosos (5%) 11
Pessoas com deficiência 10
Vagas comuns 199
TOTAL 220
Vagas para ônibus 3
Fonte: Concresolo, 2013.
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181
Em respeito à legislação, 5% destas vagas estão reservadas para idosos,
totalizando 11 posições. As vagas para pessoas com deficiência totalizam 10
unidades.
As calçadas entorno dos estacionamentos serão em blocos de concreto
intertravado com rampas padrão NBR 9050:2004 para acesso de cadeirantes e
pessoas com deficiência, além de facilitar a circulação com carrinho de bebês e afins.
Os canteiros centrais dos estacionamentos serão utilizados para a micro
drenagem, recolhendo a água de chuva e encaminhando-a para a rede pluvial.
Cercamento
Está previsto o cercamento do perímetro do parque conforme mostrado no
projeto executivo, sendo que o mesmo deverá ser executado em alambrado (tela) em
arame galvanizado, com montantes estruturais em tubo metálico diâmetro 75 mm e
pintura esmalte na cor verde.
Equipamentos Esportivos
Pista de skate
Esta deverá contar com half pipe, rampas, escada, guarda-corpo para manobras
e drenagem superficial para evitar o acúmulo de água.
O revestimento deverá ser em cimentado de alta dureza para viabilizar as
manobras.
Os guarda-corpos devem ser em tubo metálico de 75 mm (mínimo), com pintura
esmalte na cor verde, de forma a melhorar a segurança dos usuários posicionados no
alto do half pipe e criar desafios para a descida da rampa ou escada.
A dificuldade da pista proposta é relativamente alta se comparada a outros
equipamentos da cidade de Pinhais, como a pista na Praça do Skate, na Av. Jacob
Macanhan. Isso cria estímulo para os praticantes mais avançados se dirigirem ao
parque, além da possibilidade de realização de eventos esportivos.
Trilhas
As trilhas serão executadas em asfalto borracha com 1,5 m de largura e deverão
ser pintadas com sinalização horizontal para organizar a circulação e alertar
cruzamentos. As contenções laterais deverão ser executadas em concreto moldado in
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182
loco (extrudado), totalizando 1,7 m de largura ao todo. Entre as trilhas e as ciclovias
haverá uma faixa de grama (1,5 m entre ciclovia e trilha pedestres, mais 2,0 m de cada
lado).
Ciclovia
As ciclovias serão executadas em asfalto borracha com 2,5 m de largura e
deverão ser pintadas com sinalização horizontal para organizar a circulação e alertar
cruzamentos. As contenções laterais deverão ser executadas em concreto moldado in
loco (extrudado), totalizando 2,7 m de largura ao todo.
Equipamentos construídos
Os equipamentos construídos, assim como o mobiliário urbano e
estacionamento, ficam fora da curva de recorrência de cheias de 25 anos, protegendo-
os de inundações.
Acessibilidade
O projeto do Parque Ambiental Rio Palmital foi desenvolvido de maneira a
atender à Norma Brasileira NBR-9050:2004 - Acessibilidade de pessoas portadoras de
necessidades especiais a edificações, espaço, mobiliário e equipamentos urbanos,
atendendo às seguintes solicitações:
- Os pisos são antiderrapantes.
- As rampas de pedestres externas foram dimensionadas com inclinações
máximas de 8,33%.
- Foram previstos sanitários adaptados para pessoas em cadeira de rodas em
cada edificação.
- O estacionamento de veículos prevê vagas de uso exclusivo para portadores
de necessidades especiais.
- Há vagas destinadas exclusivamente aos idosos, conforme a legislação
específica.
Bicicletário
Dentre os equipamentos construídos do parque haverá um bicicletário equipado
com 12 paraciclos tipo “sheffield”, de forma a abrigar com segurança 24 bicicletas de
usuários do espaço.
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183
A estrutura deverá ser feita em alvenaria ou concreto revestido de cerâmica
extrudada, de forma a utilizar um material típico da Região Metropolitana de Curitiba e,
ao mesmo tempo, garantir uma maior durabilidade do material. A cobertura deverá ser
feita em madeira beneficiada Itaúba ou similar, com verniz incolor e telhas cerâmicas
portuguesas. O piso cimentado deverá ter arremates em tijolos maciços para compor
um espaço simples, mas bem acabado. Os paraciclos serão metálicos, com tratamento
anti-ferrugem e pintura na cor amarelo.
Mobiliário Urbano
Bancos
Os bancos serão em material metálico protegido contra a ferrugem e madeira
tratada para resistir à umidade, além de parafusos e elementos de fixação protegidos
contra a corrosão e ferrugem. Deverão ser adquiridos prontos, evitando adaptações in
loco.
Lixeiras
As lixeiras deverão ser de alumínio e deverão ter dois cestos cada uma,
destinados à separação dos resíduos orgânicos e recicláveis.
Postes
A iluminação do Parque permitirá o seu uso estendido até as primeiras horas da
noite e maior segurança nos dias mais nublados ou com céu encoberto.
Os postes deverão ser adquiridos em corpo metálico, preferencialmente alumínio
fundido, com pintura na cor verde; alojamento para reator no corpo da luminária,
lâmpadas em vapor metálico e cúpula de proteção em polietileno leitoso anti
vandalismo. Altura mínima de 3,5 m e máxima de 4 m. O modelo deverá ser simples e
contemporâneo, evitando releituras de época.
Telefones públicos
Deverão ser instalados no parque pelo menos 4 telefones públicos, visando
atender a população em geral. Modelo e tipologia, entretanto, ficarão a cargo da
concessionária.
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Parque infantil
O playground deverá ser completo e oferecer atividades para crianças de várias
idades, executado em metal e madeira beneficiada com brinquedos do tipo: cesta com
cordas e escada, casinha com múltiplas atividades, circuito com múltiplas atividades e
ponte “pênsil”, gangorra dupla, escorregador rústico e balanço triplo.
Academia ao ar livre
A academia ao ar livre deverá ser dividida entre um setor dinâmico, com
equipamentos que se movimentam com o usuário, e um setor para alongar o corpo e
relaxar, com equipamentos estáticos. O setor dinâmico deverá contar com 10
equipamentos: rotação diagonal triplo, rotação vertical triplo, remada sentado simples,
pressão de pernas triplo, simulador de caminhada triplo, alongador com 3 alturas,
simulador de cavalgada triplo, multi exercitador, surf duplo. O setor de equipamentos
estáticos deverá contemplar duas pranchas de abdominal, barras paralelas, barras
para alongamento e barras para flexão de braços de duas alturas.
Vegetação
A vegetação deverá ser direcionada especialmente para a recomposição da
mata ciliar do Rio Piraquara, com mixes de espécies arbóreas e arbustivas nativas da
região.
Efeitos paisagísticos serão proporcionados pelo plantio de maciços e linhas de
árvores, a criação de jardins com arbustos e herbáceas e o plantio de gramados ao
longo dos passeios, convidando os usuários a saírem das trilhas para repouso e
contemplação. Um pergolado em madeira com trepadeira deverá complementar a
composição paisagística do parque.
Árvores para adensamento da APP
Buscou-se completar as áreas com insuficiência de vegetação ao longo da APP
do Rio através da identificação de massas existentes. A vegetação ao longo do Rio
Palmital deverá ser adensada com espécies nativas, conforme diretrizes do Código
Florestal, IAP, COMEC, Prefeitura Municipal de Pinhais e projeto Executivo.
As espécies relacionadas na tabela abaixo foram distribuídas no projeto para
adensamento das margens do Rio Palmital por serem comuns à região de Floresta
Ombrófila Mista.
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Tabela 26 - Espécies recomendadas para adensamento da Área de Proteção Permanente do Rio Palmital
ÁRVORES ADENSAMENTO APP
Nome Científico Nome popular
Campomanesia guazumifolia sete-capotes
Casearia sylvestris Sw. cafezinho-do-mato
Chorisia speciosa paineira
Erythrina crista-galli corticeira-do-banhado
Erythrina speciosa eritrina-candelabro
Eugenia brasiliensis grumixama
Eugenia uniflora pitangueira
Ilex paraguariensis erva-mate
Lafoensia glyptocarpa mirindiba-rosa
Lafoensia pacari dedaleiro
Mimosa scabrella bracatinga
Myrcia selloi cambuí
Patagonula americana guajuvira
Sebastiania commersoniana branquilho
Schinus molle aroeira-salso
Schinus terebinthifolia aroeira-vermelha
Schizolobium parahyba guapuruvu
Tabebuia umbellata ipê-amarelo-do-brejo
Fonte: Concresolo, 2013.
Árvores Ornamentais
As espécies nativas também podem ter uso ornamental na composição do
ambiente do Parque, de forma que algumas foram escolhidas para serem plantadas ao
longo de caminhos, formando maciços e gerando sombras. As árvores relacionadas na
tabela abaixo correspondem às escolhas para esse projeto.
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186
Tabela 27 - Espécies recomendadas para plantio ornamental.
ÁRVORES ORNAMENTAIS
Nome científico Nome Popular
Chorisia speciosa paineira
Peltophorum dubium canafístola
Caesalpinia 186érrea var. Leiostachya pau-ferro
Parapiptadenia rigida angico
Tibouchina granulosa quaresmeira
Tibouchina mutabilis manacá-da- serra
Tabebuia avellanedae ipê-roxo
Tabebuia chrysotricha ipê-amarelo
Jacaranda cuspidifolia jacarandá
Fonte: Concresolo, 2013.
Árvores frutíferas
A formação de um pomar com frutas típicas da região irá proporcionar alimentos
para as aves do local e oportunidade de educação ambiental e deleite para as crianças
frequentadoras do Parque. As espécies recomendadas estão relacionadas na tabela
abaixo.
Tabela 28 - Espécies recomendadas para formação de pomar
ÁRVORES FRUTÍFERAS
Nome científico Nome Popular
Acca sellowiana goiaba-serrana
Eugenia involucrata cerejeira-do-mato
Campomanesia xanthocarpa guabiroba
Eugenia uniflora pitangueira
Morus nigra amoreira-preta
Myrciaria cauliflora jaboticabeira
Psidium cattleianum araçá
Fonte: Concresolo, 2013.
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187
Trepadeiras
Os pergolados e a estrutura metálica próprios para a formação de
caramanchões deverão receber espécies de plantas trepadeiras relacionadas na tabela
abaixo.
Tabela 29 - Espécies recomendadas para trepadeiras
TREPADEIRAS
Nome científico Nome Popular
Arrabidaea candicans cipó-rosa
Cuspidaria convoluta cuspidária
Ipomea horsfalliae ipomeia-rubra
Fonte: Concresolo, 2013.
Herbáceas e forrações
A grama é o principal elemento da composição da paisagem do parque,
funcionando como piso para as diversas atividades de lazer. Ao mesmo tempo, outras
forrações e herbáceas deverão ser utilizadas para compor renques e ambientar jardins,
conforme relacionados na tabela abaixo.
Tabela 30 - Espécies de herbáceas e forrações
FORRAÇÕES / HERBÁCEAS
Nome científico Nome Popular
Agapanthus africanus agapanto
Dietes iridioides moréia
Hemerocallis flava var. "sebastian" hemerocalis-sebastian
Ophiopogon japonicus grama -preta
Pennisetum setaceum capim-do-texas
Zoyzia japonica grama-esmeralda
Calliandra brevipes esponja
Chlorophytum comosum clorofito
Iris pseudacorus iris-amarelo
Axonopus compressus grama-são-carlos
Fonte: Concresolo, 2013.
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188
3.3.2 ESTUDO HIDRÁULICO
A seguir serão apresentados os elementos que compõem o projeto de drenagem
do Parque Ambiental Palmital.
No âmbito da implantação do parque, deverão ser previstos dispositivos de
drenagem superficial para as áreas pavimentadas de estacionamento. Além da
Drenagem superficial, também serão descritos os critérios e resultados obtidos para a
implantação de lagoas de detenção na área do parque, para conter as cheias do Rio
Palmital.
Nos tópicos a seguir serão descritos as metodologias, cálculos e resultados
obtidos.
De posse das vazões calculadas no Estudo Hidrológico (Produto Parcial II –
Volume I – Adequação do Estudo de Concepção), procedeu-se o dimensionamento
hidráulico das seções de vazão, bem como a escolha do tipo de obra.
Adotaram-se como velocidades para a rede coletora:
Mínimo: v = 1,00 m/s;
Máximo: v = 5,00 m/s (no coletor) v = 4,00 m/s (no lançamento)
a) Métodos de Cálculo
As fórmulas utilizadas para o dimensionamento das seções de vazão são as
seguintes:
Fórmula de Manning
nSRAQ /121
32
Sendo,
Q = vazão (m³/s)
A= Área da seção do tubo em m²
R= Raio Hidráulico;
S= declividade (m/m)
n= Coeficiente de rugosidade do condutor
Para o calculo das redes coletoras, foi considerado no dimensionamento
Dutil = 0,8*diâmetro nominal (Tubulares)
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Velocidade
nSRV /121
32
Sendo,
V= Velocidade de escoamento m/s
R= Raio Hidráulico;
S= declividade (m/m)
n= Coeficiente de rugosidade do condutor
Vazão do vertedor
Vertedor afogado:
Para H<= 1,5m
3
)3/*2(** HgbQ
Sendo,
Q = vazão de descarga;
b = largura do vertedor;
H = altura da lâmina em relação ao vertedor;
g = aceleração da gravidade = 9,8
Para H> 1,5m
)2/(*2** hHghbCQ
Sendo,
Q = vazão de descarga;
b = largura do vertedor;
h= altura do vertedor;
H = altura da lâmina em relação ao vertedor;
g = aceleração da gravidade = 9,8
C= Coef. = 0,67
Fórmula de vertedor de soleira livre para proteção contra erosão e assoreamento.
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190
2/3
1..704,1 HbQ
Sendo,
Q = vazão de descarga;
b = largura da crista do vertedor;
H1 = altura da lâmina em relação a soleira;
Drenagem dos estacionamentos
O lançamento da rede de drenagem foi executado a partir de estudos
preliminares efetuados, buscando-se as soluções que conduzissem os fluxos principais
com menor distância até valas existentes, ou que seguissem o fluxo pelo nível do
terreno.
Assim foram definidos os dois coletores que conduzem as águas até os pontos
de deságue.
Planilhas da rede coletora
A seguir são apresentadas as planilhas de dimensionamento da rede coletora
(Tabelas 31 e 32).
Tabela 31 – Dimensionamento de galeria de águas pluviais
Fonte: Concresolo, 2013.
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191
Tabela 32 – Verificação do dimensionamento das galerias
Fonte: Concresolo, 2013.
As tabelas acima trazem o detalhamento básico dessas estruturas.
b) Drenagem no Parque
Além das intervenções já citadas, também estão sendo previstas intervenções
na área do parque, com a implantação de valas trapezoidais revestidas em grama,
bueiros para transposição das valas e talvegues existentes, assim como nos
lançamentos das sub-bacias que deságuam no Rio Palmital, ao longo da extensão do
parque.
A seguir está apresentada a Tabela 33 de bueiros a ser implantados na área do
parque. Tais bueiros estão apresentados nas pranchas de Projeto Estrutural do Volume
3. Também nesse desenho, estão indicadas a posição e características das valas de
drenagem superficial.
Tabela 33 – Bueiros no Parque Ambiental Palmital
Fonte: Concresolo, 2013.
Concresolo Engenharia
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192
As pranchas do Projeto Estrutural do Volume 3 apresentam o detalhamento
dessas estruturas.
3.3.3 EXPANSÃO FUTURA
Como expansão futura, sugere-se a implantação de três edificações:
administração, lanchonete e posto de guarda. Essas edificações dependem dos
projetos de instalações elétricas e hidrosanitárias, que devem ser objeto de nova
licitação.
Administração
A casa para administração (sede) do Parque Palmital contará com um escritório,
sala de reuniões, recepção, depósito, copa, sanitários públicos e sanitário para
portador de necessidades especiais. A cobertura será em telhas cerâmicas
portuguesas, e a estrutura do telhado deverá ser feita em madeira beneficiada.
A cerâmica extrudada tipo tijoleta será utilizada como revestimento de parte da
fachada, enquanto o restante deverá ser rebocado e pintado em tinta acrílica, assim
como as paredes internas. As esquadrias externas deverão ser de alumínio pintado de
branco com funcionamento de acordo com a tabela que acompanha os projetos, e os
vidros deverão ser incolores e planos. As portas internas devem ser em madeira
chapeada e envernizada, com fechaduras e maçanetas metálicas de boa qualidade.
O piso interno deverá ser em cimentado liso queimado com juntas de dilatação
de metro em metro. O piso externo deverá ser cimentado com arremates em placas de
cerâmica extrudada, com caimento de 2% para o exterior. O forro interno da edificação
deverá ser executado em PVC cor branca, acompanhando a inclinação do telhado nas
áreas de escritório, reuniões e recepção, e plano nos sanitários. Um reservatório de
água potável para 500l deverá ser posicionado sob o telhado e sobre os sanitários. A
água pluvial deverá ser coletada dos telhados através de calhas galvanizadas pintadas
de branco, e enviadas a um reservatório específico para uso nas descargas dos
sanitários.
Os sanitários deverão ser revestidos em cerâmica branca com rejuntes da
mesma cor; as louças sanitárias deverão ser brancas, de boa qualidade, e o vaso
sanitário deve ter caixa acoplada. Os metais sanitários e a torneira da copa devem ter
Concresolo Engenharia
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193
arejadores para economia de água. As torneiras dos banheiros devem também ser de
acionamento por pressão e desligamento automático, com acabamento cromado.
O piso interno dos sanitários deve ser em cerâmica PEI IV com propriedades
antiderrapantes, cor cinza claro, com formato das peças entre 30x30 e 60x60cm. O
sanitário destinado às pessoas com deficiência deverá ter duas barras de apoio junto
ao vaso, com 60cm e 80cm de comprimento. A pia deverá possibilitar a aproximação
de pessoa em cadeira de rodas, com coluna suspensa. Os reservados dos sanitários
de uso público deverão ter divisórias em granito cinza simples polido, com portas de
venezianas de alumínio com trava interna e abertura para fora do reservado. Os
tampos para as pias devem ser no mesmo granito polido, assim como duas divisórias
junto aos mictórios no banheiro masculino. O sanitário feminino destinado aos
funcionários do parque deverá ter ventilação mecânica feita por exaustor embutido no
forro. A copa deverá ter um tampo de pia em aço inoxidável com uma cuba e válvula
para fechamento.
Posto de Guarda
O posto de guarda deverá ser de tipologia arquitetônica igual à administração,
mas deverá ser executado junto ao estacionamento para viabilizar a proximidade com a
viatura policial. As mesmas características arquitetônicas deverão ser adotadas,
apenas variando a cor da pintura da fachada e o leiaute interno de acordo com a
necessidade da força policial.
Lanchonete
Uma lanchonete será construída próxima à pista de caminhada e uma das
praças, e contará com sanitários públicos e para funcionários, sanitário para portador
de necessidades especiais, cozinha, salão e um grande alpendre para colocação de
mesas. Esses elementos deverão ser de tipologia arquitetônica simples e utilizando
materiais locais, como madeira e tijolos cerâmicos.
A cobertura será em telhas cerâmicas portuguesas, e a estrutura do telhado
deverá ser feita em madeira beneficiada. A cerâmica também será utilizada como
revestimento de parte da fachada em alvenaria de tijolos cerâmicos ou blocos
cimentícios. O restante da fachada deve ser rebocada e pintada em tinta acrílica, assim
como as paredes internas. As esquadrias externas deverão ser de alumínio pintado de
Concresolo Engenharia
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194
branco com funcionamento de acordo com a tabela que acompanha os projetos, e os
vidros deverão ser incolores e planos. O ambiente de preparo deverá ser fechado com
janelas de aço de enrolar, possibilitando a abertura plena para o atendimento. As
portas internas devem ser em madeira chapeada e envernizada, com fechaduras e
maçanetas metálicas de boa qualidade. O piso interno deverá ser em cerâmica PEI IV
com propriedades antiderrapantes, cor cinza claro, com formato das peças entre 30x30
e 60x60cm. O piso externo deverá ser cimentado com arremates em placas de
cerâmica extrudada, com caimento de 2% para o exterior. O forro interno da edificação
deverá ser executado em PVC cor branca, acompanhando a inclinação do telhado nas
áreas de preparo e cozinha e plano nos sanitários. Um reservatório de água potável
para 1000l deverá ser posicionado sob o telhado e sobre os sanitários. A água pluvial
deverá ser coletada dos telhados através de calhas galvanizadas pintadas de branco, e
enviadas a um reservatório específico para uso nas descargas dos sanitários.
Os sanitários deverão ser revestidos em cerâmica branca com rejuntes da
mesma cor; as louças sanitárias deverão ser brancas, de boa qualidade, e o vaso
sanitário deve ter caixa acoplada. Os metais sanitários devem ser dotados de
arejadores para economia de água. As torneiras dos banheiros devem também ser de
acionamento por pressão e desligamento automático, com acabamento cromado. O
piso interno dos sanitários deve ser em cerâmica PEI IV com propriedades
antiderrapantes, cor cinza claro, com formato das peças entre 30x30 e 60x60cm. O
sanitário destinado às pessoas com deficiência deverá ter duas barras de apoio junto
ao vaso, com 60cm e 80cm de comprimento. A pia deverá possibilitar a aproximação
de pessoa em cadeira de rodas, com coluna suspensa. Os reservados dos sanitários
de uso público deverão ter divisórias em granito cinza simples polido, com portas de
venezianas de alumínio com trava interna e sentido de abertura para fora do reservado.
Os tampos para as pias devem ser no mesmo granito polido, assim como duas
divisórias junto aos mictórios no banheiro masculino. O sanitário destinado aos
funcionários da lanchonete deverá ter chuveiro elétrico 220V.
Nas pranchas da Expansão Futura no Volume 3 serão apresentados os
desenhos arquitetônicos dessas edificações.
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195
3.4 SETOR IV – LAGOAS DE DETENÇÃO
As diretrizes a serem utilizadas no projeto de drenagem foram extraídas do
Plano Diretor de Drenagem para a Bacia do Alto Iguaçu e do Termo de Referência do
Edital TP 03/2012 – Anexo 4.
O estudo promoveu a integração de todas as áreas previstas para o Parque
Ambiental Palmital, considerando os projetos já desenvolvidos, de forma a constituir
uma concepção integrada de drenagem para a área do Parque.
Foram considerados os projetos e obras realizados em caráter emergencial na
área pelo Instituto das Águas do Paraná, que foram apropriados no projeto, e
descontados do valor do orçamento final. O projeto de drenagem foi orientado pelo
Instituto das Águas do Paraná.
3.4.1 RIO PALMITAL
Como pode-se observar nas curvas de enchente, o Rio Palmital transborda de
sua calha, para chuvas mais intensas. As intervenções na área do parque, com a
implantação das lagoas, irá minimizar as enchentes a jusante do Rio Palmital. Porém,
somente a partir do ponto de derivação para as lagoas. Portanto, também deverão ser
feitas intervenções no Rio Palmital, a partir da estrada da Graciosa, até o ponto de
derivação para as lagoas.
Com o intuito de resolver isso, de maneira a não interferir diretamente no Rio
Palmital, propõe-se a implantação de diques em suas margens, com altura suficiente
para conter as cheias até uma TR = 50 anos. Na Figura 36 é apresentada uma seção
genérica da solução proposta, com as seguintes características:
Declividade do Rio: 0,32%
Coeficiente de Manning: 0,4
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196
Figura 36 - Seção esquemática - intervenção Rio Palmital.
Fonte: Concresolo, 2013.
Para a definição das cotas de cheia, e quantificação dos diques, foram definidas
duas seções no Rio Palmital, indicadas em projeto. A seguir são apresentados os
gráficos de descarga (Figuras 37 a 40), curva de velocidade e as tabelas (Tabelas 34 e
35) de dados das referidas seções.
Tabela 34 - Parâmetros e características - Seção 1 - Rio Palmital.
Fonte: Concresolo, 2013.
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197
Figura 37 - Curva de Descarga 1 - Rio Palmital.
Fonte: Concresolo, 2013.
Figura 38 - Curva de velocidades 1 - Rio Palmital.
Fonte: Concresolo, 2013.
Tabela 35 - Parâmetros e características - Seção 2 - Rio Palmital.
Fonte: Concresolo, 2013.
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198
Figura 39 - Curva de Descarga 2 - Rio Palmital.
Fonte: Concresolo, 2013.
Figura 40 - Curva de Velocidades 2 - Rio Palmital.
Fonte: Concresolo, 2013.
3.4.2 LAGOAS DE DETENÇÃO
Conforme descrito no Produto Parcial II – Volume I – Adequação do Estudo de
Concepção para Elaboração de Projeto de Engenharia de Drenagem do Parque
Ambiental Palmital, foi realizada uma revisão e adequação do PROJETO EXECUTIVO
DE CONTROLE DE CHEIAS – BACIAS DE DETENÇÃO SEQUENCIAIS. Tal projeto
havia sido contratado pela Empresa AREAL DAS ÁGUAS EXTRAÇÃO E COMÉRCIO
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199
DE AREIA LTDA, que atua na região de estudo, e projetado pela Empresa de
Consultoria VENEZA ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS LTDA.
O projeto denominado complementa as diretrizes estabelecidas no Plano Diretor
de Drenagem para a bacia hidrográfica do Alto Rio Iguaçu, propondo ações estruturais
na Bacia do Rio Palmital como forma de amortecer a onda de cheia e proteger a
população ribeirinha.
Esse projeto foi revisto e atualizado pela Concresolo Engenharia Ltda. Em
conjunto com o Instituto de Águas do Paraná.
As lagoas deverão ser implantadas sequencialmente e serão denominadas de
Lagoas 01, 02 e 03 a partir da montante. Sua forma, local de implantação e
características geométricas estão apresentadas nas pranchas do Projeto Lagoas no
Volume 3. Foi definido um eixo, e estaqueado a cada 20 m, para locação da lagoa e
seus dispositivos. A Tabela 36 abaixo apresenta os elementos de geometria horizontal
e vertical do eixo das lagoas para sua locação em campo.
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200
Tabela 36 – Elementos da locação das lagoas
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201
Fonte: Concresolo, 2013
a) Vazão do Rio Palmital na Entrada do Parque
No PP II - Volume 1, foi apresentada toda a metodologia de cálculo, para se
obter a vazão do Rio Palmital no ponto em que esse chega ao parque. Os resultados
obtidos são apresentados na Tabela 37:
Tabela 37 - Dados pluviométricos e vazões de projeto.
Fonte: Concresolo, 2013.
Do volume total que chega ao ponto onde haverá a implantação das lagoas, um
percentual desse volume derivará para as lagoas, onde serão detidas, e o restante
seguirá seu fluxo normal. A vazão derivada para as lagoas será de até 98 m³/s.
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202
b) Capacidade das lagoas
As lagoas têm as seguintes características principais (Tabela 38):
Tabela 38 - Características das lagoas
Fonte: Concresolo, 2013.
Todas as lagoas de detenção terão talude lateral h = 2,0 : v = 1,0 e deverão ser
revestidos com solo local argiloso e com enleivamento.
Nas Tabelas 39 a 41 são apresentadas as tabelas para obtenção das relações
de cota e volume dos reservatórios, assim como os gráficos dos mesmos (Figuras 42 a
44).
Tabela 39 - Relações de cota e volume dos reservatórios – Lagoa 1.
Fonte: Concresolo, 2013.
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203
Figura 41 - Relação Cota x Volume -
Fonte: Concresolo, 2013.
Tabela 40 – Relações de cota e volume dos reservatórios - Lagoa 2.
Fonte: Concresolo, 2013.
Figura 42 - Relação Cota x Volume - Lagoa 2.
Fonte: Concresolo, 2013.
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204
Tabela 41 - Relações de cota e volume dos reservatórios – Lagoa 3.
Fonte: Concresolo, 2013.
Figura 43 - Relação Cota x Volume - Lagoa 3.
Fonte: Concresolo, 2013.
c) Dispositivos de Entrada e Saída das Lagoas
Para a derivação da vazão para as lagoas, foi projetado um canal em Gabião
tipo caixa, revestido de concreto (Figura 41Figura 44), seguido por um Bueiro Celular
Triplo. O Bueiro Celular foi projetado para permitir o fluxo de veículos pela estrada de
serviço do parque. O fundo do Canal estará na mesma cota do fundo do rio e o Bueiro
Celular no mínimo 0,50m acima dessa cota. Esse desnível permitirá que a vazão
ecológica do rio seja mantida, e a derivação para as lagoas ocorrerá apenas quando o
rio começar a encher.
A estrutura de saída será semelhante, a exceção que não haverá o desnível
entre o celular e o bueiro, e o canal em Gabião em seus últimos 5,00m não deverá ser
revestido de concreto, a fim de reduzir as velocidades para reentrada no Rio.
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205
Figura 44 - Seção de entrada do canal
Fonte: Concresolo, 2013.
Na Lagoa 2, estão previstas a implantação de um Bueiro Duplo Celular de
Concreto (BDCC) e um Bueiro Simples Celular de Concreto (BSCC) de 3,0 x 3,0 para
manter o fluxo de água entre as partes dessa lagoa subdividas pela passagem de trilha
e ciclovia.
d) Estruturas de Descarga
O escoamento entre as lagoas de detenção será regulado através das estruturas
de descarga, denominadas de estrutura 01, 02 e 03. As estruturas de descarga serão
em concreto armado, e terão um vertedor de superfície ou de soleira livre, com largura
de 35m para as estruturas 01 e 02, e de 30 m para a estrutura 03, e orifício no fundo
com uma célula de (4x1) metros para regular o amortecimento e manter o reservatório
vazio nas estiagens. O vertedor de superfície da estrutura 01 terá 1,5 m de altura, e
das estruturas 02 e 03 terão altura de 2,50 m.
As estruturas 01 e 02 já estão em execução, tendo sido contratados pelo
Instituto de Águas do Paraná. Seu dimensionamento hidráulico também será
apresentado, juntamente com a estrutura 03 para um melhor entendimento do projeto
como um todo.
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Estrutura de Descarga 1
Em execução entre as Lagoas 01 e 02. Sua vazão no nível máximo das lagoas
será de 260,20 m³/s, para a cota da lâmina da água de 882,80m. A Tabela 42
apresenta o dimensionamento da Estrutura de Descarga 1.
Tabela 42 – Dimensionamento da Estrutura de Descarga 1.
Fonte: Concresolo, 2013.
A Figura 45, que apresenta o gráfico abaixo mostra as performances dos
vertedores de superfície e de orifício assim como a vazão total da estrutura de
descarga.
Figura 45 - Altura x Vazões da Estrutura de Descarga 01.
Fonte: Concresolo, 2013.
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Estrutura de Descarga 2
Em execução entre as Lagoas 02 e 03. Sua vazão no nível máximo das lagoas
será de 110,01 m³/s, para a cota da lâmina d´água de 882,30m. A Tabela 43 apresenta
o dimensionamento da estrutura de descarga 02.
Tabela 43 - Dimensionamento da estrutura de descarga 02.
Fonte: Concresolo, 2013.
O gráfico da Figura 46 abaixo mostra as performances dos vertedores de
superfície e de orifício assim como a vazão total da estrutura de descarga.
Figura 46 - Altura x Vazões da estrutura de descarga 02.
Fonte: Concresolo, 2013.
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208
Estrutura de Descarga 3
A ser executada na saída da Lagoa 03. Sua vazão no nível máximo das lagoas
será de 97,38 m³/s, para a cota da lâmina d´água de 881,80m. Na Tabela 44 são
apresentados os dados de dimensionamento.
Tabela 44 - Dimensionamento da estrutura de descarga 03.
Fonte: Concresolo, 2013.
O gráfico apresentado na Figura 47 mostra as performances dos vertedores de
superfície e de orifício assim como a vazão total da estrutura de descarga.
Figura 47 - Altura x Vazões da estrutura de descarga 03.
Fonte: Concresolo, 2013.
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209
As pranchas estão no Projeto Estrutural no Volume 3, apresentam o detalhe
desses dispositivos.
e) Conclusões
Considerando que a capacidade de detenção das três lagoas é de 436.396,29
m³, ao nível dos vertedores. Sabendo-se também que a diferença de vazão entre uma
chuva intensa de TR = 50 anos e outra de TR = 25 anos é de 41,10 m³/s, numa analise
simplista, pode se dizer que as lagoas, através da detenção das águas do Rio Palmital,
são capazes de reduzir, a sua jusante, uma chuva de intensidade de uma TR = 50
anos para TR = 25 anos por um período de aproximadamente 177min ou 2h57min.
E no seu armazenamento máximo, que é de 758.124,88m³ esse tempo é de
273min e 3h31min.
Mas a principal conclusão é que a detenção vai aliviar as cheias a jusante do rio,
para qualquer chuva mais intensa, o que irá minimizar os problemas de inundação a
jusante.
Porém convém ressaltar que essa solução virá minimizar os problemas e não
revolvê-los por completo, pois o sistema foi dimensionado considerando as chuvas com
TR = 25 anos.
Serão necessárias outras intervenções a jusante, no próprio leito do Rio
Palmital, para que, num conjunto de soluções, os problemas de enchentes sejam
menos recorrentes.
3.4.3 DRENAGENS COMPLEMENTARES
Além das intervenções já citadas, também estão sendo previstas intervenções
na área do parque, com a implantação de valas trapezoidais revestidas em grama,
bueiros para transposição das valas e talvegues existentes, assim como nos
lançamentos das sub-bacias que deságuam no Rio Palmital, ao longo da extensão do
parque.
A seguir está apresentada a Tabela 45 de bueiros a ser implantados na área do
parque. Tais bueiros estão apresentados na prancha do Projeto Estrutural do Volume
3. Também nesse desenho, estão indicadas a posição e características das valas de
drenagem superficial.
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210
Tabela 45 – Bueiros no Parque Ambiental Palmital
Fonte: Concresolo, 2013.
Com relação aos lançamentos de sub-bacias, pela margem esquerda, com
deságue nas lagoas de detenção são 8 sub-bacias, e pela margem direita, com
deságue no leito do Rio Palmital, são 15 sub-bacias.
Esses pontos estão indicados na prancha do Projeto Estrutural no Volume 3 e
suas características e dimensionamento são apresentados a seguir:
a) Pela margem direita, com lançamento no Rio Palmital:
Sub-bacia hidrográfica D1
Área de contribuição: 12,29 ha;
Vazão calculada: 3,57 m³/s;
Tipo de seção na chegada: tubo diâmetro 1,20 metros;
Tipo de proteção no ponto de lançamento: Ala com degrau.
Sub-bacia hidrográfica D2
Área de contribuição: 9,95 ha;
Vazão calculada: 3,21 m³/s;
Tipo de seção na chegada: tubo diâmetro 1,20 metros;
Tipo de proteção no ponto de lançamento: Ala com degrau.
Sub-bacia hidrográfica D3
Área de contribuição: 10,41 ha;
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211
Vazão calculada: 3,34 m³/s;
Tipo de seção na chegada: tubo diâmetro 1,20 metros;
Tipo de proteção no ponto de lançamento: Ala com degrau.
Sub-bacia hidrográfica D4
Área de contribuição: 7,70 ha;
Vazão calculada: 2,35 m³/s;
Tipo de seção na chegada: tubo diâmetro 1,00 metros;
Tipo de proteção no ponto de lançamento: Ala com degrau.
Sub-bacia hidrográfica D5
Área de contribuição: 11,46 ha;
Vazão calculada: 3,52 m³/s;
Tipo de seção na chegada: tubo diâmetro 1,20 metros;
Tipo de proteção no ponto de lançamento: Ala com degrau.
Sub-bacia hidrográfica D6
Área de contribuição: 7,70 ha;
Vazão calculada: 2,34 m³/s;
Tipo de seção na chegada: tubo diâmetro 1,20 metros;
Tipo de proteção no ponto de lançamento: Ala com degrau.
Sub-bacia hidrográfica D7
Área de contribuição: 20,74 ha;
Vazão calculada: 6,15 m³/s;
Tipo de seção na chegada: tubo diâmetro 1,50 metros;
Tipo de proteção no ponto de lançamento: Ala com degrau.
Sub-bacia hidrográfica D8
Área de contribuição: 28,96 ha;
Vazão calculada: 7,23 m³/s;
Tipo de seção na chegada: Retangular (1,50 x 1,50) metros;
Tipo de proteção no ponto de lançamento: Vertedor superficial.
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212
Sub-bacia hidrográfica D9
Área de contribuição: 1,35 ha;
Vazão calculada: 0,36 m³/s;
Tipo de seção na chegada: Retangular (1,00 x 1,50) metros;
Tipo de proteção no ponto de lançamento: Vertedor superficial.
Sub-bacia hidrográfica D10
Área de contribuição: 12,85 ha;
Vazão calculada: 3,09 m³/s;
Tipo de seção na chegada: Retangular (1,00 x 1,50) metros;
Tipo de proteção no ponto de lançamento: Vertedor superficial.
Sub-bacia hidrográfica D11
Área de contribuição: 15,52 ha;
Vazão calculada: 3,73 m³/s;
Tipo de seção na chegada: Retangular (1,00 x 1,50) metros;
Tipo de proteção no ponto de lançamento: Vertedor superficial.
Sub-bacia hidrográfica D12
Área de contribuição: 5,55 ha;
Vazão calculada: 1,63 m³/s;
Tipo de seção na chegada: Retangular (1,00 x 1,50) metros;
Tipo de proteção no ponto de lançamento: Vertedor superficial.
Sub-bacia hidrográfica D13
Área de contribuição: 13,63 ha;
Vazão calculada: 3,54 m³/s;
Tipo de seção na chegada: Retangular (1,00 x 1,50) metros;
Tipo de proteção no ponto de lançamento: Vertedor superficial.
Sub-bacia hidrográfica D14
Área de contribuição: 23,14 ha;
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213
Vazão calculada: 6,13 m³/s;
Tipo de seção na chegada: Retangular (1,50 x 1,50) metros;
Tipo de proteção no ponto de lançamento: Vertedor superficial.
Sub-bacia hidrográfica D15
Área de contribuição: 21,15 ha;
Vazão calculada: 6,12 m³/s;
Tipo de seção na chegada: Retangular (1,50 x 1,50) metros;
Tipo de proteção no ponto de lançamento: Vertedor superficial.
b) Pela margem esquerda, com lançamento nas lagoas:
Sub-bacia hidrográfica E1
Área de contribuição: 167,00 ha;
Vazão calculada: 14,86 m³/s;
Tipo de seção na chegada: Retangular (3,00 x 1,50) metros;
Tipo de proteção no ponto de lançamento: Vertedor superficial.
Sub-bacia hidrográfica E2
Área de contribuição: 12,39 ha;
Vazão calculada: 1,96 m³/s;
Tipo de seção na chegada: Retangular (1,50 x 1,50) metros;
Tipo de proteção no ponto de lançamento: Vertedor superficial.
Sub-bacia hidrográfica E3
Área de contribuição: 14,65 ha;
Vazão calculada: 2,22 m³/s;
Tipo de seção na chegada: Retangular (1,50 x 1,50) metros;
Tipo de proteção no ponto de lançamento: Vertedor superficial.
Sub-bacia hidrográfica E4
Área de contribuição: 35,16 ha;
Vazão calculada: 4,72 m³/s;
Tipo de seção na chegada: Retangular (2,00 x 1,50) metros;
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214
Tipo de proteção no ponto de lançamento: Vertedor superficial.
Sub-bacia hidrográfica E5
Área de contribuição: 68,05 ha;
Vazão calculada: 7,99 m³/s;
Tipo de seção na chegada: Retangular (3,00 x 1,50) metros;
Tipo de proteção no ponto de lançamento: Vertedor superficial.
Sub-bacia hidrográfica E6
Área de contribuição: 14,05 ha;
Vazão calculada: 2,24 m³/s;
Tipo de seção na chegada: Retangular (3,00 x 1,50) metros;
Tipo de proteção no ponto de lançamento: Vertedor superficial.
Sub-bacia hidrográfica E7
Área de contribuição: 11,84 ha;
Vazão calculada: 1,90 m³/s;
Tipo de seção na chegada: Retangular (1,00 x 1,50) metros;
Tipo de proteção no ponto de lançamento: Vertedor superficial.
Sub-bacia hidrográfica E8
Área de contribuição: 41,25 ha;
Vazão calculada: 4,98 m³/s;
Tipo de seção na chegada: Retangular (2,00 x 1,50) metros;
Tipo de proteção no ponto de lançamento: Vertedor superficial
A Tabela 46 apresenta os resultados do dimensionamento hidráulico das
estruturas de lançamento do lado direito e a Tabela 47 os resultados do lado esquerdo.
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215
Tabela 46 - Resultados do dimensionamento hidráulico das estruturas de lançamento do lado direito
(A) (B) (C ) (D) DIAM. (E) (F) VERT. SUP. BASE ALA FUNDO BACIA
D1 ALA 1,20 2,20 882,00 881,00
D2 ALA 1,20 2,20 881,63 880,63
D3 ALA 1,20 2,20 881,36 880,36
D4 ALA 1,00 2,00 881,20 880,20
D5 ALA 1,20 2,20 880,88 879,88
D6 ALA 1,20 2,20 880,71 879,71
D7 ALA 1,50 2,50 880,50 879,50
D8 ALA 1,00 2,00 879,90 878,90
D9 V.S. 2,50 2,00 3,00 1,00 879,83 878,83
D10 V.S. 2,50 2,00 3,00 1,00 878,80 878,80
D11 V.S. 2,50 3,00 4,00 1,00 879,80 878,80
D12 V.S. 2,50 2,00 3,00 1,00 879,50 878,50
D13 V.S. 2,50 3,00 4,00 1,00 879,41 878,41
D14 V.S. 2,50 4,00 4,00 1,00 879,17 878,17
D15 ALA 1,50 2,50 878,80 877,80
LANÇ. TIPOCOTAS (m)DIMENSÕES (m)
Fonte: Concresolo, 2013.
Tabela 47 - Resultados do dimensionamento hidráulico das estruturas de lançamento do lado esquerdo
Fonte: Concresolo, 2013.
As estruturas tipo vertedor superficial (V.S), serão com pedras de mão
argamassada, revestindo o terreno natural a fim de dissipar a energia do lançamento, e
ficar uma estrutura mais natural. As estruturas tipo ala com degrau serão em concreto.
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216
4. REFERÊNCIAS
Concresolo Engenharia
PP IV Vol. 1 – Projeto Executivo – Parque Ambiental Palmital
217
4 REFERÊNCIAS
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Influência do Gradiente longitudinal (rio-barragem)na similaridade das
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TERMO DE ENCERRAMENTO
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220
TERMO DE ENCERRAMENTO
Este Volume 1 – PROJETO EXECUTIVO – MEMORIAIS, referente ao Contrato
009/2012/COMEC para elaboração de projeto de engenharia básico e executivo de
drenagem do PARQUE AMBIENTAL PALMITAL, situado no município de Pinhais,
Região Metropolitana de Curitiba, Estado do Paraná, conforme Termo de Referência e
normativas estabelecidas para contratação e execução de programas e ações do
Ministério das Cidades, com o objetivo de minimizar impactos e criar condições para
uma gestão sustentável da drenagem urbana, conforme Termo de Compromisso nº
351.256-01/2011, no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 2
possui 4 (quatro) volumes, sendo este com 243 (duzentas e quarenta e três) folhas
numeradas em ordem sequencial crescente, inclusive esta.
Curitiba, 18 de novembro de 2013.
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Marcelo José Leal Gasino
Engenheiro Supervisor
Concresolo Engenharia
PP IV Vol. 1 – Projeto Executivo – Parque Ambiental Palmital
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ANEXO A – CADERNO DE VEGETAÇÃO
ANEXO A – CADERNO DE VEGETAÇÃO
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