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PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO Mestrado Profissional em Ciências Aplicadas em Saúde
ALTAIR PAULINO DE OLIVEIRA CAMPOS
GRAU DE CONTAMINAÇÃO DE
PROFISSIONAIS E ACADÊMICOS NO
CENTRO CIRÚRGICO DO HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO DE VASSOURAS
APÓS HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
Vassouras
2018
ALTAIR PAULINO DE OLIVEIRA CAMPOS
GRAU DE CONTAMINAÇÃO DE
PROFISSIONAIS E ACADÊMICOS NO
CENTRO CIRÚRGICO DO HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO DE VASSOURAS
APÓS HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
Trabalho Final apresentado a Pró-
Reitoria de Pesquisa e Pós-
Graduação/Coordenação do Mestrado
em Ciências Aplicadas em Saúde da
Universidade de Vassouras, como
requisito parcial à obtenção do título de
Mestre em Ciências Aplicadas em
Saúde.
Orientador:
Prof. Dr. Gabriel Porto Soares, Universidade de Vassouras.
Doutor pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro/RJ – Brasil.
Vassouras
2018
ALTAIR PAULINO DE OLIVEIRA CAMPOS
GRAU DE CONTAMINAÇÃO DE
PROFISSIONAIS E ACADÊMICOS NO CENTRO
CIRÚRGICO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
DE VASSOURAS APÓS HIGIENIZAÇÃO DAS
MÃOS
Trabalho Final apresentado a Pró-
Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação/
Coordenação do Mestrado em Ciências
Aplicadas em Saúde da Universidade de
Vassouras, como requisito parcial à
obtenção do título de Mestre em Ciências
Aplicadas em Saúde.
Banca Examinadora:
Prof. Dr. Gabriel Porto Soares, Universidade de Vassouras, Doutor pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro – Brasil.
Profa. Dra. Maria Cristina Almeida de Souza, Universidade de Vassouras,
Doutora pela CPO São Leopoldo Mandic, Campinas, São Paulo – Brasil.
Profa. Dra. Luzia Teixeira de Azevedo Soares Semêdo, Universidade Federal do
Rio de Janeiro, Doutora pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – Rio de
Janeiro – Brasil.
Vassouras
2018
Campos, Altair Paulino de OliveiraC1574g Grau de contaminação dos profissionais e alunos no centro cirúrgico de
hospital universitário após higienização das mãos / Altair Paulino de Oliveira Campos. - Vassouras, 2018.
xii : 39 f. : il. ; 29,7 cm.
Orientador: Gabriel Porto Soares. Dissertação (mestrado) - Ciências Aplicadas em Saúde, Universidade de
Vassouras, 2018. Inclui bibliografias. 1. Ciências médicas. 2. Mãos – Cuidado e higiene. 3. Hospitais. 4.
Infecção hospitalar. 5. Serviços de saúde. I. Soares, Gabriel Porto. II. Universidade de Vassouras. III. Título.
CDD 610
Vera Lucia Nogueira de Paula
Bibliotecária CRB-7 -
DEDICATÓRIA
Dedico esta dissertação primeiramente a Deus, que me deu força para
transposição dos momentos difíceis e de dificuldades, a minha esposa, filhas e
genro Gabriel, pela compreensão e apoio incondicional.
AGRADECIMENTOS
A Deus, por ter me dado saúde e força para superar as dificuldades.
A Universidade de Vassouras, seu corpo docente, direção e administração que
oportunizaram a janela pela qual hoje vislumbro um horizonte superior.
Ao meu orientador, Prof. Gabriel Porto Soares, pelo suporte, por suas correções e
incentivos.
A minha esposa, filhas e genro Gabriel, pelo amor, incentivo e apoio incondicional.
Às amigas Tatiana Nunes Coelho Ramos Guimarães, Profa. Melissa Manna Marques,
e aos Professores Dr. Carlos Eduardo Cardoso e Dr. Gustavo Mendes Gomes.
Às amigas responsáveis pelo LABHUV, Cláudia Regina Lima da Silva, Bárbara
Mendes Pardal e Hosana Dan Ferreira Souza.
Aos Professores Dr. Marise Maleck e Dr. Eduardo Tavares Lima Trajano, por toda
orientação e colaboração durante o processo de aprendizado.
E a todos que, direta ou indiretamente, fizeram parte da minha formação: “o meu
muito obrigado”.
EPÍGRAFE
Reconhecer as conformidades como possibilidade de melhoria. Segundo
Sylvia Lemos Hinrichsen, “oportunidades de melhorias sem personagens definidos
podem ser um caminho para o amadurecimento institucional”.
Como dar segurança ao paciente e tratá-lo com respeito e amor, se ainda se
persistem práticas inseguras, se ainda não se atenta para os riscos diários a que ele
está exposto, e não se trata o outro como se gostaria de ser tratado?
RESUMO
A higienização das mãos é a medida individual mais simples e menos dispendiosa para
prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. Programas que
enfocam a segurança no cuidado do paciente nos serviços de saúde tratam como prioridade o
tema de higienização das mãos. Embora a higienização das mãos seja a medida mais
importante e reconhecida há muitos anos na prevenção no controle das infecções nos serviços
de saúde, colocá-la em prática consiste em uma tarefa complexa e difícil. O objetivo desta
pesquisa foi avaliar o grau de contaminação após higienização das mãos dos profissionais da
área da saúde, como, médicos, enfermeiros e acadêmicos do curso de medicina da
Universidade de Vassouras dentro do centro cirúrgico do Hospital Universitário de Vassouras
(HUV). A metodologia aplicada foi do tipo transversal, observacional e analítico, para
avaliação da prevalência de contaminação bacteriana após higienização das mãos para
antissepsia cirúrgica dos profissionais e acadêmicos do curso de medicina da USS no Centro
Cirúrgico do HUV. Após higienização das mãos, foi solicitado aos profissionais e acadêmicos
que fosse realizada a impressão da palma de uma das mãos, interdigital e unhas em Swab. A
placa então foi colocada em estufa para verificação do crescimento bacteriano sendo realizado
o primeiro exame da placa após 24h e o segundo exame após 48h do processo de coletagem
do mesmo material. Foram coletadas 77 amostras dos profissionais (diferentes especialidades
de Médicos, residentes e enfermeiros), sendo 10 excluídas por falha na coleta. A coleta foi
feita antes (pré) e depois (pós) a higienização das mãos.
Palavras-chave: Contaminação, Higienização das Mãos, Hospital, Infecção hospitalar,
serviços de saúde.
ABSTRACT
The cleaning and sanitization of the hands of healthcare professionals are the most
straightforward and less expensive method to avoid potential infections related to health
assistance. Hands’ sanitization is considered a priority of programs focused on the safety
aspects of the patients. Although hands’ sanitization is a well known and one of the most
important tools in terms of control and prevention of infections in the healthcare environment,
it is extremely complex and very challenging to put it in practical terms. The objective of this
study was to evaluate the contamination rate after the hands’ sanitization by healthcare
professionals, including doctors, nurses and undergraduate students from the Medicine school
of the Vassouras University, in the surgical center of the Hospital Universitário de Vassouras
(HUV). The methodology used in this study was of a type transversal, observational and
analytical in order to evaluate the bacterial contamination post the cleaning and sanitization of
the healthcare professionals’ and students’ hands before performing a surgery in the surgical
center of the HUV. After hands’ sanitization, the professionals and students had to perform a
full digital printing of one of their hands in Swab. The digital printing sample was placed into
a heating chamber with the objective to verify the bacterial growth, then a first test was
performed after 24 hours and a second one after 48 hours. The test was completed by using 77
samples of different healthcare professional (doctors, nurses and undergraduate students),
which 8 out of the 77 were excluded due to data collection mistakes and 1 out of the 77 due to
data reading failure. The data collection was done pre and post the cleaning and sanitization
of the professionals’ and students’ hands.
Keywords: Contamination, Hand Sanitization, Hospital, Hospital infection, health services.
LISTA DE TABELAS
Tabela1: Higienização das mãos de Médicos de Cirurgia Geral do HUV do dia 02/08/2017 ao
dia 08/01/2018...........................................................................................................................19
Tabela2: Higienização das mãos de Médicos Anestesiologistas, Ortopedistas e Ginecologistas
e Obstetras do HUV do dia 04/08/2017 ao dia 30/08/2017................................20
Tabela3: Higienização das mãos de Médicos Residentes e Acadêmicos de Medicina do HUV
do dia 02/08/2017 ao dia 22/03/2018.......................................................................................21
Tabela 4: Higienização das mãos de Enfermeiros do HUV do dia 09/08/2017 ao dia
24/11/2017................................................................................................................................21
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 01 - Contaminação microbiológica antes e após a higienização das mãos no centro
cirúrgico do HUV: Médicos Cirurgia Geral e Cardíaca............................................................22
Gráfico 02 – Contaminação microbiológica antes e após a higienização das mãos no centro
cirúrgico do HUV: Médicos Anestesiologistas.........................................................................22
Gráfico 03 - Contaminação microbiológica antes e após a higienização das mãos no centro
cirúrgico do HUV: Médicos Ortopedistas.................................................................................23
Gráfico 04 – Contaminação microbiológica antes e após a higienização das mãos no centro
cirúrgico do HUV: Médicos Ginecologia Obstetrícia..............................................................23
Gráfico 05 – Contaminação microbiológica antes e após a higienização das mãos no centro
cirúrgico do HUV: Médicos Residentes e Acadêmicos de Medicina.......................................24
Gráfico 06 – Contaminação microbiológica antes e após a higienização das mãos no centro
cirúrgico do HUV: Enfermeiros................................................................................................24
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Produto – Boletim Informativo..................................................................................26
LISTA DE ANEXOS
ANEXO I: Cinco momentos para a higienização das mãos.....................................................35
ANEXO II: Técnicas de higienização das mãos.......................................................................36
ANEXO III: Fricção Antisséptica ............................................................................................37
ANEXO IV: Técnica com uso de água e sabão .......................................................................38
ANEXO V: Parecer do Comitê de Ética e Pesquisa ................................................................39
LISTA DE ABREVIATURAS
ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária
CCIH – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar
CEP – Comitê de Ética em Pesquisa
HM - Higienização das Mãos
HUV – Hospital Universitário de Vassouras
IACS - Infecção Associada aos Cuidados de Saúde
IRAS - Infecção Relacionada à Assistência à Saúde
OMS - Organização Mundial de Saúde
PCIH – Programa de Controle Infecções Hospitalares
RDC – Resolução da Diretoria Colegiada
SÚMARIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................15
2. OBJETIVOS ......................................................................................................................................17
2.1 Geral ...........................................................................................................................................17
2.2 Específicos ..................................................................................................................................17
3. MÉTODOS .......................................................................................................................................18
4. RESULTADOS/PRODUTO ................................................................................................................19
4.1. PRODUTO - BOLETIM INFORMATIVO .........................................................................................26
5. DISCUSSÃO .....................................................................................................................................27
6. CONCLUSÃO .......................................................................................................................................31
REFERÊNCIAS ..........................................................................................................................................32
ANEXOS ................................................................................................................................................334
15
1. INTRODUÇÃO
A higienização das mãos é a medida individual mais simples e menos onerosa para
prevenir a proliferação das infecções relacionadas à assistência à saúde. Recentemente, o
termo “lavagem das mãos” foi substituído por “higienização das mãos” devido à maior
abrangência deste procedimento. O termo engloba a higienização simples, a higienização
antisséptica, a fricção antisséptica e a antissepsia cirúrgica das mãos 1.
Os médicos Oliver Wendel Holmes, em 1843 e Ignaz Phillip Semmelweis em 1847,
foram os pioneiros na disseminação das informações relevantes sobre a lavagem das mãos. A
implementação da prática da higienização de mãos foi eleita para o controle das infecções
associadas aos cuidados em saúde e das infecções cruzadas 2. Por consequência, a
higienização pouco a pouco se tornou aceita como uma das medidas mais significativas para
prevenir a transmissão de Infecção Associada aos cuidados de saúde (IACS) . Não obstante,
grande parte das infecções acontece pela não adesão às medidas de controle, devido à
desmotivação e pouca importância dada a elas 3.
Atualmente, programas que enfocam a segurança no cuidado do paciente nos serviços
de saúde tratam como prioridade o tema higienização das mãos, a exemplo da “Aliança
Mundial para Segurança do Paciente”, iniciativa da Organização Mundial de Saúde (OMS),
firmada com vários países, desde 2004. Embora a higienização das mãos seja a medida mais
importante e reconhecida há muitos anos na prevenção e controle das infecções nos serviços
de saúde, colocá-la em prática consiste em uma tarefa complexa e difícil 4.
Em 1989, reconhecendo também a sua relevância, o Ministério da Saúde editou o
manual “Lavar as mãos” com o objetivo de normatizar esse procedimento comum e pouco
considerado no âmbito das unidades de saúde brasileiras, proporcionando aos profissionais da
área subsídios técnicos relativos às normas e aos procedimentos para lavagem das mãos 6.
Esses instrumentos normativos reforçam o papel da higienização das mãos como ação
mais importante na prevenção e controle das infecções em serviços de saúde. Entretanto,
apesar das diversas evidências científicas e das disposições legais, nota-se que grande parte
dos profissionais de saúde ainda não segue a recomendação de Semmelweis em suas práticas
diárias 5.
Estudos bem conduzidos nesta área têm mostrado a importância da referida prática na
redução das taxas de infecções hospitalares e a maioria dos especialistas em controle de
infecções afirma que esse procedimento é o meio mais simples e eficaz de prevenir a
transmissão de microrganismos no ambiente assistencial 6,12. Contudo, as infecções do sitio
16
cirúrgico estão entre as infecções associadas aos cuidados de saúde mais evitáveis e
constituem um peso considerável para os sistemas de saúde, desencadeando custos adicionais
13.
No Brasil, o controle de infecções hospitalares começou a ser aprimorado por meio da
Portaria 2616/98 do Ministério da Saúde que obriga os hospitais a manterem um Programa de
Controle Infecções Hospitalares (PCIH) e criarem uma Comissão de Controle de Infecções
Hospitalares (CCIH) 7.
A legislação brasileira, por meio da RDC 50/2002, estabelece as ações mínimas a
serem desenvolvidas com vistas à redução da incidência das infecções relacionadas à
assistência a saúde e as normas e projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde (6).
A Organização Mundial de Saúde (OMS), por meio da Aliança Mundial para a Segurança do
Paciente, também tem dedicado esforços na preparação de diretrizes e estratégias de
implantação de medidas visando à adesão a prática de lavagem das mãos 5.
Em novembro de 2011, a Agência Nacional d e Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou
a RDC 63, que dispõe sobre os requisitos de boas práticas de funcionamento para os serviços
de Saúde. O artigo 8º da RDC defende que o serviço de saúde deve estabelecer estratégias e
ações voltadas para Segurança do Paciente, dentre estas, a estratégia multimodal de melhoria
da higienização das mãos que engloba cinco componentes: mudança no sistema, capacitação e
educação, avaliação e devolução, lembretes no local de trabalho e clima institucional seguro.
A higienização das mãos necessariamente, ocorre antes e após o contato com o
paciente, antes de calçar as luvas e após retirá-las, entre um paciente e outro, entre um
procedimento e outro ou em momentos onde exista transferência de patógenos para pacientes
e ambientes, entre procedimentos com o mesmo paciente e após o contato com sangue,
líquido corporal, secreções, excreções e artigos ou equipamentos contaminado 8.
Sendo assim, a prevenção e o controle dessas infecções dependem, dentre outras
medidas, da adesão e da motivação do profissional de saúde em lavar correta e
frequentemente as mãos 9.
17
2. OBJETIVOS
2.1 Geral
Avaliar o grau de contaminação após higienização das mãos dos profissionais
médicos, enfermeiros e acadêmicos do curso de medicina da Universidade de Vassouras
dentro do centro cirúrgico do Hospital Universitário de Vassouras (HUV).
2.2 Específicos
Comparar o grau de contaminação dos diferentes grupos de profissionais: Médicos
Cirurgiões, Médicos Ortopedistas, Médicos Ginecologistas e Obstetras, Médicos
Anestesiologistas, Médicos Residentes, Acadêmicos de Medicina e Enfermeiros.
Citar quais as bactérias mais frequentes em cada um dos seis grupos estudados.
Recomendar medidas de prevenção e controle para reduzir a contaminação após
higienização das mãos
Discutir os passos de higienização das mãos.
18
3. MÉTODOS
O presente estudo é do tipo transversal, observacional e analítico, para avaliação da
prevalência de contaminação bacteriana após higienização das mãos para antissepsia cirúrgica
dos profissionais e acadêmicos do curso de medicina da Universidade de Vassouras no Centro
Cirúrgico do HUV. Após higienização das mãos com o objetivo de antissepsia cirúrgica foi
solicitado aos profissionais e acadêmicos que fosse realizada a impressão da palma de uma
das mãos, interdigital e unhas em Swab.
As amostras coletadas em swab foram semeadas em placas com meio de cultivo Agar
sangue e acondicionados em estufa á temperatura de mais ou menos 36Cº (trinta e seis graus
centigrados), para verificação do crescimento bacteriano. A primeira análise do material foi
realizada após 24horas e a segunda, após 48horas. Foram consideradas negativas as culturas
que não apresentaram crescimento bacteriano após 48horas. As placas de Petri foram
numeradas e receberam a identificação do profissional que pertencia o material coletado:
Médicos Cirurgiões, Médicos Ortopedistas, Médicos Ginecologistas e Obstetras, Médicos
Anestesiologistas, Médicos Residentes /Acadêmicos e Enfermeiros.
A população do estudo foi constituída inicialmente por 150 profissionais que
compõem a equipe multiprofissional do Hospital Universitário de Vassouras (HUV), que
atuam em centro cirúrgico (equipe médica, equipe de enfermagem, acadêmicos e internos do
curso de medicina). Como critério de inclusão para a participação dos profissionais no estudo
foi considerado o trabalho assistencial ativo nos turnos diurno e noturno e a assinatura do
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, cuja assinatura foi solicitada previamente à
coleta de dados, garantindo – se o anonimato dos participantes, bem como a pré coleta com a
higienização das mãos com água e sabão e a pós coleta após cultivo de assepsia das mãos. A
coleta de dados foi realizada pelo próprio pesquisador. O período de coleta foi de 8 meses,
tendo inicio no mês de Agosto/2017 e término em Março/2018. Os profissionais não
receberam treinamento sobre a higienização das mãos anterior à observação.
A pesquisa obedeceu aos preceitos éticos estabelecidos pela Resolução 466/2012, na
qual regulamenta a pesquisa envolvendo seres humanos. A mesma foi submetida e aprovada
pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Severino Sombra (CEP USS), sob parecer
consubstanciado nº. 1.758.931, de 04/10/2016.
A análise comparativa entre os grupos de profissionais e alunos foi realizada por meio
do cálculo da razão de prevalência entre os seis grupos analisados.
19
EspecialidadeUFC
(pré-
higienização)
µorg
UFC
(pós-
higienização)
µorg dia/mês
100.000 SCN 8.000 SCN 02/ago
100.000 SCN 50.000 SCN 02/ago
2.000 BGN 24.000 SCN 08/ago
6.000 S.AUREUS 16.000 SCN 09/ago
36.000 SCN 17.000 SCN 09/ago
71.000 SCN 68.000 SCN 10/ago
6.000 SCN 19.000 SCN 08/ago
4.000 S.aureus 18.000 S.aureus
1.000 BGN 11.000 SCN 30/ago
32.000 SCN
18.000 SCN 45.000 SCN 01/set
10.000 SCN 2.000 SCN 01/set
>100.000 SCN >100.000 SCN 01/set
>100.000 SCN 22.000 SCN 14/set
NHC 30.000 SCN 21/set
>100.000 SCN >100.000 SCN 21/set
>100.000 SCN 5.000 SCN 03/out
18.000 SCN 12.000 SCN 11/out
90.000 SCN 59.000 SCN 31/out
>100.000 SCN NHC 24/nov
NHC NHC 21/dez
6.000 SCN 15.000 SCN 21/dez
26.000 SCN NHC 21/dez
NHC SCN 12.000 SCN 08/jan
Médicos Cirurgia Geral
4. RESULTADOS/PRODUTO
Foram coletadas 67, amostras dos profissionais, sendo 10 excluídos de diferentes
categorias Oportunidades de higienização das mãos: Médicos Cirurgia Geral, total amostras =
24, com excluídos = 4 ; Médicos Anestesiologistas, total de amostra 6, com excluído = 1 ;
Médicos GO total amostras 2; Médicos Residentes e Acadêmicos, total de amostra 19, com
excluídos = 4 e Enfermeiros total de amostras = 10 , com excluído = 1
Para o critério de exclusão foram considerados a higienização, troca de Swabs , o pré e
pós, motivos de incoerência na identificação das amostras coletadas, bem como a demora no
envio para a leitura da placa . Conforme tabela destaca-se que mais da metade das
oportunidades para a higienização das mãos foram da equipe Médica.
Tabela1: Higienização das mãos de Médicos de Cirurgia Geral do HUV do dia 02/08/2017 ao
dia 08/01/2018.
Legenda: UFC: unidade formadora de colônias; µorg: microrganismo; SCN: staphylococcus coagulase negativo;
BGN: bactérias gram-negativas; S. aureus: staphylococcus aureus; NHC: não houve crescimento.
20
EspecialidadeUFC
(pré-
higienização)
µoorg
UFC
(pós-
higienização)
µoorg dia/mês
70.000 SCN 20.000 SCN 04/ago
50.000 SCN 3.000 SCN 09/ago
100.000 SCN 81.000 SCN 10/ago
100.000 SCN 20.000 SCN 10/ago
74.000 SCN 21.000 SCN 14/ago
6.000 SCN 1.000 SCN 06/set
1.000 SCN 24.000 SCN 07/ago
100.000 SCN 100.000 SCN 07/ago
70.000 SCN 100.000 SCN 08/ago
41.000 SCN 4.000 SCN 09/ago
1.000 SCN 100.000 S.aureus 10/ago
18.000 S.aureus 4.000 SCN 10/ago
NHC - 85.000 SCN 04/ago
31.000 SCN NHC - 08/ago
>100.00 SCN >100.000 SCN 30/ago
Médicos Anestesiologistas
Médicos Ortopedistas
Médicos Ginecologistas-
Obstetras
Tabela2: Higienização das mãos de Médicos Anestesiologistas, Ortopedistas e
Ginecologistas-Obstetras do HUV do dia 04/08/2017 ao dia 30/08/2017.
Legenda: UFC: unidade formadora de colônias; µorg: microrganismo; SCN: staphylococcus coagulase negativo;
BGN: bactérias gram-negativas; S. aureus: staphylococcus aureus; NHC: não houve crescimento.
21
EspecialidadeUFC
(pré-
higienização)
µoorg
UFC
(pós-
higienização)
µoorg dia/mês
100.000 SCN 30.000 SCN 02/ago
3.000 SCN 11.000 SCN 04/ago
NHC - 100.000 SCN 07/ago
4.000 SCN 2.000 SCN 08/ago
16.000 SCN 34.000 SCN 08/ago
NHC - 14.000 SCN 08/ago
6.000 S.aureus 6.000 SCN 08/ago
3.000 SCN 8.000 SCN 09/ago
1.000 SCN 4.000 SCN 06/set
>100.000 SCN 31.000 SCN 06/set
>100.000 SCN 12.000 SCN 14/set
>100.000 SCN 9.000 SCN 14/set
>100.000 SCN 87.000 SCN 31/out
73.000 SCN 16.000 SCN 22/nov
51.000 SCN NHC 29/nov
10.000 SCN 2.000 SCN 22/mar
43.000 SCN 1.000 SCN 22/mar
>100.000 SCN >100.000 SCN 22/mar
NHC NHC 22/mar
41.000 SCN 4.000 SCN 22/mar
Médicos Residentes e
Acadêmicos de Medicina
EspecialidadeUFC
(pré-
higienização)
µoorg
UFC
(pós-
higienização)
µoorg dia/mês
36.000 SCN 40.000 SCN 09/ago
100.000 SCN 100.000 SCN 09/ago
34.000 SCN 5.000 SCN 30/ago
18.000 SCN 1.000 SCN 30/ago
>100.000 SCN 36.000 SCN 06/set
>100.000 SCN 26.000 SCN 11/out
>100.000 SCN >100.000 SCN 08/nov
28.000 SCN 90.000 SCN 08/nov
7.000 SCN 30.000 SCN 08/nov
38.000 SCN 15.000 SCN 24/nov
Enfermeiros
Tabela3: Higienização das mãos de Médicos Residentes e Acadêmicos de Medicina do HUV
do dia 02/08/2017 ao dia 22/03/2018.
Legenda: UFC: unidade formadora de colônias; µorg: microrganismo; SCN: staphylococcus coagulase negativo;
BGN: bactérias gram-negativas; S. aureus: staphylococcus aureus; NHC: não houve crescimento.
Tabela 4: Higienização das mãos de Enfermeiros do HUV do dia 09/08/2017 ao dia
24/11/2017.
Legenda: UFC: unidade formadora de colônias; µorg: microrganismo; SCN: staphylococcus coagulase negativo;
BGN: bactérias gram-negativas; S. aureus: staphylococcus aureus; NHC: não houve crescimento.
25
No período de agosto a dezembro de 2016, este estudo foi apresentado para todos os
profissionais de saúde e alunos (do 8º ao 12º) de medicina, que atuam no cirúrgico do HUV .
As coletas foram realizadas entre os meses de agosto de 2017 e março de 2018, com o
objetivo de comparar o grau de contaminação dos diferentes grupos: Médicos da área Cirurgia
Geral e Cardíaca (n=24), Médicos Anestesiologistas (n=6), Médicos Ortopedistas (n=6) ,
Médicos Ginecologia e Obstetrícia (n=3),Médicos Residentes e Acadêmicos de Medicina,
Enfermeiros (n=10).
O resultado se apresenta heterogêneo. Não houve um padrão de diminuição da unidade
formadora de colônias (UFC). Existindo pela pesquisa a necessidade, em uma proposta futura
de um protocolo, para maior sensibilização das equipes, pois os dados utilizados foram
quantitativos e descritivos. Foram excluídos, os profissionais que não assinaram o Termo de
Consentimento Livre Esclarecido (TCL), ou não fizeram a higienização conforme a
metodologia do estudo. Como sugestão futura, que seja realizado o Teste T Student, para
analisar se existe diferença significativa entre o pré e o pós-higienização das mãos.
27
5. DISCUSSÃO
As infecções podem ser classificadas como uma das maiores causas de morte em todas
as idades, principalmente entre os membros mais vulneráveis da população. Segundo a
Organização Mundial de Saúde, quanto mais doente está o paciente, maior o risco de adquirir
uma infecção associada com cuidados de saúde e de morrer por causa dela. Em todo o mundo,
pelo menos 1 de 4 pacientes que necessitam de cuidados intensivos adquire uma infecção
durante sua permanência nos hospitais. Nos países em desenvolvimento, esta estimativa pode
ser duplicada e todos os dias, 4.384 crianças morrem em consequência de infecções. Um
estudo de prevalência de infecções hospitalares conduzido sob coordenação da Organização
Mundial da Saúde (OMS) em 55 hospitais de 14 países, representando quatro regiões da OMS
(Sudeste da Ásia, Europa, Mediterrâneo Oriental e Pacífico Ocidental) revelou que, em
média, 8,7% dos doentes em hospitais sofrem infecções nosocomiais. A todo o momento, 1,4
milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de complicações de infecções relacionadas à
assistência a saúde. 17
As infecções hospitalares infligem altos custos inesperados aos doentes e suas famílias
como também levam a uma pesada carga financeira adicional sobre os sistemas de assistência
a saúde e por último, mas não menos importantes contribuem para mortes desnecessárias de
doentes (OMS). Os custos dessas infecções impõem um encarecimento do atendimento, na
medida em que aumentam os custos diretos com gastos da terapêutica, principalmente com
novos antibióticos, permanência hospitalar e da morbimortalidade. 14
As Infecções hospitalares aumentam também os custos indiretos que estão
relacionados às despesas com os pacientes atingidos pelas infecções como afastamento de
trabalho, sequelas de doença ou mesmo morte e os custos que são impossíveis de serem
medidos economicamente como distúrbios provocados pela dor, mal-estar, isolamento,
angústia e pelo sofrimento experimentado pelo paciente no ambiente hospitalar. 1 A maioria
das mortes e sofrimentos de doentes atribuíveis a infecções relacionadas à assistência à saúde
pode ser evitada. Já existem práticas simples e de baixo custo para evitar estas infecções. A
higienização das mãos, uma ação muito simples, que continua sendo a principal medida para
reduzir as infecções relacionadas à assistência à saúde e a disseminação da resistência
microbiana, o que aumentaria a segurança do paciente em todos os ambientes. 14 Apesar disto,
a observância da higienização das mãos ainda é muito baixa em todo o mundo, portanto os
governos deveriam garantir que a promoção desta prática recebesse atenção e financiamento
suficientes para ser bem sucedida. 17
28
A higienização das mãos, além de ser uma medida básica e barata, é a maneira mais
eficiente e econômica para a prevenção de infecções nosocomiais e este fato é mundialmente
reconhecido. Afinal, as mãos são o principal meio de transmissão de infecções hospitalares e
esta deve ser realizada antes e após qualquer procedimento empregado na assistência ao
paciente. 18
Embora a Higienização das Mãos seja um procedimento simples e barato, a
negligência dos PAS em não realizar frequentemente essa prática é um problema
mundialmente questionado. Os dados encontrados nesse estudo reafirmam o que vários outros
já evidenciaram, a baixa adesão dos PAS à prática de higienização da mão. Os dados sugerem
que essa baixa adesão entre os PAS, não está diretamente associada ao conhecimento teórico
sobre a HM, mas sim à incorporação desse conhecimento à prática diária e ao hábito do
profissional. 16
No entanto, o Ministério da Saúde afirma que todos os profissionais que trabalham em
serviços de saúde, que mantém contato direto ou indireto com os usuários, que atuam na
manipulação de medicamentos, alimentos e material estéril ou contaminado devem adotar em
sua prática as recomendações básicas de HM. O Estudo propõe a aplicação de um programa
educacional para aumentar a adesão dos profissionais de saúde à HM. 17
Os profissionais devem atuar como educadores, sendo referências para a equipe
influenciando-a quanto ao seu desempenho e rotinas adequadas. Esses profissionais devem
considerar seu importante papel no reforço da cultura de segurança do cliente e Higienização
das Mãos adequada. 17
O caminho na realização deste estudo, bem como as suas conclusões, levou à
necessidade de se repensar a prática profissional, enquanto facilitadores do controle de
infecção, nos processos de educação permanente, visando a profilaxia e controle de infecção
em serviços de saúde. Parece ser necessária mudança no foco, do olhar “obcecado” para a
ação esperada, a higienização das mãos, por exemplo, para o autor da ação, o profissional da
saúde, o ser humano com suas crenças, valores e princípios. Espera-se que este estudo ofereça
subsídios para outros, podendo desvelar caminhos que repercutam na mudança de
comportamento do profissional em prol da adesão à HM. 16
29
As infecções relacionadas à assistência à saúde afetam centenas de milhões de
pacientes e têm um impacto econômico significativo nos pacientes e sistemas de saúde em
todo o mundo. Nos países desenvolvidos, representam de 5% a 10% das internações em
hospitais de cuidados agudos. Nos países em desenvolvimento, o risco é de duas a 20 vezes
superior e a proporção de pacientes com esse tipo de infecção pode exceder 25%. 15
Além de causar sofrimento para os pacientes e seus familiares, as infecções
relacionadas à assistência à saúde consomem recursos que poderiam ser gastos em medidas
preventivas ou em outras prioridades.
Portanto acredita-se que a promoção da educação continuada sobre a higienização das
mãos deve ser um foco permanente nos serviços de saúde, visando ao controle das infecções
hospitalares, e que a responsabilidade para tal não deve ser somente assumida pela Comissão
de Controle de Infecção Hospitalar e, sim, por todos os profissionais que fazem parte do
quadro de pessoal da instituição. Dessa forma, sugere-se utilizando métodos educativos
multimodais e com um grupo de controle, para observar melhor o efeito dessas intervenções.
A higiene realizada no momento certo e da maneira correta pode salvar vidas. De
acordo com as Diretrizes da OMS sobre Higienização das Mãos em Serviços de Saúde, antes
de tocar o paciente e de realizar qualquer procedimento asséptico, é importante que o
profissional lave adequadamente as mãos para evitar a transmissão de micro-organismos que
podem causar infecções.15
A redução de infecção hospitalar está ligada a diversos fatores, dentre eles, e o mais
importante e barato, é a higienização das mãos, que apesar de não retirar completamente todos
os micro-organismos, diminui substancialmente esse número, favorecendo o não surgimento
de infecção hospitalar.
Estudos experimentais e não experimentais relacionados à lavagem das mãos foram
revisados para verificar evidências de associação entre lavagem das mãos e redução de
infecções, onde se conclui a importância da lavagem das mãos para redução da infecção
hospitalar e que a permanência da mesma é pertinente e deve ser mantida. Outros estudos bem
conduzidos mostram a importância da prática de higienização das mãos para redução das
taxas de infecções hospitalares e a maioria absoluta dos especialistas em controle de infecções
concorda que esse procedimento é o meio mais simples e eficaz de prevenir a transmissão de
microrganismos no ambiente assistencial.
30
De acordo com o Ministério da Saúde, os profissionais que trabalham em serviços de
saúde, devem adotar em suas práticas diárias as recomendações básicas de higienização das
mãos, o uso de luvas e que as ações educativas são importantes e necessárias para aumentar a
adesão dos profissionais de saúde à higienização.
Embora o número de participantes desta pesquisa tenha sido restrito, os resultados
indicam a necessidade de se investir em programas de treinamento visando assim a motivar a
adesão da lavagem de mãos entre os profissionais. As campanhas e programas de
treinamentos devem estender-se para todos os participantes da equipe, especialmente para
aqueles que desenvolvem atividades de menor frequência nas unidades de atendimento. O
conhecimento sobre a lavagem das mãos foi considerado importante por todos, mas, no
entanto na prática ela não é utilizada ou quando o é, não ocorre de forma adequada e a adesão
de medidas de biossegurança que possam prevenir e controlar a disseminação de micro-
organismos dentro dos hospitais.
Em tempos de grande preocupação com as infecções hospitalares, uma medida
bastante simples, reduz consideravelmente disseminação de patógenos: Higienização das
mãos.
Visando conhecer o Grau de Contaminação dos Profissionais e Acadêmicos do curso
de Medicina no Centro Cirúrgico do Hospital Universitário de Vassouras, após Higienização
das Mãos.
Surpreendente a participação voluntária dos profissionais de saúde e, adesão maciça a
pesquisa e a parceria com a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar e o Laboratório de
Análise Clínica do HUV, Diretores, Coordenadores e Gerentes executivos do Hospital.
Como subproduto, propomos treinamentos (capacitação) permanente registrado como
atividade de extensão, e parcerias com as disciplinas de técnica cirúrgica e clínica cirúrgica.
Toda a equipe de instituições de saúde, e em especial os profissionais da saúde, incluindo os
estudantes durante seu período de formação prática, devem proporcionar uma assistência à
saúde segura, evitando as infecções hospitalares em seu trabalho diário.
31
6. CONCLUSÃO
As coletas foram realizadas entre os meses de agosto de 2017 e março de 2018, com o
objetivo de comparar o grau de contaminação dos diferentes grupos: Médicos da área Cirurgia
Geral e Cardíaca (n=24), Médicos Anestesiologistas (n=6), Médicos Ortopedistas (n=6) ,
Médicos Ginecologia e Obstetrícia (n=3),Médicos Residentes e Acadêmicos de Medicina,
Enfermeiros (n=10).
Este estudo teve como objetivo, verificar o grau de contaminação de profissionais e
acadêmicos no centro cirúrgico do HUV, após HM, com adesão de 100 % dos profissionais
que participaram de cirurgias no período entre agosto de 2017 a Março de 2018. Após coleta
para cultura foram encontrados 3 grupos diferentes de tipos de bactérias : Grupo Safilococcus
coagulase negativo, Safilococcos aureus (+), e Bacilos gram negativo, com importantes
reduções após HM. Com predominância de maior contaminação no grupo dos médicos
ortopedistas e acadêmicos, e menor contaminação no grupo de enfermeiros.
A técnica de higienização das mãos não foi realizada de modo eficaz. O papel
educativo é fundamental para sedimentar as bases de boas práticas, em conhecimentos
teóricos e no desenvolvimento de habilidades e reforço. Toda a equipe de instituições de
saúde e, em especial os profissionais da saúde, incluindo acadêmicos, durante seu período de
formação prática, devem proporcionar uma assistência à saúde segue, evitando as infecções
hospitalares em seu trabalho diário. Os programas de HM devem incluir ações distintas,
como a introdução de soluções alcoólicas, a educação e a motivação do pessoal, junto com a
avaliação e assessoramento da qualidade da técnica da HM.
Melhorar a HM deve ser uma prioridade das autoridades de saúde em todos os níveis,
seja na graduação, na pós-graduação ou educação continuada, em que existe uma
responsabilidade individual de cada profissional da saúde. Os programas de HM devem
incluir ações distintas, como a introdução de soluções alcoólicas, a educação e a motivação do
pessoal, junto com a avaliação e assessoramento a qualidade da técnica da HM. Higienização
das Mãos, baixo custo, alto benefício. “Um simples gesto pode fazer a diferença”
32
REFERÊNCIAS
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33
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18. SANTOS, D.A.M. Higienização das mãos no controle das infecções em serviços de
saúde. RAS. v4, n15, Abr-Jun, 2002. Disponível em
http://www.cqh.org.br/files/ARTIGORAS15.pdf.
34
ANEXO I
Fonte: http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/Manual_de_implantacao.pdf21
35
ANEXO II
Fonte: http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/Manual_de_implantacao.pdf21
36
ANEXO III
Fonte: http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/Manual_de_implantacao.pdf
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ANEXO IV
FONTE: MANUAL HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE AGÊNCIA
NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA, 2007.
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